Um Crime no Expresso do Oriente - Sinpse

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Sinopse da obra "Um Crime no Expresso do Oriente"

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Um Crime no Expresso do Oriente

Agatha Christie

Hercule Poirot, detetive particular e oficial aposentado da polícia belga, apanha o Expresso Taurus para

Istambul. No comboio, estão dois outros passageiros, Mary Debenham e o Coronel Arbuthnot. Os dois

agem como se fossem estranhos, mas Poirot observa comportamentos que sugerem que isso não é

verdade. Poirot fica desconfiado da dupla. O comboio chega aIstambul e Poirot dirige-se ao Hotel

Tokatlian. Assim, que chega lá, ele recebe um telegrama urgente chamando-o para voltar a Londres.

Enquanto aguarda no hotel pelo próximo comboio, Poirot encontra um velho amigo, Monsieur Bouc,

diretor da companhia ferroviária Wagon Lit. M. Bouc arranja uma cabine para Poirot no Expresso do

Oriente. Na sala de jantar do hotel, Poirot vê pela primeira vez Ratchett e Hector McQueen jantando.

Poirot percebe que Ratchett é um homem perverso e ele descreve-o a M. Bouc como um animal.

Poirot embarca no Expresso do Oriente. Ele é forçado a viajar numa cabine da segunda classe porque o

comboio está cheio, algo surpreendente nesta época do ano. Ratchett e Hector McQueen também estão a

bordo, bem como Mary Debenham e o Coronel Arbuthnot. Ratchett se aproxima de Poirot e pergunta se

ele aceitaria um trabalho dele. Ratchett diz que vinha recebendo cartas ameaçadoras e que alguém está

tentando matá-lo. Poirot recusa o caso. M. Bouc tinha ocupado a última cabine da primeira classe, mas

providencia a sua transferência para um carro separado e cede a Poirot sua cabine original.

Na primeira noite que Poirot passa na primeira classe, ele observa alguns acontecimentos estranhos. No

meio da madrugada, Poirot é despertado por um grito, vindo do compartimento de Ratchett, próximo ao

dele. O condutor da Wagon Lit bate na porta de Ratchett e uma voz responde de dentro, em francês: "Ce

n'est rien. Je me suis trompé." ("Não foi nada. Eu me enganei.") Poirot tem dificuldade em adormecer

porque há um silêncio peculiar no comboio. Outra passageira, a Sra. Hubbard, toca a campainha e diz ao

condutor que um homem estava na sua cabine, mas ele não encontra ninguém. Poirot toca a campainha

para pedir água e é informado pelo condutor que o comboio está parado por causa de uma nevasca.

Poirot ouve um ruído surdo na porta ao lado.

Na manhã seguinte, com o trem ainda imobilizado, M. Bouc informa a Poirot que Ratchett tinha sido

assassinado, e o assassino ainda estava a bordo do trem. Poirot diz ao seu amigo que investigará o caso.

Primeiramente, ele examina o corpo de Ratchett e a sua cabine, acompanhado pelo Dr. Constantine, um

médico grego que viajava no mesmo carro de M. Bouc. Ratchett tinha sido apunhalado doze vezes e os

ferimentos eram estranhamente diferentes uns dos outros, embora tivessem provavelmente sido feitos

com a mesma faca. A janela da cabine estava aberta, presumivelmente para fazer os investigadores

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pensarem que o assassino tinha escapado por ali. No entanto, não há pegadas na neve do lado de fora do

trem. Diversos objetos são encontrados na cabine: um lenço feminino, bordado com a inicial "H"; um

limpador de cachimbo; um fósforo redondo diferente dos usados por Ratchett e um pedaço de papel meio

queimado, com o nome "Armstrong" escrito.

Embora Poirot comente que há pistas demais, a mais útil no momento é o papel, pois ele permite ao

detetive descobrir a identidade verdadeira de Ratchett e o motivo do crime. Alguns anos antes, um

homem chamado Cassetti seqüestrou Daisy Armstrong, uma linda menina de três anos. Cassetti

conseguira um enorme resgate da rica família Armstrong, mas matara a menina mesmo assim. A morte de

Daisy destruiu a família, pois os seus pais não suportaram a dor da perda e morreram também pouco

tempo depois. Poirot conclui que Ratchett era na verdade Cassetti.

Poirot começa a interrogar as pessoas que estavam no vagão. Ele começa com Michel, o condutor da

Wagon Lit, e depois passa para Hector McQueen, o secretário de Ratchett. Poirot sabe que ele devia estar

envolvido por causa da carta sobre Daisy Armstrong encontrada na cabine. Hector parece surpreso ao

saber que Poirot descobrira a carta, possivelmente por pensar que ela tinha sido destruída. As entrevistas

prosseguem com os depoimentos de Masterman, o criado de Ratchett, e da Sra. Hubbard. Ela afirma

categoricamente que o assassino estava na sua cabine.

Os demais passageiros são interrogados e todos dão a Poirot sólidos álibis sobre a noite do crime. Alguns

pontos suspeitos são levantados durante as entrevistas. Muitos passageiros afirmam ter visto uma mulher

usando um robe vermelho passando pelo corredor, mas ninguém admite ter um robe vermelho. A Sra.

Hubbard diz a Poirot que ela fizera Greta Ohlsson trancar a porta de comunicação entre a sua cabine e a

de Ratchett. Hildegarde Schmidt esbarrara num estranho vestindo um uniforme de condutor da Wagon Lit,

mas não reconhece nenhum dos condutores do trem.

Poirot revista a bagagem dos passageiros. Durante o exame, ele nota algumas coisas interessantes: a

etiqueta na bagagem da Condessa Andrenyi está úmida, um uniforme de condutor da Wagon Lit é

encontrado na mala de Hildegarde Schmidt e o robe vermelho surge na própria cama de Poirot. Ele toma

isso como um sinal de desafio do assassino.

Depois da revista, Poirot, Dr. Constantine e M. Bouc revêem os factos do caso e escrevem uma lista de

perguntas. Com as evidências e as perguntas em mente, Poirot senta-se e pensa sobre o caso, entrando

numa espécie de transe. Depois de um longo tempo, ele subitamente volta à atividade, afirmando ter

solucionado o caso. No entanto, antes de dar suas explicações, ele manda chamar várias pessoas e revela

suas verdadeiras identidades. Poirot descobre que a Condessa Andrenyi é Helena Goldenberg, tia de Daisy

Armstrong. Seu marido, o Conde Andrenyi, tinha manchado a etiqueta na bagagem e seu nome no

passaporte numa tentativa de ocultar a identidade da sua esposa. O robe vermelho também lhe pertence.

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A Condessa jura inocência; Poirot não se manifesta e prossegue nas suas revelações. Mary Debenham

tinha sido a governanta de Daisy Armstrong; Antonio Foscarelli, o motorista da família; Masterman, o

criado da casa; e Greta Ohlsson, a enfermeira de Daisy. A Princesa Dragomiroff pede seu lenço de volta a

Poirot, o mesmo que tinha sido encontrado na cabine de Ratchett. Ela era amiga da família Armstrong. De

uma forma ou de outra, todas as pessoas na primeira classe tinham alguma ligação com Daisy Armstrong

ou sua família.

Poirot reúne todos os passageiros no vagão-restaurante e propõe duas soluções possíveis. A primeira

solução era que um estranho tinha entrado no trem na estação de Vincovci, disfarçado de condutor, e

matado Ratchett. Tanto o Dr. Constantine quanto M. Bouc protestam, pois esta solução tinha inúmeras

falhas, apontadas anteriormente pelo próprio Poirot.

O detetive diz para não descartarem esta hipótese tão depressa e dá a segunda solução. Doze das treze

pessoas no vagão tinham formado uma espécie de júri e matado Ratchett como vingança pela morte de

Daisy. Poirot descreve detalhadamente a sequência dos acontecimentos, bem como sua linha de

raciocínio. Após um longo silêncio, a Sra. Hubbard - que na verdade era a atriz Linda Arden, avó de Daisy

- admite que a segunda solução era verdadeira. Poirot sugere que M. Bouc e o Dr. Constantine contem a

primeira solução à polícia para proteger a família. Eles acatam a sugestão de Poirot.