Tecnologia no Ensino de Línguas

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Tecnologia no Ensino de Línguas Docente: Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão Discente: Anna Patricia Zakem China

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Tecnologia no Ensino de Línguas. Docente: Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão Discente: Anna Patricia Zakem China. As Formas de Interação na Internet e suas Implicações para o Ensino de Língua Materna – Socorro Claudia Tavares de Sousa. Reflexão - PowerPoint PPT Presentation

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Tecnologia no Ensino de Línguas

Docente: Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão

Discente: Anna Patricia Zakem China

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As Formas de Interação na Internet e suas Implicações para o Ensino de Língua Materna – Socorro Claudia Tavares de Sousa

Reflexão- A escrita na internet pode ser compreendida

como uma ameaça à língua?- Quais necessidades linguístico-discursivas

têm os usuários que utilizam o “internetês”- Que relações podem ser estabelecidas entre

as habilidades cognitivas e metacognitivas e a leitura de hipertextos?

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1. Evidências de novas formas de interação na Internet Tecnologia digital depende totalmente da

escrita Escrita constituída nos gêneros digitais

possui características específicas Amplificação da dialogicidade- interlocução

muito ampla Leitura no hipertexto tem características próprias e especificas

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Cada leitor trilha um percurso individual na leitura de um hipertexto construindo seu próprio texto (hiperleitor)

Links entrada para outros textos virtuais Se o hiperleitor não monitorar sua

compreensão para a busca de leitura , incorre o perigo de quebrar a continuidade temática e se dispersar

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Gêneros textuais realizados na Internet, a autora considera esse fenômeno uma forte evidência de que a tecnologia produziu novas formas de interação.

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Novos gêneros

Alguns gêneros foram criados , outros transmutados e ainda mesclados (chat)

Gêneros digitais (blogs)

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http://historiaelmc.blogspot.com/

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Internet faz parte em várias esferas da atividade humana.

Reflexão: as implicações pedagógicas que as novas formas de usar a linguagem podem trazer para o ensino-aprendizagem da língua portuguesa

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2. Implicações pedagógicas para o ensino de língua materna A escrita on-line utilizado na Internet tem

levado a muitos discursos que esse tipo de linguagem pode influenciar decisivamente a escrita dos alunos na escola.

Integrar uma “tribo” justifica o escrita digital Escrita deve ser compatível com a atividade

social

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Pereira & Moura (2005)escrita formal (alunos conhecem) é inadequada para transmitir os sentidos específicos dentro do ambiente bate papo

“escrita-teclada” é adequada para a comunicação informal e dinâmica por representar uma “conversa”

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Escola deve acompanhar o ritmo da sociedade.

Então a escola passa a ter a “responsabilidade” de explorar a variação linguística e suas respectivas ligações com o gênero, com as gerações, com os grupos profissionais, com as classes sociais, dentre ooutros aspectos que exercem condicionamento sobre a língua (p.200).

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Evitar o tratamento preconceituoso e antilinguístico

Formação de uma consciência linguística, pois a Língua Portuguesa é uma “unidade” composta de muitas variedades

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Temor pela “decadência” da língua parece imoportuno:

Os meios eletrônicos não atingem a estrutura da língua (aspectos nucleares – fonologia, morfologia e sintaxe)

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Defillippo e Cunha (2005)

Nickname escreve mais do que o realname. Na Internet o nickname verdadeiramente

participa no processo de comunicação verbal.

E na escola?

O outro é desvalorizado, pois será avaliado a produção textual seguindo padrões tradicionais e não “atualizados”

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Gêneros digitais

Os alunos geralmente são mais letrados do que os professores

Portanto os professores deveriam encorajar os alunos a produzirem e analisarem eventos comunicativos diversos, para vivenciar uma pluralidade de discurso (e possivelmente encontrar prazer em escrever).

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A autora explica:

Inserção das novas tecnologias na sala de aula não garante a resolução de problemas

Porém: Saber o quê, para quê e para quem se

escreve são questões que são retomadas (vivência dos discentes na Internet)

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Questionamentos da autora:

Como a escola tem se posicionado diante dessas novas tecnologias?

a escola saberá tirar proveito dessa revolução da informação

Qual deve ser o papel da informatização no trabalho com a leitura e a escrita?

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Pontos para refletir:

questão da cidadania formação específica para os professores

(gêneros digitais) redefinições curriculares inclusão digital

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A Ortografia no Gênero Weblog: entre A Escrita Digital e a Escrita Escolar – Roberta Varginha Ramos Caiado Relações interpessoais e linguísticas estão

mudando , resultado da interação mediados pelo computador.

Ciberespaço apresenta uma nova era, Era da Informática, das múltiplas janelas abertas, da hipertextualidade, do “diário digital” , de uma nova sociabilidade

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Objetivo:

Relatar uma pesquisa que foi desenvolvida com o intuito de verificar se a notação escrita digital, produzida no gênero weblog de adolescentes influencia a notação escrita escolar.

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1. Gêneros Discursivos na Midia Digital Abordagem bakhtiniana dos gêneros

discursivos:

Todas as atividades humanas estão ligadas ao uso da linguagem, entendida como prática social; indissociável das relações que mantém os indivíduos.

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Marcuschi (2004)

Gêneros que emergem na mídia digital são aqueles que trabalham com o discurso eletrônico (computador como suporte)

Ciberespaço e os gêneros emergentes: e-mail, bate papo virtual (chat), aula virtual, weblogs, fotoblogs, vídeo-conferência interativa, lista de discussão.

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Weblog

Em dezembro de 2007, o motor de busca de blogs Technorati rastreou a existência de mais de 112 milhões de blogs.

O termo "weblog" foi cunhado por Jorn Barger em 1997.

A abreviação "blog", por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog

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http://www.labnol.org/assets/images/JohnBarger_9ABA/JornBarger.jpg

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Propósito dos blogs (para os adolescentes) Blogueiro (português brasileiro) ou bloguista

(português europeu) ou ainda blogger são palavras utilizadas para designar aquele que escreve em blogues.

Registrar virtual e coletivamente o que os sufoca e exibir suas formas de ver o mundo.

Possibilidade de articulação entre as linguagens oral e escrita.

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Relação oral e escrita dos blogs - Produz sentido e fortalece as trocas dialógicas entre os sujeitos que navegam.

Ramal (2002)transformação das letras concretas em bytes digitais, há uma estranha separação entre o nosso corpo, real , e o texto, virtual (p.37).

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Questões ortográficas digitais provocam preocupação para algumas instituições de ensino, professores, pais e alunos. (p.37)

Atualmente como podemos entender a ortografia e a norma ortográfica da nossa língua?

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2. Ortografia e Norma Ortográfica Ortografia – normativa, arbitrária, resultado

de uma convenção social e legalmente instituída, fruto da necessidade de unificação de escrita para fins de leitura e interação entre compatriotas.

Língua reconhecida internacionalmente – modalidade escrita unificada e regulamentada

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Norma orográfica (atual) é considerada dificil, discriminatória, complicada do ponto de vista dos cidadão

Para pertencer à camada privilegiada tem que escrever sem “erros ortográficos”

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Blogs dos adolescentes

Palavras são – abreviadas, reduzidas, simplificadas, a pontuação é irregular, ausência de acentuação, alongamento de vogais e consoantes.

Renuncia deliberada às convenções ortográficas – porque o adolescente já é capaz de “contar” a sua própria história utilizando uma “língua própria”.

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Karmiloff-Smith (1998)

A redescrição do conhecimento – teoria psicológica

É possível compreender que a transgressão torna-se intencional

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3. A Transgressão: Mecanismo Revelador de Conhecimento Definição modelo de Redescrição

Representacional (Karmiloff-Smith - 1998) – “conhecer” implica para a mente – “a mente humana representa recursivamente suas próprias representações internas”.

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1ª hipótese

A notação escrita digital configura uma transgressão intencional da norma ortográfica da Língua Portuguesa.

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Justificativa:

As bloguistas produzem notações “erradas” no blog porque já se apropriaram (compreenderam e dominam) das regularidades e irregularidades da língua.

Brincam com a língua, vão além, flexibilizando o conhecimento ortográfico devido a criatividade cognitiva proporcionada pela redescrição respresentacional.

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2ª hipótese

Adolescentes que se encontram em um nível um pouco mais baixo de explicitação da norma ortográfica tenderiam a ser mais influenciados pela escrita digital e teriam mais dificuldade para se adequarem sua escrita no espaço escolar.

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4. A Notação Ortográfica na Esfera Digital Letramento Digital (Marcuschi,2004) novas

relações entre sujeitos estabelecidas devido aos gêneros digitais.

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“Ortografia digital”

O que muda na alfabetização, no letramento escolar, nos processos educacionais de internalização das formas de comunicação nesta cultura digital?

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Meio digital – novos entendimentos sobre a escrita (adolescentes) que tem o objetivo de alcançar a comunicação, escrevem com liberdade e é aceito e entendida, gerando compreensão na esfera digital.

Contrária a “crença” de que apenas a notação escrita “correta” gera sentido, interação e comunicação.

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Linguagem digital – características específicas, situa-se no interior das relações sociais mantidas pelos sujeitos, configurando-se com prática social.

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“folha/tela do diário digital” blogs Ícones, templates,abreviaturas, troca de

letras, onomatopéias, interjeições, pontuação irregular, ilustrações representativas do Eu e que favorecem a identificação do sujeito virtual (emoticons)

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Aspectos normativos ortográficos são relegadas a segundo plano.

Linguagem utilizada no blog é adequada ao propósito comunicativo do meio digital e, portanto, não se configura em erro (p.40).

Surgem quase diariamente novidades na escrita digital.

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E a escola? Estuda a língua como fenômeno estático,

sistematização das normas, deverá necessariamente abrir um espaço para a diversidade, para a multiplicidade de interpretação dos signos, para as intenções dos sujeitos – produtores e co-produtores dos significados. Isto porque as mudanças ocorrem na organização e na produção dos conhecimentos desenham a base de uma novo estilo de sociedade, na qual a inteligência passa a ser compreendida como o fruto de agenciamentos coletivos que envolvem pessoas e dispositivos tecnológicos (Ramal, 2002).

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Marcuschi (2001)

A notação ortográfica na esfera digital constitui uma nova forma de nos relacionarmos com a escrita, mesclando elementos característicos da fala com elementos característicos da escrita, fazendo emergir toda criatividade e interatividade dos sujeitos (p. 41).

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5. Aspectos Metodológicas e Tratamento de Dados Estudo comparativo de Casos. Participaram 2 adolescentes bloguistas –

Barbara e Bruna Corpus- 3 entrevistas com as bloguistas- textos postados nos blogs- atividades realizadas no espaço escolar

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6. Análise e Discussão dos Principais Resultados Obtidos Não existe uma “norma ortográfica digital”

que – q, que, ki

casa – ksa, casa

beijo – bjuxx, bjs, bjks, bejos Ocorre supressão das vogais das palavras

mesmo – msm

horas - hrs

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ão – aum Letra K pelo dígrafo qu Onomatopéias exprimem emoções uso da cedilha não é comum

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Análise percentual dos “erros ortográficos”

Bruna o,7%

Barbara – 4,6%

Conclusão: As participantes encontram-se em níveis diferentes de explicitação da norma ortográfica.

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Um dos objetivos foi analisar as produções escolares e verificar erros que reproduzissem transgressões iguais ou similares às realizados nos blogs.

Verificou-se que os erros encontrados nas produções escolares não são transgressões digitais.

O conhecimento ortográfico é responsável pelos erros cometidos.

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Então…

Foi verificado que não há uma “norma ortográfica digital” , conforme suposto no inicio da pesquisa.

As adolescentes “notam errado a propósito” no blog porque já se apropriaram das regularidade e irregularidades notacionais da Língua Portuguesa.

As adolescentes bloguistas rompem com a crença de que apenas a notação “correta” gera sentido, interação e comunicação.

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As constatações permitem acreditar que a tecnologia não irá acabar com a norma ortográfica da Língua Portuguesa, nem com a “escrita no espaço escolar”.

Novas pesquisas são necessárias para desmistificar os conceitos de adequação e inadequação da linguagem no gênero.

Todas as linguagens possíveis devem ser apresentadas aos aprendizes, revendo o conceito de “errado”.

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O Gênero Página Pessoal e o Ensino de Produção Textual em Inglês – Désirrée Motta-Roth; Susanna Cristina dos Reis; Débora Marshall Ambiente virtual:

A produção, distribuição e consumo de textos são requisitos centrais para o engajamento de qualquer pessoa na vida social contemporânea, portanto a escola deve oferecer essa possibilidade de aprendizagem ao aluno (Meurer, 2005).

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Hipertexto- texto construído por nós e links entre nós- “botões” indicando a passagem de um nó

para outro (Levy, 1999)- Rede virtual é dinâmica por ser multimodal,

móvel

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Duas peculiaridades do hipertexto na www são especialmente significativas para o ensino de produção textual em língua estrangeira:

- possibilidade de constante reformulação- caráter interativo

Então estas possibilidades aliadas ao fator pedagógico oferece ao aluno uma aprendizagem por descoberta; ver o seu texto exposto e sendo alvo de reações por parte de outros internautas, e ainda navegar e alcançar espaços desconhecidos.

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Costa, 2001

Possibilidades dinâmicas de interação e perene editoração quando utilizadas como ferramentas de ensino e aprendizagem de língua estrangeira possibilitam ao aluno escolhas em relação aos produtos textuais de sua aprendizagem.

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Inglês como Língua Estrangeira – ILE

Aluno no ambiente virtual - chat, blog, e-mail -

oferece interagir na língua alvo em contextos

reais, e desenvolve maior autonomia.

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Ferramentas tecnológicas –cautela...- Tecnologia digital apresenta muitas

dificuldades de acesso e manutenção, até impossibilidades.

Por isso o letramento digital é um “bem” contemporâneo necessário na sociedade atual.

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Laboratório de Pesquisa e ensino de Leitura e Redação da universidade Federal de Santa Maria (LABLER)- abordagem sócio-interacionista de ensino –

aprendizagem de ILE- gênero eletrônico página pessoal

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Este trabalho

- discutir o papel do gênero PP no ensino e na aprendizagem de ILE

- uma proposta de atividade pedagógica que incorpora o gênero PP como objeto de análise, de ensino e de aprendizagem em um curso de ILE mediado por computador

- síntese dos resultados de exemplares de PP (Motta-Roth, Reis & Marshall)

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Ainda...

- O conhecimento produzido é tomado como referência para a elaboração de atividades pedagógicas mediadas pelo computador.

- As autoras acreditam que a PP pode ser adaptada para implementação em diferentes contextos.

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1. A Internet e a Comunicação no Contexto Eletrônico Internet como espaço didático-pedagógico,

possibilita a inserção do aluno em diferentes contextos e em situações reais de interação

Interação não é apenas intersubjetiva aluno-aluno e aluno-professor, mas também ao papel da interface tecnológica em incrementar o uso de ILE e, atividades para comunicação (sócio-interacionista).

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Três crenças:

1- aluno deve ser co-reponsável pelo processo de aprendizagem junto com os colegas e o professor

2- conhecimento é construído no engajamento do aluno em atividades que pressuponham o uso efetivo da linguagem

3- aprendizagem é vista como parte de uma atividade humana, social, contextualizada, e, portanto depende da interação entre aluno e meio social

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Então...

- elaboração das tarefas que possibilitem o ensino da linguagem como prática social

Materiais didáticos on-line – como utilizar dos gêneros emergentes para oferecer atividades que promovam a aprendizagem de ILE

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2. Proposta Pedagógica com Base no Gênero Página Pessoal WebEnglish – 10 unidades disponibilizadas

eletronicamente; semi-presencial; mediado pelo computador

Elaborado com a intenção de proporcionar noções básicas das funções linguísticas utilizadas na Internet

- comunicação eletrônica- navegação- pesquisa na www- diferentes gêneros digitais (e-mail, bate-papo)

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Perspectiva sócio-interacionista Fundamental a metaconsciência do aluno

sobre seu engajamento em eventos comunicativos e sobre a interação que estabelece com o meio nos processo de ensino e aprendizagem.

Ao construir sua PP, o aluno se vê como um ser social participando de um evento comunicativo, em que produz.

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Objetivo das autoras:

- alunos usem a linguagem para agir no mundo, para interagir com outras pessoas em ILE, conforme as funções de linguagem comumente associados ao gênero PP.

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2.1 Descrição Esquemática do Gênero PP Apresentação de um breve resumo dos

resultados obtidos em pesquisa anterior sobre o gênero PP.

Subsidiou as autoras com detalhes para a prática pedagógica de orientar o aluno na construção da sua PP em ILE, ocorria empiricamente.

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Seis seções em comum

1 Título2 Menu (listagem de conteúdos desenvolvidos na

PP)2.1 Eu (descrição física e psicológica, contato, etc.) 2.2 Relacionamentos (família, amigos, amores,

experiência pessoais)2.3 Preferências e interesses (lazer, hobbies, etc.)2.4 Vida Profissional e escolar (informações/atividades

profissionais, currículo, interesses acadêmicos, etc.)2.5 Publicações (artigos, dissertações/teses, livros,

material didático)

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2.2 Atividade Pedagógica de Elaboração da PP em ILE

2.2.1 - Navegação para analisar o gênero- Antes de construir, os alunos naveguem pela

www para ter contato com o cibergênero.- As características de PP são analisadas.

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2.2.2 Interação Dialógica entre Autor e Leitor

Possibilitar uma aproximação do aluno ao jogo discursivo da PP:

- observar quem participa- dinâmica de interação no evento comunicativo- assunto tratado

O aluno define quais seções serão utilizadas para construir sua PP (baseados na navegação e necessidades).

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Conteúdo SA e PP

Estruturas apresentadas e utilizadas na SA são elementos que integram as PP.

Interação dialógica entre leitor e autor do text (Quadro 4 p. 134)

Estudar as funções de linguagem em conexão com as PPs, o aluno começa a atentar para o conteúdo semântico de linguagem, sua forma e sua função.

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Os componentes da língua estrangeira que podem ser utilizados na construção da PP são apresentados ao longo do curso.

Explorar as estruturas da língua na interação aluno-aluno, aluno-tutor, aluno-meio para possibilitar ao aluno escrever e ler sobre os tópicos presentes nas PP

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Objetivo:

Desenvolver em conjunto com a turma uma visão mais clara de como a língua inglesa é usada para produzir determinados sentidos e não outros.

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2.2.3 A Composição da PP: Redação, Revisão e Edição de Textos Atividade de composição é diária- Textos são revisados em pares – reeditados

pelos autores - Inserção de novos tópicos e funções da

linguagem- Elementos apresentados e desenvolvidos na

aula são escolha possíveis

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2.2.4 Avaliação das Atividades No final do curso os alunos editam e

apresentam suas PP aos colegas É um processo todos os participantes podem

acompanha, perceber e avaliar as atividades propostas

Os alunos participam efetivamente (produzem e consomem textos em ILE)

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Construção da PP

No inicio os alunos mostram habilidade de produção escrita em nível inicial

Refletem um processo gradativo Apresentam inadequações linguísticas

(gramaticais, vocabulário e estilo) Objetivos do curso são cumpridos Os alunos compreendem a proposta e são

motivados a produzir textos.

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Aspectos positivos (aluno)- Participar de situações reais de comunicação

em ILE- Aprender a lidar com ferramentas de

navegação na www e de composição da PP (letramento digital)

- Atividade de avaliação – PP – “método atrativo e criativo”

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As avaliações dos alunos parecem sinalizar que a repercussão deste trabalho para o ensino de ILE consiste na possibilidade de contribuir para abordagens baseadas na interrelação entre tópicos, funções da linguagem e lexicogramática.

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Desenvolvimento das habilidades comunicativas – de satisfatória a muito boa.

Proposta atual construtivista na elaboração de PP , anteriormente era um roteiro com conteúdo e forma.