mina e beneficiamentosetembro de 2014

PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO DA ANGLO AMERICAN . ANO 6 . N° 33

distribUiÇÃo GratUita

reassentados recebem casa, terra e infraestrutura para melhorar a produção rural

O casal Sônia e Antônio na horta de sua nova propriedade

UM NOVO Lar

editoriaL

Publicação destinada às comunidades de relacionamento da Anglo American - Unidade

de Negócio Minério de Ferro Brasil | Coordenação: Comunicação Empresarial | Produção

editorial: BH Press Comunicação | Reportagem e redação: Alisson Villa | Projeto gráfico

e diagramação: AVI Design | Foto de Capa: Ronaldo Guimarães | Tiragem: 2.650

exemplares

eXPediente

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Ronaldo G

uimarães

UM prOcessO de vaLorizaÇÃo

Fazer o que deve ser feito e ir além. É com esse pensamento que colocamos em prática cada uma das ações dentro do Programa de Reassentamento da Anglo American. Dessa forma, o trabalho não se restringe às negociações de terras e à realocação das famílias em suas novas moradias. Procuramos oferecer condições para que as famílias reassentadas tenham uma qualidade de vida melhor que a anterior.

Isso significa que, além de moradia digna, essas pessoas devem continuar a ter contato com sua cultura e tradições. Além disso, devem ter possibilidades de produzir com qualidade e, se possível, incrementar sua produção com assistência adequada, acesso a novas tecnologias e orientações financeiras.

Essas iniciativas já estão sendo aplicadas junto às 46 famílias que já foram reassentadas. E todo esse processo tem como base as diretrizes estabelecidas no Programa de Negociação Fundiária e os padrões do Instituto Internacional de Finanças, do Banco Mundial. Também contamos com o apoio da Synergia, da Emater-MG e, do Sesi, entre outros parceiros.

O resultado de tanto empenho e dedicação tem sido positivo. Uma prova disso pode ser observada na matéria desta edição do Diálogo Mina em que contamos um pouco da história das famílias do seu Pelé e do senhor Antônio. A qualidade de vida que esses grupos familiares atingiram é fruto de um processo de reassentamento que valoriza o meio rural e a sua produção. Afinal, não existe cidade sem campo.

Boa leitura!

faLe conosco

canaL aberto cOM VOcê

Nos municípios onde o Projeto Minas-Rio está sendo implantado, disponibilizamos canais do Sistema Fale Conosco para a comunidade entrar em contato com a Anglo American. Para fazer elogios, sugestões, perguntas, reclamações ou críticas, você pode utilizar o telefone 0800 941 7100. Ele funciona gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13 horas e das 14h às 18 horas. Em outros horários, a ligação é direcionada para a secretária eletrônica. Não se esqueça de informar seu nome (se desejar), número do telefone com DDD e nome da cidade onde mora. Outra opção é o endereço de email (faleconosco@angloamerican.com). Venha conversar conosco.

João Elias Gerente de Reassentamento

edUcaÇÃo

estaçãO de sUcesso

Arquivo A

nglo Am

erican

A professora de geografia Virgínia Maria Pires Ferreira

da Escola Estadual São Joaquim, de Conceição do Mato

Dentro, levou suas quatro turmas do segundo ano do

Ensino Médio à Estação Ciência Anglo American –

Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. A ideia

surgiu após ensinar sobre os biomas e os tipos de

vegetação existentes. “Foi uma boa oportunidade para

complementar o que estava mostrando aos alunos. Os

meninos adoraram, ficaram encantados principalmente

com o viveiro e as exposições sobre a história de

Conceição do Mato Dentro e a vegetação local. Estamos

montando um mural com as fotos que eles tiraram para

divulgar na escola”, conta.

Casos como a da professora Virgínia se repetem

diariamente, garantindo o sucesso da Estação

Ciência. Desde que foi inaugurado, em março deste

ano, o espaço já recebeu 1.914 pessoas. A

comunidade escolar foi a que mais esteve no local:

foram 1125 alunos de escolas locais e 336

profissionais da área da educação e cultura. Além

da comunidade escolar, a Estação Ciência recebe

visitas de empregados próprios e contratados,

moradores da região e representantes de órgãos

ambientais.

Com uma área de quase 8.000 metros quadrados, o

espaço conta com acervo de registros audiovisuais,

exposições fotográficas, livros e cartilhas. Há ainda um

jardim temático de campo rupestre ferruginoso e um

galpão para realização de oficinas com temática

ambiental e cultural.

Visitante conhece a história da região

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reassentamento

Os bONs frUtOs da nova terra

“Se tem alguém que gosta de mim nesse mundo é esse cachorro”, diz ‘seu’ Pelé, apontando para Leão, vira-lata que o segue por toda sua propriedade na fazenda Retiro do Chiqueiro, em Alvorada de Minas (MG). Enquanto ele brinca, mostra um pouco mais do local para o qual se mudou há dois anos. ‘Seu’ Pelé, nascido José Júlio da Silva, e sua esposa Josefina fazem parte de uma das 46 famílias que foram reassentadas pela Anglo American durante a implantação do Projeto Minas-Rio.

Se as lembranças deixadas para trás são muitas, o presente já vem se mostrando muito promissor. Produtor de queijo, ‘seu’ Pelé conseguiu saltar de 7 para 70 produtos diários, graças às ações do Programa de Reestruturação Produtiva desenvolvido pela empresa junto aos reassentados. Além da consultoria técnica, ele recebeu um equipamento de ordenha mecânica que contribuiu para acelerar a produção. “Desde os 11 anos mexo com criação e tiro leite. Estou fazendo o que gosto”, atesta.

Já dona Josefina cuida diariamente dos tomates, alfaces e repolhos da horta. Capricho igual ela tem no preparo do café que oferece às visitas. E é à mesa do café que ela, com voz calma, fala sobre sua nova vida. “Antes eu

morava em um lugar cercado de mato. Agora, pra onde olho tem uma vista bonita. Também é mais fácil chegar na cidade e ir ao médico. Esta terra é um presente de Deus”, diz.

Além de ‘seu’ Pelé e dona Josefina, dois filhos do casal foram reassentados em propriedades vizinhas. O analista de reassentamento da Anglo American, Ricardo Borges, explica que esse tipo de iniciativa contribui para fortalecer o vínculo familiar. “O resultado foi tão positivo que, além dos filhos reassentados, outros dois voltaram a morar com o casal para ajudar a cuidar da terra”, conta.

Seu Pelé está satisfeito com as melhorias em sua propriedade

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Por meio do Programa de Reestruturação Produtiva os produtores rurais reassentados recebem acompanhamento técnico contínuo para melhorar sua produção. Entre as ações desenvolvidas estão os cursos de capacitação, o fornecimento de insumos, a construção de instalações e a implantação de novas tecnologias, entre outras.

Dona Sônia faz seus biscoitos em casa

o esconderijoQuem atravessa a porteira da fazenda Ponte Velha, em São José da Ilha, distrito de Dom Joaquim (MG), pode avistar no alto da encosta a casa de Sônia e Antônio. Também como parte do Programa de Reassentamento da Anglo American, eles mudaram para a nova terra em fevereiro deste ano. Ao receber elogios sobre a residência, Antônio brinca: “é, nesta casa dá para a gente se esconder direitinho”. Junto com o casal, moram dois filhos na nova residência.

Na nova terra, a família cria cavalos, gado leiteiro e aves, além de plantar feijão e hortaliças. Há também uma lagoa com várias espécies de peixes. “Não tem como citar uma preferência por nada que venha da terra, gosto de mexer com tudo”, afirma Antônio. Já dona Sônia, além de cuidar da casa, ela também arruma tempo para sua paixão: a produção de biscoitos, bolos e doces. Para aprimorar o que já sabe, ela participou, no primeiro trimestre deste ano, de um curso de quitanda oferecido pela empresa. “É sempre bom aprender um pouco mais, mesmo que seja sobre coisas que a gente já conheça”, finaliza dona Sônia.

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Sônia e Antônio recebem apoio da empresa para manter produção

tUrismo

prONtOs para receber

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Roseana Paixão deixou o emprego de corretora de imóveis em Belo Horizonte para morar com o namorado em Conceição do Mato Dentro. Depois de algum tempo procurando sem sucesso uma vaga no setor, ela decidiu seguir novos rumos e se inscreveu no curso de “Técnicas de Recepção e Meios de Hospedagem”, oferecido gratuitamente pelo Circuitos do Conhecimento. Logo após a formatura, ela foi contratada por um hotel para trabalhar como recepcionista. “Foram 15 dias de curso muito bem aproveitados. Por ter qualificação, fui contratada. Os hotéis estão buscando ter um diferencial em atendimento e em qualidade, por isso estão contratando profissionais com perfis mais experientes”, conta Roseana.

O ciclo de cursos que ajudou Roseana a se recolocar no mercado será finalizado em setembro. Até agosto, 733 pessoas foram capacitadas e a expectativa é

que este número chegue a mil. De “Técnicas de Vendas e Negociação” a “Culinária Mineira”, os interessados podem optar entre 28 modalidades abrangendo três grandes áreas do mercado de turismo – hotelaria, gestão e culinária. As aulas são

O programa, iniciado em 2013, é uma parceria entre a Anglo American, os Conselhos Municipais de Turismo dos municípios de Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Serro e Alvorada de Minas e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/MG). Com o objetivo de desenvolver o setor na região, foram realizados cinco ciclos de cursos de qualificação profissional.

Roseana foi contratada após participar do Circuitos do Conhecimento

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concentradas nas cidades de Conceição do Mato Dentro e Serro, abrangendo também os municípios de Dom Joaquim e Alvorada de Minas. “A ideia é alavancar a economia e contribuir para o desenvolvimento local”, destaca a gerente de Desenvolvimento Social, Viviane Menini.

Além daqueles que desejam aprender uma nova atividade, o programa também atende a pessoas que já atuam na área e querem se aprimorar. Para a quitandeira Magali Duque, o curso de “Boas Práticas de Higiene e Manipulação de Alimentos” fez toda a diferença. “Aprendemos diversas coisas, como armazenar corretamente os alimentos e ter as mãos sempre limpas”, diz. Moradora do distrito de Córregos, ela pôde participar porque a empresa também ofereceu transporte gratuito do distrito a Conceição do Mato Dentro. “Para assistir às aulas, todo dia de manhã um ônibus da Anglo American me pegava em Córregos e trazia até Conceição do Mato Dentro. No final da aula, me levava de volta. Eu gosto de aprender, pois é algo que nunca vão tirar de mim”, conclui Magali.

Elizabeth Malaquias fez o curso de “Primeiros Socorros” depois de um incidente na pousada onde trabalha como gerente administrativa. “Uma menina caiu na piscina e eu não sabia o que fazer. O dono chegou para socorrê-la, mas eu senti que precisava aprender”, relata. E ela não parou por aí. Depois se inscreveu em diversos cursos de um assunto que gosta: cozinha. “Fiz o curso Massas, Pães, Roscas e Biscoitos, Saladas, Preparo de Doces Cristalizados e Compotas, Culinária Light e Diet e Culinária Mineira. A pousada não oferecia refeições, mas como a demanda cresceu, isso mudou. Eu dava meus palpites e me interessei pelo assunto”, conta. Depois de adquirir tanto conhecimento, Elizabeth se prepara para abrir seu primeiro negócio - um restaurante em sociedade com a proprietária da pousada.

Elizabeth fez o curso de primeiros socorros

Em 2013, Minas Gerais recebeu mais de

28 miLhões de tUristas.

Eles deixaram r$ 9,4 biLhões em suas passa-gens por terras mineiras.

A maior parte desse dinheiro ficou nos setores de trans-porte, hospedagem e alimentação.

Fonte: Secretaria de Estado de Turismo e Esporte de Minas Gerais

Essa é a palavra dos nossos empregados, traduzida no prêmio Melhores Empresas para Trabalhar, do Instituto Great Place to Work, em parceria com a revista Época. Uma conquista que fazemos questão de compartilhar com você, que faz parte do nosso dia a dia. Porque fazer a diferença é levar crescimento e novas oportunidades também para as comunidades onde atuamos.

AGORA É NACIONAL.SOMOS UMADAS MELHORESEMPRESAS PARA TRABALHARNO BRASIL.

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