text1

download text1

If you can't read please download the document

Transcript of text1

Para Cardoso, a revoluo no agronegcio aconteceu com a tropicalizao da agricultura brasileira. Alm da Manah, ele tambm criou a Fundao Agrisus (Agricultura Sustentvel) e diz que a principal transformao ocorreu com a conquista da fertilidade de terras originalmente pobres, ao lado da restaurao de solos esgotados pelo cultivo e pela eroso. Outra grande transformao foi a inveno dos herbicidas seletivos, que possibilitaram o controle de ervas invasoras por meios qumicos, dando origem ao sistema de plantio direto. E, por fim, a transferncia de genes de uma espcie para outra, com os transgnicos, cujas perspectivas futuras so inimaginveis.Jos Otavio Menten, da Esalq, concorda. Claro que a Revoluo Verde, encabeada pelo (engenheiro agrnomo americano) Norman Borlaug, trouxe resultados expressivos para a valorizao da cincia e da tecnologia no exerccio da produo agrcola, mas o que desenvolvemos aqui seria difcil importar. Segundo ele, o ano de 1970 foi emblemtico para o Brasil, porque foi quando o pas deu um salto na incorporao de tecnologias desenvolvidas por institutos nacionais e, um pouco mais tarde, pela Embrapa. Esse foi o grande passo para termos a ocupao do Cerrado, que era considerado uma rea no agricultvel e se transformou no celeiro do mundo.No Brasil, o dia do agrnomo comemorado em 12 de outubro. Nesta data, em 1933, a profisso foi regulamentada durante o governo de Getlio Vargas. Nathan Vanier, de 25 anos, egresso da UFPel em 2011, afirma que o profissional de hoje tem condies de trabalhar em empresas nacionais e multinacionais, seguir no ramo da pesquisa ou abrir o prprio negcio. Quem tem competncia encontra seu lugar no mercado. Diante do aumento do consumo de alimentos, precisamos estar preparados para atender s necessidades da populao rural e urbana, que no para de crescer.AStronomia:Mais antiga do que qualquer outra cincia da qual se possa falar, a Astronomia nasce no contexto das necessidades de sobrevivncia dos povos primitivos. Fenmenos celestes ligados s atividades agrcolas e s estaes do ano logo foram percebidos, inclusive na Mesopotmia e no Egito. Na Pr-Histria, os homens registravam suas experincias em pedras, cavernas (pinturas rupestres), tmulos, esculturas e megalitos (rochas), sendo que estas fontes foram importantes para os arqueoastronomos` constatarem registros astronmicos datando de 50.000 anos atrs. Observaes astronmicas por volta do 3 milnio a.C., segundo estudos realizados em vrias regies da Europa, envolviam o conhecimento dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. Percebeu-se durante observaes diurnas e noturnas que o Sol, assim como a Lua, apresentava situaes semelhantes. O Sol exibia afastamentos mximos iguais aps 365 dias e a Lua apresentava uma trajetria em relao s estrelas, mudando seu aspecto aparente, o que significava as fases da Lua. E viu-se que as estrelas no mudavam suas posies relativas, mas apresentavam-se agrupadas formando constelaes. No havendo definies especficas para tratar com os astros, sua presena no cu foi identificada com os deuses ou como sendo smbolos de deuses. Este fato torna fcil compreender o que levou os nomes dos planetas do Sistema Solar a receberem os nomes dos antigos deuses gregos. O desenvolvimento da Astronomia se confunde com o surgimento da Astrologia. A observao dos movimentos das estrelas, da Lua e dos planetas eram assumidos como indicadores do destino do homem. Observando o cu, percebia-se que os planetas desenvolviam uma trajetria conhecida como laada, que era quando se deslocavam no sentido oeste-leste ou leste-oeste, havendo alterao de suas posies em relao Eclptica (a trajetria solar em um ano). A medida que se passavam as geraes, os povos antigos acumulavam maiores experincias sobre as observaes do cu. Povos como os mesopotmicos, os egpcios, os chineses, os inds e os fencios, entre outros, so alguns dos quais teriam tido acesso aos conhecimentos dos ancestrais no decorrer do desenvolvimento das civilizaes da Europa e da Asia.