TRABALHO_DO_CHILE_VERSÃO_FINAL
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Análise de
Alternativa de
Investimentos
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Introdução
Um dos conceitos mais importantes em finanças é o valor do dinheiro no tempo, pois,
sem esse entendimento, os demais conceitos podem ficar confusos e sem sentido.
Um dilema que sempre está em pauta no tema de finanças é o do risco versus o retorno.
Todo investimento é acompanhado de certo risco e, em condições normais, o aumento
do risco é acompanhado por um aumento do retorno também, pois ninguém está
disposto a correr um certo grau de risco, sem exigir um prêmio (retorno) que faça valer
a pena.
Por exemplo, uma pessoa que resolve investir apenas em caderneta de poupança, que é
garantida pelo governo até certo limite, terá seu risco minimizado. Em contrapartida,
terá também o seu retorno minimizado.
Outra pessoa mais ousada que resolve investir na Bolsa de Valores terá um risco muito
maior e, em contrapartida, poderá ter retorno muito mais elevado que a caderneta de
poupança.
Uma terceira pessoa pode ser ousada, mas prudente, e resolve, então, dividir seus
recursos, investindo a metade em caderneta de poupança e a outra metade na Bolsa de
Valores, podendo ter um retorno médio maior que a caderneta de poupança e um risco
limitado.
São apenas alguns exemplos simples para explicar o dilema risco versus retorno e,
logicamente, você poderá encontrar um número muito maior de possibilidades de
investimento com graus de risco diferentes, tanto para investidores individuais como
para empresas.
Esta introdução tem o objetivo apenas de alertar para o problema do risco existente em
qualquer decisão de investimento ou de financiamento.
Correr risco é uma questão de escolha, feeling do mercado, conhecimento de
operações, cálculo de probabilidades.
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AVALIAÇÃO
OBJETIVO:
• Entender as alternativas de analise de investimento
• Entender usar e avaliar investimentos com base no Valor Presente Líquido, Taxa
Interna de Retorno
• Entender usar e avaliar outras alternativas de investimentos como, Valor Futuro
Líquido - VFL; Valor Uniforme Líquido – VUL; Período de PayBack .
• Na avaliação de alternativas de investimento, deverão
• ser levados em conta:
• a. Critérios econômicos:
• Rentabilidade dos investimentos.
• b. Critérios financeiros:
• Disponibilidade de recursos.
• c. Critérios imponderáveis:
• Segurança, status, beleza, localização, facilidade de
• manutenção, meio ambiente, qualidade, entre outros.
• Quando avaliar um investimento:
• Necessidade de optar por diferentes novos investimentos;
• Obter recurso de terceiros ou utilizar capital próprio.
• O que considerar na avaliação:
•
• Fluxo de Caixa Livre;
• Custo do Capital.
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• AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO
FLUXO DE CAIXA LIVRE:
GANHO DO NEGOCIO OU DA OPERAÇÃO
(+) Receitas
(-) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e desp fixos (sem deprec)
(-) Depreciação
= Lucro Operacional Tributável
(-) IR
= Lucro Líquido Operacional
(+) Depreciação
= FCO (Fluxo de Caixa Operacional)
(+/-) Invest líquidos em equipamentos
(+/-) Invest líquidos em capital de giro
= FCL (Fluxo de Caixa Livre)
CUSTO DO CAPITAL
• Identificar o custo do capital empregado no projeto;
Se for utilizado mix de capital (próprio e de terceiros), o custo será formado pela
média ponderada;
FLUXO DE CAIXA LIVRE
Ganho do negócio ou das operações;
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Técnicas de Análise de Investimentos
Valor Presente Liquido (VPL);
Taxa Interna de Retorno (TIR);
Outros Investimentos: Valor Futuro Líquido - VFL; Valor Uniforme Líquido –
VUL; Período de PayBack
Valor Presente Liquido
Valor Presente Liquido
Mais recomendado por especialistas;
Considera o valor temporal do dinheiro;
Não é influenciado por decisões;
Utiliza todos os fluxos de caixa gerado;
Valor Presente Liquido
Se o VPL for positivo o Investimento é rentável;
Se o VPL for negativo o Investimentos deverá ser rejeitado;
Vantagens da Utilização do VPL:
Identifica se há aumento ou não no valor da empresa;
Analisa todos os fluxos de caixa da empresa;
Permite a adição de todos os fluxos na data zero;
Considera o custo do capital;
Embute o risco no custo do capital.
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VP (Valor Presente)
O fator de valor presente é 1/(1 + i)n para um único valor, ou seja, quando temos um
valor futuro e queremos encontrar o seu valor presente (valor na data de hoje, sem
juros), dividimos o valor por esse fator. Por exemplo, qual o valor presente de R$
10.000,00 com vencimento para 3 meses, à taxa de juros de 2% ao mês?
VP = 10.000/(1 + 0,02)³ = 9.423,22
O fator de valor presente para uma série de prestações iguais e vencidas é:
Aplicação do VP (Valor Presente)
Suponha que você queira antecipar o pagamento das últimas três parcelas de um
empréstimo com prestações iguais e consecutivas de R$ 500,00 e que a taxa contratada
é de 4% ao mês. Qual seria o valor de liquidação dessas prestações hoje?
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O valor de liquidação da dívida seria menor que o valor nominal das três últimas
parcelas (3 x R$ 500,00 = R$ 1.500).
VPL (Valor Presente Líquido)
É o somatório do valor presente das saídas de caixa e o valor presente das entradas de
caixa, podendo ser representado pela seguinte expressão:
Compara os investimentos no momento inicial, descontando os fluxos de caixa líquidos
(recebimentos - desembolsos) para o momento inicial.
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Aplicação do VPL (Valor Presente Liquido)
Exemplo:
Uma empresa faz um investimento de R$ 100.000,00 e espera ganhar R$ 3.500,00, por
mês, nos próximos 40 meses, sem valor residual. Se você, simplesmente, multiplicar R$
3.500,00 por 40 meses, obterá R$ 140.000,00 e poderia, ingenuamente, responder que a
empresa está fazendo um bom investimento. Entretanto, se considerar que a taxa de
juros de mercado é de R$ 2% ao mês, precisará fazer alguns cálculos para chegar a uma
conclusão.
Considere, então, os R$ 100.000,00 como um valor negativo, pois a empresa
desembolsou esse valor para fazer o investimento, e considere as parcelas de R$
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3.500,00 como valores positivos por representarem entradas de caixa para a empresa
nos próximos 40 meses.
A saída de caixa ocorre hoje, portanto já está a valor presente e as 40 parcelas precisam
ser calculadas, como segue:
Esse é o somatório dos valores presentes das entradas previstas de caixa. O valor
presente líquido será, então:
Esse é o somatório dos valores presentes das entradas previstas de caixa. O valor
presente líquido será, então:
VPL = 95.744,18 – 100.000,00
VPL = - 4.255,82
• Veja que o VPL é negativo, portanto trata-se de um investimento que não
satisfaz a expectativa de retorno de 2% ao mês, pois o somatório dos valores
presentes de todas as entradas de caixa é inferior ao valor investido.
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Regra para decisão
Considerando uma determinada taxa de desconto do fluxo de caixa como a desejada, a
regra para decisão usando o método do Valor Presente Líquido será a seguinte:
Se VPL ≥ 0 – significa que o Valor Presente das Entradas de Caixa é, no mínimo, igual
ao Valor Presente das Saídas de Caixa, então o investimento é viável.
Se VP < 0 – significa que o Valor Presente das Entradas de Caixa é menor que o Valor
Presente das Saídas de Caixa, portanto o investimento não é viável.
Se você calcular o VPL do mesmo investimento do exemplo anterior às taxas de 0%,
0,5%, 1%, 1,5%, obterá os seguintes resultados:
Taxa VPL
0% 40.000,00
0,5% 26.602,80
1% 14.921,40
1,5% 4.705,46
2% -4.255,82
Representação gráfica do VPL
Observe que, conforme aumentamos a taxa de desconto do fluxo de caixa, o Valor
Presente Líquido diminui, chegando a ficar negativo em 2% ao mês.
Com esses dados, podemos traçar um gráfico do VPL:
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Síntese sobre VPL:
Neste trabalho, podemos aprender a calcular o Valor Presente Líquido e a decidir sobre
a viabilidade de investimento, utilizando esse método e entendemos os conceitos e
pratica com os exemplos e exercício demonstrado.
TAXA INTERNA DE RETORNO
A Taxa Interna de Retorno de um fluxo de caixa da operação é a taxa real de juros da
operação financeira;
É a taxa de juros que anula o valor presente líquido do fluxo de caixa do investimento.
A TIR é aquela que torna VPL = 0.
Conexão entre VPL e IRR: há uma íntima relação entre esses dois objetos matemáticos,
sendo que as considerações sobre eles devem resultar de análise invertidas quando se
tratar de Investimentos ou Financiamentos;
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A razão desta inversão é que alguém, ao realizar um Investimento de capital espera
ampliar o mesmo, ao passo que ao realizar um Financiamento de um bem espera reduzir
a aplicação.
Em um INVESTIMENTO:
• Se o VPL for positivo, a Taxa Real (IRR) é maior do que a Taxa de Mercado;
• Se o VPL for negativo, a Taxa Real (IRR) é menor do que a Taxa de Mercado; e
• Se o VPL=0 então a Taxa de Mercado coincide com a Taxa Real (IRR).
Conclusão: Em um Investimento, se VPL é maior então a Taxa (IRR) também é maior.
Em um FINANCIAMENTO:
• Se o VPL>0, a Taxa Real IRR é menor do que a Taxa de Mercado;
• Se o VPL<0, a Taxa real IRR é maior do que a Taxa de Mercado; e
• Se o VPL=0, então a Taxa de Mercado coincide com a Taxa Real (IRR).
Conclusão: Em um Financiamento, se VPL é maior então a Taxa (IRR) é menor.
Taxa Interna de Retorno
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CÁLCULO:
]
Taxa Interna de Retorno (IRR)
EXEMPLO
O setor de engenharia industrial de uma empresa constatou a ineficiência de uma
determinada linha de produção em função da obsolescência de seus equipamentos. São
propostas à diretoria duas possíveis soluções com respectivos custos de implementação.
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Outras Alternativas de Investimento
Método do Valor Futuro Líquido - VFL
Sobre o método:
É equivalente ao VPL. O valor do VFL é o resultado de se somar todos os capitais
na data terminal . Primeiro se obtém os valores equivalentes na data terminal de todos
os capitais do fluxo de caixa aplicando a taxa de juros e depois obtemos o VFL
somando todos este valores na data terminal . Se VFL>0 o projeto deve ser aceito.
Ou seja:
O VF ou valor futuro é o valor de um fluxo futuro de recebimentos (ou
pagamentos), no valor nominal a ser recebido (ou pago) na data de vencimento.
Esse método tem como seu maior atributo, ou mérito, considerar o valor do
dinheiro no tempo. É considerada uma técnica sofisticada de análise de orçamento de
capital.
Nesse critério, adota-se uma taxa de juro específica, denominada de taxa de
desconto, custo de oportunidade ou custo de capital.
RESUMO TAXA INTERNA DE RETORNO
A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é
a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente)
com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa.
Sendo usada em análise de investimentos significa a taxa de retorno de um
projeto.
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A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser
Taxa interna de retorno maior do que a taxa minima de atratividade, significa
que o investimento é economicamente atrativo.
Exemplo 1
Você deseja fazer um curso que tem o valor a vista de R$ 2.500,00, que pode ser
parcelado em 15x de R$ 180,00.
Caso opte pelo parcelamento, no final, o montante será de R$ 2.700,00 O indicador de
valor futuro calcula qual seria o montante acumulado caso, ao invés de realizar o
pagamento parcelado, você investisse as parcelas em uma poupança, ou outro fundo, no
mesmo período.
No Excel, é possível utilizar a fórmula =VF(taxa;período;parcela)
No nosso caso, teríamos, hipoteticamente, uma taxa de 0,5% na poupança, em um
período de 15 meses, com parcelas de R$ 180,00 Jogando a fórmula no Excel temos:
=VF(0,5%;15;180) obtemos o seguinte resultado: R$ 2.796,58 Ou seja, caso você opte
por investir o dinheiro no mesmo período, você estaria ganhando 96,58 no final do
período Neste caso, claro, vale levar em consideração a necessidade de se realizar um
curso, o tempo de espera, se os valores irão se alterar, entre outros fatores.
Porém o foco é o seguinte: em um investimento alto, por exemplo, de R$ 10.000,00; já
é possível conseguir taxas de retorno mais altas, na casa de 1%, que irá fazer o dinheiro
render mais
EXEMPLO 2
- Um empréstimo de 12 prestações sucessivas e iguais de R$ 100 mensais, com
taxa de juros de 2% ao mês (juros compostos), tem que valor futuro?
Vf = PMT x _(1+i)n - 1_
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i
Vf = valor futuro
PMT = pagamento ou fluxo de caixa
i = juros
Vf = 100 x (1+0,02)12 – 1
0,02
Vf = 100 x 13,4121 = 1.341,21
Método Valor Uniforme Líquido - VUL
Os métodos de VPL VFL convertem todo o fluxo de caixa num único capital nas datas
0 e n respectivamente. O método do valor uniforme líquido -VUL converte todo fluxo
de caixa de caixa do projeto numa série de capitais iguais e postecipados entre as datas 1
e n do fluxo de caixa.
Ou seja, O método do VUL converte as parcelas de um fluxo de faixa em parcelas
uniformes ao longo do período do investimento. Ele torna possível a comparação de
projetos de durações diferentes.
Critério do VUL
No caso de VUL>0 podemos então afirmar que o capital investido será: recuperado,
remunerado na taxa K e gerará um lucro extra no valor anual igual a VUL.
Fórmula VUL
VUL= i/(1-(1+i)^-n)/VPL
Onde: VUL = Valor uniforme líquido,
n = Número de períodos,
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i = Taxa de desconto,
VPL = Valor presente líquido.
Método do Prazo de Retorno
O período de PayBack é o período necessário para que um investimento seja
recuperado. Se for utilizado o método do prazo de retorno para análise complementar,
deve ser utilizado o fluxo de caixa em valor presente, pois o fluxo de caixa em valores
correntes não considera o valor do dinheiro no tempo, o que produzirá falso resultado.
Mesmo que os fluxos de caixa estejam descontados para valor presente esse método
ainda apresenta deficiências, pois não considera os fluxos de caixa gerados durante o
resto da vida útil do investimento (que poderá ser positivo ou negativo).
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PRAZO DE RETORNO DO INVSESTIMENTO
• O prazo de retorno do investimento realizado é calculado da seguinte forma:
Investimento, dividido pelo Lucro Líquido.
Exemplo: Investimento total: R$ 80.000,00
Lucro Líquido mensal: R$ 2.000,00
Prazo de retorno: 40 meses.
Conclusão do trabalho de pesquisa sobre:
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Neste trabalho de pesquisa, vimos que a rentabilidade dos investimentos está associada
ao seu grau de risco.
Não existe investimento sem risco, que pode ser do próprio negócio, um risco político,
do mercado, da taxa de juros, de inflação, ou um risco cambial. Quanto maior o risco
envolvido no investimento, maior será o retorno exigido pelo investidor racional.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- http://www2.unemat.br/eugenio/files_planilha/8_vpl.htm (pesquisado dia
18/05/2013)
- BRANCO, Anísio Costa Castelo. Matemática Financeira Aplicada. São Paulo:
Thomson-Pioneira, 2002.
- SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira – Aplicações à Análise de
Investimentos. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002
FACULDADE UNIG
PROFESSOR: Luis Mallqui Reyes
ALUNO: Vanderson dos santos lage / Guilherme Lopes / Deivison
E-MAIL: [email protected]; [email protected];
PERÍODO: 9°
ANO: 2013
MATÉRIA: CUSTOS INDUSTRIAIS
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