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1- INTRODUOO Concreto um aglomerado resultante da mistura de cimento, gua, agregados midos e grados, e, eventualmente aditivos e/ou adies.

um material que apresenta duas fases distintas no processo de aplicao: a primeira, caracterizada pela sua capacidade de moldagem, denominada de estado fresco, e a segunda, quando o material alcana o estado slido, denominada de estado endurecido. A relao: gua x cimento responsvel pela resistncia e durabilidade do concreto e a relao gua x materiais secos responsvel pela trabalhabilidade do mesmo.

No dia 21 de maio de 2014, visitamos a obra do empreendimento Graa Fontaine localizado na rua Manoel Barreto, 442 no bairro da Graa em Salvador/Ba, eng. responsvel, Eder Pina. O nosso objetivo era acompanhar todos os procedimentos adotados numa obra num dia de concretagem. A concretagem foi realizada na laje do 14 andar. Fomos acompanhar de perto o processo de concretagem para vermos como ele acontece e verificarmos a veracidade das informaes que nos foram passadas.

2- ETAPAS DE EXECUOTRANSPORTE

O transporte do concreto uma etapa bastante importante no processo de concretagem, pois interfere diretamente nas definies das caractersticas do concreto, por exemplo, na trabalhabilidade.

O sistema de transporte deve ser estudado visando o lanamento direto nas frmas, evitando-se depsitos e transferncia de equipamentos. O tempo de durao do transporte deve ser o menor possvel, para minimizar os efeitos relativos reduo da trabalhabilidade com o passar do tempo.

Transporte por bombeamento

O transporte do concreto na obra foi feito pelo equipamento chamado bomba, que transporta o concreto por meio de uma tubulao metlica, podendo vencer grandes alturas e/ou distncias horizontais.

A grande vantagem da bomba a capacidade de transportar volumes maiores de concreto em comparao com os sistemas usuais (carrinhos, jericas e caambas). Outras vantagens so: maior produtividade, menor gasto com mo-de-obra e menor energia de vibrao (concreto mais plstico).

Em conjunto com a bomba, pode-se usar lanas (caminho-lana) que facilitam atingir todos os pontos de concretagem.

LANAMENTO

Esta atividade geralmente realizada pelo prprio equipamento de transporte.

A Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem ABESC sugere considerar os seguintes cuidados na fase de concretagem, antes do lanamento:

Plano de lanamento (de concretagem)

Deve dimensionar antecipadamente o volume do concreto, o incio e intervalos das cargas para manter o ritmo na entrega do concreto;

Dimensionar a equipe envolvida nas operaes de lanamento, adensamento e cura do concreto

Prever interrupes nos pontos de descontinuidade das frmas como: juntas de concretagem previstas e encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes etc.;

Especificar a forma de lanamento: convencional ou bombeado, com lana, caamba etc.;

Providenciar os equipamentos e ferramentas como: equipamento para transporte dentro da obra, ferramentas diversas e tomadas de fora para os equipamentos eltricos.

Fig 01: Mapa de concretagem da laje do 14 andarCondies gerais durante o lanamento

Fazer com que o concreto seja lanado logo aps o batimento;

Limitar em 1 hora o tempo de fim da mistura no caminho e o lanamento, o mesmo valendo para concretagem sobre camada j adensada e se for o caso, utilizar retardadores de pega, nas obras com maior dificuldade no lanamento;

Evitar o acmulo de concreto em determinados pontos da frma, distribuindo a massa sobre a frma;

Lanar nova camada antes do incio de pega da camada inferior;

Tomar cuidados especiais quando da concretagem com temperatura ambiente inferior a 10C e superior a 35C;

A altura de lanamento no deve ultrapassar 2,5 metros e, se for o caso, utilizar trombas, calhas, funis etc. para alturas de lanamento superiores a 2,5 metros;

Limitar o transporte interno do concreto com carrinhos ou jericas a 60 metros para evitar a segregao e perda de consistncia;

Preparar rampas e caminhos de acesso s frmas;

Iniciar a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto;

Molhar abundantemente as frmas antes de iniciar o lanamento do concreto;

Eliminar e/ou isolar pontos de contaminao por barro, entulho e outros materiais indesejados;

Manter uma equipe de carpinteiros, armadores e eletricistas, sendo que um carpinteiro fique sob as frmas verificando o preenchimento;

Interromper a concretagem no caso de chuva, protegendo o trecho j concretado com lonas plsticas;

ADENSAMENTO

O objetivo do adensamento do concreto lanado torn-lo mais compacto, retirando os vazios do material, diminuindo a porosidade e, consequentemente, aumentando a resistncia do elemento estrutural. Tem tambm a funo de acomodar o concreto na frma, para tornar as superfcies aparentes com textura lisa, plana e esttica. O adensamento exige certa energia mecnica. O processo mais comum e simples o adensamento manual, indicado para pequenos servios e/ou obras de pequeno porte. Nas obras onde se exige maior qualidade e responsabilidade necessrio promover o adensamento por meio de equipamentos de vibrao.

O concreto deve ser adensado imediatamente aps seu lanamento nas frmas, levando em conta que tanto a falta de vibrao como o excesso pode causar srios problemas para o concreto. Os seguintes cuidados so importantes nesta fase da execuo do concreto:

Lanar o concreto em camadas compatveis com o comprimento do vibrador de imerso;

Aplicar o vibrador sempre na vertical;

Vibrar o maior nmero possvel de pontos da pea;

Introduzir e retirar o vibrador lentamente, fazendo com que a cavidade deixada pela agulha se feche novamente;

Deixar o vibrador por 15 segundos, no mximo, num mesmo ponto (o excesso de vibrao causar segregao do concreto);

Evitar encostar o vibrador na armadura, pois isso acarretar problemas de aderncia entre a barra e o concreto;

No aproximar muito a agulha das paredes da frma (mximo 10 cm), para evitar danos na madeira e evitar bolhas de ar;

Evitar desligar o vibrador ainda imerso no concreto;

Adotar todos os cuidados de segurana indicados para o manuseio de equipamento eltrico.

ACABAMENTO SUPERFICIAL

Etapa em que se procura proporcionar laje determinada textura.

Existem diversos equipamentos que proporcionam rugosidade diferente superfcie do concreto. preciso utilizar o equipamento adequado para cada tipo de acabamento. Para essa operao, so utilizadas desempenadeiras metlica ou de madeira. As primeiras so empregadas para obter um acabamento liso na superfcie de concreto. Pelo fato de a desempenadeira de madeira propiciar um acabamento rugoso, utilizada quando a especificao do projeto indicar o uso de contrapiso.

Fig 02: Acabamento com helicptero

Fig 03: Laje com acabamento

CURA DO CONCRETO

Conjunto de medidas que tem como objetivo evitar a evaporao antecipada da gua necessria hidratao do cimento. Consiste em realizar o controle do tempo, temperatura e condies de umidade aps o lanamento do concreto nas frmas. A realizao da cura fundamental para a garantia da resistncia desejada na estrutura, pois evita a ocorrncia de fissurao plstica do concreto, uma vez que impede a perda precoce da umidade.

3- Controle Tecnolgico

Compresso: Um dos ensaios mecnicos realizado em materiais, para conhecer o seu comportamento e suas propriedades em determinadas situaes, o teste de compresso, em que se avalia como o material reage quando pressionado. Este teste usualmente aplicado em concreto, cermicas, metais, plsticos e compostos.

Para fazer os ensaios de compresso so utilizadas as mesmas mquinas dos ensaios de trao, apenas alterando as condies de fixao do corpo de prova, que costuma ter a forma cilndrica, com a relao comprimento/dimetro (L/D) entre 2 e 8. O comprimento no deve ser muito grande para evitar efeitos indesejveis de flambagem, nem muito pequeno pois o atrito nas superfcies de contato com a mquina de ensaio poder prejudicar a validade dos resultados. A apresentao dos resultados dos testes deve sempre especificar a relao L/D.Consistncia: Um dos mtodos mais utilizados para determinar a consistncia o ensaio de abatimento do concreto, conhecido como slump test.

Neste ensaio, colocamos uma massa de concreto dentro de uma forma tronco-cnica, em 3 camadas igualmente adensadas, cada uma com 25 golpes. Retiramos o molde lentamente, e levantando-o verticalmente e medimos a diferena entre a altura do molde e a altura da massa de concreto depois de assentada.

4- RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTALA construtora Costa Andrade para iniciar as obras do Residencial Graa Fontaine ofereceu a comunidade do Calabar cursos de educao ambiental e de incluso digital, para tanto foi contratada uma empresa terceirizada que ofereceu esses cursos. Todos os funcionrios da obra tambm passaram por um treinamento de educao ambiental de durao total de 80 horas.

A empresa est implantando a coleta seletiva dos materiais usados, promovendo a separao de cada classe de dejetos em lixeiras separadas depois dando uma destinao final para cada uma delas, por exemplo, restos de madeira uma cooperativa vai at o local da obra e recolhe esse material promovendo economia para a empresa e reaproveitamento dos materiais. Tambm feito o gerenciamento de resduos buscando evitar o desperdcio e a criao de dejetos, para lidar com os resduos que no so reutilizados por cooperativas a Costa Andrade contratou os servios da Revitta Engenharia que busca e d o destino final.

5-CONSIDERAES FINAISAo trmino desta visita obtivemos uma gama de conhecimentos relacionados a rea da Construo Civil. de grande importncia que seja feito um controle tecnolgico para garantir a qualidade e segurana da estrutura construda. O caminho betoneira deve ser inspecionado para no gerar problemas. Aps o lanamento do concreto necessrio que seja feito uma boa verificao do servio concludo.

O estgio obtido nesse relatrio foi de grande valia para a formao do aluno. pois o mesmo forneceu conhecimento prtico da Construo Civil. Possibilitou efetuar a ligao entre prtica e os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Obteve-se certo aprendizado em termos de postura no ambiente de trabalho, uma vez que ,em sala de aula tem-se um ambiente mais flexvel em se tratando de um lugar destinado predominantemente ao estudo.6- AVALIAO DA EQUIPETodos os integrantes da equipe participaram da elaborao do trabalho, colaborando de formas individuais, desde a visita ao produto final do trabalho apresentado at aqui. Dessa forma, pensando no resultado final do nosso esforo, nos avaliamos com nota 9.AVALIO INDIVIDUAL DA EQUIPE

ComponentesParticipaoVisitaComparecimentoContribuioOrganizao

Felipe Bonfim 99109 9

Ldia Dioclcio991099

Matheus Souza 991099

Paula Nunes 99 101010

Sidney Teles 910109.59.5

Vernica Mello99101010

Foto 04: Equipe durante a visita

7- REFERNCIAShttp://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/3/concretagem-praticas/execucao/60/concretagem-praticas.htmlVisitado em 20/05/20148- ANEXOFotos Gerais da Dosadora de Concreto