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Economia Brasileira em Perspectiva
Ministério daFazenda
Ministério da Fazendajaneiro 2010terceira Edição 2009
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Janeiro 2010Ministério da Fazenda
3
Apresentação
Ministério da Fazenda
O Brasil definitivamente ganhou a confiança da comunidade internacional. Devido ao seu excelente desempenho, o país foi um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair da pior crise financeira dos últimos 80 anos.
Empresários, consumidores e investidores, tanto nacionais como internacionais, estão confiantes de que a economia está bem preparada para enfrentar os próximos anos. Agentes do mercado, incluindo aqueles do mercado financeiro, acreditam que, em 2010, o Brasil vai ver sua economia crescer a um ritmo mais forte, mais de 5% ao ano. Depois de crescer a um ritmo de 4,2% no período de 2003 a 2008, espera-se que o Brasil atinja um crescimento de 5% na média de 2009 a 2014.
O superávit primário aumentará em 2010 em comparação a 2009. O setor público também terá suas metas fiscais alcançadas no ano corrente, com menos despesas primárias e aumento na receita, sutentados pela recuperação da economia e também pela eliminação progressiva de estímulo fiscal dado durante o período de crise.
A economia está retomando esse novo ciclo sustentável, com mais empregos, renda e consumo. Vai ser sustentável, porque a nossa economia tem sido definida em base mais sólida, com controle da inflação, responsabilidade fiscal e baixa vulnerabilidade externa.
As ações do governo para estimular o crescimento, os investimentos e as transferências de riqueza continuarão a desempenhar um papel fundamental na expansão do PIB, com baixa inflação e baixa taxas de juros.
44
5
23
35
41
61
67
77
95
100
Sumário
Atividade Econômica
Mercado de Consumo de Massa
Sistema Financeiro
Juros e Crédito
Panorama Internacional
Redução da Vulnerabilidade Externa
Política Fiscal
Inflação
Glossário
6
Atividade Econômica
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
2010*2008
20062004
20022000
19981996
19941992
19901988
19861984
19821980
1978
5,0
6,8
9,2
-4,3
0
,8-2
,9 5,
47,
87,
53,
5 -
0,1
3,2
-4,3
1,0
-0,5
4,7
5,3
4,4
2,2
3,4
0,0
0,3
4,3
1,3
2,7
1,1
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
0
,15,
2
PIB
Na Crise atual, a recuperação se dará mais rápida e em V
Ciclos Econômicos
Dados em: %
* Previsão do Ministério da Fazenda.
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
No ciclo de crescimento atual a retomada está sendo mais rápida ( no formato em V), sendo que nos ciclos econômicos anteriores a recuperação foi lenta e em alguns casos em W. Além dos fundamentos econômicos, nesta crise o Brasil foi um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
7
Atividade Econômica
-12-10
-8
-6-4
-2
02
4
68
10
12
3T 092T 09
1T 094T 08
3T 082T 08
1T 084T 07
3T 072T 07
1T 074T 06
3T 062T 06
1T 06
5,9
-0,5
8,2
5,9
7,9
4,3
4,3
10,5
7,5
3,9
4,5
-11,
2
-3,5
4,4
5,1
Crescimento do PIB por Trimestre*
Dados em: %
* Crescimento do PIB em relação ao trimestre anterior, anualizado e com ajuste sazonal.
Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda
Mesmo com revisão do IBGE, PIB mostra recuperação da Economia
O crescimento do PIB no teceiro trimestre não correspondeu às expectativas, principal-mente pelas revisões promovidas pelo IBGE. Entretanto, vale ressaltar que a parcela re-lativa aos investimentos teve contribuição expressiva para a variação positiva de 5,1%.
8
Atividade Econômica
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2014*2013*2012*2011*2010*2009*20082007200620052004200320022001200019991998
Média 5,0%
Média 4,2%
Média 1,7%0,10,0 0,3
4,3
1,3
2,7
5,7
3,2
4,0
6,1
5,15,2
Dados em: %
* Previsões do governo.
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
A previsão de crescimento médio do PIB brasileiro nos próximos 6 anos é de 5%. Este é o maior ciclo de crescimento do período de estabilidade econômica alcançada na década de 90.
Novo Ciclo de Crescimento com mais Credito e Investimento
Crescimento do PIB no médio prazo
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Demanda Externa Líquida
Demanda Doméstica
PIB
Dados em: % contribuição ao crescimento do PIB e % de crescimento anual do PIB.
* Previsões.
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
A partir de 2004, a demanda doméstica tem tido um papel bastante importante na composi-ção do PIB brasileiro. No ano de 2010, a demanda interna deve retornar ao patamar de 7,3% nível de crescimento compatível com a capacidade instalada de produção.
Demanda Doméstica puxa Crescimento
Demanda Extena Líquida e Demanda Doméstica
2010*2009*2008200720062005200420032002
2,7
-0,6
5,0
2,8
5,37,5 7,3
-0,10,2
7,3
0,2
2,5 1,7 0,7 0,4
-1,3 -1,4-2,2 -2,1
1,1
5,7 3,24,0
6,1 5,1 5,2
0,1
10
Atividade Econômica
Formação Bruta de Capi-tal Fixo (FBKF)
Consumo das Famílias
Dados em: % do cresci-mento do PIB
* Previsões.
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Participação do Investimento no PIB retoma trajetória de alta
-10
-5
0
5
10
15
20
-4,6
9,1
3,6
9,8
13,9 13,4
-10,0
16,1
-0,8
3,84,5 5,2 6,1
7,0
3,8
6,1
2010*2009*200820072006200520042003
FBKF e Consumo das Famílias
Apesar do crescimento negativo da FBKF em 2009, a recuperação econômica em 2010 irá promover seu maior crescimento dos últimos anos. No terceiro trimestre de 2009 a FBKF apresentou crescimento de 6,5% enquanto que o consumo cresceu 2,0%, o que revela que os investimentos voltaram a se recuperar de forma robusta.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Formação Bruta de Capi-tal Fixo (FBKF)
Consumo das Famílias
Dados em: % contribuição para o crescimento do PIB.
* Previsões
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
FBKF e Consumo das Famílias
Contribuição do Investimento e do Consumo para o PIB
2010 *2009 *200820072006200520042003
-0,8
1,4
0,6
2,7
3,1
1,6
2,3
3,74,2
2,3 2,3
-1,9
2,7
3,8
2,4
-0,5
A participação dos investimentos na formação do PIB saltou de 0,6% em 2005 para 4,2% em 2008. Para 2010, esperamos, além da recuperação do consumo, novamente que os investi-mentos passem a ter uma participação cada vez maior no crescimento da economia.
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Atividade Econômica
Dados em: número índice.
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
A indústria recuperou a confiança na economia ao longo do ano de 2009. Contudo, a partir de setembro retornamos ao nível otimista. Os dados atualizados do índice mostram que, de dezembro para janeiro, o indicador subiu de 113,4 pontos para 113,6 pontos, na série com ajuste sazonal, o maior nível desde julho de 2008 (113,7 pontos).
Índice de Confiança da Indústria
Confiança da Indústria em alta em 2010
Pessimista
Otimista
70
80
90
100
110
120
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
81,7
75,
7
74,1
76,2
78,0
82,6
87,0
90,6
95,7
100,
2
103,
6
100,
7
109,
6
113,
4
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Dados em: % com ajuste sazonal (set./2008 = 100).
* Projeções.
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
A queda na produção em dezembro (0,3%) ante o mês anterior foi puxada pelo consumo de bens duráveis (-4,9%), reflexo de uma acomodação após um forte crescimento registrado até outubro. Para 2010, esperamos um crescimento da ordem de 7% para a indústria geral.
Crescimento da Produção Industrial
Queda da Produção Industrial em dezembro não reverte tendência
-6-5-4-3-2-101
2345678
2010*2009*20082007200620052004200320022001200019991998199719961995
7,1
4,4
5,2
2,32,12,1
7,9
1,3
-0,6
4,8
-1,9-2,6
4,2
1,1
4,7
-5,3
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
14
Atividade Econômica
100
125
150
175
200
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
Jun 07
Mai
07
Abr 07
Mar
07
Fev 0
7
Jan 07
172,9
123,3
195,2
141,5127,8
106,5
Índice da Produção de Bens de Capital e Bens de Consumo
Bens de Consumo
Bens de Capital
Dados em: índice ( mé-dia 2002 = base 100).
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Medidas Anti-Cíclicas recuperaram a Produção de Bens de Capital
A recuperação da produção de bens de capital, em relação aos bens de consumo, sinaliza o caminho do crescimento econômico e a recuperação do setor produtivo. Tal recuperação foi possível em razão das desonerações tributárias assim como da alocação de R$ 100 bilhões para o BNDES.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Crescimento do Emprego na Indústria
Variação em compa-ração ao mês anterior, com ajuste sazonal. Variação em compara-ção ao ano anterior.
Dados em: %
Fonte: IIPEA Elaboração: Ministério da Fazenda
Emprego na Indústria
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
Nov 09Out 09Set 09Ago 09Jul 09Jun 09Mai 09Abr 09Mar 09Fev 09Jan 09
-1,4 -1,4 -0,8 -0,7 -0,6 -0,1
0,3 0,3 0,4 0,61,1
-2,6
-4,3-5,2
-5,7 -6,1-6,7 -7,1
-6,7 -6,5-5,7
-4,1
Iniciativas como a redução de impostos (IPI) na indústria automotiva assim como na indústria de manufaturas foram a chave para a recuperação dos empregos. A indústria automotiva terminou o ano de 2009 com 124.354 trabalhadores, de um total de 995.000 considerados todos os setores.
16
Atividade Econômica
150
200
250
300
350
Dez 09
Nov 09
Set 0
9Ju
l 09
Mai
09
Mar
09
Jan 09
Nov 08
Set 0
8Ju
l 08
Mai
08
Mar
08
232,2
261,2
242,0256,0
288,2
244,8
268,7
239,3
177,8
194,5197,5 199,4
234,4
271,5
247,0
300,2308,8
294,4
251,7
293,0285,4
258,1
4,5%
3,0%
16
As medidas anticíclicas foram efetivas ao estimular as vendas de auto veículos como mostra o número crescente de licenciamentos em 2009. A venda dos modelos Flex (álcool e gasolina) em dezembro totalizou 237.584 unidades, uma participação de 85,5% do total.
Licenciamento de Veículos
Veículos
Dados em: mil unidades
Taxa de crescimento médio
Fonte: ANFAVEAElaboração: Ministério da Fazenda
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
-17,64 %52,10 %-6,5 %25,25 %12,66 %2,82 %-0,96 %-10,69 %28,32 %-4,04 %-47,07 %22,96 %-17,96 %-4,55 %-30,56 %México
AustráliaEspanha
Coreia do SulRússia
CanadáÍndia
Reino UnidoItália
FrançaBrasil*
AlemanhaJapãoChina
Estados Unidos 10,9 9,9 4,8 4,2 3,1 milhões 2,6 2,4 2,2 2,1 1,6 1,5 1,4 1,1 0,90,7
2009/2008
Vendas de Autoveículos
Dados em: % a.a. (2008-2009) e milhões de vendas em 2009.
* Previsão para 2010: 7% a 9% de crescimento.
Fonte: Jato Dynamics do Brasil e FenabraveElaboração: Ministério da Fazenda
Indústria Automotiva no Mundo
Os mercados emergentes, especialmente o Brasil, a Índia e a China, apresentaram um grande crescimento na venda de automóveis em 2009, ao contrário dos outros países que tiveram retração de vendas.
18
Atividade Econômica
Reposição de estoque
Novas moradiasInvestimento
227,10
147,80
Reposição de estoque
79,40
Investimento Imobiliário*
Dados em: R$ bilhões, média anual entre 2009 e 2016.
*Inclui programas públicos e investimento imobiliário.
Fonte: FGV e Abramat Elaboração: Ministério da Fazenda
Construção Civil volta a ter elevada participação no crescimento
O maior investimento do setor imobiliário irá fomentar o crescimento econômico ao longo desta década.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Dados em: índice
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do primeiro mês do ano demonstrou recupe-ração, ao apresentar taxa positiva de 0,6% ante dezembro, na série com ajuste sazonal, passando de 112,3 pontos para 113,0 pontos
Índice de Confiança do Consumidor
Confiança do Consumidor volta a subir em janeiro
95
100
105
110
115
120
96,5 95,6 96,9 95,297,7
100,2
103,2
108,4
111,5 111,1 111,1
113,4115,1
112,3
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
20
Atividade Econômica
0
3
6
9
12
15
Dez 10*Nov 09Dez 08Dez 07Dez 06Dez 05Dez 04
7,0
9,92
5,57
13,56
11,09
3,1
6,39
Mesmo com fim dos estímulos, Varejo investirá forte em 2010
Vendas
Dados em: % acumulado em 12 meses.
* Previsão
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Depois de passar quase ileso desta crise, o setor varejista voltará a ter taxas de crescimento acima de 7%.O crescimento das vendas no varejo em 2010 será em torno de 7,0%. A maio-ria das companhias (75%) pretende elevar em até 10% o volume de investimentos em 2010 na comparação com 2009 e 15% das empresas planejam investir até 20% mais.
21
Atividade Econômica
-9
-6
-3
0
3
6
9
12
15
Nov 09
Ago 09
Mai
09
Fev 0
9
Nov 08
Ago 08
Mai
08
Fev 0
8
Nov 07
Ago 07
Mai
07
Fev 0
7
Nov 06
-7,4
Estímulos fiscais e programas do Setor Imobilário elevam vendas
Dados em: % acumu-lado em 12 meses.
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
As desonerações de IPI para materiais de construção, bem como o lançamento do programa MINHA CASA MINHA VIDA, reverteram a tendência de queda nas vendas ao final do ano.
Vendas no Varejo de Materiais de Contrução
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
22
Atividade Econômica
0
5
10
15
20
Nov 09
Ago 09
Mai
09
Fev 0
9
Nov 08
Ago 08
Mai
08
Fev 0
8
Nov 07
Ago 07
Mai
07
Fev 0
7
Nov 06
1,1
Redução do IPI puxa recuperação do setor
Dados em: % acumulado em 12 meses.
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Mesmo com fim da redução do IPI a expectativa é de recuperação na taxa de crescimento das vendas. O aumento da massa salarial, o contínuo crescimento do crédito e a retomada do crescimento econômico garantirão aumento nas vendas de móveis, geladeiras, fogões e etc.
Movéis e Eletrodomésticos
2424
Mercado de Consum
o de Massa
24
40
45
50
55
2009**200820072006200520042003
42,4
44,4
46,1
48,2
50,3
52,352,9
A melhor distribuição de renda promoveu a entrada de novas pessoas na classe média que atualmente representa mais de 50% da população total. Pela primeira vez na história, a clas-se C mais que a soma das classe A e B (44%), segundo a Fundação Getúlio Vargas.
Classe C* no Brasil
Classe C do Brasil possui 46% da renda nacional
Dados em: em proporção da população total - anual
Regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Hori-zonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
* Classe econômica com renda domiciliar per capita do trabalho habitual entre R$ 1.115 e R$ 4.807 a preços de Dez 08 por mês
** Até julho
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
2525
Mercado de Consum
o de Massa
2525
O consumo doméstico crescente foi sustentado pelo emprego, a renda e a massa salarial.
Emprego, Renda e Massa Salarial
Massa Salarial*
Rendimento Médio
Pessoas Ocupadas
Dados em: %
* Total de salários pagos em termos reais.
Fonte: IBGE / PMEElaboração: Ministério da Fazenda
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
2626
Mercado de Consum
o de Massa
Dados em: % em relação ao mesmo mês do ano anterior.
* Previsões.
Fonte: MTE e Cresdit SuisseElaboração: Ministério da Fazenda
Massa Salarial
Massa Salarial e Transferência
%11
0
2
4
6
8
10
2,1
7,9
9,2
7,7
6,0
4,0
6,0
2010*2009*20082007200620052004
O aumento nos salários e transferências para aposentados e pensionistas influenciou no aumento da renda nos últimos anos.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
2727
Mercado de Consum
o de Massa
-700
-550
-400
-250
-100
50
200
350
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
-415
-655
-319
Dezembro é um mês típico de demissões, contudo em janeiro o Brasil retomará a trajetória de aumento no nível de emprego formal.
Criação Líquida de Postos de Trabalho
Dados em: variação absoluta em milhares de trabalhadores.
Fonte: MTE / CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda
2828
Mercado de Consum
o de Massa
Dados em: milhares de trabalhadores.
* Projeção.
Fonte: MTE/CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda
Até o fim de 2010 novos empregos serão criados de modo que no período compreendido em 2003 e 2010 haverá a criação de 10 milhões de novos empregos.
Criação Líquida de Postos de Trabalho
Criação Líquida de Empregos
0
500
1.000
1.500
2.000
2010*2009200820072006200520042003
645
1.52
3
1.25
4
1.22
9
1.61
7
1.45
2
995
1.60
0
10 milhões de empregos formais
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
2929
Mercado de Consum
o de Massa
6
7
8
9
10
11
12
DecNovOctSepAugJulJunMayAprMarFebJan
2009
20082007
2006
20058,8
8,18,0
8,17,7 7,5
7,4
6,8
29
Depois do impacto negativo no mercado de trabalho por causa da crise, o desemprego voltou a cair substancialmente.
Taxa de Desemprego
Desemprego
Dados em: % da PEA
Fonte: IBGE / PMEElaboração: Ministério da Fazenda
3030
Mercado de Consum
o de Massa
Aumento Real do Salário Mínimo
Dados em: %
* Previsão.
Fonte: Dieese Elaboração: Ministério da Fazenda
Salário Mínimo
O salário mínimo teve aumento real de 53,4% entre 2003-2010.
0
3
6
9
12
15
Jan 10Fev 09Mar 08Abr 07Abr 06Mai 05Mai 04Abr 03
5,9*
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
3131
Mercado de Consum
o de Massa
Bolsa Família - Adoção e Manutenção
0,0
2,6
5,2
7,8
10,4
13,0
0,15%
0,20%
0,25%
0,30%
0,35%
0,40%
2009*20082007200620052004
0,20%
0,27%
0,32% 0,34%0,35%
0,39%
6,57
8,70
10,97 11,04 10,56
12,47% do PIBMilhões
Número de Famílias Gasto Total
(em % de habitantes)
*Acumulado em 12 meses até novembro.
Fonte: STN e MDS Elaboração: Ministério da Fazenda
Bolsa Família
O número crescente de benefícios concedidos às famílias de baixa renda se reflete na me-lhora dos indicadores sociais no Brasil.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
3232
Mercado de Consum
o de Massa
0,53
0,54
0,55
0,56
0,57
0,58
0,59
0,60
0,61
0,62
20082007200620052004200320022001200019991998199719961995
0,60
1
0,60
2
0,60
2
0,60
0
0,59
4
0,59
6
0,58
9
0,58
3
0,57
2
0,56
9
0,56
3
0,55
6
0,54
9
O Brasil atingiu em 2008 o melhor nível de distribuição de renda medido pelo Coeficiente de Gini desde o “Milagre Econômico”.
Coeficiente Gini de Renda Familiar per Capita
Dados: %
Obs.: A PNAD não foi realizada em 2000.
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
Desigualdade de Renda
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
3333
Mercado de Consum
o de Massa
2008 2016
Dados em: % da população e Coeficiente de Gini.
Fonte: IPEA Elaboração: Ministério da Fazenda
Perspectiva para a Pobreza e Desigualdade em 2016
O IPEA projeta a possibilidade de erradicação da pobreza extrema e uma enorme redução da pobreza até 2016.
0
10
20
30
40
50
60
DesigualdadeTaxa de Extrema PobrezaTaxa de Pobreza
28,8
4,0
10,5
0,0
54,4
48,8
36363636
Sistema Financeiro
0
5
10
15
20
ChinaÍndia
Hungria
Alemanha
Espan
ha
República
Tcheca
Estados
Unidos
Tailâ
ndia
Méxic
o
Polônia
Cingapura
Brasil
17,615,8
14,5 14,3 14,2
12,3 11,9 11,7 11,710,8
8,4
4,9
8%*
O índice de Basiléia, indicador de segurança de pagamento para o mercado financeiro, foi estabelecido em 8,0%. O Brasil apresenta uma das posturas mais conservadoras em relação a isso, 17,6%.
Capital Regulatório Médio dos Bancos
Dados em: %* Percentual recomendado pelo Acordo de Basiléia.
Fonte: Banco Mundial - 2008Elaboração: Ministério da Fazenda
37
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
373737
Sistema Financeiro
Índice de Basiléia dos Bancos Brasileiros
Dados em: %
* Percentual recomendado pelo BACEN.
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Basiléia
A taxa de riscos dos bancos brasileiros é bastante pequena quando se considera o parâme-tro de capital médio. Há bastante espaço, em relação ao índice de capital regulatório, para os bancos aumentarem o montante de empréstimos para a sociedade.
0
5
10
15
2018,03 17,92 17,80
16,73 16,32 16,0815,06
13,55 1,29
11,84
VotorantimBBHSBCCtinankCEFSafraItaúSantanderBradescoBanrisul
11%*
38383838
Sistema Financeiro
1
2
3
4
5
6
Nov 09*
Jul 0
9
Abr 09
Jan 09
Out 08
Jul 0
8
Abr 08
Jan 08
Out 09
Jul 0
7
Abr 07
Jan 07
5,5
2,7
A taxa de inadimplência que se elevou no momento de crise, já começa a demonstrar uma queda. Vale notar que apesar da expansão da participação dos bancos públicos no mercado de crédito, a inadimplência na carteira de crédito dessas instituições é menor do que a verificada nas instituições privadas.
Instituições Privadas Instituições Públicas
Dados em: %
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Inadimplência
39
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
393939
Sistema Financeiro
4
5
6
7
8
9
10
Nov 09*
Jul 0
9
Abr 09
Jan 09
Out 08
Jul 0
8
Abr 08
Jan 08
Out 09
Jul 0
7
Abr 07
Jan 07
5,8
8,3
No início de 2009 os bancos privados elevaram de 5% para 7% o provisionamento para devedores duvidosos em razão da crise. Tal atitude foi preventiva em relação ao aumento da inadimplência que de fato ocorreu. Os bancos públicos, que sofreram menos com inadim-plências, já mostram trajetória de queda no provisionamento.
Instituições Privadas Instituições Públicas
Dados em: %
* Provisão requerida + provisão adicional
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Razão Provisionamento* – Carteira de Crédito
4242
Juros e Crédito
42
As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 2009 o menor patamar da década, sinali-zando que na economia brasileira é possível conciliar baixa taxa de juros com inflação sob controle. A despeito da leve elevação dos juros futuros em outubro de 2008, os juros reais observados ainda estão entre os menores desde que a série histórica é construída.
Meta para taxas Selic Taxa real ex-ante
Dados em: % aa
Fontes: BM&F e BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxas de Juros
Redução nas Taxas de Juro com Controle da Inflação
0
5
10
15
20
25
30
Dez 09
Jan 09
Jul 0
8
Jan 08
Jul 0
7
Jan 07
Jul 0
6
Jan 06
Jul 0
5
Jan 05
Jul 0
4
Jan 04
Jul 0
3
Jan 03
Jul 0
2
Jan 02
8,75
5,7
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
4343
Juros e Crédito
Compulsório3,6%
Margem de Lucro26,9%
Tributos Diretos e Indiretos + FGC
18,6%
Inadimplência37,4%
Custo Administrativo13,5%
43
Estudo realizado pelo Banco Central apontou que a inadimplência é responsável por mais de 1/3 do spread bancário. A margem de lucro é o segundo maior componente, contribuindo com mais de 27% do spread total. Um dos objetivos da política ativa de crédito que vem sendo implementada pelos bancos públicos, é, ao elevar a concorrência no setor bancário, reduzir o spread bancário.
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Sistema Financeiro
Composição do Spread Bancário
4444
Juros e Crédito
Spread Bancário Pessoa Jurídica
Taxa de empréstimo Taxa de captação
Dados em: %
Fonte: Central Barnk Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de Juros para Pessoa Jurídica
O spread bancário teve redução de 2% de 2008 para 2009. Apesar da recuperação do cré-dito na economia, a queda nas taxas de empréstimos de 5,5% não foram suficientes para redução do elevado nível de spreads brasileiro.
30,7
25,5
12,3
9,0
0
7
14
21
28
35
Dez 09
Ago 09
Abr 09
Dez 08
Ago 08
Abr 08
Dez 07
Ago 07
Abr 07
Dez 06
Ago 06
Abr 06
Dez 05
Ago 05
Abr 05
Dez 04
SPREADDez 08
18,4Dez 09
16,5
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
4545
Juros e Crédito
Taxa de Juros para Pessoa Física
57,9
42,7
12,911,1
0
14
28
42
56
70
Dez 09
Ago 09
Abr 09
Dez 08
Ago 08
Abr 08
Dez 07
Ago 07
Abr 07
Dez 06
Ago 06
Abr 06
Dez 05
Ago 05
Abr 05
Dez 04
SPREAD
Dez 0845,0 Dez 09
31,6
Taxa de empréstimo Taxa de captação
Dados em: %
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Spread Bancário Pessoa Física
4646
Juros e Crédito
Prazo Médio e Inadimplência
Prazo Médio de Empréstimos e Inadimplência para Pessoa Jurídica
A inadimplência da pessoa jurídica reverteu a tendência de alta a partir do segundo semestre de 2009, momento em que é importante notar que o prazo médio de empréstimos voltou a subir.
Prazo médio
Inadimplência
Dados em: % e dias
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
200
220
240
260
280
300
320
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
Jun 07
Mai
07
Abr 07
Mar
07
Fev 0
7
Jan 07
Dez 06
% dias
3,8
283
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
4747
Juros e Crédito
300
350
400
450
500
550
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
Dez 09
Ago 09
Abr 09
Dez 08
Ago 08
Abr 08
Dez 07
Ago 07
Abr 07
Dez 06
% dias
7,8
520
Prazo Médio
Inadimplência
Dados em: % e dias
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Prazo Médio de Empréstimos e Inadimplência para Pessoa Física
O mercado de crédito para pessoa física também apresentou movimento semelhante ao observado para pessoa jurídica. Observa-se um pico na inadimplência no período da crise e sua reversão ao longo de 2009. Por outro lado, o prazo dos empréstimos reverteu a ten-dência rapidamente.
Prazo Médio e Inadimplência
4848
Juros e Crédito
Empréstimos do Sistema Financeiro
Dados em: % do PIB
* Previsões do BACEN
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Crédito
O esperado crescimento no setor de crédito do sistema financeiro ajudará a financiar o setor produtivo e o consumo e trará o crescimento esconômico.
0
10
20
30
40
50
2010*2009*2008200720062005200420032002
22,0
24,0
24,5
28,1
30,2
34,2
41,3
45,0
48,0
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
4949
Juros e Crédito
200
300
400
500
600
Nov 09
Jun 09
Dez 08
Jun 08
Dez 07
Jun 07
Dez 06
Jun 06
Dez 05
Jun 05
Dez 04
Jun 04
Dez 03
Jun 03
Dez 02
Jun 02
Dez 01
Jun 01
Dez 00
Jun 00
512
Pode-se notar um crescimento consistente no prazo médio do crédito oferecido às famílias. De 2005 a 2009 o prazo médio passou de menos de 1 ano (300 dias) para aproximadamen-te 1 ano e 4 meses (512 dias).
Dados em: dias
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Prazo Médio das Operações para Pessoas Físicas
5050
Juros e Crédito
45%
25% 22% 24%24%
30%
34%
40%
28%
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
115 144 163181
203234
275
356
457
221 240 256318
404498
661
871953
Dez 09Dez 08Dez 07Dez 06Dez 05Dez 04Dez 03Dez 02Dez 01
28%
31%
15%
50
Nos últimos 5 anos, o montante de crédito ofertado tem aumentado em valores nominais. O crédito livre aumentou 270% e contribuiu com mais de 70% do total do aumento do crédito no período.
Direcionado
Livre
Dados em: R$ bilhões, % do PIB
Saldo em valores nominais
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Evolução da Composição do Crédito
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
5151
Juros e Crédito
51
Os bancos públicos tiveram um papel primordial no período de crise, aumentaram a concessão de crédito e atualmente já são responsáveis por quase 50% do total de crédito ofertado na economia.
48,0%
11,3%
4,2%
100
110
120
130
140
150
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira
IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira
Dados em: número-índice com base em set 08 = 100
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Crédito Pós-Crise
5252
Juros e Crédito
Novos Créditos Concedidos
Novas Concessões de Crédito
O crédito concedido a pessoa jurídica aumentou em 1,8% em novembro, relativamente a outubro e em 2% se comparado ao mesmo mês de 2008, o que representa um total de R$ 97,988 bilhões no ano, até este mês.
Pessoa Jurídica
Pessoa Física
Dados em: R$ milhões, média móvel.
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
4.000
4.200
4.400
4.600
4.800
5.000
5.200
5.400
Nov 09
Ago 09
Mai
09
Fev 0
9
Nov 08
Ago 08
Mai
08
Fev 0
8
Nov 07
Ago 07
Mai
07
Fev 0
7
Nov 06 2.000
2.100
2.200
2.300
2.400
2.500
2.600
2.700
2.800
2.9002.746
4.593
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
5353
Juros e Crédito
Financimentos do BNDES
BNDES Oferta mais Crédito
O BNDES contribui substancialmente para o crescimento do crédito para investimentos no Brasil. O Tesouro Nacional fez um aporte importante no Banco para aumentar mais ainda sua oferta de crédito.
Dados em: % do PIB
Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
2,0
3,0
4,0
5,0
Nov 09
Set 0
9Ju
l 09
Mai
09
Mar
09
Jan 09
Nov 08
Set 0
8Ju
l 08
Mai
08
Mar
08
Jan 08
Nov 07
Set 0
7Ju
l 07
Mai
07
Mar
07
Jan 07
4,4
Aporte MF
5454
Juros e Crédito
0
36
72
108
144
170
2009*2008200720062005200420032002200120001999199819971996
10 18 19 18 23 25 37 34 40 47 51 65 91 137
13 19 23 20 28 27 41 40 38 54 74 99 121
170
AprovaçõesDesembolsos
Os recursos do Ministério da Fazenda, de mais de R$ 100 bilhões, permitirão ao BNDES aumentar sua oferta de crédito em 85% em 2009. Para 2010, o governo sinalizou com um novo aporte da ordem de R$ 80 bilhões, fortalecendo assim o papel dos investimentos no crescimento econômico.
Desembolsos
Aprovações
Dados em: R$ bilhões
*Acumulado em 12 meses até nov 09
Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
BNDES
Créditos do BNDES
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
5555
Juros e Crédito
0
50
100
150
200
2009**200820072006200520042003200220012000
3930 27
1330
72
130
174
144
78
55
O mercado de capitais brasileiro tem mostrado um grande avanço nos últimos anos. Tal modalidade de empréstimo permite que as empresas se financiem de forma mais barata.
Captações Privadas*
Mercado de Capitais
Demais Certificados de
Depósitos de Ações
FIP
FDIC
CRI
Notas Promissórias
Debêntures
Ações
Dados em: R$ bilhões
* Captações primárias e secundárias
Fonte: CVM Elaboração: Ministério da Fazenda
5656
Juros e Crédito
Debêntures
Títulos Privados
Além do mercado acionário, o mercado de títulos privados de renda fixa tem aumentado bastante e gera outra forma de financiamento para as empresas.
Dados em: R$ milhões
Fonte: CETIPElaboração: Ministério da Fazenda
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Dez 09
Out 09
Jul 0
9
Abr 09
Jan 09
Out 08
Jul 0
8
Abr 08
Jan 08
Out 07
Jul 0
7
Abr 07
Jan 07
Out 06
Jul 0
6
Abr 06
Jan 06
Out 05
Jul 0
5
Abr 05
Jan 05
Out 04
Jul 0
4
Abr 04
251.841
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
5757
Juros e Crédito
57
0
300
600
900
1200
1500
200920082007200620052004200320022001
14
9,9
13
6,1
205
,9
306,
3
407,
0
600,
8
1.19
5,4
1.35
9,5
1.30
0,1
O aumento de IPO’s associado à maior atração do mercado brasileiro para investidores estrangeiros levou a bolsa a apresentar elevação significativa do número de negociações a partir de 2007.
Dados em: R$ bilhões
Fonte: BovespaElaboração: Ministério da Fazenda
Volume de Negócios na BOVESPA
5858
Juros e Crédito
Novo Ciclo de Crescimento da Construção no Brasil
Dados em: número médio de contratos por período.
Fonte: Abecip e Caixa Elaboração: Ministério da Fazenda
0
100
200
300
400
500
600
2007/092003/061999/021995/981990/941985/891979/841974/78
223.452
363.450
159.222 164.459196.943
260.905
166.222
560.355
Lula 2.724.683
FHC 1.452.661
Collor - Itamar 822.294
Sarney 796.109
Figueiredo 2.180.697
Geisel 1.117.259
Total de Financiamento por Presidente
181.583
410.630
Apesar da crise econômica que afetou o mundo no fim de 2008, o Brasil apresentou aumen-to histórico nos contratos para financimento imobiliário no período de 2007 a 2009.
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
5959
Juros e Crédito
Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Novos créditos
Programa Minha Casa, Minha Vida
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Caixa Elaboração: Ministério da Fazenda
462,293
0
100
200
300
400
500
20092008200720062005200420032002
74,554 88,452 93,844 98,259
143,649 130,289141,110
186,765
275,528
Os desembolsos do programa MCMV para é o maior já visto nos últimos 18 anos.
6060
Juros e Crédito
Crédito Imobiliário
Empréstimo Imobiliário dos Bancos Públicos
Os bancos públicos foram responsáveis por 73% de todo o crédito imobiliário dos em-préstimos concedidos. Com os recursos do PMCMV os bancos públicos o maior volume de recursos disponíveis dedicados ao setor imobiliário em 2009.
Dados em: R$ bilhões
Fonte: CaixaElaboração: Ministério da Fazenda
0
10
20
30
40
50
2009200820072006200520042003
5,0
251.453 326.462 425.167 503.243 442.700 514.771 896.908
5,88,9
13,215,2
47,05
23,3
Quantidade de Financiamentos
62626262
Panorama Internacional
62
14,9
10,0
4,4 5,1
-1,0
2,2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
3T 092T 091T 094T 083T 082T 081T 084T 073T 072T 071T 07
O Brasil demonstrou um grande poder de recuperação econômica. O crescimento no ter-ceiro trimestre de 2009 foi extremamente positivo e as expectativas para o quarto trimestre são bastante otimistas.
Dados em: % anualizados
Fontes: BEA (Estados Unidos), JPMorgan (China) e IGBE (Brasil) Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do PIB
PIB
China
Brasil
Estados Unidos
63
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
636363
Panorama Internacional
-3
0
3
6
9
12
15
Coreia
do Sul
ÍndiaChina
Rússia
IndonésiaBra
silChile
Alemanha
Itália
Estados U
nidos
Polônia
Noruega
União Euro
péiaJap
ãoSu
iça
França
Africa
do Sul
Austráli
a
Suécia
Reino Unido
5,1
13,6
63
O crescimento econômico no terceiro trimestre de 2009 mostra que várias economias estão começando a sair da recessão. Os BRIC’s se destacam nesta retomada, em que todos eles crescem a um taxa superior a 5%.
Crescimento do PIB - Comparação Internacional
Dados em: %* Crescimento relativo ao trimestre anterior (2T 09), anualizado com ajuste sazonal.
Fontes: GDW, JP Morgan e IBGE (Brasil) Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do PIB Mundial no 3T 09*
64
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
646464
Panorama Internacional
Depois da Índia e da China, o Brasil apresenta o maior potencial de crescimento para os próximos 15 anos: 188%.
2008 2011 2018 2026
PaísPIB
(bilhões) PPP
PaísPIB
(bilhões) PPP
PaísPIB
(bilhões) PPP
PaísPIB
(bilhões) PPP
1. Estados Unidos 14.441 1. Estados
Unidos 15.154 1. Estados Unidos 21.342 1. China 38.594
2. China 8.161 2. China 10.821 2. China 21.183 2. Estados Unidos 34.090
3. Japão 4.333 3. Japão 4.331 3. Índia 8.209 3. Índia 16.255
4. Índia 3.369 4. Índia 4.238 4. Japão 5.503 4. Japão 7.558
5. Alemanha 2.868 5. Alemanha 2.877 5. Alemanha 3.962 5. Brasil 5.721
6. Rússia 2.260 6. Rússia 2.285 6. Brasil 3.446 6. Alemanha 5.700
7. Reino Unido 2.191 7. Brasil 2.232 7. Rússia 3.435 7. Rússia 5.200
8. França 2.135 8. França 2.213 8. Reino Unido 2.998 8. Reino
Unido 4.495
9. Brasil 1.984 9. Reino Unido 2.211 9. França 2.970 9. França 4.283
10. Itália 1.798 10. Itália 1.760 10. Itália 2.213 10. Espanha 3.116
Brasil: 5a Economia do Mundo em 2026
Fonte: Economist Intelligence Unit (Estados Unidos) Elaboração: Ministério da Fazenda
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
65
Panorama Internacional
65
Dados em: % Jan 09-Nov 09
* Excluem-se veículos, peças e material de construção.
Fonte: IDV e IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
-10
-5
0
5
10
15
20
15,3
6,0 5,5
0,9 0,8-1,3 -1,4 -1,7 -1,9 -2,6
-5,3-6,6
Estados U
nidosJap
ão
Área E
uropéia
União Euro
péiaItá
lia
Alemanha
França
Reino Unido
ChileBras
il
Austráli
aChina
Brasil
ChileChile
Área E
uropéia
União Euro
péia
Área E
uropéia
Alemanha
Itália
União Euro
péiaItá
lia-10
-5
China
-5,3
Japão
-5,3
Japão
-6,6
Estados U
nidos
-5,3-6,6
Estados U
nidos
França
Alemanha
Austráli
aBras
il
Austráli
a
Reino Unido
Reino Unido
França
Vendas no Mundo
Enquanto vários países amargam uma queda nas vendas no ano de 2009, o Brasil está entre os que apresentam crescimento positivo.
Vendas no Varejo em Países Selecionados
6868
Redução da Vulnerabilidade Externa
0
50
100
150
200
250
Jan 10 *
Nov 09
Set 0
9Ju
n09
Mar
09
Dez 08
Set 0
8
Jun 08
Mar
08
Dez 07
Set 0
7
Jun 07
Mar
07
Dez 06
Set 0
6
241,4
Após a crise internacional o Brasil apresenta níveis recorde de reserva.
Reservas Internacionais
Dados em: US$ bilhões
* Posição do dia 15 Jan 10
Ótica: liquidez internacional
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
6969
Redução da Vulnerabilidade Externa
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
2009*20082007200620052004200320022001200019991998199719961995
11,2
11,2
14,1
19,5
29,7
26,5
29,4
32,7
27,3
20,4
11,5
6,9
-0,9
-1,7
-3,9
A dívida externa líquida do Brasil tem sido negativa desde 2007. A estratégia de redução deste tipo de dívida possibilitou ao país enfrentar a crise mundial com pouco impacto nega-tivo para a economia doméstica.
Dívida Externa Líquida
Dados em: % do PIB
* Projeções
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
7070
Redução da Vulnerabilidade Externa
Transações Correntes
Conta Corrente
O saldo negativo da conta corrente a partir de 2008 ainda se mantém em nível muito infe-rior à média do período do “milagre econômico”, em que girava em torno de -3,8% do PIB. Ademais, outra grande diferença importante é a qualidade do financiamento deste déficit, atualmente ele é financiado por investimento direto e não mais por dívida externa.
Dados em: % do PIB
* Previsão
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-1,5
0,8
1,81,6
1,3
0,1
-1,7-1,5
-2,1
2010*20092008200720062005200420032002
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
7171
Redução da Vulnerabilidade Externa
-4,0
-3,5
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0
2000-081990-991980-891970-791960-691950-59
-1,39 -0,95 -3,8 -2,05 -1,7 -0,64
Dados em: % do PIB
Fonte: IpeadataElaboração: Ministério da Fazenda
Transações Correntes
O Real é uma das moedas brasileiras mais valorizadas desde a segunda metada do século XX. Tal fato influencia no aumento do déficit em transações correntes para o período de 2009 a 2011, porém, em razão da grande atratividade do país, os investimentos estrangeiros serão suficientes para ajustar as contas do balanço de pagamentos.
7272
Redução da Vulnerabilidade Externa
-50
0
50
100
150
200
20092003
19981993
19881983
19781973
1970
197,3
173,2
153,0
127,6
Apesar da crise financeira internacional e da grande valorização do Real ao longo de 2009, ainda assim a balança comercial brasileira encerrou o ano com superávit.
Balança Comercial
Saldo Comercial Exportação Importação
Dados em: US$ bilhões FOB (Free On Board)
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Balança Comercial Brasileira
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
7373
Redução da Vulnerabilidade Externa
• IOF de 2% no fluxo de entrada de capitais externos para investimento em renda fixa e ações reduziu apenas marginalmente o retorno dos investimentos de longo prazo;
• O imposto pretende reduzir os incentivos para as transações de curto prazo, e evitar uma sobrevalorização especulativa do Real;
• Com uma SELIC de 8,75% o IOF de 2% ainda deixa o Brasil com o melhor carry-trade do mercado.
Compra de Reservas e IOF de 2% evita “Atração Fatal” e “Bolha”
7474
Redução da Vulnerabilidade Externa
52000
55200
58400
61600
64800
68000
30 Dez 0
9
29 Dez 0
9
22 Dez 0
9
17 Dez 0
9
14 Dez 0
9
09 Dez 0
9
4 Dez 0
9
01 Dez 0
9
26 Nov 0
9
23 Nov 0
9
17 Nov 0
9
12 Nov 0
9
09 Nov 0
9
04 Nov 0
9
29 Out 0
9
26 Out 0
9
21 Out 0
9
16 Out 0
9
13 Out 0
9
07 Out 0
9
02 Out 0
9
29 Set 0
9
24 Set 0
9
21 Set 0
9
16 Set 0
9
11 Set 0
9
08 Set 0
9
02 Set 0
9
28 Ago 09
25 Ago 09
20 Ago 09
17 Ago 09
12 Ago 09
07 Ago 09
04 Ago 09
30 Jul 0
9
27 Jul 0
9
Valorização de 20,5% entre 01/09 e 19/10 Crescimento
sustentável
66.70368.588
IOF de 2% sobre
Investimentos Estrangeiros
A incidência do IOF para investidores estrangeiros gerou uma pequena retração no volume de negócios na Bolsa, porém, quase 1 mês após a medida, o índice se aproximou fortemente do nível de antes da adoção da medida.
Índice Bovespa
Dados em: pontos
Fonte: BovespaElaboração: Ministério da Fazenda
Mercado Acionário no Brasil
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
7575
Redução da Vulnerabilidade Externa
1,60
1,66
1,72
1,78
1,84
1,90
12 Jan 10
08 Jan 10
06 Jan 10
04 Jan 10
30 Dez 0
9
28 Dez 0
9
23 Dez 0
9
21 Dez 0
9
17 Dez 0
9
15 Dez 0
9
11 Dez 0
9
09 Dez 0
9
07 Dez 0
9
03 Dez 0
9
01 Dez 0
9
27 Nov 0
9
25 Nov 0
9
23 Nov 0
9
19 Nov 0
9
17 Nov 0
9
12 Nov 0
9
10 Nov 0
9
06 Nov 0
9
30 Out 0
9
28 Out 0
9
26 Out 0
9
22 Out 0
9
20 Out 0
9
16 Out 0
9
14 Out 0
9
09 Out 0
9
07 Out 0
9
05 Out 0
9
01 Out 0
9
28 Set 0
9
24 Set 0
9
22 Set 0
9
18 Set 0
9
16Set 0
9
14 Set 0
9
10 Set 0
9
08 Set 0
9
03 Set 0
9
01 Set 0
9
1,88
1,70
1,74
A adoção do IOF de 2% para investidores estrangeiros na Bolsa amorteceu a velocidade de valorização do Real, e tornou a média da volatilidade mais equilibrada.
Linha de tendência da velocidade de valorização do Real
Dados: US$ / R$
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de Câmbio
7676
Redução da Vulnerabilidade Externa
Flux
o de
Ent
rada
Flux
o de
Saí
da
1,6
3,1
-0,1
2 0
,53
2,87
3,1
4,9
1,55
-0,1
5
-2,8
3
1
,34
-3,2
3
1,49
1
,1
3,1
-0,7
-6,2
5
-10,
3
-6,2
5
-3,5
5
-2,0
3
-3,9
-3,4
9
1,5
8
1,22
4,1
1,6
2
4,5
9
13,
11
2,5
-1
,1
0
,7
-12
-9
-6
-3
0
3
6
9
12
15
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
O IPO realizado pelo Banco Santander em outubro de 2009 foi responsável pela entrada aproximada de US$ 5,0 bilhões. Nota-se também que houve uma inversão no fluxo financeiro a partir de maio, que voltou a ser positivo, sinalizando a volta do investidor estrangeiro após a crise.
Saldo Comercial
Saldo Financeiro
Dados: US$ bilhões
* Dados até dia 15 de jan 10
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Movimento de Câmbio Mensal
787878
Política Fiscal• Expansão dos investimentos do PAC.
• Programa Minha Casa Minha Vida: R$ 28 bilhões em subsídios e R$ 60 bilhões em investimentos.
• Plano Safra 2009 / 2010: R$ 107 bilhões (2009-10).
• Manutenção e expansão dos programas sociais.
• Bolsa Família: R$ 12 bilhões (2009).
• Reajuste do Salário Mínimo: R$ 20 bilhões na economia (2009).
• LOAS / RMV: R$ 19 bilhões (2009).
Política Fiscal Ativa
79
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
7979
Política Fiscal
79
PAC
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1,11,0 1,0 1,0
1,1
1,4
1,9
0.30.5 0.5 0.6 0.7
0.91.0
2009*200820072006200520042003
Empresas EstataisGoverno Federal
79
O país demonstra a volta ao crescimento com investimentos crescentes por parte do governo federal e da empresa petrolífera nacional.
Investimento do Grupo Federal e da Petrobras
Dados em: % do PIB
*Projeções
Fontes: Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento Elaboração: Ministério da Fazenda
Investimento Público
808080
Política Fiscal
0
20
40
60
80
100
120
Safra
09 / 10Sa
fra
08 / 09Sa
fra
07 / 08Sa
fra
06 / 07Sa
fra
05 / 06Sa
fra
04 / 05Sa
fra
03 / 04Sa
fra
02 / 03
21,7
27,2
38,5
44,5
50,0
58,2
65,0
92,5
2,4
5,4
7,0
9,0
1
0,0
1
2,0
13
,0
1
5,52008/09
R$ 78,0
2009/10R$ 107,5
O Plano Safra 2009/2010 recebeu a maior dotação de recursos desde o início da década. Um crescimento de 346% em relação à safra 2002/2003.
Recursos do Plano Safra
Agricultura Familiar
Agricultura Empresarial
Dados em: R$ milhões
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Recursos para Agricultura
81
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
8181
Política Fiscal
81
Desonerações Tributárias em 2009
• Redução da alíquota do IPI: automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, bens de capital.
• Redução da alíquota do IOF em operações de Crédito à PF (redução de 50%) e operações de câmbio.
• Alteração da Tabela do IRPF.
• RET – Redução da alíquota de 7% para 1%, no caso de imóveis até R$ 100 mil, e de 7% para 6% nos demais casos – Programa Minha Casa Minha Vida.
• Redução da Cofins incidente sobre a produção de motocicletas de até 150 cilindradas de 3,65% para 0,65%.
828282
Política Fiscal
Medidas fiscais em 2009 Em R$ bilhões
IRPF 4,9
IPI 5,8
IOF - crédito ao consumidor 2,5
Cofins das motocicletas 0,2
Regime Especial de Tributação (RET) 0,2
Total Geral 13,6
Total: 0,4% do PIB em 2009
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Medidas de Desoneração Tributária
O custo da adoção de desoneração tributária para setores importantes foi de 0,4% do PIB.
83
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
8383
Política Fiscal
Previstos – 2009 Em R$ bilhões
Compensação de FPM 2,0
Aumento do Seguro Desemprego 0,4
Programa Minha Casa Minha Vida 6,0
Ampliação dos Investimentos 9,0
Total Geral 17,4
Total: 0,6% do PIB em 2009
Aumento dos Gastos Fiscais
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O aumento de gastos com intuito de promover a política anticíclica foi de 0,6 do PIB.
848484
Política Fiscal
Principais gastos com equalização – 2009 Em R$ bilhões
BNDES (R$ 100 bilhões) 1,6
Agricultura (incremento em relação a 2008) 3,9
Total Geral 5,5
Total: 0,2% do PIB em 2009
Estimativa de Subsídios e de Despesas com Equalização de Juros
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O subsídio para os setores produtivos foi de 0,2% do PIB.
85
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
8585
Política Fiscal
AUMENTO de 2,5 a 3,0 pp no PIB de 2009
Exemplo (PIB de 2009)
Sem o estímulo seria Com o estímulo será
-2,0% +1,0%
Impacto das Políticas Anticíclicas
IMPACTO
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Resumo das Políticas % do PIB
Reduções de Impostos 0,4
Aumento nos Investimentos e Gastos do Governo 0,6
Equalização de Taxas de Juros e Outros 0,2
Total (somente em 2009) 1,2
868686
Política Fiscal
0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Coréia
Arábia
SauditaChina
Rússia
África
do Sul
Austráli
aJap
ão
Estados
Unidos
Alemanha
Canad
á
Méxic
o
Indonésia
Reino
Unido
Argentina
França
Brasil
Índia
Turq
uiaItá
lia
0,3
1,1
1,2
1,2
1,5
1,5
1,6
2,0
2,5
3,6
3,6
3,8
4,2
4,9
5,1
5,4
5,8
6,8
8,3
O Brasil é um dos países que menos comprometeu seu orçamento no combate à crise financeira internacional.
Estímulo Fiscal*
Dados em: % do PIB
* Medidas discricionárias relacionadas com a crise com efeitos fiscais em 2009 e 2010
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Programa de Estímulo Fiscal
87
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
8787
Política Fiscal
-15,0
-12,0
-9,0
-6,0
-3,0
0
3,0
6,0
9,0
Reino
UnidoJap
ão
Estados
UnidosÍndia
Espan
ha
França
Itália
Turq
uia
Alemanha
Austráli
a
Rússia
China
Coréia
Méxic
o
Canad
á
África
do Su
l
Indonésia
Argentina
Brasil
Arábia
Saudita
8,8
-1,3
-1,5
-2,1
-3,0
-3,7
-4,0
-4,3
-4,3
-5,0
-5,3
-5,3
-5,4
-6,3
-7,5
-7,5
-8,4
-9,7
-10,
3
-13,
3
4,2
-3,2
-3,3
-2,6
-2,8
-4,2
-3,9
-3,2
-4,3
-5,5
-4,3
-4,3
-5,5
-5,9
-7,4
-7,5
-9,8
-13,
5
-10,
3
-11,
6
87
As medidas anticíclicas adotadas não comprometeram a responsabilidade fiscal. Entre as maiores economias, o Brasil apresenta um dos menores impactos fiscais.
Impacto Fiscal das Medidas Anticrise
2009
2010*
* Previsões FMI
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Política Fiscal – Países Selecionados
888888
Política Fiscal
0
20
40
60
80
100
2010(PLOA)
2009(Decr. 6.993/09)
20082007200620052004200320022001200019881980
51
0
36
13
56
0
20
25
17
11
59
13
10
12
63
15
9
11
67
14
8
12
66
14
8
12
67
14
9
12
65
13
811
66
15
9
12
64
15
11
11
61
17
10
11
65
15
10
11
62
16
Composição Orçamentária da Receita
Tranf. Est. / Mun.
Vinculada
FSE / FEF / DRU
Desvinculada
Dados em: %
* Somente receitas do Tesouro, desconsideradas as de colocação de títulos e de privatizações.
Fonte: SOFElaboração: Ministério da Fazenda
Receita Orçamentária
89
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
8989
Política Fiscal
0
50
100
150
200
250
2010(PLOA)
2009(Decr. 6.993/09)
200820072006200520042003200220012000 0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,6
1,7
1,8
0,85%
0,99%
1,15%
1,55%1,65%
1,75%1,78%
1,73%
1,25%1,36%
1,17%
O déficit da Previdência está com trajetória declinante, mesmo com a adoção de maiores níveis de salário mínimo. Portanto, foi possível melhorar a qualidade de vida dos aposentados de forma sustentável.
Resultado Previdência Social
Previdência Social
Déficit da Previdência Social (% do PIB)
Receitas da Previdência
Social (R$ bilhões)
Benefícios Previdenciários (R$ bilhões)
Fonte: MPOG e STNElaboração: Ministério da Fazenda
909090
Política Fiscal
0
50
100
150
200
250
Japão
Itália
Estados
UnidosÍndia
Alemanha
Canad
á
França
Brasil
Reino
UnidoEsp
anha
Argentina
Turq
uia
Méxic
o
Coréia
Indonésia
África
do Su
lChina
Arábia
Saudita
Austráli
a
Rússia
7 11
16
2
0
29
33
40
47
47
5
0
5
2
63
6
5
75
75
7
9
87
87
115
210
7 14
13
2
2
31
33
46
4
9
5
0
5
1
59
73
6
4
8
0
77
87
89
98
12
1
22
7
90
Apesar da crise, a dívida bruta brasileira está sob controle. O Brasil é um dos poucos países que consegue reduzir a relação dívida bruta/PIB de 2009 para 2010, segundo as previsões do FMI.
Dívida Pública Bruta
2009
2010*
Dados em: % do PIB
* Previsões FMI
Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda
Endividamento Público
91
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
9191
Política Fiscal
Receita Bruta
Dados em: R$ bilhões
Fonte: SRFB Elaboração: Ministério da Fazenda
Arrecadação Tributária Federal
A retomada do crescimento econômico no 3º trimestre de 2009 reflete-se no aumento da arrecadação no período, comparativamente ao mesmo período dos anos anteriores.
40
50
60
70
80
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
2009
2008
2007
72,1
66,5
66,2
929292
Política Fiscal
0
10
20
30
40
50
60
2013*2012*2011*2010*2009*2008200720062005200420032002
51,3
53,5
48,2
48,0
45,9
42,8
37,3
43,0
39,6
35,6
32,8
29,9
Previsões do Governo
Dados em: %** Exclui Petrobrás
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Os efeitos das medidas anticíclicas de combate à crise surtiram pouco efeito na dívida líquida em 2009. A relação dívida/PIB continua abaixo de 50% e mostra uma tendência de queda para os próximos anos.
Dívida Líquida do Setor Público**
Endividamento Público
93
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
9393
Política Fiscal
Resultado Fiscal
Primário Nominal
Dados em: % do PIB
* Projeções
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado Fiscal do Setor Público
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
2009*2008200720062005200420032002
3,2
3,3
3,8
3,9
3,2
3,4
3,5
2,1
-4,4
-5,1
-2,8
-3,4
-3,5
-2,7
-1,9 3,5
96
Inflação
0
2
4
6
8
10
12
14
2011*2010*20092008200720062005200420032002200120001999
8,9
6,0
7,7
12,5
9,3
7,6
5,7
3,1
4,5
5,9
4,3
4,6
4,5
96
No enfrentamento da maior crise financeira, o Brasil mostrou a força de sua estabilidade econômica ao dominar a inflação e mantê-la abaixo da meta.
IPCA realizado IPCA previsto
Metas de inflação no período
Dados em: variação percen-tual acumulada em 12 meses
* Previsão FOCUS
Fonte: IBGE e BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Dez Anos de Metas de Inflação
IPCA - Metas, Taxas Efetivas e Expectativas
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
97
Inflação
IPCA - Consumer Inflation Index
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Comportamento do IPCA
Apesar do ano de 2009 ser de recuperação da crise financeira, com redução da taxa básica de juros, a taxa de inflação se manteve baixa ao longo do ano.
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
2009
2008
2007
98
Inflação
2010
2011
Dados em: %
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Expectativas de Mercado para a Variação Média do IPCA
As expectativas dos economistas do mercado financeiro é de estabilidade da variação do IPCA ao longo do ano de 2010.
0
1
2
3
4
5
6
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
4,5
4,5
Janeiro 2010Ministério da Fazenda
99
Inflação
0
1
2
3
4
5
6
Jan 10
Dez 09
Nov 09
Out 09
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
4,50
4,55
Expectativas de Mercado para a Variação Média do IGP-M
As expectativas para o IGP-M também são de estabilidade para 2010.
2010
2011
Dados em: %
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
100100
ABECIPAssociação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
ANFAVEAAssociação Nacional de Veículos Automotores
Accenture Consultoria Econômica
AbramatAssociação Brasileira da Indústria de
Materiais de Construção
BACEN Banco Central do Brasil
BEA U.S. Bureau of Economic Analysis
BLS Bureau of Labor Statistics
BM&F BovespaBolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
CAGEDCadastro Geral de Empregados e Desempregados
CAIXA Caixa Econômica Federal
CNI Confederação Nacional da Indústria
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DIEESEDepartamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
DRU Desvinculação de Recursos da União
EIU Economist Intelligence Unit's
FED Federal Reserve System
FEF Fundo de Estabilização Fiscal
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIPEFundação Instituto de Pesquisas Econômicas
FMI Fundo Monetário Internacional
FSE Fundo Social de Emergência
IBGEInstituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística
ILO International Labour Organization
INPCÍndice Nacional de Preços ao Consumidor
IPC Índice de Preços ao Consumidor
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
IPEAInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada
LCA Soluções Estratégicas em Ecomomia
MDICMinistério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
MPOGMinistério do Planejamento Orçamento e Gestão
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NUCINível de Utilização da Capacidade Instalada
OCDEOrganização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
PEA População Economicamente Ativa
PIMESPesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário
PME Pesquisa Mensal de Emprego
PNADPesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil
SOF Secretaria de Orçamento Federal
STN Secretaria do Tesouro Nacional
Glossário
101
Presidente da República: Luiz Inácio Lula da SilvaMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário-Executivo: Nelson Machado
Produção e ExecuçãoAssessor Especial do Ministro: Marcelo FicheAssessora do Ministro: Helena Venceslau
ArteProjeto Gráfico, Arte Final: Viviane BarrosDiagramação: Viviane Barros e Adriano Ayub
Apoio TécnicoSecretaria de Política Econômica - SPESecretaria do Tesouro Nacional - STN
www.fazenda.gov.br
Ministério da Fazenda