trabalho O enfermeiro na captação de órgão

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Trabalho aborda a importância da atuação do enfermeiro na captação de órgãos

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O ENFERMEIRO NA CAPTAÇÃO DE ÓRGÃO

Viviane Cristina Gonçalves RA 6220756Wesley Batista de Campos RA 6220996

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Índice

Índice ........................................................................................................................................... 2 Introdução. .................................................................................................................................. 3 Saber é fundamental .................................................................................................................... 3

O que vem a ser Morte Encefálica (ME): ............................................................................... 4 A lei: ....................................................................................................................................... 6

Conclusão: ................................................................................................................................... 6

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Introdução.Esse trabalho fará uma resenha de dois textos: O enfermeiro na central de captação

de órgãos (de Magalhães; A. C. ; at.all) e Assistência de enfermagem ao potencial doador de

órgãos em morte encefálica (de Guetti; N. R. e Marques; I. R. ).

Saber é fundamental

Tanto o enfermeiro da central de captação de órgãos quanto o de unidades onde há

potenciais doadores (UTI, PS) devem ter domínio sobre as técnicas da captação, as leis que a

rege, a morte encefálica e como manter a integridade dos órgãos até todo o tramite da doação

(da autorização da família até a captação no centro cirúrgico) ser realizado.

As Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNDCOs) e

Criação de Organização de Procura de Órgãos (OPOS) atuam com equipes.

treinadas e capacitadas. O enfermeiro é responsável, atuando junto com a

equipe multiprofissional, desenvolvendo um papel técnico e ativo, assim como

norteador desta população de potenciais doadores e receptores de órgãos,

orientando e multiplicando informações tornando o transplante uma

experiência menos dolorosa para os familiares.

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O que vem a ser Morte Encefálica (ME):

A determinação de ME varia de país para país. No Brasil, o Conselho

Federal de Medicina, na resolução CFM nº 1.346/91, define morte encefálica como a

parada total e irreversível das funções encefálicas, de causa conhecida e constatada

de modo indiscutível.

O trabalho inicial do enfermeiro na captação de órgãos é, resumidamente,

reconhecer, detectar e identificar o potencial doador, colher a historia da doença

atual passando as informações, por telefone ou fax, para a CNDCO. Portanto, saber

a causa da ME é primordial. As causas mais freqüentes são o

traumatismo crânio-encefálico (TCE), no contexto de acidentes

automobilísticos ou agressões; hemorragia subaracnóidea, ligada à ruptura de

aneurisma; lesão difusa do cérebro após parada cardiorespiratória revertida;

hemorragia cerebral espontânea maciça; grandes lesões isquêmicas, e em menor

número, as

meningoencefalites e encefalites fulminantes e a falência hepática aguda

(por hepatite viral ou tóxica ou raramente, Síndrome de Reye).

O diagnóstico é importante, pois quanto mais demorado for, maior a

probabilidade de lesar os tecidos. O diagnóstico de ME deverá ser seguido de

manutenção prolongada do corpo através de ventilação mecânica e outras medidas

com a possibilidade de doação de órgãos.

AS contra indicações seriam: a presença de anticorpos contra o vírus da

imunodeficiência adquirida, a presença de infecções virais de evolução lenta, a

história de uso de drogas endovenosas, a presença de neoplasias (exceto quando

primária do sistema nervoso central) e de sepse bacteriana.

Um único potencial doador em boas condições poderá beneficiar, através de

transplantes de diversos órgãos e tecidos, mais de 10 pacientes. Por isto deverá ser

conduzido e manuseado com o mesmo empenho e dedicação que qualquer outro

paciente da UTI(6). Mesmo que um potencial doador se torne um doador efetivo,

não significa que todos os órgãos poderão ser aproveitados. Para isso é necessário

garantir uma adequada preservação e posterior

viabilidade destes órgãos até a extração.

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O diagnóstico de ME é feito através da análise da história médica e dos

achados ao exame físico e do eventual recurso a exames complementares

(obrigatórios pela legislação brasileira). O exame clínico consiste em uma tríade

diagnóstica: coma profundo arreativo e aperceptivo, ausência de reflexos de tronco

encefálico e constatação da apnéia:

• Ausência de reflexos de tronco encefálico:

• Fotomotor

• Córneo-palpebral

• Óculo-cefálico

• Óculo-vestibular

• Traqueal

• Constatação da apnéia

No Brasil a avaliação da ME deve ser acompanhada de exames

complementares:

• Angiografia Cerebral

• Cintilografia Radioisotópica

• Doppler Transcraniano

• Ressonância Magnética (RM) de crânio

• EEG

• Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico

• Extração Cerebral de Oxigênio

• Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET)

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A lei:

Conhecer a lei é importante tanto para orientar os familiares, visto que, é a

parte mais importante da captação. Se tudo não for bem entendido, tanto a parte

legal, quanto as técnicas, e, principalmente, o tempo que levará, um doador pode

ser perdido.

A Lei nº 9.434 Regulamenta, a remoção de órgãos, tecidos e partes do

corpo humano para fins de transplante e tratamento.

A lei dos Direitos do Consumidor também se aplica a doação de órgãos, o código de

ética da enfermagem e o código civil brasileiro

Conclusão:

O enfermeiro deve estar capacitado a identificar as alterações

fisiopatológicas decorrentes da ME para que, junto com a equipe de saúde, possa

instituir medidas terapêuticas adequadas e preservar os potenciais órgãos para

doação.

O enfermeiro tem importância relevante da captação de órgãos porque é um

dos poucos profissionais que tem a capacidade de enxergar de modo abrangente

todo o cenário de uma doação e uma receptação de órgãos.