Trabalho da cida ii

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CURSO - ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA – TECOLOGIA DA COSNTRUÇÃO (SISTEMAS ESTRUTURAIS) –T2 PROFº JOSÉ AMÉRICO TAUIL MARTINS ALUNA – Mª APARECIDA S. SOUZA RA \ 02410001373 1 UNIPLAN – ÁGUAS CLARAS “STEEL DECK”

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CURSO - ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA – TECOLOGIA DA COSNTRUÇÃO (SISTEMAS ESTRUTURAIS) –T2

PROFº JOSÉ AMÉRICO TAUIL MARTINS

ALUNA – Mª APARECIDA S. SOUZA

RA \ 02410001373

1

UNIPLAN – ÁGUAS CLARAS

“STEEL DECK”

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INDICE

01-INTRODUÇÃO................................................................................................................ 0302-HISTÓRIA DO “STEEL DECK”.....................................................................................0303-DEFINIÇÃO......................................................................................................................0404–CARACTERÍSTICAS.......................................................................................................0505-VANTAGENS....................................................................................................................05

5.1-VANTAGENS NOUSO DO AÇO E DO SISTEMA STEEL DECK...................0606-MONTAGEM E FIXAÇÃO................................................................................................0607-AMADURA.........................................................................................................................0708-CONCRETAGGEM............................................................................................................0709-ALTURA DA LAJE............................................................................................................0810-PAINEIS PARA LAJE........................................................................................................0811-VANTAGENS E DESVANTAGENS DO STEEL DECK.................................................09

11.1-VANTAGENS........................................................................................................0911.2-

DESVANTAGENS...............................................................................................0912-EXECUÇÃO DE LAJE MISTA.......................................................................................0913-PROJETOEFORNECEDOR.............................................................................................10

13.1-FORNECEDORES................................................................................................1014-USOSDASNORMAS........................................................................................................10

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15-EXECUÇÃO DE UMA LAJE EM 5 PASSOS................................................................11

15.1-EXEMPLOS DE APLICAÇÃO.........................................................................1316-ANEXOS.............................................................................................................................18

16.1-REVISTA COSNTRUÇÃO E MERCADO.........................................................18

16.2-REVISTA AU.........................................................................................................21

16.3-Steel Deck é solução limpa, veloz e silenciosa.............................24

16.4- Giro na mídia : tecnologia construtiva............................................................25

16.5-OBRA : Hospital Sírio Libanês\SÃO

PAULO....................................................................................25

17-REVISTA EQUIPE DE OBRA (Edição 59–MAIO DE 2013)............................................................27

18-ANEXO DE IMAGENS.................................................................................................................................29

19-CONCLUSÃO.................................................................................................................................................31

20-BILIOGRAFIA.................................................................................................................................................33

1 - INTRODUÇÃO

A demanda pela racionalização dos processos construtivos,

acompanhada de prazos cada vez mais exíguos para a execução de

estruturas, tem sido um alavancador do uso do steel deck. A aplicação

dessa solução acompanha o boom da construção civil, que impõe a 3

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necessidade de agilizar, cada vez mais, a entrega das obras, sem abrir

mão da segurança. Um ponto forte desse sistema é a integração das

virtudes do aço e do concreto.

O steel deck consiste na utilização de uma fôrma permanente de

aço galvanizado, perfilada e formada a frio. Nesse sistema, o aço trabalha

como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura

positiva para as cargas de serviço. Para favorecer a aderência do concreto

ao aço são conformadas massas e ranhuras na chapa metálica que serve

de superfície de ancoragem. O steel deck é composto, ainda, por telas

eletrossoldadas, que atuam como armadura negativa e ajudam a prevenir

trincas superficiais na laje.

Atualmente processos racionais de construção ainda buscam seu

espaço, evidentemente com menor resistência do que no final do século

XX, uma vez que se tornaram conhecidos e estudados. Com o propósito de

racionalizar ao máximo as etapas de construção, o processo construtivo a

partir de componentes industrializados e metálicos, aponta para uma nova

concepção de edifícios, possibilitando ganho de qualidade e produtividade.

A utilização do aço como material para construção após o século XIX

propôs significativa transformação na sociedade, sua principal

característica é a pré-fabricação, o que resulta em processos bastante

industrializados e ocasiona menos perdas e mais produtividade.

2 - HISTÓRIA DO STEEL DECK

Por volta de 1930 nos Estados Unidos os engenheiros perceberam

vantagens na integração de chapas metálicas denominadas STEEL DECK

com concreto.

O Steel Deck é uma tecnologia de confecção de lajes que surgiu nos

EUA nos anos 60 e começou a ser muito utilizado na década de 80.

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Aplicado na Europa, EUA, Inglaterra e Alemanha. É um sistema que se

sobressai pela sua praticidade e velocidade de execução. Utilizado em

obras de cunho comercial assim como shopping Center, hospitais, hotéis,

escritórios, edifícios industriais. No Brasil, essa tecnologia ainda não é

muito difundida, apesar de já ser bem utilizada no sudeste e estar

crescendo a cada dia.

3 - DEFINIÇÃO

A composição aço-concreto, chamada de “laje mista” na norma NBR

6118 (2003) –“Projeto de Estruturas Concreto”, é denominada como “laje

com fôrma de aço incorporada” no Anexo C da norma NBR 14.323 (1999) -

“Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de

Incêndio”. Uma laje mista é constituída por uma chapa de aço perfilada

com resistência calculada para suportar seu peso próprio e do concreto

antes da cura, este tipo de laje também contém uma armadura superior

destinada a controlar a fissuração do concreto, comportando-se como uma

laje unidirecional. Após a cura do concreto, a estrutura aço-concreto

constitui um elemento estrutural único. A resistência aos momentos

fletores positivos atuantes é dada pela própria chapa perfilada de aço,

estando o concreto comprimido nas suas nervuras. Nas zonas de

momento negativo é necessário incorporar eventualmente uma armadura

de reforço.

Estes autores ainda esclarecem que, para que a seção possa

funcionar como uma estrutura mista, o conjunto aço-concreto deve

apresentar uma boa conexão entre si. Para tal, é necessário que as chapas

apresentem um perfil particular, quanto à forma das nervuras e das

reentrâncias na sua superfície, de modo a existir adesão entre o concreto

e as chapas, acompanhado por mecanismos de conexão, aplicados na laje,

para garantir que a seção tenha capacidade resistente à tensão

longitudinal de cisalhamento solicitada na interface entre a chapa e o

concreto. Quando empregadas adequadamente, o steel deck (figura 1.1)

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também dispensa o uso de escoramentos. Sem muita dificuldade ou

apropriação de tempo, as peças são facilmente içadas e montadas

permitindo fácil manuseio, segurança e grande produtividade no canteiro

de obras. Este sistema de lajes é composto basicamente pela forma de

aço colaborante, malha antifissuração (tela soldada) e concreto.

4 - CARACTERISTICAS

As principais características do Stell Deck são:

6

CONCRETO

TELA SOLDA

(ANTIFISSURAÇÃ

O)

STEEL DECK (FORMA

COLABORANTE)

CONECTOR

(PINO)

O STEEL DECK POSSUI RESISTÊNCIA CALCULADA PARA

SUPORTAR SEU PRÓPRIO PESO E DO CONCRETO ANTES DA

CURA (QUANDO APLICADA DENTRO DAS RECOMENDAÇÕES).

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-- rapidez de execução;

-- empregabilidade na obra;

-- desnecessária a utilização de armadura positiva.

OBS: A armadura utilizada tem a função de evitar fissuras ao longo da

superfície da laje, causadas por efeitos da retração e da dilatação do

concreto e fissuras na região sobre as vigas e apoio, devido à tendência

de continuidade da laje.-

5 - VANTAGENS

Para a construção, destacam--se as seguintes vantagens:

Fôrma para o concreto fresco e permanecer em definitivo no local;

elimina os custos com a desforma; leve, é fácil de ser manejado e

posicionado; devido à sua forma nervurada, fornece um sistema de laje

mista de peso menor que os outros sistemas de pisos; O “Steel Deck” é

aproveitado como armadura positiva da laje;

-- alta qualidade de acabamento da laje;

-- dispensa escoramento;

-- reduz os gastos com desperdício de material;

-- facilidade de instalação e maior rapidez construtiva;

-- funciona como plataforma de serviço e proteção aos operários que

trabalham nos andares inferiores, propiciando maior segurança; apresenta

facilidade para a passagem de dutos das diversas instalações,

favorecendo também a fixação de forros; todas essas vantagens resultam

em praticidade, economia e maior retorno financeiro do empreendimento.

5.1- VANTAGENS NO USO DO AÇO E DO SISTEMA STEEL DECK

a. Liberdade no projeto de arquitetura

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b. Maior área útil

c. Flexibilidade

d.. Compatibilidade com outros materiais

e. Menor prazo de execução

f. Racionalização de materiais e mão-de-obra

g. Alívio de carga nas fundações

h. Garantia de qualidade

i. Antecipação do ganho

j. Organização do canteiro de obras

l. Precisão construtiva

m. Reciclabilidade

n. Preservação do meio ambiente

6 - MONTAGEM E FIXAÇÃO

-- Deve estar totalmente executada para iniciar a instalação das

formas de aço que são montadas de acordo com os planos de execução.

-- É usual a necessidade de recortes e ajustes nos cantos e no

ontorno de pilares, a fim de se adaptar à laje à geometria da edificação.

-- Uma vez realizado todos os ajustes e o alinhamento, os painéis

deve ser fixados à estrutura por meio de pontos de solda bujão ou solda

tampão.

-- Dessa forma, garante--se que o painel não saia da posição

correta até que a fixação definitiva seja concluída.

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-- Após a montagem da forma de aço, devem ser fixados os

conectores de cisalhamento que deverão ser soldados à viga, através de

forma de aço, com equipamento de solda por eletro fusão, ou

diretamente, fazendo--se furos na forma.

-- O conector mais utilizado no sistema de lajes e vigas mistas é o

tipo com cabeça, de diâmetro igual ou inferior a 19mm (Stud Bolt) os

quais são colocados normalmente nas nervuras, alternadamente, em

alguns casos aos pares.

-- Os conectores realizam a ligação entre o elemento de aço e a laje

de concreto. Cumprem a função de absorver os esforços de cisalhamento

nas duas direções e de impedir o afastamento vertical entre a laje e a viga

de aço.

7 - ARMADURA

‹ Concluídas a montagem, fixação da forma e instalação dos

conectores, pode--se dar o inicio à instalação das armaduras adicionais

das lajes. Como regras utilizam--se armaduras em malha quadrada e em

pequeno diâmetro, exceto em grandes vãos, onde é necessário proceder

ao calculo de uma armadura superior.

‹ As armadura de distribuição e de combate a retração devem ser

colocadas a uma distancia mínima de 2 mm do topo da laje, com uma

área mínima equivalente a 0,1% da área de concreto acima da forma.

Concretagem do steel deck utilizando uma tela eletro soldada para evitar

fissuras na camada superior e como armadura negativa.

8 – CONCRETAGEM

A concretagem é realizada de forma tradicional. O lançamento é feito

através de bombeamento de caçambas, cujo sentido de lançamento deve

ser feito paralelo as nervuras do perfil da chapa steel deck, de um apoio

ao outro. Deve-se tomar cuidado para não acumular concreto de forma

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concretada no meio do vão e o de não ocorrer trânsito diretamente sobre

as chapas, mas sim através da distribuição de tabuas convenientemente

arranjadas sobre área a ser concretada.

Finalmente, parte-se, então, para o lançamento do concreto por meio

de bomba. A saída desse material deve ser movimentada frequentemente

e cuidadosamente para minimizar os problemas de acomodação em zonas

críticas da laje, por exemplo, no meio do vão. A execução da concretagem

deve ser uniforme e é importante colocar arremates para contenção

lateral do concreto.

Quando houver necessidade de passagem de tubulações, as formas

devem ser preparadas antes da concretagem, deixando--se moldes de

material do tipo EPS ou equivalente. O recorte da chapa é feito por

ferramentas especiais após a cura do concreto.

Para um espaçamento entre vigas de suporte superior a 2,5m, torna--

se necessário o escoramento durante a concretagem e o período de

endurecimento do concreto.

‹ O tempo de cura do concreto deve ser respeitado rigorosamente e

a sua resistência deve ser igual ou superior a 20MPA. São

terminantemente proibidos os aditivos à base de cloretos para aceleração

de cura do concreto, já que eles podem comprometer a galvanização das

chapas de aço. Pelo mesmo motivo: –– risco de corrosão –– indicações

erguidas em ambientes agressivos como áreas costeiras, sujeitas a sais

clorados, as lajes mistas podem exigir armaduras de reforço. Steel Deck

também pode ser pintado eletrostaticamente em sua face inferior para

proteção e estética

9 - ALTURA DA LAJE

‹ Para a laje de piso, laje em balanço e destinadas à passagem de

veículos, a altura total estimada é de 150 mm e para lajes de cobertura, a

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altura de 120mm.‹ A Figura 1 algumas limitações devem ser observadas

para que possam ser aplicadas as prescrições da norma brasileira, quando

da utilização dos decks metálicos,

A altura nominal hf das nervuras da fôrma de aço é igual ou inferior a

75 mm ; a largura média bF da mísula ou da nervura situada sobre a viga

não pode ser inferior a 50 mm, para efeito de cálculo, essa largura não

pode ser tomada maior que a largura livre mínima ao nível do topo da

fôrma; a projeção dos conectores acima do topo da fôrma, depois de

instalados, não pode ser inferior a 40 mm; e o comprimento de concreto

acima do topo da fôrma de aço não pode ser inferior a 50

‹ De acordo com a norma “NBR 14323” - Dimensionamento de

Estrutura de aço de Edifícios em Situação de incêndio” é de 50 mm, acima

do topo do Steel Deck. Para laje de piso cobrimento maior ou igual a 65

mm.

10 - PAINÉIS PARA LAJES

Dimensões usuais:

-- espessura: 0,80 mm; 0,95 mm; 1,25 mm

-- Largura útil: 820 mm, 840 mm, 915 mm

-- Comprimento: até 12 m

–– Conforme o projeto:

Peso: em torno de 10 kg/m²

‹ Composição: aço ASTMA-- 653 grau 40 (ZAR 280)

‹ Tipo de concreto: estrutural convencional –– fck< ou = 20MPa

‹ Outros componentes do sistema: armaduras em telas soldadas, para

controle de fissuração.

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‹ Normas técnicas: não há norma brasileira especifica, são usadas as

normas NBR-6118/8800/10735 e 14323 e também as normas ASTM ou

europeias‹

Incêndio: segue a norma NBR –– 14323/99, trabalham em situações

de incêndio.

‹ Fornecimento: fabricante fornece o projeto, montagem e assistência

e assistência técnica

‹ Competividade: o custo da laje acabada incluindo projeto,

transporte, montagem, concreto, armaduras em telas e adicionais serviços

de concretagem e colocação de armadura da laje gira em torno de

R$95,00/m².

11 – VANTAGENS E DESVANTAGESM DESTE SISTEMA:

11.1 – VANTAGENS

A vantagem de determinado sistema construtivo sobre outro é

relativa. O prazo, custo, localização e etc, são fatores que podem definir a

escolha por determinado método construtivo dentre outros. De uma forma

geral a principal vantagem no uso do Steel Deck é a rapidez e agilidade na

confecção das lajes.

Produto final tem maior qualidade e acabamento;

-- Os painéis são leves (cerca de 10kg/m2) dispensando o uso de

guindastes para a montagem e permitindo com que 5 operários instalem

até 1.000m² de área em um dia de trabalho;

-- Dispensa do escoramento;

-- Redução de desperdício de material;

-- Facilidade de instalação e maior rapidez na construção;

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-- Facilidade de passagem de dutos de instalações elétricas e

hidráulicas e fixação de forro;

-- Redução ou eliminação de armadura de tração na região dos

momentos positivos;

-- Maior segurança nos trabalhos;

-- As lajes estão aptas a trabalhar em situações de incêndio, de

acordo com as condições da norma NBR--14323, eliminando a

necessidade de aplicação de materiais proteção em sua superfície.

12.2 - DESVANTAGENS

‹ Necessidade de utilização de forros suspensos, por razões estéticas;

‹ Maior quantidade de vigas secundárias, caso não se utilize o sistema

escorado e/ou fôrmas de grande altura, devido às limitações dos vãos

antes da cura do concreto.‹ Os custos são mais altos do que os do sistema

de lajes convencional moldadas in loco –– por isso deve--se escolher bem a

situação em que o Steel Deck deve ser utilizado.

12 - EXECUÇÃO DA LAJE MISTA

O ideal é que o uso do “Steel Deck” seja previsto ainda no projeto,

já que nessa fase é possível dimensionar os vãos, espessuras das chapas

e o concreto a ser utilizado de acordo com as sobrecargas exigidas.

"Considerar a especificação em projeto é fundamental, pois o Steel Deck

propicia a utilização da configuração estrutural mista (aço da viga +

concreto da laje), impondo a utilização de conectores de cisalhamento nas

vigas", explica o engenheiro e projetista estrutural Carlos Freire

Atenção à execução também é importante, sobretudo no que diz

respeito ao correto posicionamento e fixação da fôrma metálica na

estrutura de apoio, à distribuição uniforme do concreto durante a

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Page 14: Trabalho da cida ii

concretagem e à colocação de arremates de contenção lateral do

concreto.

13 - PROJETO E FORNECEDOR

Para obter o máximo desempenho e evitar transtornos na

execução, é importante que o projeto preveja o uso do “Steel Deck” e

compatibilize o produto com a arquitetura e demais projetos

complementares.

A especificação das lajes metálicas colaborantes deve ser evitada

em casos onde as sobrecargas sejam superiores a 3 t/m2 e em panos

onde sejam necessários muitos furos.

13.1 - Fornecedor

Opte por empresas que possuam competência e experiência em

projeto, engenharia e montagem da solução.

É fundamental que o fornecedor tenha todos os ensaios e

comprovações de desempenho do seu produto.

Conte com um planejamento antecipado e detalhado, feito em

parceria com o fornecedor, para garantir o cumprimento de todos os

cronogramas de projeto e montagem.

Na especificação do produto, o ideal é que o projeto de estrutura

metálica seja apresentado ao fornecedor.

14- USO DAS NORMAS TÉCNICAS

NBR 8800: 1986 – primeira a tratar do assunto, abordando vigas

mistas;

Atualmente, o Anexo C da NBR 14323 (1999) trata do

dimensionamento das lajes mistas;

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- NBR 6118 - Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimentos.

- NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de

Aço e Concreto de Edifícios.

- NBR 10735 - Chapas de Aço de Alta Resistência Mecânica Zincadas.

- NBR 14323 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em

Situação de Incêndio - Procedimentos.

- NBR 14323 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em

Situação de Incêndio - Procedimentos (trata do uso do steel deck em

temperatura ambiente e em situação de incêndio).

*Textos internacionais, como os da ASTM (American Society for

Testing and Materials), também servem como referências normativas.

Pesquisas realizadas na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

em parceria com a METFORM S.A. Criação do “steel deck” MF-75, com

diferentes formas e tamanhos. Determinação e utilização dos parâmetros

“m & k” para dimensionamento.

MF - 75 recomendados para empreendimentos industriais e lajes com

necessidade de resistência a cargas elevadas; possui largura útil de

820mm;devido a sua maior espessura resiste a cargas elevadas.

MF – 50 adotado em edificações urbanas tipo hotéis, hospitais,

escritórios, edifícios, garagens e etc; possui largura útil de 915mm; devido

a sua menor espessura pode ser fabricado com uma largura maior.

15 - EXECUÇÃO DE UMA LAJE MISTA EM CINCO PASSOS

Primeiro passo :

Antes de elevar as chapas, é necessário que a estrutura metálica

esteja executada.A montagem das chapas deve ser realizada de acordo

com os planos de execução. Para espaçamento entre vigas de suporte

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Page 16: Trabalho da cida ii

superior a 2,5 m, é necessário escoramento durante a concretagem e

período de endurecimento do concreto.

Segundo passo :

Após o término da montagem da fôrma de aço, devem ser fixados os

conectores de cisalhamento. Esses conectores deverão ser soldados à

viga, através da fôrma de aço, com um equipamento de solda por

eletrofusão. O conector mais utilizado no sistema de lajes e vigas mistas é

o tipo pino com cabeça.

16

Page 17: Trabalho da cida ii

Detalhe conector de cisalhamento: O conector mais utilizado no

sistema de lajes e vigas mistas é o tipo pino com cabeça

Terceiro passo:

Concluídas a montagem, a fixação da fôrma e a instalação dos

conectores, pode-se dar início à instalação das armaduras adicionais das

lajes.

Como regra, utilizam-se armaduras em malha quadrada e de pequeno

diâmetro, exceto em grandes vãos, onde é necessário proceder ao cálculo

de uma armadura superior.

17

Page 18: Trabalho da cida ii

Quarto passo :

Lançamento do concreto por meio de bomba (concreto bombeado). A

saída do concreto deve ser movimentada frequentemente e

cuidadosamente para minimizar os problemas de acumulação em zonas

críticas da laje como, por exemplo, no meio do vão.

Quinto passo :

Como em toda concretagem, o tempo de cura deve ser respeitado

rigorosamente. O cobrimento mínimo definido em normas estrangeiras,

bem como na NBR 14323 é de 50 mm de concreto acima do topo do

steel deck.

18

Page 19: Trabalho da cida ii

15.1 - EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

O Hospital Mater Dei está executando um novo hospital na região da

barroca em Belo Horizonte. São mais de 80 mil m² concretados em uma

estrutura metálica com lajes “stell deck”.

19

CONCRETAGEM

DO “STELL Deck” E

SENTIDO DA LAJE

Page 20: Trabalho da cida ii

Quando aplicadas em vãos de 2 m a 4 m, as lajes Steel Deck dispensam

escoramentos.

20

APLICAÇÃO DA

ESTRUTURA “STEEL DECK” –

CONECTORES; TELA IMAGEM

INTERNET – SOLDA;LAJE

COLABORANTE

Page 21: Trabalho da cida ii

21

Page 22: Trabalho da cida ii

Castelão: primeiro estádio a ficar pronto apostou na laje steel deck.

22

EXEMPLO DE

CATÁLOGO DE STEEL DECK”

Page 23: Trabalho da cida ii

Montagem INCLUI: pilares, vigas e a laje em steel deck

Detalhe da estrutura em "Steel Deck"e a fixação de instalações - Foto de engenheironline

O volume em forma de triângulo irregular foi construído em apenas seis meses

Acesso principal. Pilares metálicos e lajes do tipo steel deck são a base estrutural do

projeto

estrutura totalmente em aço com a utilização de lajes no sistema

“steel deck”23

Page 24: Trabalho da cida ii

Detalhe da estrutura em "Steel Deck"e a fixação de instalações - Foto de

engenheironline

24

Page 25: Trabalho da cida ii

Audi abre concessionária em Blumenau (SC)

25

Uso da laje Tipo “STELL

DECK”

Page 26: Trabalho da cida ii

China Modular Steel Deck Ponte Design 900 transporte

fornecedores

26

Page 27: Trabalho da cida ii

27

PONTE NA VENEZUELA

Page 28: Trabalho da cida ii

28

‘STEEL DECK’ ESQUEMA ESTRUTURAL

Page 29: Trabalho da cida ii

16 – ANEXOS

16.1 – REVISTA COSNTRUÇÃO E MERCADO(Edição 108 –JUNHO DE

2010)-EDT. PINI WEB

Mercado em formação

Uso de lajes steel deck ainda é restrito no Brasil; confira as orientações para

especificação e execução do sistema.

Mesa-redonda

Que tipo de obra utiliza o steel deck?

Edson de Miranda - O espectro de obras é grande e varia desde shoppings centers, aeroportos,

mezaninos, passarelas, entre outras. O uso do produto é bastante diversificado e é condicionado

pelo projeto, que deve nascer prevendo a solução.

Ivan Lippi - O uso do steel deck depende do tamanho do vão entre as vigas previstas nos

desenhos. Também é importante saber se a estrutura será ou não escorada. Essa decisão deve

ser do engenheiro projetista. Os métodos construtivos são importantes e cabe ao projetista

orientar o construtor como montar o sistema.

Que informações o cliente deve apresentar na hora de especificar o produto junto

aos fornecedores?

Miranda - O volume de informações é grande. O ideal é que tenhamos acesso ao projeto de

estrutura metálica. A partir daí sairão dados como os comprimentos das peças, os vãos que o

steel deck deverá vencer, a sobrecarga desejada e a sobrecarga que será colocada sobre a laje,

o tipo de concreto etc. São dados fundamentais para que possamos orientar corretamente o

29

Page 30: Trabalho da cida ii

cliente.

Gianluca Brendolan - Nem sempre recebemos o projeto pronto para receber o steel deck.

Quando isso acontece, informamos ao cliente que o produto não é capaz de vencer, por

exemplo, vãos de 

10 m sem escoramento. Lembramos, então,   que é possível adotar vigas secundárias para a

utilização de uma laje steel deck com menores espessuras e, consequentemente, com menores

custos. Em muitos casos, o cliente aceita essa opção para usar o sistema sem escoramento,

principal característica do steel deck. Vale lembrar que o steel deck tem duas principais funções:

na etapa construtiva funciona como fôrma e, depois da cura do concreto, como armadura (total

ou parcial, dependendo da sobrecarga) positiva da laje. Em alguns casos é necessário o reforço

de armadura para resistir às diferenças de sobrecarga. Fornecemos dados sobre o que

costumamos chamar de paginação (comprimento das peças, acessórios etc.), mas se o cliente

precisar podemos  oferecer informações mais detalhadas sobre armaduras.

 

Quais são os principais erros cometidos pelos construtores no momento da

especificação?

Miranda - Quando um cliente, no meio da obra, resolve "pensar" o projeto no steel deck, e não

conta com a orientação do fabricante, é frequente que ocorram problemas com os vãos. Existe

uma quantidade grande de projetos que preveem outra solução e são objetos de consulta de uso

do steel deck. Nesses casos, cabem adequações dos vãos e a devida interação entre o

fabricante, o calculista e o cliente. Outra situação muito comum são projetos que chegam até

nós sem detalhamentos.

Brendolan - Não é muito comum recebermos especificações incorretas do material no projeto.

Na maioria das vezes, a especificação é feita pela empresa fornecedora, então não há como

haver erros nesse sentido. É importante lembrar que não é só o vão que dimensiona o steel

deck, mas também a espessura da laje, pois na etapa construtiva o concreto atua como

sobrecarga.

O número de fornecedores é reduzido. Isso contribui para uma maior

regulamentação do setor?

Miranda - O mercado é pequeno, não há muitos fabricantes de steel deck no Brasil, até porque

o investimento no ferramental para produzir a solução é bastante alto. Além do fator

investimento, é preciso ter um corpo de engenharia para respaldar o mercado. O steel deck é

um produto diferenciado, cujo custo maior está na engenharia que a empresa tem de pagar para

produzi-lo. Quem fabrica steel deck ainda tem a missão de desbravar  o mercado.

  

Os fornecedores atendem a todo o território nacional?

Brendolan - Diferentemente dos perfis de aço, que podem ser estocados no Brasil inteiro com

barras de até 6 m, o steel deck é fabricado sob medida, sem possibilidade de emendas. Não há

30

Page 31: Trabalho da cida ii

como ter diversos pontos de estocagem de steel deck no País, pois os projetos são

customizados. Não é comum oferecermos pouco volume para regiões muito afastadas do nosso

centro de produção, em Minas Gerais. Mas normalmente, as obras nas regiões Norte e Nordeste

são de grande porte, o que acaba diluindo o valor do frete no custo global  do empreendimento. 

Miranda - O custo de transporte por tonelada de steel deck fica muito próximo ao de um produto

de aço, como o vergalhão, por exemplo.

Há demanda para aumentar a variedade de perfis?

Brendolan - Trabalhamos com duas seções, cada uma delas com três espessuras.

Conseguimos atender a uma modulação de obra bastante ampla. Não faria sentido desenvolver,

nesse momento, novas seções.

Uma das queixas apresentadas pelos construtores é a falta de literatura técnica

sobre o assunto. Há alguma norma em vista para disciplinar a fabricação e instalação do

sistema?

Miranda - No Brasil não existe uma norma para o produto final "laje steel deck". O que se tem

são normas para produção de perfis conformados a frio. O projetista deve-se valer das normas

de concreto e das normas estrangeiras para balizar a especificação, desempenho e execução

do sistema. Sobre a literatura, temos os nossos manuais, mas essa é uma literatura do

fornecedor do próprio produto, o que não é bom. O ideal seria que contássemos com textos de

boa qualidade que pudessem ser vistos pelos calculistas como uma fonte de informação mais

isenta. No entanto, o mercado ainda é incipiente e não encontramos esse material disponível.

A falta de orientação acaba impactando os custos já que, por conta do

desconhecimento das práticas corretas, o produto pode ser subutilizado? 

Miranda - A consideração errônea de custo tem grande impacto sobre o produto. O preço do

steel deck não pode ser avaliado pelo metro quadrado da laje. Velocidade, limpeza, redução de

mão de obra e tempo de construção, entre outros fatores, devem ser considerados na hora de

equacionar o custo.

Brendolan - O custo de uma laje convencional contempla o concreto e armadura e é comum

que haja uma comparação do valor desse conjunto construtivo com steel deck. Cerca de 50% do

nosso custo é composto pela chapa de aço. Na solução convencional, outros itens devem ser

computados no comparativo de custo, como os escoramentos e o fator tempo de execução.

Escoramento é caro e os custos envolvidos na sua montagem e desmontagem são altos. Outro

ponto importante é que o tipo de laje a ser usado influi no custo da estrutura e isso também deve

ser levado em consideração na hora de fechar  a conta. 

Miranda - A economia proporcionada pelo steel deck está ligada ao fato de o produto ser fôrma,

armadura positiva da laje e, dependendo das condições de vão e de carga de concreto, poder

dispensar os escoramentos durante a concretagem. 

31

Page 32: Trabalho da cida ii

Lippi - Outra questão importante é a sequência do lançamento do concreto que, quando mal

executada, tende a empoçar. Em virtude disso, os gastos com concreto podem aumentar em até

10%, gerando um impacto considerável no orçamento. É fundamental que o engenheiro

projetista acompanhe a etapa de execução. Todos os detalhes devem sair do projeto, pois é

nele, inclusive, que é especificado onde estarão as juntas de concretagem, evitando eventuais

trincas na laje.

O steel deck pode ser usado sem restrições em obras com grandes escalas,

como é o caso da construção de habitações populares?

Miranda - Do ponto de vista da fabricação, os equipamentos são velozes, permitindo uma

grande produção de steel deck em um período razoavelmente pequeno. Em obras expressivas,

há uma economia de escala que eventualmente pode impactar no custo da solução. Mas o uso

para esse mercado é ainda restrito até mesmo para a consulta.

A execução das lajes steel deck exige qualificação da mão de obra?

Brendolan - Esse tipo de laje é simples de montar. Há empresas parceiras especializadas na

montagem, mas em muitos casos a execução é feita pelo próprio cliente. Não há grandes

segredos nessa etapa, apenas alguns cuidados de execução da conexão com stud bolts.

Fornecemos, além das chapas, acessórios que têm a função de facilitar a montagem e a

concretagem. 

Miranda - A etapa de montagem não representa um grande desafio, pois a mão de obra no

Brasil está muito habituada a trabalhar com concreto. Grande parte do steel deck vendido pelas

empresas vem acompanhado por projetos feitos pelo departamento responsável do próprio

fabricante. O cliente manda o desenho de metálica e apresentamos a nossa lista de materiais e

onde e como serão executados os arremates, entre outras informações, com base nos nossos

catálogos e manuais. O nível de informação proporcionado pelas empresas é razoavelmente

bom.

16.2 - REVISTA AU (Edição 105 | Dezembro/2002)

A laje e o steel deck

Geraldo Serra

É coordenador científico do Nutau/USP (Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura

e Urbanismo da Universidade de São Paulo)

32

Page 33: Trabalho da cida ii

Barato, prático e seguro, por que o stell deck não é utilizado com mais frequência no Brasil?

Desde a antigüidade, a execução dos pisos elevados de qualquer obra era um problema

complicado. Duas eram as principais soluções: as abobadilhas e um sistema de vigotas e

lajotas. Vencendo vãos relativamente pequenos, as abobadilhas eram construídas com pedras

ou com tijolos e preenchidas com areia ou entulho sobre os quais era, então, executado o piso

de pedra, tijolo ou madeira. No caso das vigotas de madeira, que podiam ser redondas ou já em

seções retangulares cortadas à enxó, os vãos entre elas podiam ser preenchidos com lajotas de

pedra ou outras soluções baseadas em argamassa armada com fibras vegetais.

Mesmo após o surgimento da estrutura metálica, no final do século XVIII, o problema do

piso continuou a ser resolvido mais ou menos do mesmo modo, apenas substituindo as vigotas

de madeira por outras de aço, entre as quais se construíam abobadilhas de tijolos. Na estação

da Luz, em São Paulo, pode ser observada essa técnica, com abobadilhas muito pequenas, mas

nas fábricas construídas na Inglaterra da Revolução Industrial essas abobadilhas podiam chegar

a até 1,5 m ou mais.

Por isso, o surgimento do concreto armado, quase 100 anos depois da estrutura metálica,

veio resolver de modo extremamente elegante, esbelto e simples um dos problemas mais

antigos da construção ao permitir a execução das lajes. Mas o sistema estrutural continuava a

ser o milenar trilítico, antigo como Stonehenge!

É verdade que o sistema trilítico tradicional era isostático, enquanto que as estruturas de

concreto evoluíram rapidamente para o monolitismo do sistema hiperestático, embora os

métodos de cálculo ainda implicassem a análise e dimensionamento das vigas, pilares e lajes

separadamente. De fato, a solução dos problemas de transmissão e distribuição dos esforços ao

longo de uma viga contínua nos engastamentos e nos pórticos fazia da estrutura um conjunto

interativo, isto é, um sistema. Mas foi apenas com a introdução da análise e do projeto pelo

33

Page 34: Trabalho da cida ii

método dos elementos finitos, e com o uso de túneis de vento, que se tornaria possível calcular

a estrutura realmente como um sistema de peças interativas, com distribuição contínua dos

esforços ao longo dos seus diversos componentes.

Nesse processo evolutivo, a eliminação das vigas e o projeto de lajes capazes de resistir

às punções dos pilares, ainda que com significativos reforços, foi outra evolução importante. Na

realidade, a mão-de-obra e a madeira empregadas para as fôrmas sempre foram o principal

problema das estruturas de concreto moldadas no local. No caso do sistema de pilares e vigas,

são as armaduras que trazem maiores complicações.

Quando o vão aumenta muito, a solução usual tem sido a laje nervurada. Há alguns anos,

era comum que se empregassem lajes "de caixão perdido" com muita freqüência, pois tanto os

salários dos trabalhadores como o preço da madeira eram baixos. À medida que a incidência

desses dois custos no concreto armado foi se elevando, a execução de lajes nervuradas teve de

procurar outras soluções mais racionais e mais leves, como o uso de fôrmas metálicas ou de

plástico.

Entretanto, como o preço da madeira continua a subir, o emprego de vigas e lajes

nervuradas em projetos com muitos detalhes estruturais eleva muito o custo das fôrmas. Assim,

duas soluções vêm sendo apontadas: os pré-moldados e o "steel deck".

O uso cada vez mais intensivo dos pré-moldados, tanto leves como pesados, para obras

de quaisquer dimensões e níveis de complexidade, vai se impondo em todo o mundo. Entre nós,

no caso das pequenas obras, é enorme a importância das lajes pré-fabricadas, conhecidas

como laje Prel, "pré" ou "tipo volterrana", formadas por vigotas de concreto e blocos cerâmicos

furados, com capeamento de concreto. Também são bastante comuns as lajes baseadas em

vigotas formadas por treliças espaciais de aço.

O preço dessas lajes em algumas regiões torna o sistema imbatível para as pequenas

construções, embora nem sempre se possa confiar na qualidade do material recebido na obra,

uma vez que fabriquetas de fundo de quintal, sem qualquer responsável técnico, aparecem e

desaparecem por toda a parte.

É, portanto, muito positiva a difusão entre nós do steel deck. Trata-se de uma chapa de

aço galvanizado dobrada em formato trapezoidal, como se fosse uma telha, que recebe uma

capa de concreto. Às vezes, essa chapa possui mossas ou outros dispositivos destinados a

aumentar a adesão do concreto. A altura das ondas e a espessura das chapas empregadas na

sua fabricação podem permitir vencer vãos bastante grandes.

As vantagens do steel deck são diversas. Em primeiro lugar o sistema une, em uma única

34

Page 35: Trabalho da cida ii

peça e operação, a fôrma e a armadura da face inferior da laje, quase sempre a mais

importante. Em segundo lugar, os fabricantes dessas chapas têm tabelas que tornam o cálculo

muito simplificado. O steel deck oferece ainda uma confiabilidade muito maior do que comprar

lajes pré-moldadas feitas sabe-se lá por quem e onde, embora a preços muito baixos.

Acrescente-se que o acabamento da face inferior da laje ou a colocação de forros é muito

melhor e mais simples, eliminando esse trabalho odioso que é o chapisco. Em certos casos, o

steel deck pode ser deixado aparente na face inferior, pré-pintado ou pintado posteriormente,

dispensando qualquer outro acabamento.

Não é uma vantagem menor a segurança que o steel deck oferece aos trabalhadores por

eliminar blocos cerâmicos quebrados e, dessa forma, evitar quedas e outros acidentes - além de

conformar uma plataforma de trabalho muito confortável. Na maioria dos casos, o escoramento

pode consistir apenas no necessário para a formação de uma pequena contraflexa no meio do

vão.

Está claro que o uso do steel deck não elimina por completo o uso de armaduras

discretas, principalmente na face superior da laje. Isto, entretanto, pode facilmente ser resolvido

com telas eletrossoldadas.

Ora, sendo os steel decks tão comuns nos países desenvolvidos há tantos anos, por que é

que não se tornaram de uso generalizado entre nós? A resposta deve ser procurada na história

do desenvolvimento de nossas indústrias siderúrgica e metalúrgica, associadas, como foram,

aos setores automobilístico e naval e que até hoje ignoram as lojas de materiais de construção,

responsáveis por quase 60% desse comércio no Brasil.

Dessa forma, não se pode imaginar um autoconstrutor entrando em uma loja de materiais

para comprar algumas chapas de steel deck para "bater" uma laje no final de semana com um

mutirão de amigos.

Nos casos de edifícios maiores, a dificuldade de fornecimento não existe, como

comprovam alguns exemplos recentes em São Paulo, caso do Shopping Center Frei Caneca e o

hotel Ceasar Park - Guarulhos.

16.3 –

35

Page 36: Trabalho da cida ii

Steel Deck é solução limpa, veloz e silenciosa

Aeroporto jk escolhe quality-metform para sua expansão

1° aeroporto inteligente da América Latina e 1ª empresa pública brasileira reconhecida na faixa

Ouro pelo Prêmio de Qualidade do Governo Federal, o Aeroporto Internacional de Brasília - Juscelino

Kubitschek está ampliando suas instalações para poder expandir seus mais de 100 mil pousos e

decolagens anuais. Demandou, para essa construção, uma solução limpa, veloz e silenciosa que não

trará prejuízos às suas atividades normais. A solução ideal foi o Steel deck fornecido pela Metform.

Atualmente ocupando o 4° lugar em número de passageiros embarcados e o 3° lugar no

ranking nacional devido aos mais de 100 mil pousos e decolagens por ano, o Aeroporto apresentou

um aumento de receita que superou a meta estabelecida pela Infraero. Devido à necessidade de

atender a demanda crescente, precisou ser ampliado para não sacrificar seus serviços. A construção

está sendo feita em etapas e, de acordo com o diretor da CPC Estrutura Metálica, Fabiano Farah, as

obras estão a todo vapor: "Estamos na quarta etapa das obras e o projeto prevê a construção de

mais duas pontes de embarque e desembarque internacional, lojas de conveniência e serviços, praça

de alimentação e duas salas de cinemas para aproximadamente, 200 pessoas cada".

A conclusão da quarta etapa está prevista para terminar em novembro deste ano, garantindo

ao aeroporto um terminal de passageiros com aproximadamente 80 mil m² de área construída e 12

pontes de embarque/desembarque. Com isso, sua capacidade será aumentada de 5 milhões para até

8 milhões de passageiros/ano, no melhor nível de conforto previsto pelas normas internacionais de

dimensionamento de aeroportos.

O sistema estrutural é composto de concreto armado, concreto protendido e estruturas

metálicas, utilizando assim o melhor em tecnologia disponível numa seqüência que permita a

construção das diversas fases com redução de interferências nas operações dos terminais. Exemplo

disso foi a construção da laje em steel deck, fornecido pela Metform/Quality. "A rapidez e a agilidade

da construção em aço fazem com que a obra seja feita em etapas e, por causa da limpeza e do

silêncio, o aeroporto pode funcionar normalmente, enquanto as outras etapas vão sendo concluídas",

explica a engenheira do departamento técnico da Metform, Cristina Belchior. Segundo ela, para a

ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto JK foram utilizados 170 toneladas de steel deck

Metform.

O investimento previsto chega aos R$ 120 milhões, incluindo a construção de uma nova pista

de pouso e decolagem, ampliação e reforma do terminal de passageiros e de mais dois pátios de

aeronaves ligados à pista principal, além da construção de um novo pátio para o terminal de cargas.

Ficha Técnica

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Page 37: Trabalho da cida ii

Estruturas Metálicas Steel deck: Metform

Fornecedor: Quality

Estrutura Metálica: CPC

Calculista: Eng. Welder Silva de Miranda

Autor: superobra.com

Fonte: metformnews

16.4 – Giro na mídia : tecnologia construtiva

GRUPO PÃO DE ACUÇAR ADOTA STEEL DECK COMO SOLUÇÃO COMO

PRODUTO OTIMIZA A COSNTRUÇÃO ALIANDO QUALIDADE E RAPIDEZ.

Inovador. Esse é o termo que melhor define o

Grupo Pão de Açúcar, um dos pioneiros do setor de varejo de alimentos,

presente há mais de 50 anos no setor e responsável pela introdução da

primeira geração de hipermercados no país.

Por meio da inauguração de novas lojas, o Grupo amplia sua atuação

no mercado e parte para a expansão e modernização de unidades já

existentes, como o primeiro supermercado da rede, localizado em São

Paulo, inaugurado no ano de 1959.

O projeto

O diretor comercial e sócio-proprietário da Metasa Estruturas

Metálicas, Dr José Eliseu Verzoni, explica a reconstrução da loja. "A obra

será feita em etapas e no momento, estamos na primeira fase, a qual

pretendemos concluir em menos de quatro meses. No projeto consta a

construção de dois subsolos e dois sobresolos de lojas com

37

Page 38: Trabalho da cida ii

estacionamentos, que devem ser inaugurados no dia 15 de outubro desse

ano.

Para o engenheiro técnico da Metform, Rodrigo Monteiro, "a maior

preocupação do cliente era aliar qualidade e rapidez na reforma, o que só

foi possível graças à utilização da laje em Steel Deck Metform. As

vantagens vão desde a alta qualidade de acabamento e rapidez da

construção, à redução dos gastos e facilidade de instalação.

Outro benefício a ser destacado é a segurança - o Steel Deck funciona

como plataforma de serviço e proteção aos operários que trabalham nos

andares inferiores".

Fonte: metform News

16.5 – OBRA : Hospital Sírio Libanês\SÃO PAULO

Período da Obra: 2011-2014

Situação: Em Execução

Área Construída: 85000 m²

Localização: SAO PAULO / SÃO PAULO

Cliente: Hospital Sírio Libanês

Arquitetos: L+M GETS

38

Page 39: Trabalho da cida ii

Em estrutura mista (concreto e metálica), o edifício foi projetado

utilizando concreto nos pilares do núcleo e metálica para os pilares, vigas

e lajes em steel deck.

O Bloco F possui uma área de 13.000 m² e constituído por 14

pavimentos.

Em estrutura mista (concreto e metálica), o edifício foi projetado

utilizando concreto nos pilares do núcleo e metálica para os pilares, vigas

e lajes em steel deck.

Em estrutura convencional de concreto, lajes cubetas e vigas

pretendidas na áreas da interligação onde temos laje macição.

O Bloco G e interligação F e G possui uma área de 24.000 m² e

constituído por16 pavimentos.

O empreendimento, que buscará a certificação LEED Gold, terá como

um de seus maiores desafios a execução da obra com hospital em

funcionamento, respeitando as limitações impostas pelo cliente e pela

legislação vigente em São Paulo. O projeto consiste na construção de três

novas edificações: Blocos E, F, G e interligação entre os blocos F e G.O

Bloco E possui uma área de 48.000 m² e constituído por 19 pavimentos.

17 – REVISTA EQUIPE DE OBRA(Edição 59 – MAIO DE 2013)

Raio X Laje steel deck

Conheça os elementos que fazem parte do sistema estrutural misto, capaz de aumentar a velocidade da

execução. Reportagem: Juliana Martins

O steel deck atua simultaneamente como fôrma e armadura, sendo mais comumente aplicado em obras com alto grau de racionalização ou onde a montagem de escoras se mostra inconveniente. Depois que aço e concreto se solidarizam, formam um sistema misto em que a chapa de aço atua como armadura positiva da laje. Segundo Alexandre Vasconcellos, diretor geral da Método Estruturas e consultor do Centro

39

Page 40: Trabalho da cida ii

Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), este sistema reduz o tempo de construção entre 25% e 40% em relação ao concreto moldado in loco.

1. Instalações 

Devido às dimensões reduzidas, instalações elétricas e hidráulicas podem ser

embutidas nos vãos da laje. Outras instalações maiores devem ser conduzidas

por shafts.

2. Segurança ao fogo

Revestimento de proteção contra incêndio - a chamada proteção passiva - deve

ser aplicado na face inferior da laje. Entre as opções estão argamassa

cimentícia projetada, gesso, lãs de vidro e rocha e tintas intumescentes.

40

Page 41: Trabalho da cida ii

3. Malha metálica

Deve ser colocada 20 mm abaixo da superfície do concreto para combater os

efeitos da retração durante a cura. Atua também na distribuição de esforços,

evitando fissuração.

4. Armadura adicional

Armaduras de reforço são barras de aço colocadas na parte inferior dos canais

da fôrma de aço trapezoidal, paralelas à maior dimensão da fôrma e a 20 mm

de altura em relação à fôrma. Têm a função de aumentar a resistência

estrutural para sobrecargas e vãos maiores.

5 Fixação

Os painéis do steel deck devem ser fixados às vigas de aço por meio de pontos

de solda.

6. Junção de chapas

Podem ser usados pinos com cabeça (stud bolt) ou perfis "U" laminados. Ambos

fazem a ligação entre as chapas metálicas e a laje de concreto, absorvendo

esforços de cisalhamento longitudinais e impedindo o afastamento vertical

entre a laje e a viga.

7. Concreto

A concretagem é realizada de forma tradicional. O sentido de lançamento deve

ser sempre paralelo às nervuras das chapas de steel deck, de um apoio ao

outro.

Apoio técnico: Alexandre Vasconcellos, diretor geral da Método Estruturas e consultor do Centro Brasileiro da

Construção em Aço (CBCA), e engenheiro José Luiz Zattarelli, diretor da Associação Brasileira de Engenharia e

Consultoria Estrutural (Abece).

http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/59/laje-steel-deck-conheca-os-elementos-que-fazem-parte-284524-1.asp - ACESSO EM 29\05\22013

18 – ANEXO DE IMAGENS:

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Page 42: Trabalho da cida ii

42

Page 43: Trabalho da cida ii

43

Page 44: Trabalho da cida ii

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Arquibancadas do Maracanã

-16/Agosto/2012 PINIWEB

Page 45: Trabalho da cida ii

Laje é em steel deck \ Arquibancadas são executadas em estrutura

metálica e pré-moldados de concreto

19 – CONCLUSÃO

Ao que se propõe, o Steel Deck cumpre bem o seu papel. Que é

proporcionar economia de tempo e otimização na obra(canteiros com

menos entúlios), e de certa forma minimizando perda nas edificações,

visto que além de eliminar as Velhas formas e carpinteiros, escoramentos

(quando necessário) tem seu custo benefício agregado a redução da

entrega da obra.

Atualmente no Brasil, o custo nas construções convencionais de

edificações de múltiplos andares, tem se dividido nas seguintes

proporções:

• 40% custo de mão de obra direta ou indireta;

• 60% custo de materiais.

È sabido que, para a realização de uma determinada operação, o

custo global da mão de obra em campo é pelo menos, duas vezes maior

do que em uma indústria, toman- do-se como base de avaliação, a

produtividade.

Portanto, a construção industrializada, traz consigo, possibilidade de

reduções dos custos em dois aspectos:

• Diminuição ao máximo das operações construtivas em campo, com

conse- qüente redução do número de homens/hora;

• Projeto inteligente, para racionalização e utilização de materiais de

melhor qualidade e de menores preços.

Assim sendo, os custos globais de uma construção industrializada, via

de regra, são inferiores ao de uma construção convencional. Estes devem

ser avaliados, tomando-se todos os aspectos da obra, desde o 45

Page 46: Trabalho da cida ii

planejamento, o projeto e a especificação e aquisição dos materiais, a

mão de obra no canteiro, o gerenciamento e a construção propriamente

dita.

Numericamente, em certos tipos de sistemas construtivos, a

construção industrializada metálica, pode levar a uma economia de até

25%.

Seguindo a tendência mundial, onde há décadas faz-se o uso de

estruturas metálicas em edificações de múltiplos andares, o Brasil,

embora atrasado, finalmente despertou um pouco para o grande mercado

da construção civil industrializada.

Com as privatizações das empresas do setor produtivo do aço, novas

políticas empresariais foram implementadas visando adaptações de seus

departamentos técnicos, ao atendimento das necessidades deste novo

segmento. Que dão mostras que a desconfiança desse tipo de sistema

construtivo realmente veio para ficar.

A cada obra, mais e mais vantagens decorrentes da utilização das

estruturas metálicas são demonstradas. Projetar hoje com liberdade

agregando ao projeto arquitetônico redução de custos, organização no

canteiro de obras, racionalizar materiais e mão – de obra; redução de

acidentes menor prazo de execução podendo estar compatibilizando esse

sistema com outros sistemas construtivos industrializados além de ser o

aço um material 100% reciclado ajudando a construção civil ganhar

pontos com a sustentabilidade.

20- BILIOGRAFIA

www.metform.com.br – acesso em 26\05\2013

46

Page 47: Trabalho da cida ii

www.arcoweb.com.br – acesso em 26\05\2013

www.perfilor.com.br/imprensa07.php – acesso 26\05\2013

www.metodo.com.br/empreendimentos/237/Hospital-Sirio-

Libanes.aspx acesso em 26\05\2013

www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/105/a-laje-e-

o-steel-deck-23842-1.asp&ID_ANew=10 – acesso em 27\05\2013

www.comaro.com.br/noticias-comaro.php acesso em

27\05\2013

http://www.superobra.com.br/admin/news.asp?

ID_New=433&Pag=all_news.asp&offset=220&ID_Sessao_New=

1&ID_ANew=10 acesso em 28\05\2013

http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-

incorporacao-construcao/108/mercado-em-formacao-uso-de-

lajes-steel-deck-ainda-178014-1.asp- acesso em 28\05\2013

www.superobra.com.br/admin/news_print.asp?

ID_New=648&ID_Sessao_New=4 – acesso em 28\05\2013

http://www.novaarena.com.br/blog/2011/09/steel-deck-o-que-e/ acesso em 28\05\2013

47