Terapia Cognitiva Judith Beck

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  • TERAPIA COGNITIVATEORIA E PRTICA

    Judith S. BeckMaria Thereza MottaFAFIREHUOC-CEONHPE

  • A Terapia Cognitiva Comportamental Aaron T. Beck. Universidade da Pensilvnia no incio dos anos 60 Psicoterapia Breve, estruturada, orientada ao presente, para depresso, direcionada a resolver problemas atuais e a modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais.

  • Beck e seus colaboradores vm adaptando com sucesso essa terapia para outros Transtornos Psiquitricos: Transtorno de Pnico; Transtorno de Ansiedade Generalizada; Fobia Social; TOC, Dependncia Qumica, etc.

  • O modelo proposto por Beck e Ellis sugere que o comportamento nada mais do que a resultante das cognies, das crenas que o sujeito possui a respeito de si mesmo e do mundo que o cerca.

    A TCC uma forma de psicoterapia interacionista, valoriza Biologia e o Ambiente.

  • TERAPIA COGNITIVA - O MODELO DE BECK

    O que cognio?Refere-se ao contedo dos pensamentos e aos processos envolvidos no ato de pensar.

    So aspectos da cognio: as maneiras de perceber e processar as informaes, os mecanismos e contedo de memria e lembrana, estratgias e atitudes na resoluo de problemas.

  • A TCC tem as seguintes caractersticas:

    - Orientada para o presente- Tempo limitado- Diretiva - Colaborativa- Educativa.

    Como em qualquer outro tipo de psicoterapia fundamental:

    - Aliana teraputica- Avaliao diagnstica.

  • UM MODELO FUNCIONAL DA TERAPIA COGNITIVA

    1. A atividade cognitiva afeta a emoo e o comportamento.2.A atividade cognitiva pode ser acessada e alterada.3.Mudanas cognitivas podem provocar mudanas nas emoes e comportamentos do indivduo.

  • A Psicoterapia Cognitiva um modelo baseado no princpio de que nos transtornos psicolgicos existe uma forma de pensar disfuncional.A maneira como o indivduo sente e se comporta influenciada pela forma como ele estrutura suas experincias.Ao modificarmos pensamentos disfuncionais, ocorre melhora nos sintomasModificaes mais duradouras implicam em modificarmos crenas nucleares do indivduo a respeito de si mesmo, de seu ambiente e de seu futuro.Na Psicoterapia Cognitiva, a elaborao do processo de tratamento requer adequada conceitualizao do indivduo e do seu transtorno.

  • Fazer com que os PA (sobre ns mesmos, o mundo e o futuro) sejam transformados em hipteses, que podem ser confirmadas ou no atravs de processo racionalBuscar interpretaes alternativas para explicar os eventos, ao invs de nos prendermos primeira interpretao que ocorre, que no necessariamente a mais adequadaObjetivo bsico da terapia cognitiva

  • Objetivos a serem alcanados na terapia

    Identificar e reconhecer sua forma distorcida de pensar

    Identificar e reconhecer as emoes que estes pensamentos provocam

    Identificar e reconhecer as condutas que so tomadas frente a estes pensamentos e emoes.

    Identificar e aprender a utilizar formas alternativas de pensar frente a situaes gerando impacto na emoo e conduta

    Identificar e reestruturar crenas intermedirias e nucleares distorcidas do indivduo.

  • Judith S. Beck2 captulo - objetivo

    Compreender a Conceituao cognitiva

    Descrever o modelo cognitivo

    A base terica da terapia cognitiva

  • Judith S. Beck

    Conceituao cognitiva

    a conceituao inicia no primeiro contato com um paciente e refinada em cada contato subsequente. O terapeuta levanta hipteses sobre o paciente com base nos dados que o paciente apresenta. Hipteses so confirmadas, desconfirmadas ou modificadas medida que novos dados so apresentados. Em pontos estratgicos, o terapeuta verifica diretamente suas hipteses e formulaes com o paciente(p. 34)

  • Judith S. BeckUma conceituao fornece a estrutura para o entendimento do paciente.

    Perguntas que o terapeuta se faz:

    Qual o diagnstico do paciente?Quais so seus problemas atuais, como esses problemas se desenvolveram e como eles so mantidos?Que pensamentos e crenas disfuncionais esto associados aos problemas: quais reaes (emocionais, fisiolgicas e comportamentais) esto associadas ao seu pensamento?

  • Judith S. BeckHiptese sobre a origem da desordem

    Que aprendizagens e experincias antigas (e talvez predisposies genticas) contribuem para seus problemas hoje?Quais so suas crenas subjacentes e pensamentos?Como ele enfrentou suas crenas disfuncionais? Que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais, positivos e negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenas disfuncionais? Qual sua viso de si, dos outros, do mundo e de seu futuro?Que estressores contriburam para seus problemas ou interferiram em sua habilidade para resolve-los?

  • Judith S. BeckO modelo cognitivo

    Hiptese

    Emoes e comportamentos so influenciados pela percepo dos eventos.

    no uma situao por si s que determina o que as pessoas sentem, mas, antes o modo como elas interpretam essa situao (Beck, 1964; Ellis, 1960)

  • Judith S. BeckO terapeuta cognitivo est interessado (inicialmente) no primeiro nvel de pensamento (bvio e superficial).

    Pensamento Automtico

    Em termos cognitivos, quando pensamentos disfuncionais so sujeitos a reflexo racional, nossas emoes em geral mudam.

  • Judith S. BeckPensamentos automticos

    Avaliativos;No decorrem de deliberao ou raciocnio;Surgem de forma automtica, repentina;Rpidos e breves;Geralmente aceitos como verdadeiros;Podem ser identificados prestando ateno as mudanas de afeto;Quando identificados podem ser avaliados no que diz respeito a sua validade.

  • Judith S. BeckDe onde os pensamentos automticos surgem?

    O que faz com que as pessoas interpretem as situaes de forma diferente?

    Porque a mesma pessoa pode interpretar eventos semelhantes de forma diferente em momentos diferentes?

  • Judith S. BeckCrenas fenmenos cognitivos mais duradouros

    Comeam na infnciaCrenas sobre si mesmo, os outros e o mundoFundamentais e profundasVerdades absolutasModo como as coisas so

  • Judith S. BeckAs crenas centrais so o nvel mais fundamental de crena, elas so globais, rgidas e supergeneralizadas. Os pensamentos automticos, as palavras ou imagens reais que passam pela cabea da pessoa, so especficos a situao e podem ser considerados o nvel mais superficial de cognio

  • Judith S. BeckCrenas intermedirias ou subjacentes

    Crenas centrais

    Crenas intermedirias(regras, atitudes, suposies)Pensamentos automticos

  • Judith S. BeckInicialmente a TC trabalha com os pensamentos automticos, ensina o indivduo a identificar, avaliar e modificar seus P.A. produzindo assim um alvio nos sintomas.

    A modificao das crenas centrais, torna os pacientes menos propensos a apresentar recada no futuro.

  • O MODELO COGNITIVOJudith S. Beck

  • Judith S. BeckSituao 1P.A.Significado do P.A.Emoo ComportamentoSituao 2P.A.Significado do P.A.Emoo ComportamentoDados relevantes da infnciaCrena centralSuposies condicionais/crenas/regrasEstratgias compensatriasSituao 3P.A.Significado do P.A.Emoo ComportamentoDiagrama de conceituao cognitiva

  • Judith S. BeckCASO EXEMPLO

    SALLY

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