TEXTURA2010
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TEXTURA
O conjunto de fatores físicos, químicos e biológicos vão indicar as condições de energia e clima da sedimentação
o ambiente de sedimentação
Aspectos físicos dos grãos-> parâmetros texturais
Tamanho, forma, cor, brilho...
Textura refere-se então às características geométricas e espaciais dos grãos ou cristais
de um agregado McLane (1995).
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Dos grãos:
TAMANHO DOS GRÃOS
FORMA (grau de arredondamento e esfericidade)
ASPECTO ÓPTICO DO GRÃO (superfície do grão)
Dos agregados:
POROSIDADE e PERMEABILIDADE
FÁBRICA
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TAMANHO DO GRÃO
LI
C
EixosL > I > CL – Longo
I – I ntermediário
C – Curto
A soma destes três eixos divididos por três, nos dá o diâmetro médio (Dm) da partícula.
Dm = L + I + C 3
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TAMANHO DO GRÃO
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Udden- Wentworth (1922) fi mm
- 11 2048- 10 1024- 9 512
Matacão
- 8 256
- 7 128Bloco
- 6 64
- 5 32
- 4 16- 3 8
Seixo
- 2 4Grânulo - 1 2
Muito grossa 0 1
Grossa 1 0,500
Média 2 0,250
Fina 3 0,125
Muito fina
Areia
4 0,062
5 0,0316 0,0167 0,008
GrossoMédioFinoMuito fino
Silte
8 0,004
9 0,002 Argila10 0,001
Classificação de tamanho
Tabela da Escala de tamanho por Udden-Wentworth (1922)
fi (phi) () = -log2d (mm)
Krumbein (1934) adimensional, bom para uso de
parâmetros estatísticos .
Tabela de Wentworth mais usada, metade do tamanho e intervalos de 1 fi
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Udden- Wentworth (1922) fi mm Friedman & Sanders (1978)
- 11 2048 Muito grande
- 10 1024 Grande- 9 512 Médio
Matacão
- 8 256 Pequeno
Matacão
- 7 128 GrandeBloco- 6 64 Pequeno
Bloco
- 5 32 Muito grosso
- 4 16 Grosso- 3 8 Médio
Seixo
- 2 4 Fino
Grânulo - 1 2 Muito fino
Seixo
Muito grossa 0 1 Muito grosso
Grossa 1 0,500 GrossoMédia 2 0,250 MédioFina 3 0,125 Fino
Muito fina
Areia
4 0,062 Muito fino
Areia
5 0,031 Muito grosso6 0,016 Grosso
7 0,008 Médio
GrossoMédioFinoMuito fino
Silte
8 0,004 Fino9 0,002 Muito fino
Silte
Argila
10 0,001 Argila
Outras classificações
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Classificação de SHEPHARD (1954)
cascalho partículas maiores fração areia (2 mm)areia partículas 2> d ≥ 0,0625 mm (areia)lama partículas d < 0,0625 mm (silte e argila)
areia-lama e/ou sedimento areno-lamoso
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Classificação TERNÁRIA de SHEPHARD (1954)
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MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÕES GRANULOMÉTRICAS
I Método Gráfico
1.1 Histogramas
RIO DOCE MARGEM SUL
0
10
20
30
-2
-1,2
5
-0,5 0,5
1,5
2,5
3,25 4
phi
%
RIO DOCE CENTRO
0
10
20
30
-2
-1,2
5
-0,5 0,5
1,5
2,5
3,25 4
phi
%
RIO DOCE MARGEM NORTE
0
10
20
30
-2
-1,2
5
-0,5 0,5
1,5
2,5
3,25 4
phi
%
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1.2 Curva de Freqüência
RIO REIS MAGOS
0
5
10
15
20
25
30
35
-2
-1,2
5
-0,5 0,5
1,5
2,5
3,25 4
phi
%
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1.3 Curva de Freqüência acumulada
Aritmética Probabilidade logarítmica
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II Método matemático/estatístico
Parâmetros estatísticos retirados da curva logarítmica (distribuição log-normal)
Medidas de tendência central
Moda Fração de maior freqüência. As amostras podem ser bimodais, polimodais
Histograma bimodal
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Curva de freqüência bimodal
Curva de freqüência acumulada ariimetica
bimodal
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MEDIANA (Md)
O diâmetro a partir do qual 50% das partículas são mais grossas e 50% das partículas são mais finas; diâmetro no qual a curva de freqüência acumulada cruza a linha de 50%.
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MÉDIA (média aritmética) diâmetro médio (Mz)Tamanho médio das partículas, sem considerar a frequencia
Facilmente identificada nos histogramas, mas tambem na curva, observando-se as frações em fi
RIO DOCE MARGEM SUL
0
10
20
30
-2
-1,25 -0,
5 0,5 1,5 2,5 3,25
4
phi
%
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DESVIO PADRÃO
Grau de seleção da amostra; a partir da média é a soma das distancias. Quanto maior a distancia pior o grau de seleção.
II
0
10
20
30
40
-2 -1,3 -0,5 0,5 1,5 2,5 3,25 4
diâmetro (phi)
%
III
0
5
10
15
20
-2 -1,3 -0,5 0,5 1,5 2,5 3,25 4
diâmetro (phi)
%
Grau de seleção moderado a bom Grau de seleção pobre
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DESVIO PADRÃO
Grau de seleção da amostra; a partir da média é a soma das distancias. Quanto maior a distancia pior o grau de seleção.
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ASSIMETRIA
Distribuição não normal, com “cauda”. Mede o grau de seleção da cauda
Assimetria
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CURTOSE
Grau de achatamento da distribuição. Comparação entre o grau de seleção do centro da distribuição e as extremidades.
Curtose
MESOCURTICA LEPTOCURTICA PLATICÚRTICA
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PARÂMETROS ESTATÍSTICOS DOS TAMANHOS DOS GRÃOS
Parâmetros estatísticos retirados da curva logarítmica (distribuição log-normal)
FOLK, R. 1968 Petrology of sedimentary rocks. Hemphill's, Austin, Texas.
FOLK, R. e WARD, W. 1957. Brazos river bar. A study in the significance of grain size parameters. Jour. Sed. Petrol. 27(1):3-26.
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Toda a amostra 100%, Determinação de 7 percentis (5, 16, 25, 50, 75, 84 e 95%) conhece-se a distribuição granulométrica
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Diâmetro médio: 16 + 50 + 84 Mediana: 50 3
Classificação diâmetro médio Fi () = - log2 d(mm) (mm)
Grânulo -2 a -1 4 a 2
reia muito grossa -1 a 0 2 a 1
reia grossa 0 a 1 1 a 0,5
reia média 1 a 2 0,5 a 0,25
reia fina 2 a 3 0,25 a 0,125
reia muito fina 3 a 4 0,125 a 0,062
ilte 4 a 8 0,062 a 0,00394
rgila 8 a 12 0,00394 a 0,0002
Média (MZ) e Mediana (Md)
Classificação de Wentworth 1922
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Grau de seleção gráfico
Classificação Folk 1968
Grau de seleção (): (desvio padrão gráfico) (84 - 16) + (95 - 5) 4 6,6
Classe em fi Classificação
0,00 a 0,35 Muito bem selecionada
0,35 a0,50 Bem selecionada
0.50 a 0,71 Moderadamente bem selecionada
0,71 a1,00 Moderadamente selecionada
1,00 a 2,00 Pobremente selecionada
2,00 a 4,00 Muito pobremente selecionada
> 4.00 Extremamente mal selecionada
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Assimetria
Classificação Folk 1968
Assimetria: (16 + 84 - 250) + (05 + 95 - 250) 2(84 -16) 2(95 - 05)
Classe em fi Matematicamente Graficamente assimetria para os:
+1.00 a +0.30 Assimetria muito positiva Valores de fi muito negativos, grossos
+0.30 a +0.10 Assimetria positive Valores de fi negativos
+0.10 a - 0.10 Aproximadamente simétrica Simétrica
- 0.10 a - 0.30 Assimetria negativa Valores de fi positivos
- 0.30 a - 1.00 Assimetria muito negativa Valores de fi muito positivos, fi nos
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Curtose
Classificação Folk 1968
Curtose : (95 - 05) 2.44 (75 - 25)
Classe de curtose em fi Classificação
0.41 a 0.67 Muito platicúrtica
0.67 a 0.90 platicúrtica
0.90 a 1.11 mesocúrtica
1.10 a 1.50 leptocúrtica
1.50 a 3.00 Muito leptocúrtica
> 3.00 extremamente leptocúrtica
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Veiga 2005
Algumas aplicações ...
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Praia de Camburi
Sabaini, 2005
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Análise Granulométrica em laboratório
Métodos1. PeneiramentoÈ o método mais
divulgado e utilizado para determinação granulométrica de sedimentos grossos.
![Page 31: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/31.jpg)
Análise Granulométrica
Métodos1. PeneiramentoA escolha do intervalo da abertura das
malhas das peneiras vai depender do objetivo do trabalho.
Análises rápidas – intervalo de phi em phi, ou seja, 2mm, 1mm, 0,5mm....
Análises mais detalhadas – intervalos de ½ phi ou seja, 2mm, 1.5 mm, 1mm.....
![Page 32: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/32.jpg)
Análise Granulométrica
Métodos1. PeneiramentoNormalmente o peneiramento é feito à seco mas
existem casos que podem ser feitos via úmida.O peso da amostra deve variar entre 50 e 100g.
Antes de efetuar o peneiramento de sedimentos mais grossos a amostra deve ser pesada e passada (via úmida) por uma peneira de 0,063mm para retirada das partículas da fração lama. Se esta fração for ser analisada então a amostra (peneirada via úmida) deve ser reservada.
![Page 33: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/33.jpg)
Análise GranulométricaApós a separação da fração lama a amostra deve ser
colocada para secar em estufa regulada entre 40ºC e 60ºC. Se a amostra estiver bem drenada cerca de 4 hr serão o suficiente.
Após seca a amostra deve ser novamente pesada (para se estimar a porcentagem da fração lama e para se controlar a perda durante o processo de peneiramento).
A seguir a amostra deve ser colocada nas peneiras e agitada por cerca de 15 min. E a quantidade de sedimento retido em cada peneira deverá ser pesado.
OBS: è normal o peso dar um pouco abaixo do que o total.São aceitáveis perdas de até 1%.
![Page 34: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/34.jpg)
Análise Granulométrica MacroGranometer- mais
rápido, a granulometria é controlada pelo comportamento hidráulico da partícula, teoricamente menor o erro devido ao manuseio humano, quantidade da amostra menor, possibilidade de maior detalhamento dos intervalos de amostra sem aumento de tempo de análise.
2. Método de sedimentação
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Análise Granulométrica2. Método de
sedimentação Tubo de
sedimentação do tipo Gibbs.
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Análise Granulométrica2. Método de
sedimentação Sedgraph
![Page 37: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/37.jpg)
Análise Granulométrica
Granulometria de partículas finas Métodos baseados na velocidade de
queda da partícula e como são métodos diferenciados o peneiramento e a chamada pipetagem (o método mais barato) surgem inconsistência na zona de distribuição granulométrica quando se unifica os dados.
No caso dos finos a Lei de Stokes é aplicável mas existe um erro que ainda não foi devidamente quantificado.
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Análise Granulométrica
Preparação da Amostra Lavagem – após a retirada do sal a
amostra deve ser colocada para decantar até a água ficar completamente clara e se ter certeza que não há mais sedimento em suspensão, e então removê-la.
Depois, deve-se adicionar à amostra o dispersante, para evitar qualquer tipo de aglutinação ou floculação que possa interferir no processo de determinação da granulometria.
![Page 39: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/39.jpg)
Análise Granulométrica
Preparação da Amostra A amostra deve ser introduzida em
uma pipeta de 1 L e a mistura deve ser agitada para uma completa homogeneização.
A partir daí as amostras deverão ser retiradas nos intervalos de tempo e altura mostrados a seguir.
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Dias, 2004
![Page 41: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/41.jpg)
Análise Granulométrica
Após o término da coleta cada amostra coletada nos intervalos pré-determinados deverão ser colocados em estufa em temperatura de 40ºC para secagem.
![Page 42: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/42.jpg)
Análise GranulométricaOutros métodosDifratômetros a laser
– medem o volume das partículas, e não do tamanho.
Dias, 2004
![Page 43: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/43.jpg)
Análise Granulométrica
Utilização de dispersantes: Hexametafosfato de sódio e Pirofosfato de sódio (Calgon) a uma concentração de 0,5%.
Dias, 2004
![Page 44: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/44.jpg)
Análise Granulométrica Relembrando
![Page 45: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/45.jpg)
Análise Granulométrica
![Page 46: TEXTURA2010](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062419/5571f7d749795991698c1a47/html5/thumbnails/46.jpg)
Análise Granulométrica
Visualização da distribuição granulométricaCurva acumulativa
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Aula pratica (1) Granulometria
* Construir histograma de distribuição granulometrica
* construir curva logarítimica de freqüência acumulada
*Determinar percentis
* Aplicar equações de Folk e Ward 1957 (Folk 1968) para determinar os parâmetros estatísiticos granulométricos
* Ter acesso as referencias bibliografias para o relatório
Material: calculadora, papel milimetrado e bibliografia com equações.