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1 4 - A Metso Minerals Metso Minerals Metso Minerals Metso Minerals Metso Minerals coloca à disposição sua secular experiência em projetos e fa- bricação de equipamentos de moagem, agregando tradicionais tecnologias tais como: Allis-Chalmers, Hardinge, Marcy, KVS, Dominion, Sala, MPSI, entre outras. Por mais de cem anos já forneceu mais de 8.000 moinhos em todo o mundo, dentre os quais, 140 no mercado brasileiro. Dentre esses, destacam-se um moinho semi-autógeno (SAG) de 38’ x 23’ com MOAGEM - CONCEITOS GERAIS MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS motor gearless de 20.000 kW e dois mo- inhos de bolas de 22’ x 32’ com acionamento simples de 8.500 kW por engrenagem (a maior do mundo), to- dos fornecidos à CVRD, Projeto Sossego, e apresentados nas fotos acima. Além dos moinhos rotativos, a Metso etso etso etso etso Miner iner iner iner inerals als als als als dispõe de tecnologia para for- necimento de Moinhos Vibratórios e Moinhos de Torre (VERTIMILL). Moinhos fornecidos à CVRD, Projeto Sossego, descritos abaixo.

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A Metso MineralsMetso MineralsMetso MineralsMetso MineralsMetso Minerals coloca à disposiçãosua secular experiência em projetos e fa-bricação de equipamentos de moagem,agregando tradicionais tecnologias taiscomo: Allis-Chalmers, Hardinge, Marcy,KVS, Dominion, Sala, MPSI, entre outras.Por mais de cem anos já forneceu mais de8.000 moinhos em todo o mundo, dentreos quais, 140 no mercado brasileiro.

Dentre esses, destacam-se um moinhosemi-autógeno (SAG) de 38’ x 23’ com

MOAGEM - CONCEITOS GERAIS

MOINHOSMOINHOSMOINHOSMOINHOSMOINHOS

motor gearless de 20.000 kW e dois mo-inhos de bolas de 22’ x 32’ comacionamento simples de 8.500 kW porengrenagem (a maior do mundo), to-dos fornecidos à CVRD, Projeto Sossego,e apresentados nas fotos acima.

Além dos moinhos rotativos, a MMMMMetsoetsoetsoetsoetsoMMMMMinerinerinerinerinerals als als als als dispõe de tecnologia para for-necimento de Moinhos Vibratórios eMoinhos de Torre (VERTIMILL).

Moinhos fornecidos à CVRD, Projeto Sossego, descritos abaixo.

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MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS VIBRVIBRVIBRVIBRVIBRAAAAATÓRIOSTÓRIOSTÓRIOSTÓRIOSTÓRIOS

Câmarade moagem

Mecanismovibratórioexcêntrico

Conexão flexívelda alimentação

Motor deacionamento Correia sincronizadora

Acoplamentoselásticos

Motor deacionamento

Conexãoflexívelda saída

Mecanismovibratórioexcêntrico

Apoios por molas

Estrutura de aço

CCCCCARARARARARAAAAACTERÍSTICCTERÍSTICCTERÍSTICCTERÍSTICCTERÍSTICAS PRINCIPAS PRINCIPAS PRINCIPAS PRINCIPAS PRINCIPAISAISAISAISAIS

- alta eficiência devido ao movimentocircular em alta rotação junto coma vibração, conferindo 30 a 40% amais de energia à moagem.

- alto enchimento de bolas (80%) comintenso impacto/atrito/cisalhamento.

- utilizado com circuito aberto ou fe-chado, via seca ou úmida.

- baixo tempo de retenção (30-40segundos) minimizando o“overgrinding”.

- aplicações em metais (ligas), abrasivos(sílica), agregados (areias), pigmentosde tinta e outros.

- baixo custo operacional e de instala-ção.

- ocupa pouco espaço.

- 2 modelos disponíveis:

1518 - 15” de diâmetro x 18” de com-primento - 2 x 7,5 hp

3034 - 30” de diâmetro x 34” de com-primento - 2 x 50 hp

MOAGEM - MOINHOS VIBRATÓRIOS

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134 -

INTRINTRINTRINTRINTRODUÇÃOODUÇÃOODUÇÃOODUÇÃOODUÇÃOSomente nos EUA, calcula-se que osequipamentos de cominuição consu-mam 32 bilhões de kWh. Grande por-centagem dessa energia vai para apli-cações de moagem fina. Quando estaocorre em moinhos cilíndricos horizon-tais, a geração de ruído e calor indese-jáveis desperdiça energia valiosa.

O VERTIMILL® , com um princípio defuncionamento totalmente diferentedos moinhos horizontais, torna-se umaalternativa eficiente em economia deenergia para aplicações de moagemfina por via úmida.

VVVVVANTANTANTANTANTAAAAAGENSGENSGENSGENSGENS

Quando comparado com um moinhohorizontal, o VERTIMILL® apresenta asseguintes vantagens:

- Maior aproveitamento da energia- Menos geração de finos- Menos ruído - geralmente abaixo de

85dB- Menores custos operacionais- Menos peças móveis

MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)

- Menos tempo de parada para manu-tenção

- Menores custos de instalação- Exige menos espaço de piso- Fundação simples- Maior segurança durante funcionamen-

to

APLICAÇÕESAPLICAÇÕESAPLICAÇÕESAPLICAÇÕESAPLICAÇÕES

O VERTIMILL® mói o material de alimen-tação, abaixo de 1/4 de polegada, ge-rando produto na faixa de 200 mesh(74 microns) a 2 microns ou ainda maisfino. Pode-se usar o VERTIMILL® em apli-cações contínuas ou intermitentes emcircuito aberto ou fechado. Nossa linhapadrão vai de 20 hp até 1500 hp comcapacidades até 100 tph.

Originalmente, projetou-se oVERTIMILL® para aplicações de moa-gem fina. Testes posteriores e instala-ções bem sucedidas demonstraram aversatilidade deste moinho, constituin-do ótima opção para:

- M- M- M- M- Moagem fina e ultroagem fina e ultroagem fina e ultroagem fina e ultroagem fina e ultra-finaa-finaa-finaa-finaa-fina- M- M- M- M- Moagem proagem proagem proagem proagem primárimárimárimárimáriaiaiaiaia

Moinhos Vertimills VTM 1500WB fornecidos à CVRD, Projeto Sossego

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144 -

MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)

- Moagem secundária- Moagem secundária- Moagem secundária- Moagem secundária- Moagem secundária- C- C- C- C- Conconconconconcenenenenentrtrtrtrtrados de rados de rados de rados de rados de re-moageme-moageme-moageme-moageme-moagem- M- M- M- M- Moagem de coagem de coagem de coagem de coagem de calcáralcáralcáralcáralcárioioioioio

Para a moagem fina de reagentecalcário, a partir de alimentação de 3/4”,o sistema ideal consiste em um britadorseguido de um VERTIMILL®.

- Hidr- Hidr- Hidr- Hidr- Hidraaaaatação de ctação de ctação de ctação de ctação de calalalalal

O VERTIMILL® constitui excelente equi-pamento para hidratação de cal, pro-duzindo cal hidratada fina, nãoempedrada, homogênea, de assenta-mento lento, numa operação simples ede estágio único.

- C- C- C- C- Carararararvão purvão purvão purvão purvão purificificificificificado e prado e prado e prado e prado e preparepareparepareparação deação deação deação deação depppppolpa de colpa de colpa de colpa de colpa de carararararvão/água e cvão/água e cvão/água e cvão/água e cvão/água e carararararvão/óleovão/óleovão/óleovão/óleovão/óleo

Para a purificação de carvão pulveriza-

do e para queima, o VERTIMILL® geraum produto ultra-fino, de melhor com-bustão e emissão reduzida de cinzasvoláteis e SOf

2.

PRINCÍPIO DE OPERPRINCÍPIO DE OPERPRINCÍPIO DE OPERPRINCÍPIO DE OPERPRINCÍPIO DE OPERAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

Os corpos moedores, tais como bolasde aço e seixos cerâmicos ou naturais,são agitados por uma espira de roscadupla suspensa (ou agitador de carga).O material de alimentação e água sãointroduzidos por uma abertura na par-te superior do VERTIMILL®. Uma bom-ba centrífuga externa de reciclagemcria uma aceleração ascendente, pré-determinada, que provoca a classifica-ção de partículas na parte superior docorpo do moinho. A pré-classificação e

Acoplamento debaixa velocidade

Mancal deescora

Eixo deacionamento

Bica dealimentação

Corposuperior

Corpoinferior

Roscas comrevestimento

Motor eredutor

Entrada debolas

Curva desaída deproduto

Tanqueseparador

Acionadorda válvuladardo

Bomba dereciclagem

DrenoMangote dereciclagem

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154 -

MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)

a remoção de granulometria de produ-to na alimentação reduzem aremoagem desnecessária e aumentama eficiência. As partículas minúsculassobem, ao passo que as maiores sãoarrastadas para os corpos moedores,sendo moídas.

A moagem ocorre por atrito/abrasão. Apressão relativamente alta entre os cor-pos moedores e as partículas a seremmoídas contribui para melhorar a efici-ência de moagem. Por haver maiorpressão entre os corpos moedores emenor geração de calor e ruído, oVERTIMILL® consome menos energiado que o moinho horizontal para rea-lizar o mesmo trabalho.

Os corpos moedores preenchem a par-te inferior do corpo do moinho, excetono pequeno espaço logo abaixo dasroscas. Quando se utilizam bolas de aço,a altura típica da camada de moagemé de 6 a 8 pés. O material é levado paracima pelas roscas e se precipita no es-paço existente entre as extremidadesdas roscas e o diâmetro interior do cor-po do moinho.

A polpa transborda para fora do corpodo moinho e se deposita num tanqueseparador, equipado com válvula tipodardo e dispositivos de controle quedividem a polpa em fluxo de processoe fluxo de reciclagem. O fluxo dereciclagem é controlado para criar umaaceleração ideal ascendente no corpodo moinho, destinada a uma aplicaçãoespecífica de moagem. O fluxo de pro-cesso se torna produto acabado ou ali-menta um sistema externo de classifi-cação.

MAMAMAMAMATERIAIS MOÍDOS CTERIAIS MOÍDOS CTERIAIS MOÍDOS CTERIAIS MOÍDOS CTERIAIS MOÍDOS COM SUCESSOOM SUCESSOOM SUCESSOOM SUCESSOOM SUCESSONO NO NO NO NO VERVERVERVERVERTIMILL®TIMILL®TIMILL®TIMILL®TIMILL®

Alumina hidratadaArgila

AragonitaAreia ferrosaAreia siliciosaBaritaBauxita calcinadaCal (hidratação)CalcárioCalcitaCarbonato de cálcioCarvão em águaCarvão em óleoCaulinaCerâmicaCobre-molibdênioConcentrado de chumboConcentrado de cobreConcentrado de magnetitaConcentrado de molibdênioConcentrado de zincoCoque de petróleoCoque em óleoDióxido de manganêsEnxofreEscóriaEscória de alto fornoEscória de cobreFerritaFerrita-estrôncioFerro ligaFerro-manganêsFósforo vermelhoGrafiteMármoreMinério de chumbo-zincoMinério de cobreMinério de cobre-chumbo-zincoMinério de manganêsMinério de ouroMinério de zinco-chumboMolibdeniteÓxido de alumínioÓxido de ferroÓxido de magnésio

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164 -

oledoM mmH).lop(

mmL).lop(

mmW).lop(

odaicnêtoPph/Wkrotom

)oidém(oseP.not

BW-51-MTV )872(0607 )06(0251 )25(0231 51/11 5,5BW-02-MTV )382(0817 )06(0251 )25(0231 02/51 9,5BW-04-MTV )492(0647 )07(0871 )06(0251 04/03 2,8BW-06-MTV )992(0067 )07(0871 )06(0251 06/54 8,8BW-57-MTV )113(0097 )77(0691 )76(0071 57/65 5,21BW-521-MTV )563(0729 )501(0762 )19(0132 521/39 9,71BW-051-MTV )583(0879 )501(0762 )19(0132 051/211 6,91BW-002-MTV )583(0879 )501(0762 )19(0132 002/051 5,02BW-052-MTV )083(0569 )441(0663 )521(0813 052/681 8,33BW-003-MTV )083(0569 )441(0663 )521(0813 003/422 7,53BW-004-MTV )644(02311 )451(0193 )331(0833 004/892 7,25BW-005-MTV )574(07021 )251(0683 )941(0873 005/373 1,66BW-056-MTV )384(07221 )821(0523 )251(0683 056/584 6,28BW-008-MTV )035(06431 )041(0653 )061(0604 008/795 4,001BW-0001-MTV )035(06431 )441(0663 )861(0724 0001/647 1,611BW-0521-MTV )035(06431 )161(0904 )871(0254 0521/239 4,521BW-0051-MTV )165(05241 )161(0904 )871(0254 0051/9111 441

MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)

CCCCCARARARARARAAAAACTERÍSTICCTERÍSTICCTERÍSTICCTERÍSTICCTERÍSTICAS DE PRAS DE PRAS DE PRAS DE PRAS DE PROJETOJETOJETOJETOJETOOOOO

O projeto modular do VERTIMILL® per-mite diversos arranjos de montagemutilizando os componentes padrão. Aparte superior pode ser girada, parafu-so por parafuso, para se ajustar aos seusrequisitos específicos de layout.

A porta no corpo do moinho se abrecom muito pouco esforço. Um macaco

Pó calcárioResíduos auríferosResíduos de alcatrãoRocha fosfáticaSalSal em pedraSedimentos de alcatrãoSedimentos oleososSericitaSílicaTalcoUrânio

manual na dobradiça inferior da portaauxilia a abertura e fechamento da por-ta, mantém a porta em plano verticalquando aberta e evita seudesalinhamento.

Acha-se disponível, sob encomenda, umsistema hidráulico, composto de quatromacacos, um em cada canto da porta,que permite que a porta seja “destaca-da”.

O interior do corpo do moinho é prote-gido do desgaste por revestimento mag-nético Orebed. Esses “ladrilhos” magné-ticos atraem e seguram os corposmoedores, os quais passam a servir tam-bém de superfície protetora contra des-gaste.

As peças de desgaste primárias são pla-cas metálicas especiais parafusadas àsroscas. Normalmente, essas peças sãotrocadas em intervalos de seis a dozemeses.

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284 -

Os Moinhos SRR (Solid Rubber Roller) em-pregam componentes padrão e utilizambarras ou bolas como corpos moedores.Roletes de borracha apóiam o moinho eservem também para transmitir potênciaao mesmo. Por apresentarem variações doprojeto padrão de moinhos, os modelosSRR constituem uma alternativaeconômica para ampla gama de aplicações

MOINHOS SRRMOINHOS SRRMOINHOS SRRMOINHOS SRRMOINHOS SRR

RRSsohnioMohnamaT

)mm(LxD

aicnêtoPdnoBaetnednopserroc

)Wk()Wk(rotoModaicnêtoP )gk(oseP

edohnioMsalob

edohnioMsarrab

edohnioMsalob

edohnioMsarrab

edohnioMsalob

edohnioMsarrab

009x006 4,1 6,1 2,2 2,2 058 059

0051x0001 3,9 3,9 11 11 0052 0082

0042x0021 6,52 42 03 03 0075 0026

0003x0051 85 45 57 57 0069 00501

0063x0081 701 49 231 55+55 00031 00141

0063x0012 461 — 57+231 — 00022 —

Via úmida ou seca

Descarga: Overflow ou grelha

Montado sobre estrutura de aço

Movimentação fácil

Limitação de tamanho (máx.2,4m de diâmetro)

TTTTTampasampasampasampasampasEm chapas de aço.Formato cônico,com flangesusinadas deconexão ousoldadas ao corpo.

RRRRReeeeevvvvvestimenestimenestimenestimenestimentttttoooooEm borracha,comlevantadoressubstituíveis.

CCCCCo ro ro ro ro rpppppoooooEm chapa de açocom flangesusinadas deconexão e pistaspara os roletes.

DDDDDescescescescesca ra ra ra ra rgagagagagaTipo overflow,com ou sempeneiratrommel

AAAAAcionamencionamencionamencionamencionamentttttoooooPor correias-V e motor de gaiola de 4 pólos.Redutor shaft-mountedRoletes de borracha sólidaMoinho de bolas: 70% da velocidade críticaMoinho de barras: 80% da velocidade crítica

de moagem, inclusive minério de ferro,areia quartzítica, carboneto de tungstênio,cal e zinco, em configurações para moa-gem via úmida ou via seca.

MOAGEM - MOINHOS SRR

SpoutSpoutSpoutSpoutSpoutfffffeedereedereedereedereederFeito dechapa deaço.

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294 -

Os moinhos bi-cônicos apresentam maioreficiência quando o tamanho máximo dealimentação é inferior a 1” e a contamina-ção por ferro não representa fator prepon-derante. Tais moinhos variam de 2 a 450hp para moagem via úmida e de 2 a 500hp para moagem via seca.

MOINHOS BI-CÔNICMOINHOS BI-CÔNICMOINHOS BI-CÔNICMOINHOS BI-CÔNICMOINHOS BI-CÔNICOSOSOSOSOS

Quando partículas de diferentes tamanhos edensidades se revolvem num cone, elas seauto-classificam e as maiores se alojam noponto de maior diâmetro. O formato domoinho bi-cônico exerce uma ação classifica-dora em seu interior, resultando em maioreficiência e menor consumo de energia.

ohnamaTodlevínodaicnâtsiD

edlenaodopotétaoãhcmeganergne

sortnecertneaicnâtsiDsiacnamsod

odaicnêtoProtoM

)tf(m ).lop(mm ).lop(mm ph/Wk

)8,1x5(5,0x5,1 )69(0342 )57(0091 03/22

)3x5(9,0x5,1 )69(0342 )57(0091 04/03

)8,1x6(5,0x8,1 )801(0472 )101(0752 05/73

)3x6(9,0x8,1 )801(0472 )101(0752 06/54

)4x6(2,1x8,1 )801(0472 )101(0752 57/65

)3x7(9,0x1,2 )821(0523 )611(0592 001/57

)4x7(2,1x1,2 )821(0523 )611(0592 521/39

)5x7(5,1x1,2 )821(0523 )611(0592 051/211

)3x8(9,0x4,2 )231(0533 )621(0023 051/211

)4x8(2,1x4,2 )231(0533 )621(0023 571/031

)5x8(5,1x4,2 )231(0533 )621(0023 002/051

)6x8(8,1x4,2 )231(0533 )621(0023 052/681

)5x9(5,1x7,2 )651(0693 )441(0663 003/422

)4x01(2,1x0,3 )861(0634 )441(0663 063/062

)5,5x01(7,1x0,3 )861(0634 )251(0683 004/003

)6x01(8,1x0,3 )861(0634 )251(0683 054/633

)7x01(1,2x0,3 )861(0634 )251(0683 005/373

MOAGEM - MOINHOS BI-CÔNICOS

Via úmida ou seca (air swept)

Descarga: Overflow ou grelha parcial

Corpo cônico para carga “graduada”de bolas e taxa de redução otimizada

Disponível em tamanhos pequenos emédios

Moagem eficiente com “alta taxa deredução”

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304 -

A Metso Minerals projeta e fa-brica uma linha de classificado-res a ar para atender amplagama de aplicações. O Gyrotore o Delta-Sizer podem ser inte-grados a circuitos convencio-nais de moagem via seca, fe-chados ou abertos, para propor-cionar uma classificação de es-tágio único ou múltiplo, poden-do ser de três tipos: Coarse,Standard e Fine

SEPSEPSEPSEPSEPARARARARARADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALTTTTTA EFICIÊNCIA - GYRA EFICIÊNCIA - GYRA EFICIÊNCIA - GYRA EFICIÊNCIA - GYRA EFICIÊNCIA - GYROOOOOTTTTTOROROROROR

sohnamaT hseM523 hseM53

81 1,0 4,0

42 2,0 7,0

63 6,0 8,1

45 2,1 5

27 7,2 51

09 4 82

801 6 04

621 9 55

441 11 57

861 61 59

291 12 031

612 62 561

042 23 002

CCCCCapacidades parapacidades parapacidades parapacidades parapacidades para tipa tipa tipa tipa tipo So So So So Standartandartandartandartandarddddd

MOAGEM - CLASSIFICADORES A AR

PPPPPrrrrrooooodutdutdutdutduto +o +o +o +o +ar dear dear dear dear decircircircircirculaçãoculaçãoculaçãoculaçãoculação

EEEEEnnnnntrtrtrt rt radaadaadaadaadasecundáriasecundáriasecundáriasecundáriasecundáriade ar quende ar quende ar quende ar quende ar quenttttteeeee(opcional)(opcional)(opcional)(opcional)(opcional)

EEEEEnnnnntrtrtrt rt radaadaadaadaadasecundáriasecundáriasecundáriasecundáriasecundáriade ar quende ar quende ar quende ar quende ar quenttttteeeee(opcional)(opcional)(opcional)(opcional)(opcional)

Alimentação eAlimentação eAlimentação eAlimentação eAlimentação eenenenenentrtrtrt rt radaadaadaadaadaprimária de arprimária de arprimária de arprimária de arprimária de ar

RRRRRejeitejeitejeitejeitejeito (co (co (co (co (cararararargagagagagacircircircircirculanculanculanculanculanttttte)e)e)e)e)

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314 -

O fluxo de ar ascendente e a turbulência em volta dorotor asseguram a dispersão do material.

A força aerodinâmica arrasta as partículas finas atravésdo rotor, ao passo que a força centrífuga rejeita as par-tículas mais grossas. Uma classificação secundária ocor-re quando as partículas mais grossas entram na cor-rente de ar ascendente, liberando quaisquer finos quetenham aderido a elas por efeito eletrostático.

SEPSEPSEPSEPSEPARARARARARADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALADORES A AR DE ALTTTTTA EFICIÊNCIA - DELA EFICIÊNCIA - DELA EFICIÊNCIA - DELA EFICIÊNCIA - DELA EFICIÊNCIA - DELTTTTTA-SIZERA-SIZERA-SIZERA-SIZERA-SIZER

ohnamaT A bA B C

adariteRsad

sagnamD

E arugraLlatot

2SD 0071 058 0003 0054 0012 0005 0061

4SD 0062 0101 0043 0055 0072 0007 0081

8SD 0043 0341 0004 0056 0013 0058 0072

61SD 0054 0302 0054 0007 0023 00011 0062

23SD 0095 0262 0006 0048 0023 00031 0053

OPIT 2SD 4SD 8SD 61SD 23SD

edsianimoNsaxaT)h/t(oãçatnemilA 1-1,0 2-5,0 5-2 01-4 52-8

lanimoNaicnêtoP)Wk( 5,7 11 5,81 03 55

lanimoNaicnêtoProdalitneVod

lapicnirP5,81 03 73 57 011

)mpr(oãçatoR 0008-0 0006-0 0044-0 0062-0 0581-0

)gk(oseP 053 055 009 0061 0083

MOAGEM - CLASSIFICADORES A AR

Delta-Sizer

Ciclone

Válvularotativa

Remoção demangas

Filtro demangas

Válvulaborboleta

Vent

ilado

r

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324 -

CCCCCOMPONENTES - DEFINIÇÃOOMPONENTES - DEFINIÇÃOOMPONENTES - DEFINIÇÃOOMPONENTES - DEFINIÇÃOOMPONENTES - DEFINIÇÃO

Descarregador Grelha Barra elevadora Suporte

Anel de enchimento Placa do cilindro Placa da tampa Tampa de inspeção

Revest. do munhão Cone central

1 2 3 4

5 6 7 8

9 10

MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA

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334 -

RRRRReeeeevvvvvestimenestimenestimenestimenestimenttttto do Mo do Mo do Mo do Mo do Munhão (parunhão (parunhão (parunhão (parunhão (para ta ta ta ta to-o-o-o-o-dos os tipos de moinhos)dos os tipos de moinhos)dos os tipos de moinhos)dos os tipos de moinhos)dos os tipos de moinhos)

PPPPPeneireneireneireneireneiras as as as as TTTTTrrrrrommel (usada na maiorommel (usada na maiorommel (usada na maiorommel (usada na maiorommel (usada na maioria dos moinhos)ia dos moinhos)ia dos moinhos)ia dos moinhos)ia dos moinhos)

Trellsnap Panel Cord Trellflex

MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA

DDDDDenominação do Senominação do Senominação do Senominação do Senominação do Sistististististema de Bema de Bema de Bema de Bema de Barararararrrrrras Eas Eas Eas Eas Elelelelelevvvvvadoradoradoradoradorasasasasas

AAAAAnel de Enel de Enel de Enel de Enel de Enchimennchimennchimennchimennchimentttttooooo

Page 13: Tipos de Moinhos.pdf

344 -

REDUÇÃO DO RREDUÇÃO DO RREDUÇÃO DO RREDUÇÃO DO RREDUÇÃO DO RUÍDOUÍDOUÍDOUÍDOUÍDO

Revestimentode aço

MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA

Revestimentode borracha

FFFFFaaaaatttttororororores Qes Qes Qes Qes Que Aue Aue Aue Aue Afffffetam a etam a etam a etam a etam a TTTTTaxa de Daxa de Daxa de Daxa de Daxa de Des-es-es-es-es-gastegastegastegastegaste- Tamanho da alimentação- Forma e dureza do material- Corpos moedores- Velocidade- Volume de carga- Tamanho do moinho- Densidade da polpa

Efeitos Ambientais Que Afetam osEfeitos Ambientais Que Afetam osEfeitos Ambientais Que Afetam osEfeitos Ambientais Que Afetam osEfeitos Ambientais Que Afetam osComponentes de BorrachaComponentes de BorrachaComponentes de BorrachaComponentes de BorrachaComponentes de Borracha

ÁguaÁguaÁguaÁguaÁgua- Nenhum efeito nos componentesdos revestimentos de borracha dosmoinhos Metso.

- Use superfície protegida, gramposde aço ou grampos de aço inoxidá-vel quando for usada no processoágua do mar.

- pH 1-13:- pH 1-13:- pH 1-13:- pH 1-13:- pH 1-13: nenhum efeito na borra-cha.

- pH abaixo de 4:- pH abaixo de 4:- pH abaixo de 4:- pH abaixo de 4:- pH abaixo de 4: recomenda-segrampo de aço inoxidável.

- pH 4-9:- pH 4-9:- pH 4-9:- pH 4-9:- pH 4-9: nenhum efeito nos gram-pos de alumínio.

- pH 9-11:- pH 9-11:- pH 9-11:- pH 9-11:- pH 9-11: algum efeito nos gram-pos de alumínio. Recomenda-se ouso de grampo de aço em aplica-ções com longa vida útil.

- pH acima de 11:- pH acima de 11:- pH acima de 11:- pH acima de 11:- pH acima de 11: recomenda-segrampo de aço inoxidável.

TTTTTempempempempemperererereraaaaaturturturturturaaaaa- Nenhum efeito nos revestimentosaté 70º C.

- 70-120º C, usar borracha especialpara altas temperaturas.

QuímicosQuímicosQuímicosQuímicosQuímicos- Quando os revestimentos de bor-racha são usados nos moinhos, oteor de óleo mineral não deve ex-ceder 0,5 kg por tonelada de mate-rial entrante no moinho (incluindoa carga circulante)

- Usados geralmente em processosquímicos, não afetam os revesti-mentos se usados em concentra-ções normais.

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EEEEEVVVVVOLOLOLOLOLUÇÃO NOS SISTEMAS DE REUÇÃO NOS SISTEMAS DE REUÇÃO NOS SISTEMAS DE REUÇÃO NOS SISTEMAS DE REUÇÃO NOS SISTEMAS DE REVESTIMENTVESTIMENTVESTIMENTVESTIMENTVESTIMENTO DE MOINHOSO DE MOINHOSO DE MOINHOSO DE MOINHOSO DE MOINHOS

O efeito que o projeto do revestimen-to de moinho pode exercer sobre o ren-dimento obtido na moagem já foi as-sociado a uma diversidade de teorias eopiniões em tempos passados.

Por meio de programas de simulaçãode moinhos e com o auxílio da experi-ência adquirida ao longo dos anos, aMetso dispõe hoje de recursos muitomaiores para projetar sistemas de re-vestimentos economicamente eficien-tes para atender toda e qualquer ope-ração de moagem. A combinação dediferentes materiais propiciou um au-mento na utilização de polímeros paraos revestimentos de moinhos,viabilizando, assim, uma vida útil maisprolongada, sem a necessidade do au-mento de volume do revestimento nasaplicações primárias.

Outra característica dos revestimentoscombinados é manterem constante oseu perfil durante toda a vida útil gra-ças às específicas propriedades de re-sistência ao desgaste apresentadas pelomaterial.

Esta seção descreve diferentes sistemasde revestimento:

- Revestimentos de borracha

- Revestimentos de aço

- Revestimentos combinados, empre-gando polímeros e aço

- Revestimentos que utilizam ímãs

Ao longo dos anos, os diferentes siste-mas de revestimento de moinho pas-saram por muitos estágios de desen-volvimento. No início, o revestimentode um moinho destinava-se apenas aservir de proteção contra desgaste e,nesta função, a sua característica bási-ca resumia-se simplesmente a seu pre-ço e a sua vida útil. Ocorreu, porém, quea indústria da mineração foi reduzindoa população de moinhos e adotandounidades de portes cada vez maiores.Este quadro acarretou um aumento nademanda por melhor desempenho namoagem e pela ampliação das horas/máquina disponíveis.

Este fato pressionou os fornecedores derevestimentos a se envolverem não so-mente no desenvolvimento do materi-al, mas também na escolha do melhorperfil de revestimento para determina-da aplicação, otimizando por sua vez odesempenho da moagem.

O custo incorrido na adoção de um re-vestimento, para a maioria das aplica-ções, representa apenas uma fração docusto total de moagem (que inclui gas-tos com os corpos moedores e com aenergia elétrica). Resulta assim que,uma configuração de revestimentocorretamente projetada visando um de-sempenho ótimo de moagem e umaredução dos gastos já mencionados,torna-se hoje o meio mais prático degerar economias, ao invés de se aterexclusivamente ao custo do revesti-mento em si.

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

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SSSSSistististististemas de remas de remas de remas de remas de reeeeevvvvvestimenestimenestimenestimenestimenttttto:o:o:o:o:RRRRReeeeevvvvvestimenestimenestimenestimenestimenttttto de bo de bo de bo de bo de borororororrrrrracha:acha:acha:acha:acha:

A utilização de borracha como materi-al de revestimento industrial foiintroduzida pela Skega AB, no início dadécada de 60. Até 1995 os líderes mun-diais de mercado de revestimentos deborracha eram duas empresas suecas,Skega AB e Trellex AB. As duasatualmente fundiram-se numa únicaempresa: Metso Minerals.

Por conseguinte, atualmente o Sistemade Revestimentos de Moinhos daMetso Minerals possui uma incompa-rável base de experiência neste campoem toda a parte do mundo.

A utilização de borracha no revesti-mento de moinhos está amplamentedifundida ao redor do mundo em apli-cações leves, tais como, nos moinhossecundários, terciários e de remoagem.O revestimento de borracha, devido àssuas características de desgaste, geral-mente é projetado como barraelevadora / placa ( Fig. 1).

mo as incomparáveis propriedades daborracha. Quanto mais conhecimentoadquirirmos a este respeito, sem dúvi-da, mais poderemos contribuir para dis-seminar a aceitação e a utilização dosrevestimentos de borracha maciça emaplicações cada vez mais severas.

RRRRReeeeevvvvvestimenestimenestimenestimenestimentttttos de aço:os de aço:os de aço:os de aço:os de aço:

PPPPPrrrrrojetojetojetojetojeto:o:o:o:o:

Atualmente, o projeto de revestimentode aço mais comum para moinhos debolas é o padrão ondulado. O de duplaonda (Fig. 2) para aplicações secundá-rias e de remoagem e o de onda sim-ples para moinhos primários de bolase de barras. Para os grandes moinhosSAG e AG, um projeto de barra elevadora/ placa (Fig. 3) (fundidas em separado ouem peça única) resultou em maior efici-ência em termos de custos.

Fig. 1

Um número considerável de formas ecombinações diferentes de barraselevadoras e placas torna possível ajus-tar o projeto às suas respectivas aplica-ções. Em alguns casos, pode-se utilizarborracha maciça, até mesmo com o pa-drão do tipo ondulado, o que não eracomumente utilizado há dez anos.

O revestimento de borracha que faz su-cesso é aquele que aproveita ao máxi-

Ligas:Ligas:Ligas:Ligas:Ligas:

As ligas podem ser subdivididas em trêsfamílias principais:

- Ferro branco em alto cromo (moi-nhos AG, moinhos de bolas overflow emoinhos de barra)

- Martensítica cromo-molibdênio (gre-lha de descarga dos moinhos de bolas)

- Perlítica cromo-molibdênio (moinhosSAG e aplicações de alto impacto)

Fig. 2 Fig. 3

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

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Os revestimentos de aço representam amaioria dos materiais de revestimentoutilizada no mundo, levando-se em con-ta o consumo atual. Verifica-se que oaço é utilizado com sucesso seja nasaplicações a seco, bem como em viaúmida por ser um material muito ver-sátil.

RRRRReeeeevvvvvestimenestimenestimenestimenestimentttttos cos cos cos cos combinados (Pombinados (Pombinados (Pombinados (Pombinados (Poly-oly-oly-oly-oly-MMMMMet™):et™):et™):et™):et™):

Nos últimos anos, a partir de fins dadécada de 80, o desenvolvimento deuma combinação de diferentes materi-ais, tais como aço e borracha, tem-seacentuado. Este conceito utiliza-se ple-namente das melhores propriedadesespecíficas aos dois materiais – aresiliência da borracha e a resistênciaao desgaste do aço. Desta forma, pode-se utilizar uma liga mais dura e maisresistente ao desgaste, formada de fer-ro/aço, ao invés de se utilizar um reves-timento de aço maciço, pois a borra-cha absorverá as forças de impacto. Porexemplo, nos moinhos SAG a parte deaço num revestimento Poly-Met™ apre-senta uma dureza entre 500-600HB, aopasso que no revestimento de açomaciço, a faixa encontra-se entre 350-400HB.

O tempo de instalação e de reposiçãode revestimento constitui outro méritodesta combinação, pois o peso do re-vestimento completo diminui 1/3 a 1/2 em comparação com o revestimentode aço. Outra razão é que as placassendo de borracha maciça não ficamencravadas entre si, como normalmen-te acontece no caso dos revestimentosde aço maciço.

O sucesso do Poly-Met™ tem ocorridona sua maioria em aplicações primári-as, pois constatou-se que os revesti-mentos de borracha tendiam a ocuparum volume excessivo ao seremprojetados para uma vida útil aceitá-vel.

Para os moinhos AG e SAG utilizamosum projeto opcional, com perfilreentrante do tipo Alto/Baixo (Fig. 4) oude altura uniforme (Fig. 5).

As vantagens do projeto tipo Alto/Baixose relacionam ao custo e ao fato de queo bom desempenho do moinho semantém por toda a vida útil do revesti-mento, pois este conservará sempre oseu perfil.

A vantagem principal do projeto de al-tura uniforme é a redução no númerode paradas para a reposição do reves-timento, de modo que nas aplicaçõesem que a disponibilidade é primordial,a preferência é pelo projeto de alturauniforme.

Os revestimentos de moinho de bolasPoly-Met™(Fig. 6) não poderão serprojetados para terem perfis tãoreentrantes como no caso dos revesti-mentos para moinhos AG/SAG, porcausa dos movimentos ideais da suacarga e das considerações referentes avolume.

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

Fig. 4

Fig. 5

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Uma das características verificadas nosrevestimentos combinados para moi-nhos de bolas refere-se ao fato de que

Os potentes ímãs manterão o revesti-mento em seu lugar, sem a necessidadede parafusos para o revestimento, e as-

a configuração do revestimento, ou seja,a ação de elevação aplicada à carga, semanterá constante por toda a vida útildo revestimento. No caso de revesti-mentos maciços, constata-se que gas-tam mais acentuadamente na área deelevação, a qual, ao ficar mais suave,vai perdendo sua ação de levantamen-to proporcionalmente ao desgaste. As-sim, as diferentes características de des-gaste dos dois materiais, na combina-ção Poly-Met™, torna possível projetarum revestimento que mantenha a cons-tância de perfil por toda a vida útil atéchegar o momento da sua reposição(Fig. 7).

fig. 6

Revestimentos magnéticos (Orebed™)Revestimentos magnéticos (Orebed™)Revestimentos magnéticos (Orebed™)Revestimentos magnéticos (Orebed™)Revestimentos magnéticos (Orebed™)

O sistema de revestimento consiste emímãs permanentes inseridos num mol-de de borracha.

Fig. 7

segurarão que o revestimento atraia omaterial suscetível à imantação existen-te no interior do moinho. As partículasatraídas para a superfície do revestimen-to Orebed™ formarão uma fina camadacontínua de perfil ondulado (Fig. 9).

Fig. 9

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

A espessura total de um revestimentoOrebed™, juntamente com a camadade desgaste, é muito menor que a deum revestimento convencional. Por con-seguinte, o moinho passará a ter umdiâmetro efetivo maior. A configuraçãodo revestimento é ideal para a moagemfina, proporcionando um desempenhode moagem eficiente nestas aplicações.

Uma combinação das característicasdescritas acima resultou em produçãomais elevada (ou na redução do consu-mo de energia) e no menor consumode corpos moedores que, em diversoscasos, atingiram no mínimo 10%.

Fig. 8

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Devido ao complicado processo de fa-bricação do Orebed™, seus constituin-tes ficam muito mais dispendiosos doque os de um revestimento convenci-onal de borracha, porém, numa aplica-ção ideal, o desgaste do revestimentoé praticamente insignificante e, por con-seguinte, propiciará anos de operaçãoisenta de problemas.

A limitação para este tipo de revesti-mento se prende ao fato de que osímãs não são muito resistentes a im-pactos, pois são muito quebradiços. OOrebed™ é recomendável nos moinhoscom 12 pés ou mais de diâmetro, utili-zando-se, no máximo, bolas de umapolegada e para moinhos com diâme-tro inferior a 12 pés, utilizar, no máxi-mo, bolas de uma polegada e meia. Nosmoinhos verticais do tipo Vertimill™este revestimento está sendo aplicadocom excelente resultado. (Fig. 10).

Aspectos do projeto:Aspectos do projeto:Aspectos do projeto:Aspectos do projeto:Aspectos do projeto:

Atualmente, o projeto de um revesti-mento envolve um grande número deconsiderações. Não existe nada que sepossa chamar de seleção padrão paraum moinho. Deve-se levar em contauma série de fatores antes de escolheralternativas possíveis para um revesti-mento, tais como:

- Os dados operacionais do moinho

- As especificações de produção

- Vida útil / custo do revestimento

- Programações de manutenção

- Disponibilidade do moinho

- Simplicidade dos serviços de manu-tenção

- Preço de compra

Isto significa que os objetivos do clien-te e a economia nos custos totais in-corridos na moagem são os principaisparâmetros no processo de seleção deum revestimento. Uma vez que o custodo revestimento, na maioria dos casos,apenas representa uma fração do cus-to total e que o projeto do revestimen-to influi substancialmente em outroscustos de moagem, o processo deseleção não é muito fácil de executar.

Entretanto, as ferramentas de que dis-pomos para este processo são hoje emdia muito sofisticadas, viabilizando, por-tanto, uma análise mais refinada das al-ternativas para a escolha do revesti-mento.

PPPPPrrrrrooooogrgrgrgrgrama de simulação do moinhoama de simulação do moinhoama de simulação do moinhoama de simulação do moinhoama de simulação do moinho

Hoje, a Metso vale-se de um programade computador (Programa de Trajetóriade Bolas), que consegue simular o com-portamento da carga nas diferentes

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

Fig. 10

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aplicações, para a seleção de configura-ções do revestimento e também paraestudar diferentes alternativas de reves-

timento inclusive o consumo de cor-pos moedores e a eficiência da moa-gem (Fig. 11).

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

Fig. 11

Fig. 12

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A figura 12 ilustra um caso em que orevestimento fará com que a parte pe-riférica da carga de bolas tenda a ultra-passar a parte inferior denominada“toe” (a área em preto indicada no grá-fico) e a provocar aumento do desgas-te do revestimento e a diminuição daeficiência de moagem.

Cálculo do vCálculo do vCálculo do vCálculo do vCálculo do volume do moinhoolume do moinhoolume do moinhoolume do moinhoolume do moinho

O consumo de energia de um moinhoé função do diâmetro interno do moi-nho, a partir do revestimento, elevadoà potência de 2,5. Por conseguinte, aespessura do revestimento é muito crí-tica, especialmente nos moinhos cujodiâmetro seja relativamente pequeno.Como exemplo da diferença de consu-mo de energia – num moinho de 2,4metros, entre um revestimento de es-pessura 50mm e um de 75 mm, é deaproximadamente 6%, enquanto que amesma diferença na espessura de re-vestimento num moinho de 5 metrosé de apenas 2,5%.

Visto que a produção é aproximada-mente função linear do consumo deenergia elétrica, é necessário calcular ovolume do moinho para se descobrir oque aconteceria com a produção quan-do se alterasse o projeto do revestimen-to.

PPPPPrrrrropopopopoporção A/Borção A/Borção A/Borção A/Borção A/B

O espaçamento das barras elevadorasnum revestimento também desempe-nha um papel importante na eficiênciada moagem. A proporção A/B (vide Fig.13) depende da velocidade do moinhoe quanto maior a velocidade, maior de-verá ser a proporção, para garantir umbom desempenho de moagem.

A proporção A/B, naturalmente, deverávariar no transcorrer da vida útil dorevestimento, de tal sorte que se tor-nará maior à medida em que a alturada barra elevadora diminuir. Isto signi-fica que teremos de projetar o revesti-mento com a proporção A/B ligeira-mente inferior ao normal para que ovalor ideal seja alcançado depois queo revestimento estiver “meio gasto”.

EEEEEstimastimastimastimastimativtivtivtivtivas de vida útilas de vida útilas de vida útilas de vida útilas de vida útil

A experiência com cerca de 4000 insta-lações, ao longo de 40 anos, em que aMetso operou neste segmento tornapossível estimar e prever a vida de vá-rias alternativas diferentes para os re-vestimentos. Descobrimos que o me-lhor meio de comparar diferentes apli-cações consiste no uso da taxa de des-gaste específico na unidade g/kWh.Desta forma, conseguimos consultaraplicações semelhantes em nosso

Fig. 13

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

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abrangente banco de dados e prevercom boa precisão a vida útil de um re-vestimento.

MMMMMonitonitonitonitonitorororororamenamenamenamenamenttttto do desgasto do desgasto do desgasto do desgasto do desgasteeeee

Um dos mais importantes modos deacompanhar a instalação consiste emverificar periodicamente o estado dedesgaste. Desta forma, poderemosacompanhar a taxa de desgaste e o de-sempenho da moagem, programar anecessidade de peças de reposição eaprimorar o projeto. Por este motivo,desenvolvemos uma avaliaçãocomputadorizada das leituras de des-gaste.

carcaça

SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS

O resultado das leituras de desgasteencontra-se documentado em um for-mulário especial que, em seguida, ali-menta o programa (WearWin5). O pro-grama por sua vez indicará a taxa dedesgaste, a vida útil remanescente eproduzirá um esboço do diagrama dedesgaste (vide Figura abaixo).

O fato de um diagrama de desgastepoder ser apresentado, num curto tem-po após a inspeção do revestimento domoinho, normalmente passa a ser umaferramenta útil para a meta de aperfei-çoamento do fluxo de informações.

Por K-G Eriksson eGunder MarklundMetso Minerals, TrellexMill Lining Systems

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PPPPPerererererfis parfis parfis parfis parfis para Ma Ma Ma Ma Moinhos de Boinhos de Boinhos de Boinhos de Boinhos de Bolas e de Bolas e de Bolas e de Bolas e de Bolas e de Barararararrrrrrasasasasas

MOAGEM - REVESTIMENTOS METÁLICOS

PPPPPerererererfis parfis parfis parfis parfis para Ma Ma Ma Ma Moinhos de Boinhos de Boinhos de Boinhos de Boinhos de Bolasolasolasolasolas

Dupla ondasenoidal

Dupla ondadeslocada

Dupla onda compatamar

Uma onda e meia

MMMMMononononontagem das plactagem das plactagem das plactagem das plactagem das placas paras paras paras paras para ea ea ea ea evitar a cirvitar a cirvitar a cirvitar a cirvitar a circulação circulação circulação circulação circulação circunfcunfcunfcunfcunferererererencial de pencial de pencial de pencial de pencial de polpa - rolpa - rolpa - rolpa - rolpa - reeeeevvvvvesti-esti-esti-esti-esti-menmenmenmenmenttttto do cilindro do cilindro do cilindro do cilindro do cilindrooooo

Tamanho da bola: > ø 2,5”

Onda simplessenoidal

Onda simplescom patamar

Onda simplesdeslocada

Trapezoidal

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PPPPPerererererfis — fis — fis — fis — fis — TTTTTampas dos Mampas dos Mampas dos Mampas dos Mampas dos Moinhos de Boinhos de Boinhos de Boinhos de Boinhos de Barararararrrrrrasasasasas

PPPPPerererererfis — Mfis — Mfis — Mfis — Mfis — Moinhos Aoinhos Aoinhos Aoinhos Aoinhos Autógenos e Sutógenos e Sutógenos e Sutógenos e Sutógenos e Semi-autógenosemi-autógenosemi-autógenosemi-autógenosemi-autógenos

Desenho paraevitar circula-ção de polpaentre placas.

MOAGEM - REVESTIMENTOS METÁLICOS

PPPPPerererererfis — fis — fis — fis — fis — TTTTTampas de Mampas de Mampas de Mampas de Mampas de Moinhos Aoinhos Aoinhos Aoinhos Aoinhos Autógenos e Sutógenos e Sutógenos e Sutógenos e Sutógenos e Semi-autógenos (lado da enemi-autógenos (lado da enemi-autógenos (lado da enemi-autógenos (lado da enemi-autógenos (lado da entrtrtrtrtrada) ouada) ouada) ouada) ouada) oude Mde Mde Mde Mde Moinhos de boinhos de boinhos de boinhos de boinhos de bolas tipolas tipolas tipolas tipolas tipo oo oo oo oo ovvvvverererererflofloflofloflow (parw (parw (parw (parw (para amba amba amba amba ambos os lados)os os lados)os os lados)os os lados)os os lados)

TTTTTipipipipipo espo espo espo espo especial de grecial de grecial de grecial de grecial de grelha-diafrelha-diafrelha-diafrelha-diafrelha-diafragmaagmaagmaagmaagmacccccom leom leom leom leom levvvvvananananantadortadortadortadortadores cures cures cures cures curvvvvvos (paros (paros (paros (paros (para altaa altaa altaa altaa altappppporororororcccccenenenenentagem Cs)tagem Cs)tagem Cs)tagem Cs)tagem Cs)

Setores de grelha com rasgos radiaisSetores de grelha com rasgos radiaisSetores de grelha com rasgos radiaisSetores de grelha com rasgos radiaisSetores de grelha com rasgos radiaisou tangenciaisou tangenciaisou tangenciaisou tangenciaisou tangenciais