True Blood - Escravos do Amor - Capítulo 59 - Para o Resto de Nossas Vidas

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    Temporada 04 Captulo 59

    Para o Resto de Nossas Vidas

    By We Love True Blood

    If there is a God, he takes a lot of long lunches.

    Alcide segurava os braos de Jessica por instinto, ele no entendia o queestava acontecendo, s precisava evitar que ela continuasse rasgando a peledo prprio rosto, pois ele sentia a mesma dor visceral. Da mesma maneira que

    enxergava com dificuldade a sua volta, s via sombras assustadoras nodeserto.

    Ela gritava de dor, dizia que tina que se macucar, ela precisava, para morrerem paz. Alcide pressionava o corpo em cima do dela, ambos estavam no co,ele tossia por causa da poeira que era levantada pelos movimentos de Jessicana terra. Ele ainda podia ouvir os uivos dos lobos de sua cidade, agora cadavez mais longe, assim como a luz clara tina ido embora.

    Ele sentiu um cute nas costas, e mais outro, quando deu conta foi !ogado na

    direo do poo. Agarrou"se na beirada antes que ca#sse l$ dentro, forou osbraos o m$ximo que conseguiu, sentia os m%sculos retesados, prontos pararomperem e ele perder de vez a vida.

    &' que faz aqui()

    Ele ouviu a voz fria de *rancisco, seu meio"irmo estava parado em frente aopoo e estendia a mo a contragosto.

    &+egui mina esposa.), Alcide disse com dificuldade e agarrou a mo oferecida.

    &Eu poderia te deixar cair, quem sabe passaria para o outro lado.)

    &o quero morrer.)

    &'nde est$ sua f-, irmozino(), *rancisco deu uma risada.

    &*aa o que quiser.), Alcide sentia a mo escorregando.

    &Eu at- poderia.), ele deixou a mo escorregar, Alcide preparava"se para aqueda. &as ainda no - o momento.), *rancisco o puxou de uma vez.

    &Jessica...)

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    Alcide correu /s cegas at- ela, ainda enxergando as sombras diante dos olos.*orou os olos para enxerg$"la, mas no conseguiu.

    &' que a criatura fez(), Alcide perguntou assombrado.

    &0 apenas um mecanismo de defesa quando veem um vampiro bancando oesperto. A luz cega um vampiro temporariamente, coisa de minutos... comoJessica est$ entupida de sangue deles... vai ser divertido.)

    *rancisco deu um cute na perna da vampira que estava desacordada, quetina o rosto banando em sangue, com pedaos de carne faltando, ela aviamutilado o rosto com as mos. 1m dos olos quase foi arrancando pelodesespero.

    &2oc3 a trouxe aqui, seu canala.)

    Alcide ficou em p-, voltou"se para o meio"irmo sentindo o ceiro dele no ar.4om os olos temporariamente macucados, o rosto ardendo por conta dasferidas de Jessica, ele s podia fare!ar os ceiros.

    &Ela veio porque quis. Eu disse que as criaturas eram perigosas, mas ela quispagar pra ver.), ele deu uma risadina.

    &Emilio ir$ nos punir por causa disso.), Alcide disse entre dentes, se estivesseenxergando, teria socado *rancisco.

    &Estou fora dessa. 5r$ punir voc3, - a sua muler, a responsabilidade - sua.),ele deu de ombros.

    &Eu demorei para contar o que voc3 estava fazendo com ela. Dando sanguedessa maneira...)

    &esmo( Ento, vou aproveitar e contar que voc3 tamb-m rouba o sangue doestoque do vov6 para levar ao seu patro vampiro e sogro.), *ranciscobalanou a cabea com um sorriso triunfal.

    &o fiz... no fiz nada disso.)

    &Est$ sendo ipnotizado.)

    &' senor 7ill me ensinou como no ser ipnotizado por vampiros.), ele disserapidamente.

    &4laro, s ele pode te ipnotizar.), *rancisco soltou uma gargalada. &2ov6 nofez o ritual para repelir os truques dos vampiros em voc3. 4ontinua sendo um5mpuro burro, Alcide.)

    &Eu vou contar, no importa o que acontea.)

    &+er$ expulso por traio e sabe o que acontece uma segunda vez...)

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    &orte.), ele disse baixino.

    &2oc3 e sua linda vampira, dois traidores... ento, - melor calar essa boca.),*rancisco disse impaciente.

    &Emilio saber$ o que aconteceu... com Jessica.)&2amos dizer que ela seguiu os lobos at- aqui e se deu mal... a criatura sedefendeu do ataque dela.)

    &E o sangue que ela bebeu todo esse tempo()

    &+imples, ela quem estava roubando o estoque do vov6.), *rancisco deu umagargalada. &+alvei o meu rabo e o seu numa tacada s. Est$ me devendouma, irmozino.)

    &Ela poder$ ser morta por causa disso.)

    &o se preocupe, vov6 tem uma queda por sua vampira ruiva... ele no falar$nada.)

    &8uando tempo vou ficar vendo sombras(), ele perguntou preocupado, mexia acabea de um lado para o outro.

    &9alvez algumas oras. o tem o mesmo efeito em ns. 4omo so ligadospela alma, no fao ideia.), *rancisco puxou Jessica pelos braos.

    &Algum dia eu iria ficar sabendo sobre esse lugar(), Alcide perguntouapertando os olos para enxergar os movimentos do irmo.

    &o, impuros no servem para esse servio.), ele riu novamente pegandoJessica no colo. &2oc3 no consegue cuidar de si mesmo, imagina de nossosamigos especiais.)

    &Eu poderia tentar.)

    &:ra que( 0 perigoso, s os melores fazem isso.)

    &2oc3 faz()

    &Ainda no...)

    Alcide deu um sorriso de canto, *rancisco no era to bom quanto pensava enem to forte, sentia que o irmo no tina a confiana de Emilio.

    &as um dia irei, diferente de voc3.), *rancisco disse comeando a se afastardo poo.

    &As criaturas foram para onde()

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    &4onseguir umas gatinas, eles no so de ferro.), ele riu novamente. &e sigapelo ceiro, no quero te procurar depois neste deserto infernal.)

    Alcide no disse nada, seguia o irmo de cabea baixa, como se estivessemuma estrana procisso. Ele seguia em frente com Jessica no colo, ela

    continuava desmaiada. Acreditava que tina sido o orror do acontecido, nuncaa viu to amedrontada antes, Jessica era sempre dona da razo e senora daverdade.

    Ele passou a mo pelo rosto dolorido, e fare!ava o ar procurando o ceiro doirmo. 4omo tina levado sangue para 7ill( +abia do estoque de seu av6, noera muito grande e como *rancisco tina descoberto( Encontraria o melormomento para ter uma conversa com 7ill, avia algo de errado nessa istria eele iria descobrir.

    """""""""""""""""""""""""""""""""

    +oo;ita tentava clarear a mente, esquecer as palavras da noite anterior.esmo assim, tudo voltava, ainda mais quando ela se pegava pensando oquanto seria louco aceitar dividi"lo. Era melor do que nada. Ela balanou acabea irritada, no poderia aceitar migalas, no precisava disso.

    Ela mantina essas palavras conforme caminava na direo da casa. :assouo dia no bar errando pedidos, levando bebidas para uma mesa sendo que erapara outra, s fez confuso. +am ficou to exasperado que a mandou embora

    mais cedo para casa. o que ela quisesse, pois no queria. Ainda teria queencontrar 7ill naquela noite

    :or onde passou viu os preparativos para a noite do Dia dos ortos, enfeitespara todos os lados, crianas correndo felizes e nos dias que viriam, ocemit-rio era o lugar mais visitado da cidade. +e!a para prestar omenagensou at- brincar com os mortos. *azia uns dois anos que no omenageava asua av, no fez um altar, muito menos assou o po em formato de caveira que9ara adorava. o tina vontade de levar flores ao cemit-rio, muito menospara Jason.

    Era uma tradio que ela avia deixado morrer !unto dos mortos, no queriacelebr$"los e nem que voltassem a vida. o era uma boa mexicana, nem naigre!a comparecia, sua av ficaria orrorizada se fosse viva. as, sentiria faltados pes, o ceiro do assado tomava conta de algumas ruas que passou. Alembrava de quando era criana, do quanto se empanturrava comendocaveiras de a%car que pegava na casa dos vizinos. Jason acabavavomitando e passava o resto do dia na cama.

    Empurrou a pesada porta da casa com um sorriso, de uma coisa tina certeza,

    !amais perderia as lembranas, mas tentaria no ficar presa nelas, recriar essemundo dentro da cabea como uma fuga.

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    ' sorriso dela morreu quando viu Eric sentado no sof$, estava absortomexendo no celular, digitava velozmente. Ela caminou at- a cozina semdizer nada. Abriu a geladeira, passou os olos pelas prateleiras, estavamorrendo de fome. Decidiu que iria comer um bife mal passado com umrefrigerante bem gelado. 9eria que se preparar fisicamente para o encontro queteria mais tarde.

    o percebeu a aproximao de Eric, ela continuava mexendo na geladeira, edepois nos arm$rios, estava procurando pelos temperos. Ele parou em frenteao balco no meio da cozina, o celular estava no bolso, exibia uma expressopreocupada.

    &:or que voltou to cedo()

    &*altam algumas oras para o Dia dos ortos. eu patro estava de bom

    umor e liberou todo mundo.), ela mentiu, evitando encar$"lo.

    &5rei buscar 9ara um pouco antes de 7ill cegar.), ele disse sentando nabanqueta.

    &J$ combinaram tudo(), ela disse sentindo uma pontada no peito.

    &+im, ela - muito... colaborativa.)

    +oo;ita no gostou do tom que ele usou, por que ainda sentia ci%mes depoisde tudo que aconteceu( Ainda mais de 9ara( +ua amiga no faria nada, por

    mais que dissesse, no fundo era tudo brincadeira. as se quisesse tamb-mfazer algo, at- poderia. Eric no era namorado dela, nem nada, +oo;ita pensoucom pesar. Era um vampiro livre, nem a muler dele se importava com asescapadas, afinal, ela sempre o teria.

    uler dele, ela estremeceu ao pensar, dese!ava no v3"los !untos, relembrar oalivio que ele demonstrou quando encontrou ora no aeroporto em e< =or;,o bei!o que trocaram. Definitivamente no era uma viso que gostaria de ternovamente. Ela resolveu se concentrar no bife fritando na frigideira, nem notoua quantidade exagerada de condimentos que colocou. + queria acabar com atortura, sentia o olar dele a seguindo em cada movimento que fazia.

    &inas coisas !$ esto arrumadas.), ele disse devagar, como se medisse aspalavras.

    &Encontrou tudo( Espero no ter estragado o seu livro.), ela falou sem respirar,no querendo pensar que na man seguinte no o teria na casa.

    &0 apenas um livro velo.)

    &enum livro - velo quando tem import>ncia. +obre o que -( Eu no entendia l#ngua.)

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    Ela colocou o bife no prato, notou a careta de no!o de Eric. 8uase soltou umagargalada, se soubesse do efeito, deveria t3"lo irritado mais. Ela resolveucomer em p-, no daria a volta para sentar ao lado dele. 4ortou um pedaogeneroso do bife, o sangue escorrendo no prato e levou a boca.

    &:ara#so :erdido de Jon ilton. :rimeira edio de ?@@. A l#ngua - o ingl3sarcaico, um pouco diferente de o!e em dia.), ele disse com um olar distante.

    Ela soltou um assovio, imaginou que o livro fosse antigo, mas nem tanto. Essaera uma grande vantagem em ser um vampiro, e to velo quanto Eric, acance de testemunar a istria, no apenas nos livros de escola.

    &Aco que ouvi falar, mas no me recordo da istria.)

    &A eterna luta entre Deus e +at, aco que iria gostar.), ele disse com um

    sorriso de canto.&:or que gosta tanto dele(), ela bebeu um gole do refrigerante, sentiu aefervesc3ncia fazendo ccegas no nariz.

    &e identifico com um dos personagens.), ele fez mais uma careta quando elacortou outro pedao da carne.

    &8ual()

    &9er$ que ler para saber.)

    &Agora me deixou curiosa.)

    Ela estava surpresa por conseguir conversar normalmente com ele, era umasensao estrana. +entiria falta dessas conversas tranquilas, da companiadele, e como era interessante quando ele queria. +oo;ita continuou comendo acarne, saboreando cada gota do sangue, e adorando o olar eno!ado dele.7ebeu mais um generoso gole do refrigerante.

    &2ou comprar para voc3.), ele disse quebrando o sil3ncio.

    &o precisa.), ela disse rapidamente quase engasgando com o liquido.

    &o te dei um presente de anivers$rio.)

    Ela sentiu os !oelos fraque!arem, enfiou mais um pedao de carne na boca,mastigava de um lado para o outro nas bocecas, tina que manter o focolonge dele.

    &'brigada.), ela disse engolindo com dificuldade a carne.

    &Agradea depois, ainda no dei o presente.), ele abriu um sorriso.

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    +oo;ita devolveu o sorriso, lembrou de que ele ouviu a despedida dela antesde dormirem. Eric avia respondido apenas com um boa noite. Deveria teralguma esperana de um final feliz no romance perdido em algum lugar( Elateria coragem de ler at- o final( 2irar a %ltima p$gina e ler a %ltima lina( osabia responder.

    as, o livro que ele daria de presente, ela leria at- a %ltima lina, tentandodescobrir o por que em ser to importante para ele. E qual o personagem queele se identificava. :oderia descobrir algo novo sobre ele, algo #ntimo,escondido. :elo menos compartilariam alguma coisa, no apenas o sexo ou osofrimento.

    Ela pegou o prato na mo e o colocou dentro da pia, depois o lavaria. o tinanoo do tempo que passou e sentiu um calafrio percorrer a espina, logo 7illcegaria. Deu a volta no balco e antes que cegasse na sala, sentiu a mogelada de Eric fecando no pulso dela.

    &o faa nenuma besteira.), ele disse franzindo o ceno.

    &4om 7ill()

    &+im, faa apenas o combinado.)

    &Eu sei... estou preparada.), ela tremeu ligeiramente.

    &9em certeza()

    &2ai dar tudo certo.), ela queria acreditar, como queria.

    &Estou indo buscar 9ara.)

    Ela se lembrou da misso com o +enador orales e o quanto fracassou portomar uma atitude impensada. +em d%vida Eric tina a mesma lembrana. Emseguida, ele a soltou e ficou em p-, a diferena de altura entre os dois, +oo;itafocou a viso no peito dele.

    &7oa sorte.), ela disse passando por ele.

    Eric fez um movimento de leve com a cabea e caminou devagar na direoda porta. Ela esperava ouvir a porta abrir e fecar, mas no ouviu nada. Elavirou"se na direo da entrada, encontrou"o parado, com os punos fecados,a encarando com os olos semicerrados.

    &Aconteceu alguma coisa(), ela perguntou sentindo o corao disparando.

    &Eu tamb-m vou sentir falta.)

    Aps dizer isso, Eric abaixou a cabea por alguns segundos, ela apertou osl$bios at- sentir um filete de sangue. Ele a fitou mais uma vez, o sangue dela

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    escorrendo pelo canto da boca. Eric balanou a cabea em negao, o corpodele queria ir at- ela, mas a mente no deixava. Ele saiu em disparada pelaporta. Ela caminou com dificuldade at- o sof$. Deitou a cabea no encosto,colocou as mos no rosto, engoliu o sangue que escorria dos l$bios e sentiu asl$grimas escorrendo. Ele avia se despedido.

    """"""""""""""""""""""""""""""""

    9ara andava de um lado para o outro em frente ao pr-dio antigo onde dividiacom algumas amigas. Banava o suficiente para alugar um sozina, masgostava da compania das outras e da movimentao intensa de pessoas peloapartamento. 'diava a sensao de ficar sozina, era totalmente diferente de+oo;ita, que se dava melor com solido. 9alvez fosse a telepatia da amigaque a afastava das outras pessoas e impedia um conv#vio normal.

    Ainda assim era esquisito sair numa misso sozina com Eric, ele foi o seupatro, e muito bom por sinal. ' primeiro aumento que recebeu foi dado porele, mas avia algo que a travava em relao a ele. Ela no gostava devampiros para relacionamentos, tanto que sempre fugiu de ariano. E noconcordava com a rendio de +oo;ita aos vampiros, abdicando de namorarumanos s porque lia os pensamentos deles.

    2ampiros eram todos iguais a Eric, s alguns disfaravam melor o instinto.esmo na boate, algumas vezes ela sentia como uma gazela saltitando entreleCes, pronta para receber um ataque. E com Eric essa sensao sempre foi

    constante, ela o temia, no gostava do olar distante que tina. o entendiacomo +oo;ita podia am$"lo, pensar num futuro ao lado dele. Al-m do que erameio no!ento dormir com um morto. 9ara fez uma careta, mas ela era obrigadaa admitir que abriria uma exceo para Eric, ainda lembrava da viso que tevedo martelo dele. E que martelo, ela sorriu.

    E l$ estava ela, a!udando um vampiro contra outro vampiro. 9ara tamb-mnunca gostou de 7ill, o acava sinistro demais. as aps a morte de Jason,sentiu um novo apreo pelo vampiro, principalmente pela maneira que tratava

    +oo;ita. o apoiou quando a amiga traiu o ento marido com Eric, sendo queela a!udou algumas vezes a acontecer, pensando apenas em livrar +oo;ita deuma vez por todas de Eric. o era de sentir remorso, ficou com pena de 7ill.

    +e era verdade que o prefeito tina algum envolvimento na morte de Jason, elafaria de tudo para a!udar, mesmo sendo obrigada a conviver com Eric. De certamaneira, os pensamentos ruins que sempre teve de 7ill seriam concretizados eainda gritaria um No te faleipara +oo;ita. o media palavras com a amiga,nunca fez isso desde quando era meninas, mesmo que a macucasse, queficassem semanas sem se falar, 9ara dizia as verdades.

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    'uviu o barulo de um carro cegando, 9ara olou para o visor do celular,eram quase meia"noite. A!eitou a cala de couro que usava, demorou quaseuma ora para colocar, mas sua bunda ficava to bonita nela que valeu a penao esforo. o que estivesse toma maquiada para impressionar Eric, no tinamotivo para isso, apenas gostaria da mesma sensao de um filme americano.A espi gostosona com o espio bonito vivendo incr#veis aventuras, ela sorriudiante desse pensamento bobo.

    ' carro cique de 7astian parou perto do meio"fio, a porta subiu para cima, elafranziu o ceno quando abaixou a cabea para ver quem estava l$ dentro.7astian no viria, mas assim que se aproximou, viu Eric com um dos braos noencosto do banco e um sorriso de lado, to c#nico que ela sentiu um comicoentre as pernas.

    &o - o carro de 7astian()

    &:eguei emprestado.)

    &Acei que no era para camarmos a ateno. 5sso aqui - mais camativo doque Drag Queen na :arada Ba.), ela disse entrando no carro semdificuldades, sentou pesadamente no banco.

    &o fao ideia do que est$ falando.), ele arqueou uma sobrancela.

    &unca viu uma Drag( 2ou camar meu primo afaette...), ela riu abaixando a

    porta.&Aco que vi algumas na boate.), ele disse dando partida no carro.

    &+oo;ita est$ bem(), ela mudou o assunto.

    &+im, por que no estaria()

    &A, ela no parecia muito feliz em ficar sozina com 7ill. Eu tamb-m ficaria seaquele lagarto cegasse perto de mim.), ela sentiu calafrios.

    Eric soltou uma risada alta, ela olou com os olos arregalados, nunca o viu rirantes, era sempre to sisudo e mal umorado.

    &agarto, - a primeira vez que ouo essa.)

    &7om saber que estou te ensinando coisas novas...), 9ara parou de falar,estava flertando com ele e no deveria fazer isso.

    &Estou surpreso que no est$ me xingando ou me acusando de fazer mal para+oo;ita.), ele continuou sorrindo enquanto dirigia em alta velocidade.

    &0 s uma tr-gua, imagino que logo ir$ quebrar o corao dela de novo, vouvoltar a te odiar num piscar de olos.), ela piscou para ele.

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    &o lembro em ter quebrado antes.)

    &4laro, voc3 fugiu por um ano...), ela cruzou os braos.

    &*ugi( 0 isso que ficavam fofocando na boate(), ele desviou de um carro e

    pisou no freio de uma vez quando o sinal vermelou apareceu no sem$foro.&4redo, voc3 dirige como louco.), ela gritou no carro quando o corpo foi para afrente e voltou para tr$s por causa do cinto de segurana, santo cinto, elapensou. &+eu nome era proibido na boate, ainda -...)

    &2eremos depois desta noite.)

    &2oc3 no pode se ferrar por espionar 7ill()

    &Estou ferrado faz tempo, um a mais ou a menos, no faz diferena.), ele deu

    de ombros.

    &Bostei dessa, vou anotar quando bombar nas provas finais.)

    &9amb-m posso te ensinar coisas novas.), foi a vez dele piscar.

    9ara engoliu em seco, comeava a perdoar a amiga mentalmente, agoraentendia porque ela avia ca#do na dele to facilmente. Estava quase pedindopara ele ensinar milares de coisas novas na cama. Ela deu um tapa nacabea, no tina interesse em Eric, mas ele era to gostoso.

    &Aco que tina uma mosca aqui dentro.), ela disse disfarando o tapa, ele aolou de lado.

    &4omo conece esse camino at- a manso de 7ill(), Eric disse ignorando aspalavras dela.

    &Ela me contou quando... foi se encontrar aquela man com voc3.)

    &+im.), o olar dele mudou, parecia vago, como se olasse para o nada, ela viupelo retrovisor. &E voc3 fez o mesmo camino alguma vez()

    &4laro... brilante ideia de :am.)

    &:am()

    &A, ela no te contou( *oi quando decidimos sequestrar +oo;ita para ler amente do meu primo afaette, aquele que se veste de Dragde vez emquando.)

    &4ontinue.)

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    &+oo;ita estava puta da vida com voc3, no atendia minas ligaCes, nemnada. 9ivemos que agir dessa maneira. E o resto voc3 sabe no que deu.), elaolou pela !anela, o olar dele a estava incomodando, no era mais sex.

    &*oi graas a esse afaette que me salvaram()

    &:am no contou nada mesmo.) 9ara disse irritada.

    &2ou recompens$"lo depois.)

    &Ele adoraria ganar uma noite de presente com voc3.), foi a vez dela rir alto.

    &A fila est$ grande.)

    &2oc3 se aca mesmo o %ltimo gole de Chandon...)

    Ele concordou com a cabea, em seguida virou numa esquina, ela notou queestavam na regio rica da cidade, perto da manso de 7ill. Ali$s, manso quetomava conta de quase um quarteiro, uma das mais bonitas da cidade. Elaindicou a casa do vizino, por onde deveriam entrar. Eric estacionou doisquarteirCes a frente, e disse para ela sair do carro.

    9ara saiu novamente para a noite, a lua estava mais brilante do que nunca,combinava com a cegada do Dia dos ortos. Ela tirou da !aqueta o celular eolou novamente para o visor, !$ avia passado da meia"noite.

    """"""""""""""""""""""""""""

    +oo;ita colocou um vestido amarelo, um dos mais antigos que tina, e alembrava da -poca que namorou 7ill. :osicionou o celular no rac; da sala, aolado da televiso de tela plana. 8uando ele apitasse, ela saberia que tudo tinadado certo e poderia encerrar a noite com 7ill.

    'uviu a batida na porta, ele avia sido pontual. Ela respirou fundo v$rias vezes,a!eitou o cabelo preso num coque e caminou para abrir a porta. A primeiracoisa que viu foi um buque de flores que ele segurava, estendeu para ela.+oo;ita pegou desa!eitada, derrubando algumas rosas no co.

    &7oa noite. Desculpe estragar a sua noite do Dia dos ortos.), ele sorriua!eitando a gravata, vestia um elegante terno que acentuava os olos dele.&o est$ assando po o!e()

    &', no... 9ara est$ trabalando, no vamos fazer nada.), ela mentiu forandoo melor sorriso que tina. &Entre, por favor.)

    Ele acenou e entrou na casa atr$s dela, fecando a porta. Ela levou as floresat- a cozina, procurava por um vaso, provavelmente no encontraria, no era

    acostumada a ganar e nem comprar flores. Fesolveu deix$"las no balco,depois veria o que faria, assim como a loua do !antar na pia.

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    &Aceita 9ru 7lood()

    &0 do estoque de Eric(), ele perguntou, desabotoando o primeiro boto dopalet e sentando no sof$.

    &+im.), ela disse sem graa.&Ento, eu aceito. s temos o mesmo gosto para sangue.)

    Ela sentiu as mos tremendo conforme pegou o frasco e colocou paraesquentar no micro"ondas, o olar dele tamb-m a seguia como Eric fazia, masera uma sensao oposta de quando era Eric.

    &*iquei surpresa com a sua visita.), ela tentava puxar assunto.

    &Eu imaginei, quer... +oo;ita. o terminamos bem nossa conversa aquela

    noite na boate.)

    &o estava me sentindo muito bem na inaugurao.)

    &7astian est$ bem( Encontrou a cria dele(), ele perguntou preocupado.

    &5nfelizmente no, ele a sentiu morrendo.), +oo;ita pegou o frasco aquecido elevou at- 7ill.

    &:obre rapaz. o quero imaginar como seria sentir isso com Jessica.), elepegou o frasco e bebericou um gole.

    &4omo est$ Jessica( 2i Alcide na semana passada, quando ele me trouxe oseu presente.), ela sentou na outra ponta do sof$, mantendo uma dist>nciasegura.

    &Est$ bem, um dia ela descobrir$ que ser$ feliz ao lado de Alcide.), ele bebeumais um gole. &Espero que meu presente no a tena assustado muito,+oo;ita.)

    &+ me trouxe algumas problemas que no precisava.)

    &4omo dividir a casa com Eric( 7astian no tem ci%mes(), ele perguntouencarando"a intensamente.

    &Eles so amigos.), era uma meia verdade. &+im, 7ill, dividir a casa com Ericno estava nos meus planos.)

    &uito menos nos meus. Eu apenas quis te dar algo que fosse realmente seu,e recomprar a casa da sua av traria lembranas dolorosas.), ele colocou ofrasco no co e mexeu no palet.

    &Eu... s posso dizer obrigada.), ela olava agoniada para o rac;, dese!andoque o celular apitasse.

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    &:ara dar continuidade ao presente. 2oc3 ter$ que assinar este papel e a casaser$ sua.), ele estendeu um envelope.

    &ina mesmo()

    &+im, poder$ fazer o que quiser. 5nclusive expulsar intrusos.), ele abriu umsorriso.

    &Eric ir$ embora essa semana.), ela pegou o envelope, as mos voltaram atremer.

    &:or qual motivo()

    &7em, aco que no seria do seu interesse.), +oo;ita desdobrou o papel ecomeou a ler o documento.

    &Ainda teno interesse sobre o seu bem"estar.), a voz dele soou emocionada.

    &*oi apenas tempor$rio, ele !$ arrumou um outro lugar.)

    ' documento dizia que a casa seria passada para o nome dela, e a escriturademoraria alguns meses para ficar pronta. Ela sentiu um n na garganta,assinaria o documento e depois venderia para Eric, era a coisa certa a fazer.

    &:or que comprou uma parte da boate(), ela perguntou levantando os olos dopapel.

    &o vou mentir para voc3. Eu no dese!ava a volta de Eric. 9entei realmenteafast$"lo daqui, principalmente de voc3.), ele pegou novamente o frasco ebebeu o resto de uma vez, limpando a boca com as costas da mo.

    &o tem o direito de fazer isso.)

    &Ele tamb-m no tem o direito de brincar com nossas vidas, como se fosse um!ogo.), ele ficou em p-, levou a garrafa vazia para a cozina. &Ele s pensa emvingana. Disse que iria us$"la novamente para me atingir.)

    &7ill, tem uma caneta.), ela fingiu que no ouviu as palavras dela, temia quefossem verdade.

    Ele remexeu no palet e tirou uma caneta tinteiro. Ela tamb-m foi at- o balcoda cozina e assinou, fez uma careta quando viu a assinatura que fez todatremida, parecia feita por uma criana. Estendeu o papel para 7ill e a caneta.

    &:arab-ns, agora tem a sua casa. E mesmo sendo de Eric, devo dizer que -muito bonita.), ele guardou novamente o papel e a caneta no palet.

    &'brigada.), ela disse voltando novamente para o sof$, olou na direo do

    celular e nada de apitar.

  • 8/14/2019 True Blood - Escravos do Amor - Captulo 59 - Para o Resto de Nossas Vidas

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    &ogo os pap-is do divrcio ficaro prontos. o irei atrapal$"la com maisuma visita. eu advogado cuidar$ disso com voc3.), ele colocou as mos nobolso.

    &2olte quando quiser.), ela forou novamente o sorriso.

    &*oi bom v3"la novamente.), 7ill disse se afastando em direo a porta.

    &2oc3 !$ vai embora(), ela ficou em p- num salto, no poderia deix$"lo ir.

    &o tomarei mais o seu tempo.), ele colocou a mo no trinco da porta.

    &as... mas... mal conversamos. Eu me sinto em d#vida com voc3.), ela tentavaganar tempo.

    &o se sinta, mina querida. A casa - o acerto de nosso divrcio e por ter

    ficado esse tempo todo casada comigo, mesmo que apenas no papel.), eleabriu a porta.

    &o... fique.), ela soltou um grito desesperado e correu at- ele.

    &Eric logo voltar$, no quero criar confuso.)

    Ela segurou no brao dele, puxou"o novamente para dentro da casa, imploravacom o olar para que no a deixasse. E mais uma vez ela cometeu umabesteira, !ustamente o que Eric pediu que no fizesse. Ela encostou o corpo em7ill e o bei!ou com ardor. *oi a %nica soluo que encontrou.

    +oo;ita ouviu a porta fecando, ele fez um movimento com o p- e bateu aporta. o desgrudou os l$bios dos dela, caminaram dessa maneira at- asala. Ele a guiava pelo camino, invadindo a boca dela com a l#ngua,demonstrando todo o dese!o que ainda sentia.

    Ele tirou uma das mos da cintura dela, e buscou algo no bolso da cala. Elano percebeu o movimento, pois estava apavorada no que diria quando o bei!oterminasse. + notou que algo estrano aconteceu, quando sentiu uma picadano pescoo. ' bei!o foi ficando distante, a l#ngua dormente e o corpo leve,muito leve. 's braos dele a seguravam para que no ca#sse no co, a noiteestava longe de terminar.

    """""""""""""""""""""""""""""

    Eric foi o primeiro a saltar pela !anela da sala, estendeu a mo e puxou 9arapara dentro como se fosse uma pluma. Ela respirava ofegante e arrependidapor ter vindo de cala de couro, o camino foi mais longo do que se lembrava.+entia o suor escorrendo pelo brao, pelas costas, nas pernas, e Ericcontinuava a mesma coisa de antes, como se no tivesse saltado um muro

    com apenas um impulso e caminado por meia"ora num gramadoescorregadio por causa do sereno.

  • 8/14/2019 True Blood - Escravos do Amor - Captulo 59 - Para o Resto de Nossas Vidas

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    Ela sim estava um caco, cansada e querendo apenas se sentar. 's guardasainda estavam trocando de postos, o turno da madrugada cegando para vigiare era o %nico momento que tinam para entrar sem serem vistos. A mansoestava com apenas algumas luzes acesas, conforme caminavam pelosc6modos, os aba!ures estavam acesos, criando uma viso t#pica de filme deterror, s faltava o mordomo assustador.

    &0 por ali.), ele indicou o camino para o escritrio.

    9ara o seguiu, enquanto ela parecia um elefante caminando numa lo!a decristais, Eric andava como se flutuasse, no fazia um barulo sequer. :araramem frente / porta, Eric abriu com todo cuidado, evitando que fizesse barulo.Assim que ela passou, ele fecou a porta, novamente sem fazer ru#do.

    Ele enxergava sem dificuldade no escuro, 9ara segurava na !aqueta dele para

    se locomover. Ele levou a mo dela at- a cadeira e sussurrou para quesentasse. 9ara sentou na cadeira, enquanto Eric ficou ao lado dela. 9ateou amo pela mesa at- encontrar o noteboo;.

    :uxou a tela para cima e apertou o boto de ligar. Fetirou o pen"drive do bolsoda !aqueta que usava, passava de uma mo para outra at- o sistema iniciar.

    &:are com isso, parece 7astian.), ele agarrou o brao dela, tirando o pen"drivedas mos dela.

    &Estou nervosa, sou umana, poxa.), ela disse exasperada.&Est$ comigo, no tem motivo para nervosismo.), ele disse dando um tapa noteclado, esperando que o sistema iniciasse de uma vez.

    &e deu vontade de uma Chandon.), ela deu uma risadina.

    &+e fizer direito o servio, te dou uma caixa...), Eric devolveu o pen"drive.

    &:ena que no pode beber tamb-m e ficar capado.)

    &Aceito sangue, se oferecer.)

    &9e deixa capado(), o s#mbolo do sistema surgiu na tela.

    &+e eu puder beber at- a %ltima gota.), ele disse baixo perto do ouvido dela.

    &em a pau.), ela disse sentindo um arrepio.

    &Ento, s voc3 ir$ se divertir.), ele olou para a tela. &Essa merda - muitolenta, nem o prefeito tem banda larga boa.)

    &1i...), ela segurou o riso, realmente, Eric era um tapado com computadores,

    cegava a ser vergonoso. &o me atrapale.)

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    Ela colocou o pen"drive numa das entradas laterais, esperou a !anela abrir eclicou na pasta escrita Salander. A !anela preta surgiu como 7astian disse,9ara digitou os cdigos que estavam no bloco de notas dentro da pasta erecostou"se na cadeira.

    &Daqui GH minutos saberemos se vou ganar a Chandon.)

    Eric deu a volta e sentou na cadeira defronte / mesa, 9ara viu os olos delebrilando no escuro, no conseguiu evitar em sentir medo por estar ali sozinaao lado dele.

    &Espero que +oo;ita este!a dando conta do recado.), ela disse quebrando osil3ncio.

    &+ no fazer nenuma besteira.)

    &Do tipo()

    &4oisas de +oo;ita.), ele disse no escuro, 9ara no soube dizer se ele estavasorrindo.

    &Is vezes no sei se voc3 gosta dela ou apenas est$ se divertindo.), ela oloupara a tela, os n%meros passavam lentamente pela !anela preta.

    &o vou cair nesse truque, tudo o que eu disser aqui, voc3 ir$ contar paraela.), o tom de voz dele era brincalo.

    &Depende. em tudo vou contar. :or exemplo, que voc3 deu em cima de mim otempo todo.)

    &0 uma muler bonita, 9ara. o ve!o problema.)

    &+oo;ita - ciumenta... apesar de nem perceber.), ela se abanou no escuro, asala tina ficado realmente quente.

    &Ela teve algu-m nesse ano que fiquei fora, al-m daquele m%sico cabeludo(),9ara tentou decifrar o tom de voz dele, quase xingou o escuro por no permitir

    que visse os olos dele.

    &2$rios caras, ela no - to boba como parece. Jonn - louco por ela, agorano sei como ser$, depois do apavoro que voc3 deu nele.), ela mentiadescaradamente, apenas a parte de Jonn, ele gostava mesmo de +oo;ita.

    &o fiz nada demais.)

    &2oc3 - meio doido, caga e no desocupa a moita.)

    &4omo(), ele riu alto novamente, em seguida segurou o riso o quanto pode,

    no poderiam serem descobertos.

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    &Espanta um vampiro legal que gosta dela, mas no assume o posto.), eladisse esfregando as mos, estava encostando"o na parede e ele nada poderiafazer para evitar.

    &enum vampiro ser$ o suficiente para ela, no existe longo prazo.)

    &9udo se resume a beleza... 8uanta futilidade), ela mostrou a l#ngua para eleno escuro.

    &Eu vi isso.)

    &Droga), 9ara voltou a ateno ao computador. &Ento t$, se vampiro noserve, o que serviria( 1m lobisomem( 1m zumbi()

    &9alvez, um umano(), a voz dele soou baixa.

    9ara arregalou os olos, !amais imaginaria que Eric pensaria como ela emrelao a +oo;ita e mais ainda, deixando claro o quanto no servia para ela.+er$ que esteve enganada esse tempo todo em relao a ele(

    &9em o +am, patro dela. Ele seria legal, mas ela s o v3 como amigo.), 9aracontinuava vendo os n%meros subindo na tela.

    &8uanto falta para acabar(), ele mudou de assunto.

    &o teno certeza, aco que uns ?K minutos.)

    &' tempo no passa.), ele disse se a!eitando na cadeira, encostando a cabeano encosto.

    &A, desculpa por aquela noite... quando falei do seu pau duro.), 9ara tentavavoltar ao assunto, queria tirar mais coisas dele.

    &2oc3 - bem direta.)

    &Is vezes eu falo sem pensar, depois teno que limpar a merda que fiz.)

    &Eu no fiz nada de errado naquela noite.), ele disse irritado.

    &as fez nas outras...), ela colocou a mo na frente da boca. &'ps, falei demaisnovamente.)

    &0 sempre assim com muleres( 2oc3s contam tudo umas para as outras()

    &+empre, tamano, peso... efici3ncia.), ela sorriu, ainda gostaria de ver o rostodele.

    &8ual foi o veredito sobre mim()

    &1ma nota... um slido L...)

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    &L(), ele riu.

    &Estou brincando... +oo;ita !amais faria isso, vai contra os princ#pios.)

    &2oc3 no teria problema com isso(), ele perguntou sentando na ponta da

    cadeira e apoiando os braos sobre a mesa.&enum...), dessa vez ela conseguiu ver o rosto dele por causa da luz domonitor. &E a sua vampira, onde fica nessa istria()

    &ina vampira(), ele perguntou no escondendo a surpresa.

    &ora, no -()

    &+im, ela - mina cria, mas no mina vampira.)

    &o esto !untos()&0 estrano essa fixao de voc3s com rtulos...)

    &Entendi, ela - liberal, por isso voc3 pegou +oo;ita. :asse livre.)

    &Eupeguei porque eu quis. :alavra rid#cula por sinal, 7astian fala o tempo todotamb-m.)

    &' pegar(), 9ara riu mais alto do que gostaria. &4oisa da molecada.)

    &5gual tecnologia...), ele deu de ombros. &8uanto tempo(), ele perguntouimpaciente.

    &Aco que est$ quase acabando.)

    Ele ficou em p- e moveu rapidamente para atr$s dela, 9ara s sentiu que elecegou perto quando encostou na cadeira dela.

    &A tela fecou.), ele disse preocupado.

    &0 porque acabou.), ela revirou os olos.

    &igue para 7astian para confirmar.)

    9ara pegou o celular e discou rapidamente para 7astian, precisavam tercerteza de que tinam acesso ao conte%do do computador.

    """""""""""""""""""""""""""""

    A casa de +oo;ita estava no breu, sem uma luz ou sombra sequer. Aspersianas de proteo estavam abaixadas. Agora restava somente esperarpela cegada de um visitante especial. 7ill estava parado ao lado do mvel em

    frente a cama, encostado no vo da parede. Ao lado no co aviam duasmalas fecadas, ele deduziu que fossem de Eric.

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    Ele estava ansioso, o grande momento logo cegaria e que mudaria algumasvidas para sempre, inclusive a dele. +onou por tanto tempo, dese!ou tamb-mmesmo quando eram apenas lendas, istrias escritas em pergaminos velos.:rocurou tanto pelas respostas, e bastou apenas uma pessoa para coloc$"lona pista certa.

    A porta estava destrancada, no averia nenum empecilo, ele sabia queseria descoberto facilmente, mas estava preparado para barganar o que fossenecess$rio. Al-m do que ele estava de posse de algo que o ser dese!ava, enada impediria que ambos conseguissem o que queriam.

    7ill continuava parado, imvel, apenas observando o escuro e atento aos sonsdo lado de fora. A ansiedade o corro#a por dentro, talvez ficasse um pouconervoso na ora, mas avia se preparado para qualquer eventualidade.

    De repente, a ateno dele foi atra#da por um uivo distante, como se fosse umlamento para a lua. A porta da casa fez um som sutil, uma fresta foi aberta ealgo passou por ali. Ele tina certeza disso, pois o ambiente ficou pesado, at-fantasmagrico, como se os mortos tivessem caminando pela sala.

    Vampiro!

    7ill ouviu a voz dentro de sua mente, estridente, distorcida e sentiu umapontada de dor, a cabea queria explodir por essa intromisso. Ele tentavapensar, mas no conseguia. +ua mente estava confusa, imagens passavam

    rapidamente, desde quando nasceu. 5magens que ele avia esquecido, queestavam guardadas l$ no fundo. E do nada, inundavam o seu c-rebro, elefocou a mente em apenas um ponto, no sucumbir perante o ser.

    " mulher e#t$ pronta %u a dei&ei preparada!

    Ele respondeu mentalmente, reunindo as foras que tina. Era dessa maneiraque as pessoas sentiam quando +oo;ita invadia suas mentes(

    'or (u)*!

    A voz apavorante surgiu novamente, ele tina certeza de que no era mesmodeste mundo, nunca tina ouvido algo parecido antes. ' som danava nosseus ouvidos, indo de um lado para o outro.

    %u (uero ver a +on#uma,o!

    Ver*!

    "pena# i##o!

    A casa continuava no escuro, o ser se locomovia lentamente subindo as

    escadas, uma luz bruxuleante o acompanava. :or mais que tentasse, 7ill noconseguia vislumbrar o ser, - como se no tivesse uma forma definida. Ele

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    Estavam fazendo o camino de volta, a misso foi um sucesso. 9ara estavaorgulosa de si, no cometeu um erro sequer e no final tina sido bem divertidaa compania de Eric. 9eria algumas coisas para dividir com +oo;ita mais tarde.

    esse momento, 7astian !$ tina acesso ao noteboo; de 7ill e estava

    analisando os dados para descobrir alguma coisa importante que a!udasse. Elacaminava atr$s de Eric, tentava no escorregar no gramado molado dosereno, no demoraria muito para cegarem no muro do vizino da manso.

    Ela observava os arredores, se estivesse sozina estaria morrendo de medo, afloresta que circundava a manso era bem assustadora / noite, durante o diaera to bonita e delicada. Apesar de quando cegava / noite, a maioria dascoisas ficava mesmo assustadora.

    9ara caminava to distra#da, observando os ombros largos de Eric, que no

    percebeu quando ele parou. Ela bateu com fora nas costas dele e voltou paratr$s alisando o galo que formou na testa.

    &Eu vou mat$"lo... eu vou mat$"lo.), ele dizia raivoso, fecando os punos.

    &' que est$ acontecendo()

    Ele no respondeu, continuava repetindo que iria matar algu-m. Ele virou"separa ela com um olar transtornado, parecendo um louco. 9ara se afastouassustada, no avia ningu-m ali al-m dos dois.

    &atar quem(), ela criou coragem em perguntar.

    &2ou at- l$... 7ill.)

    Ela quase deu um grito de susto, o que ele poderia ter feito para Eric sentirtanto dio( E estavam longe da casa de +oo;ita. 9ara deu um passo adiante eagarrou o brao de Eric, no poderia deix$"lo colocar tudo a perder.

    &2oc3 no pode ir at- l$... antes dele ir embora.), ela o puxou.

    &aldito, maldito.), ele dizia entre dentes.

    &Eric( ' que est$ acontecendo.)

    Ele olou novamente para ela como se no a conecesse, como se estivesseem outro lugar. A dor de algo que sentia era evidente no rosto dele, ela estavaapavorada, a %nica coisa racional que pensava era em segur$"lo antes quecometesse uma besteira.

    &Estou... sentindo.), ele disse com dificuldade, tentando se soltar dela paravoar.

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    &as...' que(), 9ara soltou o brao dele e o agarrou pela cintura, no odeixaria levantar voo.

    &'s dois... fazendo sexo.)

    Aps dizer isso, Eric caiu de !oelos no co, no aguentando a dor em seucorpo. 9ara sentou ao lado dele, tentava pegar na mo dele para que nofugisse. as o vampiro ignorou, comeou a socar o co, levantando pedaosde grama.

    9ara se afastou assustada, as mos dele comearam a sangrar pela viol3nciacom que ele socava. 4onforme tocava no co, a pele foi ficando em carneviva. Ele gemia de dio, os cabelos e o rosto estavam su!os por causa dosangue que respingava.

    &+oo;ita e 7ill( 4omo pode( Ela no tem motivo.)Ela no compreendia como algo assim estaria acontecendo, se tina umacerteza era de que +oo;ita amava Eric acima de tudo. 9ransar com 7ill( o,no fazia parte da equao.

    &Est$ enganado, Eric.)

    &Eu... senti a mesma coisa... antes. Ela est$ me punindo...)

    Ele parou de socar quando as mos pararam de responder, provavelmente

    avia quebrado alguns ossos. Em seguida, deitou"se no co, contorcendopela dor que consumia o seu corpo. Ele sentia o prazer dela em cada parte docorpo, sentia a felicidade do sexo, ela cegando ao orgasmo. E era diferentede quando estavam !untos, pois ele sentia o prazer tamb-m. Agora, ele apenasa sentia, mais uma vez, gozando para 7ill.

    o deveria ter tomado o sangue dela novamente, criar esse v#nculo doentio,acabaria sentindo coisas que no dese!ava. 8uando sentiu o prazer dela pelaprimeira vez com 7ill, estava preso na cadeira de tortura na Autoridade. Elequeria se livrar tanto da dor que conseguiu se soltar dos pregos de prata que o

    prendiam na cadeira.

    8ualquer tortura era melor do que isso, do que o prazer dela inundando ocorpo dele. :razer pior do que a morte, prazer que ele lutou tanto contra emesmo assim sempre voltava.

    &Eu estou aqui...)

    9ara disse se aproximando dele no co, estava penalizada com o que via.Eric, to poderoso e imponente, deitado no co, gemendo de dor por no se

    permitir sentir as coisas. Ela notou que ele apertava os olos, como sedese!asse corar, mas no conseguisse.

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    Ela sentou novamente ao lado dele, pegou a cabea dele entre as mos e acolocou apoiada em suas coxas. :assava a mo nos cabelos loiros, queestavam todos desarrumados. Ela tentava acalm$"lo, dizendo que tudopassaria. E 9ara fez algo que no era acostumada a fazer, deixou as l$grimasescorrerem livremente, se ele no conseguia corar, ela coraria no lugar dele.

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