TM175 Tópicos Especiais TM175 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica em Engenharia Mecânica

IV: ÉticaIV: Ética

Parte II – O Indivíduo Parte II – O Indivíduo nas Instituiçõesnas Instituições

LIDERANÇA E VALORESLIDERANÇA E VALORES

O que se entende por líderO que se entende por líder

• Aquele que vai na frenteAquele que vai na frente– Propõe e enfrenta desafiosPropõe e enfrenta desafios– Preocupa-se pelo bem comumPreocupa-se pelo bem comum– Ouve, escuta, pondera e ageOuve, escuta, pondera e age

• Arrasta os demais pela força do exemploArrasta os demais pela força do exemplo– PrestígioPrestígio– Modelo Modelo vivovivo que vale a pena seguir que vale a pena seguir– Traz dentro de si valores e age em Traz dentro de si valores e age em

conformidade a elesconformidade a eles

Quais as virtudes do líder?Quais as virtudes do líder?

O LÍDER NÃO NASCE. FAZ-O LÍDER NÃO NASCE. FAZ-SESE

• Não é a simples reunião de Não é a simples reunião de tendências inatas apropriadastendências inatas apropriadas

• Faz-se necessário lapidar a pedra Faz-se necessário lapidar a pedra brutabruta– Melhorar as boas tendências inatasMelhorar as boas tendências inatas– Eliminar as más tendênciasEliminar as más tendências– Adquirir novas inclinações positivas, i.e., Adquirir novas inclinações positivas, i.e.,

virtudesvirtudes

CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO

• O mercado exige das empresas uma O mercado exige das empresas uma mudança permanentemudança permanente

• As empresas igualmente dos seus As empresas igualmente dos seus funcionáriosfuncionários

• Fazem-se necessárias pessoas capazes de Fazem-se necessárias pessoas capazes de propor e realizar mudançaspropor e realizar mudanças

• As pessoas têm uma tendência natural a As pessoas têm uma tendência natural a repelir a mudança (medo do repelir a mudança (medo do desconhecido)desconhecido)

LIDERANÇA E CRIATIVIDADELIDERANÇA E CRIATIVIDADE

• Medo é “Medo é “trepidatio mentis”trepidatio mentis”

• O medo dissipa o potencial criativoO medo dissipa o potencial criativo

• O medo torna a pessoa passivaO medo torna a pessoa passiva

• O líder não é insensível a esta paixãoO líder não é insensível a esta paixão

• O líder sabe não se influenciar pelo medoO líder sabe não se influenciar pelo medo

• O líder avalia o desafio, pondera-o, propõe O líder avalia o desafio, pondera-o, propõe soluções técnica e moralmente adequadas soluções técnica e moralmente adequadas e se lança a elas dando o melhor de sie se lança a elas dando o melhor de si

LIDERANÇA E CRIATIVIDADELIDERANÇA E CRIATIVIDADE

• Para sobreviver, as organizações Para sobreviver, as organizações devem desenvolver líderesdevem desenvolver líderes

• Tarefa não só do RH, mas de toda a Tarefa não só do RH, mas de toda a empresa, em todos os seus níveisempresa, em todos os seus níveis

O líder e os valoresO líder e os valores

• A mudança não é boa por si só, pois A mudança não é boa por si só, pois “para um barco sem rumo todos os “para um barco sem rumo todos os ventos são ruins”.ventos são ruins”. (Sêneca) (Sêneca)

• Aquele que propõe e realiza a mudança Aquele que propõe e realiza a mudança deve ter um conhecimento profundo do deve ter um conhecimento profundo do homem para saber que direção apontarhomem para saber que direção apontar– Muitas vezes inovações técnica e Muitas vezes inovações técnica e

financeiramente boas são um obstáculo ou financeiramente boas são um obstáculo ou freio para a dignidade e excelência humanasfreio para a dignidade e excelência humanas

O líder e os valoresO líder e os valores

• O verdadeiro líder é aquele que além O verdadeiro líder é aquele que além dos conhecimentos técnico e dos conhecimentos técnico e científico tem um profundo científico tem um profundo conhecimento antropológico e éticoconhecimento antropológico e ético

FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E VALORESVALORES

FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E VALORESVALORES

AÇÃO PRÓ-ATIVA NO AÇÃO PRÓ-ATIVA NO ENTORNOENTORNO

AÇÃO PRÓ-ATIVA NO AÇÃO PRÓ-ATIVA NO ENTORNOENTORNO• Fazer a diferençaFazer a diferença

• Valorizar as pequenas iniciativas Valorizar as pequenas iniciativas educativas no seu âmbito de relações educativas no seu âmbito de relações interpessoaisinterpessoais

• Prática das pequenas virtudes da Prática das pequenas virtudes da convivência diária: estímulo ao convivência diária: estímulo ao crescimento das pessoascrescimento das pessoas

• Exemplaridade: o melhor estímulo Exemplaridade: o melhor estímulo educativoeducativo

ÉTICA E QUALIDADE NAS ÉTICA E QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕESORGANIZAÇÕES

““Os oligopólios, os acordos de preço Os oligopólios, os acordos de preço secretos, as concorrências públicas fajutas, secretos, as concorrências públicas fajutas, a corrupção ativa e passiva, os conflitos de a corrupção ativa e passiva, os conflitos de interesse, a propaganda enganosa, a interesse, a propaganda enganosa, a inobservância das leis, a poluição, a inobservância das leis, a poluição, a sonegação... (...) onde está a ética?” (Peter sonegação... (...) onde está a ética?” (Peter Nadas, Ética empresarial: uma contradição Nadas, Ética empresarial: uma contradição em termos?)em termos?)

Conseqüências de uma Conseqüências de uma organização alheia à éticaorganização alheia à ética

• Acomodamento das pessoas e instituiçõesAcomodamento das pessoas e instituições

• Estímulo à incompetência profissionalEstímulo à incompetência profissional

• Desestímulo ao talentoDesestímulo ao talento

• Proliferação de atitudes individuais anti-Proliferação de atitudes individuais anti-éticas e imoraiséticas e imorais

• Desprestígio interno e externo da Desprestígio interno e externo da empresaempresa

• Clima de desconfiança mútuaClima de desconfiança mútua

Vale uma organização ser ética Vale uma organização ser ética diante de uma concorrência diante de uma concorrência

asfixiante?asfixiante?““Muitos homens de empresa que por intuição própria já Muitos homens de empresa que por intuição própria já verificaram que as realidades éticas (eles chamam de verificaram que as realidades éticas (eles chamam de confiança, espírito de serviço, sentido de responsabilidade confiança, espírito de serviço, sentido de responsabilidade e de mil outros modos) pertencem ao núcleo mais e de mil outros modos) pertencem ao núcleo mais profundo e determinante do funcionamento das profundo e determinante do funcionamento das organizações que dirigem. São conscientes de que, organizações que dirigem. São conscientes de que, no no longo prazolongo prazo, os próprios resultados econômicos dependem , os próprios resultados econômicos dependem mais diretamente da mais diretamente da qualidade ética de seus homens qualidade ética de seus homens do do que das condições não controláveis do ambiente. Tem que das condições não controláveis do ambiente. Tem crescido mais e mais a evidência de que tentar crescido mais e mais a evidência de que tentar dirigir uma dirigir uma empresa sem atender aos fatores éticos da realidade é empresa sem atender aos fatores éticos da realidade é algo tão suicidaalgo tão suicida como projetar e usar uma peça sem levar como projetar e usar uma peça sem levar em consideração a resistência e demais propriedades dos em consideração a resistência e demais propriedades dos materiais com que está construídamateriais com que está construída”” ((Pérez López, Teoria Pérez López, Teoria de la acción humana em las organizacionesde la acción humana em las organizaciones))

Fazer x agirFazer x agir

Fazer x agirFazer x agir

• Ética não é só qualidade e excelência Ética não é só qualidade e excelência no fazer, mas a qualidade no agirno fazer, mas a qualidade no agir

• Fazer não torna a pessoa eticamente Fazer não torna a pessoa eticamente melhormelhor

• A qualidade do agir aperfeiçoa a A qualidade do agir aperfeiçoa a pessoa como um todopessoa como um todo

• A qualidade do agir reside tanto num A qualidade do agir reside tanto num indivíduo como numa organizaçãoindivíduo como numa organização

ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕESÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES

““Todo o desenvolvimento das técnicas Todo o desenvolvimento das técnicas mercadológicas nas últimas décadas se deu mercadológicas nas últimas décadas se deu ao redor de técnicas de qualidade aparente, ao redor de técnicas de qualidade aparente, e não em torno de qualidade estrutural. e não em torno de qualidade estrutural. Prova disso é que não existe mentalidade, Prova disso é que não existe mentalidade, nas áreas de marketing das empresas e nas nas áreas de marketing das empresas e nas agências de publicidade, de verificar a real agências de publicidade, de verificar a real qualidade intrínseca dos produtos.” qualidade intrínseca dos produtos.” (Ricardo (Ricardo Semler, Virando a própria mesa)Semler, Virando a própria mesa)

ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕESÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES

• Cultura da maquiagem de produtos e Cultura da maquiagem de produtos e serviços: extrínsecoserviços: extrínseco

• Com o foco na qualidade do agir, as Com o foco na qualidade do agir, as organizações adquirem excelência nos organizações adquirem excelência nos produtos e serviços e competitividadeprodutos e serviços e competitividade

• O plano de desenvolvimento na ética O plano de desenvolvimento na ética das virtudes (PDEV) é o vetor para a das virtudes (PDEV) é o vetor para a qualidade do agir nas organizaçõesqualidade do agir nas organizações

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