Trabalho de Teoria Da Contabilidade

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RESUMOContabilidade um instrumento que auxilia a administrao a tomar decises. Coleta dados econmicos mensurando-os monetariamente.Finalidades para quais se utiliza a informao contbil so controle e planejamento.Controle representa um processo pelo qual a empresa se certifica na medida possvel, que a organizao est agindo em conformidade com os planos e polticas traados pelos donos do capital e prpria alta administrao.Por meio de relatrios contbeis, informa a empresa a respeito dos planos e polticas da administrao, ou as formar de comportamento ou ao que a administrao deseja atribuir organizao.Motivao, pois toda a empresa necessita estar motivada a executar as aes desejadas.Verificao uma vez que periodicamente a empresa precisa avaliar a qualidade dos seus servios bem como aferir a qualidade do planejamento.SUMRIOINTRODUO....................................................................................................51.-Histria da Contabilidade.............................................................................61.1-Origem da contabilidade................................................................................61.2-Quais os primeiros sinais de que existia Contabilidade na antiguidade..........................................................................................................71.3 Evoluo da Contabilidade desde os primeiros registros at as partidas dobradas..............................................................................................................71.4 Relatrio.......................................................................................................102. Qual o objetivo da contabilidade................................................................142.1 Quais seus principais usurios e suas necessidades..................................142.2-Quais as caractersticas qualitativas das demonstraes contbeis...........152.3-Relatrio da diretoria.........................................................................162.4-Relatrio......................................................................................................173. Os princpios fundamentais da contabilidade e os princpios fundamentais do CFC e o CPC.......................................................................203.1 Princpios fundamentais da contabilidade...................................................203.2 Quadro comparativo entre os princpios postulados....................................213.3 Relatrio Princpios e Postulados Contbeis...............................................21Bibliografia.......................................................................................................23IntroduoA Contabilidade a cincia que tem como finalidade registrar, coletar, resumir informar e interpretar dados e fenmenos que afetam as situaes patrimonial, financeira e econmica de qualquer entidade.Possui trs requisitos para ser considerada Cincia: o campo de atuao que so as entidades; o objeto que o patrimnio; e o mtodo das partidas dobradas.Com o mundo da globalizao, das importaes, exportaes, do comercio internacional, distribuio em larga escala, produo diversas e conhecimentos acirrados, a contabilidade tornou-se uma ferramenta e competio e sobrevivncia de mercados inteiros e de empresas inovadoras.No que refere-se a importncia da Contabilidade para o profissional de Administrao notrio que essencial, porm, vale lembrar que no se trata de uma atividade menosprezada, pelo contrrio, trata-se de uma profisso com todos os mritos e crditos para o desenvolvimento da Administrao e de empresas em todo o mundo. 1. Histria da ContabilidadeA histria da contabilidade to antiga quanto a prpria histria da civilizao. Est ligada s primeiras manifestaes humanas da necessidade social de proteo posse e de perpetuao e interpretao dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre disps para alcanar os fins propostos. medida que o homem comeava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informaes no eram de fcil memorizao quando j em maior volume, requerendo registros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produo etc. Com o surgimento das primeiras administraes particulares aparecia a necessidade de controle, que no poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada. importante lembrarmos que naquele tempo no havia o crdito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de rvore assinalados como prova de dvida ou quitao. O desenvolvimento do papiro (papel) e do clamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informaes sobre negcios. A medida que as operaes econmicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da Repblica Romana (200 a.C.) j traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salrios, perdas e diverses. No perodo medieval, diversas inovaes na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas somente na Itlia que surge o termo Contabilit. 1.1 Origem da contabilidadeA origem da Contabilidade est relacionada a uma necessidade de registros do comrcio. H indcios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fencios. A prtica do comrcio no era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. A atividade de troca e venda dos comerciantes semticos requeria o acompanhamento das variaes de seus bens quando cada transao era efetuada. As trocas de bens e servios eram seguidas de simples registros ou relatrios sobre o fato. Mas as cobranas de impostos, na Babilnia j se faziam com escritas, embora rudimentares. 1.2 Quais os primeiros sinais de que existia Contabilidade na antiguidade?Os primeiros vestgios de atividade contbil situam-se em por volta de 8.000 a.C., em Uruk, cidade da antiga Mesopotmia, no territrio atual do Iraque. Uruk era um centro da civilizao sumeriana. Esses primeiros registros contbeis constituam-se em fichas de barro, guardadas em receptculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimnio. Por exemplo, uma ficha de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para outra pastagem, ou fosse mandado para ser tosquiado, ou fosse emprestado, a sua ficha seria igualmente transferida para um outro receptculo de barro, registrando dessa forma a transao e auxiliando o controle do patrimnio por parte do proprietrio. Dessa forma, um nico evento contbil (por exemplo, um emprstimo de um boi) envolveria dois receptculos de barro, um que forneceria uma ficha e outro que receberia esta ficha. Aps a criao das fichas de barro para o controle da contabilidade, houve a criao de tbuas com escritos cuneiformes, para a contabilizao de po, cerveja, materiais e trabalho escravo, em Uruk e Ur, tambm na Sumria. Dessa forma, a inveno da escrita pelo homem est intimamente ligada ao surgimento da Contabilidade.Tbua de pedra calcria registrando a fundao de um templo em Larsa, na antiga Sumria, em 1820 a.C. Exemplo de escrita cuneiforme.O antigo Egito tambm contribuiu com grandes avanos na cincia contbil, principalmente devido necessidade do governo de organizar a arrecadao de impostos. Os antigos egpcios inovaram ao efetuar os registros contbeis utilizando valores monetrios, no caso o shat de ouro e prata.Na antiga Grcia, a burocracia da cidade de Micenas mantinha arquivos que registravam, em placas de barro, lanamentos de impostos, propriedade territorial, reservas agrcolas, inventrios de escravos, de cavalos, de carros de guerra e de peas desses carros1.3 Evoluo da Contabilidade desde os primeiros registros at as partidas dobradas. A Contabilidade existe desde os primrdios da civilizao e, durante um longo perodo, foi tida como a arte da escriturao mercantil. Utilizava tcnicas especficas, que se foram aperfeioando e especializando, sendo algumas delas aplicadas at hoje. No obstante a origem milenar da contabilidade, identificada por historiadores como praticada em tempos remotos da civilizao, embora de forma rudimentar e no sistematizada.O homem enriquecia, e isso impunha o estabelecimento de tcnicas para controlar e preservar os seus bens. A se inicia a histria da contabilidade, que segundo historiadores e estudiosos.Contabilidade do Mundo Antigo Perodo que se inicia com a civilizao do homem e vai at 1202 da Era Crist, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria de Leonardo Pisano.Contabilidade do Mundo Perodo que vai de 1202 da Era Crist at 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que teoria contbil do dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.Contabilidade do Mundo que vai de 1494 at 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilit Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da ustria. Obra marcante na histria da Contabilidade.Contabilidade do Mundo Cientifico perodo que se inicia em 1840 e continua at os dias de hoje.Perodo Antigo A Contabilidade emprica, praticada pelo homem primitivo, j tinha como objecto, o Patrimnio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.Os primeiros registos processaram-se de forma rudimentar, na memria do homem. Como este um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registos, utilizando gravaes e outros mtodos alternativos.O inventrio exercia um importante papel, pois a contagem era o mtodo adoptado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espcie.As primeiras escritas contbeis datam do trmino da Era da Pedra Polida, quando o homem conseguiu fazer os seus primeiros desenhos e gravaes.Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vrios sculos.Periodo medievalNa Itlia, em 1202, foi publicado o livro Liber Abaci , de Leonardo Pisano. Estudavam-se, na poca, tcnicas matemticas, pesos e medidas, cmbio, etc. tornando o homem mais evoludo em conhecimentos comerciais e financeiros.Foi um perodo importante na histria do mundo, especialmente na histria da Contabilidade, denominado a "Era Tcnica" devido s grandes invenes, como moinho de vento, aperfeioamento da bssola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Plo e outros. No final do sculo XIII apareceu, pela primeira vez a conta "Capital" representando o valor dos recursos injectados nas companhias pela famlia proprietria.O mtodo das Partidas Dobradas teve sua origem na Itlia, embora no se possa precisar em que regio. O seu aparecimento implicou a adopo de outros livros que tornassem mais analtica a Contabilidade, surgindo, ento, o Livro da Contabilidade de Custos.No incio do Sculo XIV, j se encontravam registos explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisio; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao perodo transcorrido entre a aquisio, o transporte e o beneficiamento; mo-de-obra directa agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriao bastante analtica para poca. A escrita j se fazia no moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matrias-primas, mo-de-obra directa a ser agregada e custos indirectos de fabricao. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, at que fossem transferidos ao exerccio industrial.Perodo ModernoO perodo moderno foi a fase da pr-cincia. Devem ser citados trs eventos importantes que ocorreram neste perodo: em 1493, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sbios bizantinos emigrassem, principalmente para Itlia; em 1492, descoberta a Amrica e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns pases europeus; em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Amricas, onde se radicaram e iniciaram nova vida.A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inmeras riquezas que o Novo Mundo representava. O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no sculo XV, marca o incio da fase moderna da Contabilidade.1.4 RelatrioO relatrio apresenta a importncia da contabilidade sua origem e evoluo que tem como principal objetivo controlar o patrimnio, atravs de procedimentos que relatam informaes sobre a situao econmica e financeira.A histria da contabilidade to antiga quanto a prpria histria da civilizao. Est ligada s primeiras manifestaes humanas da necessidade social de proteo posse e de perpetuao e interpretao dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre disps para alcanar os fins propostos. A origem da Contabilidade est ligada a necessidade de registros do comrcio. H indcios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fencios. A prtica do comrcio no era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. A atividade de troca e venda dos comerciantes semticos requeria o acompanhamento das variaes de seus bens quando cada transao era efetuada. As trocas de bens e servios eram seguidas de simples registros ou relatrios sobre o fato. Mas as cobranas de impostos, na Babilnia j se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egpcio contabilizou os negcios efetuados pelo governo de seu pas no ano 2000 a.C. medida que o homem comeava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informaes no eram de fcil memorizao quando j em maior volume, requerendo registros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produo etc. Com o surgimento das primeiras administraes particulares aparecia a necessidade de controle, que no poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada. importante lembrarmos que naquele tempo no havia o crdito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de rvore assinalados como prova de dvida ou quitao. O desenvolvimento do papiro (papel) e do clamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informaes sobre negcios. Na medida em que as operaes econmicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da Repblica Romana (200 a.C.) j traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salrios, perdas e diverses. No perodo medieval, diversas inovaes na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas somente na Itlia que surge o termo ContabilitPodemos resumir a evoluo da cincia contbil da seguinte forma: Contabilidade do mundo antigo- perodo que se inicia com as primeiras civilizaes e vai at 1202 da Era Crist, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano. Contabilidade do mundo medieval - perodo que vai de 1202 da Era Crist at 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que teoria contbil do dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.Contabilidade do mundo moderno - perodo que vai de 1494 at 1840, com o aparecimento da Obra "La Contailit Applicata alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da ustria. Obra marcante na histria da Contabilidade.Contabilidade do mundo cientfico - perodo que se inicia em 1840 e continua at os dias de hoje.Perodo AntigoA contabilidade emprica, praticada pelo homem antigo, j tinha como objeto o Patrimnio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memria do homem. Como este um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravaes e outros mtodos alternativos.Os gregos, baseando-se em modelos egpcios, 2.000 anos antes de Cristo, j escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontao entre elas, para apurao do saldo. Os gregos aperfeioaram o modelo egpcio, estendendo a escriturao contbil s vrias atividades, como administrao pblica, privada e bancria.Na Bblia H interessantes relatos bblicos sobre controles contbeis, um dos quais o prprio Jesus relatou em Lucas captulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.Perodo medievalEm Itlia, em 1202, foi publicado o livro "Liber Abaci, de Leonardo Pisano. Estudavam-se, na poca, tcnicas matemticas, pesos e medidas, cmbio, etc., tornando o homem mais evoludo em conhecimentos comerciais e financeiros.Perodo ModernoO perodo moderno foi a fase da pr-cincia. Devem ser citados trs eventos importantes que ocorreram neste perodo:em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sbios bizantinos emigrassem, principalmente para Itlia;em 1492, descoberta a Amrica e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns pases europeus; em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Amricas, onde se radicaram e iniciaram nova vida.A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inmeras riquezas que o Novo Mundo representava.Frei Luca PacioliEscreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que teoria contbil do dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e negativos.Pacioli foi matemtico, telogo, contabilista entre outras profisses. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmtica, Geometria, Proportioni et Proporcionalit", impressa em Veneza, na qual est inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escriturao.Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, no foi o criador das Partidas Dobradas. O mtodo j era utilizado na Itlia, principalmente na Toscana, desde o Sculo XIV.Perodo CientficoO Perodo Cientfico apresenta, nos seus primrdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milans, contabilista pblico, que, com sua obra "La Contabilit Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fbio Bsta, escritor veneziano.No BrasilNo Brasil, a vinda da Famlia Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo devido ao aumento dos gastos pblicos e tambm da renda nos Estados um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Errio Rgio ou o Tesouro Nacional e Pblico, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas provncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsveis por toda a arrecadao, distribuio e administrao financeira e fiscal. Hoje, as funes do contabilista no se restringem ao mbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informaes mais precisas possveis para tomada de decises e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial. So reas de analise contbil e operacional da empresa, e, para aturios, um profissional raro, h a especializao em estimativas e anlises; o mercado para este cresce em virtude de planos de previdncia privada. 1 Qual o objetivo da contabilidade?A Contabilidade tem o patrimnio das empresas como seu objeto de estudo e o seu objetivo revelar como se encontra e quais os fatores que proporcionaram mutaes ao mesmo, fornecendo assim, informaes teis tomada de decises.2.1 Quais seus principais usurios e suas necessidades * Investidores * Empregados * Credores por Emprstimo * Fornecedores e outros credores comerciais * Clientes * Governo e suas agncias * Pblico.InvestidoresOs provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informaes para ajud-los a decidir se devem comprar, mantiver ou vender investimentos.Os acionistas tambm esto interessados em informaes que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendosEmpregadosOs empregados e seus representantes esto interessados em informaes sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Tambm se interessam por informaes que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remunerao.Credores por emprstimosEstes esto interessados em informaes que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus emprstimos e os correspondentes juros no vencimento.Fornecedores e outros credores comerciaisOs fornecedores e outros credores esto interessados em informaes que lhes permitam avaliar se as importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimentos. Os credores comerciais provavelmente esto interessados em uma entidade por um perodo menor do que os credores por emprstimos, a no ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante.ClientesOs clientes tm interesse em informaes sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento alongo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.Governo e suas agnciasOs governos e suas agncias esto interessados na destinao de recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam tambm de informaes a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecerem polticas fiscais e servir de base para determinar as rendas nacionais e estatsticas semelhantes.PblicoAs entidades afetam o pblico de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer contribuio substancial economia local de vrios modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais.As demonstraes contbeis podem ajudar o pblico fornecendo informaes sobre a evoluo do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.Embora nem todas as necessidades de informaes desses usurios possam ser satisfeitas pelas demonstraes contbeis, h necessidades que so comuns a todos os usurios.2.2 Quais as caractersticas qualitativas das demonstraes contbeisAs caractersticas qualitativas so os atributos que tornam as demonstraes contbeis teis para os usurios. As quatro principais caractersticas qualitativas so:CompreensibilidadeUma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demonstraes contbeis que elas sejam prontamente entendidas pelos usurios.RelevnciaPara serem teis, as informaes devem ser relevantes s necessidades dos usurios na tomada de decises.As informaes so relevantes quando podem influenciar as decises econmicas dos usurios, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliaes anteriores.ConfiabilidadePara ser til, a informao deve ser confivel, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se prope a representar.ComparabilidadeOs usurios devem poder comparar as demonstraes contbeis deu ma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendncias na sua posio patrimonial e financeira e no seu desempenho.Os usurios devem tambm ser capazes de comparar as demonstraes contbeis de diferentes entidades a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posio patrimonial e financeira, o desempenho e as mutaes na posio financeira.2.3 Relatrio da diretoriaDe Acordo com Marion aps a identificao da empresa, na publicao das Demonstraes Financeiras, destaca-se, em primeiro plano, o Relatrio da Administrao, em que a diretoria dar nfase s informaes normalmente de carter no financeiro (no monetrio).Notas explicativasPara completar dados das demonstraes relacionadas, existem as Notas Explicativas que, na verdade, no so Demonstraes Financeiras; servem apenas para complement-las. Parecer dos auditores O auditor emite sua opinio informando se as Demonstraes Financeiras representam adequadamente a situao patrimonial e a posio financeira na data do exame. Informa se as demonstraes financeiras foram levantadas de acordo com os princpios fundamentais da Contabilidade e se h uniformidade em relao ao exerccio anterior. Valor adicionado (Balano Social)O balano social evidencia o perfil social das empresas: relaes de trabalho dentro da empresa (empregados:, quantidade, sexo, escolaridade, encargos sociais, gastos com alimentao, educao e sade do trabalhador, previdncia privada); tributos pagos; investimentos para a comunidade (em cultura, esportes, habitao, sade publica, saneamento, assistncia social...); investimentos no meio ambiente etc. Valor Adicionado ou valor agregado procura evidenciar para quem a empresa est canalizando a renda obtida; ou ainda, admitindo que o valor que a empresa adiciona atravs de suas atividades. (diviso do bolo). 2.4 RelatrioA contabilidade, na qualidade de cincia social aplicada, com metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenmenos que afetam as situaes patrimoniais, financeiras e econmicas de qualquer ente, seja este pessoa fsica, entidade de finalidades no lucrativa, empresas, seja mesmo pessoa de direito publico, tais como Estado, Municpio, Unio, Autarquia etc., tem um campo de atuao muito amplo.Na verdade, o desenvolvimento inicial do mtodo contbil este intimamente associado ao surgimento do Capitalismo, como forma quantitativa de mensurar aos acrscimos ou decrscimos dos investimentos iniciais alocados a alguma explorao comercial ou industrial. No menos verdade, todavia, que a economia de mercado foram, por sua vez fortemente amparados pelo surgimento e aperfeioamento das partidas dobradas, o que equivale a dizer que se verificou uma interao entre os dois fenmenos. Grupos de interesse, a contabilidade deve estar em condies de fornecer a vrios grupos de pessoas cujos interesses nem sempre so coincidentes, embora no se chegue ao exagero de afirmar que sejam conflitantes.Administradores, diretores e executivos o interesse nos dados contbeis dessas pessoas atinge um grau de profundidade e analise, bem como de freqncia, muito maior do que para os demais grupos. De fato, so eles os agentes responsveis pelas tomadas de decises dentro de cada entidade a que pertencem. Nota-se que as informaes fornecidas pela Contabilidade no se limitam, como julgam muitos, ao Balanos Patrimonial e Demonstrao de Resultados. Alm dessas demonstraes bsicas e finais de um perodo contbil, a Contabilidade fornece aos administradores um fluxo continuo de informaes sobre os mais variados aspectos da gesto financeira e econmica das empresas.O administrador inteligente, que sabe usar as informaes contbeis e que conhece suas limitaes, tem em suas mos um poderoso instrumento de trabalho que lhe permite tomar decises visando ao futuro com maior segurana, bem como conhecer a situao atual e o grau de acerto ou desacerto de suas decises passadas. A contabilidade financeira, cujos relatrios finais bsicos so Balano Patrimonial, a Demonstrao de Resultados, a Demonstrao de Origens e Aplicaes de Recursos e os Fluxos de Caixa, teria maior utilidade ou visaria mais diretamente ao agentes econmicos externos empresa, assim como aos scios desligados da direo, ao passo que a Contabilidade Gerencial, mais analtica, incluindo em seu campo de atuao tambm a Contabilidade de Custos, visaria primeiramente administrao da empresa. No fundo, a Contabilidade um conjunto integrado de princpios e normas para fornecer informaes que devem ser moldadas s finalidades para as quais se destinam.As finalidades da contabilidade so catalogadas de varias formas uma delas seria a finalidade de controle e planejamento.Controle pode se conceituada como um processo pelo qual a alta administrao se certifica, na medida do possvel , de que a organizao est agindo em conformidade com os planos e polticas traados pelos donos.Existem ainda algumas formas teis ao processo contbil:Como meio de comunicao os relatrios contbeis podem ser de grande auxilio, ao informar a organizao a respeito dos planos e polticas da administrao e, em geral das formas de comportamento ou ao que a administrao deseja atribuir organizao.Como meio de motivao A no ser que a empresa ou negocio seja do tipo individual, no compete administrao fazer ou executar o servio.Para motivao requer, em primeiro lugar, que o pessoal seja contratado e formado dentro da organizao, e em segundo lugar, que a organizao seja motivada de forma que venha a fazer o que a administrao quer que se faa. A informao contbil pode auxiliar (e tambm, desde que utilizada inadequadamente, prejudicar) este processo de motivao.Como meio de verificao Periodicamente, a administrao necessita avaliar a qualidade dos servios executados pelos empregados. A apreciao desse desempenho pode resultar em acrscimo de salrios, promoes, readmisses, aes corretivas as mais variadas, ou, em casos extremos, demisses. A informao contbil pode auxiliar esse processo de avaliao, embora o desempenho humano no possa ser julgado apenas pela informao contida nos registros contbeis.Planejamento por sua vez, o processo de decidir que curso de ao dever ser tomado para o futuro.Normalmente, o processo de planejamento consiste em considerar vrios cursos alternativos de ao e decidir qual o melhor. Planejamento (que deve ser diferenciado de simples previso) pode abranger um segmento da empresa ou toda a empresa.A informao contbil, principalmente no que se refere ao estabelecimento de padres ou Standards e ao inter-relacionamento da Contabilidade com os planos oramentrios, de grande utilidade no planejamento empresarial. Mesmo em caso de decises isoladas sobre vrias alternativas possveis, normalmente utiliza-se grande quantidade de informao contbil. 3. Os princpios fundamentais da contabilidade e os princpios fundamentais do CFC e o CPC os conceitos resultantes do desenvolvimento da aplicao prtica e dos princpios tcnicos emanados da contabilidade, uso predominante no meio em que se aplicam, proporcionalmente interpretando uniformes das demonstraes financeiras.O conselho federal da Contabilidade conhecido como CFC. O projeto CFC visa e integrar os profissionais da classe contbil das mais diversas discusses que envolvem a Contabilidade brasileira.CFC foi criado no Brasil pelo Decreto-lei 9.295/46. Os principios fundamentais do CFC considerar a substituio que se refere a resoluso 530/81.Principio da Entidade, continuidade, Oportunidade, Registro do valor original, atualizao monetria, Competencia e Prudncia, esses principios so usados para o CFC.Comit de pronunciamento Contbil conhecido como CPC, ele foi constitudo e idealizado da juno de esforos e objetivos de vrias entidades, criado a partir da resoluo CFC n 1.055/05.Os princpios fundamentais dele : Reduo ao Valor Recupervel de Ativos, Reduo ao Valor Recupervel de Ativos, Demonstrao de fluxo de caixa, Ativo intangvel, pagamentos Baseados em aes, Ajuste de valor presente, estoque, custos de emprstimos, demonstrao intermediaria, ativo imobilizado e etc.3.1 Princpios fundamentais da contabilidadeOs Princpios Fundamentais de Contabilidade representam a essncia das doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cientfico e profissional. Os Princpios Fundamentais Contabilidade so os conceitos bsicos que constituem o ncleo essencial que deve guiar a profisso na consecuo dos objetivos da contabilidade. (Iudcibus e Marion 1999). Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), conforme o Art. 3 da Resoluo n 750, de 29 de dezembro de 1993, publicada no DOU, de 31/12/93 e de 07/02/94, so esses os Princpios Fundamentais de Contabilidade: * ENTIDADE * CONTINUIDADE * OPORTUNIDADE * REGISTRO PELO * VALOR ORIGINAL * ATUALIZAO * MONETRIA * COMPETNCIA * PRUDNCIA.3.2 Quadro comparativo entre os princpios postulados. Princpios e Postulados Contbeis| CVM| CFC| CPC| | | | | Os postulados so proposies ou observaes de certa realidade no sujeita a verificao e constituem a lei maior da Contabilidade, pois definem o ambiente econmico, social e poltico no qual esta deve atuar o seu objeto de estudo e a sua existncia no tempo. Os postulados contbeis, segundo alguns autores consultados so: a entidade e a continuidade.| Os princpios da CVM esto mediante aos princpios da entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro do valor original, Atualizao monetria, Competncia e | O CFC de contabilidade j possui, entre as duas atribuies privativas, e a responsabilidade de executar normas que devem ser cumpridas por todos os profissionais Brasileiros.| CPC - Comit de Pronunciamentos Contbeis ele o rgo responsvel da convergncia da contabilidade ele diferencia o patrimnio prprio fundamentais da contabilidade com o patrimnio da entidade jurdica independentemente de pertencer a mesma pessoa, isso um conjunto de pessoa numa sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade. |3.3 Relatrio Princpios e Postulados Contbeis.De acordo com a contabilidade, os princpios e Postulado da Entidade estabelecem o Patrimnio como sendo o objeto da Contabilidade, e afirma a necessidade de diferenciao do patrimnio prprio com o patrimnio da entidade jurdica, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. imprescindvel distinguir corretamente a pessoa fsica da pessoa jurdica.Princpios CVMA Lei n 6.385/76 atribui CVM competncia para disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobilirios. Em seu artigo 4, percebe-se que observou os importantes aspectos vistos anteriormente, ao determinar que o Conselho Monetrio Nacional e a Comisso de Valores Mobilirios devem exercer suas atribuies com o fim de:Estimular a formao de poupana e a sua aplicao em valores mobilirios; Promover a expanso e o funcionamento eficiente e regular do mercado de aes, e estimular as aplicaes permanentes em aes do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balco; Proteger os titulares de valores mobilirios e os investidores do mercado contra emisses irregulares de valores mobilirios e atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobilirios; Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao destinada a criar condies artificiais de demanda, oferta ou preo dos valores mobilirios negociados no mercado; Assegurar o acesso do pblico a informaes sobre os valores mobilirios negociados e as companhias que os tenham emitido; Assegurar a observncia de prticas comerciais eqitativas no mercado de valores mobiliriosPrincipios CFC Um Princpio contbil um axioma das doutrinas e teorias relativas Cincia Contbil, sendo, portanto, imutvel no tempo e espao. No Brasil, com forte tendncia para a internacionalizao, os princpios esto organizados em sete Princpios Fundamentais de Contabilidade, agora chamados de Princpios Contbeis e so regidos por seis princpios, por causa da resoluo CFC 1282/10.Princpios CPCo CPC est constituindo grupos de trabalho para a prxima emisso de Pronunciamentos nessa linha Conceitual, procurando ampliar esse conjunto bsico a servir de fundamento para a elaborao e a aplicao dos Pronunciamentos Tcnicos. Uma caracterstica importante a se ter em mente na leitura desse documento que ele bastante amplo, de carter bastante geral, no levando em conta situaes especficas de escolha neste ou naquele pas, neste ou naquele rgo regulador, nesta ou naquela empresa. Por exemplo, mencionam os dois diferentes tipos de conceito de capital e de manuteno de capital para formao do lucro, o que leva aceitao tanto do custo histrico/original como registro bsico dos elementos patrimoniais, quanto o custo corrente.Bibliografiahttp://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contabilidadecomentada_postuladoseprincipioscontabeis.htmhttp://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm