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Norma de Projetos de Engenharia NPE - 011 DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento DTE Diretoria Técnica e de Engenharia GPE Gerência de Projetos de Engenharia Avenida Cruz Cabugá, 1387, Santo Amaro Recife PE | CEP 50.040-000 Fone: (81) 3412-9570 Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à GPE. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 2 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 2 3. DEFINIÇÕES.................................................................................................................................. 3 4. DIRETRIZES BÁSICAS ................................................................................................................ 5 5. DETERMINAÇÃO DO TRAÇADO .............................................................................................. 6 6. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO ....................................................................................... 6 7. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS ............................................................................................................... 8 8. TUBULAÇÕES ............................................................................................................................ 13 9. VALAS DE INSTALAÇÃO ......................................................................................................... 14 10. ANCORAGEM DAS TUBULAÇÕES: ................................................................................. 16 11. FAIXA DE SERVIDÃO E DESAPROPRIAÇÃO ................................................................. 17 12. MARCOS E PLACAS DE SINALIZAÇÃO .......................................................................... 17 13. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS .................................................................................... 18 14. REVISÕES.............................................................................................................................. 19 15. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 19 16. VIGÊNCIA ............................................................................................................................. 19 17. DIVULGAÇÃO ...................................................................................................................... 19 18. ANEXOS ................................................................................................................................ 19

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Norma de Projetos de Engenharia

NPE - 011

DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento DTE – Diretoria Técnica e de Engenharia GPE – Gerência de Projetos de Engenharia Avenida Cruz Cabugá, 1387, Santo Amaro Recife – PE | CEP 50.040-000 Fone: (81) 3412-9570 Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à GPE.

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 2 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 2

3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................. 3 4. DIRETRIZES BÁSICAS ................................................................................................................ 5

5. DETERMINAÇÃO DO TRAÇADO .............................................................................................. 6 6. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO ....................................................................................... 6 7. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS ............................................................................................................... 8

8. TUBULAÇÕES ............................................................................................................................ 13 9. VALAS DE INSTALAÇÃO ......................................................................................................... 14

10. ANCORAGEM DAS TUBULAÇÕES: ................................................................................. 16 11. FAIXA DE SERVIDÃO E DESAPROPRIAÇÃO ................................................................. 17

12. MARCOS E PLACAS DE SINALIZAÇÃO .......................................................................... 17 13. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS .................................................................................... 18

14. REVISÕES.............................................................................................................................. 19

15. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 19 16. VIGÊNCIA ............................................................................................................................. 19

17. DIVULGAÇÃO ...................................................................................................................... 19 18. ANEXOS ................................................................................................................................ 19

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-011

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 2/25

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma de Projetos de

Engenharia” visa padronizar os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e

exigidas pela COMPESA na Elaboração de Projetos de Adutoras de Sistemas de Abastecimento de Água

(SAA).

1.2. A Gerência de Projetos de Engenharia (GPE), subordinada à Diretoria Técnica e de Engenharia (DTE),

é a autoridade funcional na COMPESA responsável pela elaboração deste documento.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que constituem prescrições para a presente norma.

Devem ser adotadas as últimas revisões publicadas e em vigor das mesmas:

ABNT NBR 5687 – Tubos de PVC - Verificação da estabilidade dimensional;

ABNT NBR 7665 – Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta

elástica – Requisitos;

ABNT NBR 7675 – Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de

água – Requisitos;

ABNT NBR 8219 – Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água;

ABNT NBR 9650 – Verificação da estanqueidade no assentamento de adutoras e redes de água –

Procedimento;

ABNT NBR 9822 – Manuseio, armazenamento e assentamento de tubulações de poli (cloreto de vinila) não

plastificado (PVC-U) para transporte de água e de tubulações de poli (cloreto de vinila) não plastificado

orientado (PVC-O) para transporte de água ou esgoto sob pressão positiva;

ABNT NBR 12211 – Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água – Procedimento;

ABNT NBR 12214 – Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público – Procedimento;

ABNT NBR 12214 – Projeto de adutora de água para abastecimento público – Procedimento;

ABNT NBR 12217 – Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público –

Procedimento;

ABNT NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem

urbana – Procedimento;

ABNT NBR 13610 – Resinas de PVC - Determinação do valor K - Método de ensaio;

ABNT NBR 14968 – Válvula-gaveta de ferro fundido nodular com cunha emborrachada – Requisitos;

ABNT NBR 15117 – Válvulas-gaveta de ferro fundido com extremidades roscada e flangeada – Requisitos;

ABNT NBR 15750 – Tubulações de PVC-O (cloreto de polivinila não plastificado orientado) para sistemas de

transporte de água ou esgoto sobre pressão – Requisitos e métodos de ensaios;

ABNT NBR NM 83 – Tubos e conexões de PVC - Determinação da densidade;

ABNT NBR NM 84 – Tubos e conexões de PVC - Determinação do teor de cinzas;

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

COMPESA NPE-002 – Diretrizes gerais para estimativa de consumo de água (Consumo Per Capita);

COMPESA NPE-003 – Diretrizes para elaboração, formatação e apresentação de orçamentos de engenharia;

COMPESA NPO-021 – Norma Técnica de Cadastramento de Sistemas de Abastecimento de Água;

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-011

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 3/25

COMPESA NTC-003 – Inspeção de produto;

COMPESA NTC-004 – Garantia e assistência técnica de produto;

COMPESA NTC-007 – GRUPO B - Software para Datalogger e Controladores;

COMPESA NTC-008 – Acionamento Elétrico para Válvula Borboleta;

COMPESA NTC-016 – Medidor de nível ultrassônico;

COMPESA NTC-017 – Medidor de vazão eletromagnético tipo tubo com trecho reto;

COMPESA NTC-020 – Medidor de vazão ultrassônico intrusivo;

COMPESA NTC-022 – Válvula Redutora de Pressão (VRP) auto-operada;

COMPESA NTC-023 – Tubo de aço carbono com costura biselado;

COMPESA NTC-024 – Válvula borboleta biexcêntrica;

COMPESA NTC-053 – Tubo de ferro fundido dúctil para água;

COMPESA NTC-052 – Ventosa simples;

COMPESA NTC-057 – Ventosa combinada;

COMPESA NTC-058 – Válvula gaveta de ferro fundido nodular de cunha emborrachada;

COMPESA NTC-075 – Datalogger de pressão, nível e vazão;

COMPESA NTC-095 – Transmissor de Pressão;

COMPESA NTC-120 – Tubo de polietileno alta densidade (PEAD) de grande diâmetro;

COMPESA NTC-125 – Medidor de vazão eletromagnético tipo tubo sem trecho reto;

COMPESA NTC-126 – Medidor de vazão ultrassônico em canal aberto;

COMPESA NTC-123 – Conexão de ferro fundido dúctil;

COMPESA NTC-139 – GRUPO B - Controlador para Atuadores Elétricos;

COMPESA NTC-145 – Tubo de PVC-O;

COMPESA NTC-196 – Tubo de polietileno de alta densidade (PEAD) de pequeno diâmetro;

ISO 1167-1 – Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids -- Determination of the

resistance to internal pressure-- Part 1: General method;

ISO 9080 – Plastics piping and ducting systems -- Determination of the long-term hydrostatic strength of

thermoplastics materials in pipe form by extrapolation;

ISO 9969 – Thermoplastics pipes -- Determination of ring stiffness;

ISO 12162 – Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications -- Classification,

designation and design coefficient;

ISO 16422 – Pipes and joints made of oriented unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-O) for the conveyance

of water under pressure – Specifications;

3. DEFINIÇÕES

ALCANCE DO PROJETO: data prevista para o sistema planejado passar a operar com utilização plena

da sua capacidade;

ALTURA MANOMÉTRICA: soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis de sucção e

descarga do fluído com as de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema;

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 4/25

AS-BUILT: expressão inglesa que significa “como construído”;

BERÇO PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO: camada de solo ou outro material, situada entre o

fundo da vala e a geratriz inferior da tubulação, com a finalidade de regularização do fundo da vala,

suporte e proteção da tubulação e de suas partes integrantes;

CADASTRO: conjunto de informações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente,

apresentado por meio de textos, representações gráficas em escala adequada. Preferencialmente

digitalizado e georreferenciado.

CARGA MÓVEL: carga oriunda do tráfego de veículos

CARGA DA VALA: carga total a que a tubulação está sujeita, devido a uma ou várias das cargas a

seguir indicadas.

CLASSE DE RIGIDEZ (CR): resistência de um tubo à deformação sob uma carga externa aplicada

segundo um plano diametral.

COEFICIENTE k1, k2, k3:

k1: coeficiente de variabilidade máxima diária do fluxo;

k2: coeficiente de variabilidade máxima horária do fluxo;

k3: coeficiente de variabilidade mínima do fluxo.

CONEXÃO SOLDÁVEL DE ELETROFUSÃO: conexão de polietileno para solda de eletrofusão, provida

de bolsa ou sela, que incorpora filamentos nos quais é aplicada uma diferença de potencial. Os filamentos

quando submetidos a uma diferença de potencial, geram calor, possibilitando a soldagem a um tubo de

polietileno ou conexão de polietileno tipo ponta, cuja superfície externa é fundida;

DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE): Corresponde ao simples número que serve para classificar em

dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde

aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em milímetros. O diâmetro externo nominal não deve ser

objeto de medição, nem ser utilizado para fins de cálculo;

DIÂMETRO NOMINAL (DN): Corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões

os elementos de tubulações (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente

ao diâmetro interno do tubo em milímetros. O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição,

nem ser utilizado para fins de cálculos;

ESPESSURA MÍNIMA DE PAREDE DO TUBO (e): Valor da espessura de parede, medido em qualquer

ponto ao longo da circunferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro mais próximo;

FAIXA DE SERVIDÃO E OPERAÇÃO: área necessária para assentamento de tubulações sobre ou sob

o solo e destinada a sua manutenção, não pertencente à via pública, devendo ter utilização restrita por

parte do proprietário.

FAIXA DE DESAPROPRIAÇÃO: trata-se de faixa necessária quando da total inviabilidade decorrente

da inutilização de remanescente de imóvel nos casos de aquisição da propriedade da área ou decisão

judicial.

FAIXA DE DOMÍNIO: área de propriedade do Poder Público, adquirida mediante compra, permuta,

desapropriação, doação, destinada a obra ou serviço público ou mesmo utilidade pública.

GRANDE CONSUMIDOR: aquele que, ocupando parte de uma área específica, apresenta um consumo

específico significativamente maior que o produto da vazão específica da área, pela área por ele

ocupada;

MACROMEDIÇÃO: processo referente a medição, estimação e monitoramento de parâmetros

operacionais hidráulicos em pontos de controle de sistemas de abastecimento de água e/ou de

esgotamento sanitário, tais como vazão, pressão e nível. Medição permanente ou não. Objetiva

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 5/25

controlar as perdas totais, monitorar o controle operacional, avaliar as demandas e o desempenho do

setor de saneamento;

PRESSÃO DINÂMICA DISPONÍVEL: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao

nível do terreno, sob condição de consumo;

PRESSÃO ESTÁTICA DISPONÍVEL: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível

do terreno, sob condição de consumo nulo;

PRESSÃO NOMINAL (PN): pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo

fabricante, expressa por um número inteiro de unidade de pressão;

PROFUNDIDADE DA VALA: distância vertical entre a superfície do terreno e a geratriz inferior externa

da tubulação, acrescido do berço sob o tubo, quando houver;

TUBO DE POLIETILENO (PE): Tubo fabricado com composto de polietileno na cor azul para pequenos

diâmetros.

TESTE DE ESTANQUEIDADE: técnica de inspeção não destrutiva que permite identificar, medir e

localizar vazamentos de um fluido em sistemas que operam com pressão positiva ou infiltração em

sistemas sob influência de vácuo.

TRANSIENTE HIDRÁULICO: fenômeno gerado em conduto forçado caracterizado pela ocorrência de

ondas de pressão propagadas ao longo da tubulação, por interferência ou por manobra no escoamento

do fluido, pela variação de pressões de trabalho, que podem gerar ou não um golpe de aríete

dependendo da amplitude da onda. Ocorre na passagem de um regime permanente a outro regime

permanente, variando até estabilizar.

4. DIRETRIZES BÁSICAS

4.1. Todo Projeto de adutora deve seguir as prescrições da alternativa escolhida do Estudo de Concepção,

definida entre outros fatores, pela análise de viabilidade ambiental, técnica, econômica e financeira mais

vantajosa para a Compesa.

4.2. O projeto deve ser elaborado com nível mínimo de detalhamento de projeto básico.

4.3. Conforme Lei nº 8.666, o projeto é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de

precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação,

elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares (Estudo de Concepção), que assegure

a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a

avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

4.4. O projeto deve atender às pendências existentes da Licença Prévia e demais condicionantes e

exigências ambientais para elaboração e conclusão do Projeto Básico, para posterior apresentação e

solicitação da Licença de Instalação.

4.5. O projeto deve englobar os estudos quanto à composição e desenvolvimento dos projetos hidráulico,

mecânico, operacional, de instalações prediais de água, de drenagem e paisagístico das unidades

componentes, assim como os detalhes das caixas de abrigo dos macromedidores de vazão, booster’s, válvulas

redutoras de pressão, datalogger’s de pressão, nível e vazão, válvulas de manobra, ventosas, descargas,

trechos retos recomendados para implantação das estações de macromedição e demais equipamentos

previstos para o perfeito funcionamento e controle operacional do sistema.

4.6. Deverá ser realizada a identificação das tubulações existentes, conforme material empregado e classe

de pressão, devendo aproveitar nos projetos o máximo de tubulações existentes para interligação com as

adutoras projetadas.

4.7. O Orçamento deverá ser o mais detalhado possível, atendendo às prescrições da NPE-003.

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4.8. O alcance mínimo do projeto deve ser de 25 anos, contados a partir do ano previsto para entrada em

operação do sistema.

4.9. O consumo per capitado a ser adotado nos projetos deverá atender às prescrições estabelecidas na

NPE – 002. Nos casos de Projetos de Adutoras para atendimento de demandas específicas deve ser

desconsiderado o alcance mínimo dos projetos.

4.10. A adutora projetada deve ser apresentada em ambiente GIS, atendendo-se as prescrições da NPO-

021.

4.11. O consumo per capita a ser adotado nos projetos deverá atender às prescrições estabelecidas na NPE

– 002.

4.12. Além das prescrições desta norma, quando for o caso, devem ser observadas todas as diretrizes

expressas no Termo de Referência do projeto a ser elaborado.

5. DETERMINAÇÃO DO TRAÇADO

5.1.1. Quando a adutora se verificar em ruas com tráfego de veículos de leve a moderado fluxo, deve-se

prever o seu traçado no leito carroçável da via, em um dos terços laterais do mesmo, configurando-se um

traçado simples da adutora.

5.1.2. Especificidades locais e normatizações municipais podem exigir uma definição do traçado divergente

do que prescreve a diretriz anterior e, nesses casos, o projeto deve justificar a solução adotada.

5.1.3. Em áreas urbanas devem ser preferencialmente escolhidas vias e áreas públicas com baixo fluxo de

veículos e/ou baixa interferência, seja pelas boas condições do solo que facilitam a execução das obras, ou

mesmo pela garantia quanto a recalques e movimentações do solo.

5.1.4. Em áreas rurais devem ser preferencialmente utilizadas as margens de rodovias ou estradas

carroçáveis que permitam o assentamento das tubulações sem interrupção do tráfego de veículos. Na

impossibilidade de se interromper o tráfego de veículos devem ser previstas no projeto e orçamento estradas

de serviço.

5.1.5. Preferencialmente devem ser projetadas Adutoras de Água Tratada prevendo vazões de expansão

durante o caminhamento da adutora, como forma de abastecer toda a população afetada com a obra.

5.1.6. Devem ser previstas estruturas de proteção às adutoras através de envelopamento com concreto em

travessias em cursos d’água. Na impossibilidade técnica de tal solução, devem ser previstas travessias aéreas

com segurança estrutural adequada para evitar danos quando da variação do nível destes cursos.

5.1.7. Quando da determinação do traçado da adutora devem ser previstas e identificadas todas as

interferências quanto a existência de cercas de proprietários. Existindo tal fato devem ser previstos nos projetos

e orçamentos a retirada e reposição destas cercas privadas.

5.1.8. As faixas deverão ser regularizadas e documentadas em posse da COMPESA, com o objetivo de serem

realizadas futuras manutenções e conservações.

6. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO

6.1.1. A determinação da perda de carga linear nas tubulações deverá ser realizada preferencialmente pela

Fórmula Universal ou pela Equação de Hazen-Williams;

6.1.2. Para o dimensionamento hidráulico de tubulações, peças e acessórios, deverá ser considerado, para

fim de plano, o coeficiente de Hazen-Williams (C), conforme Tabela a seguir ou seu equivalente em termos da

Fórmula Universal (k), independente do material proposto para a tubulação;

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Tabela 1 - Coeficientes de Rugosidade para o final de plano

Material da Tubulação Coeficiente de Rugosidade (C)

Fórmula de Hazen-Williams

Coeficiente de Rugosidade (K)

Fórmula Universal

Ferro Fundido Dúctil 110 2,5

PVC 132,5 0,3

PEAD 135 0,3

6.1.3. No cálculo da perda de carga linear, para o horizonte de projeto, deverá ser considerada a influência

do envelhecimento das tubulações e os efeitos da incrustação de suas paredes;

6.1.4. As perdas de carga deverão ser calculadas em função do diâmetro interno da tubulação;

6.1.4.1. Será aceito o cálculo das perdas de carga em função do diâmetro nominal da tubulação desde

que este seja inferior ao diâmetro interno verificado;

6.1.5. Os diâmetros da rede devem ser determinados de modo que os limites máximos de velocidade nas

tubulações forneçam, em função do diâmetro do tubo e do material empregado uma velocidade não superior a

3 m/s;

6.1.6. Para tubulações em PEAD com diâmetro até 400mm devem ser adotadas conexões por eletrofusão.

Para diâmetros superiores devem ser adotadas conexões por termofusão.

6.1.7. Para qualquer tipo de simulação, independentemente do método utilizado, devem ser adotadas as

seguintes premissas:

6.1.7.1. Deverá ser considerado um nó para cada Grande Consumidor, oficialmente considerado pela

COMPESA, conforme regas comerciais, assim como aqueles maiores consumidores em

destaque na localidade. A definição dos Grandes Consumidores para efeito de projeto deve

ser dada pela Gerência Regional responsável pela localidade;

6.1.7.2. Deverá ser indicado no mínimo um nó nas cotas mais elevadas de terreno de cada zona de

pressão;

6.1.7.3. Deverá ser indicado no mínimo um nó nas cotas mais baixas de terreno de cada zona de

pressão;

6.1.7.4. Deverá ser indicado no mínimo um nó nas cotas piezométricas menores como forma de

simular a vazão máxima;

6.1.7.5. Deverá ser indicado obrigatoriamente um nó para cada mudança de diâmetro de tubulações

para todos os trechos definidos, mesmo sabendo que a vazão do Nó é inexistente;

6.1.7.6. Deverá obrigatoriamente ser indicado um nó a montante e outro a jusante, junto aos

Medidores de Vazão ou Válvula Redutora de Pressão ou mesmo Datalogger de Pressão,

Nível e Vazão, quando estes estiverem previstos em derivações ou interligação com unidades

operacionais;

6.1.7.7. Deverá obrigatoriamente ser indicado um nó na geratriz superior da tubulação, nas saídas

dos Reservatórios na existência ou projeção do mesmo;

6.1.7.8. No caso da existência de ligações georreferenciadas no Sistema GIS existente na

COMPESA, deverão ser utilizados os dados de consumo de cada ligação existente para o

respectivo carregamento dos nós.

6.1.7.9. Quando da inexistência de dados reais quanto ao coeficiente do dia de maior consumo, k1,

deverá ser adotado os valores referenciais de literatura, sendo o mesmo 1,2.

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 8/25

Preferencialmente deve ser avaliado os dados dos Sistemas GSAN e SIP, com histórico dos

últimos 12 meses, para avaliação do real parâmetro a ser adotado, expurgando qualquer tipo

anomalia de informação.

6.1.7.10. Quando da inexistência de dados reais quanto ao coeficiente da hora de maior consumo,

k2, deverá ser adotado os valores referenciais de literatura, sendo o mesmo 1,5.

Preferencialmente deve ser calculado para cada área de medição definida, ou mesmo para o

SAA sempre que haja registro de dados históricos de micromedição obtidos através do

Sistema GSAN, com histórico dos últimos 12 meses, para avaliação do real parâmetro a ser

adotado, expurgando qualquer tipo anomalia de informação.

6.1.7.11. Para efeito de dimensionamento hidráulico da adutora devem ser computados nos cálculos

os valores referentes aos coeficientes k1. Poderá ser utilizado para efeito de

dimensionamento o coeficiente k2 em casos de adutoras que alimentam as torres

piezométricas.

6.1.8. Os critérios para elaboração de Estudo de Transientes Hidráulicos em tubulações sob pressão devem

ser definidos através de Norma específica.

7. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS

7.1. Válvula de Gaveta

7.1.1. Devem ser observadas as prescrições das NBR’s 14968 e 15117;

7.1.2. Devem ser utilizadas para manobra e descarga da rede, entre as derivações da tubulação e as

ventosas;

7.1.3. Devem ser utilizadas, preferencialmente, válvulas de gaveta com cunha de borracha;

7.1.4. A válvula de gaveta do tipo “chato” é menos robusta que a do tipo oval e, por isso, deve ser utilizado

quando se verificarem baixas pressões na linha;

7.1.5. As válvulas de gaveta devem ser utilizadas totalmente abertas ou fechadas e nunca para regulação da

vazão;

7.1.6. Devem ser adotadas válvulas de gaveta para tubulações com diâmetros nominais abaixo de 300mm.

Para diâmetros superiores deverão ser adotadas Válvulas Borboleta com atuador elétrico, conforme item a

seguir;

7.1.7. Devem ser adotadas válvulas de gaveta para estrutura de by-pass quando da instalação de Válvulas

Redutoras de Pressão (VRP’s).

7.2. Válvulas Borboleta

7.2.1. Devem ser adotadas válvulas borboleta para tubulações com diâmetros nominais acima de 300 mm;

7.2.2. Para os projetos de rede e alimentadores principais devem ser utilizadas, preferencialmente, as

válvulas do tipo biexcêntricas, especificadas na NTC 024;

7.2.3. Devem ser utilizadas em situações de manobras constantes;

Para efeito de controle operacional, deve-se considerar a aplicação de válvulas borboletas com atuadores

elétrico, conforme prescrições da NTC-008.

7.3. Hidrante

7.3.1. Devem ser observadas as prescrições das NBR’s 12218 e 5667 (1, 2 e 3) e do Código de Segurança

Contra Incêndio e Pânico do Estado de Pernambuco (COSCIP/PE);

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-011

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 9/25

7.3.2. Em comunidades com demanda total inferior a 50 l/s, população equivalente a 20.000 habitantes, deve-

se instalar hidrante(s) em ponto(s) do sistema que tenham condições técnicas, inclusive de acesso às viaturas,

para combate a incêndio;

7.3.3. Os hidrantes devem ser instalados em tubulações da rede de distribuição com diâmetros mínimos de

150 mm;

7.3.4. Devem ser projetados hidrantes de coluna;

7.3.5. Os hidrantes devem ser projetados com diâmetro mínimo de 100 mm;

7.3.6. Devem ser instalados hidrantes ao lado de locais com riscos pontuais, como grandes edifícios de

concentração de público, hospitais, shopping centers, cinemas, teatros, entre outros locais de grande fluxo de

pessoas;

7.3.7. Não há necessidade que a água para combate a incêndio seja potável;

7.3.8. Para efeito de atendimento ao disposto no COSCIP/PE:

7.3.8.1. As edificações residenciais privativas unifamiliares serão isentas de instalações de sistemas de

segurança contra incêndio e pânico;

7.3.8.2. Para os agrupamentos (vilas) com um número entre 100 (cem) e 1.000 (mil) unidades

habitacionais deve ser instalado 01 (um) hidrante público de coluna;

7.3.8.3. Nos agrupamentos (vilas), para cada grupo excedente de 1.000 (mil) unidades habitacionais

ou fração, deve ser instalado, no mínimo, 01 (um) hidrante público de coluna;

7.3.8.4. Nos agrupamentos (vilas), a distância entre hidrantes públicos de coluna consecutivos não

poderá ser superior a 1.000 (mil) metros, podendo-se computar, para efeito de contagem dessa

distância, hidrantes de coluna públicos já existentes;

7.3.9. Quando da existência de reservatórios elevados de abastecimento de água, que atendam a

agrupamentos (vilas), deve ser instalado, próximo aos ditos reservatórios, um hidrante público de coluna,

independentemente dos anteriormente exigidos.

7.4. Booster

7.4.1. Devem ser observadas as prescrições da NBR 12218 e da NTC-121;

7.4.2. As instalações do Booster em arruamentos devem ser realizadas, preferencialmente, em calçadas ou

canteiros, de modo a minimizar as forças que incidem sobre a laje de tampa da caixa;

7.4.3. Deve-se sempre prever um sistema de by-pass do sistema booster de pressurização;

7.4.3.1. O by-pass deve ser instalado anterior ao sensor de pressão de sucção e posterior ao

sensor de pressão de recalque;

7.4.3.2. O fornecimento do by-pass é de responsabilidade da COMPESA, que deve adequar o

mesmo às especificidades do projeto.

7.4.4. O projeto deve definir a implantação de dois booster’s, sendo um reserva;

7.4.5. O arranjo do barrilete, quando projetados dois ou mais conjuntos, deve prever simetria geométrica, de

maneira a igualar o desempenho hidráulico dos conjuntos;

7.4.6. Deve-se prever válvula de retenção no recalque;

7.4.7. O sensor de pressão de recalque ou pressostato deve ser instalado posterior às válvulas de retenção

e de recalque;

7.4.8. Devem-se prever o abrigo para o painel elétrico de comando e a desapropriação do local desse abrigo,

quando necessária;

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 10/25

7.4.9. As tubulações anterior e posterior ao barrilete devem estar ancoradas por blocos de concretos ou

suportes metálicos.

7.5. Válvula Redutora de Pressão (VRP)

7.5.1. Devem ser observadas as prescrições da NBR 12218 e da NTC-022;

7.5.2. Em localidades com população inferior a 4.000 habitantes, as VRP’s poderão, a critério da COMPESA,

ser substituídas por caixas de quebra pressão, conforme modelo padrão disponibilizado pela Companhia;

7.5.3. Para a definição do local de instalação da VRP devem ser observadas a facilidade e a segurança de

acesso ao local para sua operação e manutenção e ainda a segurança e a drenagem das instalações.

7.5.4. As VRP’s devem ser instaladas em caixas, conforme modelo padrão disponibilizado pela COMPESA;

7.5.5. As instalações da VRP em arruamentos devem ser realizadas, preferencialmente, nas calçadas ou

canteiros, de modo a minimizar as forças que incidem sobre a laje de tampa da caixa. As instalações do by-

pass, por sua vez, devem ser projetadas, preferencialmente, sob a via carroçável.

7.5.6. O dimensionamento deve ser realizado levando-se em consideração que as VRP’s adquiridas pela

COMPESA apresentam coeficientes de vazão (KV’s) mínimos estabelecidos na Tabela 2;

Tabela 2 - Coeficientes de vazão (KV) mínimos exigidos pela COMPESA

DN (mm) KV mínimo da

VRP

40 25

50 60

65 110

75 145

100 395

150 600

200 900

300 1500

350 1900

400 2250

7.5.7. O diâmetro mínimo a ser adotado para as VRP’s é de 40 mm;

7.5.8. A velocidade da água na VRP deve estar compreendida entre 0,3 m/s e 6 m/s;

7.5.9. Deve ser comprovada a não ocorrência de cavitação para o modelo dimensionado.

7.5.10. do.

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7.6. Medidor e controlador de pressão

7.6.1. Devem ser observadas as prescrições da NTC-075.

7.7. Medidor e controlador de vazão

7.7.1. Devem ser observadas as prescrições das NTC’s 017, 020, 125 e 126.

7.7.2. Todos os medidores devem estar acondicionados em caixas, conforme modelos disponibilizados pela

COMPESA, como forma de proteção contra intempéries e cargas decorrentes de fluxo de veículos.

7.7.3. Na seleção do tipo de medidor a utilizar, deve-se obedecer às seguintes prescrições:

7.7.3.1. Abaixo de DN 100 mm: medidor tipo velocimétrico – hidrômetro;

7.7.3.2. Entre DN 100 mm e 500 mm: medidor eletromagnético carretel tipo tubo;

7.7.3.3. Acima de DN 500 mm: medidor ultrassônico.

7.7.4. Medidores tipo velocimétricos – hidrômetros

7.7.4.1. Devem ser instalados em trecho reto, com filtros que devem ser posicionados a 5x (cinco vezes)

o diâmetro da rede a montante do medidor, conforme Figura 1, ou distância que seja indicada

pelo fabricante. funcionando esse trecho reto, entre o filtro e o medidor, como retificador de

fluxo.

7.7.4.2. Deve ser previsto um registro de parada imediatamente a montante do filtro.

7.7.4.3. O conjunto de equipamentos deve ficar acondicionado em uma caixa de proteção conforme a

Figura 1.

7.7.5. Medidores eletromagnéticos tipo tubo

7.7.5.1. Para sua instalação devem ser observadas as distâncias mínimas para singularidades, em

trecho reto, de: 5x (cinco vezes) o diâmetro da rede a montante do medidor e 2x (duas vezes)

o diâmetro da rede a jusante do medidor (conforme Erro! Fonte de referência não

encontrada.) ou então as distâncias indicadas pelo fabricante.

7.7.5.2. Define-se como singularidades qualquer elemento ou curvas que possam causar turbulências

no fluxo de água.

Figura 1 - Esquema de instalação para medidor velocimétrico

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7.7.5.3. Os medidores eletromagnéticos devem ser dimensionados do tipo indicação remota, conforme

NTC-017, para uma distância entre sensor e conversor de no máximo 60 m.

7.7.5.4. Em situações onde haja intermitência de abastecimento ou se identifique a possibilidade do

trecho de tubulação operar à canal (meia seção) e ainda não se disponha de trecho mais

adequado para instalação do medidor, por exemplo em saídas de reservatórios, deve-se

projetar um sifão “invertido” e o sensor do medidor de vazão deve ser instalado no sifão,

conforme Erro! Fonte de referência não encontrada..

7.7.5.5. Para abastecimento de Grandes Consumidores, definidos pela COMPESA, quando não se

dispuser de alimentação elétrica independente, deve ser projetada a instalação de medidores

eletromagnéticos à bateria, com indicação remota, que até o DN 300 mm não exigem trecho

reto disponível, conforme NTC-125.

7.7.5.5.1. Deve ser previsto abrigo para a instalação do conversor remoto, conforme padrão

de caixas de proteção para macromedidores da COMPESA.

7.7.5.6. Quando da instalação junto às VRP’s, os medidores de vazão devem ser implantados à

montante das válvulas (Figura 3), obedecendo-se as distâncias recomendadas para

singularidades, conforme Erro! Fonte de referência não encontrada..

7.7.6. Tanto os medidores tipo velocimétricos quanto os medidores eletromagnéticos tipo tubo, devem ser

conectados às redes por flanges, conforme ABNT NBR 7675.

7.7.7. É obrigatória a instalação de macromedidores nas seguintes condições:

7.7.7.1. Entrada de ramais de grandes consumidores: o macromedidor deve ser locado

prioritariamente do lado de fora da área do cliente e deve ser construída caixa para proteção;

7.7.7.2. Saídas das estações elevatórias;

7.7.7.3. Saídas de reservatórios – em caso de possibilidade de fluxo a meia seção, prever sifão para

o sensor de vazão.

7.7.7.4. Em adutoras, nas sangrias.

Figura 3 - Esquema de instalação de medidores de vazão junto a VRP's

Figura 2 - Esquema de trecho reto para instalação de medidores eletromagnéticos tipo tubo

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7.8. Ventosas

7.8.1. Devem ser observadas as prescrições das NTC’s 052 e 057;

7.8.2. A adoção de ventosas na adutora deve ser tecnicamente justificada, privando-se a sua utilização aos

casos de real necessidade;

7.8.3. Preferencialmente, devem ser utilizadas ventosas do tipo combinada (NTC-057), pois estas permitem

a admissão e expulsão do ar em pequenas e grandes quantidades;

7.8.4. As conexões que derivam da adutora para as ventosas não devem configurar reduções ou ampliações

ao longo do traçado da adutora.

8. TUBULAÇÕES

8.1. Polietileno de alta densidade (PEAD)

8.1.1. Devem ser observadas as prescrições das NTC’s 120 e 196;

8.1.2. Para diâmetros (DE) maiores ou iguais 63 mm e menores ou iguais a 160 mm devem ser utilizados,

preferencialmente, tubos em PEAD PE 80;

8.1.3. Quanto às conexões a serem executadas nas tubulações em PEAD:

8.1.3.1. Para tubulações com diâmetros (DE) menores ou iguais a 63 mm, inclusive para os ramais

prediais, devem ser adotadas conexões de compressão para junta mecânica, conforme

prescrições da NBR 15803;

8.1.3.2. Para tubulações com diâmetros (DE) maiores que 63 mm e menores ou iguais a 400mm,

devem ser adotadas conexões soldadas por eletrofusão, conforme prescrições da NBR

15593;

8.1.3.3. Para tubulações com diâmetros (DE) superiores a 400 mm, devem ser adotadas conexões

soldadas por termofusão, conforme prescrições da NBR 15593.

8.1.4. Para efeito de cálculo, os diâmetros equivalentes entre tubulações de PVC e PEAD, cujos resultados

se aproximam, são:

Tabela 3 - Diâmetros equivalentes de tubulações de PVC e PEAD PE 80

Diâmetros equivalentes de

Tubulações de PVC e

PEAD PE 100

DN (mm) DE (mm)

50 63

75 90

100 110

150 160

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200 200

250 250

300 315

Sendo: DN: Diâmetro nominal (PVC) DE: Diâmetro externo nominal (PEAD)

8.2. PVC DeFoFo

8.2.1. Devem ser observadas as prescrições da NBR 7665;

8.2.2. Todas as conexões devem ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 e da NTC-123.

8.2.3. As luvas devem ser do tipo: juntas Gibault, juntas mecânicas ou juntas travadas axialmente.

8.3. PVC-O

8.3.1. Devem ser observadas as prescrições da NTC-145;

8.3.2. Todas as conexões devem ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 e da NTC-123.

8.4. Ferro Fundido Dúctil (FoFo)

8.4.1. Devem ser observadas as prescrições da NTC-053;

8.4.2. Todas as conexões devem ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 e da NTC-123.

8.5. Aço

8.5.1. Devem ser observadas as prescrições da NTC 053;

8.5.2. Para esses tubos devem ser utilizadas conexões em ferro fundido, conforme definições da NBR 7675

e NTC 123.

9. VALAS DE INSTALAÇÃO

9.1. As valas devem ser executadas com uma largura mínima que permita o livre trabalho em torno da

tubulação;

9.2. Todo tipo de escavação deve seguir os requisitos de segurança previstos nas Normas de Segurança.

9.3. As valas para assentamento das tubulações devem ter as seguintes peculiaridades para assentamento

e proteção das tubulações: Regularização de fundo de vala, tubulação com seu respectivo Diâmetro Nominal,

camada de envoltória da tubulação e o recobrimento até o nível do terreno;

9.4. A regularização de fundo de vala deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação

caso o mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, nas mesmas condições citadas,

caso se tratar de material de 2ª ou 3ª categoria na cota mais baixa da vala. Essa camada deve ter espessura

mínima de 10 cm. Em último caso, poderá ser utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada

a sua utilização;

9.5. A camada de envoltória da tubulação deverá ser preenchida com material proveniente da própria

escavação caso o mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, nas mesmas condições

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 15/25

citadas, caso se tratar de material escavado de 2ª ou 3ª categoria. Essa camada deve ter a espessura igual ou

superior ao Diâmetro Nominal da tubulação. Em último caso, poderá ser utilizado material adquirido

comercialmente, desde que justificada a sua utilização;

9.6. A camada de recobrimento deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação caso

o mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, nas mesmas condições citadas, caso

se tratar de material escavado de 2ª ou 3ª categoria. Em último caso, poderá ser utilizado material adquirido

comercialmente, desde que justificada a sua utilização;

9.7. A camada de recobrimento deve ter espessura máxima de 90 cm, quando da necessidade de

assentamento em vias de fluxo considerável, além de vias em terreno natural ou greide indefinido. Em vias ou

áreas que não possuam nenhuma possibilidade de carga vertical, ou em passeios, a espessura a ser adotada

é de 60 cm.

9.8. Com relação a largura das valas, as dimensões padrões definidas devem ser igual ao Diâmetro Externo

(DE) da tubulação acrescida de um espaçamento lateral de cada lado da tubulação. Esse espaçamento também

varia de acordo com a profundidade:

Tabela 4 - Largura da vala em função do tipo de escoramento e profundidade da vala

Diâmetro Nominal

(mm)

Profundidade da vala

(m)

Largura da vala em função do tipo de escoramento e profundidade da vala

Pontaletes (m)

Contínuo e Descontínuo

(m)

Especial (m)

Blindado (m)

100 - 150 0 a 2 0,65 0,70 0,80 1,30

200 0 a 2 0,70 0,75 0,85 1,35

250 0 a 2 0,75 0,80 0,90 1,40

300 – 350 0 a 2 0,80 0,85 0,95 1,45

400 0 a 2 0,90 1,00 1,10 1,60

500 0 a 2 1,00 1,15 1,25 1,75

600 0 a 2 1,15 1,25 1,35 1,85

700 0 a 2 1,30 1,50 1,60 2,05

800 0 a 2 1,40 1,60 1,70 2,15

900 > 2 1,60 1,90 2,05 2,25

1000 >2 2,00 2,10 2,20 2,40

1200 >2 - - - 2,60

1500 >2 - - - 2,85

1800 >2 - - - 3.15

2100 >2 - - - 3,45

9.9. Caso haja necessidade de execução de valas com larguras superiores ao definido anteriormente, tal

dimensão deve ser justificada em função de um ou mais dos seguintes parâmetros: profundidade da vala, tipo

de escoramento, tipo de junta de montagem, reaterro, equipamento de abertura da vala, etc.

9.10. A escavação em rocha pode ser dos seguintes tipos a seguir, respeitando as prescrições da NR-18:

a) a frio, quando se tratar de rocha fraturada, ou branda, quando colocar em risco as edificações e serviços

existentes nas proximidades ou quando for desaconselhável ou inconveniente o uso de explosivos por razões

construtivas ou de segurança;

b) a fogo, quando se tratar de rocha sã, maciça, e desde que não apresente riscos às construções vizinhas.

9.11. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco

centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas de escoramento, preferencialmente

pelo método de escoramento do tipo blindado.

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9.12. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem

dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de

emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

9.13. Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da

profundidade, medida a partir da borda do talude.

9.14. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência,

inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.

9.15. Deve ser prevista no projeto a indicação do processo de esgotamento a ser adotado durante o processo

de escavação da vala, seja por utilização de dispositivos de bombeamento, seja por rebaixamento de lençol

freático por ponteiras filtrantes ou mesmo por rebaixamento através de poços filtrantes.

10. ANCORAGEM DAS TUBULAÇÕES:

10.1.1. Para curvas horizontais, poderá ser dispensada a utilização de blocos de ancoragem, caso a pressão

máxima de projeto da adutora, na conexão em estudo, não ultrapasse o valor limite, ilustrado na tabela abaixo,

de acordo com a angulação da curva e o diâmetro da tubulação, onde, σ representa a tensão horizontal

resistente máxima do terreno [kg/cm²]. Caso esse parâmetro não tenha sido determinado em ensaios do solo,

o mesmo deve ser limitado a 0,4 kg/cm². Em caso de dificuldades na execução de blocos de ancoragem

deverão ser estudadas alternativas técnicas que possibilitem a eliminação sem prejuízo a segurança do sistema

adutor.

10.1.2. Para as situações onde as pressões na tubulação, nas conexões, ultrapassem os limites informados, é

necessário o desenvolvimento de projeto estrutural de bloco de ancoragem, avaliando sua segurança quanto

ao tombamento, deslizamento, pressões exercidas ao terreno e durabilidade, este último conforme a NBR 6118

vigente.

10.1.3. Para todos os blocos de ancoragem dimensionados o fck mínimo a ser adotado é de 20 MPa, conforme

NBR 6118.

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11. FAIXA DE SERVIDÃO E DESAPROPRIAÇÃO

11.1. Devem ser obedecidas as larguras de faixas de servidão ou desapropriação, conforme tabela a seguir.

O eixo da tubulação deve coincidir com a linha do eixo da faixa.

Diâmetro (mm) Largura da Faixa (m)

Até 400 4,00

Acima de 400 a 500 6,00

Acima de 500 a 1.000 8,00

Acima de 1.000 a 1.500 9,00

Acima de 1.500 a 2.500 10,00

Acima de 2.500 12,00

11.2. Devem ser previstas em norma específica as seguintes restrições:

11.2.1. Estabelecimento e padronização de medidas referentes a largura das faixas de segurança onde

existam tubulações enterradas de água e esgoto pertencentes à COMPESA;

11.2.2. Garantia da adequada proteção às tubulações e seus acessórios, à integridade física de pessoas e aos

bens em geral;

11.2.3. Possibilidade dos serviços de reparo e manutenção da tubulação e de seus acessórios.

11.2.4. Estabelecimento de distâncias mínimas exigíveis nas interferências de equipamentos de outras

concessionárias que garantam a segurança, operação e manutenção das tubulações da Companhia.

12. MARCOS E PLACAS DE SINALIZAÇÃO

12.1. O traçado da adutora deverá ser identificado com marcos e/ou placas de sinalização.

12.2. As placas sinalizadoras devem ser padronizadas e conter indicação de presença das tubulações com

o objetivo de se proibir escavações nas proximidades que venham a danificar a tubulação.

12.3. Para a localização das adutoras, devem ser instalados marcos em uma de suas laterais atendendo aos

seguintes critérios:

12.3.1. Os limites máximos de espaçamentos devem ser de 200 m para áreas rurais e 50 m para áreas

urbanas;

12.3.2. Nos cruzamentos, travessias e derivações;

12.3.3. Em todos os pontos de inflexão horizontal igual ou superior a 45º;

12.3.4. Devem ser instalados marcos indicadores de distância de adutora a cada quilômetro.

12.4. O marco sinalizador deverá receber pintura em tinta acrílica na cor azul RAL 5005 e conter a logomarca

da COMPESA, conforme instruções do Manual de Identidade Visual.

12.5. Como atitude preventiva e complementar, deve ser realizada a instalação de placas conforme figuras

nos Anexos, onde julgado aplicável.

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13. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

9.6. O projeto deve apresentar, entre outras prescrições, os seguintes detalhes:

9.6.2. Memorial Descritivo;

9.6.3. Memorial de Cálculo;

9.6.4. Apresentação do projeto em ambiente GIS, conforme prescrições da NPO-021;

11.1.4 Especificações Técnicas dos serviços, materiais e equipamentos;

11.1.5 Orçamento em volume separado, conforme NPE-003;

9.6.5. Cronograma físico-financeiro da obra;

11.1.6 ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos responsáveis técnicos pela elaboração do projeto

hidráulico e do orçamento;

11.1.7 Resumo do Projeto, consistindo de uma descrição objetiva de todo o sistema projetado,

compreendendo as principais informações, entre elas:

11.1.7.1 Regiões beneficiadas;

11.1.7.2 Horizonte de projeto e etapas de implantação, com respectivas populações atendidas e

números de ligações previstas;

11.1.7.3 Vazões de projeto;

11.1.7.4 Extensão de adutora por diâmetro e material;

11.1.7.5 Travessias;

11.1.7.6 Faixas de servidão;

11.1.7.7 Dispositivos especiais projetados (macromedidores de vazão, booster’s, válvulas redutoras

de pressão, etc.);

11.1.7.8 Índices característicos: custo por habitante, extensão de rede por ligação, habitantes por

ligação, etc.;

11.1.7.9 Custo total do empreendimento;

11.1.8 Peças gráficas, preferencialmente, no formato A-1 (ABNT).

11.1.9 Entre as peças gráficas, devem constar:

11.1.9.1 Planta Geral do sistema;

11.1.9.2 Planta da adutora, com curvas de nível, identificação das peças e acessórios principais e

articulação no campo superior direito da prancha;

11.1.9.3 Detalhes de travessias com indicação de método construtivo;

11.1.9.4 Detalhes de assentamento de tubulação e peças especiais (válvulas redutoras de pressão,

descargas, ventosas, etc.), assim como as respectivas caixas;

11.1.9.5 Planta da adutora com articulação no campo superior direito da prancha, contendo: definição

do diâmetro e material dos trechos, curvas de nível e identificação e os dispositivos especiais

(macromedidores de vazão, booster’s, válvulas redutoras de pressão, válvulas de manobra,

descargas, ventosas, etc.);

11.1.9.6 Evidente distinção entre a adutora projetada e a adutora existente;

11.1.9.7 Indicação das interferências com infraestruturas existentes;

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 19/25

11.1.9.8 Indicação do tipo de pavimento dos arruamentos e calçadas previstos para implantação da

adutora;

11.1.9.9 Detalhamento das travessias com indicação dos métodos construtivos;

11.1.9.10 Detalhamento do assentamento das tubulações, com definição das camadas de

regularização, envoltória, reaterro e pavimentação e indicação dos recobrimentos mínimos;

11.1.9.11 Detalhamento de todos os nós da adutora, inclusive das interligações com adutoras

existentes, com representação esquemática e definição de todas as conexões necessárias

(Quadro de Nós);

11.1.9.12 Detalhamento dos dispositivos especiais (macromedidores de vazão, booster’s, válvulas

redutoras de pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.), com indicação de

todas os equipamentos e conexões necessárias à execução, bem como o detalhamento das

caixas de abrigo desses dispositivos.

13.1.1. Deve ser apresentado um Resumo do Projeto, consistindo de uma descrição objetiva e resumida de

todo o Sistema dimensionado, compreendendo as principais informações, entre elas:

14. REVISÕES

Nº Data Objetivo da

Revisão Nome Setor

00 03/07/2017 Elaboração do

documento

Flávio Coutinho Cavalcante GPE

Vinícius Barbosa Bezerra GPE

Danielle Santos Macêdo Mororó GPE

Anderson Santos Quadros GPA

Rodrigo Cosmo Silva da Costa GHI

Daniel Genuíno Bezerra GCO

15. DISPOSIÇÕES GERAIS

Os casos omissos referentes ao teor desta Norma Interna serão solucionados pela Diretoria Técnica e de

Engenharia e pela Gerência de Projetos de Engenharia.

16. VIGÊNCIA

Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua assinatura, revogando as disposições em contrário e as prescrições que lhe dizem respeito na SOP-092.

17. DIVULGAÇÃO

A divulgação desta Norma deverá ser efetuada através da Internet em local específico.

18. ANEXOS

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-011

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 20/25

ANEXO I – MARCOS SINALIZADOS

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 21/25

ANEXO II – MODELO DE PLACA SINALIZADORA 01

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 22/25

ANEXO III – MODELO DE PLACA SINALIZADORA 02

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 23/25

ANEXO IV – MODELO DE PLACA SINALIZADORA 03

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 24/25

ANEXO V – ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS SINALIZADORAS – MODELO 01

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ADUTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 25/25

ANEXO VI – ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS SINALIZADORAS – MODELO 02