UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ … Costa Pinto - Um estudo... · social networking,...

68
UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEAN COSTA PINTO Um Estudo da Influência de Redes Sociais no Desenvolvimento de Estratégias de Marketing Maringá 2012

Transcript of UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ … Costa Pinto - Um estudo... · social networking,...

UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

DEAN COSTA PINTO

Um Estudo da Influência de Redes Sociais no Desenvolvimento de Estratégias de Marketing

Maringá

2012

DEAN COSTA PINTO

Um Estudo da Influência de Redes Sociais no Desenvolvimento de Estratégias de Marketing

Monografia apresentada a Universidade

Estadual de Maringá como requisito

parcial para obtenção do grau de

Especialista em Desenvolvimento de

Sistemas para Web.

Orientador: Prof. Dr. Wesley Romão

Maringá 2012

DEAN COSTA PINTO Monografia apresentada a Universidade Estadual de Maringá como requisito para a obtenção do título de Especialista em Desenvolvimento de Sistemas para Web, sob orientação do Prof. Dr. Wesley Romão aprovada em 16/03/2012.

Um Estudo da Influência de Redes Sociais no Desenvolvimento de

Estratégias de Marketing

BANCA EXAMINADORA

Orientador _________________________ Prof. Dr. Wesley Romão

Universidade Estadual de Maringá

Membro __________________________ Prof. Dr. Dante Alves Medeiros Filho Universidade Estadual de Maringá

Membro ___________________________

Profa. Heloise Manica Paris Teixeira Universidade Estadual de Maringá

Aos meus pais Dárcio e Angela, pela

compreensão da minha ausência nos

finais de semana e pelo apoio a mais esta

jornada.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me conceder força e discernimento. Também agradeço pela

proteção durante todos os dias da minha vida, por ter estado comigo durante as

minhas conquistas e por ter me guiado pelo melhor caminho durante meus tropeços.

A minha namorada Lorena pelo incentivo, companheirismo e cumplicidade.

Aos professores Renato Balancieri e Wesley Romão (orientador) em especial, pela

orientação e paciência dedicadas na elaboração deste trabalho.

“Grupo de pessoas produzem escolhas

democráticas com conclusões mais

inteligentes do que o esperado sobre um

assunto específico.”

Francis Galton.

RESUMO

Este trabalho mostra uma análise, realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica e um questionário aplicado a 115 usuários, que a Internet está se firmando cada vez mais como um veículo de comunicação eficaz que não deve ser ignorado, e que nos dias atuais está se consolidando como potencial estratégico para as empresas realizarem um processo de marketing. Desta forma, as redes sociais são fatores predisponentes para o compartilhamento da informação e consequentemente importantes no processo de marketing. Esta análise foi apresentada sob a modalidade de pesquisa exploratória, baseada em um questionário aplicado a diversos indivíduos a fim de detectar os seus principais meios de acesso às informações e as suas preferências na utilização das redes sociais. Desta maneira objetivou-se abordar a importância da Web 2.0 no processo de Marketing e como meio de oportunidades de negócios, assim como a relevância das redes sociais neste contexto. Palavras-Chave: Web 2.0; redes sociais; estratégia de marketing.

ABSTRACT This work shows, through a literature review and a questionnaire with 115 users, the Internet is increasingly establishing itself as a vehicle for effective communication should not be ignored, and that today is consolidating as a potential strategic business and integrated marketing process. Thus, social networks are predisposing factors for the sharing of information and therefore important in strategic marketing. This analysis was presented in the form of exploratory research, focused on implementing a questionnaire administered to different individuals in order to detect its main means of access to information and the use of social networks. Thus it was aimed to address the importance of Web 2.0 in the process of marketing strategy for business opportunities, as well as the relevance of social networks in this context. Keywords: Web 2.0, social networking, marketing strategy.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 - Hierarquia das necessidades fundamentais de Maslow.......................30 FIGURA 02 - Características do novo consumidor social..........................................31

FIGURA 03 - Tela de busca das palavras-chave ....................................................35

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01: Separação por sexo................................................................................38

Gráfico 02: Separação de acordo com o estado civil................................................39

Gráfico 03: Separação dos indivíduos segundo sua área de atuação.....................39

Gráfico 04: Separação dos indivíduos entrevistados de acordo

a faixa etária..............................................................................................................40

Gráfico 05: Divisão dos entrevistados segundo a escolaridade................................40

Gráfico 06: Principais ferramentas que utilizam........................................................41

Gráfico 07: Análise segundo a rede social preferida.................................................41

Gráfico 08: Locais onde as redes sociais são mais acessadas.................................42

Gráfico 09: Influência das redes sociais na opinião das pessoas. ...........................42

Gráfico 10: Finalidade do uso das redes sociais.......................................................43

Gráfico 11: Acreditam que as redes sociais são boas formas de

divulgação..................................................................................................................43

Gráfico 12: Maiores riscos em relação ao uso das redes sociais..............................43

Gráfico 13: Vantagens em se ter um perfil em rede social........................................44

Gráfico 14: Tempo diário gasto com o uso das redes sociais...................................44

Gráfico 15: O que os entrevistados buscam nas redes sociais.................................45

Gráfico 16: Maiores impactos das redes sociais.......................................................45

Gráfico 17: Principais fatores negativos que provém do uso

das redes sociais........................................................................................................46

Gráfico 18: Fatores positivos que provém do uso das redes sociais.........................46

Gráfico 19: Resultados alcançados através do uso das redes sociais.....................47

Gráfico 20: Comparação entre mídias tradicionais e as redes sociais......................47

Gráfico 21: Interferência das redes sociais no desempenho no trabalho..................48

Gráfico 22: Restrições do uso das redes sociais no trabalho....................................48

Gráfico 23: Mistura do perfil da empresa com o perfil de pessoas

nas redes sociais........................................................................................................48

Gráfico 24: Mídias de maior acesso a notícias..........................................................49

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………………..................................................................................12

2. COMUNIDADE VIRTUAL.......................................................................................16

2.1. CONCEITO, HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA WEB............................................18

2.2. REDES SOCIAIS.................................................................................................24

2.2.1. Facebook..........................................................................................................25

2.2.2. Youtube.............................................................................................................26

2.2.3. Orkut.................................................................................................................26

2.2.4. Twitter...............................................................................................................27

2.2.5. Linkedin............................................................................................................28

3. OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS .............29

3.1. O CONSUMIDOR ATUAL....................................................................................31

3.2. AS EMPRESAS x REDES SOCIAIS...................................................................33

3.2.1. O MARKETING DIGITAL..................................................................................33

3.3 SEO, SEM e ADWORD........................................................................................35

3.3.1. SITES DE BUSCA E RESULTADOS NATURAIS E PAGOS...........................35

3.3.2. SEM e SEO......................................................................................................36

4. ANÁLISE DE RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................38

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................50

REFERÊNCIAS..........................................................................................................55

APÊNDICE.................................................................................................................62

12

1. INTRODUÇÃO Com o surgimento da internet, o sistema de comunicação viu surgir uma

nova mídia que, entre outras transformações, não só criou um novo sentido para a

palavra feedback como ultrapassou, dando grande destaque para a relação entre os

participantes de um processo comunicativo (ESCOBAR, 2007, p. 02).

O debate a respeito das redes sociais é bastante amplo. Nos dias atuais,

essa discussão tem se ampliado em razão de que as redes sociais estão sendo

usadas nos mais diversos campos da ciência e tecnologia, como uma forma

interdisciplinar de percepção de como se constituem e funcionam as redes sociais

em diversas áreas da vida (MENESES; SARRIERA, 2005).

No mundo atual, com o avanço da tecnologia adquirido a cada dia, as

empresas praticamente têm a necessidade de acompanhar o desenvolvimento para

que continuem competitivas. Ainda é preciso apresentar um espírito inovador

infatigável, que permita aproveitar todas as oportunidades proporcionadas pela

flexibilidade da tecnologia Web (STANLEY, 2009). Em virtude disso, para uma

empresa continuar neste mercado, é preciso uma melhor organização, um

planejamento estratégico bem traçado, abertura dos canais de venda, logística

eficiente, assim como um suporte eficiente e um bom relacionamento com os

clientes.

Por outro lado, o trabalho pessoal em redes é tão antigo quanto à história da

humanidade. Porém, somente nas últimas décadas os indivíduos passaram a

percebê-lo como uma ferramenta organizacional.

"O que é novo no trabalho em redes de conexões é sua promessa como

uma forma global de organização com raízes na participação individual.

Uma forma que reconhece a independência enquanto apóia a

interdependência. O trabalho em redes de conexões pode conduzir a uma

perspectiva global baseada na experiência pessoal" (LIPNACK; STAMPS,

(1992, p.19) apud MARTELETO (2001, p.72).

De acordo com Sandhusen (2003), as empresas que não se movimentam

em direção às transformações tecnológicas, ignorando-as, estão fadadas a

declinarem.

13

O indivíduo que navega pela internet descobre através da tecnologia cada

vez mais avançada e abertura de campo decorrente primeiramente pela Web 1.0 e

após pela Web 2.0, inúmeras possibilidades de produzir o seu próprio desenho, seu

próprio caminho de busca, assim como o de procurar o que mais lhe interessa

(ARGOLLO, 2010).

As empresas no mundo atual não são mais capazes de unilateralmente

impelir produtos para consumidores passivos. Os consumidores estão mais atuantes

e possuem mais acessos aos recursos de informação comparáveis aos da empresa.

Atualmente, os consumidores possuem condições de selecionar as empresas com

que pretendem se relacionar, baseando-se em suas próprias perspectivas de como

querem co-criar o valor (RAMASWAMY; PRAHALAD 2004).

A Web é formada por uma rede de computadores que trocam informação a

todo instante. A Web 2.0 nada mais é do que uma forma de agilizar essas

informações e utilizá-las de formar mais inteligente e cooperativa.

É toda a colaboração que se possa tirar do usuário, fazendo com que ele

seja parte do contexto, e fazendo da Web uma plataforma, semelhante aos

aplicativos para desktop, ou seja, a Web é a plataforma, os softwares os serviços e

esses funcionam pela internet.

A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e tem como característica

aumentar as formas de publicação, compartilhamento e associação de informações,

assim como a expansão dos espaços para a interação entre os usuários do processo

(O'REILLY, 2005).

Segundo O'REILLY (2006) apud PEDRO (2010, p.02) falar da Web 2.0 é

discorrer da revolução dos negócios na indústria dos computadores gerada pela

modificação para uma Internet como plataforma e um ensaio de compreender as

regras a fim de que adquira o sucesso nesta nova plataforma. Uma regra de grande

relevância é a de desenvolvimento de aplicações que impulsionem os efeitos do

trabalho em rede para se tornarem cada vez mais eficazes à medida que são usadas

por mais pessoas, assim, aproveitando o que se chama de inteligência coletiva.

A Web 2.0 pode ser levada ao pensamento de LÉVY (1998), o qual trata da

Inteligência Coletiva, como um preceito de que as inteligências individuais são

adicionadas e compartilhadas por toda a sociedade sendo potencializadas com as

tecnologias de informação.

14

Segundo PRIMO (2007, p.02), a Web 2.0 alude-se não somente de uma

combinação de técnicas informáticas, mas também a um período tecnológico

específico ou a uma gama de estratégias mercadológicas e processos de

comunicação intercedidos mediante o computador.

As redes sociais apresentam um sistema aberto em constante construção,

que se estabelecem de forma individual e coletiva (MONTERO, 2003).

A Web 2.0 tem repercussões sociais de grande importância, pois aumenta os

processos de trabalho coletivo, de troca afetiva, de produção e circulação de

informações, de edificação social do conhecimento alicerçada pela informática

(O'REILLY, 2005).

Uma das finalidades essenciais da Web 2.0 como uma plataforma é viabilizar

funções online que antes só poderiam ser realizadas por programas instalados em

um computador (O'REILLY, 2005).

As redes sociais, mesmo apresentando um caráter informal, podem ser

verificadas fora de seu espaço, interagindo com o Estado, a sociedade ou pelas

instituições representativas (MARTELETO, 2001, p. 72). As pequenas decisões são

influenciadas pelas grandes e vice-versa, tendo a rede como intermediária.

Segundo RAMASWAMY e PRAHALAD (2004), os consumidores almejam a

liberdade de escolha para interagir com as empresas através de uma série de portais

de experiência. Assim, as empresas precisam direcionar a experiência de co-criação

mediante diversos canais.

É a partir dessas modificações que as empresas podem se apresentar de

maneira bem mais concorrente e adaptando-se da melhor forma ao mercado atual.

Neste contexto, o objetivo geral na presente monografia é verificar como a

Web 2.0 pode ser utilizada a fim de gerar novas oportunidades de negócio e quais os

impactos que causam para as empresas.

Para a investigação de soluções empregáveis ao caso, quando se trata do

uso de metodologia de estudo, foi empregada a técnica de pesquisa bibliográfica,

que de acordo com Vergara (1997, p. 45), “é o estudo sistematizado desenvolvido

com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é,

material acessível ao público em geral”.

Desta forma, foram pesquisadas publicações de cunho científico e livros da

área de Marketing e Informática.

15

Para busca na internet foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Web

2.0; mídia social; redes sociais; marketing digital.

O presente trabalho utiliza-se de métodos descritivos que, segundo Beuren

(2004), descrever representa identificar, relatar, comparar.

Foi aplicado um questionário (Apêndice) composto de perguntas com

respostas de múltiplas escolhas a fim de analisar as principais redes sociais

utilizadas por um grupo de 115 pessoas que trabalham em uma única empresa .

Em relação à abordagem do problema, este trabalho é classificado como

quantitativo, uma vez que foi aplicado um questionário e para sua análise de dados

foram aplicados procedimentos estatísticos.

A relevância dos dados verificados está em propiciar respostas demandadas

pela questão central e pelo objetivo geral deste trabalho.

16

2. COMUNIDADE VIRTUAL

Muitos autores têm ressaltado a importância dos meios de comunicação que,

através de sua ação, modificam o espaço, o tempo e as relações entre as várias

partes da sociedade, transformando também a idéia de comunidade (McLuhan, 1964

apud Recuero, 2002, p.04). Deste modo, a Comunicação Mediada por Computador

(CMC) está afetando a sociedade e influenciando a vida das pessoas e a noção de

comunidade. Por isso, muitos autores optaram por definir as novas comunidades,

surgidas no seio da CMC, como "comunidades virtuais" (Rheingold, 1996 Palacios,

1998, Donath, 1999 Smith, 1999 Wellman e Gulia, 1999 Paccagnella, 1997, entre

outros).

"Comunidade Virtual" seria o termo utilizado para os agrupamentos humanos

que surgem no ciberespaço, através da comunicação mediada pelas redes de

computadores (CMC).

A sociedade atual pode ser analisada através de um fator preponderante,

que é o conhecimento, usado como principal método estratégico para a aquisição de

poder e acúmulo de riquezas, sejam elas em organizações ou em países. Na

sociedade atual, a nova tecnologia, ou o neo conhecimento, passa a ser fator

relevante para a produtividade e para o desenvolvimento econômico das

organizações (FUKS, 2003).

A informação e o conhecimento estão em todos os domínios e são

entendidos como elementos centrais em relação às relações humanas e suas

transformações do meio, gerando melhorias sociais e econômicas que propulsionam

o desenvolvimento e são, também, recursos inerentes para desenvolvimento e

manutenção das redes sociais. Nas redes sociais, cada indivíduo possui sua função

e identidade cultural (TOMAÉL, ALCARÁ, DI CHIARA, 2005, p.93).

Rheingold (1996, p. 20), um dos primeiros autores a efetivamente utilizar o

termo "comunidade virtual" para os grupos humanos que travavam e mantinham

relações sociais no ciberespaço, define-a:

"As comunidades virtuais são agregados sociais que surgem da Rede

[Internet], quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas

discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes

17

sentimentos humanos, para formar redes de relações pessoais no espaço

cibernético [ciberespaço]." (BEAMISH, 1995 apud RECUERO, 2002, p.04).

Jacob Moreno foi um dos primeiros estudiosos a respeito das redes sociais,

com trabalhos publicados em 1934. Em seus trabalhos, ele sugere estudar a maneira

como os indivíduos pertencentes a um determinado grupo se interagem, delineia os

lugares de centralidade através de algum membro diferenciado do grupo e indica

formas gráficas para a percepção da estrutura do grupo – o chamado

sociograma (MENESES, CASTELA, 2005).

Mesmo antes da “era da modernidade”, o estudo do comportamento de um

grupo já era analisado a fim de melhorar seu desempenho e entender seu

comportamento.

Para Marteleto (2001, p.72), as redes sociais representam “... um conjunto

de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e

interesses compartilhados”.

Para melhorar o entendimento uma diferenciação entre Web e internet se faz

necessária.

Neste contexto, desde o seu aparecimento até os dias atuais, a Internet vem

revolucionando o modo de transmitir informações nas mais diversas áreas.

É uma ferramenta relevante na transmissão de conhecimentos e

informações, por possuir uma vasta quantidade de conteúdos que podem ser

utilizados em qualquer lugar do mundo e por qualquer indivíduo. Internet Pode ser

definida como um imenso aglomerado de redes de computadores interligadas no

mundo inteiro, independente do tipo de instrumento utilizado para o seu acesso

(SILVA; CASSIANI; ZEM-MASCARENHAS, 2001, p.117).

A Internet originou-se no ano de 1969 nos Estados Unidos da América e que

no princípio interligava laboratórios de pesquisa e era conectada à área acadêmica.

Somente no ano de 1987, teve sua liberação comercial, proporcionando maior

frequência de utilização mas somente a partir de 1992 (SILVA; CASSIANI; ZEM-

MASCARENHAS, 2001, p. 117).

No Brasil as universidades estão conectadas à rede de computadores desde

1989, quando foram iniciados os serviços de correio eletrônico e transferência de

arquivos (SILVA; CASSIANI; ZEM-MASCARENHAS, 2001).

18

Já a origem da Web aconteceu no ano de 1991 no laboratório CERN na

Suíça. A intenção de Tim Berners-Lee, o seu inventor, era de disponibilizar

documentos científicos de forma simples e de fácil acesso (SILVA; CASSIANI; ZEM-

MASCARENHAS, 2001, p.117).

Nos dias de hoje, a Web apresenta diversos recursos, como o hipertexto,

que permite a interligação de textos e imagens mediante o uso de palavras-chave, o

que faz com que a navegação seja de maneira simples e, ainda há a possibilidade

do uso de áudio e vídeos. É conhecida como a parte multimídia da Internet. (SILVA;

CASSIANI; ZEM-MASCARENHAS, 2001, p.117).

2.1. Conceito, Histórico e Evolução da Web

Sabe-se da importância que os meios de comunicação exercem sobre as

relações entre diversas partes da sociedade e sua capacidade de influência e

transformação da sociedade. Segundo Gabriel,

“A partir do momento em que a banda larga de acesso à internet se

popularizou, a plataforma da Web 2.0 tornou-se viável e aplicações online

participativas tornaram-se possíveis. A partir daí, observaram-se proliferação

das redes sociais online e sua adoção ao redor do planeta ...” (GABRIEL,

2011. p.83).

Em virtude das especulações em torno da internet, ocorreu o que foi

denominado de “estouro da bolha”, um colapso das empresas “ponto-com” nas

bolsas de valores, em abril de 2000. De acordo com Tim O’Reilly, fundador da

O'Reilly Media e apoiador dos movimentos a favor de softwares livres, este momento

demarcou uma guinada significativa na forma como se cria e navega na Web. Desta

forma, a rede se tornou mais vigorosa economicamente e também por parte da mídia

(BRANDIZZI, 2005, p.01).

No final do século XX o mundo ocidental viu emergir as novas tecnologias de

informação e comunicação (TICs), que deram origem a uma revolução

digital/informacional que potencializou o nascimento da sociedade da informação. As

TICs estão hoje presentes em múltiplos aspectos do quotidiano humano e vieram

19

modificar profundamente o funcionamento do mundo (MSI, 1997 apud PEDRO,

2010, p 02.).

Dentro desse contexto, o século subsequente proporciona um cenário

complexo para o indivíduo produtor e consumidor de conteúdo intelectual introduzido

no parâmetro das possibilidades propiciadas pelas Tecnologias de Informação e

Comunicação, em particular a Internet e a Web. Segundo ARAYA e VIDOTTI,

“No ambiente informacional Web, se por um lado as práticas de criação,

recriação, uso, reuso, compartilhamento e disseminação de conteúdos são

potencializadas, gerando uma nova configuração cultural valorizadora da

colaboração e do remix, por outro, elas são cerceadas por uma legislação

idealizada para atender as exigências de um entorno social distinto”

(ARAYA; VIDOTTI, 2011, p.01).

Segundo Lemos (2006, p. 06) apud Carvalho et al (2008 p.03) a Internet

“é, efetivamente, máquina desterritorializante sob os aspectos político

(acesso e ação além de fronteiras), econômico (circulação financeira

mundial), cultural (consumo de bens simbólicos mundiais) e subjetivo

(influência global na formação do sujeito).”

A primeira geração da Internet, denominada Web 1.0 teve como

característica essencial a grande quantidade de informação disponível para que

fosse acessível a todos. Porém, o papel do usuário neste contexto era o espectador

da ação que se decorria na página visitada, não havendo, na maioria dos casos,

autorização para alterar o seu conteúdo (NOGUEIRA; VIEIRA, 2009, p.02).

Ainda segundo os autores Nogueira e Vieira, 2009:

A Web 1.0 trouxe grandes avanços, no que diz respeito ao acesso à

informação e necessariamente ao conhecimento, porém a filosofia que

estava por trás do conceito de rede global foi sempre a de dono ou indivíduo

que controlasse o acesso ou o conteúdo publicado. Houve sempre a

preocupação em tornar esse meio cada vez mais democrático, a evolução

tecnológica. O aumento da velocidade de acesso e a possibilidade de se

publicarem informações na Web, de forma fácil, rápida, independente de

software específico, da linguagem de programação e livre de custos

20

adicionais facilitou, de forma surpreendente, a utilização da rede pelos

usuários (NOGUEIRA; VIEIRA, 2009, p.02).

Em síntese, na Web 1.0, as relações eram verticais, e os usuários agiam de

forma passiva tendo somente acesso a informações do banco de dados, não

havendo interatividade ou “co-autoria”, no que se tratava de conteúdos

disponibilizados (VIEIRA; SANTOS; SILVA, 2011, p.06). A Web 2.0, segundo a Wikipédia um dos seus próprios produtos,, é: um

termo cunhado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media para designar

uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web,

como wikis, aplicações baseadas em folksonomia (indexação de informações) e

redes sociais (ex.: Orkut). Embora o termo tenha uma conotação de uma nova

versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações

técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e

desenvolvedores (WIKIPÉDIA, 2011).

"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um

entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre

outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os

efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas

pessoas, aproveitando a inteligência coletiva" (Tim O'Reilly, fundador da

O'Reilly Media, 2005).

Web 2.0 é um termo usado para definir a chamada segunda geração da

internet, fortemente marcada pela interatividade, pelos conteúdos gerados por

usuários e pela personalização de serviços. Alguns exemplos dessa geração são os

blogs (e suas variações: fotologs, videologs), wikis, as redes sociais e os sites de

compartilhamento de arquivo com a descentralização de download oferecida pelo

BitTorrent (HEEMANN, 2008, p.02).

Para Cipriani (2008), a Web 2.0 são aplicações formadas na plataforma Web

que propiciam a participação ativa dos usuários e que possui características de

instigar as mudanças no comportamento dos consumidores e possibilita uma maior

eficácia dos negócios.

21

Apresenta repercussões sociais relevantes, que potencializam métodos de

trabalho coletivo, de intercâmbio afetivo, de produção de informações, de construção

de conhecimento alicerçada pela informática (HARDT; NEGRI, 2005).

O portal colaborativo Wikipedia é um grande exemplo do poder da Web 2.0.

Na página inicial, sob o logotipo com símbolos em diversas línguas, a máxima que

resume o ideal daquele serviço: a enciclopédia livre. Livre no sentido de poder ser

ampliada, revisada, modificada e utilizada por qualquer um com acesso à internet.

Tais conceitos arrojados têm sido amplamente utilizados por serviços populares,

como o site de relacionamentos Orkut, o serviço de microblogs Twitter, os clássicos

Myspace e Facebook, o portal de vídeos Youtube, a grande rede de serviços Google,

além de blogs, fotologs, sites pessoais, páginas wiki e afins (GRANDINO et al, 2009).

Nos dias atuais, é possível deparar-se na internet com diversos exemplos de

ações mais inovadoras que põem em prática o intercâmbio mútuo, abrindo espaço

para a concretização de experiências participativas na atmosfera virtual. Pode-se

exemplificar neste contexto o sistema Wiki, que segundo Recuero (2002) é uma

ferramenta mediante a qual

“... um internauta pode alterar qualquer conteúdo apresentado em um site

com tal recurso, através do próprio browser utilizado para navegação. Ou

seja, logo após editar um texto disponível e clicar no botão de salvamento, a

página é atualizada automaticamente no site, sem que o autor da versão

anterior (ou qualquer outra pessoa) precise aprovar a modificação. ... os

textos são de todos, são da comunidade” (RECUERO, 2002, p.08).

A Web não tem fronteiras fixas, ela apresenta alguns preceitos práticos.

Suas características ajudam a compreender e classificar uma plataforma como

pertencente ou não à Web 2.0 (BRANDIZZI, 2005 p.01).

Além de novas ou potenciais maneiras de publicar e circular uma

determinada informação, a Web 2.0 proporciona um processo grupal para a

organização e recuperação de documentos eletrônicos, o chamado social

bookmarking, que é o registro de links de “favoritos” (bookmarks) em sites como

del.icio.us e Technorati. Entretanto, o que distingue estes serviços da simples

listagem de apontadores em uma página online é o processo de formação de

metadados (ou seja, dados sobre dados) mediante a associação de tags (etiquetas)

a referências e materiais (PRIMO, 2007, 03).

22

No tagging, ao invés do cadastramento padronizado de informações como

“autor” e “ano de publicação”, os internautas ao adicionarem um novo link em sua

lista pública de bookmarks podem anotar quaisquer palavras que acharem ser

associadas a um material. É o que vem sendo denominado “folksonomia”, ou seja,

muda-se os padrões de rigidez taxonômica (PRIMO, 2007, p.03).

Para Mathes (2004, p. 7) apud Primo (2007, p.03):

Uma folksonomia representa uma mudança fundamental à medida

que não é derivada de profissionais ou criadores de conteúdo, mas dos

usuários de informações e documentos ”Desta forma, ele reflete

diretamente suas escolhas, terminologia e precisão. (tradução minha).

As tags vêm sendo utilizadas não somente com a finalidade de verificar o

significado para a quantidade de textos na Web, mas também a fim de facilitar o

registro e recuperação de imagens (PRIMO, 2007, p.04).

Nesse contexto, os leitores também são editores, uma vez que o sistema

admite que sejam realizadas alterações on-line pelos próprios internautas e ainda

todo conteúdo é aberto para supressões, correções e inclusões por qualquer pessoa

que tenha vontade de realizar uma contribuição.

Constantinides e Fountain (2008 apud Rosa 2010, p.31) definem Web 2.0

como sendo o conjunto de aplicações on-line de código aberto, interativos e

ponderados pelo utilizador, com a finalidade de ampliar conhecimentos e poder de

mercado desses mesmos utilizadores, como compartes nesse processo social. Em

seu significado há um forte sentido participativo, com o escopo de aumentar a

inteligência coletiva, numa classe de comunidades auto reguladas com transparência

na geração da informação

Segundo Rosa (2010, p.74) as companhias observaram que os comentários

e outras menções que os consumidores fazem on-line, são relevantes fontes de

informação, oportunidades de negócio, correção e melhoria de produtos e serviços.

No período do conhecimento interativo, a Web modifica as rotinas dos

indivíduos e proporciona uma tecnologia social e informativa que veio formar-se em

assunto de extremo interesse na sociedade atual e que também é vital para as

relações sociais entre os homens, bem como suas relações de formalização de

negócios (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009 p.11).

23

A Web 2.0 permite a interatividade humana na constituição dos conteúdos e

se diferencia da Web 1.0 em diversos aspectos, entre eles:

“Alguns produtos e até mesmo conceitos diferenciam a Web “tradicional” ou

“clássica” da Web 2.0. Temos na Web tradicional a produção de Websites

pessoais, na Web 2.0, temos os Blogs, dentre outros. Na tradicional temos,

por exemplo, a Enciclopédia Britânica on line, na 2.0, temos a Wikipedia.

Temos na Web tradicional, os diretórios (taxonomias) e na Web 2.0, a

Folksonomia (tags). Enfim, antes tínhamos recursos na Web exclusivamente

voltados à publicação de conteúdos e agora temos recursos para

participação na construção dos mesmos” (GRACIOSO, 2007, p.05).

O quadro 01 abaixo mostra as principais diferenças encontradas entre a Web

1.0 e a evolução para a Web 2.0, segundo Yamashita e Fausto (2009, p.4).

Quadro 1 – Diferenças entre Web 1.0 e Web 2.0 Web 1.0

Web 2.0

Unidirecional Páginas estáticas Complexidade Publicar Proteger e Controlar a informação Sistemas fechados Passividade

Multidirecional Páginas dinâmicas Simplicidade Participar Compartilhar a informação Sistemas colaborativos Interatividade

Fonte: Yamashita; Fausto. (2009, p. 4)

Também houve um aperfeiçoamento das ferramentas utilizadas na Web 1.0

e Web 2.0, descritos também de acordo Blattmann e Silva (2007, p. 8).

Quadro 2 - Progressão das Ferramentas da Web 1.0 para Web 2.0 Web 1.0

Web 2.0

Ofoto Mp3.com Britannica Online Sites pessoais Taxonomia (diretório)

Flickr Napster Wikipédia Blogs Folksonomia (tagging)

Fonte: Segundo Blattmann e Silva (2007, p. 8).

2.2. Redes Sociais

24

“As redes sociais podem ser definidas como uma “estrutura social formada

por indivíduos (ou empresa), chamados de nós, que são ligados

(conectados) por um ou mais tipos específicos de interdependência, como

amizade, parentesco, proximidade/afinidade, trocas financeiras,

ódios/antipatias, relações sexuais, relacionamento de crenças,

relacionamento de conhecimento e de prestígio, etc.” (GABRIEL, 2011. p.

196).

É importante diferenciar redes sociais de mídias sociais. As redes sociais

estão relacionadas a pessoas conectadas em função de interesse comum. As mídias

sociais estão relacionadas a conteúdos, como textos, vídeos entre outros que são

criados e compartilhados por indivíduos pertencentes às redes sociais.

Dentro desse contexto, a tecnologia entra como facilitadora da interação

humana.

Os sites das redes sociais como o facebook, Orkut, twitter, Youtube, entre

outros, são plataformas que proporcionam e potencializam a inter-relação entre as

pessoas, aumentando o alcance das redes sociais.

Deste modo o facebook, Orkut, twitter, etc. não são redes sociais nem mídias

sociais, mas sim plataformas de redes sociais e mídias sociais onde as pessoas se

utilizam de suas estruturas a fim de compartilharem conteúdos (GABRIEL, 2011 p.

202).

Embora haja uma gama de sites de redes sociais, existem alguns mais

populares em boa parte do mundo. Outros são mais utilizados em determinados

países, como é o caso do Orkut no Brasil.

Como cada site de rede social apresenta características próprias, é preciso

entender a funcionalidade e o perfil desses usuários para se conseguir melhores

resultados em relação ao planejamento de marketing (GABRIEL, 2011).

A seguir são apresentados os sites de plataformas de redes sociais mais

utilizados no país

2.2.1. Facebook

Entrou em cena no dia 4 de fevereiro de 2004 mais uma rede social

denominada Facebook. Seus progenitores foram Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz

25

e Chris Hughes. A princípio esta ferramenta era utilizada apenas na Universidade de

Harvard pelos alunos e seu objetivo era proporcionar um local onde os indivíduos

pudessem se encontrar e trocar informações variadas. Em pouco tempo a rede

social expandiu-se para outras universidades americanas. A partir do ano de 2006

passaram a fazer parte desta rede social também alunos secundários e

trabalhadores de empresas (INFOESCOLA, 2011).

O brasileiro Eduardo Saverin é uma figura rara na Web. Sua presença virtual

é praticamente nula: seus perfis no Facebook e Linkedin são desérticos. No entanto,

ele pode ser considerado um dos grandes responsáveis pela evolução na internet

por ter participado da criação de um de seus maiores fenômenos. Poucos sabem,

mas o economista é um dos cofundadores do Facebook, atualmente a maior rede

social do mundo, e o maior desafeto de Mark Zuckerberg, comandante do site.

Esta rede social permite de forma simples estabelecer um relacionamento

social que visa o entretenimento e troca de dados e imagens, uma vez que

semanalmente circulam pela rede uma variedade de imagens novas.

Conforme Ana Lucia Santana fala no artigo nomeado História do Facebook:

“O ‘Ad Planner Top 1000 Sites’, veículo que verifica quais os sites mais

visitados do planeta, por meio do Google, revelou em 2010 que o Facebook

ocupou, neste ano, o 1º lugar, com 540 milhões de acessos e 35% de novos

usuários inscritos em abril. Para integrar a rede basta abrir uma conta

gratuita neste espaço virtual de relacionamentos; os internautas situados

entre os 13 e 18 anos devem necessariamente estar matriculados em uma

escola” (INFOESCOLA, 2011).

Sua significância é extremamente importante para seus usuários e por vezes

exprime e interfere diretamente no contexto social.

Sua interface gratuita, mantida por publicidade, permite ainda que sejam

criados perfis e listas de interesses assim como envio de informações (mensagens e

fotos) sem esquecer o mural, local onde o usuário pode postar o que esta pensando

no momento, vale ressaltar que tudo isso pode ser restrito apenas aos seus contatos

ou permitido o acesso da rede no geral.

26

2.2.2. Youtube

Considerada uma ferramenta presente na vida dos indivíduos para

compartilhar e assistir uma variedade de arquivos de vídeos pela internet, permite

explorar uma vasta gama de conhecimentos específicos. O Youtube foi criado por

Chad Hurley e Steve Chem no ano de 1995, em uma garagem de San Francisco,

Califórnia, EUA. Invenção de sucesso, foi comprada pelo Google tempos depois. (O

GLOBO, 2011).

Também é considerada uma rede social, visto que é capaz de expressar

valores e objetivos uma vez que muitos utilizam-se desse recurso para obter alguma

vantagem devido a exploração ou estratégias da mídia social através de

propagandas. Desta forma atualmente tem uma finalidade e também um conceito,

pois o vídeo postado no Youtube tem um resultado muito mais rápido e consegue

atingir um número muito maior de pessoas e lugares diante do contexto de mundo.

Entretanto uma mídia social postada de maneira errada pode acarretar em

situações inesperadas e até mesmo em processos indesejáveis.

2.2.3. Orkut

O Orkut originou-se no Estados Unidos com sede na cidade de Mountai

View, California. Seu lançamento deu-se no dia 24 de janeiro de 2004. Seu

idealizador foi Orkut Büyükkokten, projetista chefe e engenheiro do Google. Trata-se

de uma rede de relacionamento com mais de 70 milhões de membros espalhadas

por mais de 20 países, e os maiores mercados são: Brasil, Índia e Estados Unidos. O

objetivo principal era fazer novas amizades e também mantê-las. Através dele é

possível conectar-se com o mundo compartilhando fotos e vídeos, recebendo e

enviando mensagens e recados. O sucesso foi tanto que o Orkut foi disponibilizado

em outras línguas: japonês, francês, coreano, alemão, russo, chinês, italiano e

espanhol (MEGADEBATE, 2009).

Diante dessa ascensão rápida o Orkut é considerado uma rede social que

está diretamente ligada às necessidades e aptidões dos indivíduos que interagem

em grupos dando ênfase as suas escolhas e conceitos. Ressaltando o ponto de vista

do autor, Danilo Amoroso no artigo: Orkut, Rede Social e a mistura destes conceitos,

nos permite realizar uma síntese mental a respeito do assunto abordado:

27

“Uma Rede Social é muito mais do que colegas que se reencontraram no

Orkut e marcaram uma festinha. É um conceito extremamente amplo, apto

para ser objeto de estudo de Trabalhos de Conclusão de Curso ou até

mesmo de Doutorados devido à sua complexidade. Ele envolve todas as

nossas necessidades de comunicação, de nos identificarmos com um grupo

e de mantermos estes grupos ativos.” (TECMUNDO, 2011).

2.2.4. Twitter

Foi elaborado nos anos 90 pelo programador Jack Dorsey, embora seu

lançamento oficial tenha ocorrido em 21 de março de 2006, nos Estados Unidos,

após a parceria com Biz Stone e Evan Williams fundador do Blogger. Seu significado

vem do inglês Tweet, referindo-se ao som feito por pequenos pássaros (MIDIAS

SOCIAIS, 2011).

O Twitter é considerado uma rede social, entretanto possui algumas

características que o difere das demais. Trata-se de uma ferramenta de mensagens

(SMS) instantâneas em tempo real que permite apenas 140 caracteres. Outra

característica são os Trending Topics (ou tópicos da moda, em tradução livre) que

traz os assuntos mais discutidos no mundo do Twitter naquele momento. Um

exemplo de Trending Topics são alguns programas de TV que utilizam desse

recurso. Eles escolhem um tema e incentivam seus telespectadores a realizarem

comentários a respeito do tema podendo levar o assunto a ficar em primeiro lugar de

acessos no mundo inteiro de Tweets (MIDIAS SOCIAIS, 2011).

2.2.5. Linkedin

As redes sociais excedem o setor acadêmico/científico e ganha espaço em

outros domínios (TOMAÉL; ALCARÁ; DI CHIARA, 2005, p.95).

Nesse contexto surgiu o Linkedin, que “é uma empresa de capital aberto e

tem um modelo de negócios diversificado com receita proveniente de soluções de

recrutamento, assinaturas Premium e soluções de marketing” (LINKEDIN, 2012).

28

Desta forma, o linkedin, funciona como ambiente virtual para o

compartilhamento de informações do conhecimento (TOMAÉL; ALCARÁ; DI

CHIARA, 2005, p.102).

De acordo com Ross (2012) o LinkedIn é uma rede social online com a

finalidade de contatos profissionais. Ele se difere de outros sites de rede social, uma

vez que sua finalidade inicial era para melhorar/criar relacionamentos profissionais,

encontrar um emprego, descobrir malas diretas, entrar em contato com possíveis

consortes de negócios, e não simplesmente procurar novas amizades, ou

compartilhar fotos, vídeos e músicas.

Segundo Gabriel (2010), os usuários do Linkedin são os que possuem maior

média de renda anual (cerca de 90 mil dólares). Seus usuários ainda apresentam

interesses profissionais e em específico procuram manter contato com empresários

na busca de novas oportunidades de emprego.

29

3. OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS

Desde que o ser humano passou a criar técnicas que contribuíssem com a

sua subsistência e interferissem no mundo externo, elas passaram a atuar como

decisivas da realidade humana. As tecnologias não somente complementam a

sobrevivência, mas também conformam uma visão de mundo dos membros da

sociedade (BRANDÃO, 2001, p.02).

Desde o começo da internet comercial, por volta dos anos 90, aos dias

atuais, verifica-se mudanças constantes e importantes na web, que passou de

estática para dinâmica, de leitura para participação, de Web de páginas para Web de

plataformas, de discurso para conversação (GABRIEL, 2011).

Segundo Granovetter (2005, p. 33) apud Vale e Guimarães (2010, p.196),

“as estruturas sociais, especialmente na forma de redes sociais, influenciam as

ações econômicas”. Ainda segundo este autor, “quanto mais fortes os vínculos

conectando dois indivíduos mais similares estes são”.

Todas essas novas configurações do contexto social global postulam das

empresas novas posturas, precisando elas de um programa mais acurado da sua

comunicação a fim de estabelecer melhor relacionamento com seu público alvo e

saber suas opiniões.

Kumar et al. (2006) verificaram que a capacidade de interação entre as

pessoas pode ser a razão do fracasso ou do sucesso de uma empresa. A pesquisa e a extração de conhecimento de redes sociais vêm sendo

largamente difundida em diversos ramos, como nas ciências sociais e

comportamentais, economia e marketing, onde a concepção do comportamento da

sociedade é estratégica (WASSERMAN, 1994 apud FREITAS et al. 2008, p.106).

Dentro do processo de globalização, as empresas privadas apresentam um

papel primordial e que de acordo com Mattelart, (1994, p.246-247):

“não somente a empresa se converteu em um ator social de pleno direito,

exprimindo-se cada vez mais em público e agindo politicamente sobre o

conjunto dos problemas da sociedade, mas, também, suas regras de

funcionamento, sua escala de valores e suas maneiras de comunicar foram,

progressivamente, impregnando todo o corpo social”.

30

O modo de negociar está sendo modificado através do avanço da tecnologia.

No caso da internet, por exemplo, as companhias têm um espaço virtual em que

podem atender aos seus clientes. Assim como modificar toda a sua logística,

comunicação, marketing mediante a atuação digital. A possibilidade de troca de

informações que a Internet oferece gera um valor de relevância categórica no

cenário empresarial, que é o relacionamento com os clientes (BRANDÃO, 2001,

p.03).

O acesso e a utilização da informação, entretanto, geram o poder de

organização e geram o desenvolvimento e ações inventivas promovendo o

"empoderamento" individual e coletivo dos indivíduos. Neste sentido, o

empoderamento é a potencialização das comunidades e das pessoas através da

educação, da informação e da comunicação, para que as mesmas possam controlar

suas próprias vidas de maneira a ter a possibilidade de intervir na construção de seu

próprio futuro (SANTOS, 2008).

Quando se trata do acesso de informações e como este está diretamente

relacionado ao ganho de competitividade dentro de uma empresa, é relevante

analisar as fontes destas informações. Uma empresa de grande porte apresenta

maior recurso financeiro a fim de obter informações privilegiadas em relação às

empresas menores. Tais informações são fundamentais para a tomada de decisões.

Para que este contexto seja minimizado é necessário que a empresa de menor porte

canalize mais suas atividades em redes de ralações, desta forma ela pode

compensar sua insuficiência de material humano ou financeiro (VALE; GUIMARÃES,

2010 p, 201).

Para Cipriani (2011, p. 17), uma inovação por meio da tecnologia e lucro

econômico somente é alcançado quando é largamente divulgado e conhecido, e

para que isto seja fato, existe um caminho extenso a ser percorrido, em relação à

informação, divulgação, estudos, análise de casos, custo/benefício e transformação.

Por outro lado existe uma extensa lacuna de incertezas, por ser um processo

novo, onde os pioneiros são os indivíduos mais abertos a arriscarem-se.

Para que uma empresa obtenha êxito, não basta apenas assumir a

ferramenta da Web 2.0, mas em seu contexto deve apresentar funcionários e líderes

competentes, criativos, que haja com autonomia, fazendo com que esta empresa

seja mais humana e se preocupe mais com seus clientes (CIPRIANI, 2011, p.22).

31

Neste sentido, ter bons relacionamentos e parcerias é fundamental para o

sucesso da empresa.

3.1. O Consumidor Atual

Em todo o contexto do mundo empresarial, nunca existiu tamanha

preocupação e cuidados com a retenção dos talentos de uma empresa, onde

estratégias criativas podem ser imprescindíveis ao êxito do negócio (LEONARDO,

2002, p.43).

O psicólogo norte-americano Abraham Harold Maslow (1908-1970) propôs

em seu estudo clínico, no ano de 1954, uma das mais relevantes teorias

motivacionais admitidas atualmente. Apresenta um modelo embasado através de

uma pirâmide hierárquica, onde a base é representada pelas necessidades mais

primitivas e no topo assume as mais apuradas. Para Maslow, as necessidades do

indivíduo estão dispostas de maneira hierárquica, de maior urgência para a menor.

Desta forma, os indivíduos tendem a satisfazerem primeiramente as necessidades

mais importantes e, ao obterem êxito, passam para a necessidade seguinte

(KOTLER; KELLER, 2006).

Figura 01. Hierarquia das necessidades fundamentais de Maslow Fonte: KOTLER; KELLER, 2006, p. 184.

32

Com essa modificação da cultura tecnológica ocorrendo dia a dia, também o

comportamento do consumidor se altera na mesma proporção.

Desta forma, pode-se dizer que pode ser empregado qualquer componente

de marketing a fim de satisfazer as necessidades ou aspirações humanas, o que

neste caso são as tecnologias digitais, ou plataformas.

A figura abaixo mostra as novas características do consumidor frente às

novas tecnologias da Web 2.0.

Fonte: CIPRIANI (2011, P.28). Modificada pelo autor.

Figura 02. Características do novo consumidor social

Ao se analisar a figura acima produzida por Cipriami (2011), verifica-se que

esse novo consumidor tende a utilizar esses canais de mídia, promovendo o diálogo

com o mercado.

Também através desse diálogo, o consumidor adquire maior confiança e

aumenta a proximidade entre empresa/consumidor.

33

Quando se trata de opiniões, a empresa necessita estar atenta, pois um

cliente satisfeito provavelmente é um cliente que retornará.

Para Cipriani (2011, p.29), “as mídias sociais complementam suas formas

tradicionais de suporte ao cliente aumentando a gama de possibilidades de interação

com a sua empresa”.

Ao observar as necessidades de Maslow, aplicando aos dias atuais,

observa-se que as mídias sociais são de papel fundamental na comunicação e

venda com a finalidade de suprir as necessidades sociais do novo consumidor.

Ainda que o público alvo continue sendo o consumidor, no cenário digital o

mesmo não é somente um alvo inerte. O consumidor atual é dinâmico e também

gerador de mídia.

Assim, mesmo que a metodologia de marketing seja a mesma, há a

necessidade de um relacionamento entre os diversos públicos, e o mesmo passa a

ser crítico no contexto digital da atualidade (GABRIEL, 2011).

3.2. As Empresas x Redes Sociais

Através das modificações tecnológicas, diversas empresas estão

reconhecendo a necessidade e a relevância do uso da Internet como instrumento de

comunicação com clientes, como canal de distribuição e como mídia alternativa para

a realização de publicidade (TOLEDO; CAIGAWA; ROCHA, 2006, p.76).

O neo paradigma das tecnologias de informação está alicerçado em um

conjunto conectado de inovações em computação, onde as empresas além de

reduzirem consistentemente seus custos com armazenagem, processamento,

comunicação ainda conseguem disseminar informações para o benefício próprio.

Desta forma, essa mudança de paradigma promove o nascimento de uma nova era,

que pode ser denominada de pós-modernidade, que compreende a criação de

setores e atividades; formas diferenciadas de produzir e transmitir conhecimentos e

inovações; assim como comercializar bens e serviços; implementar novas

estratégias e políticas; entre outros (TAKAHASHI, 2000, p.05 apud CARVALHO et

al., 2008).

3.2.1. O Marketing Digital

34

No mundo atual, caracterizado pela concorrência, a informação é o fator

diferencial. Deste modo, a empresa que melhor usar a informação disponível é mais

capaz de alcançar ajustes eficientes em suas estratégias (TOLEDO; CAIGAWA;

ROCHA, 2006 p.45). “O momento atual oferece a possibilidade de caminhar pela construção de

um saber colaborativo marcado pela inteligência coletiva, em ações sociais

de apropriação da informação, com o olhar para as redes sociais como

ambiente antropológico de possibilidades” (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI,

2009 p.10).

A disseminação de tecnologias e plataformas digitais apresenta um

panorama interessante para as diversas formas de atuação de marketing.

A Web 2.0 é uma ferramenta de grande importância para vendas e

marketing, uma vez que fornece competências para a personalização e interação

com clientes que não podem ser encontradas em outros canais. Essas empresas

podem manter diálogos constantes com clientes, através de e-mail, bate-bapo e

grupos de discussão eletrônica para ampliar seus relacionamentos com eles

(TOLEDO; CAIGAWA; ROCHA, 2006).

Para traçar estratégias de marketing é preciso que sejam escolhidas as

mídias mais adequadas para determinado público.

No que tange em especial as redes sociais, é necessário o conhecimento da

plataforma de redes sociais e suas particularidades, a fim de que sejam usadas

como estratégias de marketing. E para tal é preciso conhecer e dominar esta

ferramenta.(GABRIEL, 2011, p. 295).

Os ambientes sociais são classificados como virais ou analíticos (twitter),

blogs ou redes sociais (facebook), redes virais (youtube) e imprensa online (sites de

notícias) (GABRIEL, 2011, p. 296).

Outro fator a ser considerado é a capacidade de “viralização” do ambiente,

uma vez que o objetivo é alcançar e impactar o maior número de indivíduos possível

(GABRIEL, 2011, p. 296).

Quando se fala em “viralização” estrategicamente significa elevar sua

abrangência, tornar a marca mais conhecida.

Ainda o poder analítico do ambiente é fundamental quando uma determinada

marca precisa ser vista e ganhar credibilidade. Tal objetivo somente é conquistado

quando o ambiente propicia discussões e análises (GABRIEL, 2011, p. 296).

35

Em virtude disso, o ambiente deve ser observado a fim de escolher as redes

sociais mais adequadas para traçar as melhores estratégias de marketing possíveis

para cada caso. Outro fator a ser analisado é o público que deseja ser atingido.

O uso das redes sociais, onde os membros convidam seus amigos,

conhecidos, sócios, clientes, fornecedores e outras pessoas de seus contatos,

desenvolve uma rede de contatos profissional e pessoal, que pode somar pontos de

contatos com outras redes. Esses ambientes possibilitam a gênese de grupos de

interesses que interagem através de relacionamentos comuns (TOMAÉL, ALCARÁ,

DI CHIARA, 2005, p.99).

Deste modo, deve-se enfatizar que o uso das redes sociais com a finalidade

de publicidade e marketing está despertando crescente interesse das empresas,

principalmente pela possibilidade de manter e/ou aumentar seu potencial de

desenvolvimento e competitividade. 3.3 SEO, SEM e ADWORD

3.3.1. Sites de busca e resultados naturais e pagos

Os sites de busca, como por exemplo, o Google, Yahoo, Bing, entre outros

são o carro chefe para o marketing de busca.

Há dois tipos de resultados de busca oferecidos pelo site, são os naturais ou

orgânicos e os links pagos ou patrocinados.

Os links apresentados como orgânicos são conseguidos mediante a análise

da função de sua importância e da palavra-chave da busca. Em virtude dessa busca

se dá como processo natural de seleção dos sites, é chamado de orgânicos. Estes

sites não geram ônus aos seus donos e os resultados são apresentados na coluna

centralizada da página (GABRIEL, 2010).

Os links pagos aparecem na coluna menor, da direita também em função

das palavras-chave relacionadas. Apresentam-se segundo sua relevância e tomada

de valor ofertado pelos anunciantes. Quando clicado, o link gera custo ao anunciante

(GABRIEL, 2010).

36

Fonte: Google.

Figura 03 – Tela de busca das palavras-chave “sites de busca de preços”

3.3.2. SEM e SEO

SEM (Search Engine Marketing) ou simplesmente marketing de busca, é o

processo que utiliza os sites de busca na Web a fim de promover um determinado

website, maximizar seu tráfico e/ou fidelidade e, em especial o retorno sobre o

investimento realizado. SEM é um processo que engloba todas as ações internas

(on-page) e externas (off-page) (GABRIEL, 2010 p. 349).

A parte do SEM correspondente às técnicas de otimização internas ao site

chama-se SEO (Search Engine Optimization). Desta forma, o SEM aglomera

técnicas que se estendem de ações de relações públicas e links patrocinados ao

processo de SEO de otimização on-page (GABRIEL, 2010 p. 350).

Estas técnicas de SEO envolvem as técnicas de manipulação do conteúdo,

código e estrutura das páginas do website, de maneira a maximizar o seu

posicionamento pela busca orgânica, ou seja, quando um usuário digita no

mecanismo de busca uma palavra-chave, a função do SEO é fazer com que as

páginas do seu website se destaque entre os primeiros resultados da busca natural.

O SEO apresenta características como: técnicas e ferramentas estendidas

com base no funcionamento dos buscadores; o SEO requer tempo e paciência, uma

37

vez que a otimização de uma página demora cerca de 15 (quinze) dias até ser

indexada; as técnicas de SEO dependem das palavras-chave selecionadas para

melhorar seu posicionamento (ranking); e por fim, além da palavra-chave, existe

também um fator externo, que afeta o posicionamento dela nas buscas, que é a sua

relevância (Page ranking) (GABRIEL, 2010 p. 353).

A relevância de uma determinada página é um escore que varia de 0 a 10 e

mede a importância da página. Sua importância não está associada às palavras-

chave utilizadas, mas sim à relevância global em que uma página possui na Web.

Tal relevância está associada ao relacionamento que a página tem com as demais

páginas na Web e ao fluxo de tráfego que a página atrai (GABRIEL, 2010, p. 354).

38

4. ANÁLISE DE RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram enviados 180 questionários a um grupo de pessoas que trabalham na

empresa Gazin. 115 foram respondidos, correspondendo a 64% dos questionários.

O questionário é composto por 25 questões, sendo 04 (quatro) dessas

questões respondidas de acordo com a realidade de cada um, não sendo estas

questões portanto de múltipla escolha.

O presente questionário estava dividido em questões a respeito dos dados

pessoais; ferramentas utilizadas na internet; rede social preferida; forma de acesso

às redes; finalidade do uso das redes; influência destas sobre o marketing; entre

outros.

As respostas foram traduzidas em gráficos, a fim de separá-las

quantitativamente.

Gráfico 01: Separação por sexo.

Foi observado que a maior parte dos questionários 69% foi respondida pela

clientela masculina.

Embora a quantidade de mulheres presentes na empresa não seja superior,

os hímens ainda estão mais focados para o uso da internet também como fonte de

acesso ao marketing.

39

Gráfico 02: Separação de acordo com o estado civil:

A maioria dos entrevistados que responderam ao questionário são solteiros,

equivalendo 61% do total, enquanto que 37% (42 indivíduos) são casados.

Gráfico 03: Separação dos entrevistados segundo sua área de atuação.

Em relação ao cargo dentro da empresa, a maioria dos entrevistados estão

nas seguintes categorias: 34% dos indivíduos (39 pessoas) trabalham no setor

administrativo; 15% (17 pessoas) trabalham com tecnologia de Informação e 11% no

setor de vendas (13 pessoas).

40

Gráfico 04: Separação dos entrevistados de acordo a faixa etária.

Segundo a faixa etária dos entrevistados, x% estão na faixa de 18 a 35 anos,

caracterizando um público jovem. 46% (53 indivíduos) estão na faixa etária entre 18

e 25 anos, o que provavelmente determina as respostas mais significativas em

relação ao estado civil solteiro. Os entrevistados com idade entre 26 a 35 anos de

idade correspondem a um total de 41% (47 indivíduos). É importante ressaltar que

há 01 entrevistado com idade entre 56 a 65 anos e nenhum entrevistado com idade

superior a 65 anos.

Gráfico 05: Divisão dos entrevistados segundo a escolaridade.

No que diz respeito ao grau de escolaridade um número pouco superior de

38 indivíduos (33%), apresentam nível superior completo, enquanto 35 indivíduos

(30%) possuem nível superior incompleto, por ter abandonado ou por ainda estar

41

cursando. 22 pessoas possuem ensino médio completo, contribuindo com 19% dos

entrevistados. Portanto, a maioria dos entrevistados possui boa escolaridade.

Gráfico 06: Principais ferramentas que utilizam.

Grande parte dos entrevistados tem como ferramentas mais utilizadas o

Facebook, com 82%, seguido pelo Orkut, com 70% e pelo Google Plus com 23%. A

maioria dos indivíduos acessa mais de uma rede social, por isso a soma dos valores

ultrapassam 100%.

Gráfico 07: Análise segundo a rede social preferida.

O Facebook está entre as redes sociais preferidas, com 73% dos

entrevistados. O Orkut permanece em segundo lugar, porém desta vez com uma

diferença significativa. Os indivíduos que possuem o Orkut como rede social

corresponde a apenas 12% dos entrevistados.

42

Estes dados encontrados corroboram com os dados da Infoescola (2011)

que retrata que a maioria dos indivíduos prefere atualmente o Facebook.

Gráfico 08: Locais onde as redes sociais são mais acessadas.

Ao se observar o gráfico de número 8, constata-se que 90% dos

entrevistados acessam as redes sociais em casa, e que um número significativo de

pessoas acessa a internet pelos smarthphones (28%). 36% dos indivíduos acessam

as redes sociais também pelo notebook e 27% das pessoas acessam no trabalho.

Verifica-se que o número de indivíduos ultrapassa o de entrevistados, isso

porque grande parte deles tem acesso em mais de um local.

Gráfico 09: Influência das redes sociais na opinião das pessoas:

No gráfico de número 9 verifica a respeito da influência das redes sociais

sobre a opinião das pessoas. 88% dos entrevistados acreditam que as redes sociais

influenciam a opinião das pessoas.

43

Gráfico 10: Finalidade do uso das redes sociais.

A maioria dos entrevistados 91% utilizam as redes sociais para lazer e

entretenimento, enquanto 30% utilizam as redes sociais para comunicação e

trabalho. 23% das pessoas entrevistadas utilizam as redes sociais para divulgação

de produtos e serviços.

Nestas respostas os indivíduos podiam selecionar mais de um item,

totalizando, portanto mais de 100%.

Gráfico 11: Acreditam que as redes sociais são boas formas de divulgação.

97% dos entrevistados consideram que as redes sociais são formas

adequadas de divulgação, enquanto 3% dos indivíduos não concordam.

Gráfico 12: Maiores riscos em relação ao uso das redes sociais.

44

De acordo com os entrevistados, 57% acreditam que os maiores riscos em

relação ao uso das redes sociais estão em divulgações de dados pessoais, enquanto

que 31% acham que a invasão de privacidade são os maiores riscos.

Gráfico 13: Vantagens em se ter um perfil em rede social.

Segundo 75% dos indivíduos que responderam o questionário, a vantagem

em se ter um perfil em rede social está em se trocar informações de maneira fácil e

rápida. 10% acreditam que a maior vantagem é fazer novas amizades.

Gráfico 14: Tempo diário gasto com o uso das redes sociais.

Em relação ao tempo despendido com o acesso às redes sociais, 38%

disseram gastar menos de 30 minutos, 23% gastam entre 30 minutos e 1 hora, 17%

gastam entre 1 e 2 horas; 12% gastam entre 3 e quatro horas e 5% mais de 5 horas.

45

Gráfico 15: O que os entrevistados buscam nas redes sociais.

Em relação ao que os entrevistados esperam das redes sociais, a maioria

declarou que o contato com pessoas já existentes era o mais importante (86%),

seguido pela possibilidade de encontrar antigos amigos (54%), ou fazer novos

amigos (30%); 19% disseram que fazer contatos com clientes é o que mais

buscavam nas redes sociais.

Os indivíduos, neste item, puderam marcar mais de uma resposta, portanto o

total ultrapassa os 100%.

Gráfico 16: Maiores impactos das redes sociais.

Segundo os entrevistados, 63% dos indivíduos acreditam que as redes

sociais apresentam grande impacto nos relacionamentos pessoais, 19% acreditam

que o maior impacto está no comportamento do consumidor.

46

Gráfico 17: Fatores negativos que provém do uso das redes sociais.

Para os entrevistados, os principais pontos negativos das redes sociais são a

dispersão no trabalho (23%); 17% estão preocupados com os riscos de segurança;

11% não enxergam fatores negativos do uso das redes sociais.

Gráfico 18: Fatores positivos que provém do uso das redes sociais.

Os principais fatores positivos apontados pelos entrevistados foram o

compartilhamento de informações (39%), seguido pela conexão entre pessoas (37%)

e oportunidade de negócios (5%).

47

Gráfico 19: Resultados alcançados através do uso das redes sociais.

Segundo estas informações transmitidas pelos entrevistados, foi observado

que 69% dos indivíduos fizeram novos amigos através das redes sociais; 11%

relataram que foram reconhecidos; 14% tiveram sucesso na divulgação de sua

marca.

O total é superior a 100% porque os indivíduos, neste quesito, podiam

marcar mais de uma alternativa.

Gráfico 20: Comparação entre mídias tradicionais e as redes sociais.

O Gráfico 20 mostra as relações entre mídias tradicionais e redes sociais.

38% dos entrevistados acreditam que às mídias tradicionais irão conviver com as

redes sociais com igual importância; 30% acreditam que darão maior importância às

redes sociais; 17% acreditam que darão maior importância as redes sociais; 5%

acreditam que as redes sociais é apenas uma onda que irá passar; e 10% acreditam

que as redes sociais irão substituir as mídias tradicionais completamente.

48

Gráfico 21: Interferência das redes sociais no desempenho no trabalho.

De acordo com os entrevistados, 61% dos indivíduos acreditam que as redes

sociais atrapalham a produtividade no trabalho.

Gráfico 22: Restrições do uso das redes sociais no trabalho.

Embora as redes sociais sejam utilizadas por quase todos os entrevistados,

73% ainda consideram necessária as restrições de uso durante o trabalho, para

evitar dispersões.

Gráfico 23: Mistura do perfil da empresa com o perfil de pessoas nas redes sociais.

57% dos indivíduos que responderam ao questionário julgaram concordantes

com a mistura de perfil de empresas com o perfil de pessoas nas redes sociais.

49

Gráfico 24: Midias de maior acesso a notícias.

Pode-se perceber que atualmente a maior fonte de notícias acessadas pelos

entrevistados está na Web com 69%. A TV fica em segundo lugar, correspondendo a

29% dos entrevistados.

50

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo geral na presente monografia foi verificar como a Web 2.0 pode

ser utilizada a fim de gerar novas oportunidades de negócio e quais os impactos que

causam para as empresas.

Com base nos achados bibliográficos, é fundamental que as empresas

incentivem os seus colaboradores a apresentarem seus pontos de vista e a

procurarem reciprocidade com as estratégias das organizações.

O uso da Internet como ferramenta de negócio ainda é bastante recente,

porém já se demonstrou um meio promissor.

O marketing eletrônico possibilita à empresa o reconhecimento do perfil do

seu usuário, porém ainda é um desafio a ser superado quando se trata de eficiência

e sucesso da empresa, uma vez que não basta apenas reconhecer seu usuário, mas

também precisa traçar uma estratégia de marketing eficaz a fim de fazer o negócio

obter sucesso.

A Internet, neste sentido, pode atuar como canal de promoção para os

produtos e serviços por ela ofertados, mas sobretudo a própria empresa necessita de

mecanismos para se promover, como qualquer outra, porém com uma diferença: no

ambiente físico, o cliente está vendo a loja e se houver algo de interessante, ele se

sente atraído a entrar, porém, o website na Internet precisa que seu usuário saiba

localizar a empresa na Web. Muitas empresas com um ambiente físico existente

utilizam também estratégias de marketing virtual para maximizarem seus resultados

e lucros.

É preciso ressaltar que ideias, espaço e planejamento são fundamentais

para o sucesso de qualquer estratégia de marketing.

Tabela 1: Perfil dos Entrevistados

ATRIBUTO PRINCIPAL CARACTERÍSTICA

Sexo Masculino = 69%

Estado Civil Solteiros = 61%

Área de Atuação Administrativa = 34%

Idade 18 a 35 anos = 87%

51

Escolaridade Superior completo = 33%

Superior incompleto = 30%

Local de acesso Casa = 90%

Trabalho = 27%

Meio de acesso Notebook = 36%

Smartphone = 28%

Tablet = 5%

Com base no questionário aplicado, foi observado (veja Tabela 1) que o

público usuário das redes sociais é em sua maioria do sexo masculino, em grande

parte solteiros e com idade entre 18 e 35 anos, com ensino superior completo ou em

andamento e que atuam principalmente na área administrativa das empresas onde

trabalham.

Por esta amostragem pode-se observar que o acesso as redes sociais

ocorre predominantemente em casa, quando as pessoas possuem maior tempo

disponível e quando estão mais propensas ao consumo, favorecendo a divulgação

de produtos e serviços.

Outra observação relevante são os principais meios de acesso que ainda

são dominados pelo Notebook (36%) e Smartphones (28%), mas demostra o grande

espaço para crescimento dos Tablets que ainda são pouco utilizados (5%).

Tabela 2: Perfil Comportamental dos Entrevistados nas RS

ATRIBUTO PRINCIPAL RESPOSTA

Ferramenta mais utilizada Facebook = 82%

Influência das RS na opinião Acreditam = 88%

Finalidade de uso Lazer = 91%

Bom meio de divulgação Acreditam = 97%

Riscos da utilização Divulga dados pessoais = 57%

Invasão de privacidade = 31%

Vantagem de ter um perfil Troca de informações = 75%

Tempo/dia nas RS Menos de 30 min. = 38%

30 a 60 min. = 23%

52

1 a 2 hs = 17%

3 a 4 hs = 12%

Mais de 5 hs = 5%

O que procuram nas RS Contatar amigos já existentes = 86%

Maior impacto em suas vidas Relacionamentos pessoais = 63%

Fatores negativos Dispersão no trabalho = 23%

Fatores positivos Compartilhamento de informações = 39%

O que já foi conseguido Novos amigos = 63%

Comparando mídias tradicionais x

redes sociais

A maioria espera conviver com ambas com

igual importância = 38%

Atrapalham no trabalho Sim = 61%

Favoráveis à restrição no trabalho Sim = 73%

favoráveis à mistura do perfil da

empresa com o perfil de pessoas.

Sim = 57%

Onde mais acessam notícias Web = 67%

Com base no questionário, cujos resultados foram resumidos na Tabela 2,

pode-se concluir que jovens com boa formação estão mais vinculados às redes

sociais, e tem como site de rede social mais utilizado o Facebook (82%).

Surpreende observar que ainda muitos destes jovens acessam também o Orkut, mas

a maioria ainda prefere o Facebook (73% dos entrevistados).

Ainda o lazer, entretenimento e melhora das relações pessoais são os

principais motivos do uso das redes sociais, deixando para trás as oportunidades de

negócios que estes usuários teriam. Entretanto, enquanto os usuários (potencial

clientes) estão se divertindo na Web as empresas podem se tornar conhecidas e

divulgar seus produtos.

Em virtude dos entrevistados acessarem notícias muito mais via a Web

(69%), do que a televisão (29%) e outros meios (3%) é evidente que utilizar as redes

sociais como ferramenta para a divulgação de produtos e serviços é cada vez mais

estratégico.

Mesmo que 90% dos indivíduos acessem as redes sociais em casa, ainda

27% acessam no trabalho.

53

Embora a maioria dos entrevistados fazerem uso das redes sociais, eles

(73%) consideram que seu uso durante o trabalho atrapalha seu desempenho e são

a favor das restrições desses sites em ambientes de trabalho.

A maioria dos entrevistados 57% é favorável à mistura de perfis pessoais

com o de empresas, o que facilita a divulgação de produtos e pode ser uma boa

estratégia de marketing. 37% dos indivíduos utilizam as redes sociais para

compartilhar informações.

É importante perceber que mesmo que a internet seja um meio crescente

de desenvolvimento de estratégias para vendas de produtos (97% dos entrevistados

consideram as redes sociais um bom meio de divulgação de produtos), 38% dos

indivíduos consideram a internet em relação aos demais veículos de comunicação

(mídias tradicionais: TV, rádio, outdoors, etc.) está cada vez mais se igualando em

termos de prioridade de uso, ou seja, os indivíduos não estão aumentando a

importância da internet em relação aos demais meios de comunicação. E portanto,

no que diz respeito a este item, observa-se que as demais mídias tradicionais ainda

são consideradas como relevante na vida dos indivíduos e consequentemente

também devem ser consideradas como relevantes meios de marketing.

Em síntese, segundo a análise das respostas do questionário, os

indivíduos ainda não possuem a consciência voltada ao marketing das redes sociais,

porque suas principais ações ainda estão relacionadas ao entretenimento. Porém, as

propagandas das empresas ficam gravadas de certa forma na memória dos

usuários, que sabem depois onde procurá-las caso tenham necessidade de um

produto ou serviço. Assim, as empresas e consumidores digitais estão ainda em fase

de aprendizagem e temos muito a pesquisar sobre a influência das redes sociais nas

empresas.

Para um trabalho efetivo de marketing virtual, mediante o uso das redes

sociais, é necessário se ter uma estratégia muito bem traçada a fim de se obter

sucesso. Também não deve ser vista como a única forma de divulgação de um

produto.

Como há um número crescente de usuários jovens e que já crescem

sabendo do mundo tecnológico, muito é importante que as empresas criem

estratégias para oportunizar o marketing de seus produtos através de divulgações

em redes sociais. As empresas devem utilizar os avanços propiciados pela

54

tecnologia e reconhecê-la como relevante no processo de divulgação de seus

produtos.

Em relação à execução do projeto, é preciso que a empresa avalie as

mídias sociais mais adequadas à sua clientela, identificando o seu público-alvo,

avaliando as fragilidades do negócio e utilizando o apoio humano a fim de otimizar

os resultados.Pode-se executar um teste piloto e principalmente treinar o pessoal

que atua na área de marketing na Web, incentivando-os com recompensas. Para

uma estratégia eficiente é preciso ainda ter os objetivos bem delimitados e

estabelecer metas para acompanhar esses objetivos. Vale ainda observar os

resultados de outras empresas.

Outro fator preponderante a ser observado é otimizar o site para que o

mesmo apareça em um bom posicionamento para as buscas naturais (orgânico). É

preciso, para gerar essa otimização, uma análise preliminar do objetivo que se

deseja alcançar, seguido de uma boa seleção de palavras-chave, bom

monitoramento e controle, efetuado com pessoal capacitado, realização de ajustes

quando necessário e por último realizar um estudo que possa ser comparado com

outros sites.

Enfim, este trabalho também abre espaço para novas pesquisas sobre a

influência das redes sociais nas empresas, que podem enfocar diferenças entre

compras através de ambientes físicos e ambientes virtuais.

55

REFERÊNCIAS

ARAYA, E.R.M.; VIDOTTI, S.A.B.G. Web colaborativa: inovação na criação, proteção

e uso legal de informação. DataGramaZero. Revista de Informação. v.12, n.4, ago,

2011. Disponível em: http://www.dgz.org.br/ago11/Art_02.htm. Acesso em: 15 de

Novembro de 2011.

ARGOLLO, Rita Virginia et al. Web 2.0 Como estruturante dos Processos de

Produção e Difusão Científica los hum grupo de Pesquisa:. O TWiki GEC

EO Perspect. Ciênc.. inf., Belo Horizonte, v. 15, n. 1, abril 2010. Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-

99362010000100007&lng=en&nrm=iso>. acesso em 02 de julho de 2011. doi:

10.1590/S1413-99362010000100007.

BEUREN, Ilse Maria. (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BLATTMANN, Ursula; SILVA, Fabiano Couto Corrêa da. Colaboração e interação na

web 2.0 e biblioteca 2.0. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina,

Florianópolis, v. 12, n. 2, p. 191-215, jul./dez. 2007. Disponível em:

<http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/530/664>. Acesso em: 2 Nov.

2011.

BRANDÃO, V.C. Comunicação e marketing na era digital, a internet como mídia e

canal de vendas. Anais do 24. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Campo Grande/MS, setembro 2001. São Paulo, Intercom/Portcom:

Intercom, 2001.

BRANDIZZI, L.E.N. O que é a web 2.0? 2005. Disponível em:

http://www.loreanebrandizzi.com.br/attachments/004_WEB_2.0.pdf. Acesso em 14

de Novembro de 2011.

56

CARVALHO, J.S. et al. Educação na Cibercultura: comunidades de aprendizagem

para mobilização da inteligência coletiva. I seminário Web Currículo PUC: São

Paulo, 2008.

CIPRIANI, F. Blog corporativo. 2 ed. Novatec: São Paulo, 2008.

CIPRIANI, F. Estratégias em mídias sociais. Campus: São Paulo, 2011.

ESCOBAR, J. Blogs e interação mútua: uma visão contextualizada. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXX

Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Santos, 2007.

FREITAS, C.M.D.S.; NEDEL, L.P.; GALANTE, R.; LAMB, L.C.; SPRITZER, A.S.;

FUJJI, S.; OLIVEIRA, J.P.M.; ARAÚJO, R.M.; MORO, M.M. Extração de

conhecimento e análise visual de redes sociais. Anais do XVIII congresso da SBC.

SEMISH: Seminário Integrado de Software e Hardware. Belém-PA, Jul, 2008.

FUKS, S. A sociedade do conhecimento. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, n.152,

p.75-101, jan.;mar. 2003.

GABRIEL, M. Marketing na era digital. Conceitos, plataformas e estratégias. Novatec: São Paulo, 2011.

GRACIOSO, Luciana de Souza. Biblioteca, web 2.0, biblioteca 2.0. In: SEMINÁRIO

INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS, 2007, São Paulo. Anais eletrônicos… São Paulo: Unicamp, 2007. Disponível em:

<http://cutter.unicamp.br/document/?code=23460>. Acesso em: 23 Nov. 2011.

GRANDINO, P.J; SOLEDADE, M.P; VASCONCELLOS, V.M. A Web 2.0

Desconstruindo Preconceitos: Website da Convivência Universitária e do Projeto

Visibilidades I ENINED - Encontro Nacional de Informática e Educação. USP, São

Paulo, Set. 2009.

57

HARDT, Michael e NEGRI, Antonio. Multidão: guerra e democracia na era do Império. Rio de Janeiro: Record, 2005.

HEEMANN, Christiane. Web 2.0 e a formação de comunidades virtuais. GT Ensino

de Línguas, Tecnologia e Paradigmas da Complexidade /Anais do CELSUL, 2008.

INFOESCOLA, 2011. Disponível em: http://www.infoescola.com/internet/historia-do-

facebook/. Acesso em: 15 de Novembro de 2011.

JORENTE, M.J.V, SANTOS, L.A.C.P, VIDOTTI, A.B.G.S. Quando as webs se

encontram: social e Semântica - promessa de uma visão realizada?. Rev Inf.Inf., Londrina, v. 14, n. esp, p.1 - 2 4, 2009. Disponível em

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/viewFile/2215/3209

Acesso em 30 JUN. 2011.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. 12. ed. São Paulo, Prentice Hall Brasil, 2006.

KUMAR, G.; GARLAND, M. (2006). “Visual exploration of complex time-varying

graphs”. IEEE Transactions on Visualization & Computer Graphics, 12(5):805–

812.

LEONARDO, Jefferson Marco Antonio. A guerra do sucesso pelos talentos humanos.

Prod., São Paulo, v. 12, n. 2, 2002 . Disponível

em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

65132002000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 dez. 2011.

LINKEDIN. Sobre nós. 2012. Disponível em: http://br.press.linkedin.com/about. Acesso

em 23 de Fevereiro de 2012.

LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São

Paulo: Loyola, 1998.

58

MATTELART, Armand. Comunicação-mundo: história das idéias e estratégias.

Petrópolis, Vozes, 1994.

MARTELETO, Regina M. Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de

transferência da informação. Ciência da Informação. Brasília, v. 30, n. 1, 2001.

Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

19652001000100009&lng=pt&nrm=isso>. Acesso em: 01 jul. 2011.

MEGADEBATE, 2009. Disponível em:

http://www.megadebate.com.br/2009/04/conheca-verdadeira-historia-do-orkut.html

Acesso em: 14 de novembro de 2011.

MENESES, María Piedad Rangel; CASTELLA SARRIERA, Jorge. Redes sociais na

investigação psicossocial. Aletheia, Canoas, n. 21, jun. 2005 . Disponível em

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141303942005000100

006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 jul. 2011.

MIDIAS SOCIAIS, 2011. A história visual do twitter. Disponível em:

http://www.midiassociais.net/2011/09/a-historia-visual-do-twitter-infografico/ Acesso

em: 14 de novembro de 2011.

MONTERO, M. Teoría y práctica de la psicología comunitaria: la tensión entre la

sociedad y la comunidad. Buenos Aires: Paidós, 2003.

NOGUEIRA, E.D.; VIEIRA, J.L.G. Web Semântica: a rede inteligente. Rev. Integração 2009. Disponível em:

http://system7.upis.br/posgraduacao/revista_integracao/web_semantica2009.pdf

O GLOBO, 2011. Disponível em:

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1306288-6174,00.html. Acesso em: 14

de Novembro de 2011.

O'REILLY, Tim. What Is Web 2.0 - Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. O'Reilly Publishing, 2005.

59

PEDRO, Alexandra Raquel. Os Museus portugueses e A Web 2.0. Ci. Inf. , Brasília,

v. 39, n. 2, agosto 2010. Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

19652010000200008&lng=en&nrm=iso>. acesso em 02 de julho de 2011. doi:

10.1590/S0100-19652010000200008.

PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compós

(Brasília), v. 9, p. 1-21, 2007. Disponível em:

http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/web2.pdf Acesso em: 12 de Novembro de 2011.

RAMASWAMY, Venkat; PRAHALAD, C. K.; SERRA, Afonso Celso da Cunha. O

Futuro da Competição: Como Desenvolver Diferenciais Inovadores em Parceria com os Clientes. Elsevier, 2004.

RECUERO, Raquel da Cunha. Comunidades Virtuais: Uma Abordagem Teórica. 2002. Disponível em <http://www.pontomidia.com.br/raquel/teorica.htm> Acesso em

24 de jul. 2005

ROSA, N.G.H. O Impacto das redes sociais no marketing: perspectiva portuguesa. Universidade técnica de Lisboa. Instituto superior de economia e

gestão. Tese de mestrado em marketing. 2010.

ROSS, D. Como funciona o Linkedin. 2012. Disponível em: http://informatica.hsw.uol.com.br/linkedin.htm. Acesso em 23 de fevereiro de 2012. SANDHUSEN, Richard L. Marketing Básico, Editora Saraiva – 2º edição, São

Paulo, 2003.

SANTOS, P. L. V. A. C. Redes informacionais como ambiente colaborativo e de

empoderamento: a catalogação em foco. In: GUIMARÃES, José Augusto Chaves;

FUJITA, Mariângela Spotti Lopes (Org.). Ensino e pesquisa em Biblioteconomia no

Brasil: a emergência de um novo olhar. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2008, p. 155-

171.

60

SILVA, Flávia Borges da; CASSIANI, Silvia Helena De Bortoli; ZEM-

MASCARENHAS, Silvia Helena. A Internet e a enfermagem: construção de um site

sobre administração de medicamentos. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão

Preto, v. 9, n. 1, jan. 2001 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-

11692001000100017&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 02 jan. 2012.

http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692001000100017.

STANLEY, Chris. A Web 2.0 e o marketing das redes sociais. Hsm Management, 1999 n. 75. Disponível em: http//www.hsmmanagement.com.br. Acesso em 22 de

Março de 2011.

TOLEDO, Luciano Augusto; CAIGAWA, Sidney Maçazzo; ROCHA, Thiago J..

Reflexões estratégicas sobre o composto promocional de marketing no contexto da

internet: um estudo exploratório junto a uma instituição financeira. Rev. adm. contemp., Curitiba, v. 10, n. 1, Mar. 2006 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-

65552006000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 de novembro de 2011. TOMAÉL, M.I.; ALCARÁ, A.R.; DI CHIARA, I.G.; Das redes sociais à inovação. Ci. Inf., Brasília, v. 34, n. 2, p. 93-104, maio/ago. 2005. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n2/28559.pdf. Acesso em: 15 de novembro de 2011.

TECMUNDO, 2011. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/665-orkut-rede-

social-e-a-mistura-destes-conceitos.htm. Acesso em: 14 de novembro de 2011.

VALE, Gláucia Maria Vasconcellos; GUIMARAES, Liliane de Oliveira. Redes sociais,

informação, criação e sobrevivência de empresas. Perspect. ciênc. inf., Belo

Horizonte, v. 15, n. 3, 2010 . Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-

99362010000300011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 Dez. 2011.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo,

Atlas, 1997.

61

VIEIRA, E.; SANTOS, F.S; SILVA, M.T.L. Autoria e sua dimensão compartilhada V colóquio internacional “Educação e contemporaneidade. São Cristóvão, SE,

2011.. Disponível em:

http://www.educonufs.com.br/vcoloquio/cdcoloquio/cdroom/eixo%209/PDF/Microsoft

%20Word%20-

%20AUTORIA%20E%20SUA%20DIMENSaO%20COMPARTILHADA.pdf. Acesso

em 20 de Janeiro, 2012.

YAMASHITA, Marina Mayumi; FAUSTO, Sibele S. Serviços de informação:

tecnologias web 2.0 aplicadas às bibliotecas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE

BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (CBBD),

23., 2009, Bonito. Anais eletrônicos... Bonito: CBBD, 2009. Disponível em:

<http://rabci.org/rabci/sites/default/files/Biblioteca_2.0_-_CBBD_2009.pdf>. Acesso

em: 23 nov. 2011.

62

APÊNDICE – Questionário Perfil do Usuário das Redes Sociais

63

Questionário 1. Nome 2. Email 3. Área de Atuação Administrativa Agrícola Comercial Educação Industrial/Operações Jurídica Marketing Médica Presidencial Propaganda Recursos Humanos/Gestão de Pessoas Suprementos/Materiais Tecnologia da Informação (TI) Vendas Outros 4. Sexo Masculino Feminino 5. Estado Civil Casado(a) Solteiro(a) Separado(a) Divorciado(a) Viúvo(a) 6. Faixa Etária Abaixo de 12 anos De 12 a 14 anos De 15 a 17 anos De 18 a 25 anos De 26 a 35 anos De 36 a 45 anos De 46 a 55 anos De 56 a 65 anos Acima de 65 anos 7. Escolaridade Ensino Fundamental Completo Ensino Fundamento Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Superior Completo

64

Ensino Superior Incompleto Especialização Mestrado Doutorado Pós-Doutor 8. Quais ferramentas você já utiliza (Mais de uma alternativa)? Facebook Orkut Twitter MySpace Linkedin Flickr Google Plus HI5 Outros 9. Qual sua rede social preferida? Facebook Orkut Twitter MySpace Linkedin Flickr Google Plus HI5 Outros 10. Como você acessa as redes sociais? (Mais de uma alternativa) Casa Lan House Smarthphone Notebook Tablet Trabalho Não acesso Outros 11. Você acredita que as redes sociais influenciam nas opiniões das pessoas? Sim Não 12. Para qual finalidade você utiliza as redes sociais? (Mais de uma alternativa) Lazer e entretenimento Divulgação de produtos/serviços Comunicação no trabalho Não utilizo Outros

65

13 - Você acredita que as redes sociais são uma boa via de divulgação, como propagandas e marketing em geral? Sim Não 14. Qual você acredita ser o maior risco da utilização de redes sociais? Divulgação de dados pessoais Alteração de fotos Invasão de privacidade Pedofilia Sequestro Não há risco Outro. 15. Qual a maior vantagem de ter um perfil em uma rede social? Troca de informações fácil e rápida Se tornar conhecido Fazer novas amizades Relações empresariais Não há vantagem Outro 16. Quanto tempo você dedica a Redes Sociais? Menos de 30min 30min a 1hr 1 ou 2horas 3 ou 4horas 5 ou mais horas Não utilizo 17. O que você busca nas Redes Sociais? (Mais de uma alternativa) Contatos com amigos (já existentes) Re-encontrar antigos amigos Fazer novos amigos Contatos para evolução na carreira (ex: novo emprego) Contato com clientes Reunir pessoas com um interesse comum (ex: grupo de pintura) Relacionamentos amorosos Divulgação pessoal Divulgação de marca (comercial) Outros 18. Em que área você acredita que as Redes Sociais terão maior impacto? Nos relacionamentos pessoais No comportamento do consumidor Nas Empresas Na educação No governo Outros

66

19. Qual o principal fator negativo das Redes Sociais? A dispersão (perda de atenção) no trabalho O impacto negativo de uma frase ou foto inadequada O tempo dedicado às redes sociais Riscos de Segurança A perda de privacidade Não vejo fatores Negativos Enfraquecimento da mídia de massa Outros 20. Qual o principal fator positivo das Redes Sociais? Compartilhamento de Informações Conexão entre pessoas Liberdade de expressão Possibilidade de grande exposição Oportunidade de negócios Enfraquecimento da mídia de massa Acesso a informações pessoas dos contatos Outros 21. Que tipo de resultado você já obteve através de Redes Sociais? (Mais de uma alternativa) Novos amigos pessoais (offline) Fama/Reconhecimento Criação de Comunidade Aumento de auto-estima Divulgação de Marca (comercial) Novo Emprego Aumento nas vendas (produtos) Namorado(a) Marido/Esposa Outros 22. Em relação às mídias tradicionais, você acredita que as mídias sociais… Irão conviver com elas, com igual importância. irão conviver com elas, porém com maior importância para as redes sociais. irão conviver com elas, porém com menor importância para as redes sociais. São somente uma onda e as mídias tradicionais continuarão dominando Irão substituir as mídias tradicionais completamente. Outras 23. As redes sociais atrapalham a produtividade no trabalho? Sim Não 24. Você é favorável a restrições de uso das redes sociais no trabalho? Sim Não

67

25. Concorda com a mistura de perfil de empresas com perfil de pessoas nas redes sociais? Sim Não 26. Onde você mais vê notícias? Web Jornal Impresso TV Rádio Outro