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    Uma breve apresentação sobre Redes Sociais e suas duas

    principais divisões: rede relacional e rede profissional.

    Alex Ferreira, Douglas Camargo, Priscila Lira

    Escola de Artes, Ciências e Humanidades – Universidade de São Paulo (USP)São Paulo – SP – Brasil

    R e s u m o . Este artigo tem o objetivo de descrever algumas informações

    sobre o que é, quando surgiu e principais características das redes

    sociais como um corpo único e das suas duas principais ramificações, a

    saber: redes sociais relacionais e redes sociais profissionais, buscando

    uma abordagem simples e abrangente.

    1. Redes Sociais

    As redes sociais virtuais têm sido matéria de capa de revistas degrande circulação, estão em pauta quase que permanente nos principais jornais brasileiros, além de, é claro, estarem sendo constantemente utilizadas,comentadas e trabalhadas na própria Internet. O tema frequenta tantoambientes acadêmicos quanto profissionais, são utilizadas por famosos e

    desconhecidos, doutores e estudantes. Em pesquisa conduzida pelo IBOPE(2011) verificou-se que quase todos os internautas brasileiros acessam asredes sociais virtuais e que elas são o primeiro contato da população de baixarenda com a Internet.” (KOZESINSKI, MEDEIROS, PEREZ, 2011).

    A temática das redes sociais, sempre que lembrada, surge quaseinstantaneamente representada por ferramentas como Facebook, Twitter,Instagram e LinkedIn. De modo que, ao buscar pelas palavras redes sociais

    nos principais sistemas de busca da internet os primeiros resultados obtidos, e

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    uma boa parte do resto, seguramente estão relacionados ao ferramental citadoanteriormente.

    Nas pesquisas realizadas em sistemas de busca como Google sãoconsideradas características como número de cliques, quantidade de pedidos esolicitações como parâmetros para ordenar os resultados. SegundoSivaVaidhyanathan, em seu livro “A Googleização de Tudo – e Por queDevemos Nos Preocupar”, os sistemas de pesquisa tendem a “[...] darpreferencia aos sites já estabelecidos, em detrimento dos novos, fazerclassificações toscas, rejeitando modelos mais flexíveis e multidirecionais”. Ou

    seja, popularidade é a palavra chave nas pesquisas realizadas por essessistemas, e vai além disso,pois, popularidade é o fator que define aconfiabilidade das informações na perspectiva da chamada cultura web, ondetodos podem participar e contribuir democraticamente.

    Ou seja, quanto maior o destaque dado a determinado assunto maior orisco das opiniões sobre o mesmo serem tomadas como fato, ganhandoautenticidade, ou passando a existir. Por exemplo, no caso do estudante daUnicamp que motivado por uma conversa de bar mandou um e-mail paraamigos dizendo que o vídeo divulgado pela CNN, onde um grupo de palestinosaparecia comemorando a queda das torres gêmeas de Nova York, conhecidascomo World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001, era falso. Pois ovídeo teria sido gravado 10 anos antes, em outro contexto completamentediferente do atentado terrorista em Nova York. Essa notícia fez com que duassemanas depois o presidente internacional da CNN, viesse a publico e em redecom o reitor da Unicamp, dizer que sim, o vídeo era verdadeiro.

    Nesse caso, o presidente de uma mídia internacional como a CNNprecisou vir até o Brasil, responder ao garoto, estudante da Unicamp.Sendoque tudo começou por uma brincadeira em que o estudante mandou um e-mailpara alguns amigos, dizendo que o vídeo sobre o grupo de palestinoscelebrando a queda das torres gemas era falso,e os amigos que estavamengajados pelos acontecimentos do 11 de setembro, encaminharam o e-mailpara mais vinte amigos e estes por sua vez mandaram para mais vinte, e mais

    vinte.

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    Desse modo, a informação se difundiu tanto que se espalhou pelo restodo mundo. Logo, a CNN começou a perder a credibilidade, de modo que o

    presidente da empresa precisou vir a publico para comprovar que o vídeo eraautentico. Assim, uma opinião, ou uma informação infundada, foi tomada comoverdadeira, tornando-se fato, e ganhou mais dimensão a medida que foi sendotransmitida e ganhando mais adeptos, até alcançar o mundo todo.

    De modo análogo, também há o exemplo ocorrido na Bahia, onde umaprofessora de uma grande rede de ensino ao ir a uma casa de shows e dançarno palco junto com a banda acaba perdendo o emprego.

    Pois, frequentadores da casa de show filmaram o episódio e postaramna internet, onde o vídeo recebeu milhares de acessos tornando o casoconhecido por todo o país através da ferramenta de publicação de vídeoschamada Youtube,que foi suficiente para deixar os pais que tinham filhosmatriculados no colégio, onde a professora dava aulas, descontentes com apostura da mesma, por julgarem que ela estava dando um mau exemplo, eexigirem a sua demissão.

    Embora, a professora não tenha feito nada errado legalmente, poisestava fora do horário e do local de trabalho, em uma função privada, apublicação de um vídeo na rede mundial de computadores mudou a sua vida.Pois, um ato aparentemente inofensivo ganhou visibilidade e tornou-seantiético devido ao enorme e até certo ponto desconhecido poder da rede.Onde valores como certo e errado adquirem outras dimensões e podem serdistorcidos ao ponto de trocarem de lugar entre si.

    Há ainda, o crime ocorrido recentemente, na região de São Paulo, noGuarujá, litoral paulista, onde com uma noticia, sobre uma sequestradora decrianças, que foi publicada em uma pagina regional de denuncias dentro doFacebook, desencadeou a morte de uma moradora, que não resistiu, após seramarrada e espancada por outros moradores da mesma da região, por serparecida com a pessoa das fotos publicadas.

    Das duas imagens que circulavam pelas redes sociais, uma era umretrato falado pertencente a um caso ocorrido em 2012, no Rio de

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    Janeiro,enquanto, o outro, era uma fotografia, pertencente a uma pagina dehumor do próprio Facebook.

    No entanto, a página de denúncias contava com dois elementos cruciaisque corroboraram a noticia divulgada: quantidade de pessoas - mais decinquenta mil curtidas, que nada mais é que, um modo de dizer que seconcorda ou aprova o conteúdo publicado, e a publicação de conteúdo sem omenor fundamento, pois diversos internautas confirmaram a existência da talsequestradora. Evidentemente, uma confirmação falsa, visto que a próprianoticia em questão foi forjada.

    Fatos como esses mostram o extraordinário poder concedido pelapopularidade, de modo que, em meio à valorização desta em detrimento dacredibilidade e do rigor cientifico, cria-se um terreno fértil para uma crescentedisseminação deinformações infundadas em ferramentas como o Facebook.

    De modo análogo, “O publico que visita ou usa o Twitter por dia ésuperior a soma do The New York Times e o Wall Street Jornal. Para muitagente a forma de entender o mundo do ponto de vista da informação quetrafega, que é comunicada, é o Twitter e não esses outros dois jornais, que sãomuito antigos e que tinham o que agente podia dizer de um p ublico muito fiel”(MEIRA, 2010).

    Pois, a medida que se fala de tais ferramentas e a medida que estas sãousadas, aumenta-se a tendência delas serem ainda mais exploradas,ao pontode, fazerem outras caírem no esquecimento, como o Orkut a rede social filiadaao Google; ditar novas tendências, como o mercado de smartphones, tanto navenda de aparelhos com aplicativos instalados como na evolução estrutural dosaparelhos com intuito de adequarem-se as novas demandas informacionais darede, como Instagram e WhatsApp; proporcionar o nascimento de outras, comoas muitas ferramentas dentro do Github; e por fim, tornarem-se referenciasobre determinado assunto como facebook está para redes sociais.

    Nesse segmento, um fato que corrobora com o crescimento dessessistemas baseado em sua popularidade cada vez maior, é o própriofuncionamento do processo de aceitação nessas comunidades que em um

    primeiro momento para que se concretizasse precisaria de um convite de

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    alguém que já é membro. Com o intuito de multiplicar seus usuários e estimularo crescimento das redes como uma reação em cadeia, em que cada indivíduo

    é um agente multiplicador,fazendo com que a rede ganhe vida própria.Desse modo, sistemas como esses se difundiram pelo mundo

    conquistando adeptos e cresceram com uma economia exponencial. Econtinuam sobrevivendo seja pelo talento dos CEOs, por um ambientefavorável ou por consequência inevitável da contemporaneidade.

    Outro fator que coopera para criação e continuidade da rede é que aspessoas gostam de “[...] construir historias. É olhar para futuro e descobrir o

    que é que nós vamos fazer. Nós passamos muito mais tempo fazendo planos,se agente fizer as contas, do que contando historias do passado. Até porque opresente é muito estreito, o presente vai embora o tempo todo, agente estaaqui agora, e o presente esta desaparecendo em uma velocidade muitogrande. O que nós estamos interessados é contar e construir historias e isso éo mundo em rede” (MEIRA, 2010). Ou seja, ser humano se interessa empublicar historias que ajudem melhorar a sua autoimagem.

    De modo que, investe-se um tempo considerável editando conteúdosrelacionados a autoimagem. “[...] 50% da população brasileira acha que são oque compram, usam e não o que são de fato” ( BESSERMAN,2010) sãodefinidas pelo seu estilo ou por aquilo que consomem, ou seja, a roupa queusam, as pessoas com quem são vistas, o livro que são vistos lendo, e até apraia que frequentam definem quem são e não a expressão de suas emoções,sentimento e pensamentos. Desse modo, as pessoas gostam de exibir aquiloque acham que define quem são, em geral através de fotos, vídeos e textos.Se por um lado,uma parcela dos usuários das redes de relacionamento expõe-se inconscientemente por acreditar que detalhes superficiais definem quemsão,há outros que o fazem de modo consciente “[...] Essa asserção se baseiana ideia de que, ao ingressar no Facebook , cada indivíduo seleciona o que vaiexpor sobre si mesmo com base no critério de como pretende ser visto. Nessaperspectiva, consideramos que cada usuário co mpõe uma representação”(GOFFMAN, 2009).

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    “[...]pois há uma grande necessidade, por parte dos usuários, decompartilharem sua vida com o outro. Estamos vivendo um momento em que

    só realizamos nosso desejo (uma plenitude precária, conforme os pressupostoslacanianos) de comer, vestir, e gozar, por exemplo, se as demais pessoas anossa volta ficarem sabendo da realização desses desejos. Em suma,precisamos que o grande Outro 1 esteja presente naquilo que fazemosrotineiramente.” “[...] Em outras palavras, apenas no momento docompartilhamento de nossa vida íntima, isto é, apenas no momento em quenossos amigos “curtem” e “compartilham” nosso gozo (uma roupa nova, um

    passeio para o exterior, um jantar com os amigos) é que sentimos nossodesejo realizado.” “[...] Não basta mais ir a uma festa, é preciso mostrar aoOutro que lá fomos, caso contrário, não há valor. ” (COSTA, 2014).

    “Em uma reportagem publicada na revista Veja, intitulada A rede dainveja(Vilicic, 2013), destacam-se a angústia e a frustração dos usuários que,por terem acesso a informações e a fotos de outros participantes sem haverestado presente no momento em que ocorreram determinados acontecimentosou por não terem uma vida semelhante à suposta vida exposta por essesusuários, sentem inveja do que veem no site . Segundo a reportagem, aspessoas podem sentir aflição ao visualizar fotos, interações e postagens feitaspor outros usuários. Neste caso, como mencionamos anteriormente, é notório ofato de que o que é exposto será visualizado e até comentado entre osparticipantes. Logo, por um lado, os usuários optam por expor ou não o quepretendem por temerem algumas reações e, por outro lado, almejam reaçõesdiante de suas postagens e, por isso mesmo, postam determinadosconteúdos.” (Gabriel Arthur).

    1 “O grande Outro é a linguagem. O grande Outro é o inconsciente. É uma outra cena.

    Não que o inconsciente seja a condição da linguagem, mas que a linguagem seja acondição do inconsciente”. (GERBASE, p. 26) Disponível em:http://www.circulopsibahia.org.br/n11a05.pdf - Acesso em 03/08/2013. Na psicanáliselacaniana o grande Outro é a própria ordem simbólica; de forma muito simples, é comose houvesse alguém nos vigiando incessantemente tudo aquilo que fazemos e pensamos(mesmo quando estamos sozinhos).

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    “[...] O conceito de rede social não é novo, mas está ganhando outraproporção com a Internet” (KOZESINSKI, MEDEIROS, PEREZ, 2011) as

    pessoas passam cada vez mais tempo conectadas. E desse modo, passammenos tempo onde estão fisicamente e cada vez mais com a atençãoconcentrada nas redes sociais. Em uma reunião entre amigos ou familiares écomum ter alguém conversando com um individuo que não está presente nareunião” (LEMOS, LÉVY, 2010).

    “[...] A relevância do advento dessas redes sociais é tamanha que algunsestudiosos têm considerado esse fenômeno um dos maiores acontecimentos

    dos últimos anos, o qual, proveniente da internet, revolucionou a maneira de seconceber a sociedade” (CASTELLS, 1999)

    De modo que, se fazem tão importante que embora sejam parte de algomaior, que nesse contexto é o relacionamento humano, aparecem deverasvezes maior que o todo. Ao ponto de, redefinirem o próprio conceito das quaisforam concebidas, como se as redes sociais não existissem antes doFacebook.

    De fato, se para muitos nascidos antes da invenção das ferramentas derelacionamentos da internet atualmente é difícil imaginar a vida sem osmesmos para aqueles nascidos após esse marco a dificuldade pode serdemasiadamente maior.

    Pois, segundo Douglas Adams, autor de “O Guia do Mochileiro dasGaláxias”, tudo aquilo que já existia quando um individuo nasceu éabsolutamente natural para o mesmo. Por outro lado, aquilo que surgiu entre onascimento e a adolescência do individuo é uma grande oportunidade, pois oconvida a fazer parte do momento em questão. Mas, aquilo que vier a ocorrerapós a adolescência é visto de modo absolutamente negativo no primeiromomento, até vir a tornar-se habitual, pois o custo da oportunidade de aprendertende a tornar-se cada vez mais alto a medida que se envelhece.

    Mesmo porque, para ZygmuntBauman em sua leitura da pós-modernidade, embora seja fácil atualizar-se, à medida que as ferramentas“ponto com”, ou seja, aquelas usadas na internet, são atual izadas e

    disponibilizadas periodicamente, o homem não pode ser atualizado

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    condições de contorno que esta complexa ecologia da rede e representada porela, em rede, n os oferece.”(MEIRA, 2010).

    1.2 Origem das Redes Sociais

    “[...] Castells (2006) contextualizou historicamente o surgimento dasredes que segundo o autor surgiram com o fim da Guerra Fria e com a reduçãodo risco do holocausto nuclear, alterando a geopolítica global. O sistema

    capitalista passou por um processo de reestruturação, com a descentralizaçãodas empresas e a sua organização em redes, interna e externamente. Doponto de vista social, houve um declínio do movimento dos trabalhadores, comuma forte individualização e diversificação das relações de trabalho, e aintervenção estatal para desregulamentar os mercados e um aumento daconcorrência global. Os movimentos sociais passaram a ser fragmentados elocais, com objetivos efêmeros. Escreve Castells (2006), que “neste mundo demudanças confusas e incontroladas, as pessoas tendem a reagrupar-se emtorno de identidades primárias: religiosas, étnicas, territoriais, nacionais”.

    “ A busca de identidade, seja coletiva ou individual, torna-se a fontebásica de significado social e as pessoas cada vez mais organizam seusignificado em torno não do que fazem, mas sim no que elas são ou acreditamque são.” (KOZESINSKI, MEDEIROS, PEREZ, 2011).

    No entanto, “[...] A ideia da rede nos processos de comunicação não érecente. Desde a invenção da escrita, a cultura humana tem convivido com acerteza de autonomia das mensagens que passaram a se reproduzir e aalcançar mais leitores num lastro cada vez maior de tempo e espaço. Mas,desde a criação da escrita até o recente desenvolvimento das redes detelevisão – por milênios, portanto –, o fluxo das mensagens foi abrindo trilhasque iam das fontes até os receptores finais. Os meiosde comunicação, desdeas tabuinhas de cerâmica utilizadas na Antiguidade, passando pelos papiros e,finalmente, pelo papel, cada vez mais ajudavam o acúmulo de informação e o

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    trânsito por essas trilhas que se tornavam cada dia mais complexas” (COSTA,2014).

    Seguindo mais adiante na linha do tempo, na metade do século XXfoidesenvolvida pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada doDepartamento de Defesa dos EUA a ARPANET – primórdio da internet, cujoobjetivo era firmar um método de comunicação infalível, principalmente àataques nucleares.

    Conforme explicação de Castells (2007) o “conceito criado por PaulBaran na Land Corporation em 1960-4, foi criar um sistema de comunicação

    invulnerável a ataques nucleares. Com base na tecnologia de comunicação datroca de pacotes, o sistema tornava a rede independente de centros decomando e controle, para que a mensagem procurasse suas próprias rotas aolongo da rede [...]”. Portanto, o empacotamento da informação não apenastornou um modelo de sistema poderoso contra falhas como tambémpossibilitou uma autonomia da mensagem.

    Mais tarde, a ARPANET foi usada para a comunicação entre aUniversidade da Califórnia em Los Angeles, o Stanford ResearchInstitute, aUniversidade da Califórnia em Santa Bárbara ea Universidade de Utah, e foi apartir desses quatro primeiros nós que se iniciou uma revolução em todo oprocesso de comunicação e informação, pois foi nesse momento que houve apossibilidade de trocar um maior número de pacotes contendo informaçõespara uso militar e não militar através da rede.

    “[..] Em 1983, houve a divisão entre ARPANET, dedicada a finscientíficos, e a MILNET, orientada diretamente a fins militares. A NationalScience Foundation também se envolveu na década de 1980 na criação deoutra rede cientifica a CSNET, e – em colaboração com a IBM – de mais umarede para acadêmicos não- científicos, a BITNET”. (CASTELLS, 2007).

    Posteriormente todas essas redes foram privatizadas e passaram aoperar sob o único nome de Internet, notemos que a privatização foi um fatorcontribuinte para a expansão da rede, já que havia um apelo comercial paraseu uso.

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    1.3 Redes de relacionamento

    Atualmente,a internet se apresenta como uma potência tecnológica noque diz respeito à comunicação e informação. E é nesse nicho altamentepromissor e versátil que foram desenvolvidas as redes sociais virtuais, tendocomo principal agente o Facebook, a rede de relacionamento mais bemsucedida e popular da atualidade, e que no inicio de 2014 comprou oWhatsApp (um aplicativo de mensagens instantâneas para smartphones) porUS$ 19 bilhões¹.

    Ainda nesse contexto, Manuel Castells (2007) define redes sociais como“a formação de um hipertexto e uma metalinguagem que, pela primeira vez nahistória, integra no mesmo sistema as modalidades escrita, oral e audiovisualda comunicação humana”.

    Diante de um cenário tão abrangente e de certo modo de fácil acessoatravés da internet, as redes sociais cresceram e se tornaram presentes emdiversas atividades do dia-a-dia das pessoas, seja nos momentos de lazer,profissionais e acadêmicos. Todo êxito dessa ferramenta é resumido porMarteleto e Tomaél(2005), “No ambiente das redes, o compartilhamento deinformação e de conhecimento entre as pessoas é constante, pois as pessoasfrequentemente gostam de compartilhar o que sabem [...] o compartilhamentoeficiente de informação entre os atores de uma rede, asseguram ganhos,porque cada participante melhora, valendo-se das informações às quais passaa ter acesso e que poderão reduzir as incertezas e promover o crescimentomútuo”.

    Ainda que a informação esteja facilitada através das redes, não hágarantia que tudo ali presente seja verídico ou tenha um conteúdo dequalidade, contudo o ambiente oferece a possibilidade de feedback do receptorda mensagem ao contrário do que acontece com os outros meios decomunicação mais populares, como por exemplo a televisão, objeto bemobservado por Castells (2007):

    “[...] de acordo com estudos sobre a mídia, apenas uma pequena

    proporção de pessoas escolhe antecipadamente o programa a que assistirá.

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    Em geral, a primeira decisão é assistir à televisão, depois os programas sãoexaminados até se escolha o mais atrativo ou, com mais frequência, o menos

    maçante ” (CASTELLS, 2007).Em semelhança ao fenômeno descrito por Castells, as redes de

    relacionamento atraem cada vez pessoas sem um objetivo especifico para seuuso, fazendo com que as mesmas gastem um tempo consideravelmentegrande com coisas, às vezes, improdutivas.

    No gráfico acima, retirado do site Canaltech, tempos a distribuição dotempo que as pessoas gastam nas redes sociais, o Facebook, em primeirolugar, apresenta 97,8% da preferência e o Orkut, que será extinto, apresenta amenor preferência, apenas 0,3%.

    Porém, ainda que as redes sociais e consequentemente a internetganhem cada vez mais espaço na vida da população brasileira, pesquisasapontam que a TV ainda é a escolha número um das pessoas¹.

    “A vitória da internet sobre a TV é ligeira e se dá por apenas 10 minutos:em média, os brasileiros passam 3h39 diárias navegando e 3h29 assistindo à

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    programação. [...] As redes sociais se destacam no levantamento. A maioriados entrevistados diz recorrer ao Facebook para se informar, em vez de

    procurar espontaneamente por sites de notícias. Aliás, para 32% dosrespondentes as redes sociais já se tornaram seu principal canal na hora debuscar informação” (OLHAR DIGITAL).

    Conforme os dados apresentados, o Brasilcaminha para o uso das redessociais com a finalidade de se obter informações, o que pode somar pontos afavor quanto à publicidade e criatividade, como por exemplo, a criação de

    memes, gifs e de outros conteúdos cômicos, e também podem somar pontosnegativos, como causar dependência e prejudicar no rendimento profissionale/ou acadêmico de pessoas de não conseguem se desconectar.

    1.4 Redes Profissionais

    Embora quando se fala de redes sociais nos aparece a ideia deFacebook, Twitter, Orkut e etc. Há uma outra linha de redes que segue umpropósito mais profissional frente as citadas anteriormente.

    As redes sociais profissionais são ambientes onde a pessoa física ou jurídica se cadastra e aguarda por oportunidades profissionais, podendo sertemporárias ou efetivas.

    Comoo maior expoente das redes profissionais temos o LinkedIn, queatualmente ultrapassou o twitter em quantidade de usuários, passando aocupar a segunda colocação conforme gráfico abaixo, retirado do siteCanaltech.

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    A partir das redes sociais listadas no gráfico podemos afirmar que o

    Facebook ocupa o primeiro lugar disparadamente, cujos usuários possuemuma média de idade de 30,2 anos, Já o ASK.FM, uma rede social voltada paramultimídia possui a menor média de idade, apenas 21,1 anos e ocupa o quintolugar. Já o LinkedIn, tem uma média de idade de 32,9 que é compatível com operfil dessa rede social.

    Seja o LinkedIn, ou outras redes profissionais, a interface não costumamudar muito, temos o perfil pessoal, geralmente apresentado como uma

    espécie de currículo, uma foto, que nesse caso em especifico seria uma fotomais formal que em outras rede sociais e por fim, nessa descrição geral,também é possível adicionar pessoas como “amigos”, ou seja, é possíveladicionar os perfis profissionais de outras pessoas em sua página da rede.

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    anteriores e procurar usar o idioma de maneira correta, são práticas simplesque colaboram para usar suas redes sociais em favor do candidato.

    Segundo estudo feito pela Harris Interactive, 35% dos empregadores jáhaviam decidido não contratar um candidato baseado no conteúdo postado emseu perfil em redes sociais. Mensagens preconceituosas, fotos provocativas ereferências a bebidas e drogas foram os principais pontos indicados pelasempresas.

    O foco das organizações na hora de buscar por informações nas redessociais pode ir mais para a parte de referências, histórico e experiências

    passadas, no caso de redes como o Linkedin, ou em casos como o Facebook eaté mesmo Twitter, para o lado pessoal, como atividades realizadas,comentários, e até gostos pessoais.

    Com essa nova vertente de avaliações profissionais, não é de sesurpreender com o surgimento de plataformas próprias para facilitar eautomatizar tal pesquisa, surgem então serviços como o social highlight,serviço de Recrutamento e Seleção que promete funcionar em quatro passos: A empresa com vaga disponível passa uma lista de candidatos para aferramenta avaliar, após isso, os candidatos recebem solicitações paraautorizar a coleta de informações em suas principais redes sociais, com aautorização, a ferramenta coleta os dados, dois profissionais de RH avaliam asinformações e então por último, a empresa recebe os relatórios e escolhe o queachar mais adequado.

    A empresa Social Figures, criadora do serviço, oferece alguns planoscom diferentes preços além de uma demonstração para as organizaçõespoderem entender melhor como a ferramenta funciona antes de adquiri-la.

    Muitas vezes, são as empresas de pequeno ou médio porte que vãoatrás destas informações, onde pelo tamanho da mesma, o convívio com osfuncionários é mais intenso e próximo, fazendo com que tais informaçõessejam essenciais para prever como será o convívio com um futuro empregado.

    As informações coletadas por redes sociais auxiliam em detalhes nahora da contratação, ainda assim, entrevistas, dinâmicas, referências e outros

    métodos tradicionais ainda têm a preferência na hora da avaliação, porém é

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    importante que os candidatos tenham em mente que o seu conteúdo expostoonline pode ser um diferencial na hora da escolha.

    3. Redes e Midias Sociais

    Atualmente é difícil encontrar qualquer pessoa que não tenha comoacessar a internet e que não esteja em alguma rede social. Apesar de apenaspoucas serem realmente populares, existem dezenas espalhadas pela internetcom diversos fins.

    Com esse interesse, é cada vez mais comum observar empresasusarem as redes sociais como forma de se aproximar com o consumidor,podendo então interagir, entender e influenciar seus clientes.

    Além disso, é importante para as empresas estar presente nesseambiente, o qual grande parte dos consumidores despendem maior parte doseu tempo online.

    O Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc) realizou umapesquisa a respeito do uso das redes sociais com 251 empresas de médio egrande porte que resultou em: 65% dessas empresas já utilizam as redessociais como ferramentas de comunicação com clientes e prováveis clientes.

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    (Fonte:Ibramec)

    Com a utilização dessa mídia social, a empresa pode usar desse métodopara comercializar seus produtos e serviços além de expandir seu alcance epromover o nome da marca, gerando uma melhoria no atendimento ao cliente,sem aumentar o seu custo. A grande maioria dos sites de redes sociaisoferecem contas gratuitas, sendo então um meio acessível e prático para o uso

    em campanhas de marketing e publicidade pelas organizações.

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    Um exemplo recente ocorreu na semifinal da copa do mundo de 2014disputada no dia sete de julho. Na partida entre Brasil e Alemanha, a editora

    paulista Lote 42 prometeu em sua página do Facebook, 10% de desconto emsua loja virtual a cada gol que o Brasil sofresse na partida, durante 24 horas. Aeditora se baseou na média de gols que a seleção brasileira estava sofrendona copa, que chegava a no máximo um gol por partida. O resultado foi umamplo placar para Alemanha, que marcou sete gols. Primeiramente aoobservar o fato, pode ser indicado prejuízo por parte da empresa, que visandoum desconto de 10% ou 20%, vendeu seus produtos a um preço muito inferior

    de seu valor real. Entretanto, o apelo causado pela ampla divulgação nas redessociais sobre a oferta oferecida, gerou além do término do estoque daempresa, um alto ganho de publicidade online. A página que horas antes do jogo, possuía cerca de sete mil seguidores, chegou a mais de trinta e sete milem pouco mais de dois dias. O fato não só expandiu o nome da empresa, quefigurou em notícias de grandes jornais e portais online quanto passou confiançaaos seus clientes com a confirmação por parte da organização que mesmoapós o inesperado resultado a promoção iria ocorrer. Ainda sendo um caso àparte, é um exemplo do poder que as redes sociais podem proporcionar paraas empresas.

    Optando por um perfil corporativo, é possível realizar um marketing maispróximo do usuário, divulgando seu produto de forma mais eficaz e diretamentepara seu publico alvo. Por meio de ferramentas como fanpages, presentes noFacebook, é possível criar postagens criativas e bem elaboradas conseguindointeragir com o publico. Nisso, é importante a contratação de um especialistana área com conhecimentos em Marketing digital para obter melhoresresultados.

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    Fonte: Midiatismo

    Com o perfil corporativo, as empresas ganham um melhorrelacionamento com seus clientes, podendo então sanar dúvidas, atualizá-lossobre novidades, resolver problemas e queixas fazendo com que a mesmaganhe respeito e confiança do publico.

    Ocorre então um estreitamento entre a relação com a empresa e seusclientes, muito maior que por um telefone ou e-mail, a empresa interagediretamente com o publico em seu meio de convívio online e nisso, a empresaconsegue obter um feedback em tempo real sobre seus processos. Sendoentão as redes sociais uma grande oportunidade de obter importantesresultados dentro do Marketing de mídias sociais.

    4. Redes Sociais por parte dos funcionários

    Com a ampla expansão do uso das redes sociais, uma questão bastantepontual nas grandes empresas é o uso por parte dos funcionários dessas

    ferramentas no horário de trabalho e o peso no rendimento dos mesmos.

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    Conforme pesquisa realizada pela Robert Half, a navegação pelas redessociais e essa socialização com colegas vem sendo o principal fato a diminuir o

    tempo de trabalho dos funcionários durante o expediente.Foram entrevistados 2,1 mil executivos norte-americanos, 30%

    confirmaram o uso da internet para fins pessoais e em redes sociais comomaior razão para distração dos funcionários. Porém segundo gerentes esupervisores, a ideia do bloqueio do acesso a essas páginas nem sempre podeser a melhor ideia [...] “Grande parte dos funcionários tem acesso à internet porsmartphones, então é inevitável. O bloqueio nos computadores acaba sendo

    mal-visto pelos colaboradores e esse clima de proibição gera resultado piores.Um jogo aberto com uma conversa franca é mais bem aceito” (BORGE, 2014)

    Entre as preocupações por parte de diretores e gerentes é a saída deinformações sigilosas e a deturpação da imagem da empresa, que pode sercausada pelo uso displicente da ferramenta por parte do funcionário.

    “[...] A criação de um ambiente de trabalho livre de interferências não énovidade, mas uma meta geral de empreendedores dos últimos cem anos.

    Quando as grandes fábricas, no começo do século passado, procuravamadaptar o trabalhador na linha de montagem à melhor posição para martelar eparafusar, não faziam nada de muito diferente do que as grandes corporaçõesfazem hoje em dia. A diferença é que a preocupação fisiológica ‐ visando amaior produtividade ‐ se expandiu para psicológica, social e econômica, com omesmo objetivo em mente: maior produtividade[...]” (AMADEU, 2010).

    Antes do surgimento das redes sociais apareceram outros elementostecnológicos que desviaram o foco dos trabalhadores.[...] Quando o computador foi disseminado nas empresas, houve casos deperda de produtividade porque funcionários gastavam tempo com o jogo decartas conhecido como Paciência. O mesmo ocorreu com o surgimento dainternet em si. [...] (OLIVEIRA,).

    É valido lembrar que esse efeito das redes sociais nada mais é que um reflexode nossa realidade. “[...] As redes sociais presentes na internet são apenas

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    uma expansão das redes humanas que existem desde que começamos a viverem grupos. Muitas vezes a queda do desempenho no trabalho é interpretada

    como uma decorrência do uso dessa tecnologia - que desse modo é vista comoa vilã - enquanto sua causa real permanece não reconhecida: a falta demotivação presente no trabalho. [...]” (AMADEU, 2010).

    A melhor maneira de lidar com a utilização ou não dessas redes no localde trabalho tende a ser o dialogo, pois a motivação do uso dessas ferramentasdurante o expediente pode ter raízes mais profundas.

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