TEMA: ELABORAÇÃO DE MATERIAL INSTRUCIONAL … · outros os conteúdos de Cunicultura, que é a...
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PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
CARMEN MARIA FLOR ARANDA
BEM ESTAR ANIMAL EM CUNICULTURA
FOZ DO IGUAÇU
2012
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CARMEN MARIA FLOR ARANDA
BEM ESTAR ANIMAL EM CUNICULTURA
FOZ DO IGUAÇU
2012
Trabalho apresentado á SEED, Programa Desenvolvimento de Educação –PDE- do Estado do Paraná, junto á UNIOESTE sob orientação da professora Joceli de Fátima Arruda Sousa.
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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Professor PDE: Carmen Maria Flor Aranda Área: Educação Profissional Núcleo: Foz do Iguaçu Escola de Implementação: Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena Público-Alvo: Alunos da 1a. Ano do Curso de Técnico em Agropecuária
2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE : Politecnia Na Educação
Profissional: Teoria E Prática
2.1 Delimitação do Tema:
Politecnia Na Educação Profissional: Teoria E Prática, na abordagem do Bem Estar Animal em Cunicultura
3. TÍTULO:
BEM ESTAR ANIMAL EM CUNICULTURA
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4. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: BEM ESTAR ANIMAL EM CUNICULTURA
Autor: Carmen Maria Flor Aranda
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Profissional
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena
Av. Gal Meira 391 Foz do Iguaçu PR
Município da escola Foz do Iguaçu PR
Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu PR
Professor Orientador Joceli de Fátima Arruda Sousa
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE
Relação Interdisciplinar Produção Animal, Biologia, Agroecologia,
Resumo
O projeto Bem Estar Animal em Cunicultura busca dentro do tema politecnia busca atender a expectativa dos alunos do curso de Agropecuária no Centro Est. De Educação Profissional Manoel M. Pena, na cidade de Foz do Iguaçu onde o professor encarregado da disciplina de Produção Animal deve estar apto a promover o conceito do bem-estar animal em cunicultura, aliando teoria e prática, pois o comportamento animal requer sistemas de manejo que tragam benefícios, já que por ser um ambiente pedagógico deve oportunizar que o profissional formado na área do curso Técnico em Agropecuária atue dentro de novos paradigmas de produção e de respeito para com o ganho de produtividade e stress animal. Seus objetivos são: Aliar teoria e prática no conteúdo Bem-estar Animal na disciplina Produção Animal. Adaptar o Cuniário às condições do bem-estar animal. Promover melhorias no sistema de manejo dos animais, incentivando a melhor produção. Proporcionar melhora de alimentação usando critério de quantidade e nutribilidade e idade dos animais.
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Revisar as condições de instalação dos animais. Reavaliar as condições higiênico-sanitárias da Cunicultura.
Ocasionar abate com menos stress e eficiência.
Palavras-chave BEM ESTAR ANIMAL; CUNICULTURA
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo
Alunos do 1o. Ano do Curso de Agropecuária, Ensino Médio Integrado, Professores de Produção Animal e Comunidade Escolar
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5. JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO
O Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena é uma
instituição estadual que oferece ensino médio integrado, particularmente no curso
de Técnico em Agropecuária no qual na matriz curricular está presente a disciplina
de Produção Animal, com carga horária de 4 aulas semanais, que contempla entre
outros os conteúdos de Cunicultura, que é a parte da Zootecnia especial dedicada
a criação de coelhos, seja doméstico, comercial e industrial (MELLO,H.V.SILVA.
2003).
Para tanto, a escola é mais conhecida como Colégio Agrícola e daqui por
diante assim referida, conta com o profissional da área de Zootecnia e Veterinária
e de um Cuniário para ensino de aulas teórico-práticas, com aproximadamente
250 alunos matriculados no curso de Agropecuária, período integral.
Os conteúdos contemplados buscam a vivência do técnico em agropecuária e
para tanto o Cuniário tem 100 metros quadrados, com 40 animais das raças
Gigante de Flandres, Nova Zelândia e Chinchila.
Num sistema de produção comercial e pedagógico é necessário a atualização
do sistema de criação no qual o bem estar animal merece maior atenção no
manejo dos animais .
O professor encarregado da disciplina de Produção Animal deve portanto estar
apto a promover o conceito do bem-estar animal em cunicultura, aliando teoria e
prática, pois o comportamento animal requer sistemas de manejo que tragam
benefícios, já que por ser um ambiente pedagógico muitas falhas acontecem
decorrentes de funcionários mal orientados, infraestrutura precária, conceito
científico obsoletos e ainda que o profissional formado na área do curso Técnico
em Agropecuária irá atuar dentro de novos paradigmas de produção e de respeito
para com o ganho de produtividade e stress animal.
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6. PROBLEMATIZAÇÃO E HIPÓTESES DA PESQUISA
A situação problema mostra um Cuniário adaptado desde 1995, para aulas
práticas da disciplina Produção Animal previstas nas séries iniciais do curso de
Técnico em Agropecuária, com 40 animais, das raças Gigante de Flandres, Nova
Zelândia e Chinchila, instalados em Gaiolas individuais, sistema intensivo de
criação. Como ainda é uma situação improvisada, oferece condições que devem
ser melhoradas segundo o conceito de Bem-estar animal.
O bem-estar dos coelhos depende de vários fatores como o espaço
disponível, lotação, aspectos higiênicos-sanitários , temperatura, alimentação e
segundo o atual sistema de criação novas práticas de respeito e funcionabilidade
devem ser incorporadas tecnicamente e pedagogicamente para melhor exploração
econômica e resultado de aprendizagem.
Desta maneira, buscam-se alternativas para as seguintes questões:
- Como integrar a teoria- pratica do bem estar animal durante as aulas?
- Quais atitudes para reduzir a umidade presente nas instalações?
- Pode-se viabilizar a alimentação de maneira eficiente, evitando desperdício e
alcançando eficiência racional?
- De que maneira pode-se efetivar a questão da reprodução e alojamento nos
moldes do bem-estar animal?
- Como seria um treinamento eficiente para o bom manejo do Cuniário?
- Pode-se implementar técnicas de abate dentro da filosofia preconizada pelo
bem-estar animal ?
Buscando amenizar esses questionamentos, propõe-se o desenvolvimento do
estudo e projeto.
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7. OBJETIVOS
7.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar visão teórico-prática do conceito Bem-estar animal para a
melhoria das aulas de Produção Animal, Cunicultura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aliar teoria e prática no conteúdo Bem-estar Animal na disciplina Produção
Animal;
Adaptar o Cuniário às condições do bem-estar animal.
Promover melhorias no sistema de manejo dos animais, incentivando a melhor
produção.
Proporcionar melhora de alimentação dos animais, usando critério de
quantidade e nutribilidade e idade dos animais.
Revisar as condições de instalação dos animais.
Reavaliar as condições higiênico-sanitárias da Cunicultura.
Ocasionar abate com menos stress e eficiência.
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8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
8.1 A Formação Politécnica como Práxis Pedagógica
A educação brasileira busca superar os desafios de estabelecer uma
integração de escola/sociedade através de adaptações entre políticas públicas e
realidade social.
Visando a interação entre teoria e prática que possa atender a educação de
jovens e adultos para o mundo do trabalho, buscou-se a reestruturação do Ensino
Médio e da Educação Profissional, amparado por experiências em construção na
qual os conceitos de politecnia estejam alinhados com o trabalho, ciência e
tecnologia na perspectiva de qual seria sua especificidade para esta sociedade
que se forma amparada em um mundo tecnológico e de construção social.
Segundo Frigotto (1998), o papel da educação, ampla e de dimensão
educativa, se estabelece nas dimensões do trabalho educativo no âmbito das
relações sociais, políticas e produtivas.
E Kuenzer (1988), reitera que a finalidade da escola que unifica cultura e
trabalho é a formação de homens desenvolvidos multilateralmente que articulem à
sua capacidade produtiva as capacidades de pensar de estudar, de dirigir ou de
controlar quem dirige.
Tais reflexões remetem também a Saviani (2003) quando o conceito de
politecnia mostra a possibilidade de que o processo de trabalho se indissocia entre
atividades manuais e intelectuais, como por exemplo o pensamento de Harry
Braverman (1987), no capítulo primeiro de sua obra “Trabalho e Capital
Monopolista”, que apresenta uma reflexão acerca do trabalho em sentido geral, na
qual o que os animais fazem, é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de
sua presença nela. Já o homem modifica-a e a obriga a servi-lhe, domina-a. O
trabalho humano é consciente e proposital, ao passo que o trabalho dos animais é
instintivo.
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A Politecnia seria então nessa visão, “o domínio dos fundamentos científicos
de diferentes técnicas que caracterizam o processo produtivo moderno”(SAVIANI,
2003, p. 140).
Dessa forma, considerando o homem como ser social e omnilateral, a
politecnia é compatível com a construção da autonomia do sujeito, da não divisão
dos saberes em prática e teoria e além da dimensão de trabalho manual e
intelectual (LIMA FILHO, 2003, p. 102).
Desta maneira o compromisso com uma escola cidadã implica no processo
educativo com teoria e prática, não se dissociam proporcionando formação
científica e formação tecnológica, enfatizando a ação intelectual da tecnologia
através da cultura (SAVIANI,2003).
8.2 A RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICA NO PROCESSO EDUCACIONAL
Segundo Marx (1980), e ainda de acordo com os antigos gregos, práxis seria
a ação propriamente dita. Em nosso idioma, práxis é empregada como prática.
E a teoria seria o conhecimento científico baseado na pesquisa e
comprovação, tendo o começo pela prática, já que a prática é revolucionária,
embora não esteja dissociada da teoria (FRIGOTTO, 1985).
Em decorrência das profundas mudanças sociais acontecidas nos últimos
anos, a maneira de se entender de forma globalizada a educação mudou e o
conceito de teoria e prática também se alterou.
A nova visão da escola e do papel da educação reivindicam uma atuação num
conjunto de saberes em que se obtenha o crescimento do individuo como um
todo, inserido na sociedade e segundo Franco (2008) sendo fundamental ao
profissional da educação, no exercício de sua função, produzir articulação entre a
teoria educacional e a prática educativa; entre o ser e o fazer educativo, num
processo formativo e emancipador, crítico e compromissado .
Nesse sentido, para Libâneo (1984), a educação escolar possui um papel
insubstituível como provedora de conhecimentos básicos e habilidades cognitivas
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e operativas necessárias para progresso e à cidadania, a participação na vida
social e no que significa o acesso à cultura, ao trabalho e ao ambiente.
Para Marx (1980), a práxis reflete o processo social de alteração da realidade
objetiva da natureza e da sociedade, pelos homens, classes, grupos e indivíduos.
E para Vasquez (2011, p. 29) que afirma ser ” a práxis uma atividade
consciente e objetiva, utilitária ou não, realizada pelos homens de forma imediata.”
Assim, observando esses referenciais, percebe-se que a demonstração e a
prática possibilitam oportunidades de interação que buscam organizar o
conhecimento rudimentar do aluno, suas experiências e vivências com o papel do
professor que oportuniza diálogos científicos com o real e tem o papel importante
de ser o transmissor de conhecimento historicamente acumulado e pela
humanidade construído, o detentor do conhecimento sistematizado, incorporando
a criatividade com realidade buscando que o aluno seja co-autor do processo
educacional.
Isto posto, corroboramos com a visão de Piaget (2001), ao afirmar que o aluno
deixa de ser um receptáculo passivo de informações para tornar-se agente da
ação educativa, transformando-se por inteiro, paralelamente com os
conhecimentos adquiridos.
Entretanto, se faz necessário um repensar sobre as definições do que seria a
prática, a teoria e a reflexão que se deve ter sobre o assunto.
Para tanto o Dicionário Houaiss (2001), entende-se a prática como toda ação
do homem sobre a natureza e sobre outros homens. Já a Teoria seria a
organização das representações que o homem constrói sobre objetos e
fenômenos, num sistema conceitual segundo critérios lógicos construídos pelo
homem. E a Reflexão seria o processo de confronto sistemático das
representações da realidade com um conjunto de sistemas conceituais.
Para ilustrar essas reflexões buscamos o educador Paulo Freire (2000, p. 79)
que afirma: "A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante; prática sem a
teoria é um atavismo cego".
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E segundo Rozental (1968) a prática é uma atividade dos homens que permite
a existência e o desenvolvimento da sociedade, um processo material, base da
vida dos homens, revolucionária e transformadora das classes.
Dessa forma, ao refletir sobre estas definições e também na busca por
alternativas que otimizem o ensino da disciplina Produção Animal, a interação
teoria prática se faz necessária na medida em que a escola tem que se atualizar
no conceito teoria-prática e acompanhar o caminhar da sociedade que busca o
indivíduo conhecedor, crítico e realizador.
Entende-se assim que o cotidiano dos alunos pode se relacionar com os
conteúdos, e quando eles, alunos, podem ter uma visão crítica e conhecedora a
respeito de seus corpos, das relações com o meio em que habitam e das
transformações que acontecem na rede da vida.
Quando se tem que levar em conta as necessidades e as realidades dos
educandos, além de sua curiosidade e perspectivas de cidadania e conhecimento,
devemos pensar na escola como o local que pode favorecer a compreensão das
inter-relações no ambiente local ou global possibilitando perguntas e respostas
conscientes.
Para que tudo isso se dê é necessário que o professor possa ter a real
dimensão de sua práxis pedagógica e que a ciência da vida deve ser incorporada
á prática e ao viver de cada um.
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9.ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
9.1 CARACTERIZAÇÃO IN LOCU:
O Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena fica situado
na Avenida General Meira, 391, no município de Foz do Iguaçu, oeste do Pr e foi
criado pelo Decreto 31.657/60 de 29/08/60, autorização de funcionamento pelo
Decreto 5.714/78 de 25/10/78 e código 00051, conforme Projeto Político
Pedagógico. Da Escola.
O Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena,
CEEPMMP, é um colégio tradicional da região, referendado no Ensino Profissional
nos Cursos de Técnico em Agropecuária e mais recentemente Técnico em
Turismo,Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Química.
Conta de uma área de 69,7 hectares, inclusive área de fazenda, mesmo
inserido em área urbana da cidade, onde se desenvolvem atividades do curso de
Técnico em Agropecuária, ensino médio integrado e subseqüente, como área de
culturas de verão e inverno, pastagens, jardins, horta, mata ciliar e reserva legal.
Conta ainda com estruturas físicas de salas de aula, laboratório de solos,
laboratório de meio ambiente, laboratório de química, alojamento, refeitório,
lavanderia, setores administrativos e de apoio, cooperativa escola, galpão de
máquinas, instalações de animais, biblioteca e sala de informática.
Possui um Cuniário adaptado desde 1995, para aulas práticas da disciplina
Produção Animal previstas nas séries iniciais do curso de Técnico em
Agropecuária., com 40 animais, das raças Gigante de Flanders, Nova Zelândia e
Chinchila, instalados em Gaiolas individuais, sistema intensivo de criação.
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10. PROPOSTA O projeto Bem-estar animal em Cunicultura aplicado no Colégio Agrícola de
Foz do Iguaçu, durante as aulas da disciplina Produção Animal, 1O. Ano do Curso
de Técnico em Agropecuária, Ensino Médio, a partir de conceitos em sala de aula
e que possibilitará o enfoque teórico-prático em Bem Estar Animal em Coelhos.
Buscando o enfoque teória-prática tão importante na disciplina e no curso,
serão usadas 32 horas, ou seja um bimestre, com as seguintes estratégias para o
desenvolvimento e aplicabilidade dos conteúdos propostos:
Apresentação do projeto para Comunidade Escolar durante Semana Pedagógica;
Aula Expositiva Dialogada dos Conteúdos Bem- Estar Animal em Cunicultura;
Apresentação de filmes e Documentários sobre Bem-Estar Animal;
Pesquisa Bibliográfica e INTERNET sobre os conteúdos;
Levantamento Diagnóstico in loco do setor de Cunicultura;
Encaminhamento de Proposta de Adequação ao Bem-Estar Animal;
Aulas Práticas referentes ao conteúdo do Bem-estar Animal;
Registro de Imagens do setor;
Elaboração de Planilha didático-prática das atividades diárias para o setor
segundo Bem-estar animal;
Acompanhamento das atividades do setor;
Avaliação escrita dos conteúdos trabalhados para os alunos.
Discussão e Adequação das atividades.
Durante o desenvolvimento do projeto o alunos era avaliado de forma direta e
indireta, quantificando seu trabalho através de relatórios, dados analisados, e
também na observação das ações dos alunos frente aos objetivos do trabalho e a
socialização dos resultados junto à comunidade escolar, fazendo parte da
avaliação prevista pelo Estabelecimento de Ensino.
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11. RELEVÂNCIA DO PROJETO PARA A ESCOLA:
O Projeto Bem Estar Animal em Cunicultura se apresenta de forma
oportuna apara a comunidade Escolar do Centro Estadual De Educação
Profissional Manoel Moreira Pena, curso de Agropecuária, na medida em que
poderá trazer maior envolvimento de alunos, professores e funcionários nas
atividades da Escola-Fazenda, integração da teoria e prática prevista no Currículo,
aplicação de modernos conceitos da Produção Animal ao dia a dia da exploração
pecuária e socialização de conhecimentos pela comunidade escolar.
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12.CRONOGRAMA DE AÇÕES/METODOLOGIA/CARGA HORÁRIA:
MÊS ATIVIDADES A SEREM
DESENVOLVIDAS
PARTICIPANTES HORAS
FEVEREIRO
2013
Apresentação da Proposta
de Trabalho à Comunidade
Escolar
Professores, Alunos,
Pais, Funcionários,
POWER POINT
1 Hora
MARÇO
Aula Expositiva-Dialogada
dos Conteúdos Bem Estar
Animal em Cunicultura
Aulas Práticas referentes
Bem Estar Animal
Levantamento Diagnóstico
Do Setor Cunicultura;
Elaboração de Planilha
Didático Prática das
Atividades no Cunário
Uso de Filmes e
Documentários Bem-Estar
Animal
Registro De Imagens
ALUNOS 1o. Ano 4 Horas
4 Horas
03 Horas
2 Horas
2 Horas
1 Hora
ABRIL
Pesquisa Bibliográfica e
INTERNET
Encaminhamento e
Adequação Bem Estar
Animal
Discussão e Avaliação
Projeto e Alunos
ALUNOS 1o. Ano E
Funcionários
3 Horas
1 Hora
8 Horas
4 Horas
FONTE: ARANDA, Carmen. Professora PDE 2012
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13. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
- Socialização do Projeto com a Comunidade Escolar;
- Conceitos e Definição de Bem Estar Animal
- Origem e Histórico da situação de bem estar animaL
- Introdução à Ética do Bem Estar Animal
- Liberdades do bem-estar animal
- Princípios Gerais De Saúde E Bem-Estar Animal: Indicadores Fisiológicos e
Comportamentais do Bem Estar Animal
- Legislação:
- O Papel Do Técnico Em Agropecuária e dos Funcionários De Setor No Bem
Estar(Cursos, Capacitação, Respeito)
- Cunicultura – Origem, Importância No Brasil
- Principais Raças
- Sistema de Criação¨temperatura, instalações, umidade, luminosidade,gaiolas,
equipamentos
- Transporte De Animais Vivos¨: transporte de animais de produção
- Abate:¨Método De Abate, Abate Religioso, Abate
- Alimentação: Tipos De Alimentos
- Instalações
- Prevenção E Tratamento De Doenças
-Prevenção E Tratamento De Estresse
- Técnicas De Expressão Do Comportamento Natural
- Métodos De Abate No Bem Estar DE Cunicultura
- Influência No Mercado
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14. CONTEÚDO TEÓRICO DO BEM ESTAR ANIMAL
Prezados Colegas Professores:
Para os professores do Ensino Profissional do Paraná, que a inspiração
seja a frase do inventor e pintor italiano Leonardo da Vinci (1452-1459):
"Chegará o tempo em que o homem conhecerá o íntimo de um animal e
nesse dia todo crime contra um animal será um crime contra a humanidade.”
Este caderno pedagógico é uma sugestão de conteúdos, pesquisas
bibliográficas e virtuais e aulas teórico-práticas a serem desenvolvidas na
disciplina Produção Animal para o curso de Técnico em Agropecuária nas Escolas
Agrícolas Públicas da Rede Estadual de Ensino no Estado do Paraná.
Tendo em vista a sociedade em mudança, despertar o interesse no aluno
para conceitos atuais do Bem Estar Animal em Cunicultura é tarefa do professor
para mudar a realidade seja na construção do conhecimento ou na inserção na
sociedade.
Os professores devem se sentir para vontade para promover alterações no
projeto bem como na pesquisa , atividades e avaliação, adequando á sua
realidade local.
Buscamos desta maneira, não reproduzir dados mas sim incentivar a
pesquisa, promover o trabalho, compreender as problemáticas existentes na
Cunicultura e que se estendem para a pecuária de modo geral,na dicotomia teoria-
prática.
Então colegas professores, que este caderno seja um acervo que possibilite
o acompanhamento do conteúdo Bem Estar Animal por algum tempo, visto que a
influência do professor e do aluno sobre o tema, possibilitarão variáveis de
aprendizado e dinâmica de conhecimento já que a busca do conhecimento deve
ser atualizada e contextualizada, em constante descoberta.
Bom trabalho.
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15.1 SOCIALIZAÇÃO DO PROJETO BEM ESTAR ANIMAL EM CUNICULTURA,
COM A COMUNIDADE ESCOLAR
- DURAÇÃO: 30 minutos
- OBJETIVOS: Mostrar a importância e metodologia do Projeto PDE, BEM
ESTAR ANIMAL EM CUNICULTURA para a Escola e Comunidade, aliando teoria-
prática, pesquisa e novas tecnologias.
- METODOLOGIA:
- Através de Reunião na Semana Pedagógica 2013, com Power Point,
Discussão e Reflexão, Uso de Mural na Escola para apresentação do Projeto
de Intervenção.
- Aula Expositiva Dialogada com os alunos sobre o Projeto PDE e Projeto de
Intervenção Bem Estar Animal em Cunicultura.
-
- AVALIAÇÃO: Indireta. Através da observação e reação dos participantes.
- CONTEÚDO: APRESENTAÇÃO POWER POINT; BEM ESTAR ANIMAL. - REFERÊNCIAS:
BROOM,D M. ;FRASER, A.F. Comportamento e Bem Estar de Animais
Domésticos. 4a. Edição. Manole. São Paulo. 2010
15.2 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE BEM ESTAR ANIMAL
- DURAÇÃO;1 Hora - OBJETIVOS: Perceber o conceito e definição de Bem Estar Animal. - METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada.
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- CONTEÚDO: Bem Estar Animal: É o estado de satisfação física ou moral; conforto. (FERREIRA, 2004) É o estado de um individuo em relação as suas tentativas de se adaptar ao ambiente( BROOM, 1993). Bem-estar Animal é uma ciência voltada para o conhecimento e a satisfação
das necessidades básicas dos animais. Pode determinar d o grau em que as
necessidades físicas, psicológicas, comportamentais, sociais e ambientais de
um animal são satisfeitas.
Além do conceito de necessidades, a expressão se relaciona com vários
outros, entre eles, dor, sofrimento, emoções, ansiedade, estresse, medo,
controle e saúde, dessa forma expressando tratar-se de conhecimento de
natureza holística. Isso implica atenção não apenas para a saúde física dos
animais, como também para sua saúde mental e comportamental, suas
interações sociais e sua adaptação ao meio ambiente (Broom et al., 1993;
Broom, 1999; Speeding, 2000; Universidade de Bristol/WSPA, 2004).
REFERÊNCIAS:
BROOM,D M. FRASER, A.F. Comportamento e Bem Estar de Animais
Domésticos. 4a. Edição. Manole. São Paulo. 2010
15.3 ORIGEM E HISTÓRICO DA SITUAÇÃO DE BEM ESTAR ANIMAL
- DURAÇÃO: 01 Hora
- OBJETIVOS: Conhecer o histórico do Bem Estar Animal e sua situação
atual.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada e Vídeo.
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- CONTEÚDO: A primeira lei geral sobre o bem-estar animal surgiu no Reino
Unido, em 1822, segundo revela um estudo da veterinária Charli Ludtke ( WSPA
2002), sobre a história do bem-estar animal.
Registros de corporações de ofício exigiam, desde 1588, que os animais
estivessem alimentados, hidratados, descansados e recebessem um golpe na
cabeça a fim de serem insensibilizados antes de serem sangrados. a ênfase, no
período, era dada à prevenção da crueldade. Eram contratados inspetores para
identificar abusos, recolher evidências e reportá-las às autoridades. No final da
Segunda Guerra (1939-1945), foram atenuadas, em todo o mundo, as leis de
proteção aos animais. O objetivo era garantir a regularização no fornecimento de
alimentos, após o período de escassez.
Em 1964, um livro escrito pela britânica Ruth Harrison (1920-2000), "Animal
Machines" ("Máquinas Animais"), expôs a crueldade da criação intensiva no país e
provocou reações para que o bem estar animal seja discutido e efetivado em todo
mundo. O livro tornou-se “best-seller” e inspirou a Convenção Européia para
Proteção Animal, a mesma que exige, hoje em dia, o bem-estar animal.
No Brasil o bem estar animal tem sua força a partir do ano 2000, sendo que
os cursos de medicina veterinária e zootecnia ofereciam conteúdos, através de
disciplina Bem Estar Animal ou através de inserção de temas relacionados em
disciplinas pré existentes.
REFERÊNCIAS:
BROOM,D M. FRASER, A.F. Comportamento e Bem Estar de Animais
Domésticos. 4a. Edição. Manole. São Paulo. 2010
História do bem estar animal. Disponível em : http://qualfoodsd.biostrument.com
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15.4 INTRODUÇÃO À ÉTICA DO BEM ESTAR ANIMAL
- DURAÇÃO: 01 Hora
- OBJETIVOS: Sensibilizar par a ética em relação aos animais e conteúdo
BEM Estar.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, Vídeos.
- CONTEÚDO:
Devemos nos preocupar com os animais em virtude de seus efeitos sobre
os seres humanos?
Muitos estudos identificam os maus-tratos a animais como o primeiro sinal
de posterior comportamento criminoso para com os humanos.
Ética centrada na vida: “Reverência pela vida” Todos os seres vivos têm
valor moral intrínseco.
Ética centrada no meio ambiente: Não apenas indivíduos mas ecossistemas
contam. Abrange o respeito pela biodiversidade.
Deve preservar a integridade, estabilidade e beleza da comunidade biótica.
Os interesses de animais e pessoas têm muito em comum.
O manejo veterinário de animais levanta importantes questões éticas e
deve passar por reflexão e bom senso sempre. A Bioética pode colaborar na
tomada de decisão e no enfrentamento dos conflitos decorrentes da produção e a
ciência do Bem-estar Animal propicia informações sobre necessidades básicas,
físicas e mentais, que vão colaborar para a melhoria da qualidade de vida do
animal
REFERÊNCIAS:
História do bem estar animal. Disponível em : http://qualfoodsd.biostrument.com
SOUZA. Mariângela Freitas de Almeida. Ética e Bem estar Animal. Artigo
publicado na Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária, ano 14, nº 43 – janeiro, fevereiro, março, abril / 2008, pág. 57-61.
www.wspabrasil.org/conceitos/imagens
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15.5 LIBERDADES DO BEM-ESTAR ANIMAL
- DURAÇÃO; 02 Horas
- OBJETIVOS; Tomar conhecimento dos prIncípios do Bem estar Animal,
denominados LIBERDADES.
- METODOLOGIA: aula expositiva dialogada, aula prática.
- CONTEÚDOS:
Segundo WSPA ( 2002) as cinco liberdades estão relacionadas aos aspectos
de :
Não sentir sede, fome ou subnutrição;
Não sentir desconforto térmico e/ou físico;
Não sofrer dor, lesão e doença;
De manifestar os padrões comportamentais normais;
De não sentir medo ou angústia.
.
REFERÊNCIAS:
BROOM,D M. FRASER, A.F. Comportamento e Bem Estar de Animais
Domésticos. 4a. Edição. Manole. São Paulo. 2010
WSPA. Ética e Bem Estar Animal. 2002. Disponível em
www.angra.uac.pt/
15.6 PRINCÍPIOS GERAIS DE SAÚDE E BEM-ESTAR ANIMAL:
INDICADORES FISIOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS DO BEM ESTAR
ANIMAL
- DURAÇÃO: 04 Horas
- OBJETIVOS: Conhecer os indicadores fisiológicos e comportamentais dos
animais no contexto Bem Estar.
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- METDOLOGIA: Aula Prática, Filmes Educativos e Elaboração e
Preenchimento de Planilha de Acompanhamento.
- CONTEÚDOS:
Os indicadores demonstram as reações os animais e devem ser
observados de forma clínica e profissional.
Indicadores Fisiológicos:Ritmo Cardíaco, Freqüência Respiratória,
Temperatura Corporal, Atividade do Sistema Adrenomedular, Adreno
Cortical,Características de Carcaça.
Indicadores Comportamentais: Diminuição das atividades normais, modificação
do comportamento, comportamento indicador de dor, reflexo de proteção,.
vocalizações, expressões faciais, mudanças de postura, restrição de
movimentos, vômitos e transpiração alterada.
A FICHA INDIVIDUAL PARA CUNIÁRIO é importante pois permite o
acompanhamento dos animais pelos alunos e funcionários do setor.
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MODELO DE FICHA INDIVIDUAL PARA CUNIÁRIO
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL M. PENA
SETOR: CUNIÁRIO MÊS:____________________________________
ANIMAL:____________________________________SEXO:_____________
Gaiola Raça Desmame Cobertura Parto NV / NM
NV= Nascidos Vivos
NM = Nascidos Mortos
OBS:___________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
FONTE: ARANDA. Carmen. Professora PDE 2012
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AVALIAÇÃO: Indireta com observação, reflexão e comentários.
- REFERÊNCIAS:
WSPA. Ética e Bem Estar Animal. 2002. Disponível em
www.angra.uac.pt/
15.7 LEGISLAÇÃO:
- DURAÇÃO: 02 Horas
- OBJETIVOS: Proporcionar o amparo da legislação brasileira ao conteúdo
de Bem Estar Animal.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, Pesquisa Bibliográfica e
Virtual.
- CONTEÚDO:
A legislação de bem-estar animal no Brasil teve inicio com o Decreto nº 24.645 de
julho de 1934, que estabelece medidas de proteção animal. A Portaria nº 185, de
março de 2008, instituiu a Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal do
Mapa, cujo objetivo é coordenar as diversas ações de bem-estar animal do
Ministério e fomentar a adoção das Boas Práticas para o Bem Estar Animal pelos
produtores rurais. A Instrução Normativa Nº 56, por sua vez, define e recomenda a
adoção das boas práticas de bem-estar para animais de produção e de interesse
econômico, desde a produção até o transporte.
Decreto n° 30.691 de 1952
Aprova o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de
Origem Animal.
Portaria n° 185, de março de 2008
27
Institui a Comissão Técnica Permanente para estudos específicos sobre bem-
estar animal nas diferentes áreas da cadeia pecuária.
Instrução Normativa nº 64, de 18 de dezembro de 2008
Aprova o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal
e Vegetal.
Instrução Normativa nº 56, de 6 de novembro de 2008
Estabelece os procedimentos gerais de Recomendações de Boas Práticas de
Bem-Estar para Animais de Produção e de Interesse Econômico (Rebem),
abrangendo os sistemas de produção e o transporte.
Instrução Normativa n° 03 de 2000 - Aprova o Regulamento Técnico de Métodos
de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue.
13.6.1 Outras Legislações que contemplam o Bem Estar Animal
Lei Nº 11.794, de 8 de outubro de 2008
Estabelece procedimentos para o uso científico de animais.
Decreto nº 6.899, de 15 de julho de 2009
Define a composição do Conselho Nacional de Controle de Experimentação
Animal (Concea), estabelece as normas para o seu funcionamento e de sua
Secretaria-Executiva, cria o Cadastro das Instituições de Uso Científico de
Animais (Ciuca).
Decreto nº 24.645 de julho 1934
Estabelece Medidas de Proteção Animal.
REFERÊNCIAS: http://www.agricultura.gov.br/animal/bem-estar-animal
28
15.8 O PAPEL DO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA E DOS FUNCIONÁRIOS
DE SETOR NO BEM ESTAR(CURSOS, CAPACITAÇÃO, RESPEITO)
- DURAÇÃO: 01 HORA
- OBJETIVO: Trazer à discussão o assunto ética e responsabilidade
profissional aos alunos e funcionários.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, Vídeo.
- CONTEÚDO: Os técnicos em agropecuária, vão ao longo de seu trabalho
vão executar tarefas e funções no trato com animais e assim devem observar a
filosofia da Bioética e o Bem-estar Animal .
O perfil desejado de um profissional que se envolve nas ciências agrárias e
em especial com os animais é aquele com formação científica e humanística,
baseada em aspectos éticos, sócio-ambientais e com cidadania que o tempo atual
sugere.
Cabe ao técnico em agropecuária buscar alternativas práticas que
preservem os animais de situações de stress. risco, sofrimento, angústia e
privação, seguindo um protocolo de acordo com a legislação e criação econômica
e sustentável com conceitos de bem-estar animal .
O profissional deve ter visão crítica e reflexiva dos fenômenos científicos,
biológicos e sócio-ambientais.
Segundo o Plano Político Pedagógico 2011 do Centro Estadual de
Educação Profissional Manoel Moreira Pena a interação entre professor-aluno-
conhecimento e contexto histórico-social propicia uma visão crítica de mundo. O
objetivo não é ensinar ao educando apenas determinados conteúdos, mas sim
trabalhar coletivamente em torno de situações problemas, levando-os a busca de
soluções, e fazendo-os perceberem-se como sujeitos de seu próprio
conhecimento no qual farão uso deste para interferirem e modificar a realidade
atual.
29
O técnico em agropecuária deve estar ciente de seu papel na
conscientização sobre as responsabilidades do bem-estar animal, mostrando sua
função social junto à população, que é a de orientar, educar e conscientizar.
- AVALIAÇÃO: Indireta com observação, reflexão e comentários.
- REFERÊNCIAS:
CEEPMMP. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. 2011
http;//w3.ufsm. r/zootecnia
15.9 CUNICULTURA: ORIGEM E IMPORTÂNCIA NO BRASIL
-DURAÇÃO: 01 Hora
-OBJETIVOS: Mostrar a origem e a importância da criação de coelhos no
Brasil.
-METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada,
- AVALIAÇÃO: Indireta com observação, reflexão e comentários.
ATIVIDADE: Texto A Cunicultura no Brasil previsto nas referências -
REFERÊNCIAS:
MELLO, Hélcio Vaz. SILVA, José Francisco. Criação de Coelhos. Aprenda
Fácil. Viçosa MG. 2003.
www.cpt.com.br/artigos/criação-colehos
www.portaldoagronegócio.com.br
http://projetosmultidisciplinares.pbworks.com.wpage
www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=500
www.tudodebommg.com.br
- CONTEÚDO RESUMIDO;
30
Os coelhos no Brasil são originários da Europa, e a comercialização
acontece a partir dos anos 70 com maior destaque com a procura por alimentos
de menor calorias e gordura. Coelho Oryctolagus cuniculus, são animais da
família dos leporídeos.
Pode ser importante fonte de renda para pequenos produtores sendo São
Paulo o maior produtor de carne de coelho, seguido pelo Paraná com 15%.
A produção do país hoje esta em 12 mil toneladas ao ano, sem muita
tradição.
O Brasil possui clima favorável à criação de coelhos mas não possui
grandes criações.
Para incentivar a criação e consumo pode-se incentivar programas
educativos mostrando as qualidades da carne. Abaixo, mostra as propriedades
nutricionais da carne de coelho:
QUADRO DE COMPONENTES NUTRICIONAIS DA CARNE DE COELHO
Fonte: www.tudodebommg.com.br
15.10 PRINCIPAIS RAÇAS NO PARANÁ:
- DURAÇÃO: 03 Horas
31
- OBJETIVOS: Levar o aluno a identificar as características das principais
raças econômicas da criação de coelhos.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, Aula Prática no setor de
Cuniário da Escola Fazenda. Pesquisa Virtual de Imagens de Raças de Coelhos.
- ATIVIDADE: Conteúdo dos livros:
MEDINA, Jean. Cunicultura, arte de criar Coelhos. Instituto Campineiro de
Ensino Agrícola. Campinas SP. 1996.
MELLO, Hélcio Vaz. SILVA, José Francisco. Criação de Coelhos. Aprenda
Fácil. Viçosa MG. 2003.
Sites:
http://www.acbc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=69&Itemid
=96
http://cuniculturadosrosa.blogspot.com.br/2010/03/coelhos-de-grande-porte-
gigantes.html
www.cuniculturamussoi.blogspot.com/.../coelho-gigante-de-flandres.html
www.emater.mg.gove.br/
http://www.granjaparaiso.com.br/index.php?l=Coelhos-
Racas_e_Padroes&op=French_Angora
- AVALIAÇÃO: Indireta através da prática e troca de comentários sobre as
características das raças.
Exercício de identificação, usando slides de raças de coelhos numeradas e
responder no caderno conforme aspecto de pelagem, cor e anatomia do animal.
- CONTEÚDO :
As principais raças comerciais são Chinchila, Nova Zelândia, Gigante de
Flandres, que inclusive são as existentes no Cuniário do Centro Est. Ed.
Profissional Manoel M. Pena, em Foz do Iguaçu, onde acontece o projeto.
32
Podemos ver coelhos de diferentes e variadas cores. Classificam-se em
três grupos: cutia, manchado e sólido. Podem existem raças que têm apenas uma
cor específica. O elemento mais chamativo dos coelhos é sem dúvida as orelhas.
Podem estar levantadas ou caídas, também chamadas “lop”.
MODELO CONTEÚDO DE CARACTERISTICAS DAS RAÇAS
Gigante de Flandres Classificação: pertence ao grupo das raças gigantes (compreende as raças
caracterizadas pela faixa de peso de 5 a 10 kg ou mais).
Características raciais:
Peso: os indivíduos adultos, pesam entre 6 a 8 kg.
Cabeça: nos machos é forte, volumosa, larga e arredondada, sendo mais delicada
e alongada nas fêmeas.
Orelhas: são retas e grandes, em forma de " V ", medindo de 15 a 18 cm de
comprimento e com extremidades largas e arredondadas.
Pescoço: forte e curto, com papada bem desenvolvida nas fêmeas, mas sem
deformação, nem pregas.
Dorso e lombo: são horizontais e largos.
Garupa: arredondada e um pouco elevada.
Membros anteriores: fortes e vigorosos.
Membros posteriores: compridos e fortes.
Cauda: longa, larga, ereta e bem inserida à garupa.
Corpo: comprido, de forma retangular, baixo, quase tocando o solo.
Pelagem: o pêlo é fino, liso, e de comprimento diversificado segundo a variedade.
Prefere-se que sejam curtos e densos. Quanto a cor, apresentam as seguintes
variedades: Branca, Pardo Lebre, Pardo – ferro e ainda Negra e Areia.
Branca: pelagem branca e uniforme em todo o corpo.
Pardo Lebre: pelagem cinza avermelhada, predominando os tons mais escuros do
que o amarelo. O ventre, as palmas das mãos e dos pés dos coelhos e a parte
inferior da cauda são brancos.
33
FONTE: www.emater.mg.gove.br/
15.11 SISTEMA DE CRIAÇÃO,¨TEMPERATURA, INSTALAÇÕES, UMIDADE,
GAIOLAS, EQUIPAMENTOS
- DURAÇÃO: 03 Horas
- OBJETIVOS: Compreender o sistema de criação para o bom desempenho das
atividades no cuniário e facilitar o manejo em geral, com os equipamentos e
instalações..
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, Aula Prática no setor de Cuniário
da Escola Fazenda. Pesquisa Bibliográfica e Virtual dos Principais Equipamentos
de Coelhos. Elaboração e Preenchimento de Ficha de Manejo de Cunicultura.
- REFERÊNCIAS:
MEDINA, Jean. Cunicultura, arte de criar Coelhos. Instituto Campineiro de
Ensino Agrícola. Campinas SP. 1996
MELLO, Hélcio Vaz. SILVA, José Francisco. Criação de Coelhos. Aprenda Fácil.
Viçosa MG. 2003.
Sites:
www.almanaquedocampo.com.br
www.bichoonline.com.br
www.ebah.com.br/content/.../apostila-sebrae-criacao-coelhos
www.emater.mg.gove.br/
www.revistarural.com.br
www.zootecniabrasil.com.br
- AVALIAÇÃO: Direta, avaliação escrita sobre os conteúdos apontados.
34
- CONTEÚDO RESUMIDO: As instalações devem ser separadas para
reprodutores e matrizes em gaiolas individuais no sistema de confinamento,
criação racional.
Para os animais de corte, as gaiolas podem ser em grupos de 6,
dependendo do tamanho da gaiola. As instalações podem ser r[ústicas e baratas
mas devem facilitar a higienização e boa comodidade aos animais.
Com relação à Temperatura o animal adulto resiste bem ao clima frio.
Temperatura idela de 15 a 25 graus C.
A iluminação interfere na reprodução dependendo da luz solar, sendo o
local então bem iluminado pelo sol, afastado de estradas e barulho para evitar
estress
A umidade é importante e assim deve ser bem ventilado para que a
temperatura seja adequada.
Os galpões devem ser secos, arejados e fácil acesso, sentido leste-oeste,
protegido d eventos. Pode-se usar cortinas de proteção.
Os ninhos devem ser protegidos e confortáveis. O material da cama deve
ser seco, sem odor e sem poeira com temperatura em volta de 30 graus C até 7
dias dos animais.
Os bebedouros devem ter válvulas automatizadas de metal, garrafas com
chupetas e bicos de metal ou cumbucas.
- RERERÊNCIA:
www.ebah.com.br
35
15.12 ALIMENTAÇÃO DOS COELHOS
- OBJETVOS: Identificar os principais alimentos utilizados na criação racional de
coelhos.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, Aula Prática no setor de Cuniário
da Escola Fazenda. Pesquisa Bibliográfica e Virtual dos Principais Equipamentos
de Coelhos.
- ATIVIDADES: Será elaborado Ficha de Acompanhamento Diário do Setor de
acordo com raça, idade, situação, tipo de alimentação(massa verde e ração
peletizada) horário de alimentação. dos animais onde os alunos e funcionários
serão orientados para o manejo de maneira a se ter a situação dos procedimentos
realizados.
Através de aula prática, acompanhar o manejo de alimentação dos animais.
36
SUGESTÃO DE FICHA DE ALIMENTAÇÃO PARA CUNIÁRIO
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL M. PENA
SETOR: CUNIÁRIO MÊS:____________________________________
Gaiola Sexo Nome Raça Idade
Situação
Alimentação
MV / Ração
FONTE: ARANDA, Carmen. Professora PDE 2012
MV = Massa Verde
Ração Peletizada
37
- CONTEÚDO RESUMIDO:
Para a saúde dos coelhos a alimentação é fundamental, pois deve ser de
qualidade e de acordo com a condição dos animais.
O alimento errado pode causar diarréia e levar animais à morte.
A fibra é importantíssima para regular o trânsito intestinal do coelho e pode
provocar distúrbios digestivos.
A composição da proteína na ração dos coelhos é também de grande
importância pois os aminoácidos são elementos fundamentais para o crescimento
e a reprodução. Os coelhos exigem os 10 aminoácidos essenciais em equilíbrio
quantitativo com os não essenciais.
A ausência de aminoácidos pode ocasionar crescimento retardado,
diminuição de ganho de peso, pior conversão alimentar e, em casos severos, pode
diminuir a imunidade dos animas.
Para complementar a alimentação pode-se fornecer para o animal forragem verde
como capim braquiária, couve, almeirão, folhas de bananeira ou de outras árvores
frutíferas, cenoura, aveia preta e outras hortaliças menos alface.
Quando se fala em ração as quantidades estão relacionadas com a
situação do animal.
O reprodutor e a matriz em crescimento comem, em média, de 120 a 150
gramas de ração/dia; matriz em gestação consome de 200 a 220 gramas/dia; os
láparos do 22º dia após o nascimento até o desmame, 40 a 60 gramas; depois do
desmame até o abate, de 100 a 120 gramas; e a matriz lactante, com sete
láparos, de 400 a 420 gramas/dia.
A distribuição da ração deverá ser realizada de manhã e à tarde em horas
mais ou menos certas. Também o criador não deverá das comida em quantidade
excessiva aos animais, sabendo-se que um coelho come de acordo com seu
tamanho. http://www.veterimario.com.br/coelhos.htm
Veja quadro abaixo:
38
QUANTIDADE DE RAÇÃO PARA COELHOS POR CATEGORIA:
CATEGORIA GRAMAS POR DIA
REPRODUTORES 120 A 150 GRAMAS
MATRIZES EM CRESCIMENTO 120 A 150 GRAMAS
MATRIZES EM GESTAÇÃO 200 A 220 GRAMAS
MATRIZES EM LACTAÇÃO 7 Láparos 400 A 500 GRAMAS
PRÓXIMOS AO DESMAME 700 A 800 GRAMAS
LÁPAROS COM DESMAME AO ABATE 60 A 120 GRAMAS
FONTE: FUNDATER apud RODRIGUES, 2007. Disponível em em www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/
- REFERÊNCIAS:
MEDINA, Jean. Cunicultura, arte de criar Coelhos. Instituto Campineiro de
Ensino Agrícola. Campinas SP. 1996
MELLO, Hélcio Vaz. SILVA, José Francisco. Criação de Coelhos. Aprenda Fácil.
Viçosa MG. 2003
Sites:
Cunicultura .Disponível em www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/.
Glossário Ilustrado de Cunicultura. Disponível em www.coelhos.wikidot.com Regras práticas na alimentação de coelhos Disponível em
www.cuniculturamussoi.blogspot.com.br
Sistema de Produção para Coelhos. Disponível em
www.almanaquedocampo.com.br
http://www.veterimario.com.br/coelhos.htm
15.13 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS
- DURAÇÃO: 03 Horas - OBJETIVO: Conhecer e identificar as principais doenças dos coelhos bem
como sua prevenção.
39
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada;
Aula Prática no setor de Cunicultura;
Pesquisa na INTERNET sobre prevenção e sintomas das doenças dos animais
Com a sugestão dos sites:
www.coelhosblogs.blogspot.com.br www.coelhoswikidot.com
www.cuniculturamussoi.blogspot.com http://www.fofoelhos.com.br/doencas.htm http://www.zootecniabrasil.com.br/sistema/modules/smartsection/item.php?itemid=21
- ATIVIDADES: Em aula prática serão realizadas as operações de
prevenção das doenças, tais como limpeza, desinfecção, reparos em instalações,
desverminação, e outras que se fizerem necessárias.
- AVALIAÇÃO: Será direta com avaliação escrita sobre os conteúdos
Doenças em Coelhos e Trabalho de Apresentação da Pesquisa sobre o tema por
grupos e doenças de sorteio.
- CONTEÚDO:
Após verificação pelo criador de algum sinal de doença em um coelho, a
primeira tarefa é isolar o animal doente ou suspeito, mantendo-o afastado da
criação. Isto é aconselhável porque pode se tratar de uma doença infecto-
contagiosa que pode contaminar outros coelhos e até mesmo toda a criação.
Com o coelho doente isolado, a gaiola e todos os acessórios que tiveram contatos
com ele, devem ser desinfectados rigorosamente, eliminando fezes e demais
detritos, que podem ser queimados ou enterre-os com pouco de cal viva.
Assim o criador poderá identificar a doença e tomar as providências exigidas
para cada caso. A observação do plantel para verificar a presença da doença
em outros coelhos, por acaso, infectados também ajuda em muito a reduzir as
possibilidades de doença.
LISTA DAS DOENÇAS MAIS FREQUENTES NOS COELHOS:
Disponível em http://www.fofoelhos.com.br/doencas.htm
40
DESINTERIA: São causadas em geral por falhas na alimentação e correm
geralmente em coelhos novos na época do desmame. As fezes do coelho são
umas bolinhas sólidas e secas.
CORIZA: Secreção da mucosa do nariz acompanha por espirros constantes,
causadas em geral por mudança bruscas de temperatura, falta de higiene na
coelheira e alimentação deficiente.
SARNA AURICULAR: De rápido contágio, é causada por dois parasitas que se
instalam dentro do ouvido do coelho.
Aparece uma forte irritação no ouvido, seguido de inflamação e formação de uma
secreção espessa que aumenta fechando totalmente o ouvido do animal.
CONJUTIVITE NOS COELHOS NOVOS: Ataca os olhos dos coelhos novos
devido ao forte cheiro de amoníaco que se desprende da urina e excrementos. Há
nos olhos um corrimento seroso e amarelado. Isto se dá devido a falta de higiene.
TORCICOLO OU PESCOÇO TORTO: Os coelhos apresentam-se de um dia para
o outro com a cabeça totalmente virada. Se os coelhos não estiverem atacados
pela sarna auricular a origem disto é alimentar, pela deficiência da vitamina B na
ração.
TOXOPLAMOSE: É uma doença de rápido curso cuja transmissão é feita por
pulgas e piolhos. Manter o coelho afastado de outros animais domésticos, como
gatos e cães. É muito contagiosa entre os coelhos.
PASTEURELOSIS: OU SEPTICEMIA HEMORRÁGICA: Esta doença é muito
contagiosa e produz muita mortalidade entre os coelhos.
Apresentam diarréia sanguinolenta e convulsões com manifestações paralíticas.
41
INDIGESTÃO: É ocasionada por excesso de alimentação e excesso de ingestão
de verduras que fermentaram. Pode também ser ocasionada por ingestão de
plantas tóxicas. O ventre fica inchado, o abdômen endurecido, a animal pode
vomitar, fica inquieto e não come.
MIXOMATOSE: Aparece um corrimento nasal que vai aumentando e dificultando a
respiração do coelho. Os olhos ficam inflamados e inchados com secreção
purulenta. Logo aprece pequenos tumores que vão se espalhando pela boca, base
da orelha, nariz e lábios, que vão se estendendo por toda a cabeça, deixando-a
muito inchada.
Sua transmissão é feita por mosquitos e pulgas.
-REFERÊNCIAS:
www.cuniculturamussoi.blogspot.com.br
http://www.fofoelhos.com.br/doencas.htm
www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=489
http://www.zootecniabrasil.com.br/sistema/modules/smartsection/item.php?itemid=
21
15.14 MÉTODO DE ABATE
- OBJETIVO: Compreender a importância da operacionalização da técnica de
abate dentro dos princípios do bem estar animal.
- METODOLOGIA: Aula Expositiva Dialogada, e Aula Prática no setor de
Cunicultura com alunos divididos em grupos de 15.
- AVALIAÇÃO: Indireta com observação e direta com entrega de Relatório
sobre a aula e método de abate.
- CONTEÚDO RESUMIDO:
O animais devem estar em completa saúde quando do abate, com
aproximadamente 1.800 gramas a 2.300 gramas de peso vivo.
42
Os animais devem estar em jejum em 12 a 24 horas antes do abate,
recebendo apenas água, para preservar a conservação da carne e economizar
ração.
O mercado estrangeiro faz exigências referentes ao abate religioso onde
animais são mortos sob as bênçãos e crenças da religião do país comprador.
Países como Oriente Médio onde a maioria da população segue os preceitos
de Maomé, é uma das exigências mais conhecidas a respeito do abate de
animais.
Com referência no Ministério de Agricultura(2000) criam-se leis para o
abate humanitário de animais conforme legislação de INSTRUÇÃO NORMATIVA
Nº 3, DE 17 DE JANEIRO DE 2000, conforme site www.agricultura.gov.br
- REFERÊNCIAS:
NEVES, Júlia. Influências de método de abate do bem estar na qualidade
de carne. Disponível em www.fcav.unesp.br
criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?categoria=17&
projetosmultidisciplinares.pbworks.com/w/page/19296420/.
Vídeo Abate de Coelhos. Colégio Técnico da Universidade Rural.; Disponível
em www.youtube.com.br
Abate religioso ganha espaço na Agroindústria do Brasil. Disponível em
www.agromundo.com.br
Holanda pede a religiosos prova que o animal não sofre no abate. Disponível
em www.paulopes.com.br/2012
MAPA. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 17 DE JANEIRO DE 2000.Disponível em
www.agricultura.gov.br http://www.fofoelhos.com.br/doencas.htm
www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=489
http://www.zootecniabrasil.com.br/sistema/modules/smartsection/item.php?itemid=
21
43
16 BIBLIOGRAFIA
BRAVERMAN, Harry (1987). Trabalho e Capital Monopolista. A degradação do trabalho no século XX. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara BROOM,D M. ;FRASER, A.F. Comportamento e Bem Estar de Animais Domésticos. 4a. Edição. Manole. São Paulo. 2010
CEEPMMP. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. 2011
DINIZ, Renata. DUARTE, Ana Lúcia. OLIVEIRA, Charles Arthur. ROMITI, Marcelo. Animais em Aulas Práticas: Podemos substitui-los com a mesma qualidade de Ensino? REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA , 2006. Volume 30,
no. 2. Disponível em www.sumarios.org Acesso em 10 de junho de 2012 FRANCO, Maria Amélia. Coordenação Pedagógica; uma práxis em busca de sua identidade.Revista Múltiplas Leituras, Vol. 1,No. 1, 2008. Disponível em
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index Acesso em 22 de junho de 2012 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. Ed. São Paulo : Paz e Terra, 2000 FRIGOTTO, Gaudêncio. Trabalho como princípio educativo: por uma superação das ambigüidades. Boletim Técnico do SENAC. Rio de Janeiro, 11(3)
set./dez.1985, p 175-192 HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro : Objetiva, 2001 KUENZER, Acácia. “O que muda no cotidiano da sala de aula universitária com as mudanças no mundo do trabalho”. In: CASTANHO, Sérgio e CASTANHO, Maria E. Temas e textos em metodologia do ensino superior.
Campinas, Papirus, 2001 LIBANEO, J. C. Didactica y prática histórico-social. Ande, ano 4, n. 8, 1984. LIMA FILHO, Domingos Leite. A desescolarização da Escola. Curitiba, Torre de Papel, 2003. MARX, apud in Manfred Buhr. Práxis .A Categoria Materialista da Prática Social.Volume I.Coleção Dialética, Livros Horizonte. 1980 MEDINA, Jean. Cunicultura, arte de criar Coelhos. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. Campinas SP. 1996.
44
MELLO, Hélcio Vaz. SILVA, José Francisco. Criação de Coelhos. Aprenda Fácil.
Viçosa MG. 2003 MOLENTO, C. F.M. Senciência. 2007 DisponíveL em htpp:// www.crmv-pr.com.br Acesso em 12 de setembro de 2012 PIAGET,Jean. Disponível aprenderecia.blogspot.com/2008_06_01_archive.html - 629k– Acesso em Maio 2011. PINHEIRO, ALICE. BRITO, Ismênia. Bem Estar e Produção Animal. Disponível em www.cnpc.embrapa.br Sobral – CE .2009 Acesso em 15 de novembro de 2012 ROZENTAL, M.M. Teoria e Prática. In Práxis, A categoria Materialista de Prática Social. Coleção Dialética ,Livros Horizonte, ano 1980 SAVIANI, Demerval. O Choque teórico da Politecnia Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2003 SILVA, Eliane. RUEDA, Paola. MONTANARI, Josephina. RANGEL, Rosa. ZÚCCARI, Carmem. Bem estar, Ambiência e Saúde Animal. MS . 2009 Disponível em www.revistas.ufg.br/index.php/vet/article/view/7925 A cesso em 15 de novembro de 2012 TRAJANO, Eleonora.SILVEIRA, Luis Fábio. Conservação. Ética e Legislação Brasileira: uma proposta Integrada em Defesa dos Animais Não Humanos.
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P. 29, 2011 WSPA. Conceitos em Bem Estar Animal. Inglaterra .2002 Disponível em www.wspa-international.org Acesso em 10 de junho de 2012
16.1 OUTRAS REFERÊNCIAS:
http://www.acbc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=69&Itemid
=96
http://www.agricultura.gov.br/animal/bem-estar-animal
www.almanaquedocampo.com.br
45
www.angra.uac.pt/
www.coelhos.wikidot.com www.cuniculturamussoi.blogspot.com.br
http://cuniculturadosrosa.blogspot.com.br/2010/03/coelhos-de-grande-porte-
gigantes.html
www.criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?
www.ebah.com.br
www.projetosmultidisciplinares.pbworks.com/w/page/
www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/ http://www.zootecniabrasil.com.br/sistema/modules/smartsection/item.php?itemid=
21