Teorias da Comunicação e da Informação II

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Teorias da Comunicação e da Informação II Abordagem essa que se pretende radical e humanista, se entendermos, como já se disse, que ser radical é ir à raiz e que a raiz da vida cultural é o próprio ser humano; mas sem ilusões, porque, na hora atual, é esse ser que arrisca sua existência, ao se comprometer acriticamente com aquela forma de pensamento. Aluno: Nelson Postay Aluno: Tales Pinto UNISINOS Prof.: Dr. A.Efendy Maldonado G. 2011/1º trimestre A. Efendy Maldonado; Suely Fragoso PANORAMA DA INTERNET NA AMÉRICA LATINA Armand e Michele Mattelart - A MASS COMMUNICATION RESEARCH Harold D. Lasswell - A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE Sérgio Amadeu Silveira CONVERGÊNCIA DIGITAL, DIVERSIDADE CULTURAL E ESFERA PÚBLICA 1 2 3

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Teorias da Comunicaçãoe da Informação II

Abordagem essa que se pretende radical e humanista, se entendermos, como já se disse, que ser radical é ir

à raiz e que a raiz da vida cultural é o próprio ser humano; mas semilusões, porque, na hora atual, é esse ser que arrisca sua existência,

ao se comprometer acriticamente com aquela forma de pensamento.

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A. Efendy Maldonado; Suely FragosoPANORAMA DA INTERNET NA AMÉRICA LATINA

Armand e Michele Mattelart - A MASS COMMUNICATION RESEARCHHarold D. Lasswell - A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE

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Para uma melhor cartografia da distribuição do acesso a web na América Latina, ela foi dividida em três partes. No perfil 1, encontramos os seguintes paises: Bolívia, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Panamá e Paraguai. Nesses locais a infra-estrutura de telecomunicações está majoritariamente concentrada nas áreas urbanas, mas ainda assim o percentual de presença da internet nos lares urbanos é pouca.

Uma forma de acelerar o processo de inclusão digital nesses paises, seria a implantação de politicas de democratização do acesso ao saber via canal digital, a ser promovido e articulado com programas gerenciados por organismos como a OEA ou a ONU?

Essa ausência de infra-estrutura tem reflexos diretos sobre a disponibilidade de acesso de linhas fixas de telefonia.

Problematização:

Nesses países predominam o acesso nas principais cidades por terem condições de adquirir o serviço de acesso telefônico à internet e assim nas cidades do interior destes países não pega nem sinal de telefone celular, quem dirá pegar um sinal telefõnico de internet.

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No perfil em que o Brasil se

encontra, relacionado ao acesso a

web, encontramos indices de conexão

de suas populações orbitando entre

20% a 25%. Se faz urgente a

materializaçao de ampla rede de infra

estrutura que possibilite escalonar

progressiva e rapidamente o acesso.

No entanto é preciso estabelecer

políticas de inclusão social, não

apenas no âmbito doméstico mas

incentivar a disponibilização do acesso

em ambientes públicos para promover

a interação social real dos internautas.

O questionamento recai sobre: onde

estão essas políticas explicitadas?

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Conforme os dados analisados

no texto (julho de 2008) podemos

verificar que a América Latina passou a

frente da Ásia em relação ao acesso a

web. Hoje, três anos depois, sob

influência de acontecimentos

importantes como a crise financeira

internacional e a consequente

reorganização das relações de poder

econômicas internacionais, observamos

um rearanjo de situações e posições

dos paises e dos agentes privados

transnacionais. No Brasil o crescimento

econômico elevou os patamares economicos-sociais e o acesso a bens de consumo tecnológicos, sem no entanto ocorrer, no mesmo ritmo, uma qualificação da infra-estrutura que de conta da demanda necessária. O projeto de governo da presidenta Dilma em parceria com a iniciativa privada potencilizara realmente esta inclusão social?

A penetração da internet na América Latina (22.6%) está ligeiramente acima da média mundial (21,1%). As disparidades internas ao subcontinente latino-americano também refletem o padrão mundial, com algumas regiões bastante ricas e bem providas de infra-estrutura e serviços e, em contraste, outras em que as condições de sobrevivência seguem padrões arcaicos.

Problematização:

Muitas vezes, os países que têm sua condição favorável em relação ao acesso à internet, se mostram fracos economicamente (países subdesenvolvidos), por consequência (raramente) do tamanho de sua população sem acesso, como é o exemplo da China.

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Se a Argentina foi pioneira na

implantação da infra-estrutura de

conexão a web, possibilitando o acesso

substâncial de sua população a web,

como se desenvolvera essa questão

agora, a luz de uma grave crise

econômica pela qual passa nosso

vizinho castelhano?

Problematização:

A Argentina mostra o maior potencial da América Latina à conexão de internet por usuários domésticos e pouca conectividade comercial; em contrapartida o Chile possui um maior potencial à conexão de internet de comércio e pouca conectividade doméstica.

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O terceiro perfil compreende os países latino-americanos em que cerca de 30% ou mais da população têm acesso doméstico à internet: Argentina, Chile, Costa Rica e Uruguai. A Argentina foi pioneira na instalação de infra-estrutura técnica para interligar-se à internet. As condições de acesso variam bastante nas diversas regiões da Argentina, dependendo do nível de renda individual ou regional e o acesso às tecnologias comunicacionais e de informação. A crise econômica argentina reduziu a penetração da internet no país, que ainda assim - ganhava novas conexões de usuários. No Chile ocorreu algo parecido, mas os números de conexões que aumentaram foram as comerciais (grandes e pequenas empresas).

Pesquisa realizada há dois anos pela Universidade Três de Fevereiro apontou que os meninos de rua gastam metade do que ganham limpando vidros nos sinais de trânsito, por exemplo, para pagar o uso da internet.ONGsParalelamente à criação dos "locutórios" gratuitos, ONGs também se dedicam à causa.É o caso da Fundação Criar Vale a Pena (CVLP, sigla em espanhol), que ensina meninos e meninas de bairros carentes a criar vídeos sobre suas próprias vidas, no computador.O objetivo, segundo os diretores da ONG, é a inclusão digital. Atualmente, quase metade da população argentina (16 milhões) tem acesso a uma conexão de rede.Deste total, 34,3% usam os "locutórios", modalidade que se espalhou pelo país depois da histórica crise econômica de 2001, quando muitos queriam diminuir os gastos domésticos ou aproveitar para mandar currículos pela internet.Do total de usuários argentinos, 64,2% têm computador em casa, 19,4% entram na internet no trabalho e os outros 4,2% o fazem de universidades e outras instituições. 11 de junho, 2007 - 19h23 GMT (16h23 Brasília)

Marcia Carmo De Buenos AiresInternet chega a 97% dos meninos de rua de Buenos AiresUm levantamento realizado pelo governo da cidade de Buenos Aires revelou que 97% dos meninos que vivem nas ruas já usaram internet alguma vez na vida.Deste total, 30% navegam duas ou três vezes por semana e 55% passam mais de uma hora conectados à rede.A mesma pesquisa apontou que 30% do total destes usuários gastam entre seis e 20 pesos por semana (entre R$ 4 e R$ 14) para pagar o acesso à internet nos cybercafés.A maioria deles (65%) prefere trocar mensagens com os amigos, já que quase a metade tem e-mail. A pesquisa ainda revelou que 20% já possuem um fotolog.LocutóriosOs resultados são possíveis porque em Buenos Aires – e no resto da Argentina também – existe praticamente um "locutório" (como os argentinos chamam os cybercafés) em cada esquina.Os preços pela hora na internet variam, mas são considerados acessíveis para a maioria da população e podem custar entre 50 centavos e um peso.Para facilitar o acesso dos meninos carentes à informática, o governo da cidade de Buenos Aires criou dois "locutórios" gratuitos e exclusivos para essas crianças.Eles passam até três horas nos dois locais, divertindo-se com jogos virtuais de futebol e basquete, entre outros."Antes, estes meninos estavam em um campinho de futebol, mas hoje entram nos locutórios para baixar filmes, escutar música e jogar na internet", disse Marisa Graham, diretora do projeto, ao jornal Perfil.Brasília)

Internet chega a 97% dos meninos de rua de Buenos Aires

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1 A. Efendy Maldonado; Suely FragosoPANORAMA DA INTERNET NA AMÉRICA LATINA

Se os programas de inclusão

digital que se operacionaliza agora

no Brasil com a implantação de

uma infra estrutura que possibilitará

o acesso a parcela significativa de

cidadãos, basea-se no modelo de

acesso domiciliar via cobrança de

uma tarifa mensal, constituindo-se

no principal método aplicado pelo

governo, não estaremos gestando

um tipo de acesso estruturado nas

leis de mercado de consumo? Não seria mais adeguado o

governo regular o mercado no sentido de que a infra-estrutura e o serviço fossem bancados pelos anunciante do mercado que utilizariam essa rede?

Na América Latina, tende-se a considerar como “banda larga” qualquer conexão permanente que funcione com velocidade igual ou maior que 128 Kbps. O que não evita o congestionamento de dados e a participação em atividades coletivas em tempo real. Ainda assim, os preços de banda larga na América Latina são caros para os usuários. Tenta-se contornar esse preço com a taxação por tempo de permanência, não possibilitando a navegação por tempo prolongado e alterando a experiência do usuário.

Problematização:

Os preços de banda larga, fixa ou móvel, se tornam caros à medida de, quanto cada país cobra de impostos sobre a conexão independendo do consumo de tempo ou de tráfego de dados. O governo ganha mais dinheiro do que a empresa de telefonia, contratada para fornecer a conexão, o tempo de “tolerância” de dados e a quantidade de dados a serem contratados.

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2 Armand e Michele Mattelart - A MASS COMMUNICATION RESEARCHHarold D. Lasswell - A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE

A Mass Communication Research

principalmente através da história do

funcionalismo, se apropria de uma

consepção mercadológica-militar para

produzir suas consepções

comunicacionais com o objetivo de

compreender o processo de influência

da comunicação sobre as massas, mas

sempre com o propósito de coptação a

determinado enganjamento quer seja

de ordem política ou economica. A

problematização esta em

compreendermos os processos com o

intuito de potencializar o livre arbítrio e

a democratização das sociedades dos

saberes?

Os meios de difusão surgiram como instrumentos indispensáveis para a “gestão governamental 'das opiniões'”, tanto de populações aliadas como de inimigas, e, de maneia mais geral, partindo das técnicas de comunicação, do telégrafo e do telefone para o cinema, passando pela radiocomunicação, deram um salto considerável. Para Lasswell, propaganda rima, daí por diante com democracia. A propaganda constitui o único meio de suscitar a adesão das massas.Problematização: A propaganda ajuda a difusão de serviços e tecnologias, mas não consegue aderir todos os nichos de mercado, fica restrito ao que as massas querem usufruir.

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2 Armand e Michele Mattelart - A MASS COMMUNICATION RESEARCHHarold D. Lasswell - A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE

Ao analisar a tragetória de

produção do pesquisador Lazarsfelg na

Europa, identificamos uma

proximidade com o ideário socialistas

constrastam com os estudos e

trabalhos produzidos posteriormente

na América, sob influência da escola

de Chicago.

Ao questionarmos, não o

resultado dessa segunda fase de

produção de conteúdo, mas o

ambiente em que ela foi produzida e

deslocarmos essa produção para um

ambiente menos influenciado pelo

mercado mas potencializado pelo

desenvolvimento inexorável da

tecnologia, não poderiamos produzir

outros resultados, deslocando os

estudo e efeitos da comunicação,

retirando-a da orbita da influência

massificadora com propósitos de

ordem nacionalista, mas sim como

promotor de interrelações amigaveis

entre os envolvidos?

Lasswell, em 1948, dota a sociologia funcionalista da mídia de um quadro conceitual que, até então, alinhava apenas uma série de estudos de caráter monográfico. Traduzido em setores de pesquisa, resulta daí, respectivamente: “análise de controle”, “análise do conteúdo”, “análise das mídias ou dos suportes”, análise da audiência” e “análise dos efeitos”. Na prática só a análise de conteúdo e de efeitos são as mais importantes de se analisar.

Problematização:

As análises de conteúdos são as que oferecem um maior valor à informação recebida e passada, porém, sem audiência não há informação e sem informação em uma audiência não tem como saber quais os efeitos sentidos e seus significados.

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Tem relação direta o

ambiente de competição entre nações

política e economicamente divergentes

com o surgimento das teorias

funcionalistas da mídia, mas seria

possível o desenvolvimento desses

conceitos baseados não na disputa

através da guerra mas decorrentes da

consequência do desenvolvimento dos

aparelhos, das tecnologias e dos

mercados, sem a necessidade dos

conflitos?

Segundo Lasswel a

propaganda rima com democracia,

mas devemos nos questionar sobre que

tipo de democracia, afinal Lasswel

afirma isso numa contextualidade de

quase um século atras.

Ao sucitar a propaganda

como único meio de enganjamento

das massas, estária se referindo a um

modelo de sociedade pré-web, como

fica evidente hoje em dia , onde o

poder do Buzz nas redes sociais pode

provocar revoluções como ocorreu

recentemente no Oriente Médio?

Uma maneira conveniente de descrever um ato de comunicação consiste em responder às seguintes perguntas:

1) Quem (Comunicador);2) Diz o quê (Conteúdo);3) Em que canal (Meio de difusão);4) Para quem (Público);5) Com que efeito (Impacto da informação)?

Problematização:

Quando há o quem, precisa-se saber o que será dito, onde será transmitido, a quem se refere (este último sente o efeito da informação na sua vida). Sem o comunicador, o conteúdo e o canal (acontecem quase que paralelamente), a mensagem fica “sem vida”. Sem o público, não se identifica o nicho a ser informado, pode ser para qualquer pessoa. O efeito só sente quem entende a mensagem, do contrário a mensagem volta a ficar “sem vida”.

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2 Armand e Michele Mattelart - A MASS COMMUNICATION RESEARCHHarold D. Lasswell - A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE

O interesse governamental de

controle dos meios de difusão com o

propósito de gestão governamental

das opiniões, principalmente em tempo

de guerra, objetivando manobrar a

opinião pública, teria influenciado

vigorosamente o modo de consumo

de bens numa sociedade onde o lucro

e um valor fundante na sociedade.

Essa visão instrumental do ambiente da

comunicação sera apropriada pelo

mercado, reproduzindo o ambiente de

guerra nas extratégias de marketing.

Será sempre necessário que as

técnologias precisem beber de fonte

tão nefasta como os conflitos

autodestrutivos das sociedades, como

é o caso das guerras?

Segundo Lasswell, o processo de comunicação cumpre três funções principais na sociedade:

a) a vigilância do meio, revelando tudo o que poderia ameaçar ou afetar o sistema de valores de uma comunidade ou das partes que a compõem;b) o estabelecimento de relações entre os componentes da sociedade para produzir uma resposta ao meio;c) a transmissão da herança social.

Problematização:

As funções do processo de comunicações se mostram preocupadas com o bem estar social de uma sociedade em relação ao meio, não importando tanto com os efeitos comunicacionais que uma mensagem causa na sociedade.

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2 Armand e Michele Mattelart - A MASS COMMUNICATION RESEARCHHarold D. Lasswell - A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE

O interesse governamental de

controle dos meios de difusão com o

propósito de gestão governamental das

opiniões, principalmente em tempo de

guerra, objetivando manobrar a

opinião pública, teria influenciado

vigorosamente o modo de consumo de

bens numa sociedade onde o lucro e

um valor fundante na sociedade.

Essa visão instrumental do ambiente da

comunicação sera apropriada pelo

mercado, reproduzindo o ambiente de

guerra nas extratégias de marketing.

Será sempre necessário que as

técnologias precisem beber de fonte

tão nefasta como os conflitos

autodestrutivos das sociedades, como é

o caso das guerras?

Ao analisar os processos de decisão individuais de uma população (comportamento de consumidores), permite-se apreender o fluxo de comunicação como um processo de duas etapas, no qual o papel dos “líderes de opinião” se revela decisivo. No “primeiro degrau”, estão as pessoas relativamente bem informadas, por serem diretamente expostas à mídia; no “segundo”, há aquelas que frequentam menos a mídia e dependem de outros para obter informação.

Problematização:

Muitas vezes as pessoas bem informadas são os próprios criadores de conteúdo, que repassam conteúdos entre outros bem informados e entre os que frenquentam pouco as mídias. Mas isso não os torna totalmente capazes de interagir com as mídias.

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A revolução informacional, culminou em um cenário de convergência que está reorganizando a produção, o desenvolvimento e a distribuição de bens informacionais, desorganizando velhos modelos de controle da indústria cultural e dos serviços de telecomunicações, assim como lançando os grupos econômicos em uma feroz disputa pelos fluxos de riqueza. Ao mesmo tempo, as redes digitais estão aprofundando as contradições do capitalismo cognitivo, ampliando os espaços democráticos da crítica, da criação cultural e da diversidade, bem como abrindo espaço para a emergência de uma esfera pública interconectada, com um potencial mais democrático que a esfera pública denominada pelo mass media.

Problematização:

A esfera pública do mass media procura focar seus conteúdos às mass medias, não deixando o conteúdo pra qualquer pessoa. A convergência ainda está tentando acabar com alguns padrões de uso, compatibilidade e disponibilidade de conteúdos.

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Fasta como os conflitos autodestrutivos

das sociedades, como é o caso das

guerras?

3 Sérgio Amadeu SilveiraCONVERGÊNCIA DIGITAL, DIVERSIDADE CULTURAL E ESFERA PÚBLICA

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O que neutraliza o poder do capital na internet é a sua arquitetura, ou seja, o conjunto de regras básicas de comunicação, denominado de protocolos de rede, e as possibilidades de uso das topologias de rede completamente descentralizadas e de difícil controle. Esses protocolos básicos que asseguram o funcionamento da internet foram configurados sem a interferência decisiva do grande capital. A internet cresceu sem que as grandes corporações percebessem a sua importância.

Problematização:

A internet enfrentou rejeições em seu começo, por falta de conhecimento do que poderia ser feito com ela e a partir dela e para ela. Pela falta de interesse naquela época com a internet, ela tornou-se cada vez mais livre, social, comunicacional, informacional e assim virou mais digital. Mesmo assim, grandes empresas sempre olham a internet com olhos de dominação.

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Por mais que o mercado digital e o processo de convergência tragam a ferocidade de grandes companhias pela expansão da sua lucratividade, o modo como a rede foi construída impõe dificuldades para o capital e para as hierarquias de controle. Por ser aberta, não submetida à propriedade de nenhuma empresa, estimula a criação tecnológica extamente pela liberdade que dá ao criador de inventar alguma solução ou recombinar protocolos e ideias existentes. Uma boa invenção não precisa ser autorizada por ninguém. Se for boa, será incorporada por muitos, e sua tendência é de se espalhar por toda a rede. Enquanto a cultura hacker, uma das culturas que mais influenciou a formação e evolução da rede, permanecer como fundamento de sua expansão, nenhuma hierarquia superior, nenhuma grande grande corporação ou oligopólio conseguirá controlar a rede mundial. Como obra inacabada, em evolução, onde é possível criar novos conteúdos, formatos e tecnologias.

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A cultura hacker se divide em várias subculturas diferentes. Dentre as mais conhecidas estão os hackers (modificadores de um sistema digital) e os crackers (destruidores de um sistema digital), porém os hackers costumam ser confundidos com crackers, pois foi “criada” uma convenção onde quem modifica um sistema digital para o bem ou para o mal é SOMENTE o hacker. A internet e qualquer sistema digital é feito (inicialmente) e modificado por hackers (programadores de computadores).

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A ideia de compartilhamento do conhecimento tecnológico, espalhada pelo movimento do software livre, chegou ao terreno cultural e tem gerado inúmeras iniciativas, como movimento de licenciamento flexível de obras artísticas denominado Creative Commons.

Problematização:

Creative Commons é a tentativa de integração entre vários segmentos sociais, através de um mesmo conteúdo. Junto à convergência digital, o Creative Commons acredita em um jeito de conciliar o produto autoral (com direitos autorais) e o software livre na busca de uma integração, onde um conteúdo pode ser livre com o consenso do autor.

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