Trabalho Alvenaria - Final
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Universidade Federal de Minas Gerais
Engenharia Civil
ANLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO DE UM EDIFCIO
Autor: Filipe Moreira GuedesProfessor: Roberto MrcioBelo Horizonte, 10 de julho de 2009.Sumrio
31 Caractersticas do Edifcio
52 Modulao
83 Cargas Verticais
103.1 Distribuio das Cargas Verticais Paredes Isoladas
113.2 Distribuio das Cargas Verticais Grupo de Paredes
133.3 Anlise Crtica
134 Aes Horizontais
134.1 Aes devidas ao vento
134.1.1 Coeficiente de Arrasto (Ca)
154.1.2 Presso Dinmica (q)
154.1.3 Velocidade Bsica do Vento (Vo)
154.1.4 Fator Topogrfico (S1)
154.1.5 Rugosidade do Terreno, Dimenses da Edificao e Altura Sobre o Terreno (S2)
154.1.6 Fator Estatstico (S3)
164.2 Paredes Isoladas com abas
174.2.1 Direo x
194.2.2 Direo y
214.3 Prtico Plano - Direo y
214.3.1 Clculo do Mdulo de Elasticidade das Alvenarias
224.3.2 Esforos nas Paredes Devidos ao Vento
234.4 Anlise Crtica
245.0 Dimensionamento e verificaes na base
255.1 Resistncia do prisma
265.2 Verificao trao
265.2.1 - Seo submetida trao e compresso
265.2.2 - Seo exclusivamente comprimida
275.3 Verificao fora cortante
275.4 Resultados
286.0 Verificao de tenses de cisalhamento e trao nos lintis
296.1 Verificao fora cortante
306.2 Verificao trao
317.0 Concluso
1 Caractersticas do Edifcio
O edifcio possui onze pavimentos tipo, sendo que o primeiro ser apoiado diretamente sobre o solo e os demais em lajes de concreto armado, que por sua vez se apiam em paredes de alvenaria estrutural de blocos cermicos. Sero utilizados de blocos cermicos com 14 cm de espessura podendo ser armados ou no. O edifcio est situado na cidade de Belo Horizonte no Bairro Belvedere. Para efeito de vento, ser considerada uma velocidade de 32 m/s, terreno de rugosidade V e vento de alta turbulncia. A alvenaria ser no-armada, de acordo com a definio adotada pela NBR-10837.A planta baixa do pavimento tipo apresentada na Figura 1.1. As alvenarias representadas hachuradas, no so estruturais e s podero ser levantadas aps a execuo das alvenarias estruturais e tambm aps a desforma das lajes (Figura 1.2). Isto se deve ao fato de que como existe a amarrao fsica entre elas, a distribuio das cargas verticais provocar um aumento de esforos nestas paredes no estruturais, acarretando um acrscimo de cargas no previstas tanto na alvenaria quanto na laje que a recebe.
O p-direito do pavimento tipo de 2,60 m e admitindo-se lajes macias de 8 cm de espessura, obtm-se paredes de 2,68 m de altura. Assim, sero utilizados os blocos jota e o bloco compensador para ajuste da modulao vertical.
Figura 1.1 - Planta do Pavimento Tipo
Figura 1.2 - Paredes estruturais e no-estruturais2 Modulao
A modulao foi definida de forma a obter o acerto das dimenses em planta e do p-direito da edificao, em funo das dimenses dos blocos,de modo a reduzir, a medida do possvel,cortes e ajustes necessrios execuo das paredes. A modulao um procedimento absolutamente fundamental para que uma edificao em alvenaria estrutural possa resultar econmica e racional. Se as dimenses no forem moduladas, como os blocos no devem ser cortados, os enchimentos resultantes certamente levaro a um custo maior e uma racionalidade menor para a obra em questo.
Para o trabalho em questo foi determinada a utilizao do bloco cermico estrutural de espessura igual 14 cm. Nesse caso, o mdulo utilizado ser de 15 cm, ou seja, as dimenses obtidas com a seqncia de montagem dos blocos sero, tanto na horizontal quanto na vertical, mltiplas de 15. Os detalhes de cantos e bordas sero feitos com a utilizao do bloco de 45 cm. As juntas verticais e horizontais tero espessura de 1 cm. Tambm sero utilizados no projeto os blocos compensadores que podem ter dimenses de 4 e 9 cm.
3 Cargas Verticais
So consideradas cargas verticais de uma edificao residencial as cargas permanentes e as cargas variveis (sobrecargas). As cargas permanentes deste projeto piloto so constitudas pelo peso prprio dos elementos estruturais e das alvenarias no estruturais, bem como pelo revestimento das lajes.
Cargas permanentes:
Para todos os pavimentos, foram consideradas as aes indicadas a seguir:
Peso especfico do concreto armado = 25 kN/mPeso especfico das paredes revestidas = 13 kN/mRevestimento de lajes = 1,0 kN/mA espessura das paredes estruturais foi considerada acabada com 16 cm e o p-direito livre de 2,68 m, o que fornece um peso metro igual a 5,23 kN/m .
Cargas variveis:
Para o pavimento tipo e demais pavimentos, foram utilizados os valores de sobrecarga, prescritos pela NBR 6120:Sobrecarga nas lajes (banho, sala, cozinha e varanda) = 1,50 kN/m ;
Sobrecarga nas lajes (quarto e corredores) = 2,00 kN/m ;
Sobrecarga nas escadas = 2,50 kN/mCom base nos dados acima, a Figura 3.1 apresenta os carregamentos verticais aplicados nas lajes do pavimento tipo e escada, bem como as reaes de apoio das lajes. As escadas foram admitidas como apoiadas em suas extremidades.
Figura 3.1 - Lajes do pavimento tipo e reaes (kN/m)
Pavimento tipo
ParedeComp. (m)Laje (kN/m)Peso prp. (kN/m)Lintel (kN)
PAR. 1a0,900,005,351,78
PAR. 1b0,830,005,351,78
PAR. 2a0,833,125,353,65
PAR. 2b0,743,125,353,65
PAR. 34,094,605,354,18
PAR. 41,946,505,352,88
PAR. 51,344,605,350,00
PAR. 61,344,605,350,00
PAR. 72,036,505,352,50
PAR. 82,644,605,350,00
PAR. 93,020,005,350,00
PAR. 10a0,373,125,351,46
PAR. 10b0,463,125,352,92
PAR. 10c0,826,985,354,98
PAR. 111,473,865,351,91
PAR. 121,043,865,351,91
PAR. 132,090,005,350,00
PAR. 144,127,725,350,00
PAR. 15a1,354,075,354,22
PAR. 15b1,494,075,354,22
PAR. 16a1,656,645,355,77
PAR. 16b4,056,645,355,77
PAR. 170,999,835,353,62
PAR. 181,349,835,357,52
PAR. 192,999,835,358,06
PAR. 202,262,935,352,66
PAR. 212,999,785,357,50
PAR. 222,999,785,353,90
PAR. 235,746,595,350,00
PAR. 243,7211,195,355,29
PAR. 252,076,595,350,00
PAR. 262,312,935,354,00
PAR. 270,694,605,358,32
PAR. 280,544,605,350,00
PAR. 291,293,505,3513,10
PAR. 300,544,605,350,00
PAR. 312,316,435,352,20
PAR. 323,7211,195,355,90
PAR. 332,076,595,350,00
3.1 Distribuio das Cargas Verticais Paredes Isoladas
Nesse procedimento considera-se cada parede como um elemento independente, no interagindo com os demais elementos da estrutura. A carga de uma parede, em um determinado nvel, determinada somando-se as cargas atuantes nessa parede nos pavimentos que esto acima do nvel considerado.Cargas Verticais nas paredes isoladas
ParedePeso prp. (kN/m)Laje (kN/m)Lintel (kN/m)Total (kN/m)(kN/m)
PAR. 1a5,350,001,997,3452,43615
PAR. 1b5,350,002,167,5153,64286
PAR. 2a5,353,124,4312,9092,13636
PAR. 2b5,353,124,9413,4195,77027
PAR. 35,354,601,0210,9778,37321
PAR. 45,356,501,4813,3395,23461
PAR. 55,354,600,009,9571,07143
PAR. 65,354,600,009,9571,07143
PAR. 75,356,501,2313,0893,45046
PAR. 85,354,600,009,9571,07143
PAR. 95,350,000,005,3538,21429
PAR. 10a5,353,123,9412,4188,67278
PAR. 10b5,353,126,4114,88106,3195
PAR. 10c5,356,986,0818,41131,476
PAR. 115,353,861,3010,5175,06762
PAR. 125,353,861,8411,0578,90533
PAR. 135,350,000,005,3538,21429
PAR. 145,357,720,0013,0793,35714
PAR. 15a5,354,073,1412,5689,718
PAR. 15b5,354,072,8312,2587,535
PAR. 16a5,356,643,5115,50110,6798
PAR. 16b5,356,641,4313,4295,82474
PAR. 175,359,833,6618,84134,5373
PAR. 185,359,835,6120,79148,5068
PAR. 195,359,832,7017,88127,6803
PAR. 205,352,931,179,4567,53413
PAR. 215,359,782,5117,64125,9929
PAR. 225,359,781,3016,43117,3882
PAR. 235,356,590,0011,9485,28571
PAR. 245,3511,191,4217,96128,3012
PAR. 255,356,590,0011,9485,28571
PAR. 265,352,931,7310,0171,51144
PAR. 275,354,6012,0622,01157,2393
PAR. 285,354,600,009,9571,07143
PAR. 295,353,5010,1619,01135,7605
PAR. 305,354,600,009,9571,07143
PAR. 315,356,430,9512,7390,94558
PAR. 325,3511,191,5918,13129,4716
PAR. 335,356,590,0011,9485,28571
A tenso normal na parede mais solicitada pode ser obtida da seguinte forma:
Assim, tem-se que a tenso mxima na base da parede ser:
3.2 Distribuio das Cargas Verticais Grupo de ParedesUm grupo um conjunto de paredes que so supostas totalmente solidrias. Os limites so as aberturas, portas e janelas presentes. Nesse procedimento consideram-se as cargas uniformizadas em cada grupo de paredes considerado. Assim, as foras de interao nos cantos e bordas so consideradas como suficientes para garantir um espalhamento e uniformizao das cargas. As foras de interao nas aberturas e limites dos grupos so desconsideradas.
Figura 3.2 - Grupos de paredesGrupos isolados de paredes
GrupoParedeComp. (m)Carga Total (kN)Distribda (kN/m)
IPAR. 1a,16b4,9432,066,49
IIPAR. 1b,2a,194,6470,2815,15
IIIPAR. 2b,4,225,6784,9314,98
IVPAR. 3,24,259,88136,4113,81
VPAR. 5,6,28,303,7637,419,95
VIPAR. 8,27,32,339,12133,6014,65
VIIPAR. 7,183,3754,4216,15
VIIIPAR. 9,10a,16a,176,0364,8910,77
IXPAR. 10b0,466,7714,88
XPAR. 10c,11,215,2883,2815,77
XIPAR. 12,13,14,20,26,2913,11145,5011,10
XIIPAR. 12,14,20,319,73116,1211,93
XIIIPAR. 15a,237,0885,3712,06
A tenso normal na parede mais solicitada obtida da seguinte forma:
Assim, tem-se que a tenso mxima na base dessa parede ser:
3.3 Anlise Crtica
A considerao da integrao entre as paredes nos cantos e bordas foi possvel encontrar tenses normais mais uniformes o que levou em uma diminuio da tenso normal e cisalhante. Ento, o mtodo de grupos isolados de paredes mais atrativo, no sentido de economia nos custos dos blocos, que o mtodo de paredes isoladas, j que as tenses finais obtidas so menores.4 Aes Horizontais4.1 Aes devidas ao vento
A ao devida ao vento determinada considerando a aplicao em cada pavimento do edifcio de uma fora de arrasto (na direo considerada) dada por:
Onde:Ca = coeficiente de arrasto;q = presso dinmica do vento, funo da velocidade caracterstica do vento (Vk);Ae = rea da fachada onde se considera a incidncia do vento
4.1.1 Coeficiente de Arrasto (Ca)
Os coeficientes de arrasto so aplicados a edificaes, partes de edificaes ou elementos estruturais, para o vento incidindo perpendicularmente a cada uma das fachadas da edificao em planta, determinada atravs do baco abaixo e de acordo com a NBR-6123. Figura 4.1 Coeficiente de arrasto para vento de alta turbulncia
Figura 4.2 - Dimenses em planta do edifcio (cm)Para o vento incidindo na direo X, tem-se: (Para ventos de alta turbulncia)
Com esses valores pode-se determinar o coeficiente de arrasto na direo x:
Para o vento incidindo na direo Y, tem-se: (Para ventos de alta turbulncia)
Com esses valores pode-se determinar o coeficiente de arrasto na direo y:
4.1.2 Presso Dinmica (q)O valor da presso dinmica q dado por:
Sendo:
Vk = velocidade caracterstica do vento dada por:
4.1.3 Velocidade Bsica do Vento (Vo)
No projeto piloto, foi considerada uma velocidade Vo = 32 m/s (Belo Horizonte)
4.1.4 Fator Topogrfico (S1)Leva em considerao as grandes variaes locais na superfcie do terreno. Em terreno plano pode ser considerado S1 = 1,0.
4.1.5 Rugosidade do Terreno, Dimenses da Edificao e Altura Sobre o Terreno (S2)Leva em considerao o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variao da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimenses da edificao. Neste trabalho ser considerado que o edifcio localiza-se em zona coberta por obstculos grandes, altos e pouco espaados (Categoria V), Classe B (quando a maior dimenso horizontal ou vertical esteja entre 20 m e 50 m). Esse fator varivel de acordo com a altura da edificao e, com isso, foi necessria a interpolao de dados para se encontrar um valor com menos probabilidade de erro.4.1.6 Fator Estatstico (S3) baseado em conceitos estatsticos e considera o grau de segurana requerido e a vida til da edificao. Em construes para edifcios, o fator S3 igual a 1,0. Com os dados j definidos, e utilizando os valores de S2 obtidos na Tabela 2 da NBR 6123 [1988], pode-se criar a seguinte tabela:FORAS HORIZONTAIS DEVIDAS AO VENTO
NVELCOTA (m)S2Vk (m/s)q (kN/m2)REAx (m2)REAy (m2)Fx (kN)Fy (kN)
12,680,72023,04000,325448,293657,191214,457817,4937
25,360,72023,04000,325448,293657,191214,457817,4937
38,040,72023,04000,325448,293657,191214,457817,4937
410,720,72623,22430,330648,293657,191214,690117,7748
513,40,74723,91040,350548,293657,191215,570818,8404
616,080,76924,59650,370948,293657,191216,477219,9372
718,760,79025,28260,391848,293657,191217,409221,0649
821,440,80725,83040,409048,293657,191218,171921,9877
924,120,82126,25920,422748,293657,191218,780222,7238
1026,80,83426,68800,436648,293657,191219,398623,4720
1129,480,84727,11680,450824,146828,595610,013512,1161
Portanto, para clculo de Fx, utilizou-se a rea 18,02 x 2,68 = 48,2936 m (por nvel), exceto no nvel 29,48 m, onde se considerou metade da rea de influncia. Para clculo de Fy, utilizou-se a rea 21,34 x 2,68 = 57,1912 m (por nvel), exceto no nvel 29,48 m, como j explicado.
FORAS HORIZONTAIS DEVIDAS AO VENTO
NVELCOTA (m)S2Vk (m/s)q (kN/m2)REAx (m2)REAy (m2)Fx (kN)Fy (kN)
12,680,72023,04000,325448,293657,191214,457817,4937
25,360,72023,04000,325448,293657,191214,457817,4937
38,040,72023,04000,325448,293657,191214,457817,4937
410,720,72623,22430,330648,293657,191214,690117,7748
513,40,74723,91040,350548,293657,191215,570818,8404
616,080,76924,59650,370948,293657,191216,477219,9372
718,760,79025,28260,391848,293657,191217,409221,0649
821,440,80725,83040,409048,293657,191218,171921,9877
924,120,82126,25920,422748,293657,191218,780222,7238
1026,80,83426,68800,436648,293657,191219,398623,4720
1129,480,84727,11680,450824,146828,595610,013512,1161
4.2 Paredes Isoladas com abasPara a aplicao desse procedimento foi determinada, em cada direo, o momento de inrcia de flexo de cada uma das paredes, relativo ao respectivo eixo de rotao. Nesse caso foi considerada a contribuio das abas de largura igual a seis vezes a espessura da alma, j que so trechos solidrios aos painis e alteram significativamente a rigidez do trecho flexo.
A tabela abaixo apresenta os esforos cortantes e momentos fletores correspondentes s foras horizontais na direo x e y. Os esforos solicitantes sero determinados pela seo da base do edifcio.NVELDIREO XDIREO Y
FORA (kN)CORTANTE (kN)MOMENTO (kNxm)FORA (kN)CORTANTE (kN)MOMENTO (kNxm)
1110,013510,013526,836112,116112,116132,4713
1019,398629,4121105,660423,472035,5881127,8474
918,780248,1923234,815722,723858,3119284,1233
818,171966,3642412,671721,987780,2996499,3262
717,409283,7734637,184521,0649101,3645770,9831
616,4772100,2506905,856219,9372121,30171096,0716
515,5708115,82151216,257718,8404140,14211471,6524
414,6901130,51151566,028617,7748157,91691894,8697
314,4578144,96931954,546417,4937175,41062364,9701
214,4578159,42722381,811317,4937192,90432881,9537
114,4578173,88502847,823017,4937210,39813445,8205
Os esforos mximos produzidos pela cortante e momento fletor, na base do edifcio sero:
A distribuio das aes horizontais feita de maneira proporcional rigidez de cada painel relativa ao conjunto completo de painis adotados.
As distncias mximas ao eixo baricntrico, em cada direo, tambm foram necessrias para determinao dos mdulos de resistncia flexo da seo transversal. Esses mdulos sero utilizados para a determinao das mximas tenses normais produzidas pelo momento fletor na seo transversal.
As alvenarias foram numeradas utilizando a letra P (de parede), acompanhada da letra Y, conforme o sentido da alvenaria em planta. Portanto, as paredes PX1 a PX17 representam as alvenarias que em planta esto na direo X. Analogamente as paredes PY1 a PY15 representam as alvenarias que em planta esto na direo Y.4.2.1 Direo x
Figura 2.3 Paredes na direo xParede PXrea (cm)XG,mx (cm)RepetiesIy (cm4)Iy,total (cm4)I/I
1242963,026741720111,19066880444,76240,0035
2348682,500045260020,500021040082,00000,0106
3221252,94944987675,66243950702,64960,0020
46195186,7008148921992,345448921992,34540,0246
5275820,8960186345,467986345,46790,0000
63892124,1942415184850,484460739401,93760,0306
7448067,000018246933,33408246933,33400,0042
8
94445135,7705419041606,240676166424,96240,0384
105642175,1141141416887,157941416887,15790,0209
117098174,4704497014215,2871388056861,14840,1954
1284030,00004252000,00001008000,00000,0005
134592127,7393416897202,643967588810,57560,0340
1425438364,86591848476548,0477848476548,04770,4273
15
16
14'16772272,93651398712419,1680398712419,16800,2008
16'
17326298,834827304938,270914609876,54180,0074
=1985901730,0987
Parede PXrea (m)W (m3)Cortante (kN)Momento (kNxm) (kN/m) (kN/m)
10,97160,10920,60249,866790,38160,6201
21,39440,25501,842330,1719118,30671,3212
30,88480,07460,34595,665475,93050,3910
40,61950,26204,283670,1551267,73276,9146
50,27580,00410,00760,123829,96530,0274
61,55680,48915,318387,1015178,09703,4162
7/80,44800,12310,722111,826396,07931,6118
91,77800,56106,6691109,2242194,69763,7509
100,56420,23653,626559,3926251,11716,4276
112,83922,224233,9781556,4813250,194111,9675
120,33600,03360,08831,445543,02060,2627
131,83680,52915,918196,9237183,18073,2219
14/15/162,54382,325474,29241216,7324523,225029,2053
14'/16'1,67721,460834,9111571,7616391,396420,8151
170,65240,14781,279220,9509141,73111,9608
A mxima tenso normal assim obtida:
A mxima tenso cisalhante:
4.2.2 Direo y
Figura 3.4 Paredes na direo yParede PYrea (cm)YG,mx (cm)RepetiesIx (cm4)Ix,total (cm4)I/I
13479107,686649620706,253838482825,01520,0147
26720232,96004111189781,8824444759127,52960,1701
3298272,246542497964,83839991859,35320,0038
4305278,559643476905,479613907621,91840,0053
56300197,3167459743458,2500238973833,00000,0914
64144106,0000211135357,333322270714,66660,0085
77532213,2082469527528,2429278110112,97160,1064
8
96202157,2201471786738,9101287146955,64040,1098
109282299,95251233464553,0474233464553,04740,0893
10'9492315,86061282176773,5995282176773,59950,1079
1112208226,0000117406681,480117406681,48010,0067
11'9856226,00002220598205,3331441196410,66620,1687
12448027,000011603094,00001603094,00000,0006
13
14298265,485922528129,90855056259,81700,0019
159205322,48991300358120,6490300358120,64900,1149
=2614904943,3542
Parede PYrea (m)W (m3)Cortante (kN)Momento (kNxm) (kN/m) (kN/m)
11,39160,35743,096450,7112141,90522,2250
22,68801,909235,7858586,0864306,985713,3132
31,19280,13830,804013,166995,20360,6740
41,22080,17701,119018,3269103,52280,9166
52,52001,211119,2281314,9105260,01637,6302
60,82880,21011,791929,3475139,68272,1621
7/83,01281,304422,3770366,4827280,95757,4273
92,48081,826423,1042378,3911207,17869,3132
100,92820,778318,7848307,6506395,265820,2379
10'0,94920,893422,7042371,8416416,228923,9194
111,22080,07701,400622,9379297,81411,1472
11'1,97121,952235,4991581,3916297,814118,0089
12/130,44800,05940,12902,112535,57960,2879
140,59640,07720,40686,662986,29480,6821
150,92050,931424,1671395,8003424,964726,2544
A mxima tenso normal assim obtida:
A mxima tenso cisalhante:
4.3 Prtico Plano - Direo yNo procedimento de prtico plano, as paredes so entendidas como pilares e os lintis, trechos entre as aberturas, como vigas. Assim, os painis absorvero os esforos proporcionais s suas rigidezes, semelhante ao procedimento anteriormente descrito de paredes isoladas.
Para esse tipo de modelo dois detalhes importantes foram considerados. O primeiro diz respeito ligao entre os painis em cada pavimento, simulando a laje de concreto. Essa barra foi considerada suficientemente rgida para que os deslocamentos dos ns, em um mesmo pavimento, sejam iguais. A seo dessa laje foi definida de 10 x 300 cm e suas extremidades foram articuladas.
4.3.1 Clculo do Mdulo de Elasticidade das Alvenarias
O Eurocode 6 [1996] recomenda que o mdulo de elasticidade da alvenaria ( E ) para aes de curta durao pode ser considerado igual a 1000fp , para efeito de anlise estrutural. Portanto, para clculo das deformaes devidas ao vento, ser este o valor a ser utilizado.
4.3.2 Esforos nas Paredes Devidos ao VentoTABELA: Reaes nos ns
NParedeCortante (kN)Normal (kN)Momento (kN.m)
24PY1-2,86445,927-9,8105
26PY1-2,862-45,915-9,8081
71PY1-2,678-45,823-9,5077
73PY1-2,67845,825-9,5075
23PY2-10,8-45,927-107,5386
28PY2-10,45245,915-106,8737
70PY2-9,82345,823-105,4961
75PY2-9,781-45,825-105,4462
34PY3-0,55410,372-2,2494
36PY3-0,553-10,368-2,2485
81PY3-0,525-10,354-2,1999
83PY3-0,52510,356-2,1998
32PY4-1,038-10,372-5,2192
68PY4-0,98510,368-5,1274
79PY4-0,95610,354-5,0737
107PY4-0,95-10,356-5,0654
30PY5-5,15-6,073E-14-47,9387
38PY5-4,883-9,25E-14-47,4249
77PY5-4,745-8,549E-15-47,1093
85PY5-4,7162,103E-14-47,0765
42PY6-3,390,0001445-18,3952
89PY6-3,3150,00001144-18,2655
40PY7-0,034-9,17-0,0761
44PY7-0,0349,169-0,0756
87PY7-0,0339,159-0,075
91PY7-0,033-9,159-0,075
48PY8-4,8031,244E-13-47,2572
50PY8-4,802-1,341E-13-47,254
95PY8-4,725-5,095E-14-47,0919
97PY8-4,7264,158E-14-47,0935
46PY9-4,805-4,594E-14-47,2611
52PY9-4,8015,065E-14-47,2513
93PY9-4,7242,828E-15-47,0909
99PY9-4,728-2,453E-14-47,0957
54PY10-16,483-1,812E-14-285,3245
103PY10'-16,2953,456E-16-284,8406
58PY11-10,554,43E-15-146,2673
105PY11'-10,422-2,092E-14-145,9654
60PY12-0,0691,33E-14-0,3542
66PY13-0,067-1,385E-14-0,3523
62PY14-0,906-11,21-4,5915
64PY14-0,89511,21-4,5708
56PY15-16,204-1,918E-14-278,1068
101PY15-16,017-1,042E-14-277,6328
Parede PYBase (m)Altura (m)rea (m)W (m3)Cortante (kN)Normal (kN)Momento (kNxm) (kN/m) (kN/m)
10,141,6450,23030,06312,86445,9279,8105354,798012,4360
20,144,0450,56630,381810,845,927107,5386362,776619,0712
30,140,990,13860,02290,55410,3722,2494173,19433,9971
40,141,340,18760,04191,03810,3725,2192179,85905,5330
50,142,990,41860,20865,150,00047,9387229,809012,3029
60,142,120,29680,10493,390,00018,3952175,411211,4218
70,140,290,04060,00200,0349,170,0761264,64240,8374
80,142,990,41860,20864,8030,00047,2572226,542011,4740
90,142,990,41860,20864,8050,00047,2611226,560711,4787
100,145,790,81060,782216,4830,000285,3245364,758320,3343
10'0,145,790,81060,782216,2950,000284,8406364,139720,1024
110,144,520,63280,476710,550,000146,2673306,827016,6719
11'0,144,520,63280,476710,4220,000145,9654306,193716,4697
120,140,540,07560,00680,0690,0000,354252,05760,9127
130,140,540,07560,00680,0670,0000,352351,77840,8862
140,141,290,18060,03880,90611,214,5915180,32015,0166
150,145,7350,80290,767416,0170,000277,6328361,765519,9489
A mxima tenso normal assim obtida:
A mxima tenso cisalhante:
4.4 Anlise Crtica
PAREDES C/ ABASPRTICO PLANO
Parede PY (kN/m) (kN/m)Parede PY (kN/m) (kN/m)
1141,905232,2250431354,798012,4360
2306,9856713,313172362,776619,0712
395,2036410,6740073173,19433,9971
4103,52280,916634179,85905,5330
5260,016317,6301955229,809012,3029
6139,68272,1620736175,411211,4218
7280,957517,4273237264,64240,8374
88226,542011,4740
9207,178569,3131879226,560711,4787
10395,265820,2378910364,758320,3343
10'416,2288723,9193510'364,139720,1024
11297,814051,14724811306,827016,6719
11'297,8140518,008911'306,193716,4697
1235,5795550,2879171252,0576130,912698
131351,7783660,886243
1486,2947840,68214614180,320125,016611
15424,9647126,2543615361,765519,94894
Variao (%)Variao (%)
250%559%
118%143%
182%593%
174%604%
88%161%
126%528%
94%11%
81%154%
109%123%
92%100%
87%84%
103%1453%
103%91%
146%317%
146%308%
209%735%
85%76%
Analisando a comparao percentual acima possvel perceber que no mtodo de paredes isoladas com abas, que no considera a integrao entre aberturas, as tenses ficam mais concentradas na parede com maior inrcia, contribuindo assim, com uma proporo bem maior de carga puxada por ela. Assim, pode-se perceber que as tenses em algumas paredes do prtico plano ainda foram maiores que nas paredes com abas, isso porque, no prtico existe uma distribuio mais real das cargas tornando as tenses normais e cisalhantes mais uniformes. A tenso na parede mais solicitada tambm foi menor na anlise do prtico plano.5.0 Dimensionamento e verificaes na base5.1 Resistncia do prismaO ensaio de compresso axial do prisma realizado com a justaposio de dois blocos cermicos unidos por junta de argamassa. Assim, a resistncia do prisma depende, evidentemente, da resistncia de seus componentes: o bloco e a argamassa. Dentre eles o mais importante o bloco. A resistncia compresso da argamassa adotada de 5 MPa, medida em ensaios de compresso simples com a utilizao de corpos de prova cilndricos, influencia muito pouco a resistncia do prisma. A eficincia, relao entre a resistncia axial do prisma e a do bloco, foi adotada sendo 0,6. Esse valor , normalmente, adotado no Brasil para blocos cermicos e pode ser representa matematicamente da seguinte forma:
Importante observar que os prismas devem ser feitos nas mesmas condies das verificadas na construo. Devem ser mantidos materiais e mo-de-obra, para que se possa ter resultados representativos do que realmente ocorre durante a execuo. Ao ensaiar o prisma compresso axial, o clculo da tenso de ruptura dever ser feito tomando como referncia a rea bruta do bloco. As tenses admissveis de compresso simples na alvenaria no armada podem ser referidas, tambm, resistncia de paredes, cujos parmetros so determinados pela NBR-10837 Tenses admissveis para alvenaria no armada.
Figura 5.1 - Tenses admissveis para alvenarias no armadas5.2 Verificao trao a solicitao mais comum nas paredes de alvenaria estrutural que compem a estrutura de um edifcio. Alm de suportar as aes gravitacionais (peso prprio, sobrecargas de utilizao, etc.) as paredes fazem parte do sistema de contraventamento lateral, resistindo s aes horizontais provenientes do vento e do desaprumo.H que se distinguir duas situaes bastante caractersticas. A primeira em que, mesmo sob ao conjunta da fora normal e do momento fletor, o elemento estrutural est ainda totalmente comprimido. E a segunda em que aparecem tenses de trao nas sees transversais das peas. Como a resistncia trao da alvenaria muito reduzida, nesta segunda condio, em geral, necessrio dispor armaduras que possam absorver a resultante de trao.
Em adio s tenses admissveis de compresso axial, reapresentadas no item 5.1, deve-se recordar os valores admissveis das tenses de compresso e de trao na flexo da alvenaria no-armada:
- Compresso na flexo:
- Trao na flexo:
(normal fiada)5.2.1 - Seo submetida trao e compresso
Nas sees submetidas trao e a compresso necessrio verificar se a excentricidade resultante tal que produza trao, alm da compresso atender tenso admissvel deve-se obedecer, quanto trao, ao seguinte limite:
Nessa relao est implicitamente admitindo que 75% das cargas verticais so permanentes.5.2.2 - Seo exclusivamente comprimida
A NBR 10837 fixa que quando a solicitao tal que no produza trao na parede, a seo transversal pode ser admitida no fissurada. Assim, deve ser satisfeita a seguinte expresso de interao:
O item 4.3.2.4 da NBR 10837, que trata da ao combinada do vento, diz que: ...As tenses devidas a vento, peso prprio e cargas acidentais podem acrescer de 33% as tenses na alvenaria, desde que a resistncia da seo, ento formada, no seja inferior necessria para absorver os esforos devidos ao peso prprio e s cargas acidentais.Isso significa que na expresso acima pode-se substituir o segundo membro por 1,33 quando a combinao de aes inclui o vento. O que a NBR 10837 faz, no item citado, reduzir a participao do efeito do vento, levando em conta a sua condio espordica, de acordo com o vento de norma.
5.3 Verificao fora cortante O dimensionamento de paredes fora cortante ser semelhante ao de vigas e vergas, de acordo com a NB 1228. adotado o conceito de tenso de cisalhamento convencional, dado por:
Onde:
V o esforo cortante;A a rea da alma da parede.No caso de seo T ou L, as abas no so consideradas no clculo da tenso de cisalhamento. Todo o cisalhamento ser absorvido pela alma da seo.
Para a argamassa de 5 MPa, a tenso cisalhante admissvel igual a 0,15 MPa, como o mostrado na figura 5.1. Os resultados da verificao seguem no item 5.3.5.4 ResultadosCargas VerticaisAes HorizontaisTraoCisalhamentoPrismaBloco (MPa)
Parede PYN/At (MPa)V/A (MPa)M/W (MPa)M/W-0,75xN/A (MPa)V/A0,15 (MPa)fp1 (MPa)fp2 (MPa)
10,850,010,35No existeok!4,484,777,96
20,510,020,36No existeok!3,062,865,10
30,850,000,17No existeok!4,024,777,96
41,270,010,18No existeok!5,817,1311,89
51,190,010,23No existeok!5,606,6811,14
60,930,010,18No existeok!4,375,228,70
71,240,000,26No existeok!5,906,9611,61
81,240,010,23No existeok!5,806,9611,61
91,180,010,23No existeok!5,556,6311,04
101,080,020,36No existeok!5,476,0610,11
10'1,150,020,36No existeok!5,776,4610,76
110,870,020,31No existeok!4,444,898,14
11'0,940,020,31No existeok!4,745,288,80
120,780,000,05No existeok!3,424,387,30
130,780,000,05No existeok!3,424,387,30
140,870,010,18No existeok!4,134,898,14
150,950,020,36No existeok!4,925,338,89
Coluna 1 Tenso normal devido s cargas verticais relativo ao grupo de paredes. Coluna 2 Tenso cisalhante devido s cargas horizontais relativo anlise do prtico plano. Coluna 3 Tenso normal devido s cargas horizontais relativo anlise do prtico plano.
Coluna 4 Verificao de trao. Coluna 5 Verificao ao cisalhamento. Coluna 6 Resistncia do prisma considerando ao do vento. Coluna 7 Resistncia do prisma desconsiderando ao do vento. Coluna 8 Resistncia do bloco com eficincia igual a 0,6.
Na tabela acima verificou-se que em algumas paredes a resistncia do bloco ultrapassou o limite de 11 MPa estipulado para a base do edifcio. Assim, ser necessrio o grauteamento dos furos dessas paredes. A resistncia do bloco superou em cerca de 20% o limite previsto, ento, dever ser preenchido com graute um furo a cada cinco, ou a cada dois blocos e meio.
6.0 Verificao de tenses de cisalhamento e trao nos lintis
Figura 6.1 - Lintis (direo y)6.1 Verificao fora cortante
O dimensionamento dos lintis fora cortante ser semelhante ao de paredes e, tambm de acordo com a NB 1228. A tenso de cisalhamento dada por:
Onde:
V o esforo cortante;b a largura da seo;
d a altura til.A tenso cisalhante admissvel igual a 0,15 MPa. Os resultados da verificao seguem na tabela abaixo.LintelComp. (m)Largura (m)Altura (m)Reao da laje (kN/m)Momento (kN.m)Cortante Vento (kN)Total (kN) (MPa)
LT12,200,141,505,777,633,479,230,05
LT21,730,140,533,620,840,494,100,06
LT31,910,141,502,662,691,414,060,02
LT42,000,140,536,100,900,456,550,10
6.2 Verificao trao
Para a verificao quanto tenso de trao dos lintis foram considerados os resultados das anlises das cargas verticais e do prtico plano. O carregamento vertical suportado pelo lintel foi definido como sendo o peso da alvenaria acima das vergas, formando um ngulo de 45 com as extremidades e as cargas distribudas da laje se existentes. O comprimento do lintel teve um acrscimo de h/2 para cada lado com o objetivo de representar a interao entre os blocos.LintelCompr. (m)Altura (m)Inrcia (m4)Altura total (m)Carga distribuda Alv. (kN/m)Laje (kN/m)Distribuda total (kN/m)Momento (kN.m)Cortante (kN)t,1 (MPa)
LT14,201,200,03941,502,733,185,9113,0312,410,03
LT21,732,170,00170,530,006,566,562,455,670,14
LT33,911,200,03941,500,002,932,935,605,730,01
LT42,002,170,00170,530,003,503,501,753,500,10
Considerando esse carregamento, os esforos solicitante, momento fletor e fora cortante foram assim obtidos:
(Momento fletor atuante na seo devido ao carregamento vertical.
(Fora cortante atuante na seo devido ao carregamento vertical.A tenso de trao para esse caso ser:
Com os resultados obtidos pelo modelo de prtico plano, submetido a cargas horizontais (vento), foram obtidos em cada lintel os esforos solicitantes de momento fletor e fora axial.
A tenso de trao referente ao momento fletor igual a:
A tenso de trao referente fora axial igual a:
LintelLargura (m)Altura (m)Inrcia (m4)Momento (kN.m)Normal (kN)t,2 (MPa)t,3 (MPa)
LT10,141,500,0397,6318,920,150,09
LT20,140,530,0020,8415,930,130,21
LT30,141,500,0392,6913,200,050,06
LT40,140,530,0020,906,700,140,09
A tenso mxima em cada lintel mostrada na tabela abaixo. A tenso admissvel a trao de 0,10 MPa. Assim, com os resultados obtidos pode-se concluir que todos os lintis devero possuir armaduras longitudinais para combater os esforos de trao que solicitam a seo.
Lintelt,1 (MPa)t,2 (MPa)t,3 (MPa)total (MPa)
LT10,030,150,090,27
LT20,140,130,210,48
LT30,010,050,060,13
LT40,100,140,090,33
7.0 Concluso
O presente trabalho foi desenvolvido o dimensionamento e verificao de um edifcio em alvenaria estrutural constituda de blocos cermicos. A grande percepo e aprendizagem se deram por meio da anlise de diferentes mtodos e procedimentos levando em considerao alguns aspectos que fizeram a diferena. Foi possvel perceber que por mtodos mais trabalhados possvel maior economia pelo menor custo dos materiais utilizados. Assim, pode-se concluir que o dimensionamento que considere maior grau de integrao entre as paredes pode ser economicamente mais vivel para edifcios mais altos, j que os blocos a serem utilizados faro toda diferena. J em edifcio mais baixos, at 4 andares mtodos mais simplificados so mais viveis, pois mesmo utilizando uma ponderao maior, as resistncias dos blocos ainda sero as mnimas fornecidas no mercado. Alvenaria EstruturalPgina 31
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