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Incluindo: Incluindo: Incluindo: Incluindo: “Mensagem de William Branham Para a Igreja”“Mensagem de William Branham Para a Igreja”“Mensagem de William Branham Para a Igreja”“Mensagem de William Branham Para a Igreja”

Por Gordon Lindsay

Tradução Diógenes Dornelles

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Uma Entrevista Com o Evangelista William Branham

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Uma Entrevista Com o

Evangelista William Branham

Entrevista concedida ao Rev. Gordon Lindsay, gravada em 12 de janeiro de 1954 e

publicada em quatro partes pela Revista “A Voz da Cura”.

NOTÍCIAS REFERENTES AO IRMÃO WILLIAM BRANHAM

No começo de janeiro o irmão Branham ligou para mim, o editor, a longa distância, requisitando que enviássemos a ele o nosso testemunho da cura de Florence Nightingale, o qual testemunhamos em Londres. Ficamos muito contentes em cumprir o seu pedido, e por uma estranha coincidência, dois ou três dias depois uma cópia da World Science Review (edição de dezembro de 1953) chegou à nossa mesa, que falava de uma investigação deste caso extraordinário. Este jornal científico concluiu que a evidência foi realmente impressionante quanto ao fato de que milagres estavam acontecendo hoje. Toda a história ocupou várias páginas.

Alguns dias depois, numa viagem para o norte, fui convidado a ficar uma noite na

casa do irmão Branham. Durante este tempo ele me respondeu a inúmeras questões que eu lhe fiz com relação aos seus planos de ir ao estrangeiro, e a obra para A Voz da Cura. Esta conversa foi gravada em uma fita. Parte do que o irmão Branham disse aparece nessa página. Outras perguntas e respostas aparecerão na revista de mês em mês.

O irmão Branham espera partir para o estrangeiro em 23 de fevereiro. No entanto, ele

disse que possuía alguns dias que estavam em aberto antes que ele partisse em viagem e me pediu para organizar algumas datas de pregação no sul. Estes cultos, no entanto, serão concluídos antes que a edição desta revista seja impressa.

Editor

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GORDON LINDSAY: Irmão Branham, é um prazer estar em sua casa conversando com você. Há mais ou

menos uma semana atrás você me chamou ao telefone em Dallas, Texas, e me pediu para escrever um testemunho que explicasse sobre o caso de Florence Nightingale. Um ou dois dias depois, por uma estranha coincidência, eu recebi uma cópia do “World Science Review” (Dezembro de 1953), que eu segurei em minha mão. Esta é uma publicação científica de Londres, que oferece um relato muito favorável de sua investigação nesse caso, como também daqueles vários outros. Eu entendo que esta é a primeira vez que você viu essa reportagem.

Você se importaria de recontar para nós esta extraordinária cura de Nightingale como você a lembra?

WILLIAM BRANHAM:

Não, irmão Lindsay. A primeira vez que eu ouvi sobre Florence Nightingale foi em Houston, Texas, quando o irmão Bosworth apresentou uma foto a mim desta mulher que parecia ser quase um esqueleto. Em uma carta, ela me pedia para voar até Durban, África, para orar por ela. Bem, eu apenas encomendei isso a Deus e disse: “Senhor, se Tu quiseres curá-la, eu irei à África algum dia e pregarei o Evangelho lá”.

Como você se recorda, irmão Lindsay, na nossa chegada ao aeroporto de Londres, Inglaterra, fomos saudados por um ministro que nos contou que Florence Nightingale havia chegado em um avião pouco antes de nós e que ela queria que eu fosse até ela. Eu solicitei que a levassem ao presbitério porque estávamos indo nos hospedar no Hotel Picadilly.

O ministro levou a senhora Nightingale ao presbitério e, na manhã seguinte, você e eu e alguns outros fomos orar por ela. Este ministro e algumas outras pessoas estavam na casa, incluindo uma enfermeira. A mulher estava dormindo e me foi dito que ela queria que eu pedisse a Deus para deixá-la morrer, porque ela estava em uma condição muito miserável. Eu não podia fazer isso; portanto, todos nós nos ajoelhamos para orar. Quando me levantei, eu ia fazer uma observação sobre a condição da mulher, mas naquele momento algo disse para mim: “A mulher viverá e não morrerá!”. Então, aproximadamente oito meses depois, ela enviou o testemunho dela para você, (o qual nós temos hoje publicado) dizendo que ela havia adquirido o seu peso de volta, e que ela tem se sentido bem desde então. Por isso, damos a Deus todo o louvor e glória.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, nós compreendemos que em breve você irá ao estrangeiro para uma outra viagem missionária. Poderia dizer aos nossos leitores algo sobre os seus planos?

WILLIAM BRANHAM:

Sim, eu espero partir para o estrangeiro no dia 23 de fevereiro deste ano. Tenho aguardado com grande expectativa pelo tempo de eu voltar à África e também visitar a Índia. Eu começarei em Bombaim, Índia, em 23 de setembro, como o arcebispo há pouco estabeleceu a data para mim. Minha campanha africana precederá a esse; portanto, estarei partindo para a África dentro de poucos dias. Eu certamente apreciarei as orações de todos os meus amigos da Voz da Cura, e peço para que eles orem pelo sucesso da nossa missão, enquanto levo o Evangelho a todas aquelas pessoas naquele país.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, nosso grupo de oração mundial reúne agora números acima de 3000 – pessoas que tem se comprometido a orar diariamente pela libertação das pessoas do mundo. Sei que este grupo estará desejoso em orar pelo sucesso de sua viagem que se aproxima. Você tem alguma coisa que você gostaria de dizer a eles referente a isso?

WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay, eu com certeza tenho. Eu quero dizer às pessoas desse grupo de oração que eu sinceramente desejo as suas orações e que dependerei delas grandemente. Então, quando os ventos da oposição estiverem soprando forte, eu pensarei nos milhares de amigos que estarão me apoiando em oração.

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Eu estou me tornando mais e mais de mentalidade missionária. Creio que Oswald J. Smith disse: “Ninguém tem o direito de ouvir o Evangelho duas vezes antes que todos o ouçam uma vez”. Aqui na América eu estou desejando pelo momento em que eu puder voltar às terras pagãs, às pessoas que nunca ouviram o Evangelho e ministrar a elas, no nome de nosso Senhor Jesus; e ver as pequenas mãos negras e faces sujas daqueles que naquelas terras nunca ouviram falar de Jesus. Eles estão desejando ouvir sobre Jesus e, oh, como o meu coração anseia por voltar!

Eu honestamente peço para que cada guerreiro de oração ore sinceramente para que o Senhor Jesus Cristo seja manifestado e engrandecido nas reuniões e que literalmente milhares e milhares daqueles que nunca ouviram o Evangelho recebam a Jesus Cristo. Orem por mim pessoalmente, na medida em que as reuniões são tão árduas para mim, para que Deus dê-me forças para sustentar e ministrar a eles durante o tempo em que eu estiver viajando.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, você há pouco ouviu o nosso programa de rádio da Voz da Cura há alguns minutos atrás. Estes são outros meios pelos quais esta mensagem está saindo. Agora, observe que nós possuímos um evangelista diferente falando para nós a cada transmissão. Você tem falado uma série de vezes no passado e estará no futuro.

Você e outros evangelistas estão frequentemente saindo da América por meses de uma vez. Você não tem oportunidade de manter o seu próprio programa de rádio. Todavia nós sentimos que as pessoas deveriam ser capazes de ouvir a sua voz, tão bem como outros locutores. Através de uma técnica de rádio especial, nós podemos captar a sua voz e soltá-la em momento apropriado.

O que você acha desse plano de uma transmissão de rádio nacional da Voz da Cura, que dará oportunidade para a sua voz e de outros serem ouvidos mesmo que você esteja a milhares de milhas distante?

WILLIAM BRANHAM:

Eu há pouco ouvi o seu maravilhoso programa, e eu agradeço a Deus por isso, e oro para que Deus abençoe isto. Sei que dessa maneira – enquanto somos chamados para os campos através dos mares – o fogo da casa deve ser mantido aceso. Não devemos deixar pedra sobre pedra para a glória de Deus.

Enquanto muitas igrejas estão construindo telhados eclesiásticos para fazer correr as águas nós precisamos obter esta mensagem de libertação. Daniel disse que aqueles que conhecem o seu Deus nos últimos dias farão proezas. Eu creio que estamos vivendo nesse tempo. Devemos levar esta mensagem e eu creio que o rádio pode representar uma grande parte nisso. Estou agradecido de que eu tenha uma humilde parte neste ministério. O rádio é uma coisa maravilhosa e eu oro a Deus para que Ele abençoe este programa abundantemente para a Sua glória.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, você se lembrará no começo de nosso ministério de como nós trabalhamos pela unidade de todo o Corpo de Cristo e desde então isso se tornou a política da Voz da Cura.

Tal princípio não é mantido sem um custo e, às vezes, você e eu e outros somos colocados em situações e circunstâncias onde as pessoas nos interpretam mal. Irmão Branham, você não crê que o fim da oração de Cristo de que todos os crentes devessem ser um, como Ele e o Pai são um, deverá ser concretizado?

WILLIAM BRANHAM:

Eu creio que isto seguramente será cumprido. O Antigo Testamento foi uma sombra e um tipo do Novo. Quando eles construíram o Templo, eles cortaram pedras em diferentes partes do mundo, mas, quando elas foram reunidas, não houve um som de serrote ou de um martelo. Eles encaixaram juntos pedra sobre pedra. Eu mesmo tenho sido mal compreendido. Eu gostaria que todos os grupos religiosos soubessem que eu estou tentando

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trazer a unidade para todo o povo de Deus. Às vezes tenho ido a lugares onde eu não concordava de modo algum com algumas de suas doutrinas. Às vezes as pessoas eram ásperas e indiferentes, mas eu tenho tentado levá-las a um espírito de amor para quebrar todos os muros do preconceito.

Agora, com relação à política da Voz da Cura de nunca combater outros grupos, eu acho que isso está exatamente certo e é o que você deveria fazer. Deus nunca nos enviou para criar confusão, Ele nos enviou para amar e quando substituímos por alguma outra coisa, Deus não pode nos abençoar. Eu creio que palavras más provocam a ira – mas palavras boas... sabe o que eu estou tentando dizer. Eu confio que a revista A Voz da Cura nunca contenderá. Eu espero que outros jornais não adotem a atitude de combater. Deus não nos dá jornais como um veículo para combater um ao outro. Ele nos dá jornais para publicar as Suas obras.

[Fim da primeira parte]

GORDON LINDSAY: Irmão Branham, você disse que irá para a África antes de ir para a Índia? Há dois anos

atrás você foi a uma missão especial e você teve um ministério excelente lá. Nós ouvimos sobre uma chamada de altar incomum que foi feita em Durban, África do Sul. Algumas pessoas tem dito que mais aceitaram a Cristo como seu Salvador naquela chamada de altar do que provavelmente em toda a chamada de altar na história. Poderia você nos contar algo sobre o que aconteceu naquele dia?

WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay, fico sempre alegre em poder referir àquele momento. Foi um dos pontos altos em minha vida. Nós estávamos perto de encerrar o nosso itinerário, após ter começado em Johannesburg, África do Sul, e várias outras cidades. Nesta reunião em Durban (você publicou algumas das fotografias) foi estimado que mais de 75.000 pessoas se reuniram. Quando a chamada de altar foi feita, foi dito que cerca de 30.000 almas ficaram de pé e mostraram o seu desejo em aceitar Cristo como seu Salvador. Nós choramos de alegria quando percebemos que o nosso Senhor havia feito esta grande obra. Isso foi o cumprimento da promessa – “Coisas maiores fareis porque Eu vou para o Meu Pai” (João 14:12).

GORDON LINDSAY:

Poderia você nos contar sobre a reação dos maometanos e hindus lá? Eu entendo que houve uma completa comoção entre eles.

WILLIAM BRANHAM:

Eu ficaria feliz em relatar isso novamente. À minha esquerda, que seria geograficamente para o leste de onde eu estava parado, haviam milhares de indianos, muitos deles maometanos, de pé. A mensagem não parecia emocioná-los tanto quanto os milagres emocionavam. Houve uma mulher maometana na plataforma, e o Espírito de Deus revelou para mim tudo sobre ela. Isso os emocionou grandemente.

A seguir houve um garotinho, uma criança de olhos cruzados, cujos olhos foram endireitados. Quando os milagres começaram a acontecer, os maometanos gritaram em assombro. Nós lhes dissemos que foi Jesus Cristo, o Filho de Deus, que realizou aqueles milagres. Quando a chamada de altar foi feita, literalmente centenas e centenas responderam. Eu não posso dizer quantos abandonaram o islamismo e aceitaram Cristo, mas houve muitos. Eles tomaram os seus pequenos encantamentos e os pequenos ídolos que eles carregavam e os destruíram, e aceitaram o verdadeiro e Vivo Deus!

Um maometano ou hindu é a pessoa mais difícil no mundo de se alcançar com o Evangelho, mas, Jesus disse: “Se Eu for levantado, atrairei todos as pessoas para Mim”.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, algum tempo atrás você me disse sobre a visão que você teve de sua pendente visita à Índia. Eu queria saber se você diria aos nossos leitores da Voz da Cura sobre esta visão, e a viagem que está preparando agora para fazer.

WILLIAM BRANHAM:

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Com prazer. Deus tem me dado uma série de visões, e você tem visto como elas tem sido cumpridas. Foi nesta sala, onde estamos sentados agora, que o anjo do Senhor me despertou do sono, e me deu uma visão de algumas coisas que estavam perto de acontecer. Ele me mostrou alguns milagres que aconteceriam, e depois Ele me mostrou Durban, África. E então vi uma reunião ali, maior que aquela de quando estive lá antes. Minha atenção foi depois dirigida para os céus, e eu vi um anjo diferente daquele que estava de pé ao meu lado. Então o anjo ao meu lado apontou para o leste. Quando eu olhei naquela direção, eu vi massas de pessoas. Pareciam como se elas estivessem usando mantas atadas em volta de suas cinturas e ao final de cada manta puxava para um efeito cortinado. As pessoas pareciam ser muito magras e a fila era tão longa que ela saltava a montanha à minha vista. Todos eles estavam louvando a Deus.

O anjo que estava nos céus parecia ter em sua mão uma grande luz que oscilava de um lado para o outro. Ela virava em uma direção, depois para outra, e revelava grandes multidões de pessoas. O anjo veio para perto de mim e o anjo parou ao meu lado e falou dizendo: “Haverá 300.000 pessoas na próxima reunião em que você irá ter.” A esta altura, minhas forças estavam quase se esgotando. Então eu notei minha bíblia e vi que ela estava aberta em Josué capítulo primeiro, e um dedo desceu naquele versículo (vs 9) que diz: Não te mandei Eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

Creio que será como o Senhor me mostrou. Outra coisa irmão Lindsay; este verão quando nos encontramos em um quarto de hotel em Chicago e havíamos conversado sobre como o povo africano não pôde se reunir com quem iria patrocinar a reunião, o irmão Baxter sugeriu que nós contornássemos a África e seguíssemos para a Índia, o que me satisfez, tudo bem, pois eu estou cem por cento unido entre os irmãos.

No entanto, quando eu retornei para o meu quarto de hotel naquela noite, eu estava indo beber um copo d’água quando o Espírito de Deus me parou; então uma visão veio a mim. Nela, o anjo do Senhor disse: “Você não irá à Índia primeiro, mas você irá da maneira que eu tenho ordenado a você, à África primeiro, depois para Índia”. Portanto, eu não sei exatamente como será quando chegarmos à África, mas eu sei que Deus operará de acordo com a maneira que Ele me mostrou na visão.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, com relação ao grupo de oração da Voz da Cura, que agora conta com mais de 3000, eu quero lhe contar sobre um encargo que veio a mim em agosto passado. Naquele tempo eu passei vários dias em oração e jejum. Eu pensei nas muitas pessoas que haviam sido libertas por meio de suas orações e das orações dos outros evangelistas da Voz da Cura, e eu pensei: “Não deveriam essas pessoas terem um encargo de oração pelos outros? Não deveriam elas se unirem a você em oração na luta contra as forças das trevas que você encontrará na África e na Índia? Não deveriam elas ajudar a compartilhar com o encargo da oração pelos milhares que nos escrevem para ajudá-los após ouvirem o nosso programa de rádio ou depois de lerem a revista A Voz da Cura?”.

O que você acha sobre as milhares de pessoas orando por um objetivo em comum?

WILLIAM BRANHAM: Isso certamente estremece a minha alma, irmão Lindsay, saber que você tem um grupo

de oração como este – de muitos homens e mulheres que estão se entregando a oração e o jejum. A igreja hoje não possui suficiente pesar pelas almas. Na maioria das vezes estamos alegres e felizes, mas eu noto que a igreja que é a mais forte é aquela que tem o encargo de trabalhar pelas almas. Você notará que, no princípio, a igreja primitiva tinha qualquer coisa que eles quisessem quando eles se reuniam e oravam.

No quarto capítulo de Atos, nos é dito como a igreja primitiva foi perseguida e que grandes provas vieram sobre ela. No entanto, eles se reuniam, todos em um acordo, e oravam, e Deus estremeceu o edifício em que eles estavam reunidos.

O próprio Jesus em uma certa ocasião, quando os discípulos tentaram expulsar um demônio e falharam, disse que “Esse tipo somente sai pela oração e jejum” (Mat. 17:21).

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Oração é a chave, note! É a chave para as bênçãos do reino. “Quando orares creia!”. Em outra ocasião, Pedro estava na prisão e estava para ser executado. Na casa de João Marcos, eles estavam tendo um encontro de oração e enquanto eles estavam orando, o anjo do Senhor entrou na prisão onde o apóstolo Pedro estava e o libertou.

Eu desejo as orações de cada guerreiro de oração, enquanto eu estiver fora no campo de batalha tentando o meu melhor para ganhar almas para Jesus Cristo. Isso dará força para outros evangelistas no campo, saber que existem milhares de pessoas que estão orando por nós.

[Fim da segunda parte]

GORDON LINDSAY: Irmão Branham, quanto ao assunto do rádio, eu gostaria de fazer a você uma pergunta.

Enquanto eu tenho estado em sua casa, uma chamada de emergência chegou da Califórnia e você orou pela pessoa no telefone. O que eu quero perguntar é – você acha que existe quaisquer limitações no tempo e no espaço com Deus? Enquanto você e outros evangelistas concordam conosco sobre a oração de libertação no rádio, não é Deus capaz de curar as pessoas, mesmo que elas estejam a grande distância? Quando Paulo achou impossível visitar uma pessoa enferma, lenços que haviam tocado o seu corpo eram levados até à pessoa doente e elas eram curadas. Algumas pessoas acham que Deus não faz isso hoje, apesar da multidão de testemunhos que temos recebido que provam que Ele faz.

Você diria algo sobre isso?

WILLIAM BRANHAM: Esse é um pensamento maravilhoso irmão Lindsay. “Não há limitações com Deus! O céu

dos céus não poderia detê-Lo”. Ao mesmo tempo estamos concordando juntos, de que quando a oração de libertação é feita no rádio, Deus livrará o Seu povo, onde quer que ele esteja, de cada espírito imundo. Ele libertará a cada um que estiver amarrado! Eu, por exemplo, estou profundamente interessado na salvação, no bem-estar e na saúde de cada pessoa que procurará a Deus. Eu estarei contente em concordar com os meus irmãos nisso, quando a oração de libertação é feita no rádio, Deus enviará libertação a toda alma cativa.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, meu coração estremecia enquanto ouvia a sua visão pelo avivamento em todo mundo. É claro, nossos corações estão sendo movidos da mesma maneira. Como um resultado de grandes reuniões que você e outros estão organizando nos campos estrangeiros, muitos nativos estão sendo tocados a entrar nesse ministério de libertação. Sua fé é simples e eles estão aptos para crer em Deus por coisas grandes.

O irmão Osborn, que entrou nesse ministério como um resultado da reunião em Portland quando você e eu estávamos juntos naquela cidade, tem tido uma visão de obra missionária especial. Recentemente Deus o moveu para estabelecer um plano para obter missionários nativos no campo para evangelizar campos inteiramente novos. Esses missionários precisam só de alguns dólares por mês para ir a um novo campo, onde um missionário branco pode precisar de milhares de dólares para deixar ele e sua família situada. É claro que missionários brancos são absolutamente necessários, no entanto, os obreiros nativos podem acrescentar grandemente ao potencial no alcance de campos intocados. Depois, também, se vier a guerra, como veio na China, os missionários nativos podem continuar, depois que os missionários brancos fossem forçados a partir. O que você acha desse plano para levar o Evangelho a cada criatura? Você crê que isso é prático?

WILLIAM BRANHAM:

Irmão Lindsay, isso estremece o meu coração ao ter a oportunidade de falar sobre este assunto. Um dia os discípulos perguntaram a Jesus qual seria o sinal da Sua Vinda. Ele disse que haveria guerras e rumores de guerras, mas ainda não seria o fim. Todas estas coisas estavam para acontecer, mas somente quando o Evangelho é pregado a todo o mundo virá o fim. Eu acho que é onde a igreja tem declinado hoje. Você mencionou Tommy Osborn. Creio que ele é um homem maravilhoso. Ele é um querido amigo meu e eu o amo com um amor

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profundo. Penso que esse seu programa com o qual A Voz da Cura está associado, é uma coisa maravilhosa e estou muito grato por isso. Esta visão das missões pelo mundo é a razão da minha viagem para o estrangeiro. Tenho verificado que essas nossas reuniões inspiram outros a se mover em frente no poder do sobrenatural de Deus. Descobrimos que, em praticamente todas as nações tem sido ensinado teologia, mas não tem havido a demonstração do poder de Deus como deveria ser. Em outras palavras, Jesus disse: “Estes sinais seguirão os que creem!” (Marcos 16:17).

Perto de onde você está sentado está um livro com uma foto de um velho homem africano. O velho homem está pedindo um missionário onde o seu pai mora. Ele diz: “Eu sou velho e embotado da mente e só agora eu estou aprendendo sobre Jesus. Se eu tivesse somente conhecido a Ele quando eu era um moço, eu O teria levado à minha tribo”. Aquelas palavras trouxeram uma visão para mim. Está tudo bem enviar alguém mais, mas eu senti que eu devo levar Cristo para o perdido nas terras estrangeiras eu mesmo. E quando milhares aceitaram Cristo, eu disse ao povo que eles não devem esperar por instrução ou por qualificações especiais. As pessoas frequentemente não querem aceitar missionários brancos, mas eles aceitarão homens de sua própria tribo. Me disseram que alguns que dificilmente sabiam qual era a sua direita ou esquerda podiam entrar na selva onde o homem branco não poderia viajar e, em alguns casos, eles tem batizado tantos quanto um mil em uma semana.

Eu disse aos nativos que o mesmo Deus que está conosco está com eles. Eu disse: “Agora, você pode ir aonde o homem branco não pode ir, e viver onde o homem branco não pode viver. Você conhece o seu povo. Vá uma vez e conte-lhes sobre Cristo! Não espere!”. Leva-se anos para um missionário aprender o idioma, e depois ele não pode falá-lo corretamente. Também, quando os nativos veem um homem branco se aproximando, eles geralmente ficam um pouco desconfiados dele; mas quando eles veem os seus próprios irmãos chegando, tochas iluminadas brilham através dos campos.

Irmão Lindsay, eu estou cem por cento de acordo com este movimento do irmão Osborn e da Voz da Cura. Eu estou certo de que isso sucederá. Quando os nativos veem os seus próprios homens cheios com o Espírito Santo, isso os inspira a seguir em frente. A única coisa que um missionário nativo precisa fazer é começar.

GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, nenhum de nós pode ler completamente o futuro. Deus tem revelado muitas coisas, mas ainda assim existem coisas não reveladas. Sabemos que o juízo está chegando. Sem dúvida que a Terceira Guerra Mundial está se agigantando em um futuro próximo. Sabemos pela experiência do passado que guerras atrapalham reuniões mais amplas.

Se o conflito mundial viesse não seria necessário para os pastores locais prosseguirem neste ministério de libertação? Não deveríamos nós, portanto, fortemente encorajar os pastores locais para crerem em Deus por milagres? Não poderiam eles ter grandes curas e milagres em seu meio?

WILLIAM BRANHAM:

Obrigado irmão Lindsay, essa é uma pergunta maravilhosa. Eu quero dar uma resposta completa para isso. Eu creio que Deus escolheu homens com dons especiais para ministrar à Igreja. Os dons são para a edificação da Igreja. Agora, eu acho que os nove dons espirituais, de acordo com 1 Coríntios 14, são para a edificação da Igreja. Eles deveriam ser manifestados em cada igreja local. Eu acho que cada pastor e cada congregação deveriam estar em oração e tão cheios do Espírito Santo que Deus mesmo seria manifestado nos cultos através de sinais e maravilhas. Sim, eu concordo com você que se guerras virem e não formos capazes de termos grandes reuniões, com pessoas vindo de longas distâncias, seria uma coisa maravilhosa para cada pastor ministrar completamente libertação ao seu povo para o qual o Espírito Santo tem lhe feito administrador. Eu concordo com você que o verdadeiro programa para cada igreja local é para a plena manifestação do Espírito Santo em seu meio, de modo que os sinais e maravilhas possam acompanhar.

[Fim da terceira parte]

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GORDON LINDSAY: Irmão Branham, sei que você crê na soberania de Deus e de Suas dádivas dos dons do

Espírito. Você mencionou algo sobre os dons do Espírito que deveriam estar na igreja. Se eu compreendi você corretamente, você tem dito muitas vezes que não podemos entregar esses dons indiscriminadamente, porque isso é o Espírito Santo, que os dá “separadamente como Ele quer”; mas não podemos encorajar o povo de Deus para provocar os dons que estão escondidos no Corpo de Cristo, de modo que eles possam alcançar e deixar Deus manifestar os dons por meio deles pela fé?

WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay, creio que isso está certo. “Deus enviou alguns na igreja, primeiro apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres e evangelistas, milagres, dons de cura, falar em línguas e interpretação de línguas”. (1 Cor. 12:28; Ef 4:11). Todos eles são para a edificação do corpo de Cristo, a Igreja. Encontramos pessoas, no entanto, que não creem nesses dons. Eu diria assim – se não possuímos fé como Enoque, que deu uma pequena volta com Deus numa tarde, e ficou cansado do mundo aqui e caminhou para casa com Ele no caminhar da tarde – se não temos fé o bastante para andar onde Enoque andou, então que não fiquemos no caminho de algum outro que tenha a fé.

GORDON LINDSAY:

Eu estive com você na Suécia, quando você teve alguma correspondência com o secretário do rei da Inglaterra. Isso foi algo antes da morte do rei. Antes disso você foi requisitado a orar pelo rei. Naquela ocasião, você estava incapaz de ir. Muitas pessoas tem feito perguntas sobre sua oração pelo rei, e eu pergunto se você poderia nos dar alguma informação a mais?

WILLIAM BRANHAM:

Ficaria feliz em fazer isso. A primeira vez que eu soube qualquer coisa sobre o falecido rei George estar doente, foi quando o irmão Baxter me contou sobre isso. Eu entendo que ele havia então pedido por oração. Então uma carta veio a mim de um cavalheiro de Fort Wayne, que havia sido curado em uma reunião e que era um amigo próximo da Srª. William Morgan, aqui em Jefferson, Indi. A Srª. Morgan estava na lista daqueles que estavam para morrer de câncer. Os médicos haviam dito que não havia esperança para ela. Ela estava só um esqueleto quando ela veio à minha reunião e foi curada. Isso foi há oito anos atrás. Hoje ela está perfeitamente saudável, uma mulher normal e estava vivendo ali.

Essa senhora era a pessoa para quem a carta veio, na qual me foi solicitado a orar pelo rei. Eu não pude ir naquela ocasião; portanto, eu apenas me ajoelhei em meu quarto e ofereci oração por ele. Depois eu recebi uma carta agradecendo-me pela oração, e dizendo-me que o rei estava muito melhor e conseguindo se recuperar.

Mais tarde, quando estávamos na Suécia, você se lembrará que nós escrevemos uma carta inquirindo sobre a condição do rei, e nós recebemos uma de volta do secretário do rei, dizendo que a condição era muito boa. O Sr. Baxter ainda tem aquela carta para ser publicada hoje e somos gratos que o Deus Todo-Poderoso curou o rei daquela enfermidade.

GORDON LINDSAY:

Já faz agora quase oito anos desde que o anjo apareceu a você, em pessoa, e lhe contou certas coisas que estavam para acontecer e do ministério que você iria ter. Isso soava muito fantástico e poucos creram nisso naquele tempo. Mas, à luz do que tem acontecido desde então, e de como Deus tem confirmado isso, as grandes audiências a que você tem ministrado e os muitos que tem sido inspirados pelo seu ministério, a história que você tem contado está agora justificada perante o mundo. O que você tem a dizer, neste tempo, referente ao cumprimento das palavras do anjo?

WILLIAM BRANHAM:

A visitação do anjo naquele tempo foi totalmente uma inspiração para mim como também uma completa surpresa, sem saber o que estava planejado para minha vida. Quão

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real tudo que o anjo disse me parece agora. Ele disse que quando eu tomasse uma pessoa pela mão eu saberia o que estava errado com aquela pessoa. Depois ele me disse que, se eu fosse sincero, eu conheceria os segredos do coração. Ele depois referiu para mim a Escritura onde o Senhor Jesus foi capaz de dizer às pessoas os segredos de suas vidas. Um exemplo foi quando Ele encontrou a mulher no poço. Novamente, quando Filipe trouxe Natanael a Ele, Ele sabia tudo sobre Natanael antes que Ele o chamasse. Tudo que o anjo disse tem acontecido um por um. A última coisa que ele disse para mim foi: “Eu estarei contigo e o dom irá crescer mais e mais”.

Irmão Lindsay, isso parecia fantástico no começo, tanto para mim como para qualquer outro. Eu rogo para que Deus me permita levar uma Mensagem ao povo mais nos anos por vir do que nos anos passados. Por meio da inspiração que tem vindo, outros tem sido inspirados, e agora vemos um reavivamento de cura mundial acontecendo. É claro, se somos capazes de ir em frente, nós precisamos de um caminhar mais próximo com Deus e de mais poder de Deus. Creio que vivemos e crescemos a cada dia por Sua graça. Creio que no curto tempo o Deus Todo-Poderoso aparecerá; mas, mais do que qualquer outra coisa, eu quero ser um cristão e eu quero falar palavras que sejam verdadeiras, e que sempre resistirão ao teste.

Estou falando do fundo do meu coração quando eu digo que eu creio que algo maior do que o que tem sido dado a mim ainda está à porta. Creio que isso irá crescer para ser até mesmo maior. Em Mateus 13 o semeador surgiu e semeou alguma semente. Algumas produziram trinta, algumas sessenta, algumas cem por um; mas o diabo veio bem logo após o semeador e semeou joio. Alguns dos servos do Senhor queriam tirá-los, mas lhes foi dito para deixá-los ambos crescerem juntos. Observe, a audiência da Voz da Cura, estamos sempre confusos sobre quão perigoso o mundo está ficando, e de como eles irão semear. Observe que o Senhor disse para deixar ambos crescerem juntos.

Assim como as ervas estão crescendo, assim está crescendo a boa semente. Quão maior está a igreja agora do que há cinqüenta anos atrás, os milagres e as maravilhas do existente Cristo. Ambos o trigo e o joio (as ervas) estão crescendo juntas, e ambas brevemente produzirão o seu fruto.

[O irmão Branham tem planejado partir para o estrangeiro em 23 de fevereiro, mas o

Senhor apareceu a ele e disse-lhe para adiar a sua ida por mais alguns meses].

GORDON LINDSAY: Irmão Branham, estamos olhando adiante com grande expectativa para as suas

campanhas no estrangeiro. Esperamos que você tenha a oportunidade de nos escrever. Em sua última viagem seus relatos foram um pouco atrasados, embora nós finalmente recebêssemos e os publicássemos.

WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay, quando eu for, tentarei obter os relatos para você um pouco mais rápido do que da última vez. Eu espero retornar em segurança e ter um grande relato do que Deus tem feito na África e na Índia. Eu irei no Nome do Senhor, e eu espero ficar lá até que o Senhor diga: “É o bastante” e eu possa retornar para casa.

[Fim da quarta e última parte]

Fontes: Revistas “A Voz da Cura”: Fev/1954 Vol 6, nº 11; Mar/1954 Vol 6, nº 12; Abr/1954 Vol 7, nº 1 e Mai/1954 Vol 7, nº 2. Tradução: Diógenes Dornelles

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Mensagem de William Branham Para a Igreja

Gordon Lindsay Entrevista William Branham

GORDON LINDSAY:

Esforços estão sendo feitos hoje por grandes denominações para estabelecer um grande governo de igreja. Delegados de mais de cem igrejas e denominações reúnem-se em Evanston, Illinois. Você acha que é da vontade de Deus que todos nós fiquemos debaixo de uma cabeça denominacional? Nós entendemos que Deus colocou o dom de “governos” na igreja, mas nem muita instrução é dada sobre a forma que este governo irá tomar. A igreja primitiva era uma igreja comum, onde todos vendiam tudo que tinham, e tinham todas as coisas em comum. Ninguém afirma que este é o método a ser aplicado hoje, então aparentemente Deus não estabeleceu a forma exata de governo que a igreja deve tomar. Você poderia nos dar alguns esclarecimentos sobre o plano de Deus para o governo da igreja? WILLIAM BRANHAM:

Obrigado irmão Lindsay. Eu acho que essa é uma questão importante que você tem me perguntado. Eu não tenho a pretensão de ser capaz de resolver todas estas coisas, mas vou dar a você o meu entendimento sobre o assunto, para o melhor de meu conhecimento. Eu sou um grande crente num Deus guiando cada igreja local. Eu creio que o dom de “governos” deve ser com o propósito de governar cada igreja. Eu acredito na unidade entre as igrejas, é claro, mas cada igreja possui o seu próprio ministério e a mais alta ordem na igreja local que eu possa encontrar na Bíblia é aquela do presbítero.

Como o dom de “governos” estaria sobre esse presbítero, ele receberia a inspiração do Espírito Santo de como ele deveria administrar a sua igreja. Se você observar quando você viaja, você verá a peculiaridade de cada igreja; uma vai parecer um pouco diferente da outra, e eu penso que é a obra do Espírito Santo. Aí que está o nosso problema hoje. Agora, enquanto o Espírito Santo trata uma igreja de uma maneira, Ele pode lidar com uma outra igreja de uma outra maneira. Veremos isso em execução na natureza. Uma árvore cresce bem alta, e a outra baixa. E nós encontraremos isso na estatura dos homens, encontraremos isso na natureza dos povos. Mas, afinal de contas, não somos todos humanos? Não deveríamos ser irmãos? Eu acho que deveríamos ter um acordo, como ministros cristãos, para que estejamos em unidade um com o outro, embora cada igreja tenha o seu próprio governo. Assim, o Espírito Santo governa uma igreja de uma maneira, e outra igreja de outra maneira. Mas, muitas vezes, é aí onde vem o problema. Um pastor receberá inspiração e a sua igreja será governada de uma forma, e a outra de uma maneira diferente. Então ao invés de manter a unidade, eles brigam e discutem e tentam tornar ambas as igrejas a mesma, quando elas não podem ser a mesma.

Além do mais, irmão Lindsay, poderia se dizer que cada igreja funciona como uma casa. Talvez na minha casa eu fosse governar a minha família de uma forma diferente da que você iria governar a sua família, ainda que sejamos irmãos. Eu tenho vários irmãos, vou até os seus lares, e observo como eles disciplinam seus filhos. Pode ser diferente da minha. Eu tenho a minha maneira, e eles tem a maneira deles. E eu acho que eles possuem filhos adoráveis e eu possuo filhos adoráveis, e nós somos irmãos. E eu acho que é dessa maneira que os governos da igreja deveriam ser.

Se pudéssemos ver isso internacionalmente. Aqui na América nós somos governados por uma democracia, e outro por um reino ou alguma outra forma, mas somos todos irmãos sobre a terra. Se pudéssemos fazer algo hoje que fizesse com que todos os reinos deste mundo reconhecessem uns aos outros como irmãos; fazer com que todas as nações reconheçam que

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elas podem ter a sua forma peculiar de governo, e ainda assim reconhecer uns aos outros como povos irmãos, nós teríamos alguma coisa. O mundo estaria em paz, e o Milênio estaria à frente. Mas eles não fazem isso. E só há uma maneira deles poderem fazer isso, que é quando o Espírito Santo assume o governo e reina sobre a terra.

Acho que isso também se aplica à Igreja. Eu acho que se uma igreja tenta levar todas as igrejas para uma organização, isso nunca irá funcionar. Só há uma coisa que irá fazer isso, que é quando o Espírito Santo se move para o corpo de crentes e todos eles se tornam um. Pois cada igreja tem a sua própria maneira peculiar de crença, e governo, e tentar fazer todas as outras igrejas da mesma maneira nunca irá funcionar.

Enquanto estivermos aqui neste mundo, eu acho que devemos nos esforçar para manter a unidade do Espírito e deixar o governo das igrejas com o seu próprio negócio. Deus governa um pouco diferente do outro. Mas devemos ter comunhão um com o outro, pois estamos adorando um só Deus, e temos o mesmo Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

GORDON LINDSAY:

Pelo o que você disse, a unidade da Igreja deve ser um resultado da obra do Espírito Santo. No entanto, somos co-obreiros com Deus. De que maneira podemos ajudar a restaurar a unidade do Corpo de Cristo?

WILLIAM BRANHAM:

Deixe-me responder a essa pergunta dessa maneira. Há algumas noites atrás, eu estava olhando algumas fotos trazidas da Palestina, mostrando o cumprimento das Escrituras. As imagens chamaram a atenção para Isaías 35, onde diz que o deserto florescerá como a rosa, e a terra seria restaurada para o cultivo. E mais do que isso, Deus está cumprindo a Sua promessa de enviar os Seus filhos e filhas desde os confins do mundo, de volta à terra de seus pais. E para aqueles que estavam retornando estavam fazendo esta pergunta: “Por que você está vindo aqui? Voltando à terra natal para morrer?”. Eles estavam trazendo os seus coxos e mancos e cegos, voltando de todas as partes do mundo, por navios, aviões e de outras maneiras. Mas alguns deles disseram: “Não estamos voltando para morrer, mas estamos vindo para ver o Messias”.

Agora observe. Deus deixou o homem seguir o seu curso em todas as coisas. Creio que o mundo percebe isso agora. Depois de os reinos deste mundo serem entregues para o homem governar, eles fizeram uma conglomeração e uma bagunça disso tudo. Eles não podem governar isso. E eu penso a mesma coisa sobre as igrejas. O homem não pode governar a igreja. Cristo é a Cabeça da Igreja, e cada indivíduo deve estar totalmente submetido a Ele. Eu acredito que o tempo está chegando em breve, e é por isso que você está perguntando para este artigo. Em todo o mundo há uma fome por essa unidade. Eu creio que é uma obra do Espírito Santo, e só o Santo Espírito pode fazer isso.

Exatamente como aqueles pobres judeus ignorantes retornando, sem saber nada da Bíblia. E eles nem sabem por que eles estão voltando. Ele estão somente procurando pelo Messias, e nós, como mestres proféticos, sabemos que isso está cumprindo as Escrituras. Eles estão voltando porque o Espírito Santo está trazendo-lhes de volta à terra natal para a vinda do Senhor. Então, a obra do Espírito Santo também é para preparar a Igreja para a Sua vinda. Tenho sentido isso nos últimos oito anos de meu ministério. Você tem visto isso. Homens estão falando sobre isso em toda parte. É o próprio Espírito Santo nos reunindo. Eu creio que se cada homem for orar pelo cumprimento desta visão, o Espírito Santo finalmente cumprirá essa tarefa de levar a Igreja a uma grande unidade.

A Igreja Primitiva era de um só coração, uma só alma e uma só mente, porque o Espírito Santo os tornou um. Estamos vivendo nos dias da restauração. Exatamente como Israel está sendo restaurado à sua terra natal, assim a Igreja está sendo restaurada ao seu poder apostólico, pelos grandes sinais e prodígios. E a próxima coisa que está em ordem é uma grande unidade do Espírito, e o tempo parece maduro. Portanto, se as pessoas olhassem para isso, e ficassem na ponta dos pés da expectativa por isso, o Senhor uniria o Seu povo novamente naquele um só coração, uma só alma e um só espírito, em resposta à oração do Senhor.

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GORDON LINDSAY: Tem sido dito que este trabalho de unir o Corpo de Cristo é uma obra do Espírito. Será

que compreendemos você corretamente, então, de que o nosso trabalho é começar a reconhecer o que Deus já fez? Isto é, devemos reconhecer o Corpo de Cristo?

WILLIAM BRANHAM:

Sim, é isso. Devemos estar na nossa ponta dos pés. Todas as oportunidades que vemos para fazer isso, colocar cada esforço que pudermos para que isso aconteça – o reconhecimento do Corpo de Cristo – é, creio eu, a vontade de Deus. GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, Jesus sem dúvida reconheceu que haveria de vir diferenças entre os membros de Sua Igreja. Uma das poucas coisas que Jesus disse diretamente sobre a Sua Igreja foi: “Se teu irmão tem alguma coisa contra ti, vá até ele”. Você acha que isso estabelece um princípio? WILLIAM BRANHAM:

É isso mesmo, irmão Lindsay. Isso é verdade. Em todo o mundo as pessoas estão começando a pensar dessa maneira. Para aqueles que leem estas palavras eu digo para que busquem e trabalhem para encontrar uma maneira de trazer essa unidade para o povo. Eu gostaria de dizer isso. Quando eu vim pela primeira vez entre as pessoas do Evangelho Completo, eu pensei que o Milênio tinha começado, tão feliz estava eu sobre esse maravilhoso companheirismo. Mas o meu coração se quebrou quando eu os encontrei divididos em diferentes organizações. Desde então, todo o meu esforço foi para reuni-los. Eu estou tentando de todo o meu coração dar o exemplo. Se esta ou aquela organização quer que eu vá para uma reunião, eu irei com prazer fazer isso. Não importa quem eles sejam, eu estou tentando ficar na brecha e dizer: “nós somos irmãos”. Eu estou tentando ver toda a Igreja unida em espírito. Eu acho que está exatamente certo que devemos produzir todos os esforços para trazer a unidade para a Igreja. GORDON LINDSAY:

Alguns anos atrás uma série de líderes das organizações do Evangelho Completo se reuniram. Até aquele momento eles dificilmente haviam se visto um ao outro face a face. Mas eles se reuniram e descobriram que havia uma verdadeira base de companheirismo entre eles. Mas, em grande medida, essa comunhão tem ficado no nível superior. Agora, você não acha que é um exemplo a seguir? Deve esse companheirismo apenas permanecer no nível superior, ou deveríamos seguir o seu exemplo nos níveis mais baixos? WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay, eu acho que foi maravilhoso para eles se reunirem. Eu acho que todos nós devemos. Deixe-me dar um pequeno exemplo: o irmão Jones vive aqui na esquina. Eu disse algumas coisas ruins sobre ele, e ele disse algumas coisas ruins sobre mim. Nós nunca nos encontramos, apertamos as mãos ou falamos um com o outro. Eu acho que devemos ir até a esquina, se encontrar e conversar um com o outro. Um pequeno companheirismo resolveria os nossos problemas.

[Fim da primeira parte] GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, A VOZ DA CURA sempre tem se posicionado pela unidade do Corpo de Cristo, e, portanto, isso tem sido a nossa política para cooperar com as organizações que creem no poder de Deus. O que você tem a dizer com respeito a esta política, a qual você nos ajudou a iniciar? IRMÃO BRANHAM:

Como dizem as Escrituras em Judas: “Eu estou batalhando ardentemente pela fé”. Eu tive oportunidades para começar uma outra organização religiosa, mas eu não tenho tal

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intenção e nem jamais tive uma intenção de fazer assim. Nós possuímos uma grande quantidade de organizações; tudo que nós precisamos é de entendimento entre elas.

Agradeço a Deus por eu estar vivendo para ver o fruto do que eu tenho me posicionado durante estes anos. Alguns anos atrás era muito difícil obter homens de várias organizações para terem companheirismo uns com os outros. Essa barreira agora está sendo quebrada. Aqui está um ministro da Igreja de Deus e aqui está um outro da Assembléia de Deus, ambos cooperando na mesma reunião nos cafés das manhãs onde homens de diferentes grupos tem colocado os seus braços um em volta do outro.

Algum tempo atrás eu estava conversando com um capelão que esteve na última guerra. Ele estava em uma prisão japonesa e estava quase morrendo de fome. Ele caminhou até o jardim e ergueu suas mãos e disse: “Bem Deus, eu creio que Tu irás me levar para casa a partir deste lugar”. Ele se ajoelhou e orou e quando ele abriu os olhos ele viu um guarda olhando para ele. O guarda não podia pará-lo, mas o capelão pensou que ele desejava dizer algo para ele, então ele saiu de onde ele estava.

E a sentinela passando por perto disse: “Você é um cristão?”. Ele disse: “Sim”. A sentinela disse: “Eu também sou cristão”. Agora, se essa sentinela tivesse o seu caminho a guerra teria terminado. Por quê? Porque o Espírito de Deus estava sobre ele, e ele sentiu que ele e o capelão eram irmãos. É dessa maneira que deveria ser com a igreja cristã. Nós podemos discordar de organização ou denominação, mas mesmo assim nós somos irmãos. GORDON LINDSAY:

Irmão Branham, você crê que chegou a hora quando nós deveríamos fazer uma declaração bem definitiva para o Corpo de Cristo? Para deixarmos claro para toda a Igreja de que nós estamos reconhecendo todos os membros do Corpo de Cristo? WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay. Um outro exemplo que eu gostaria de referir a este hora é quando você e eu e o irmão Moore estávamos na Finlândia e o poder de Deus desceu. Havia alguns russos que haviam atravessado a fronteira. Quando aqueles cristãos russos encontraram os cristãos finlandeses, eles jogaram os seus braços em volta um do outro e choraram. Agora, esse foi um perfeito exemplo de irmandade. Eu perguntei ao pastor lá sobre isso e ele disse: “Sim, irmão Branham, aqueles cristãos são russos”. Eu disse: “Bem, qualquer poder que pudesse fazer um finlandês por os seus braços em volta de um russo e chamá-lo de ‘irmão’ é um poder que resolverá tudo”. Jesus disse que nós somos o sal da terra, mas se o sal perde o seu sabor então ele não é bom para nada senão para ser “lançado debaixo dos pés dos homens”. Se o nosso amor está somente dentro de nossa denominação, então somos como um punhado de areia que se parece com o sal. Vamos ter companheirismo juntos e se somos sal de verdade criaremos uma sede nos outros. Isso provocará uma sede nos outros para ter o amor de Cristo em seus corações. GORDON LINDSAY:

Se Deus unge um evangelista de uma determinada denominação com um ministério de cura, você acha que é certo para as pessoas daquele grupo pensar que esta unção especial é dada para abençoar somente a sua organização? WILLIAM BRANHAM:

Eu não acho que qualquer evangelista devesse permitir a sua influência para ser usada assim. Por exemplo, alguns dias atrás eu aceitei um convite para pregar em uma grande igreja. Quando eu cheguei lá eu descobri que o propósito de eu ir era para usar qualquer influência que eu tivesse para conseguir membros de uma outra igreja. A outra igreja também havia me dado um convite para o mesmo propósito. Eu não iria a nenhuma das duas porque eu não creio que um ministro devesse usar a sua influência para fazer proselitismo por qualquer igreja. Creio que todos nós deveríamos ser irmãos e ter respeito um pelo outro.

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GORDON LINDSAY: Na oração de Cristo que mencionamos, Jesus também orou ao Pai dizendo: “A glória

que TU Me deste Eu tenho lhes dado para que eles possam ser um como Nós Somos um”. Uma das coisas pelas quais a Igreja tem estado orando é para que a glória de Deus repouse sobre a Igreja como nos tempos apostólicos. Você crê partindo dessa Escritura que a unidade da Igreja é uma necessidade se esta glória que Cristo prometeu está para vir sobre a Igreja? WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay, eu creio de todo o meu coração e tenho sustentado isso desde que eu vim para o meio do povo do Evangelho Completo. A única coisa que eu posso ver agora que está afastando esta glória do povo do Evangelho Completo são as divisões entre eles. Se eles se reunissem, não para todos estarem em uma igreja, mas para terem companheirismo e serem um no Senhor, então o Espírito Santo derramaria os Seus dons sobre a Igreja e os dias apostólicos retornariam. GORDON LINDSAY:

Sabemos pela Escritura que o plano de Deus para a Sua Igreja é que ela possa se tornar perfeita. Todavia quando Cristo vier nós entendemos que será uma Igreja gloriosa “sem mancha e nem ruga”. Você crê que existe significância na última parte da oração de Jesus onde Ele diz: “Eu neles, e Tu em Mim, para que eles possam ser aperfeiçoados na unidade”? WILLIAM BRANHAM:

Sim, irmão Lindsay. É dessa maneira que eu vejo isso. Quando nós nos unimos através do Espírito Santo nos tornamos mais parecidos com Cristo. É dessa maneira que a Igreja se tornará perfeita. Paulo escrevendo em 1 Coríntios 12, fala de vários membros do Corpo, e que um membro não pode dizer para o outro: “Não preciso de ti”. Então ele diz de uma maneira mais perfeita. Essa maneira mais perfeita está em 1 Coríntios 13, onde o apóstolo fala sobre o amor divino. Se pudermos simplesmente passar por alto nossas diferenças nós nos amaremos um ao outro. Paulo disse que algum dia as línguas cessariam e as profecias cessariam – quando aquilo que é perfeito chegar. Quando o verdadeiro amor cristão vier em meio aos irmãos, então você verá a Igreja chegar à perfeição. É a minha fé de que isto terá quer ser feito pelo Espírito Santo.

[Fim da segunda e última parte]

Fonte: Revistas “A Voz da Cura”, Volume 7, Nº. 7, outubro de 1954 e Volume 7, Nº. 12, março de 1955. Tradução: Diógenes Dornelles

Uma audiência de tarde da Campanha Branham no Prédio de Exposição Livestock, Los Angeles, reunião sustentada pelo Companheirismo dos Homens de Negócio do Evangelho Completo.

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