TRABALHO EUTANÁSIA UNITALO

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EUTANÁSIA Direito de Matar ou Direito de Morrer?

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EUTANÁSIA

Direito de Matar ou Direito de Morrer?

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• A palavra "EUTANÁSIA" é composta de duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte".

• Na atualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta.

                                                          

Definição

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Este entendimento da palavra realça duas importantes características dos atos da eutanásia. Primeiro, que a eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa; e, em segundo lugar, que a vida é tirada para benefício da pessoa a quem essa vida pertence ― normalmente porque ela ou ele sofre de uma doença terminal ou incurável. Isto distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.

                                                          

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1) Eutanásia voluntária (Há uma relação estreita entre eutanásia voluntária e suicídio assistido, em que uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida )

                                                          

Tipos

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2) Eutanásia não-voluntária ( A eutanásia é não-voluntária quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida e a morte para si ― porque é, por exemplo, um recém-nascido irremediavelmente doente ou incapacitado, ou porque a doença ou um acidente tornaram incapaz uma pessoa anteriormente capaz, sem que essa pessoa tenha previamente indicado se sob certas circunstâncias quereria ou não praticar a eutanásia)

                                                          

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3) Eutanásia involuntária (A eutanásia é involuntária quando é realizada numa pessoa que poderia ter consentido ou recusado a sua própria morte, mas não o fez ― seja porque não lhe perguntaram, seja porque lhe perguntaram mas não deu consentimento, querendo continuar a viver. Embora os casos claros de eutanásia involuntária possam ser relativamente raros, houve quem defendesse que algumas práticas médicas largamente aceites (como as de administrar doses cada vez maiores de medicamentos contra a dor que eventualmente causarão a morte do doente, ou a suspensão não consentida ― para retirar a vida ― do tratamento) equivalem a eutanásia involuntária)

                    

                                      

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• Ativa

• Passiva

                                                          

Modo de praticá-la

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Análise de Casos

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EUTANASIA

21 Febbraio 2004

CONVEGNO-DIBATTITO

Casa del Fanciullo

CAMPI SALENTINA

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CURA PALIATIVAE BOA MORTE

“O anjo da morte” de Evelyn De Morgan (1850-1919)

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EUTANASIA

Solução extrema que, provocando deliberadamente o

fim da vida, põe fim ao sofrimento do doente terminal

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DOR

“O doente” 1974 da www.ardiarte.it

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Consequências:

• na esfera pessoal e na vida diária

• nos relacionamentos com o outro

• influencia a auto estima, o humor, o apetite

• ofusca a percepção dos sentimentos

• predispõe a solitudine

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A cura da dor melhora a qualidade de vida do doente

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CURA PALIATIVA:

• Etimologia: de “pallium”, em latim “mantello”

• Função: afetivo-psicológica

• Finalidade: melhorar a qualidade de vida da pessoa e oferecer-lhe uma morte digna

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www.dh.org/hospice

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Características:

• Análise global das condições do paciente

• Plano de cura personalizado

• Controle da dor

• Assistência especializada 24 por dia

• Apoio à familia do paciente

• Humanização

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Membros da equipe:

• Médico

• Enfermeira

• Assistente social

• Psicólogo

• Voluntários

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HOSPICE: CASE DELLA BUONA MORTE

www.hospiceoflansing.org

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Exigência antes DPCM 20 Janeiro 2000:

• Localização dos edificios: na zona urbana ou urbanizada, protege do ruido da cidade e com boas conexões com o contexto urbano;

• Requisitos minimos:

1) estrutural: qualidade dos espaços, bem estar ambiental e psicológico;

2) tecnológico: fatores de segurança e prevenção dos acidentes,equipamentos tecnológicos;

3) organizacional: assistência da equipe multiprofissional

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Hospice - Ospedale di Cremona

www.accdcr.org

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Hospice - Ospedale di Cremona

www.accdcr.org

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Dentro do Hospice perto do hospital de Cremona (sala)

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Interno dell’Hospice presso l’Ospedale di Cremona (camera)

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“Casa Claudia Galli”- Hospice presso l’Ospedale Fatebenefratelli di Milano (stanza)

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“Casa Claudia Galli”- Hospice perto do hospital Fatebenefratelli di Milano (divano-letto)

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“Casa Claudia Galli”- Hospice presso l’Ospedale Fatebenefratelli di Milano (servizi)

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Norma relativa ao emprego das curas paliativas:

• Decreto 28 Settembre 1999: “Programma nazionale per la realizzazione di strutture per le cure palliative”

• Legge 8 Febbraio 2001 N. 12: “Norme per agevolare l’impiego dei farmaci analgesici oppiacei nella terapia del dolore”

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“Un bel morir tutta la vita onora”

(F. Petrarca)

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FINE

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Outra postura diante da Eutanásia

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Jheck Brenner de Oliveira, O MENINO JECK, 6 anos(2006), vive em Franca-SP, "não fala", "não se move", "não se alimenta", "não se comunica". Portador de doença degenerativa crônica, permanece vivo em condições de total dependência. No sentimento aflito do pai, surge a ambiguidade. No amor e no sentimento humano, surge a esperança .

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Alegando estar "cansado de sofrer" e após ter conhecimento de que o quadro de saúde de seu filho de quatro anos é

irreversível, o recepcionista Jeson de Oliveira, 35, de Franca (interior de São Paulo), afirmou que vai à Justiça pedir

autorização para realizar eutanásia na criança.

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"Não tenho mais fé em Deus nem forças para ver o meu filho. Não o visito não é porque não quero, é porque não consigo vê-lo jogado numa cama de hospital."

• Internado há quatro meses no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital Unimed, Jhéck Breener de Oliveira tem uma rara doença degenerativa do sistema nervoso central, segundo o diretor clínico e chefe do CTI infantil do hospital, Luís Fernando Peixe. Não há chance de recuperação.O pai já tentou invadir duas vezes o CTI para desligar os aparelhos, mas foi contido por seguranças do hospital.

• "Não tenho mais fé em Deus nem forças para ver o meu filho. Não o visito não é porque não quero, é porque não consigo vê-lo jogado numa cama de hospital."

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"Eu sou a favor da vida. Meu filho pode perder um braço, uma perna. Pode ficar deformado. Eu nunca deixarei de estar ao lado dele", disse a costureira Rosemara dos Santos Souza,22, mãe de Jhéck Breener de Oliveira, que há quatro meses vive no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital Unimed em Franca.

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• A mãe disse que a discussão sobre a eutanásia foi um dos motivos que a levaram a se separar do recepcionista Jeson de Oliveira, 35. Em entrevista à Folha, ela afirmou não saber por que o ex-marido quer desligar os aparelhos que mantêm o filho deles vivo.

• A mãe afirma que Jhéck era um bebê normal até os nove meses, quando seu desenvolvimento ficou mais lento. A conselho médico, a mãe levou o menino à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). "Ele [Jhéck] fez a triagem e começou a fazer várias atividades, como fisioterapia, fonoaudiologia e ecoterapia."                                                           

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O menino começou, então, a engatinhar, falar e, aos dois anos, andou pela

primeira vez. A mãe conta que, aos três anos, Jhéck teve as primeiras

convulsões, desmaios e uma parada cardiorrespiratória. No dia 27 de abril deste ano, a criança foi internada sem

previsão de alta.

                                                          

                                                          

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"Ele passou a ter insuficiência respiratória e teve de ser auxiliado por aparelhos. Além disso, tem que se alimentar por meio de uma sonda. Eu tenho muitos medicamentos e outros aparelhos em

casa, mas não são suficientes para manter o Jhéck. Com ele em casa, eu não dormia. Aqui, eu sei que ele está

sendo bem cuidado."

                                                                                                                 

                                                                                                                 

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Reportagem da Folha de SP de 06/09/2005

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A mãe tem certeza que Jheck entende tudo o que acontece a sua volta. Então, não poupa carinhos: quer vê-lo sempre arrumado, por isso se preocupa com a roupa que ele usa;

abusa de frases como “ele não é lindo?” e “anjinho da minha mãe”, para as visitas que chegam a sua casa; e não

economiza nos beijos e carinhos que oferece a ele. Para ela, ter que monitorá-lo 24 horas por dia, já que o menino precisa de aparelhos para sobreviver, não é nenhum

sacrifício. “Eu estou muito feliz. Nem acredito que posso ficar o dia inteiro com ele”, disse.

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“Viu meu filho? Eu dizia que você não precisava ficar triste porque ia voltar para

casa. Eu cumpri a promessa”.

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Resultado das Pesquisas feitas em Portugal e na Uniitalo

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O que pensam os PortuguesesPesquisa de 2002

• 62,6% - tem posições favoráveis à prática da eutanásia em Portugal

• 54,1 % - diz que a "eutanásia é um ato aceitável dentro de certos limites“

• 8,5% - aceita a eutanásia sem limite• 35,3% - opina que a "eutanásia é um

ato condenável em qualquer situação“

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• Mesmo os grupos mais favoráveis apenas tendem a ver a eutanásia como uma orientação aceitável em certas condições".

• São os homens, com idades entre os 30 e os 39 anos, mais escolarizados (com o ensino superior completo ou incompleto), mais elevados indicadores de cultura de origem, com alto rendimento individual (161 contos e mais), simpatia pelos partidos de esquerda, nenhuma confiança na Igreja ou nas organizações religiosas, ateus e muito alta confiança na ciência aqueles que se apresentam como mais favoráveis à eutanásia".

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• 38,2% diz que "o doente na posse das suas capacidades mentais tem o direito de ser ajudado pela medicina se decidir morrer".

• 28% pensa que "quando o doente se encontra em coma profundo, os médicos podem desligar a máquina com o acordo da família"

• 33, 6% considera inaceitável que nessa situação seja o médico a decidir

• Nota: Estudo publicado em 2002 sobre "Atitudes Sociais dos Portugueses" da responsabilidade de José Machado Pais, Manuel Vilaverde Cabral e Jorge Vala, do Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Lisboa

• http://jornal.publico.pt/publico/2002/04/22/Publica/TM01CX04.html (1 of 3) [24-04-2002 18:02:45]

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Pesquisa feita na Uni Ítalo, faculdade de enfermagem, turma 1A

• 35 pessoas

responderam à pergunta:

• Você concorda ou não concorda com a permissão da prática da Eutanásia?

0

10

20

30

40

50

60

70

1° Trim.

NÃO

SIM

SEMOPINIÃO

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Direito de Matar ou Direito de Morrer?