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Enquadramento teórico

Método

Resultados

Discussão

Data da década de 60 e estavam bastante próximas dos movimentos contra-culturais e dos modos de vida alternativos.

(Castells, 2004, citado por Braga, Cruz, Oliveira & Pinho, 2009)

para Illera (2007), estas surgem na década de 80 devido à possibilidade de interligar um grande número de utilizadores num espaço comum permitindo a troca de mensagens, e existem alguns exemplos dessas comunidades, tais como a UseNet; a WELL

(Reinghold, 1996, citado por Illera, 2007).

As comunidades online criam-se por

inúmeros motivos:

› “consumo de informação,

› interesses particulares dentro de um tema e

recurso

› canais de comunicação estáveis” (Illera, 2007).

Relação social formada na Internet através do contacto repetido num local específico (FernBack & Thompson,1995),

Os indivíduos reúnem-se por algo em comum e não como antigamente pelo espaço geográfico (p.8 citado em Primo, 1997).

Não se limita ao tempo e espaço, as pessoas têm algo em comum e o sentimento de pertença dos membros;

Ter um objectivo;

Ter uma identidade;

Existir comunicação;

Confiança;

Reputação;

Formação de grupos;

Ambiente, interacção em espaço partilhado apropriado para os objectivos

Formação de fronteiras;

Formação de governo, é essencial para a

manutenção e sobrevivência dessa comunidade;

Troca ou comércio de saberes, serviços, ideias, de

apoio ou ainda bens;

Expressão, ter uma identidade linguística do grupo;

Historia, evolução desde a sua criação.

Silva (2002)

Sentimento de pertença;

Territorialidade;

Permanencia;

Projecto comum;

Formas singulares de Comunicação;

Troca de opiniões;

Relacionamentos;

Sensação de bem-estar;

Vinculação Afectiva

“processo de envio de mensagens, em texto ou integrando imagem e som, através da utilização directa por parte dos utilizadores de computadores e das redes de comunicação” (Cardoso, 1998, p.4, citado por Gaspar, 2008).

ocorre em tempo real, de forma sincrónica , o Homem passa a ser uma personagem que não tem medos ou preconceitos e onde quer apenas relacionar-se com o outro e por ventura ser alguém que não o é na realidade.

Esta parece ser deste modo a principal inovação que não conseguimos ver no mundo real, a criação de uma personagem da forma que queremos, é por vezes para muitos um alter-ego.

A grande vantagem é a abertura que dá as pessoas para poderem se expressar, exemplo de Interapy

Podem revelar os seus problemas, pensamentos, preocupações, sentimentos através de um computador (Miller & Alegen, 1998; Postems, 1997 citado em Derks, Fishcer & Bos, 2008)

Não sentem receios ou vergonha, como no caso das pessoas tímidas que mais facilmente criam relações íntimas no meio virtual e o facto de ser um ambiente anónimo é propício às pessoas partilharem mais facilmente emoções e sentimentos (McKenna & Bargh, 2000 em Derks, Fishcer & Bos, 2008).

Podem ser usados como substitutos das pistas não-verbais perceptíveis na comunicação cara-a-cara (Araújo, 2007 citado em Lebre, 2009),

as emoções que são transmitidas na CMC realizam-se através destes e são encarados pelos usuários como uma alternativa fácil, informal, lúcida e mais atractiva (Brito, 2008).

Podem referir-se alguns exemplos dos emoticons, utilizados na CMC: , :- ) = Feliz; :- D = Muito Feliz; = Triste; :-* = Enviar um beijo; :O =Surpreso; :’( = Chorar.

São considerados elementos que

apoiam a construção de identidade

cibernáutica, alguns internautas até

desenvolvem um estilo único no uso de

emoticons (Brito, 2008).

Além de ferramentas, são signos

representativos de sentimentos, pois sem

essa partilha de sentimentos a

comunicação seria mecânica.

A emoção é um processo transitório, brusco ou agudo desencadeado por

uma percepção (externa ou interna), ou representação (real ou imaginária),

acompanhada por alterações somáticas.

É o conjunto de respostas afectivas. “ São um meio natural de avaliar o ambiente

que nos rodeia e reagir de forma adaptativa” (Damásio, 2003).

SECUNDÁRIAS

BÁSICAS

Emoções associadas às relações sociais e

em que os aspectos socioculturais

aprendidos são significativas (vergonha,

arrogância, culpa, desprezo, inveja,

ciúme, …)

Emoções evolutivas, partilhadas por

indivíduos de todas as culturas e

associadas a processos neuronais e

fisiológicos específicos (alegria, tristeza,

raiva, nojo, medo, surpresa) (Ekman,

1975).

Averiguar as possíveis diferenças de

respostas perante as emoções básicas e

secundárias e ainda o facto de ser

alguém in-group ou exo-group.

› Deste modo espera-se existam diferenças

entre os grupos e ainda consoante as

emoções, visto as emoções secundárias

estarem associadas ás emoções do nosso

dia-a-dia que usamos no mundo real.

120 adultos

› 67 do sexo feminino

› 53 do sexo masculino.

› As idades dos participantes variam entre 18

e 49 tendo uma média (M= 21,66) e um

desvio padrão de (D.P= 4,53476).

Lingua materna – Português (90,8%)

O instrumento utilizado na recolha de dados foi produzido por docentes da Universidade do Algarve.

Este expõe uma situação de pedido de ajuda num fórum do Live Messenger e os investigadores construíram uma resposta a esse pedido. O que se pede aos participantes é que se coloquem no lugar de quem pediu a ajuda e agradeçam a resposta.

É constituído por uma questão de

resposta aberta, 6 itens para classificar a

situação descrita no questionário e 22

itens para classificar o João.

Possui também um pequeno

questionário sócio-demográfico

Prévio á recolha de dados

Recolha de dados

Análise de dados

Divulgação de resultados

Comparações Múltiplas

Genero

Bonferroni

(I) grupo (J) grupo

Mean Difference

(I-J) Std. Error Sig.

95% Confidence Interval

Lower Bound Upper Bound

4,00 SE 1,00 PI ,63333* ,11123 ,000 ,3347 ,9320

2,00 PE ,62529* ,11219 ,000 ,3241 ,9265

3,00 SI ,46667* ,11123 ,000 ,1680 ,7653

*. The mean difference is significant at the 0.05 level.

Comparações Múltiplas

Área_Forma

Bonferroni

(I) grupo (J) grupo

Mean Difference (I-

J) Std. Error Sig.

95% Confidence Interval

Lower Bound Upper Bound

4,00 SE 1,00 PI -2,53001* ,76610 ,008 -4,5894 -,4706

2,00 PE -4,41595* ,78712 ,000 -6,5319 -2,3000

3,00 SI 1,19413 ,76610 ,732 -,8653 3,2536

*. The mean difference is significant at the 0.05 level.

9 pessoas

usaram

emoticons e

19 não

utilizaram

4 pessoas

utilizaram

emoticons e 21

não utilizaram

não houve diferenças de valores, 13

não utilizaram emoticons e 13 utilizaram

12 pessoas

utilizaram

emoticons e 11

não utilizaram

(Gráfico 3).

Na maioria todas foram positivas;

› Primeiro grupo: 26 respostas positivas e 2

negativas.

› Segundo grupo, 23 positiva e 2 negativa, sendo que 5 não deram qualquer resposta.

› Terceiro grupo, 24 deram uma resposta

positiva, 2 deram negativa e 4 não

responderam.

› Quarto grupo, 21 positiva, 2 de forma

negativa e 7 não responderam.

Item Amigável -> Alto em todos os

grupo;

Item Confiável -> Mais alto no grupo 2 e

no 4

Item Caloroso -> Mais alto no grupo 1, e

médio nos restantes (4).

De acordo com Leyens et al. (200), as

pessoas têm uma tendência a perceber

os membros do seu próprio grupo como

mais humano do que membros de

grupos de fora;

Eles vão dar uma essência mais

favorável ao seu grupo e uma essência

diferente para o grupo de fora

Nenhum grupo considera desleal nem agressivo

Todos o consideram amigável

Todos o consideram empático

Não existe alterações entre as emoções básicas e secundárias

As observações gerais dizem que aspessoas são mais empáticas comaqueles que lhes parecem semelhantes,parece ter uma relação directa(Stotland & Dunn, 1963).;

Pessoas pertencentes ao grupo em quese expressam com as emoçõessecundárias são vistos como mais"humanos".

A semelhança irá aumentar o

sentimento de intimidade ou de

solidariedade e resultará em uma maior

tendência para ajudar essas pessoas.

As pessoas atribuem a essência humana

para os membros do grupo, e um menor

grau de humanidade para o fora-grupo,

um processo que eles chamam de

“infra-humanização”.

Relevância do Estudo:

• Os resultados advindos dos

questionários são extremamente

importantes, uma vez que nos alerta

para a importância das emoções e

que cada vez menos existe diferenças

na percepção entre o in-group e out-

group.

Limitações:

•Número reduzido

de participantes

• Demora na

entrega dos

questionários

• Falta de

disponibilidade

para responder aos

mesmos

• Os participantes

serem

praticamente

todos estudantes.

Mais valias:

• Maior domínio

de investigação

• Tema bastante

interessante

Sugestões

Futuras:

• Necessidade

de procurar

outras áreas

onde aplicar os

questionários

• Fazer outros

tipos de análise

dos dados

obtidos.

Braga, j., Cruz, C., Oliveira, J. & Pinho, V. ( 2009). Um estudo exploratório sobre a utilização de Comunidades Virtuais do Orkut como Espaço de discussão (Sem mais informação para concluir a referencia).

Brito, A., D. (2008). O discurso da afectividade e a linguagem dos emoticons. Revista Electrónica de Divulgação Cientifica em Língua Portuguesa, Linguística e Literatura, 9. Disponível em www.letramagna.com. Consultado em Maio de 2011.

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