Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    CURSO DE HABILITAÇÃO PARA

    CORRETORES DE SEGUROS2015

    Teoria Geral do Seguro I

    Professor: Gabriel Cantanhede

    http://www.funenseg.org.br/index.phphttp://www.funenseg.org.br/index.phphttp://www.funenseg.org.br/index.phphttp://www.funenseg.org.br/index.phphttp://www.funenseg.org.br/index.php

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    Graduado em Comunicação Social, pela Escola Superior de Propaganda eMarketing –  concentração em Marketing e especialização em Gerência deProduto e Pesquisa de Mercado.

    35 Anos de Experiência Profissional no mercado de seguros, exercendo a funçãode Gerência e Direção, em principais seguradoras, entre as quais ALLIANZ (AGF)Seguros e UAP Seguros (AXA) –  atividades desenvolvidas em pré-analise nosprocessos de subscrição de riscos, danos e pessoas –  planos estratégicos de

    ampliação do Market Share das Empresas, e processos de descentralização, comautonomia financeira e administrativa;

    Professor da Escola Nacional de Seguros (8 anos) – FUNENSEG – nas disciplinasEstratégia de Comercialização, Gestão Empresarial, Teoria Geral do Seguros,Noções Básicas de Seguros e Atendimento ao Consumidor.

    Consultor/Palestrante –  SENAC/SP –  Estratégia de Marketing e ConceitosBásicos em Seguros.

    Consultor em Análise de Riscos Contratuais (Compliance) –  Performance,Crédito, Investimentos –  identificação, mitigação de Riscos de Danos eObrigações Contratuais - Transferência de Riscos;

    Currículo Profissional

    Gabriel Figueiredo Cantanhede

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    REGULAMENTO

    Freqüência Inicio às 19:00 horas Término às 10:15 horas Intervalo das 20:30 hs às 20:45 hs Tolerância Máxima 15 minutos na somente na primeira aula – 

    retorno intervalo 10 minutos. (rigorosamente)

    Critério de Aprovação 75% Freqüência mínima obrigatória

    Nota Mínima para aprovação = 7 (sete)

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    TEORIA GERALDO SEGUROS

    Nível I

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    Identificar, Dimensionar, Quantificar e Transferir Riscos – Esta é atividade do Bom Profissional Corretor de Seguros!

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    Evo lução do Homem

    Evo lução dos Riscos

     A evolução dos

    Riscos acompanha A Evolução do Homem

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=0neNIJdSTgOHBM&tbnid=pMMghJUWdTRlZM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fphilosophyoung.blogspot.com%2F2010%2F07%2Fcomo-decifrar-enigmas-dentro-de-um.html&ei=-xv5UoLPCZHMsQTi9IJQ&psig=AFQjCNH3tHVD6NVF_BVAdqtHfOHC3DGrQw&ust=1392143712024905http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZmkmsJM3BALW7M&tbnid=M_F45Rswbyk-DM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fportaltrabalhoseguro.blogspot.com%2F2013%2F08%2Fcondominios-cariocas-nao-se-protegem-da.html&ei=rRv5UryCA4u-sQTu24KABA&bvm=bv.60983673,d.eW0&psig=AFQjCNHYWirphM-Fw6IMBdzf_11WQ1VQCw&ust=1392143612001950http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZmkmsJM3BALW7M&tbnid=M_F45Rswbyk-DM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fportaltrabalhoseguro.blogspot.com%2F2013%2F08%2Fcondominios-cariocas-nao-se-protegem-da.html&ei=rRv5UryCA4u-sQTu24KABA&bvm=bv.60983673,d.eW0&psig=AFQjCNHYWirphM-Fw6IMBdzf_11WQ1VQCw&ust=1392143612001950http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZmkmsJM3BALW7M&tbnid=M_F45Rswbyk-DM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fportaltrabalhoseguro.blogspot.com%2F2013%2F08%2Fcondominios-cariocas-nao-se-protegem-da.html&ei=rRv5UryCA4u-sQTu24KABA&bvm=bv.60983673,d.eW0&psig=AFQjCNHYWirphM-Fw6IMBdzf_11WQ1VQCw&ust=1392143612001950

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    Evolução dos Fatores de Riscos

    Tecnológico

    Natureza

    RiscoPatrimonial

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    Cenário Atual Evolução dos Riscos

    Tendência Acentuada MitigatóriaEventos - Origem

    Das Convulsões da Natureza

    Das Desigualdades Sociais

    Fanatismo Religioso

    Política e Econômico

     Ambiental

    Financeiro - Inadimplência

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    Homem vive em coletividade para ter mais forçagarantir o Sustento e Segurança;

    SOLID RIED DE

    Seguro no Tempo

    Homem adota o MUTUALISMO comoUma forma de proteção

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    Seguro no Tempo

    Capítulo 1 - Seguro No Tempo

    Luta pormelhores

    condições devida.

    Acumulo dePatrimônio,

    Renda familiar

    RiscosInevitáveis

    RiscosImprevisíveis

    Esforço aolongo dos anos

    de trabalhoConstitui a

    necessidade deproteção contra

    perigos e incertezasquanto ao futuro.

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    Evolução

    Sociedades Organizadas com objetivo de ajuda Mútua noImpério Romano, destinadas a prestar ajuda nas enfermidadese óbitos - COLEEGIA. Os membros contribuíam antecipadamentePara criação de um fundo.

    Os romanos criaram tábuas queconsideravam a idade de ingressoe a esperança de vida dos indivíduosParticipantes.

    Fundamentos Técnicos dos RamosDe Seguros, baseiam-se nos princípios,leis estatísticas e na Ciência Atuarial.

     As Tábuas são indispensáveis naFormulação da Nota Técnica.

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    O Desenvolvimento do Seguro de Vida.

    O desenvolvimento da Teoria dasProbabilidades associada à estatística,

    permitiu dar mais impulso ao Seguro de Vida.

    Inglaterra considerada o berçoDo seguro de vida – estudos da

    Expectativa de vida e a matemática Aplicada a ciência atuarial.

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    O Desenvolvimento do Seguro de Vida

    Em Londres, no século XVI, foi emitida aPrimeira apólice de seguro de vida – eCriada a primeira sociedade de Seguro deVida – The Society off Insurance for Widows And Orphans. (sociedade de seguros paraViúvas e Órfãos)

    No século XVII, na França o napolitano LorenzoTonti desenvolveu um sistema de seguros,Denominado de “Tontinas” – formado por pessoasCom idade e características semelhantes queContribuíam durante um certo tempo com umCapital, garantindo após este tempo, o recebimentoDe uma renda vitalícia.

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    As Primeiras Leis do Seguro

    Transferência de Riscos – encontramosO assunto seguro em dispositivoselaborados pelo Homem no curso dasua história: Das Leis das Doze Tábuas(450 A.C.) passando pelo Código deHamurabi ( Lei de Talião) e do Império daBabilônia, chegando até o Código Napoleônico.

    Código de Hamurabi, o qual pode ser escrito Hamurábiou Hamurabi, representa o conjunto de leis escritas, sendo um dosexemplos mais bem preservados desse tipo de texto  oriundo daMesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi ,aproximadamente em 1700 a.C.. Foi encontrado por umaexpedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia 

    correspondente a cidade de Susa, atual Irã.É um monumento monolítico  talhado em rocha de diorito, sobre oqual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme  acádica, com282 leis em 3600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,25 m dealtura, 1,50 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na

    base.[ 

     

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Leishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Textohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hamur%C3%A1bihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2miahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Susahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3litohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rochahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dioritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiformehttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_acadianahttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Hamurabi#cite_note-multipla-1http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Hamurabi#cite_note-multipla-1http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_acadianahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiformehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiformehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiformehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dioritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rochahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3litohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Susahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2miahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hamur%C3%A1bihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Textohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Leishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:St%C3%A8le_du_Code_d%27Hammurabi.jpg

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    As Primeiras Leis do Seguro

    Em 1601 – Primeira Lei Inglesatratando do assuntos seguros

       S  e

       d  e

       d  o

       P  a  r   l  a  m  e  n   t  o

       I  n  g

       l   ê  s

    Foi promulgado pelo ParlamentoInglês no final do século XVIII, uma Leiexigindo que os contratos de seguros De

    Vida, seriam válidos se houvesseINTERESSE SEGURÁVEL.

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    2.500

    ACC

    • Cameleiros daBabilônia seprotegiam sobre asperdas – rateio entretodos

    Fenícios eHebreus

    • Se protegiam dasperdas nas viagens

    pelos mares Egeu eMediterrâneo – rateio das perdas

    Século XII

    D.C.

    • Surgimento doSeguro

    • Contrato deDinheiro a RiscoMarítimo

    Século XII

    PapaGregório

    IX

    • Proibiu Contrato de Dinheiro• Nova forma de Seguro chamada Feliz Destino.• Banqueiro compra a embarcação com a opção do

    vendedor recomprar no destino.

    1347Gênova

    Itália

    • Surgiu 1º. Contrato• De Seguro Marítimo• Com a respectiva

    emissão da Apólice

    Seguro no Tempo - Curiosidades

    Pag. 11

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    Evolução do Seguro

    no Tempo

    O Seguro no Brasil

    Seguro surgiu em 1808 com a vinda da família real e da abertura dosportos às nações amigas – Primeira Seguradora Companhia deSeguros Boa Fé, fundada em 24/12/1808.

    Casa de Seguros de Lisboa regulava e dirigia a primeira Seguradora

    Companhia de Seguros Boa Fé.

    Previdência Privada com a criação da MONGERAL – Montepio Geralde Economia dos Servidores do Estado –  1835

    Em 1850 foi promulgado o Código Comercial Brasileiro, estabelecidosdeveres e direitos. (Seguro Marítimo Regulado) Revogadoparcialmente pelo Código Civil – Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002.

    A primeira Seguradora a comercializar Seguros de Vida, autorizada afuncionar no Brasil em 1855, com sede no Rio de Janeiro.

    Decreto 4.270 de 1901, regulou as operações de seguro no Brasil ecriou as Inspetorias de Seguros subordinadas a Ministério daFazenda.

    (1) Recebimento de Renda Vitalícia

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    O Seguro no BrasilFatos Importantes

    Evolução do Seguro

    no Tempo

    •  Promulgação do Código Civil Brasileiro1916

    •   Surgiu Capitalização /Criação Sul AméricaCapitalização.1929• Fundação do 1º. Sindicato dos Corretores de

    Seguros no Rio de Janeiro1932• Fundação do 1º. Sindicato das Seguradoras no Rio

    de Janeiro1933

    •  Criação do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil1939

    • Criação da FENASEG – Federação Nacional deEmp. Seguros/Capitalização (Repr. Sindical)1951

    • Decreto-Lei 73 – reformulou a política no Brasil ecriou o SNSP1966

    •  Fundação da FENACOR1968

    • Criação da FUNENSEG (ESNS)1971

    •  Criação do CRSNSP1998

    • FENASEG divide-se em 4 federações (*) 2007

    • Em Agosto é criada a CNSEG2008

    • Em Junho a SUSEP iniciou a normatização do

    Microsseguro2012

    (*) 4 FederaçõesFENSEGFENAPREVIFENASAÚDE

    FENACAP

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    SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOSEstrutura do SNSP

    CNSP

    Sociedades Autorizadasa Operarem em Seguros

    Privados

    Empresas deResseguros

    SUSEP

    Corretores deSeguros

    Estrutura do SNSPInstituído pelo Decreto Lei-73

    Artigo 8º. de 1966

    Ministério da Fazenda

    Sistema de Saúde Privada e SuplementarCompetência do Mistério da Saúde via CONSU e da ANS

    Entidades Abertas dePrevidência Complementar

    Em 15/01/2007 foi promulgada aLei Complementar 126 referente

    A abertura do mercado ressegurador

    Em 1998 criado o CRSNSP

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    SISTEMA NACIONAL DE SEGUROSPRIVADOS SNSP

    • É o órgão governamental encarregado pelafixação das diretrizes e normas.CNSP

    • Responsável pela regulação, supervisão,controle, fiscalização e incentivo.SUSEP

    • Entidades legalmente constituídas para operarresseguro (excedentes técnicos)RESSEGURADORES

    • Pessoa Física ou Jurídica legalmente habilitadopara intermediar seguros.Corretores de Seguros

    • Empresa legalmente constituída que assumeme administram os riscos.SEGURADORAS

    • Empresas com objetivo de instituir e executarplanos de benefícios.

    Entidades de PrevidênciaComplementar Aberta

    Constitui autoridademáxima do mercado

    segurador o Ministérioda Fazenda

    • Ministro da Fazenda• Representante MJ• Representante MPS• Representante do BACEN•

     Representante da CVM

    Conforme Artigo 4º. Da LeiComplementar 126/2007

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    Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP

    (Alteração Recente)

    Resseguradores – Lei Complementar de 126/2007

    Ressegurador Local – sediado no país, constituído na forma de S/A,para as operações de resseguros e retrocessão;

    Ressegurador Admitido – sediado no exterior, com escritório derepresentação e que tenha sido cadastrado no órgão fiscalizador(SUSEP);

    Ressegurador Eventual – sediado no exterior, sem escritório de

    representação no Brasil, e que tenha sido cadastrado no órgãofiscalizador;

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    Fixando Conceito 1Exercício Página 17 a 18

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    O seu negócio tem uma

    Finalidade soc ial importantíss imaCONSULTOR DE TRANSFERÊNCIADE RISCOS

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    EXPOSIÇÃ O  DE RISCO X IMPRUDÊNCIA

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    Finalidade Específica,

    é restabelecer oequilíbrio econômico

     perturbado.

    Finalidade

    Do

    Seguro

    Equilíbrio

    Econômico

    Não pode

    Reverter

    Em jogo

    FunçãoSocial

    Não podegerarLucro

    Porque eu nãocontratei o

    Seguro?

    Capítulo 2  – Princípios Básicosdo Seguro

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    Acumulode

    Recursos

    • Formação dasReservas inerente aatividade econômica.

    PoupançaInterna • Gera Investimentos

    Capítulo 2 – Princípios Básicos do Seguro

    CAMPO MACROECONÔMICO

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    Capítulo 2  – Princípios Básico do Seguro

    Contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediantecobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou

    prejuízo eventual.(Aurélio Buarque de Holanda)

    (Hermard) Operação pela qual,mediante uma pequena remuneração,

    uma pessoa, se faz prometer para si  ououtrem, no caso da efetivação de um

    evento determinado, uma prestação deuma terceira pessoa que, assumindo um

    conjunto de eventos determinados, oscompensa de acordo com as leis da

    Estatística e o Princípio do Mutualismo.

    Prêmio do Seguro

    Segurado

    Risco

    Indenização

    Seguradora

    Defin içãoDe Seguros

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    RISCO

    SEGURADO

    SEGURADORPRÊMIO

    INDENIZAÇÃOOs cincos elementosbásicos e essenciais

     previstos no contratodo seguro.

    Capítulo 2 – Princípios Básico do Seguro

    http://images.google.com.br/url?q=http://www.oguia.tv/pictures/89495905_2007050406.jpg&usg=AFQjCNEU4lmj6_ZiVj-tKSo-PGCQ8dORWg

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    Riscoobjeto do

    seguro

    SerPossível

    Ser Futuro

    Ser IncertoIndependeda Vontade

    Resultarem

    Prejuízo

    SerPossível deMensurar

    Condições indispensáveis e que definem o Risco como sendosegurável.

    Capítulo 2 Princípios Básicos do Seguro

    Elementos Básicos e Essenciais do Seguro

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    Po ssível

    Futuro

    Incerto

    Definindo Riscos Seguráveis

    Iden ti f ic ação,Dimensionamento,

    Qu an t if ic ação eTransf erênc ia do s

    Riscos.

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    AMBIENTES DE RISCOS

    Riscos Urbanos Riscos Rurais

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    33/96

    Classificação dos Riscos

    Risco Puro  – 2 possibilidades – perder e não perder.Pode ser analisado e ser segurável.Identificação: Pode cair o avião ou não, e ainda pode cair, semque haja morte – e ser incerto. 

    CenáriosNo. 1 No. 2 No. 3

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Classificação dos Riscos

    Risco Especulativo  – 3 possibilidades – perder e não perder ouganhar.Não segurável vedado por Lei – possibilidade de ganhoIdentificação: Expectativa de Lucro nas transações mercantis. 

    Cenários

    No. 1 No. 2

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Classificação dos Riscos

    Riscos Fundamentais  – riscos impessoais que resultam dasMutações sociais e econômicas;Não segurável – compete ao Estado assumir este Risco;Identificação: Riscos de Guerras e Inflações; 

    Cenários

    No. 1 No. 2

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Classificação dos Riscos

    Riscos Particulares  – são aqueles que afetam os indivíduos e asempresas em particular e não a sociedade;Segurável – Perder ou Não PerderIdentificação: Riscos Específico – Risco de Incêndio de umadeterminada empresa; 

    CenáriosNo. 1 No. 2

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=HDMFS_5eX225SM&tbnid=vyEece0MAVFMDM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fpirainfo.com.br%2Fsite%2Fnoticias%2Fmi-26-halo-o-maior-helicoptero-do-mundo%2F&ei=4Bb5UsmcJ5bfsAT7k4LQCA&bvm=bv.60983673,d.eW0&psig=AFQjCNHOQSlahYl2e1m-KxFyoXI8LLUrbw&ust=1392142254359324http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=eS3wb1bvRf6bUM&tbnid=A791Llc7Yg9CpM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fforum.outerspace.terra.com.br%2Findex.php%3Fthreads%2Fa-aeronave-de-alum%25C3%25ADnio-do-futuro-finalmente-voou.348383%2F&ei=BBb5UtO-Fq_isATjioLICw&bvm=bv.60983673,d.eW0&psig=AFQjCNE8xtuV7Hoc68lmooeyG5GSHQI3Vw&ust=1392142172181955

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Seguro de Pessoas, considera-se osriscos de morte e invalidez

    permanente total ou parcial.

    Seguro de Empresas, considera-seos riscos patrimoniais, operacionaise pessoais dos funcionários.

    Capítulo 2Princípios Básicos do Seguro

    ConceituandoSEGURADO quanto a

    Transferência doRiscos.

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 2Princípios Básico do Seguro

    Estipulante: Artigo 801 do CCB.

    Pessoa física (natural) ou jurídicaque contrata apólice coletiva de

    seguros, investida de poderes pararepresentar os segurados. (Circular

    SUSEP 267 de 21/Set/2004)

    Beneficiários:

    Pessoa física (natural ou jurídicadesignado pelo segurado para

    receber as indenizações devidaspelo segurador, ou ainda, pessoas

    legalmente habilitadas.

    Figuras em algunsramos de seguros

    Na maioria dos ramos

    ou planos de seguro, osegurado é o próprioestipulante e

    beneficiário do seguro.No seguro de vida, o

    segurado pode serpessoa física.

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    O Segurador é uma Pessoa Jurídica queassume a responsabilidade de riscos contratadose paga indenização ao segurado ou ao(s) seu(s)Beneficiário(s), no caso de ocorrência de sinistro

    coberto.São empresas legalmente constituídas paraassumir e gerir coletividade de riscos, obedecidosos critérios técnicos e administrativos específicos.No Brasil, são reconhecidas como sociedadesorganizadas por ações, devidamente autorizadas

    pelo Ministério da Fazenda, nos termos daLegislação específica.

    Conforme artigo 776 do Código Civil Brasileiro  – o segurador fica obrigado emPromover o pagamento devido em caso de sinistro coberto, em

    Espécie ou por meio de cheques.

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 2 - Principio Básico do Seguro

    • É o pagamento efetuado pelo segurado (ou estipulante)à seguradora;

    • Nos termos das condições legais e contratuais, a falta depagamento do prêmio a seguradora ficará dispensada daobrigação de indenizar na forma do artigo 763 do CCB.

    •  Com pagamento do Prêmio o segurado adquire o direitoa indenização, desde que o sinistro esteja coberto pelocontrato.

    Prêmio no Contrato deSeguro ou Custo do

    Seguro.

    • É o pagamento devido pela seguradora ao(s)beneficiário(s) do seguro, no caso de risco cobertona ocorrência do sinistro. (vide exemplo pag. 27)

    Indenização

    Importante: Os sujeitos da operação de seguro são as pessoas físicas (ou naturais) e/ou jurídicasenvolvidas, ou seja: o segurador e a seguradora.

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 2Principio Básico do Seguro.

    O seguro oferece proteção às pessoas, com relação a perdas e danosque venham a sofrer no futuro, atingido a elas próprias ou às suaspropriedades ou bens. Assim, verificamos que uma pessoa que se

    preocupa em resguardar, a si ou a seus bens, contra prováveis riscos aque estão expostos no seu dia-a-dia, adotando medidas de prevenção

    e/ou contratando seguro, está sendo previdente;

    Na contratação do seguro, há o elemento de incerteza, quanto àocorrência (se vai acontecer) e à época (quando vai acontecer). Nos

    Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente à época;e

    É uma característica que se apresenta de diversas formas em nossocotidiano. Por exemplo, quando um grupo de estudantes cotiza-se pararealizar uma festa de formatura ao término de seu curso, ou quando os

    condôminos incluem, em suas cotas condominiais mensais, um valordestinado à formação de um fundo de reserva para fazer face às

    despesas eventuais não-orçadas de seu condomínio.

    Previdência

    Incerteza

    Mutualismo   C  a  r

      a  c   t  e  r   í  s   t   i  c  a  s   d

      o   S  e  g  u  r  o

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    SegurosSociais

    • São os seguros operados peloEstado através da PrevidênciaSocial, tais como assistênciamédica, aposentadoria,pensão, acidente de trabalhoe outro benefícios no âmbito

    do INSS.

    SegurosPrivados

    • São os operados porempresas privadas deseguro, podendo ou não serobrigatórios, por exemplo – DPVAT.

    Quanto a

    Responsabilida

    de pela sua

    Operação

    Capítulo 2Principio Básico do Seguro.

      C  l a s s

      i  f  i c a ç ã o e

      D  i v  i s ã o

      d o

      S e g u r o

    C ít l 2 P i i i Bá i d S

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 2 - Principio Básico do Seguro.

    Vida• É um benefício com

    critério definido peladuração da vida humana.

    RE• Ramos elementares

    ou planos de seguros,tais como incêndio,transportes, Rurais eoutros;

    Quanto à

    Classificação

    dos Seguros

    A Classificação inicialmente determinada pelo Decreto 61.589 de 23/10/1967, foi modificado pela MP2.177-44/2001, desta forma foi retirado da Classificação o ramo “saúde” que passou a ser de

    competência do CONSU e da ANS (ambos órgãos subordinados ao Ministério da Saúde)

      C  l a s s

      i  f  i c a ç ã o e

      D  i v  i s ã o

      d o

      S e g u r o

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 2Princípios Básico do Seguro.

    Segurosde

    Danos

    • Abrangem os seguros debens, direitos,responsabilidades,obrigações e destinam-se àreparação, compensação ousatisfação de dano sofrido.

    Seguros

    dePessoas

    • Destinam-se a garantir apessoa contra os riscos aque estão expostas: sua

    existência, sua integridadefísica, não havendo umareparação de dano ouindenização propriamentedita

    Quanto àNatureza

    O Código Civil Brasileiro de 2002 instituiuuma nova divisão dos seguros em Seguros de

    Danos e Seguros de Pessoas.

      C  l a s s

      i  f  i c a ç ã o e

      D  i v  i s ã o

      d o

      S e g u r o

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 2Princípios Básicos do Seguro.

    • Restabelecimento do equilíbrio econômicoperturbado pela ocorrência de risco para o qual secontratou uma cobertura;

    FinalidadeEspecífica

    • O Risco, o Segurado, o Segurador, o Prêmio e aIndenização;

    Cincos ElementosBásicos

    • Previdência, a Incerteza e o Mutualismo;Três Características

    Básicas

    • No Brasil leva em consideração quem opera os

    seguros: Seguros Sociais operados pelo Estado eSeguros Privados (Seguradoras).

    Classificação dosSeguros

    Os Seguros Privados se subdividem em dois grupos em função dos ramos deSeguro: Vida e Ramos Elementares. E quanto a Natureza, Danos e Pessoas.

        R    E    S    U    M

        O

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    Fixando Conceito 2

    Exercício Pagina 29a Página 32.

    É melhor eu meconcentrar mais, acho

    que a coisa vaicomplicar.....

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    O Contrato de Seguro

    Os direitos e obrigações do contratante e da contratada, nas operações deseguro, precisam estar claramente definidos em clausulas contratuais.

    Disposições ContratuaisO artigo 757 do Código Civil estabelece que o contrato de seguro é um acordo

    em que o segurador se obriga, mediante o pagamento de um prêmio, a garantirinteresse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, contra riscos

    predeterminados.

    As Condições Gerais são compostas pelo conjunto de clausulas contratuaiscomuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um mesmo plano ou ramo

    de seguro, que estabelecem as obrigações e direitos do segurado e do

    segurador.

    As Condições Especiais constituem o conjunto das disposições específicas acada modalidade e/ou plano ou ramo de seguros, ao passo que as Condições

    Particulares é conjuntos de clausulas que alteram as Condições Gerais ouEspeciais, ampliando ou restringindo a cobertura.

    Atenção

    A Circular SUSEP 256, de 16/06/04, dispõe sobre a estruturação mínima dascondições contratuais (Condições Gerais, Especiais e Particulares) dos Contratos

    de Seguro de Danos.

       C  a  p

       í   t  u

       l  o   3

       O

       C  o  n

       t  r  a

       t  o   d  e   S

      e  g  u  r  o  s

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    CondiçõesParticulares

    CondiçõesEspeciais

    Condições Gerais

    Capítulo 3 - O Contrato de Seguros

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Nominado

    Adesão

    Bilateral

    OnerosoAleatório

    Formal ouSolene

    MáximaBoa Fé

    Característicado Contrato de

    Seguros

    Importante: da Máxima Boa-Fé – porque o conhecimento e a mensuração do risco pelo seguradordependem da veracidade das informações prestadas pelo segurado (art. 765, Código Civil). Igualmenteé fundamental que o segurado faça declarações verdadeiras e completas, que não omita nada sobre ascircunstâncias que envolvem o risco, objeto do seguro, principalmente e sob pena de perder o direitoao recebimento da indenização (art. 766, Código Civil) 

    Capítulo 3 - O Contrato de Seguros

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    PlanoPadronizado

    Plano NãoPadronizado

    PlanoSingular

    • É o plano de seguro cujascondições contratuais sãoidênticas às aprovadas naSUSEP ou CNSP.

    • É o plano de seguro cujas

    condições contratuais enota técnica atuarial a seraprovada pela SUSEP

    • Plano elaborado paraatender uma apólicedeterminada – através deendosso.

    Divisão dos Ramos ouPlanos de Seguro

       C  a  p

       í   t  u

       l  o

       3

       O

       C  o  n

       t  r  a

       t  o   d  e   S

      e  g  u  r  o  s

    (Circular SUSEP 458/2012  – Revogou a modalidade de Seguros Singulares

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Proposta

    • Documento emitido pelo candidato à contratação do seguro,

    denominado de proponente do seguro assinado por ele ou seurepresentante legal e que será utilizado pela seguradora paraestudo e definição da aceitação ou não do seguro.

    Apólice

    • É o documento emitido pelo Seguradora, a partir da propostaque formaliza o contrato de seguro, conforme consta do art.

    758 do Código Civil Brasileiro. Pode ser: Apólice Aberta,Ajustável, Avulsa, Multirisco, Risco Nomeado e RiscosOperacionais.

    Outros

    • Averbação – informa bens e valores; • Bilhete de Seguro – dispensa a proposta; 

    • Certificado de Seguro – certificação da contratação; • Endosso ou aditivo – documento que altera 

    Instrumentos Contratuais

       C  a  p

       í   t  u

       l  o

       3

       O

       C  o  n

       t  r  a

       t  o   d  e   S

      e  g  u  r  o  s

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    Fixando Conhecimento 3

    Página 41

    Zzzz... Zzzz...Não aguento mais...Deixa eu sonhar...

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4Operação do Seguro.

    • Riscos previstos no Contrato, pelo qual aSeguradora responde em caso de ocorrênciaRiscos Cobertos

    • Riscos excluídos por lei ou pelo ContratoRiscos não cobertos

    • Valor máximo de indenização (LMG)Importância Segurada

    • Custo do SeguroPrêmio

    • Prazo do Contrato do SeguroPrazo de Vigência

    • Realização do riscoSinistro

    • Pagamento decorrente de um sinistroIndenização

    • Participação do Segurado nos prejuízosFranquia

    • Prazo pelo qual a seguradora não respondeCarência

    • Reembolso da SeguradoraRessarcimento

    Operação doseguro

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capitulo 4 – Operação do Seguro

    Riscos Cobertos  – são os riscos em que a Seguradoraresponde em caso de Sinistro – observada as Clausulas eCondições Contratadas. 

    Seguro de Vida - a morte do segurado porcausa natural estaria coberto levando aseguradora a proceder Pagamento doCapital Segurado ao Beneficiário,respeitadas as Clausulas e Condições doContrato Firmado. 

    Exemplo:

    Seguro de Incêndio  – no Ramo Seguro Compreensivo,estariam cobertos também os danos causados pelaqueda de raio na área do edifício segurado, ou explosãode gás liquefeito, gerando a obrigação do pagamento aindenização conforme definida nas condições do seguro.

    ?

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capitulo 4 – Operação do Seguro

    Riscos Não Cobertos/ExcluídosPor força de Lei – de acordo comO artigo 762 do Código Civil, sãoRiscos excluídos aqueles decorrentesDe atos ilícitos ou por Culpa Grave

    Equiparável ao dolo praticado peloSegurado, Beneficiário, RepresentanteLegal.

    Nos casos de seguros contratadosPor pessoas jurídicas, a exclusão Aplica-se a atos ilícitos, dolosos ouCulpa Grave praticado pelos SóciosControladores e AdministradoresLegais, Beneficiários e respectivosRepresentantes legais.

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capitulo 4 – Operação do Seguro

    Riscos Não Cobertos ou Excluídos

    Por Força de Contratos em funçãodo Ramo ou Plano de SegurosPara os quais a Seguradora não tenhaInteresse em conceder Cobertura.Exemplo: Danos causados ao VeículoSegurado decorrente de Tumulto.

    Riscos Fundamentais ou CatastróficosDevem ser tratados pelo Estado, poisPodem dar margem a Perdas e Prejuízos

    Desmensurados –

     vidas e materiais

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capitulo 4 – Operação do Seguro

    Riscos Não Cobertos ou Excluídos

    Riscos que constituem carteiras Específicas Cada risco Possui um ramo ou plano de seguros específico, com objetoDefinido.

    Seguro de Vida, não cobre roubo de veículo,

    O risco deve ser transferido e contratado umSeguro no Ramo Automóvel.

    Risco de Garantia Execução eConclusão de uma obra, não estáincluso no Ramo Risco de EngenhariaOu Responsabilidade Civil Obras CivisDeve contratar Seguro Garantia

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    ConceituandoSegurado quanto a

    Transferência doRiscos.

    Dependendo do Plano ou Ramo de seguro, e observadas as

    disposições do Código Civil Brasileiro, a expressão “importânciasegurada”, recebe outras denominações, sendo as mais comuns:“capital segurado”, “soma segurada”, “limite máximo de

    indenização”, “limite máximo de responsabilidade” e “limite máximode garantia”. 

    Importância Segurada (IS) ou Limite Máximo de Garantia (LMG)

    Seguro de Danos

    IS

    Seguro dePessoas

    Capital Segurado ValorDeterminado Valor de MercadoReferenciado

    Seguro Auto

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    CLAS

    SIFICA

    ÇÃO

    Capítulo 4 - Operação do Seguro

    Tipos de Prêmio

    Contributário  – pago parcial ouintegral pelo Segurado 

    Não Contributário  – pago peloEstipulante (100%) – segurado

    Não tem responsabilidade pelo ônusDo pagamento. 

    Prêmio não contributário,utilizado nas operações de

    Seguros Coletivos ouMassificados..

    O Prêmio Contributário,Ocorre quando o SeguroÉ de adesão individual;

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

    61/96

    PA

    RÂMETR

    OS

    Capítulo 4 - Operação do Seguro

    Tipos de Prêmio

    Prazo do seguro  – período deVigência do seguro. 

    Importância Segurada  – LimiteMáximo da Garantia. 

    Exposição ao Risco –

     probabilidadeDe ocorrência do Sinistro (VM -ValorMatemático do Risco) = Frequência +Severidade das Perdas (Custo Médio) 

    Prêmio é um dos ElementosEssenciais do Contrato deSeguro.O não pagamento aSeguradora fica desobrigadade indenizar.

    O Prêmio é a importânciaPaga pelo Segurado, emVirtude da transferênciaDe riscos à Seguradora.

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4 - Operação do SeguroComposição dos elementos distintos.

    Elementos que compõem o Prêmio Tipo de Prêmio

     Valor Matemático do Risco (VM ou Freqüência Relativa do Sinistro  – resultante da análise estatística do risco.

     Custo Médio do Sinistro (CM) – valor médio indenizado 

    Prêmio Estatístico (PE)

    e

    Prêmio Puro (PP) 

     Despesas Administrativas ou Gasto de Gestão Interna –

     despesa deresponsabilidade do segurador, destinada a administração do seu negócio,pessoal, aluguel, comunicação, etc.

     Despesas de Aquisição e Produção ou Gastos de Gestão Externa – gastos decorrente do processo comercial de distribuição e venda deseguros – Comissão do Corretor + custos de propaganda

     Remuneração do Capital- valor correspondente ao Lucro do Seguradore à constituição do reservas patrimoniais. 

    Prêmio Comercial (PC)

    Ou Prêmio Tarifado (PT)

    Ou Prêmio Líquido (PL) 

     Encargos – cobrança adicionais do Segurador – Custo de Apólice, jurosde fracionamento;

     Impostos - IOF

    Prêmio Bruto (PB) 

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Valor Matemático do Risco (VM)Risco é a possibilidade de ocorrência de um evento Aleatório que cause dano de ordem material,Pessoal ou mesmo de Responsabilidades.Risco Transferido + Prêmio Pago = Indenização.

    VM do Risco = valor aproximado da probabilidade

    Probabilidade = modelos matemáticos para estudarExperimentos ou fenômenos aleatórios; 

    Experimentos Aleatórios = são todos aquelesExperimentos que, repetidos sob as mesmasCondições não produzem resultados idênticos,Ou seja, o resultado é incerto.

    VM = No. De Sinistros OcorridosNo. De Riscos Pesquisados

    (Base 100)

    C í l 4

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Total de Sinistros Idênticos 03

       V  a   l  o  r   M  a   t  e  m   á   t   i  c  o  =   V   M 

    Período observado = 12 meses

    VM = 03 / 26 = 0,115 ou VM = 0,115 x 100 = 11,5%

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Ap licação Prática

    São tabuladas 150.000 pessoas (riscos pesquisados) com idadeEntre 40 e 50 anos.

    Num período de 12 meses, essas pessoas são observadas, Apurando-se que o número de mortes ocorridas é de 300 (sinistros ocorridos)

    Valor Matemático do Risco de Morte da amostra é:

    VM = 300 = 0,002 ou 0,002 x 100 = 0,20%150.000

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Custo Médio dos Sin is tro (CM)

    O Custo Médio dos Sinistros, ou Valor Médio Indenizado, é obtido através damédia aritmética das indenizações pagas pela seguradora.

    CM = _______Prejuízo Total Indenizado (PT)________Número de Sinistros (NS) ou Eventos Ocorridos 

    Exemplo: Seguradora indenizou 10 sinistro de morte, sendo 3 com capitalSegurado de R$ 50.000,00, 2 com capital segurado de R$ 20.000,00 e 5 com

    Capital segurado de R$ 15.000,00, teremos o seguinte custo médio de sinistro;

    CM = ___R$ 265.000,00__ = R$ 26.500,0010 

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

    67/96

    Capítulo 4 - Operação do Seguro

    Total de Sinistros Idênticos 03

       C  u  s   t  o   M   é   d   i  o

       d  o   S   i  n   i  s   t  r  o

    Sinistro A1 = R$ 6.000,00

    Sinistro A2 = R$ 6.000,00

    Sinistro A3 = R$ 6.000,00

    +

    +

    Total.......... = R$ 18.000,00=

    CM = R$ 18.000,00 / 3 => CM = R$ 6.000,00

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    Capítulo 4 - Operação do Seguro

    Prêmio Estatístico (PE)É aquele destinado a cobrir o custo do sinistro estimado dos prejuízos, sendodeterminado pelos seguintes fatores:• Valor Matemático do Risco (VM); e• Custo Médio de Sinistro;

    Demons tração de Calc u lo :

    1º. Calculo do VM

    VM =  _No. De Sinistros OcorridosNo. De Riscos Pesquisados

    2º. Calculo do CM

    CM = Prejuízo Total_No. De Sinistros

    3º. Calculo do PE

    PE = VM x CM

    Exemplo Pág. 50:

    VM = 2%CM = R$ 10.000,00PP = 2 x VMCM = PP – 20%

    Calculo das Flutuações no PeríodoPE = VM x CM => PE = 2% x R$ 10.000,00 = R$ 200,00

    PP = VM (ajustado) x CM (ajustado) => PP =(2 x 2%)(R$ 10.000,00 x 80%) = R$ 320,00 ou

    PP = 4% x 8.000,00 = R$ 320,00Portanto, para a amostra, o PE será de R$ 200,00 e o PP de R$ 320,00  

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Aplicação Prática (Prêmio Estatístico) 

     A Seguradora Imaginária, ao analisar sua carteira de Seguros de Acidentes Pessoais, verificou que,durante o período de um ano, pagou 37 indenizações em sinistros causados por morte decorrentes

    de balas perdidas, acarretando-lhe um prejuízo total de R$ 3.917.500,00. Assim, em uma carteirade 16.250 Apólices de seguro, o Prêmio Estatístico será de:

    PE = PT => PE = R$ 3.917.500,00 => PE = R$ 241,08NR 16.250

    Ou

    PE = VM x CM => PE = 37 x R$ 3.917.500,00 = R$ 241,08 16.250 37 

    Apl icar ao exemp lo da p agina 52

    C ít l 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Taxa Es tatísti ca (TE) A partir do Prêmio Estatístico, calculado para uma amostraÉ possível calcular a Taxa Estatística a ser utilizada em todosOs negócios que se enquadrem nas características da amostra.

    TE = Prêmio Estatístico x 100 %Import. Seg. Individual

    Exemp lo Pág. 53:

    Em uma amostra de 300 mil seguros de objetivos idênticos, considerando-se que o valorDe cada objeto (importância Segurada) é de R$ 30.000,00 e que o Prêmio Estatístico éDe R$ 200,00, a Taxa Estatística será de:

    TE = PE x 100 %IS

    => TE = R$ 200,00 x 100 %R$ 30.000,00 

    .. . TE= 0,67%

    Primeira Forma

    C ít l 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Taxa Es tatística o u Taxa Pura (TE)Nessa forma a Taxa Estatística é obtida pela relação entre oPrejuízo Total (PT) e a soma ou total das importânciasSeguradas (IST) multiplicando o resultado por 100 (%). 

    TE = Prejuízo Total x 100 %Import. Seg. Total

    Exemplo:  (pagina 54) 

    Em uma amostra de 72.389 Apólices de Seguros de objetivos idênticos, considerando-seque a Importância Segurada Total é de R$ 2.026.892.000,00 e que o Prejuízo Total éde R$ 27.363.042,00 mo período de 1 ano, temos:

    =>

    TE = R$ 27.363.042,00 x 100 %R$ 2.026.892.000,00 

    .. . TE= 1,35%

    Segunda Forma

    Prêmio Estatístico (PE)Um objeto = R$ 197.300,00

    PE = 1,35% x 197.300,00 

    PE=R$ 2.663,55

    C ít l 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Prêm io Comerc ial (PC)O Prêmio Comercial (PC), também denominado Prêmio TarifadoOu Prêmio Líquido, aquele obtido a partir dos carregamentos

     Adicionados ao Prêmio Estatísticos. 

    Discriminação DestinaçãoDespesas Administrativas (DA

    Ou

    Gasto de Gestão Interna

    Destinado a administração da Seguradora comopagamento de folha salarial, alugueis, Comunicações,etc.

    Despesa de Aquisição e Produção(DP)

    OuGastos de Gestão Externa

    São aqueles originados no processo de distribuição devendas do seguro, englobando comissões de

    corretagem, material de propaganda, etc

    Remuneração do Capital (R.Cap.)Empregado ou Lucro

    É o lucro dos acionistas da Seguradora.

    Uma seguradora para operacionalizar, necessitará de um carregamento de até 45%.

    Capít lo 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Calcu lo do Prêm io Comercial (PC)Calcula-se o Prêmio Comercial a partir do Prêmio Estatístico

    Formula:

    PC = PE1-c

    (DA) Despesas Administrativas = 16%(DP) Despesas de Produção = 25%(RC) Remuneração do Capital = 4%

    (C) Carregamento Comercial = 45%

    Exemplo: (pagina 55)Vamos demonstrar o calculo do Prêmio Comercial para uma amostra de segurosEm que o Prêmio Estatístico é de R$ 875,42 e carregamento comercial estáDistribuído da seguinte forma:• 15% para Despesas de Aquisição (DP) PC = R$ 875,42 = R$ 875,42• 13% para Despesas Administrativas (DA) 1 – 0,31% 0,69• 03% para Remuneração do Capital (RC)• 31% total de Carregamento => PC = R$ 1.268,72

    Capítulo 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Taxa Comercial (TC) A partir do Prêmio Comercial calculado para amostra, éPossível calcular a Taxa Comercial a ser utilizada em todosOs negócios de mesma característica da amostra: Formula:

    TC = PC x 100 %IS

    Exemplo: (pagina 56) A Taxa Comercial para uma amostra de 9.137 seguros, com Importância SeguradaIndividual de R$ 739.045,00 e Prêmio Comercial no valor de R$ 1.847,61, será:

    TC = R$ 1.847,61 x 100 % ou seja: TC = 0,25% R$ 739.045,00

    PC = Prêmio ComercialIS = Importância Segurada

    Capítulo 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Resumo – Metodologia de Calculo de Prêmio

    Valor Matemático (VM) Freqüência Número de Sinistro observado numa Amostradurante um determinado Período. 

    Custo Médio dos Sinistro(CM)

    Custo Médio Valor total dos sinistros observado numaamostra, dividido pelo número de sinistros

    ocorridos;

    Prêmio Estatístico (PE) Resultante do CustoMédio

    Resultante do produto entre o ValorMatemático e Custo Médio dos Sinistros

    Taxa Estatística (TE) ouTaxa Pura Primeira Forma

    Resultante do PrêmioEstatístico

    Resultante da divisão entre o PrêmioEstatístico e a Importância Segurada

    Taxa Estatística (TE) ou TaxaPura Segunda Forma

    Resultante doPrejuízo Total

    Resultante da divisão entre o Prejuízo Totalpela Importância Segurada Total

    Prêmio Comercial (PC) Resultante dosCarregamentos

    Resultante da divisão do Prêmio Estatísticopela diferença entre o valor do carregamento e

    base 100.

    Prêmio Bruto Resultante do PrêmioComercial

    Resultante da apropriação dos custos deapólice, juros e IOF

    Capítulo 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Prêmio Bruto (PB)É o resultado da somatória do Prêmio Comercial com osEncargos e impostos. É o Prêmio efetivamente que oSegurado pagará a Seguradora. 

    Exemplo: (pagina 56)Partindo do exemplo anterior, em que o Prêmio Comercial calculado foi de

    R$ 1.268,72, que o prêmio será pago a vista com alíquota do IOF de 7,38%,teremos:• PB = (PC + encargos) x (1 + IOF)• PB = (R$ 1.268,72 + 0) x (1 + 0,0738)• PB = R$ 1.268,72 x 1,0738• PB = R$ 1.362,35

    PB = (PC + encargos) x (1 + IOF)

    IOF = Imposto sobre Operações Financeiras (7,38%)

    Capítulo 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Parcelas qu e Compõe o Prêm io B ru toEncargos  – valores cobrados independente do PC ou PL/PT• Custo de Apólice Extinto pela Resolução SUSEP 264/12(exceto DPVAT com valor cobrado de R$ 4,15)• Adicional de Fracionamento (Juros) – opcional na forma dePagamento. 

    Impostos –

     aplicado sobre o Prêmio Comercial acrescidoDos encargos, incidirá a cobrança do Imposto sobreOperações de Créditos, Câmbio, Seguro.... IOF 

    • Alíquota Zero = Sobre operações de resseguros, financiamento habitação, etc• Alíquota 0,38% = Sobre as operações de seguro de Vida, Acidentes Pessoais...• Alíquota 2,38% = Sobre as operações de seguros privados a assistência a saúde• Alíquota 7,38% = Nas demais operações de seguro;• Isentos = vide tabela página 58.

    Aplicação Prática  – vide exemplo página 59. 

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    Capítulo 4

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    Capítulo 4Operação do Seguro

    Cobrança dePrêmio

    • Somente em Rede Bancária• Prêmios abaixo de R$ 60,00 poderá ser pago nas Seguradoras• É permitido através de Cartão de Crédito• É competência da Seguradora definir Banco, Agência, e enviarDocumentos para pagamento do seguro.

    Prazo deVigência

    Do

    Seguro

    • Seguro de Prazo Curto = Prazo inferior a 1 ano – utiliza-se aTabela de Curto Prazo (Majoração do Prêmio/Prazo)• Prêmio de Seguro Pro-Rata Temporis (em Proporção ao Tempo) Aplica-se o critério normalmente sobre o calculo de Prêmio deEndossos (alterações) ou ainda, quando existe devolução dePrêmio.

    • Prazo Longo (Plurianual) • Seguros contratados com prazo superior a 1 Ano com a utilizaçãoDa Tabela de Prazo Longo, que diminui o Prêmio relativamente;O Seguro a Prazo Longo só pode ser contratada pelo prazoMáximo de 5 anos.

    ê

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    Prazo de Vigência do Seguro

    De modo geral, o prazo é de 1 ano.Mas pode ser superior ou inferior a 1 ano,

    com regras específicas.

    É a manifestação concreta do risco previsto no contrato do seguro e que ocasionaprejuízo ou responsabilidade.

    O Sinistro é indenizável quando a cobertura para o risco pertinente está prevista no

    contrato de seguro..

    Sinistro

    Processo de sinistro é o conjunto de documentos necessários para que se possaregulá-lo e liquidá-lo. É o meio pelo qual examina-se a cobertura, os procedimentos,

    o calculo da indenização e a documentação.

    Apuração de Danos(causa, natureza eextensão)

    Regulação do Sinistro(Fase da análise)

    Liquidação do Sinistro(decisão de pagamento edemais ações)

    Salvados – tudo que resta dos bens segurados após o sinistro, que tenha valoreconômico para qualquer das partes contratantes.

       C  a  p

       í   t  u   l  o

       4

       O  p  e  r  a  ç

       ã  o

       d  o

       S  e  g  u  r  o

    Capítulo 4 – PROCESSO DE SINISTRO

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    Sinistro   Abertura

    Do Processo

     Apuração deDanos

    RegulaçãoDe

    Sinistro

    LiquidaçãoDe

    Sinistro

    Fase da qualificação doSinistro/Registros

    PeritagemIdentificar causaNatureza/EventoExtensão DanosFixação Prejuízo

     AnáliseDocumentaçãoConfirmação

    EnquadramentoConclusão

    ConfirmaçãoDecisão Pagto.

    Programação Pagto.Ressarcimento.

    Prazo30

    dias

    Fluxograma SinistroCenário Ideal

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    • Sinistro coberto, é a ocorrência de um risco previstono Contrato de Seguro – Processo com 3 fases:

    Apuração de Danos, Regulação e Liquidação deSinistro que estabelece a indenização.

    Sinistro

    • Previsto normalmente no seguros de Vida e Saúde, fixada porum determinado período (exclui a cobertura)Carência

    • Objetivo: eliminar sinistros pequenos• Tipos: Simples e Dedutível;• Simples: não aplicada quando ultrapassa valor fixado.• Dedutível: aplicada em qualquer valor exceto Perda Total

    Franquia

    • Sub-rogação – transferência de direitos;• Ressarcimento – reembolso a Seguradora;•  Pode ser Legal, Convencional ou Contratual

    Sub-rogação eRessarcimento

    (Artigo 786 do CCB)

       C  a  p

       í   t  u   l  o

       4

       O  p  e  r  a  ç

       ã  o

       d  o

       S  e  g  u  r  o

    Vide pagina 61 a 63

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    Fixando Conceito

     4

    Páginas 65 a 73.

     Agora o bicho vai pegar!!!!

    C ít l 5

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    Capítulo 5

    Estrutura Técnica da Operação de Seguro

    Ramos deSeguros

    Decreto 61.589 de 23/10/1967Instituiu a Classificação dos

    Planos ou Ramos de Seguros

    3 Grupos: Vida, Saúde e RamosElementares

    Circular SUSEP 455/12 definiu para efeitos

    Contábeis, Código do Grupo e IdentificadorDo Ramo de Seguros (Número de Apólice)E inclusão dos Microsseguros.

    Vide ex. pag.77

    C ít l 5

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    Capítulo 5

    Estrutura Técnica da Operação de Seguro

    GarantiaOu

    Cobertura

    De Natureza da Obrigação Pecuniária, Assumida pelo Segurador, a pagar,

    Indenizar ou reparar

    Resultante: Morte, Invalidez, IncapacidadeDoença, perda, prejuízo, insolvência de

    Clientes, avaria ou dano.

    Em qualquer ramo de seguro é previsto

    Uma garantia, entendida como básica paraIndenizar ou reembolsar o segurado.

    Capítulo 5

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    Capítulo 5

    Estrutura Técnica da Operação de Seguro

    ClassificaçãoDas

    Garantias

    Garantia Básica: principal garantia de umPlano de Seguro em que são especificados

    Contra os quais é oferecida a cobertura padrão. 

    Garantia Adicionais ou Acessórias: são Aquelas em que o segurado paga prêmios

     Adicionais sobre riscos específicos. 

    Garantia Especial: é definida em função

    Da necessidade do segurado em particular,Requer previsões ou taxas especiais. 

    Capítulo 5

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    Capítulo 5

    Estrutura Técnica da Operação de Seguro

    Formas deContratação

    Seguros Proporcionais: definido em casoDe haver insuficiência de Importância SeguradaO Segurador e o Segurado participamProporcionalmente dos prejuízos. 

    Seguros Não Proporcionais:Também chamados de Seguros a Risco

     Absoluto, não estabelece a participação doSegurado por insuficiência de IS.

    Capítulo 5

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    Capítulo 5

    Estrutura Técnica da Operação de Seguro

    MecanismoDe PulverizaçãoDe Riscos

    Co-Seguro: consiste na repartição de umMesmo risco entre várias seguradoras, sendo

    Uma única apólice emitida pela Líder. 

    Resseguro: quando o segurador cede aoRessegurador, uma parte da sua

    Responsabilidade (Seguro do Seguro) (1) 

    Retrocessão: Resseguro do Resseguro.É a cessão de responsabilidades a outro

    Resseguradores ou Seguradores. 

    (1) Tem a função de ampliar e proteger o Segurador eIndepende da vontade do segurado. (Vide pagina 79)

    Capítulo 5

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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    Capítulo 5

    Estrutura Técnica da Operação de Seguro

       P

       U   L   V   E   R   I   Z   A   Ç    Ã   O

       D   E   R   I   S   C   O   S

        C    I    A  =    X   1

        L    í    d   e   r  =

       2

       5    % 

       3   5    % 

       4   0    % 

    100%

       C  o  -   S  e  g  u  r  o

      L  i

     m  i  t e 

      R e  t

     e n ç  ã o 

      2  0

      % 

      d o 

      R  i s c o 

       5   0    %     d

       o

        R    i   s   c

       o

    30% paraoutros.

       R  e  s  s  e  g  u  r  o

    Retrocessão

    MercadoSeguradoras

    Resseguradores

    100%

    Vide Aplicação Prática Página 72

    Capítulo 6 Mecanismo de Pulverização de Riscos

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    LI ER O SEGURO

    A B C D E

    RESSEGURADORES

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Retrocessão Retrocessão

    Resseguradores ou Seguradoras

    Resseguro

    Cosseguro

    Capítulo 5 – Estrutura Técnica da Operação de Seguro

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    COSSEGURO

    Exemplo (pag. 80) 4 Seguradoras assumiram responsabilidade total de R$ 48.620.000,00, com a seguinte distribuição: 

     Seguradora A = 15% (líder) Seguradora B = 25% Seguradora C = 28% Seguradora D = 32%

     Supondo taxa do seguro = 0,25% Sinistro ocorrido com prejuízo apurado de R$ 4.267.892,00

    Responsabilidade Prêmio(0,25% de R$ 48.620.000,00 =

    R$ 121.550,00)

    Indenização(R$ 4.267.892,00)Segurador % Valor (R$)

    A 15% 7.293.000,00 18.232,50 640.183,80

    B 25% 12.155.000,00 30.387,50 1.066.973,00

    C 28% 13.613.600,00 34.034,00 1.195.009,76

    D 32% 15.558.400,00 38.896,00 1.365.725,44

    Importante:

    Operação de Resseguro instituída pelo Decreto Lei 73, Inciso VIII, artigo 32, regulamentado pelas

    Resoluções CNSP 68 e 71 ambas de 03/12/2001  –  consta no artigo 761 do CCB. (diz respeito a

    responsabilidade da seguradora eleita para emitir a apólice, perante as demais)

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    Fixando Conceitos 5Página 81/82.

    Basta!!!! Agora eu pego este

    Cara!!!Não agüento mais!!!!!

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    Calma pessoal...Falta pouco...

    Vamos para aspáginas 81 a 105 da

     Apostila!!!

    ESTUDOS DE CASO(vide paginas 83 e 84)

    GLOSSÁRIO – (vide pags. 85 a 87

    ANEXOS – Modelos de Documentos(vide páginas 89 a 101)

    ANEXO 7 – Codificação dos Ramos de Seguros(vide paginas 103 a 107)

    G N d G R

    Ramos Elementares

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    Grupo Nome do Grupo Ramos

    01 Patrimoniais Bens Patrimoniais/Assistencia

    02 Riscos EspeciaisRiscos Petroquímicos/Nucleares e

    Satélites

    03 Responsabilidade D & O/Ambiental/Geral e Profissional

    05 AutomóvelAPP/RCT/CV/Auto/Seg. Popular Extensãoda Garantia/ Casco Assistências/ RCFV e

    DPVAT

    06 TransportesTN/TI/RCTRC/RC Ônibus / RCFV Ônibus

    /RCTR-VI-C / RCTF-C / RC Transporte

    Internacional de Pessoas e outras.

    07 Riscos FinanceirosStop Loss/SG Setor Público

    SG Setor Privado Fiança LocatíciaSeguro Crédito (Interno e à Exportação)

    09 Pessoas Coletivo Viagem a VGBL

    10 Habitacional SH Prestamista/SH fora do SFH

    11 Rural Agrícola/CPR/PEC/Penhor

    12 Outros Seguros no Exterior/Saúde-RE/Sucursais

    13 Pessoas Individual Viagem e Prestamista

    14 Marítimos Compreensivos à DPEM

    15 Aeronáuticos RCF Aeronaves à RETA

       C  o

       d   i   f   i  c  a  ç

       ã  o

       d  o  s

       R  a  m  o  s   d  e

       S  e  g  u  r  o  s

       –    P

      a  g .

       1   0

       3

    Esteja certo quanto maior for o seu

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    95/96

    Esteja certo, quanto maior for o seu

    arsenal de conhecimento maior é a sua

    chance de sucesso!!!

    http://www.funenseg.org.br/index.php

  • 8/20/2019 Teoria Geral Do Seguros i 2015

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