Temperaturas Extremas

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 Norma Regulamentadora n. 15 Norma Regulamentadora n. 15 ANEXOS N.º 3 e 9 ANEXOS N.º 3 e 9 TEMPERA TURAS EXTREMAS TEMPERA TURAS EXTREMAS Prof. Dr. Sílvio Carlos Andrade da Silva Prof. Dr. Sílvio Carlos Andrade da Silva Médico do Trabalho Médico do Trabalho Toxicologista Ocupacional Toxicologista Ocupacional Químico Químico Professor de pós graduação da UGF, UFF e USC Professor de pós graduação da UGF, UFF e USC 

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Norma Regulamentadora n. 15Norma Regulamentadora n. 15ANEXOS N.º 3 e 9ANEXOS N.º 3 e 9

TEMPERATURAS EXTREMASTEMPERATURAS EXTREMAS

Prof. Dr. Sílvio Carlos Andrade da SilvaProf. Dr. Sílvio Carlos Andrade da Silva

Médico do TrabalhoMédico do Trabalho

Toxicologista Ocupacional Toxicologista Ocupacional 

QuímicoQuímico

Professor de pós graduação da UGF, UFF e USC Professor de pós graduação da UGF, UFF e USC 

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1 Temperatura Extremas1 Temperatura Extremas ConceitoConceito

Toda temperatura ambiental superior a 4 5 ºC ou inferior a 12,50 s 2,50 ºC

TemperaturaTemperatura internainterna dodo corpocorpo humanohumano== 4040 ºCºC (temperatura(temperatura ótimaótimametabólica)metabólica)

TemperaturaTemperatura externaexterna dodo corpocorpohumanohumano == 3636..8080 ss 00,,2020 ºCºC (axilar,(axilar, oraloralee retal)retal)

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2 Temperaturas Extremas2 Temperaturas Extremas

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3 Temperaturas Extremas3 Temperaturas ExtremasCalor ou Energia Térmica

É a energia transmitida de um corpo para outroquando há uma diferença de temperatura, ela é,

basicamente, ditada pelo movimento molecular doscorpos em estudo.

- Unidades de calor :

- Jaules (J)

- British Thermical Unity (BTU)-  Quilocalorias (kcal) = Sistema Internacional 

É a quantidade de energia necessária para elevar em1ºC um quilograma de água a uma pressão de 1

atmosfera (14.5 ºC para 15,5 ºC).

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4 Temperaturas Extremas4 Temperaturas Extremas1ª Lei da Termodinâmica

³Quando dois corpos de diferentes temperaturas sãosubmetidos ao mesmo ambiente haverá uma tendência a umequilíbrio térmico de modo a igualarem-se suastemperaturas´.

T1 = T2

Quando o organismo humano está submetido a uma fontegeradora de calor maior que a sua, este organismo tende aabsorver esta energia para torná-los isotérmicos. Odiferencial será positivo.

Toi < Ta Tof = Ta, logo (To > 0Dizemos então que o organismo está submetido a situação de

risco de exposição ao calor (no senso comum).

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5 Temperaturas Extremas5 Temperaturas Extremas1ª Lei da Termodinâmica

Contrariamente, quando o organismo humano estásubmetido a uma fonte geradora de calor menor que a sua, este organismo tende a liberar esta

energia para torná-los isotérmicos. O diferencialserá negativo.

Toi > Ta Tof = Ta, logo (To < 0

Dizemos então que o organismo está submetido asituação de risco de exposição ao frio. Deste mododeduz-se que o frio é ausência de calor.

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6 Temperaturas Extremas6 Temperaturas ExtremasAs trocas térmicas entre corpos vivos e o ambienteCondução p fluxo de calor do corpo com temperatura

maior para o de temperatura menor.

Se: TA > TB e Tamb { TA; Tamb { TB

Este fluxo torna-se nulo, no momento em que astemperaturas dos dois corpos se igualam.

Condução-convecção | condução

Se um dos corpos é um fluido (ar ou água).

Haverá fluxo de calor entre os dois corpos provocandomovimentação do fluído.

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7 Temperaturas Extremas7 Temperaturas ExtremasAs trocas térmicas entre corpos vivos e o ambiente

Radiação p emissão de radiação

infravermelha do corpo com

temperatura maior para o corpo detemperatura menor . Este fenômeno

ocorre, mesmo não havendo um meio

de propagação entre eles. O calor 

transmitido através deste mecanismo é

denominado calor radiante

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8 Temperaturas Extremas8 Temperaturas ExtremasAs trocas térmicas entre corpos vivos e o ambienteEvaporação p passagem de um líquido adsorvido a

superfície do corpo sólido para o estado gasoso em

função da quantidade de vapor existente no meio em

uma determinada temperatura e da velocidade do ar na superfície do sólido. Considerando-se que a

pressão de vapor no meio se mantém constante para

que um líquido passe a vapor, no processo de

evaporação, é necessário que. o mesmo absorva

calor . No caso citado, o líquido retira calor dosólido para passar a vapor . Concluindo, pode-se

afirmar que o sólido perdeu calor para o meio

ambiente, pelo mecanismo de evaporação.

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9 Temperaturas Extremas9 Temperaturas Extremas

Perda e ganho de energia térmica pelo organismo

(sobrecarga térmica)

S = M ± C ± R - EOnde:

S - calor acumulado no organismo (sobrecarga térmica).

M - calor produzido pelo metabolismo (sempre positivo e depende da atividadefísica);

C - calor ganho ou perdido por condução-convecção;

R - calor ganho ou perdido por radiação;E - calor perdido por evaporação (sempre negativo e depende da umidaderelativa do ar);

OBS.: Há também perda ou ganho de calor pelo organismo pela respiração e na

ingestão de alimentos quentes ou frios, porém não serão consideradas.

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10 Temperaturas Extremas10 Temperaturas Extremas

Quando S = 0, dizemos que o organismo seencontra em equilíbrio térmico.

Nas exposições a altas temperaturas a equaçãoapresenta-se:

S = M + C + R - E

Nas exposições a baixas temperaturas a equaçãoapresenta-se:

S = M - C - R - E

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11 Temperaturas Extremas11 Temperaturas ExtremasAtividades ocupacionais

Com ganho de calor 

- indústria siderúrgica

- indústria do vidro- indústria têxtil

- fundições

- trabalho de campo (lavoura e construção civil)

- ambientes confinados da indústria deconstrução naval e civil

- outros ramos industriais onde há processoscom liberação de grandes quantidades de energia

térmica (fonte específica ou da carga solar)

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12 Temperaturas Extremas12 Temperaturas ExtremasAtividades ocupacionais

Com perda de calor 

- trabalhos ao ar livre em climas frios emregiões de grandes altitudes

- trabalhos ao ar livre em algumas zonastemperadas, no inverno

- em ambientes artificiais, como as câmarasfrigoríficas de conservação.

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13 Temperaturas Extremas13 Temperaturas ExtremasPrincipais fatores que influem nas trocas térmicas

Calor radiante (fontes que emitem R.I.V.).

Este fator é o de maior peso ponderal,pois contribui significativamente para a

elevação da sobrecarga térmica. Na

ausência de fontes radiantes oucontroladas, o organismo humano

perderá calor por mecanismo da

radiação.

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14 Temperaturas Extremas14 Temperaturas ExtremasPrincipais fatores que influem nas trocas térmicas

Velocidade do ar  (o aumento da

velocidade do ar acelera a troca de

camadas de ar, aumentando o fluxo decalor entre este e o ar ).

Na condução-convecção:

relação (var | (Tamb

Na evaporação:

relação (var | (calamb.

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15 Temperaturas Extremas15 Temperaturas ExtremasPrincipais fatores que influem nas trocas térmicas

Temperatura do ar 

(Tc | (Tamb.

Umidade relativa do ar 

O organismo humano perde até 600

Kcal/hora pela evaporação.(calor | 1/ (u.r .a.

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16 Temperaturas Extremas16 Temperaturas ExtremasPrincipais fatores que influem nas trocas térmicas

Tipo de atividade

Quanto mais intensa for a atividade física maior será

o calor produzido pelo metabolismo. Paraindivíduos que trabalham em ambientes quentes, o

calor decorrente da atividade física constituirá

parte do calor total ganho pelo organismo e,

portanto, deve ser considerado, na quantificação

da sobrecarga térmica. Para aqueles que

trabalham em ambientes frios, o calor decorrente

da atividade física constituirá em fator de equilíbrio

relativo para a perda de calor total.

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17 Temperaturas Extremas17 Temperaturas Extremas

Avaliação de energia térmica em ambientes detemperaturas extremas

- É importante considerar a intenção da avaliaçãopericial.

- Avaliação de riscos para caracterização de atividadeinsalubre = índices de sobrecarga térmica (NR 15)

- Avaliação de conforto térmico = índices de

temperatura efetiva (NR 9, 17 e 29).- Em ambos os casos as avaliações dependerão de

medições ambientais, avaliação temporal de jornadalaboral, modo operacional, sistemas de proteçãocoletiva e utilização de equipamentos de proteçãoindividual.

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18 Temperaturas Extremas18 Temperaturas Extremas

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19 Temperaturas Extremas19 Temperaturas Extremas

Índices a serem consideradosExistem diversos índices que correlacionam as variáveis que influem nas

trocas entre o indivíduo e o meio ambiente. Entre estes índices os mais

conhecidos são:

INSALUBRIDADE CONFORTOERGONÔMICO VARIÁVEIS

Índi de Sobr ecar a Tér  ica (IST) T r t r  T r t r  T r t r  r e Ef ti Ef ti U i r Índ

ice

 de

 Bu

lbo

Ú ido

-Te

r  ôetr 

o de

 Globo

Crri i (TE) el ci e r (IBUTG) (TEC) Cl r i teTi eAti i e

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20 Temperaturas Extremas20 Temperaturas Extremas

Medidores

Temperatura do ar (tbs)= medida com

termômetro de mercúrio comum graduado de-10 a + 100 ºC, de funcionamento confiável,

permitindo leituras até 1/10 de grau

centígrado. A leitura é feita quando o

termômetro está estabilizado (30 minutos).

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21 Temperaturas Extremas21 Temperaturas Extremas

Umidade relativa do ar = psicrômetro [2

termômetros idênticos ao acima referido

colocados paralelamente; um possui o seubulbo revestido por tecido (cadarço

abraçando o bulbo e mergulhado em água

destilada durante a medição, ficando o bulbo

distante 2,5 cm da superfície do recipienteque contem água)]. Faz-se a duas leituras: a

temperatura de bulbo seco (tbs) e a

temperatura de bulbo úmido (tbn). 

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22 Temperaturas Extremas22 Temperaturas Extremas

Velocidade do ar  = medido pelo

anemômetro. Os mais indicados para o

levantamento de calor sãoanemômetros sensíveis a pequenos

fluxos de ar e fazem leituras contínuas

da movimentação de ar não direcional.

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23 Temperaturas Extremas23 Temperaturas Extremas

Calor radiante = medido indiretamente através

de um aparelho denominado termômetro de

globo (tg). É composto de uma esfera oca decobre com aproximadamente 15 cm de

diâmetro e um 1 mm de espessura, pintada

externamente de preto-fosco; e um

termômetro de 0 a 150 ºC em escala de 1/5de grau centígrado) cujo bulbo deve localizar -se no centro da esfera.

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24 Temperaturas Extremas24 Temperaturas Extremas

Tipo de atividade exercida pelo trabalhador = Suaavaliação é estimada através da tabela queestabelece valores em função da atividadeexercida

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25 Temperaturas Extremas25 Temperaturas Extremas

Limites de Tolerância para ³Calor´

A legislação brasileira, estabelece que a exposição

ao calor deve ser avaliada através doÍndice deBulbo mido - Term metro de Globo (IBUTG).

Para ambientes internos ou externos sem cargasolar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

Para ambientes externos com carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

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26 Temperaturas Extremas26 Temperaturas Extremas

Regime de trabalho-descanso com descanso

no próprio local de trabalho (por hora):

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27 Temperaturas Extremas27 Temperaturas Extremas

Baixas temperaturas ou Frio - Fatores de mediçãoOs mesmos fatores ambientais analisados e considerados no

estudo do calor influem na intensidade da exposição aofrio, embora pouco se conheça sobre a sua quantificação econtrole.

Não existem, até o momento, índices especiais completos edetalhados que permitam uma avaliação correta e precisadas condições de exposição ao frio intenso.

A perda de calor através da respiração não é considerada naavaliação. Esta, aliada a outros fatores, e é a principalcausa dos ataques cardíacos sofridos por indivíduos maisexpostos ao frio. Sabe-se que a 20 ºC o organismo perde 8kcal/h, e a -10 ºC é de 16 kcal/h

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28 Temperaturas Extremas28 Temperaturas Extremas

O fluxo de ar que circunda o organismo humano éfator de grande influência no esfriamento domesmo.

Sabe-se que os efeitos de exposição ao frio intensonão aumentam numa relação linear com avelocidade do ar, e sim, com a raiz quadradadesta.

Como exemplo, pode-se afirmar que umatemperatura de 0 ºC e velocidade do ar de 6 m/s éequivalente a uma temperatura de -10 ºC evelocidade do ar 0 m/s.

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29 Temperaturas Extremas29 Temperaturas Extremas

O trabalhador não deve permanecer por 

longos períodos em ambientes com frio

intenso. Recomendam-se períodos detrabalho intercalados por períodos de

descanso para regime de trabalho. O

regime de trabalho e descansorecomendado em função da

temperatura bulbo seco (temperatura

do ar ) existente no ambiente frio é:

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30 Temperaturas Extremas30 Temperaturas Extremas

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31 Temperaturas Extremas31 Temperaturas Extremas

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32 Temperaturas Extremas32 Temperaturas Extremas Termorregulação

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33 Temperaturas Extremas33 Temperaturas Extremas

Efeitos sobre a saúde

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34 Temperaturas Extremas34 Temperaturas Extremas

Reações a altas temperaturas

Exaustão pelo calor = insuficiência sangüínea no

córtex cerebral.Desidratação = ineficiência muscular, redução desecreção, perda de apetite, dificuldade de engolir,acúmulo de ácido nos tecidos irão ocorrer comelevada intensidade, uremia temporária, febre e

morte.Cãibras de calor = pela redução do NaCl no sangue.

Choque térmico = devido a um distúrbio nomecanismo termo-regulador .

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35 Temperaturas Extremas35 Temperaturas Extremas

Reações a baixas temperaturas

Vasoconstrição periférica = o fluxo sangüíneo é reduzido emproporção direta com a queda da temperatura.

Tremor = com um aumento da produção de gás carb nico,água e ácido láctico, gerando energia térmica evasoconstricção.

Sonolência e coma = temperatura do núcleo do corpo < 29 ºC,o hipotálamo perde a capacidade termo-reguladora.

Os acidentes de trabalho são menores a Tamb = 18 ºC que emoutras inferiores ou superiores a esta. O aumento dafreqüência de acidentes em baixas temperaturas foiatribuído à perda da destreza manual.

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36 Temperaturas Extremas36 Temperaturas Extremas

Sugestão de medidas de controle relativas ao

ambiente

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37 Temperaturas Extremas37 Temperaturas ExtremasMedidas relativas ao pessoal - Calor 

- Aclimatização (tempo de 2 semanas);

- Ingestão de água e sal;

- Limitação do tempo de exposição;

- Equipamento de proteção individual;

- Educação e treinamento;

O uso de óculos com lentes especiais é necessário sempre que hajafontes apreciáveis de calor radiante. As lentes devem reter nomínimo 95% da radiação infravermelha incidente.

Luvas, mangotes, aventais, capuzes, devem ser utilizados paraproteção das diversas partes expostas do corpo. O EPI deamianto aluminizado é um excelente isolante térmico,confeccionada de tecido leve e de cor clara. Para situaçõescríticas usar sistema de ventilação acoplado.

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38 Temperaturas Extremas38 Temperaturas ExtremasMedidas relativas ao pessoal - Frio

A produtividade humana depende da integridade funcional docérebro e das mãos do homem. Em ambientes frios, deve-se conservar o calor do corpo para manter a temperaturado cérebro ao redor de 37 ºC, assegurando a adequada

irrigação do sangue às extremidades.

- Aclimatação

- Vestimentas adequadas

Exposição às intempéries é inevitável, os trabalhadores

devem estar providos de roupas de proteção, queconstituam uma barreira isolante entre a superfície quentedo corpo e o meio ambiente frio. Quanto maior é adiferença entre a temperatura da pele e a do ar circulante,maior é o isolamento necessário para manter o microclimaque cerca a pele, a níveis confortáveis.

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39 Temperaturas Extremas39 Temperaturas Extremas

Quando o corpo se encontra em atividade, há um aumento deprodução de calor, sendo necessário um menor isolamento

para manter o equilíbrio entre o calor produzido e perdido.

Pesadas vestimentas não permitem o suficiente esfriamentopor evaporação, anulando, por algum tempo, o isolamentoadequado, quando o mesmo é mais necessário.

Conclui-se que a quantidade de roupa a ser vestida em umambiente frio, deve ser determinada de forma a não criar problemas de troca térmica.

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40 Temperaturas Extremas40 Temperaturas Extremas

Insalubridade

As atividades ou operações executadas em ambiente com sobrecarga térmica(IBUTG) acima dos Limites de Tolerância Ambiental fixados nos Quadros 1e 2, serão consideradas insalubres em grau médio em decorrência de

laudo técnico.As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou

em locais que apresentem condições similares, que exponham ostrabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradasinsalubres em grau médio decorrência de laudo de inspeção realizada noIocal de trabalho.

Conforto térmico

Para atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, sãorecomendados as seguintes condições de conforto:

Índice de temperatura efetiva entre 20 e 23 ºC

velocidade do ar inferior a 0,75 m/s

umidade relativa do ar inferior a 40 %