Trabalho jardim sobre laje

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS Márcia Megumi I. Nishimori RGM 256988 Jardim Elevado 1

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

Márcia Megumi I. Nishimori RGM 256988

Jardim Elevado

Mogi das Cruzes

2012

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

Márcia Megumi I. Nishimori RGM 256988

Jardim Elevado

Trabalho apresentado na disciplina de Projeto

E, do 5º semestre do curso de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade Braz Cubas, sob

a orientação do Prof°. Sérgio Augusto

Menezes Hespanha.

Mogi das Cruzes2012

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Jardim Elevado

Quando projetamos um jardim sobre lajes, precisamos primeiramente requerer uma

atenção especial para a fase o projeto arquitetônico. A estrutura deve ser devidamente

projetada para suportar o volume de terra de será usado, o qual será determinado

primeiramente pelo porte das plantas que ali serão inseridas, deste modo, podemos saber a

quantidade de terra preparada, argila expandida (drenagem), entre outros itens. Em geral,

recomendado o uso de plantas com raízes superficiais, evitando assim a colocação de arbustos

e árvores que possuam raízes mais profundas.

Outro fator importante é a localização dos pontos de drenagem (ralos), a posição exata

deve ser definida em planta em numero suficiente para que a água seja escoada, pois em caso

de eventuais vazamentos, será fácil a localização do ponto e assim o conserto. O ralo é

posicionado a cada 3 metros lineares, e aplica-se uma fina tela de arame sobre cada um, para

evitar que raízes cresçam para dentro dos canos.

Após conferir a primeira etapa do volume que a estrutura deverá suportar e os pontos

de drenagem, passamos para a próxima definição a qual se caracteriza pelo sistema de

impermeabilização da laje. A impermeabilização, um dos passos mais importantes para a

criação dos jardins, ela evita problemas tais como fissuras, manchas, vazamentos e

descolamentos. Existem variados sistemas de impermeabilização, tais como sistemas

moldados in loco, como por exemplo a emulsão asfaltica ( produto a base da resultante da

dispersão do cimento asfaltico em água, de fácil aplicação, de característica elástica e

flexível), ou então solução asfaltica elastomérica (baseia no composto de cimento asfaltico

diluído em solventes orgânicos, possuindo grande poder elástico). Estas são as de mais fáceis

aplicações, porém a manta asfaltica, um impermeabilizante pré-fabricado, possui um

rendimento, controle da espessura e resistência maiores. O sistema impermeabilizante

garantira a estanqueidade da estrutura, e para isso, normas devem ser atendidas para garantir o

mesmo. Para melhor impermeabilização, pode-se aplicar camadas de argamassa, tintas e

camadas separadoras de papel Kraft betumado.

Depois de a estrutura ser devidamente impermeabilizada, passamos próxima etapa, o

tratamento das jardineiras propriamente ditas. Colocamos argila expandida diretamente na

estrutura já impermeabilizada, para que haja o escoamento eficaz da água, evitando que o solo

se encharque, prevenindo também os entupimentos dos ralos, já que o mesmo separa a terra

do ralo. Além disso, ela mantém a umidade da terra evitando a necessidade da rega mais de

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uma vez por dia, pois ela ira absorver o excesso de água da rega e o liberará lentamente.

Após a argila expandida, deve ser esticada uma manta geotextil (ou manda bidim). A

manda bidim é feita 100% poliéster, permitindo a percolação da água por sua estrutura

permeável. Ela funciona como filtro, retendo impurezas, fazendo com que a água saia mais

limpa para o ralo, também separando a argila expandida da terra preparada para o plantio que

vem em seguida. Para a terra, temos como base as seguintes medidas:

Vegetação Argila expandida (cm) Solo preparada (cm)

Forrações (herbáceas peq. e gramados) 5 20

Herbáceas grandes e peq. arbustos 7,5 27,5

Arbustos médios 10 35

Arbustos grandes e arvores pequenas 20 40

Para o solo preparado, evita-se usar terra argilosa. Para uma boa mistura de terra,

leva-se 4 partes de terra mista (terra de barranco sem ervas daninhas e sementes), 1 parte de

areia lavada fina, 1 parte de húmus (material resultante da decomposição de matéria viva,

produzida por bactérias e fungos, ou seja, fertilizante natural) para que o solo seja alimentado.

Deste modo, joga-se o solo preparado sobre a manda bidim de acordo com a vegetação que ali

será inserida.

Para o plantio das vegetações deve-se estar atento a certas espécies. Muitas delas

parecem inofensivas, mas no futuro se transformam em um grande transtorno. Espécies

características de raízes longas nunca devem ser utilizadas em jardins elevados, pois os danos

com o passar do tempo são desastrosos. As plantas não indicadas são: Fícus, Cipreste,

Junípero, Tuia (pinheirinhos), Schefflera (Brassaia). Algumas espécies de bambus são

desaconselhadas, já as mais indicadas estão Begônia Rex, Acalipha, Bambu de Pesca, Bambu

Japonês, Bambu Metake, Bambusa, Begônia, Dracena, Heliconia, Íris, Ráfia, Trapoeraba.

Deste modo, com as vegetações já definidas, faz-se o plantio no solo preparado finalizando

assim o processo.

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Bibliografia

http://www.pucrs.br/fau/paisagistica/epI_2.pdf

http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=36&Cod=272

http://www.piniweb.com.br/construcao/noticias/impermeabilizacao-de-jardineiras-

79596-1.asp

http://ericapagel.com.br/blog1/2010/04/20/jardins-suspensos/

http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/paisagismo/p3jardim%20laje.htm

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