Trabalho Em Equipe -Resumo
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MEDICINA RESUMOS
HABILIDADES BÁSICAS – Trabalho em Equipe e Equipe Cirúrgica
Acredite nos Seus Sonhos! [email protected] 1
TRABALHO EM EQUIPE
Definição: É o trabalho que é realizado em conjunto com outros profissionais, dando a cada um
a devida importância dentro da sua competência.
Concepções de Trabalho (de acordo com a postura assumida pelo profissional)
1. Concepção Positiva – É aquela em que o trabalhador sempre prazer do trabalho que realiza,
sentindo-se realizado mantendo o ambiente descontraído.
2. Concepção Negativa – O trabalhador não gosta do trabalho encarando-o como um
sofrimento criando um ambiente de batalha
Vantagens de se formar Grupos de Trabalho:
Organização
Interação
Cooperação
o Temporária – Quando pessoas se reúnem para realizar tarefas em curto espaço de
tempo.
Ex. Mudança de decúbito de um cliente.
o Contínua - Necessidade de fixação de pessoas em determinada instituição para
manutenção do serviço.
Ex. Grupos de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas...
o Direta - Pessoas ou grupos que realizam em conjunto atividades semelhantes.
Ex. Equipe cirúrgica durante o procedimento cirúrgico.
o Indireta - Realização de trabalho em cooperação, voltado para o mesmo objetivo.
Ex. Técnica de aspiração traqueal realizada pelo médico, enfermeiro ou
fisioterapeuta.
Competição x Conflito
Competição – é normal no ambiente de trabalho porém danoso quando desleal .
Conflito – é quando vivencias diversas passam a conviver. Pode ser proveitosa quando existir o
respeito mútuo podendo um aprender com o outro.
Ex. sexos, raças, religiões,
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EQUIPE CIRÚRGICA
A equipe cirúrgica é formada por:
1. Equipe de Anestesia
2. Equipe Cirúrgica
Cirurgião
Auxiliar de Cirurgião
Instrumentador (técnico de Enfermagem)
3. Equipe de Enfermagem
Enfermeiro Superior
Enfermeiro Setorial
Circulante (Técnico de Enfermagem)
4. Equipe de apoio
Auxiliar de Serviços Gerais
Função de cada Integrante da equipe:
1 - Equipe de Anestesia – É composta por médico anestesiologista
Avaliação do pré-operatório
Prescrição da medicação Pré-Anestésica
Controle das condições clínicas durante a cirurgia (sinais vitais, etc)
Assistir o cliente durante a cirurgia (trocar soro, fazer reanimação, etc)
Responsável pelo cliente no pós operatório imediato
2 - Equipe Cirúrgica – É composta por Cirurgião, Auxiliar de cirurgião e Instrumentador
Cirurgião – Deve ser um médico cirurgião que estará do início ao fim da cirurgia.
Planejar e realizar o ato cirúrgico;
Comandar a ordem no campo operatório
Realizar o procedimento até o momento da síntese final
Ser responsável por toda técnica empregada
Responsável pelo cliente na fase de pós operatório
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Auxiliar do Cirurgião – Deve ser um cirurgião e o número varia de acordo com a cirurgia
Auxiliar o cirurgião em todo trans-operatório
Substituir o cirurgião em qualquer eventualidade
Instrumentador Cirúrgico – Deve ser um técnico de enfermagem.
Preparar, organizar e manter limpo a mesa e instrumental cirúrgico
Pode ajudar na colocação dos campos operatórios
Fornecer materiais ao cirurgião ou assistente sempre que solicitado
Controlar para não deixar instrumento no campo operatório
Separar e recolocar na caixa os materiais após o ato cirúrgico
Levar todo material à CEMAT se a mesma for centralizada
3 - Equipe de Enfermagem
Enfermeiro chefe – Deve ser um Enfermeiro com Curso Superior
Trabalho burocrático
Gerenciar as ações planejadas
Planejar as ações administrativas do CC seguindo as normas e rotinas do serviço
Supervisionar e avaliar o desempenho do pessoal em serviço
Prover a unidade de recursos materiais e humanos
Opinar sobre a qualidade e a quantidade de recursos materiais
Planejar e executar programas de educação continuado no serviço
Realizar reuniões periódicas com toda a equipe
Elaborar escala de folga e férias da equipe, atendendo as solicitações sempre que
possível
Manter bom relacionamento com a equipe cirúrgica e de anestesia
Estar integrado com os outros enfermeiros dos demais setores do serviço e serviços
de referência
Colaborar com o ensino e pesquisa
Apresentar relatórios gerais com as atividades desenvolvidas no bloco.
Enfermeiro – Deve ser um Enfermeiro com Curso Superior
Receber o plantão tomando as providências necessárias para cada caso
Elaborar o mapa cirúrgico diário
Solicitar o cliente cirúrgico com 30 minutos de antecedência
Receber o cliente avaliando suas condições clínicas e emocionais
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Conferir a identidade do cliente
Coordenar as atividades assistenciais prestadas pela equipe de enfermagem
Controlar diariamente os gastos de entorpecentes e psicotrópico
Supervisionar a desinfecção diária de todo bloco cirúrgico
Realizar sempre que possível a visita pré-operatória
Estar atento quanto ao uso da paramentação completa por toda a equipe
Limitar o trânsito de pessoas nas áreas restritas do setor
É diretamente responsável pelo controle de infecção hospitalar neste setor
Controlar a realização de exames médico e laboratorial de toda equipe
periodicamente
Realizar testes químicos nos aparelhos de esterilização de acordo com a rotina do
serviço
Avaliar constantemente os instrumentais e equipamentos em uso no serviço
Fazer pesquisa bacteriológica periodicamente no setor
Fazer parte da CCIH do serviço
Circulante (técnico de Enfermagem)
É denominado circulante quando trabalha na sala de cirurgia
É denominado centralista quando trabalha na CEMAT
Certificar-se da cirurgia a ser realizada e preparar a sala de acordo com a mesma
Testar o funcionamento dos aparelhos da sala
Equipar o carro de anestesia com o material indicado
Verificar se todos os impressos necessários estão na sala
Dispor os pacotes de campos esterilizados e a caixa de instrumental
Receber o cliente na sala conferindo nome, procedimento e cirurgião
Tranqüilizar o cliente tirando todas as dúvidas
Transportar o cliente da maca para a mesa cirúrgica permanecendo a seu lado
Ajudar o anestesista no procedimento anestésico
Se for ser usado o bisturi elétrico, posicionar a placa dispersiva
Manter a sala com todo o material indicado para o procedimento
Atender a equipe cirúrgica no que for solicitado
Ligar o foco central direcionando-o ao campo operatório
Receber e identificar as peças anatômicas
Conferir o número de compressas no final da cirurgia
Fazer as anotações na folha de sala, registrando todo material utilizado
Auxiliar a equipe quanto a colocar e retirar a paramentação
Desligar os aparelhos utilizados no procedimento
Recolher todo instrumental utilizado se no procedimento não teve o instrumentador
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Remover os campos que estão sobre o cliente, fazer assepsia do mesmo
Transferi-lo da mesa para a maca, observando sonda, drenos, venóclise
Levá-lo juntamente com o anestesista á SRPA
Permanecer ao lado do cliente até que o responsável pela ala de origem venha
remove-lo
4 - Auxiliar de Serviços Gerais – Não faz parte da equipe cirúrgica mas tem papel importante
mesmo que indiretamente.
Executar a desinfecção das salas de cirurgia e demais setores do CC
Seguir as normas propostas pelo serviço quanto ao uso devido dos desinfetantes
Participar das capacitações do serviço
Estar atento quanto ao destino dos materiais perfuro cortantes
Manter os setores sempre em ordem
Fases da Cirurgia
Diérese – Insição (tomia)
Mecânica
Bisturi – obs. o cabo é permanente e a lâmina descartável
Tesoura
Fina Fina – Usada apenas para Fios - nunca usar em cavidades
Romba Romba – Tecidos
Fina Romba – fina pra baixo – fios, romba pra baixo – Tecidos
Física – Eletrodissecação (bisturi Elétrico)
Hemostasia – Estancar os sangramentos
Mecânica
Temporária (pinças hemostásicas, fios absorvíveis)
Definitiva
Física
Eletrocoagulação – micro vasos
Direta
Indireta
À distancia
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Exérese – Retirada do órgão ou parte
não há instrumentos específicos
Síntese – Sutura
o Porta agulhas
o Agulhas
Porção anterior:
Traumática ou Cortante ou Lancelada – Usada para perfurar tecido mais duros
Atraumática ou não cortante ou cilíndrica – Usada para tecido mais delicados.
Porção Posterior:
Atraumática – Com fio (é descartável)
Traumática – Sem fio (reutilizável)
o Fios Inabsorviveis – camadas externas
o Fios Absorvíveis – Camadas internas
Simples – demoram menos tempo para ser absorvido – 15 dias. Devem ser usados em tec.
delicados
Cromados – Demora mais tempo para ser absorvido. Até 6 meses. Usados em tecidos mais
resistentes.
o Pinça auxiliar, pinça de dissecação com dente e sem dente
o Tesoura Fina-fina
Obs: algumas cirurgias não tem a exérese pois não haverá retirada de órgão ou tecido
Em outras haverá só 2 fases (diérese e hemostasia) ex gastrostomia
Terminologia Cirúrgica:
o Tomia – Abertura. Ex. traqueotomia
o Ostomia – comunicação. Ex. Traqueostomia, gastrostomia
o Ectomia – retirada
o Pepsia –
o Rafia – Síntese
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Classificação dos Procedimentos Cirúrgicos quanto a Finalidade
Diagnóstica
Curativa
Paliativa
Reconstrutora
Classificação dos Procedimentos Cirúrgicos quanto ao porte
Pequeno Porte – Pode ser realizado a nível ambulatorial
Médio Porte – bloco e equipe cirúrgica
Grande Porte – bloco e equipe cirúrgica
Classificação dos Procedimentos Cirúrgicos quanto a prioridade de atendimento
Tipos
Eletiva
Programada Antecipadamente
Opcional Necessária
Urgência
Pode Esperar de 24 a 30 h
Vesícula, cálculos
Emergência
Imediatamente
Hemorragias, arma de fogo ou branca
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Classificação dos Procedimentos Cirúrgicos quanto ao Potencial de Contaminação
Limpa
Potencialmente Contaminada
Contaminada
Infectada
Limpa
São realizadas na ausência se processo infeccioso local.
Em tecidos estéreis
Tecidos de fácil descontaminação
Baixo percentual de infecção no máximo 5%
Dispensa antibioticoprofilaxia
Ossos, articulações, aparelho cardio vascular.
se a cirurgia for eletiva;
fechada primariamente;
não traumática nem infectada;
sem inflamação;
não drenada;
sem falha da técnica asséptica;
sem penetração nos tratos respiratório, gastrointestinal, geniturinário ou cavidade orofaríngea;
Ex: Próteses Neurologicas, Craneoplastia, Microcirurgias e Cirurgias Assépticas
Potencialmente contaminada
Realizadas na ausência de supuração local
Em tecidos de flora bacteriana residente pouco numerosa.
Local de difícil descontaminação
Potencial de infecção não pode ultrapassar 11%
Há indicação de antibioticoprofilaxia
Conjuntiva ocular, uretra, útero.
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se a cirurgia ocorrer com penetração controlada dos tratos respiratório, gastrointestinal ou
genitunário e sem a contaminação natural do método;
casos de apendicectomia (sem necrose ou perfuração);
a penetração em orofaringe, no trato biliar, na vagina, sem evidência de infecção;
quando, em cirurgias limpas, ocorrem falhas menores na técnica asséptica; e presença de
dreno;
Ex: Oftalmológicas, Gastricas, Entéricas, Esogágicas, Vesiculas, Ovários, Prostáta
Contaminada
Realizadas na ausência de supuração local
Em tecidos ricos em flora bacteriana residente
Em tecido de difícil descontaminação
Em presença de falhas grosseiras
Feridas traumáticas recentes ocorridas em menos de 6 horas.
Percentual de infecção não pode exceder 17%
Região anal, cavidade bucal,trato respiratório alto.
feridas traumáticas, abertas, recentes (menos de 6 horas);
contaminação grosseira da ferida cirúrgica a partir do trato gastrointestinal ;
penetração em trato geniturinário ou trato biliar na presença de infecção e falha maior na
técnica asséptica;
Ex: Cirurgias Traumáticas,Intestino Grosso, Reto, Vagina, Anus
Infectada
Realizada em qualquer tecido em presença de supuração local.
Feridas traumáticas sujas, acima de 6 horas do ocorrido.
Há indicação de antibioticoterapia
Taxa de infecção não deve ultrapassar 27%
quando também há ferida traumática, aberta, antiga (mais de 6 horas);
presença de tecidos desvitalizados, corpos estranhos, contaminação fecal e presença de pus no
sítio cirúrgico.
Ex : Traumas Sujos A Mais De 6 Horas,Úlceras Perfuradas, Abdomem Com Pús, Hemorroidarianas
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CCIH
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
Atua na investigação, diagnóstico e normatização dos serviços, afim de reduzir os riscos de
infecção.
Orienta quanto a importância do uso dos EPIs
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Visa orientar os colaboradores quanto aos riscos ocupacionais e os meios de previr os
mesmos.
Sensibiliza os diretores quanto a importância de adquirir os EPIs de acordo com o tipo de
serviço executado.