trabalho de estradas (1).docx

download trabalho de estradas (1).docx

of 27

Transcript of trabalho de estradas (1).docx

UNIC UNIVERSIDADE DE CUIABENGENHARIA CIVIL

ESTRADAS - PROJETO

CUIAB-MTABRIL/ 2014

ESTRADAS - PROJETOPROJETO FINAL

Trabalho referente Avaliao Parcial do Primeiro Bimestre.

CUIAB-MTABRIL/20141. INTRODUOO projeto de engenharia rodoviria para regies consideradas quentes envolve projetos de engenharia de duas naturezas:-projeto bsico de engenharia;-projeto executivo de engenharia.A terminologia anterior focava trs etapas bsicas para a execuo propriamente dita da obra: os estudos preliminares, o anteprojeto e o projeto, constituindo esse conjunto o chamado projeto de engenharia. A Lei de licitaes, Lei nmero 8.666 /1993, no menciona explicitamente essas frases, limitando-se a definir projeto bsico e executivo. A diferena entre um e outro de grau: o projeto bsico o conjunto de elementos necessrios e suficientes. para caracterizar a obra ou servio... (Art. 6, Inciso IX); o projeto executivo o conjunto de elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra... (Art. 6 Inciso X). De acordo com a lgica apresentada, o projeto bsico seria a exigncia mnima para a realizao da licitao da obra, mas nunca para sua execuo. Embora se admita o desenvolvimento do projeto executivo, concomitantemente execuo das obras, altamente desejvel que o projeto executivo j esteja disponvel a tempo da licitao, assegurando assim uma maior proximidade entre os Termos de referncia e a realidade da obra.Esta nova conceituao de projeto de engenharia, os projetos de engenharia rodoviria, projeto bsico e projeto executivo, j se encontra consolidada nas diretrizes bsicas para elaborao de estudos e projetos Rodovirios Escopos Bsicos e instrues de servios Publicao IPR 717 / 2005.Segundo estas diretrizes bsicas, os projetos de engenharia rodoviria se desenvolvem ao longo das seguintes fases:- Fase preliminar;- Fase de projeto bsico;- Fase de projeto executivo.A fase preliminar, comum aos projetos bsico e executivo de engenharia, caracteriza-se pelo levantamento de dados e realizao de estudos especficos com a finalidade do estabelecimento dos parmetros e diretrizes para a elaborao dos itens de projeto do projeto bsico, sendo, portanto uma fase de diagnstico e recomendaes.A fase de projeto bsico, comum aos projetos bsico e executivo de engenharia, ser desenvolvida com a finalidade de selecionar a alternativa de traado a ser consolidada e detalhar a soluo proposta, por meio da realizao de estudos especficos e elaborao dos itens de projeto do projeto bsico, fornecendo plantas, desenhos e outros elementos que possibilitem uma adequada identificao da obra a executar.A fase de projeto executivo, especifica para projetos executivos de engenharia, ser desenvolvida com a finalidade de detalhar a soluo selecionada, por meio da elaborao dos itens de projeto do projeto executivo, fornecendo plantas, desenhos e notas de servio que permitam a construo da rodovia. Devem ser fornecidos os seguintes elementos:a) Informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra;b) Subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra;c) Oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios, fornecimentos dos materiais e transportes propriamente avaliados.d) Informaes para a instruo dos processos desapropriatrios.A seguir se procede a uma abordagem mais detalhada a respeito da elaborao dos seguintes itens de projeto do projeto executivo:a) Projeto Geomtrico b) Projeto de Pavimentaoc) Projeto de Drenagem

HISTRICO DAS ESTRADAS DO BRASILQuando a primeira estrada brasileira foi inaugurada, os presentes ficaram maravilhados com a velocidade que a pista proporcionava. Em 1861, D. Pedro II e uma grande comitiva percorreram o vistoso caminho de Petrpolis a Juiz de Fora. As diligncias cruzaram a estrada recm inaugurada fantstica velocidade de 20 quilmetros por hora.

As rodovias propriamente ditas s chegaram ao Brasil muitos anos depois. Na dcada de 20, o ento governador de So Paulo, Washington Lus, j dizia uma frase que se tornaria famosa: "governar abrir estradas". Quem relembra esse momento o professor do Departamento de Transportes da Universidade de So Paulo, Jorge Pimentel Cintra.

"No tempo da Colnia ns tnhamos aqueles caminhos bastante precrios, caminhos de ndios e de padres. A coisa era bastante rstica. Se a gente pensar em rodovia propriamente dita, ns temos que pensar em Washington Luis, quando ele assume o governo do estado de So Paulo, na dcada de 20. Surgem duas grandes estradas que foram modelos para todas as outras, a estrada de Campinas e a estrada de Itu, que se ligavam a capital do estado, So Paulo."

A primeira rodovia pavimentada ligava o Rio de Janeiro a Petrpolis e foi inaugurada em 1928, quando Washington Lus j era presidente. Esse trecho hoje faz parte da BR 040, que liga o Rio de Janeiro a Belo Horizonte.Mas a exploso do desenvolvimento rodovirio aconteceu somente nas dcadas de 40 e 50. O governo de Juscelino Kubitschek adotou com toda a fora o lema de Washington Lus, como explica o consultor da rea de transportes da Cmara, Rodrigo Borges.

"A partir da dcada de 50 com o advento das fbricas de automveis e do automvel propriamente dito, a prioridade que foi dada pelo governo do Brasil foi para a expanso da malha rodoviria, inclusive com aquele lema "governar construir estradas".

A fundao de Petrobrs e a criao de impostos destinados construo de estradas tambm deram impulso s rodovias. Mas um fato foi definitivo para o vigor rodovirio: o prprio carro, que se desenvolvia cada vez mais. Os brasileiros tambm foram seduzidos por essa mobilidade. O transporte ferrovirio andava prejudicado com a falta de investimentos, e nesse contexto, o carro e o caminho foram assumindo mais importncia para a vida brasileira.

Mas o perodo de poucos investimentos tambm haveria de chegar para as rodovias. Na dcada de 70, os recursos se tornaram escassos e a consequncia natural foi a degradao das estradas, como detalha o professor da USP, Jorge Pimentel Cintra.

"No momento das prioridades, o que acontece? Acaba a estrada ficando em segundo lugar. Por que estrada no cai. Cai ponte, cai edifcio. Estrada, se faz mal, deixa esburacando, o pessoal passa mais devagar, assim vai. Houve nesse meio tempo na dcada de 70, a Transamaznica, aquele grande sonho de rodovia de integrao de todo pas. E necessrio, agora fazendo com que verba e como?"

De acordo com a Agncia Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, a malha rodoviria brasileira tem hoje pouco mais de 1 milho e 744 mil quilmetros, includas as rodovias federais, estaduais e municipais. Desse nmero, apenas 164 mil quilmetros esto pavimentados. A falta de um fluxo contnuo de investimentos originou uma situao que se tornou comum para os brasileiros: rodovias perigosas, repletas de buracos e mal sinalizadas.A Pesquisa Rodoviria de 2004 feita pela Confederao Nacional dos Transportes, a CNT, apontou que 74,7% das rodovias apresentaram algum grau de imperfeio. Desse nmero, 14,6% das estradas esto em estado pssimo. O desequilbrio entre as regies do pas aparece de maneira clara: cerca de um quarto das rodovias do Nordeste esto em pssimo estado de conservao, contra 11% de rodovias do Sudeste na mesma situao. Para o coordenador da pesquisa CNT, Luiz Srgio Silveira, a falta de investimentos continuados o principal fator para esse quadro.

"Se voc no investe, essa situao da rodovia que estava precisando de investimento, ela vai piorando. Ento ela est precisando de manuteno esse ano, ano que vem ela j precisa de uma recuperao mais forte. Se no for feito nenhum tipo de investimento no local, daqui a alguns anos esse trecho j est completamente destrudo."

Entre os anos de 94 e 97 foi implantado o Programa de Concesses de Rodovias. Atualmente, 36 concessionrias dividem 9 mil e 500 quilmetros de rodovias. Nesses trechos, 165 praas cobram pedgios dos motoristas. Operadoras estaduais tambm administram 800 quilmetros de estradas, com um total de 20 praas de pedgio.

2. PROJETO DE ESTRADAS2.1-ESCOPOS BSICOSOs escopos so diretrizes bsicas para o desenvolvimento dos diversos tipos de estudos e projetos de engenharia rodoviria, com indicao dos procedimentos referentes s sucessivas etapas tcnicas a serem cumpridas, incluindo definio, fases, elaborao e apresentao de resultados.Relao dos Escopos bsicos: - Estudos de viabilidade tcnica, econmica e ambiental de rodovias;- Projeto de engenharia para construo de rodovias no submetidas a estudos de viabilidade tcnica e econmica;- Projeto de engenharia para construo de rodovias submetidas a estudos de viabilidade tcnica e econmica;- Projeto de engenharia de rodovias implantadas;- Projeto de engenharia para reabilitao do pavimento de rodovia incluindo melhoramentos fsicos e operacionais decorrentes de intervenes de baixo custo;- Estudos para adequao da capacidade e segurana de rodovias existentes;- Elaborao de projeto de engenharia de duplicao de rodovia;- Projeto de engenharia para construo de rodovias vicinais;- Projeto de engenharia para estabilizao de rodovias;- Programa de explorao de rodovia;- Projeto bsico para reabilitao de rodovia;- Cadastramento rodovirio.

ESTUDO DE VIABILIDADE TCNICA, ECONMICA E AMBIENTAL DE RODOVIASDenomina-se estudo de viabilidade tcnica, econmica e ambiental de rodovias o conjunto de estudos desenvolvidos para avaliao dos benefcios sociais e econmicos decorrentes dos investimentos em implantao de novas rodovias ou melhoramentos de rodovias j existentes. A avaliao apura se os benefcios estimados superam os custos com os projetos e execuo das obras previstas. O estudo dividido em duas fases: Preliminar e Definitiva.Na fase preliminar sero desenvolvidas as atividades seguintes: estudos ambientais; determinao das diretrizes das alternativas; pesquisas complementares; determinao do trfego atual e futuro; avaliao da capacidade e nveis de servio.PROJETO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUO DE RODOVIAS NO SUBMETIDAS A ESTUDOS DE VIABILIDADE TCNICA E ECONMICA o conjunto de estudos e projetos a ser desenvolvido para definir o projeto de uma rodovia, da qual no se dispe de estudo prvio de viabilidade tcnica e econmica. Divide-se em trs fases de estudo: Preliminar; Anteprojeto e Projeto final.Na fase preliminar so desenvolvidas as seguintes atividades: Estudos de trfego; Estudos geolgicos; Estudos hidrolgicos; Estudos preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traado); Projeto geomtrico; Componente ambiental de projetos de engenharia rodoviria.Na fase de anteprojeto, aps a aprovao das concluses e recomendaes da fase preliminar, so feitos os seguintes estudos: Estudos topogrficos para anteprojeto; Estudos preliminares de engenharia e rodovias; Restituio aerofotogramtrica e apoio de campo para anteprojeto de rodovia; Componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviria.Na fase de projeto final, so desenvolvidas as seguintes atividades: Estudos topogrficos; Estudos geotcnicos; Projeto geomtrico; Projeto de terraplanagem; Projeto de drenagem; Projeto de pavimentao; Projeto de intersees, retornos e acessos; Projeto de obras de arte especiais; Projeto de sinalizao; Projeto de paisagismo; Projeto de defensas e barreiras; Projeto de cercas; Projeto de desapropriao; Oramento da obra; Plano de execuo; Avaliao e dimensionamento de obra de arte especial existente; Projeto de sinalizao da rodovia durante a execuo de obras e servios; Projeto de pavimentao (pavimentos rgidos); Componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviria.PROJETO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUO DE RODOVIAS SUBMETIDAS A ESTUDOS DE VIABILIDADE TCNICA E ECONMICA o conjunto de estudos e projetos a ser desenvolvido para definir o projeto de uma rodovia, da qual se dispe de estudo prvio de viabilidade tcnica e econmica. Divide-se em trs fases de estudo: Preliminar; Anteprojeto e Projeto final.Na fase preliminar so desenvolvidas as seguintes atividades: Estudos de trfego; Estudos geolgicos; Estudos hidrolgicos; Estudos preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traado); Projeto geomtrico; Componente ambiental de projetos de engenharia rodoviria.Na fase de anteprojeto, aps a aprovao das concluses e recomendaes da fase preliminar, so feitos os seguintes estudos: Estudos topogrficos para anteprojeto; Estudos preliminares de engenharia e rodovias; Restituio aerofotogramtrica e apoio de campo para anteprojeto de rodovia; Componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviria.Na fase de projeto final, so desenvolvidas as seguintes atividades: Estudos topogrficos; Estudos geotcnicos; Projeto geomtrico; Projeto de terraplanagem; Projeto de drenagem; Projeto de pavimentao; Projeto de intersees, retornos e acessos; Projeto de obras de arte especiais; Projeto de sinalizao; Projeto de paisagismo; Projeto de defensas e barreiras; Projeto de cercas; Projeto de desapropriao; Oramento da obra; Plano de execuo; Avaliao e dimensionamento de obra de arte especial existente; Projeto de sinalizao da rodovia durante a execuo de obras e servios; Projeto de pavimentao (pavimentos rgidos); Componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviria.PROJETO DE ENGENHARIA DE RODOVIAS IMPLANTADASO conjunto de estudos e projetos desenvolvidos para melhoria das caractersticas tcnicas e operacionais de rodovias implantadas, objetivando a economia, o conforto e segurana dos usurios.

PROJETO DE ENGENHARIA PARA REABILITAO DO PAVIMENTO DE RODOVIA INCLUINDO MELHORAMENTOS FSICOS E OPERACIONAIS DECORRENTES DE INTERVENES DE BAIXO CUSTOO projeto de engenharia para reabilitao do pavimento de rodovia, incluindo melhoramentos fsicos e operacionais decorrentes da interveno de baixo custo, consiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo primordial de reforar o pavimento existente, por adio de novas camadas estruturais ou por substituio de uma ou mais camadas, de forma que a estrutura resultante possa economicamente suportar a repetio das cargas por eixo incidentes durante o novo perodo de projeto estabelecido, em condies de conforto e segurana para o usurio.Consiste e melhoramentos a serem implementados visando o incremento das condies de capacidade e segurana nos segmentos includos no projeto de engenharia que apresentem pontos ou segmentos crticos aquelas condies, nos quais os estudos de segurana de trnsito devero ser desenvolvidos com fundamento no Guia de Reduo de Acidentes com Base em medidas de Engenharia de Baixo Custo DNER/IPR.

PROJETO DE EGENHARIA PARA REABILITAO DO PAVIMENTO DE RODOVIA COM MELHORAMENTOSConsiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo primordial de reforar o pavimento existente, por adio de novas camadas estruturais, por substituio de uma ou mais camadas do pavimento, de tal forma que a estrutura resultante possa economicamente suportar a repetio de cargas por eixo incidentes, em condies de segurana e conforto para o usurio, durante o ovo perodo de projeto estabelecido.Estudos e projetos desenvolvidos e decorrentes do diagnstico do segmento concludo na fase de anteprojeto e relacionados com problemas no diretamente ligados ao pavimento existente, tais como: melhorias de traado para a eliminao de pontos crticos, duplicao de pista, construo de ruas laterais, implantao de terceiras faixas, construo e/ou remanejamento de intersees e acessos, travessias urbanas, reforo e alargamento de obras de arte especiais e construo de passarelas para a travessia de pedestres.PROJETO DE ENGENHARIA DE DUPLICAO DE RODOVIADenomina-se projeto de engenharia para duplicao de rodovias, o conjunto de estudos e projetos que necessitam ser desenvolvidos, visando prioritariamente a duplicao da pista e consequentemente das obras de arte especiais existentes e o ajustamento dos esquemas de circulao nova pista.PROJETO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUO DE RODOVIAS VICINAIS o conjunto de estudos e projetos que necessitam ser desenvolvidos para definio dos servios a serem executados na construo de rodovia vicinalRodovias vicinais tm por objetivo promover a interligao das malhas virias regionais, integrar sistemas modais existentes, canalizar a produo para sistema virio e centros de armazenagem, consumo, industrializao, comercializao ou exportao e assegurar acesso rodovirio a ncleos populacionais carentes.

PROJETOS DE ENGENHARIA PARA ESTABILIZAO o conjunto de estudos e projetos que necessitam ser desenvolvidos para avaliar suas condies de estabilidade, corrigir as deficincias encontradas visando a segurana do corpo estradal e dos usurios.PROGRAMA DE EXPLORAO DA RODOVIADenomina-se programa de explorao de rodovia com projeto bsico, simplesmente designado PER, o conjunto de elementos necessrios para caracterizar todas as atividades a serem desenvolvidas durante o perodo de concesso de trecho rodovirio iniciativa privada, estabelecendo padres mnimos de qualidade a serem atendidos na prestao de servios. Abranger, ainda, a anlise de viabilidade econmica e financeira do contrato.PROJETO BSICO PARA REABILITAO DO PAVIMENTO DE RODOVIAConjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a elaborao do detalhamento do projeto executivo na fase de obras, que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo.CADASTRAMENTO RODOVIRIOCadastro rodovirio o conjunto de registros resultantes de levantamentos realizados na rodovia, e se necessrio na sua rea de influncia, de forma a obter os elementos necessrios ao desenvolvimento dos estudos e projetos pretendidos.O cadastro abrange as seguintes fases: Servios de campo e Servios de escritrio.PROJETO AS BUILT a documentao tcnica desenvolvida com o objetivo de registrar textualmente e representar graficamente o que efetivamente foi executado no empreendimento. O as built resulta das alteraes fsicas e financeiras efetuadas no projeto final.

3-INSTRUES DE SERVIOOrientao geral para o desenvolvimento dos diversos estudos, anteprojetos e projetos integrantes de determinado tipo de projeto de engenharia rodoviria, com indicao de procedimentos referentes s sucessivas etapas tcnicas a serem cumpridas, incluindo objetivo, fases, elaborao e apresentao de resultados.A seguir algumas relaes de instrues de servio (atividades):-Estudos de trfego;-Estudos geolgicos;-Estudos hidrolgicos;-Estudo topogrfico para anteprojeto;-Estudo topogrfico para projeto;-Estudos Geotcnicos;-Estudos Preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traado);-Projeto de terraplenagem;-Projeto de drenagem;-Projeto de pavimentao (pavimentos flexveis);-Oramento da obra;-Projeto de operao e gesto da rodovia;-Plano de execuo da obra;Entre outros estudos e instrues.

ESTUDO DE TRFEGOAnalisar o trfego para estudos de viabilidade e projetos de engenharia de nova rodovia, ou de melhoramentos de rodovia existente, a fim de fornecer todos os dados necessrios para:-Avaliar a suficincia do sistema de transportes existente;-Servir de subsdio, em conjunto com os estudos topogrficos, para definio do traado e padro da rodovia;-Definir a classe de rodovia a ser implantada ou reabilitada e dimensionar as caractersticas tcnicas;-Determinar as caractersticas operacionais da rodovia, como esta se adaptar s demandas nos anos estabelecidos como horizonte do projeto;-Servir de insumo para a anlise de viabilidade econmica.ESTUDOS GEOLGICOSTem por objetivo definir e especificar os servios constantes dos estudos geolgicos nos anteprojetos e projetos de engenharia rodoviria. Os servios so executados e duas etapas: preliminar e anteprojeto.Na fase preliminar so desenvolvidas as seguintes atividades: Coleta e pesquisa de dados; interpretao de fotografias areas; investigao de campo.Na fase de anteprojeto so realizadas as seguintes atividades: Plano de sondagens; mapeamento geolgico; descrio geolgica da regio.ESTUDOS HIDROLGICOSEspecifica os servios e constantes dos estudos hidrolgicos nos projetos de engenharia rodoviria. Tambm so divididos em duas fases: preliminar e anteprojeto.Na fase preliminar, o objetivo se divide em: coleta de dados hidrolgicos; avaliao do vulto das obras e arte especiais em cada alternativa definida nos estudos de traado.Na fase de anteprojeto sero concludos e apresentados os estudos hidrolgicos que se constituiro de: processamento de dados pluviomtricos; processamento de dados fluviomtricos; perodo de recorrncia; tempo de concentrao; coeficiente de deflvio; determinao das descargas das bacias.ESTUDOS TOPOGRFICOS PARA ANTEPROJETODefine e especifica os servios de estudos topogrficos nos anteprojetos constantes dos estudos de viabilidade de engenharia rodoviria.Os estudos topogrficos para anteprojeto se desenvolvem em uma nica fase, logo aps a definio preliminar dos traados a serem estudados e podero ser realizados por: levantamento topogrfico por processo aerofotogramtrico ou levantamento topogrfico convencional.ESTUDOS GEOTCNICOSDefine e especifica os servios constantes do estudo geotcnico nos projetos de engenharia rodoviria. Divide-se em duas fases: Anteprojeto e projeto.Na fase de anteprojeto os estudos dividem-se em: Estudo do subleito e Estudo de emprstimos e ocorrncias de materiais.ESTUDOS PRELIMINARES DE ENGENHARIA PARA RODOVIAS (ESTUDOS DE TRAADO)Os estudos preliminares de engenharia devero ser executados em duas fases fundamentais: preliminar e definitiva.A fase preliminar corresponde coleta, compilao e anlise de dados e elementos disponveis, bem como a identificao e estudo das alternativas de traado e de esquemas operacionais e uma estimativa preliminar sucinta dos custos de implantao.A fase definitiva abrange a anlise e avaliao das alternativas e a preparao dos anteprojetos de acordo com as caractersticas tcnicas, no corredor ou corredores na fase preliminar.PROJETO DE TERRAPLENAGEMDefine e especifica os servios constantes do projeto de terraplenagem nos projetos de engenharia rodoviria. O projeto desenvolvido em duas fases: Ante projeto e Projeto.Ser constitudo de: Determinao do volume de terraplenagem; determinao dos locais de emprstimos e bota-fora; Apresentao de quadros de distribuio e orientao do movimento de terra.O projeto de terraplenagem constitui-se de:- clculo de cubao do movimento de terra;- constituio dos aterros, indicando a origem dos materiais a serem empregados nas diversas camadas e graus da compactao a ser observado;- clculo das distncias de transporte;- detalhes das sees transversais-tipo e solues particulares de inclinao de taludes, alargamento de cortes, esplanadas, fundaes de aterro;- projeto de proteo da natureza, na execuo da terraplenagem (desenvolvido em comum com o projeto de paisagismo).

PROJETO DE DRENAGEMDefine e especifica os servios constantes do projeto de drenagem nos projetos de engenharia rodoviria. basicamente desenvolvido em duas fases: Anteprojeto e Projeto.So considerados os seguintes elementos bsicos condicionantes de projeto:- estudos hidrolgicos, elaborados para o projeto de engenharia, necessrios para a determinao da descarga em cada ponto e indispensveis para a fixao das sees a adotar e as condies de escoamento;- anteprojetos geomtricos, de terraplenagem e pavimentao, elaborados para o projeto de engenharia, definiro as obras de drenagem a projetar, bem como os estudos complementares;- estudos topogrficos: elaborados para o projeto de engenharia, devero ser complementados a fim de definir a implantao das obras de drenagem, utilizando medidas especificas para este fim;- estudos geotcnicos, devero ser complementados a fim de definir e caracterizar materiais e condies de fundao das obras a serem projetadas;- dispositivos de drenagem existentes, no caso de rodovia j implantada, os dispositivos sero cadastrados e vistoriados, verificando-se a suficincia de vazo e o estado de conservao. PROJETO DE PAVIMENTAOTem por objetivo definir e especificar os servios de pavimentao nos projetos de engenharia rodoviria.Divide-se em duas fases: Anteprojeto e Projeto.Constar de: Concepo do projeto de pavimentao; Seleo das ocorrncias de materiais a serem indicadas no projeto; Dimensionamento e concepo do projeto por sub trecho homogneo; Clculo dos volumes e distncias de transporte dos materiais empregados.O projeto de pavimentao constitui-se de:- estudo estatstico e definio do ndice de suporte do subleito ao longo dos diversos sub trechos homogneos;- definio dos materiais a serem utilizados nas diversas camadas do pavimento;- dimensionamento do pavimento da pista de rolamento, acessos, intersees, reas externas dos postos de polcia, balanas e demais reas de instalaes para operao da rodovia;- desenhos apresentando a seo transversal e variao longitudinal do pavimento.

ORAMENTO DA OBRADefine e especifica os servios necessrios elaborao do oramento da obra nos projetos de engenharia rodoviria.O oramento executado em trs fases: Preliminar, Anteprojeto e Projeto.Para a elaborao do projeto, so feitas as seguintes atividades: Pesquisa de mercado; Clculo dos custos unitrios dos servios; Estudos dos custos de transporte; Oramento.O oramento das alternativas nas fases preliminar e de anteprojeto fornecer elementos para anlise econmica e constar de determinao dos custos dos principais itens de servio. Os custos sero levantados de acordo com a metodologia exposta no Manual de Composio de Custos Rodovirios, do DNER e compreendero, basicamente, aqueles de terraplenagem e de pavimentao, ressalvando-se o exposto nas instrues de servios para estudos preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traado).Na fase de anteprojeto, so feitas as seguintes atividades:- Listagem preliminar dos servios a executar;- Levantamento estimativo de custos unitrios;- Elaborao de oramentos preliminares;- Elaborao dos estudos iniciais para diviso em lotes de construo.Na fase de projeto feito a listagem definitiva dos servios que sero executados e a listagem dos materiais e distncias de transporte.

PROJETO DE OPERAO E GESTO DE RODOVIATem por objetivo prover subsdios para o desenvolvimento dos estudos e projetos necessrios caracterizao e quantificao dos sistemas de operao e gesto da rodovia para a concesso da mesma para explorao pelo setor privado.Assim sendo, o projeto de operao e gesto ser elaborado em funo do fluxo de caixa do empreendimento, tendo como base o cronograma de receitas e desembolsos.Os estudos para desenvolvimento do projeto e operao e gesto so realizados em trs fases: - Caracterizao e quantificao dos servios a serem desenvolvidos;- Estimativas de custos para realizao dos servios especificados;- Adequao dos projetos aos resultados da anlise de viabilidade.PLANO DE EXECUO DA OBRATem por objetivo definir e especificar os servios constantes do plano de execuo da obra, necessrios realizao dos projetos de engenharia rodoviria.O plano de execuo da obra elaborado integralmente na fase de projeto da rodovia e constar de:- Plano de ataque dos servios;- Cronogramas;- Dimensionamento e lay-out das instalaes necessrias execuo dos servios.

NORMAS As normas regulamentadoras para projeto e estudos de estradas rodovirias em regies quentes so as seguintes:- DNER-707 Diretrizes bsicas para elaborao de estudos e projetos rodovirios;- Manuais do DNIT (Pavimentao, Custos rodovirios, Estudos de trfego, Sinalizao, Projetos, Drenagem, entre outros);- NBR 9732 Projeto de Terraplenagem (Rodovias).

4- ORAMENTO E CUSTOS RODOVIRIOSCUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL Dentre os diferentes itens tradicionais que compem a estrutura de custos de construo encontram se os juros sobre o capital imobilizado para o desenvolvimento da atividade. Eles representam o custo, incorrido pelo empresrio, pelo fato de aplicar, num negcio especfico, seu capital prprio ou o capital captado de terceiros. No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado em equipamentos, existem duas alternativas de imputao. Tradicionalmente, eles so imputados diretamente no clculo do custo horrio do equipamento. Outra forma de faz-lo seria computar seu valor agregado ao resultado da operao global, ou seja, remet-los ao LDI. Embora a forma tradicional de clculo apresente algumas vantagens, dentre as quais a principal a maneira simples como se efetua seu clculo, optou-se a, daqui por diante, por incluir essa parcela de custo no LDI, ou seja, a margem de lucro prevista que deve remunerar o custo do capital investido em equipamento de construo.

TABELA DE CUSTOS UNITRIOS DE REFERNCIAAs tabelas do SICRO apresentaro os Custos Unitrios de Referncia, que incluiro os custos diretos e o LDI (lucro e despesas indiretas). Os custos Unitrios de Referncia, em sua apresentao nas Tabelas, so discriminados de acordo com as diferentes categorias de obras, ou seja: Construo, Conservao, Sinalizao e Restaurao, muito embora possam ter origem em Composies de Servios Auxiliares, agregados segundo critrios convenientes a cada caso.

CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS EM ORAMENTOS DE OBRAS RODOVIRIASMuitos dos itens de custo que, nas obras rodovirias, so correntemente classificados como indiretos no tm, a rigor, esta caracterstica conceitual. De fato, sob a tica dos rgos rodovirios, DNIT e DERs, somente os custos relativos sua prpria administrao seriam indiretos. Todos os demais itens do custo de construo poderiam ser perfeitamente apropriados a uma rodovia especifica ou a um de seus sub-trechos, caso assim se desejasse. J, sob o ponto de vista do Executor da obra, os custos indiretos, propriamente ditos, se limitariam queles referentes parcela da administrao central da empresa a serem absorvidos pela obra em questo, pois, como no caso precedente, todos os demais podem ser a ela atribudos sem ambiguidade. Na prtica, no isso que ocorre. A classificao do custo de um servio como direto ou indireto est apenas relacionada sua incluso ou no na respectiva planilha de preos a serem cotados por ocasio da licitao da obra. Todos os itens da planilha de preos, para os quais so requeridas cotaes especficas e cujo pagamento se far de acordo com alguma forma de medio, so considerados como custos diretos. Os itens de servios que no constarem da planilha sero classificados como indiretos e, consequentemente, vo integrar o LDI (Lucro e Despesas Indiretas), sendo, portanto, rateados sobre os custos diretos.

CARACTERIZAO DOS CUSTOS DE OBRA RODOVIRIA

Observemos especificamente cada um dos itens usualmente includos nos oramentos rodovirios como Custos Indiretos. Conforme se mostra a seguir, existem alguns deles que tm valor percentual fixo e obrigatrio e que so parte integrante da carga tributria que incide sobre o preo da obra, um segundo grupo apresenta variaes percentuais que usualmente se limitam a uma faixa restrita e, um terceiro, que pode apresentar variaes bastante significativas com o tipo de obra e as circunstncias em que so realizadas. Sobre o primeiro grupo, no h grandes comentrios a fazer. Ele todo constitudo por tributos, cuja aplicao estabelecida e regulamentada por Lei. Inclui o PIS, a COFINS e a CPMF. Esta ltima, por ser uma contribuio provisria, ser eliminada dos custos quando de sua revogao.As incidncias desses tributos se do sobre o Preo de Venda (PV), de acordo com as seguintes alquotas:

O segundo grupo misto. Comporta tributos e outras despesas cujas incidncias admitem alguma variao, sobre as quais cabem os seguintes comentrios: ISS (Imposto sobre Servios) um tributo municipal; assim sendo, sua alquota no a mesma para todo o pas. Ela varia, conforme o Municpio, desde aqueles que isentam a construo civil do tributo at os que a taxam com percentuais que variam na faixa de 2,0% a 5,0% sobre o valor da obra. Tendo em vista essa circunstncia, o SICRO adotar alquota mdia de 3,5% para fazer face a esta despesa. Entretanto, caber ao projetista, por ocasio da elaborao de um oramento real, relativo a uma obra bem definida, verificar a alquota real de ISS a ser paga.

Administrao Central Cada operao que o Executor realiza deve absorver uma parcela dos custos relativos sua Administrao Central. Tais custos envolvem, entre outros: honorrios de Diretoria, despesas comerciais e de representao, administrao central de pessoal, administrao do patrimnio, aluguis da sede, comunicaes, materiais de expediente, treinamento e desenvolvimento tecnolgico, viagens do pessoal lotado na sede, etc. um valor extremamente difcil de ser determinado por via analtica, pois depende do porte da empresa, de sua estrutura organizacional, de sua poltica de negcios e, ainda, do volume de obras que est realizando, ou seja, da composio do seu faturamento, sobre o qual recair este nus. Este Manual adotou o percentual de 1,50% do Custo Direto de cada obra para atender estas despesas.

Eventuais Como seu prprio nome indica, trata-se de reserva para cobrir eventuais acrscimos de custos da obra no recuperveis contratualmente. Evidentemente, pela sua prpria natureza, os eventuais que possam ou no ocorrer numa obra vo depender fundamentalmente do tipo de contrato sob o qual ela est sendo realizada. Numa empreitada por preo global ou num contrato turn-key os riscos de que aconteam fatos no previstos, com repercusso no custo da obra, que tenham que ser arcadas pelo executante, so elevados. Outras formas de contratao minimizam tais riscos, principalmente quando as variaes de custo por eles causadas tm outras formas de serem compensadas. Numa empreitada por preos unitrios, que a forma de contratao mais usual no DNIT, as variaes para mais ou para menos nos quantitativos de servios so resolvidas pelas medies, que aferem as quantidades efetivamente realizadas. As flutuaes nos preos dos insumos so compensadas pelos ndices de reajustamento das faturas e, finalmente, servios novos no previstos inicialmente nos editais de licitao, como aqueles decorrentes de alteraes de projeto, so possveis de aditivo atravs da incluso de novos preos no contrato. Dependendo do caso, reserva-se para esta rubrica percentuais de 0 a 5% do Custo Direto. No caso do SICRO, pelas razes apresentadas, considera-se este custo 0%.

Custos Financeiros Resultam da necessidade de financiamento da obra por parte do Executor, que ocorre quando os desembolsos mensais acumulados forem superiores s receitas acumuladas. Tais custos so calculados como um percentual equivalente taxa de juros bsicos do Banco Central (SELIC) aplicado sobre o Preo de Venda menos a Margem, durante um ms. As despesas financeiras decorrentes de inadimplncia do Contratante, por serem eventuais, no podem ser consideradas na elaborao dos custos referenciais do DNIT.

Margem a rigor, a margem complementa a formao do Preo de Venda, sem que possa ser considerada como item de custo, ela , na verdade, uma parcela destinada a remunerar os fatores da produo do Executor que intervm na obra, tais como: custo de oportunidade do capital aplicado nos equipamentos mobilizados na obra; capacidade administrativa e gerencial para a administrao do contrato e a conduo da obra, representada pelas estruturas organizacionais da empresa e pelo conjunto de normas e procedimentos de que se utiliza; conhecimento tecnolgico adquirido atravs de experincias pregressas e pelo investimento em formao, treinamento de pessoal e compra de know how e, finalmente, o risco do negcio. A margem , assim, um excedente sobre o custo orado, atravs do qual o Executor buscar realizar seu Lucro, bem como prover recursos para pagamento de impostos sobre o resultado. No presente manual partiu-se de uma taxa de lucro definida no valor de 5,00% de PV, e acrescentando-se os valores referentes ao IRPJ e CSLL chegou-se ao valor da Margem.

CONCEITO DE LDI (LUCRO E DESPESAS INDIRETAS)Com base nessas consideraes foi construdo o quadro a seguir, em que so demonstrados os valores das incidncias dos diferentes itens sobre o Preo Total ou Preo de Venda da obra (PV), sobre seu Custo Direto (CD) e sobre o Prprio LDI. Alm disso, procedeu-se, tambm, a abertura do valor considerado como Margem, destacando a carga tributria sobre ela incidente. A relao entre o Preo Total ou Preo de Venda (PV) e o Custo Direto (CD) constitui o fator de LDI (Lucro e Despesas Indiretas), que expresso por:

O LDI em percentagem dado pela expresso:

DADOS E ESTUDOS COMPLEMENTARESNo Brasil cerca de 60% do transporte de cargas passam pelas estradas, e segundo dados, nelas circulam 17,9 milhes de automveis, sendo 3,087 milhes de veculos comerciais leves; 1,17 milho de caminhes; e 260.000 nibus.Segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), o Brasil possui cerca de 1,7 milhes de quilmetros de estradas, porm, somente 10% so pavimentadas, equivalente a 172.897 quilmetros.Considerando esse nmero, 57.211 quilmetros so de estradas federais; 94.753 de estaduais; e 20.914 de municipais. A maioria das estradas pavimentadas possuem mais de dez anos sem reformas.Em diferentes regies do Brasil, as condies de conservao, pavimentao e sinalizao da rodovias irregular ou deficiente. Alguns trechos apresentaram melhoras, referente a 5,5 mil quilmetros privatizados. Entre os anos 2011 e 2012, o Ministrio dos Transportes e o DNIT estiveram sob o alvo de suspeitas de corrupo, gerando demisses e deixando os nossos motoristas e pedestres utilizando estradas em pssimas condies.As condies de nossas rodovias compromete a expanso econmica do Brasil, tornando mais caro e mais inseguro o transporte de mercadorias para o mercado interno e externo, diminuindo a capacidade concorrencial do Brasil e a qualidade de seus servios logsticos.As irregularidades e pssimas condies detectadas em nossas estradas deixa o Brasil aqum de outras naes emergentes na economia global. Segundo dados do DNIT, em 2010, do 1,5 milho de quilmetros de estradas, somente 212.000 quilmetros eram pavimentadas, equivalente a 13% de nossa malha rodoviria.O setor privado indica que, alm da ausncia de pavimentao, a falta de manuteno tem sido outro preocupante problema. Segundo estudos do instituto Ilos, seriam necessrio 64,7 bilhes de reais para projetos de recuperao e de 747 bilhes para a pavimentao de estradas j existentes.Dentro do governo federal, oMinistrio dos Transportes se justifica pelos crescentes investimentos realizados no sistema rodovirio, as verbas tm aumentado anualmente.Em funo desta grande importncia das rodovias brasileiras, o monitoramento constante das condies da malha rodoviria torna-se essencial para um planejamento estratgico e efetivo, possibilitando o acompanhamento das solues tcnicas adotadas em cada segmento rodovirio ao longo do tempo. Segue abaixo alguns dados coletados por estas analises ao longo do tempo sobre as rodovias federais e estadual, referentes ao estado do Mato Grosso MT.

As maiores rodovias brasileirasPrefixo da RodoviaExtenso em kmPor onde passa

BR-116(Rgis Bittencourt, Dutra, Rio-Bahia)4489Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA), Vitria da Conquista (BA), Tefilo Otoni (MG), Terespolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), So Paulo (SP), Curitiba (PR), Lages (SC), Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Jaguaro (SC)

BR-1014125Touros (RN), Natal (RN), Joo Pessoa (PB), Recife (PE), Macei (AL), Aracaju (SE), Feira de Santana (BA), Vitria (ES), Campos dos Goytacazes (RJ), Niteri (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Angra dos Reis (RJ), Caraguatatuba (SP), Santos (SP), Iguape (SP), Joinville (SC), Florianpolis (SC), Osrio (RS) e Rio Grande (RS)

BR-3644099Limeira (SP), Mato (SP), Frutal (MG), So Simo (GO), Jata (GO), Rondonpolis (MT), Cuiab (MT), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Sena Madureira (AC), Cruzeiro do Sul (AC) at a divisa Brasil / Peru

BR-153 (Transbrasiliana)3898Marab (PA), Araguana (TO), Gurupi (TO), Ceres (GO), Goinia (GO), Frutal (MG), So Jos do Rio Preto (SP), Ourinhos (PR), Irati (PR), Porto Unio (SC), Erechim (RS), Passo Fundo (RS), Bag (RS), Acegu (RS)

BR-2303203Cabedelo (PB), Joo Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Picos (PI), Balsas (MA), Carolina (MA), Marab (PA), Altamira (PA), Humait (AM), Benjamin Constant (AM)

BR-1632112Tenente Portela (RS), So Miguel d"Oeste (SC), Guara (PR), Dourados (MS), Campo Grande (RS), Cuiab (MT), Santarm (PA) e Alenquer (PA)

BR-316 (Cap. Pedro Teixeira, Bernardo Sayo, Rio-Bahia)2053Belm (PA), Capanema (PA), Teresina (PI), Picos (PI), Petrolndia (PE), Palmeira dos ndios (AL), Mossor (RN)

BR-1581942Altamira (PA), So Flix do Araguaia (MT), Barra do Garas (MT), Jata (GO), Paranaba (MS), Dracena (SP), Presidente Venceslau (SP), Paranava (PR), Campo Er (SC), Ira (RS), Santa Maria (RS), Cruz Alta (RS) eSantana do Livramento (RS)

BR-4011828Boa Vista (RR) at Fronteira c/ a Guiana

BR-2421583Seabra (BA), Ibotirama (BA), Barreiras (BA), So Flix do Araguaia (MT) e BR-163

BR-1351507S. Lus (MA), Bertolnia (PI), Corrente (PI), Barreiras (BA), Januria (MG), Cordisburgo (MG) e Belo Horizonte (MG)

BR-2221421Fortaleza (CE), Piripiri (PI), Santa ins (MA), Marab (PA) e BR-158

BR-0201386Braslia (DF), Posse (GO), Picos (PI) e Fortaleza (CE)

BR-0701321Braslia (DF), Aragaras (GO), Cuiab (MT), Cceres (MT) e fronteira c/ Bolvia