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UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS Campus de Araraquara PROGRAMA DE ENSINO CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO : A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA, A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO E O EDUCADOR CÓDIGO: PDE7628 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: 90 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 60 PRÁTICA: 30 TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 35 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 35 OUTRAS: OBJETIVOS: I – Objetivos: Pretende-se que essa disciplina possibilite discutir o professor como um educador, na perspectiva do conhecimento acumulado sobre a investigação do ser humano enquanto ser desejante. Espera-se que os conteúdos e as discussões de experiências amparadas no conceito de extensão da clínica a partir de S Freud, W. Bion e D. Winnicott possam fundamentar a preparação profissional do professor como ofício implicado na constituição de sujeitos, o que funda o educador e, em especial, o educador da criança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): Sigmund Freud a psicossexualidade - educação e amansamento pulsional, Wilfred Bion - conhecimento, e pensamento - frustração e aprendizagem Donald W Winnicott o ambiente suficientemente bom - o cuidado, o acolhimento - educação como maturidade e saúde

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PROGRAMA DE ENSINO

CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA, A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO E O EDUCADOR CÓDIGO: PDE7628 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: 90 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 60 PRÁTICA: 30 TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 35 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 35 OUTRAS: OBJETIVOS: I – Objetivos: Pretende-se que essa disciplina possibilite discutir o professor como um educador, na perspectiva do conhecimento acumulado sobre a investigação do ser humano enquanto ser desejante. Espera-se que os conteúdos e as discussões de experiências amparadas no conceito de extensão da clínica a partir de S Freud, W. Bion e D. Winnicott possam fundamentar a preparação profissional do professor como ofício implicado na constituição de sujeitos, o que funda o educador e, em especial, o educador da criança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): Sigmund Freud – a psicossexualidade - educação e amansamento pulsional, Wilfred Bion - conhecimento, e pensamento - frustração e aprendizagem Donald W Winnicott – o ambiente suficientemente bom - o cuidado, o acolhimento - educação como maturidade e saúde

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Sandor Ferenczi - a comunicação extralúcida - a transmissão do saber - a prematuração - o progresso traumático e a cognição/afeto - (des) encontros entre a criança e o adulto - o professor como educador: função terapêutica do ensino - noção de infantil: fantasia e desenvolvimento METODOLOGIA DE ENSINO: – Metodologia de ensino: - aulas expositivas. - discussões orientadas. - supervisão de atividades extraclasse: entrevistas, observações, experiência com o cotidiano escolar de crianças e de professores. – Atividade prática: As aulas teórico-práticas consistirão em discussões sobre a experiência dos alunos junto a situações educacionais nas quais o docente da disciplina focalizará o fazer saber do professor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Abrão, J. F. A história da Psicanálise de crianças no Brasil. São Paulo: Escuta, 2001. Bacha, M. N. A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico. Petrópolis: vozes, 2002. Barone, L. M. C. De ler o desejo ao desejo de ler: uma leitura do olhar da psicopedagogia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. Bion, W.R. O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Zahar, 1962. Birman, J. Ensaios de Teoria Psicanalítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1993. 166p. Birman, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. Calligaris, C. et alli. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. Chakur, Cilene R. de S. Leite (org). Problemas da Educação sob o olhar da Psicologia. Araraquara: FCL/Laboratório Editorial/UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2001. (Série Temas em Educação Escolar) Costa, J. F. Freud: ontem, hoje e amanhã. In: a Ética e o Espelho da Cultura. Rio de Janeiro. Rocco, 1994.

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Ferenczi, S. Psicanálise IV. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1992. __________ Psicanálise I. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Freud, S. Obras Completas. Trad. Luiz Lopes Ballesteros y de Torres. Madrid: Nueva Madrid, 1968. Herrmann, F. A psique e o eu. São Paulo: Hepsyché, 1999. Kupfer, M. C. Educação para o futuro – Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2000. Laplanche, J e Pontalis, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1967. Mezan, R. A vingança da esfinge. São Paulo: Brasiliense, 1988. Oliveira, M. L. (orgs.) Educação e Psicanálise: história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. _____________ “Des/obede/serás” – Sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de Mestrado _ Psicologia Clínica – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1984. _____________ Escola não é lugar de brincar? In: Humor e Alegria na Educação. Valéria Amorin Arantes (org.) – São Paulo: Summus, 2006. ____________ Porque a psicanálise na educação: fragmentos. Perfil – Revista de Psicologia, Assis, n.9, p. 25-35, 1997. _____________ Rebeldia e Identidade – estudo psicanalíticos sobre uma contradição aparente .(Tese de Doutorado) .Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992. Pait, H. Anéis de prata: alunos e professores na sociedade da comunicação in: Educar em Revista, Curitiba, PR. N. 01, J. 1993. Radino, Glória. Contos de Fadas e Realidade Psíquica – a importância da fantasia no desenvolvimento. Casa do Psicólogo, 2003. Vasconcelos, M. G. (org.) Criatividade: psicologia, educação e conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001. 128p. Winnicott, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1982. _____________ O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. _____________ Tudo começa em casa. (Tradução Paulo Sandler) 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996 (Psicologia e Pedagogia).

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: - elaboração de textos a partir de tema pesquisado, - discussão de experiências de atividade educacional - apresentação oral do tema pesquisado EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): - a investigação do psiquismo e a educação escolarizada e a atualidade dessa aproximação; - vertentes teóricas sobre o funcionamento psíquico do ser humano e suas relações como conhecimento para a formação do educador; - a representação de identidade e de realidade; - a extensão da clínica, a educação (escolar) e a constituição do sujeito. - a pedagogia e a aprendizagem infantil: a linguagem da paixão e a técnica humana

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena Departamento Responsável: Lingüística

Identificação da Disciplina Código: LNG1041 Nome da disciplina: A ELEGIA LATINA Seqüência aconselhada: ( ) Obrigatória (X) Optativa Pré-requisito: LNG3370-Língua Latina I Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas Teórica: 30 horas Prática: Número máximo de alunos por turma: 30

Objetivos

Contribuir seja para a formação literária do latinista, seja para a formação humanística do futuro profissional das Letras, a partir de estudos sobre a literatura latina, tendo por base estudos das características principais da elegia em Roma, quer como gênero, quer em suas atualizações nos principais expoentes do acervo da literatura latina.

Conteúdo Programático O conteúdo dessa disciplina compreende os seguintes itens: 1 A elegia grega e a latina: confluências e divergências; 2 Elegia latina: questões de gênero; 3 A expressão métrica da elegia: o dístico elegíaco; 4 A elegia e o epigrama; 5 Leitura e análise de poemas selecionados dos três grandes elegíacos latinos: Tibulo, Propércio e Ovídio.

Metodologia de Ensino

1 Aulas expositivas; 2 Seminários; 3 Leituras programadas; 4 Fichamentos.

Bibliografia

ACHCAR, F. Lírica e lugar comum: alguns temas de horácio e sua presença em português. São Paulo: Edusp, 1994.

DEZOTTI, J. D. O epigrama latino e sua expressão vernácula. 1990. 195f. Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.

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GRIMAL, P. O amor em Roma. Tradução de H. F. Feist. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HIGHET, G. The classical tradition. Oxford: Clarendon Press, 1951.

LIMA, A. D. Ciência e poesia. In: ______. Uma estranha língua? Questões de linguagem e de método. São Paulo: Edunesp, 1995. p. 33-40.

______. De metrificação e poesia latina. Alfa, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 99-109, 2003.

MARTIN, R.; GAILLARD, J. Les genres littéraires à Rome. Paris: Nathan, 1990.

NOVAK, M. da G.; NERI, M. L. Poesia lírica latina. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

OVÍDIO. Poemas da carne e do exílio. Seleção, tradução, introdução e notas de J. P. Paes. São Paulo: Cia das Letras, 1997.

ROCHA PEREIRA, M.H. da. Estudos de história da cultura clássica: cultura romana. 2.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. v. 2.

PRADO, J. B. T. Elegias de Tibulo: introdução, tradução e notas. 1990. 325f. Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.

______. Canto e encanto, o charme da poesia latina: contribuição para uma poética da expressividade em língua latina. 1997. 272 f. Tese (Doutorado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

______. A desumana neutralidade da métrica. Alfa, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 111-118, 2003.

RAMOS, P. E. S. Poesia grega e latina. São Paulo: Cultrix, s/d.

VON ALBRECHT, M. Historia de la literatura romana: desde Andrónico hasta Boecio. Tradução castellana de D. Estefanía e A. Pociña Perez. Barcelona: Herder, 1997. 2 v.

VEYNE, P. A elegia erótica romana. Tradução de M. M. do Nascimento e M. G. de Souza Nascimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.

Obs.: os textos de autores latinos, tomados do acervo da Literatura Latina, serão aqueles estabelecidos nas coleções mais prestigiadas, tais como: Les Belles Lettres, Loeb, Teubner, Oxford, B.U.R., etc.

Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 1 Provas escritas e/ou 2 Trabalhos de aproveitamento e/ou 3 Seminários de avaliação. Atividade de recuperação: provas escritas e/ou trabalhos de aproveitamento. Ementa Estudo e caracterização da elegia latina e suas atualizações particulares nas obras de seus grandes expoentes.

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena Departamento Responsável: Lingüística

Identificação da Disciplina Código: LNG9784 Nome da disciplina: A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS DE ARTEMIDORO DE DALDIS (SÉC.II D.C.) Seqüência aconselhada: 1° e 2° semestres dos 3° e 4° anos ( ) Obrigatória (X) Optativa Pré-requisito: Não há Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas Teórica: 30 horas Prática: Número máximo de alunos por Turma: 30 Objetivos Propiciar uma leitura e uma interpretação da obra Oneirokritika, de Artemidoro de Daldis, considerando o sistema onirocrítico do autor, as tradições onirocríticas gregas, os símbolos culturais e a repercussão da obra em estudos literários, historico-sociais e psicológicos. Conteúdo Programático As tradições onirocríticas. O sonho em Homero e Artemidoro. O sistema onirocrítico de Artemidoro. Uma visão de mundo retratada no sonho e na onirocricia. Metodologia de Ensino Aulas expositivas; leituras; fichamentos e seminários; leituras e atividades extra-classe; desenvolvimento de um projeto especifico. Bibliografia ARISTOTLE. On sleep and dreams. Texto, tradução, introdução, notas e glossário de David Gallop. Warminster, UK: Aris & Phillips, 1991. ARTEMIDORI DALDIANI. Onirocriticon. Libri V. Leipzig: Teubner, 1963. Traduções disponíveis em espanhol, francês, inglês, e italiano – abaixo: ARTEMIDORO. La interpretación de los sueños. Introdução, tradução e notas de Elisa Ruiz Garcia. Madrid: Gredos, 1989. ARTÉMIDORE. La clef des songes. Onirocriticon. Tradução e notas de A. J. Festugière. Paris: Vrin, 1975. ARTEMIDORUS. The interpretation of dreams. Tradução e notas de Robert J. White. Torrance, CA: Original Books, 1975. ARTEMIDORO. Il libro dei sogni. Introdução, tradução e notas de Dario del Corno. 1990.

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CAILLOIS, R.; VON GRUNEBAUM, G. E. O sonho e as sociedades humanas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. FERREIRA, A. G. D’O. A psique e as paixões na Oneirokritika de Artemidoro. 2002. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2002. FOUCAULT, M. Sonhar com os próprios prazeres. Em sua História da sexualidade. O cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1985. v. 3. FREUD, S. La interpretación de los sueños. In: ______. Obras completas. Madrid: Biblioteca Nueva, 1981. GUIDORIZZI, G. Il Sogno in Grecia. Roma-Bari: Laterza, 1988. LAKOFF, G.; M. JOHNSON. Metáforas da vida cotidiana. São Paulo: Mercado de Letras; Campinas: Educ, 2002. LEWIS, N. The interpretation of dreams & portents in antiquity. Wauconda, USA: Bolchazy-Carducci, 1996. LOBO, M. A. V. 1992. La literatura onirocritica griega hasta al siglo II d.C. Estado de la cuestión. Estudios Clasicos, XXXIV, 101: 63-75. MENESES, A. B. O sonho de Penélope. Do poder da palavra. São Paulo: Duas Cidades, 1995. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação Seminários e trabalho escrito. Atividades de recuperação: avaliação escrita e/ou exposição oral. Ementa Descrição geral da obra. Tradição onirocrítica e oniromântica na literatura grega. Definição e classificação dos sonhos. Os diferentes temas. O sistema onirocrítico. O papel da psique e das paixões. As metáforas na onirocricia. Os leitores modernos de Artemidoro.

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena Departamento Responsável: Letras Modernas

Identificação da Disciplina Código: LEM 1056 Nome da disciplina: A NARRATIVA BUZZATIANA Seqüência aconselhada: 3º e 4º ano ( ) Semestral ( ) Anual ( ) Obrigatória ( X ) Optativa Pré-requisito: Língua Italiana II Créditos: 02 Carga Horária total: 30 Teórica: Prática: Número máximo de alunos por turma: Objetivos Estudar a narrativa do escritor i tal iano Dino Buzzati no período da ditadura fascista Conteúdo Programático A narrativa da época das publicações do romances de Buzzati O romances e os contos A obra prima: Il deserto dei Tartari. Metodologia de Ensino Aulas exposit ivas Bibliografia BUZZATI, D. Barnabo delle montagne. Milano-Roma: Trevis-Trecani-Tumminelli,1933. ______________ Il segreto del bosco vecchio. Milano-Roma: Trevis-Trecani-Tumminelli,1935. _______________ Il deserto dei Tartari. 16 ed. Milano: Mondadori, 1999. _______________ Sessanta Racconti. Milano: Mondadori, 1995 _______________ La boutique del mistero. Milano: Mondadori, 1985 _______________ Il Colombre. Milano: Mondadori, 1966 ARSLAN, A. Dino Buzzati tra fantastico e realistico. Modena: Mucchi Editore.1992. __________ Invito alla lettura di Dino Buzzati. Milano: Mursia, 1993. BESIÈRE, I Le récit fantastique. Paris: Larousse, 1974. BIONDI, A. – Fra Italia magica e surrealismo. In: GIANETTO, N. (org.) - Il pianeta Buzzati. Belluno: Mondadori, 1992, p.15-59.

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CARLINO, M. Come leggere “Il deserto dei tartari di Dino Buzzati Milano: Mursia 1993. ELIADE, M – Aspectos do mito. Trad. de Manuela Torres, Lisboa, Edições 70, 1989. MENDILOW, A A. - O tempo e o romance. Trad. Flávio Wolf. Porto Alegre: Globo, 1972. NUNES, B. - O tempo na narrativa. São Paulo: Ática, 1988. RICOEUR, P. - Temps et récit. Paris: Seuil, 1983. SPLINLER, W. – Magic realism: a typology. In: Forum for moderrn language studies. Oxford, 1993, jan 29:1, p.75-81. Critérios de avaliação da aprendizagem e atividades de recuperação Fichamentos Prova escrita do final do semeste Ementa Estudar a narrativa buzzatiana modelo fora dos padrões da época

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: A PSICANÁLISE E A PEDAGOGIA: O INFANTIL E A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA CÓDIGO: PDE7601 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 – Quinta-feira -Manhã DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 25 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Problematizar a educação e a pedagogia a partir de diferentes abordagens em Psicanálise. A partir da consideração do inconsciente na constituição do sujeito e de suas relações, ampliar e ressignificar a identidade profissional do educador. Favorecer o exercício reflexivo sobre as práticas e concepções educacionais mediante os conhecimentos acumulados pela Psicanálise, focalizando-se o conceito de infantil. O aprofundamento a respeito do caráter intersubjetivo do fenômeno educacional será o orientador das reflexões sobre o exercício profissional do educador em suas possibilidades e limites. Além disso, espera-se que possibilite ao educador a descoberta de conexões entre a Psicanálise e a educação que contribuam para a ação educativa promotora do desenvolvimento do educando, da escola enquanto promotora da construção do sujeito. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): - contextualização da psicanálise no campo da ciência. - Inconsciente na constituição do sujeito. - A restrição da educação formal à pedagogia. - Intersubjetividade e o fenômeno educacional: o ensinante e o aprendiz como sujeitos desejantes. - Contribuições de S. Freud, M. Klein, D. Winnicott, W. Bion ao fenômeno educacional e suas matrizes

clínicas. - Inconsciente, expressão simbólica e escolarização. - Conhecimento e autoconhecimento na educação: a paixão de formar e o amor ao conhecimento. - A pedagogia sob a vértice da psicanálise. - Psicopatologia x maturidade e saúde.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; seminários temáticos; leituras e discussão de textos; discussões orientadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Freud, S. Obras Completas. Trad. Luiz Lopes Ballesteros y de Torres. Madrid: Nueva Madrid, 1968. Birman, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. Laplanche, J e Pontalis, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1967. Rezende, A. M. O paradoxo da psicanálise: uma ciência pós-paradigmática. São Paulo: Via lettera, 2000. Oliveira, M. L. Porque a psicanálise na educação: fragmentos. Perfil – Revista do Departamento de Psicologia Clínica, Faculdade de Ciências e Letras – UNESP- Assis, n.9, p. 25-35, 1997. Oliveira, M. L. (org.) Psicanálise e educação: ontem, hoje e amanhã. Araraquara: FCL-UNESP, 2000, p. 25-37 Oliveira, M. L. Rebeldia e Identidade – estudo psicanalítico sobre uma contradição aparente .(Tese de Doutorado) .Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992. Oliveira, M. L. “Des/obede/serás” – Sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de Mestrado _ Psicologia Clínica – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1984. Oliveira, M. L. A criança e o adolescente na atualidade e a psicologia da educação. Temas em Educação e Saúde. Revista do Centro de Estudos, Assessoria e Orientação Educativa “Dante Moreira Leite” da FCL-UNESP-Araraquara, v. 2, 1999, p. 121-31 Oliveira, M. L. (org.) Educação e psicanálise: história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. Rezende, A. M. Bion e o futuro da psicanálise. Campinas, São Paulo: Papirus, 1993 Klein, M.; Herrmann, F.; Lima, A. A. (orgs.) Psicologia. Trad. Leda A. F. Herrmann; Carlos Rugênio M. de Moura; João Silvério Trevisan. São Paulo: Ática, 1982. Laplanche, J. Problemática III: a sublimação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Kupfer, M. C. Educação terapêutica: o que a psicanálise pode pedir à educação. Estilos da Clínica. Revista sobre a infância com problemas. Dossiê Psicanalítico e Educação, ano II, n.2, 1997, p. 53-62. Calligaris, C. et alli. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. Machado, A. M; Souza, M. P. (orgs.) Psicologia escolar em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997 (Psicologia e educação). Winnicott, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Ímago, 1975. Kupfer, M. C. Educação para o futuro – Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2000. Ferenczi, S. Psicanálise VI a IV. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Herrmann, F. Introdução à Teoria dos Campos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. Macedo, L; Assis, B. A. (orgs) Psicanálise e Pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Produção de textos; trabalhos em grupos; apresentação de trabalhos. Capacidade de análise; nível de compreensão e elaboração do conteúdo; capacidade de transposição da teoria para a prática, ou seja, desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento; participação nas atividades ao longo do curso.

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EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A pesquisa psicanalítica e a problematização do conceito de infantil. Diálogo atual entre a Psicanálise e a educação escolarizada. Vertentes teóricas sobre o funcionamento do ser humano e suas relações como conhecimento indispensável à formação do educador. Escolarização na perspectiva psicanalítica.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AÇÃO PEDAGÓGICA INTEGRADA II

CÓDIGO: PDE7334

SERIAÇÃO IDEAL: 2º semestre

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 02 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: 02 OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Esta disciplina, ministrada a partir de uma ação teórico-prática, pretende contemplar as várias

competências ancoradas nos conhecimentos próprios do pedagogo, permitindo ao aluno do Curso de

Pedagogia atuar no cotidiano de Escolas de Ensino Fundamental e Médio da Cidade de Araraquara e

Região a fim de implantar Projeto de Ação Pedagógica Integrada voltado para as especificidades aí

identificadas.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades):

1. Implantação de Projetos de Ação Pedagógica Integrada onde sejam contemplados

– Programas de aconselhamento e acompanhamento pedagógico para direção, coordenação,

professores, funcionários, alunos e familiares ligados à Escola de Ensino Fundamental e Médio

– Ações de encaminhamento das questões específicas de alunos a outros profissionais habilitados.

2. Implantação de Programas de Hábitos de Estudo, de Orientação para a Saúde mental e física, para o

Lazer, para o Esporte, para a Cultura, para o Trabalho e para o Direito Cidadão.

3. Avaliação dos resultados obtidos,

4. Elaboração de relatório final sobre a Ação Pedagógica Integrada.

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas, leituras e debates; dinâmicas em grupo; ação téorico-prática desenvolvida junto ao

cotidiano escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, N.; GARCIA, R. L. O fazer e o pensar de Supervisores e Orientadores Educacionais. Ed. Loyola

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Trad. Arlete Caetano. Rio de Janeiro, Paz e Terra,

1978.

STEFFLRE, B.; GRANT, W. H. Teorias de aconselhamento. São Paulo: Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1976.

BUCHBINDER, M. A poética do desmascaramento. São Paulo: Ágora Ed., 1996.

DIAS, V. R. C. S. Psicodrama: teoria e prática. São Paulo: Ed. Ágora, 1987.

DUBORGEL, B. Imaginaire et pedagogie. 2.ed. Paris: Privat, 1992.

DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. Trad. Hélder Godinho. Lisboa: Presença, 1989.

DURAND, Y. L´exploration de l´imaginaire. Introduction a la modélisation des univers mytiques. Paris:

L´Espace Bleu, 1988.

DUVIGNAUD, J. Projet de Recherche Concernat L´imaginaire Social. Trad. Sueli Aparecida Itman

Monteiro (fins didáticos/FEUSP). França: Univ. François Rabelais de Tours, s. d.

ERNY, P. Etnologia da educação. Trad. Antonio Roberto Blundi. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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PROGRAMA DE ENSINO

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GUIMARÃES, A. M. (Org.) Na mira da violência: a escola e seus agentes. Cadernos Cedes (Campinas),

v.47, 1999.

HILLMAN, J. Entre Vistas: conversas com Laura Pozzo sobre Psicoterapia, Biografia, Amor, Alma,

Sonhos, Trabalho, Imaginação e o Estado da Cultura. São Paulo: Summus Editora, 1989.

ITMAN MONTEIRO, S. A. Luzes, sombras e crepúsculos nas vivências cotidianas de duas escolas de

primeiro grau: sucessos, fracassos, evasões, exclusões. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, Faculdade

de Educação, 1996.

KAWASHITA, N. A Orientação Educacional e o Currículo. In: NEVES, M. A. N. (Org.) A Orientação

Educacional: Permanência ou Mudança? Ed. Vozes, 1988.

LIMA E GOMES, I. R. A escola como espaço de prazer. São Paulo: Summus Editora, 2000.

MONTÁLVERNE CHAVES, I.; SILVA, W. C. (Orgs.) Formação de professor: narrando, refletindo,

intervindo, Niteroi: Quartet, 1999

QUEIROZ, M. I. P. Relatos orais: do indizível ao dizível. In: Von SINSON, O. M. (Org) Experimentos com

histórias de vida. São Paulo: Vértice, 1988.

SANTANA, N. A. R. O computador na escola: um olhar sobre o cotidiano – Dissertação de Mestrado –

FEUSP – 2001.

UNICEF. Família Brasileira: a base de tudo. Brasília: Cortez, 1994.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Controle da freqüência e da participação às atividades teórico-práticas propostas. Apresentação de

Relatório Final de Atividades.

Atividade de recuperação: trabalho individual.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Execução de projeto estabelecido a partir de mapeamento e de construção de propostas de ação,

previamente elaborados na disciplina Ação Pedagógica Integrada I, concebendo-se o cotidiano da Escola

de Ensino Fundamental e Médio como uma fonte para a compreensão e construção do saber educativo.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Administração Públ ica

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

CÓDIGO: ADM9019

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: não há

CO-REQUISITOS:

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS:50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

a) Estudar novas formas de participação , co-gestão e autogestão.

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b) Refletir sobre as contribuições do Terceiro Setor para a construção da cidadania.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

1. Estudar os conceitos de hetero-gestão, de participação, co-gestão e auto-gestão: contribuições e

limites.

2. Participação e cidadania: conceito de cidadania.

3. Reflexão crítica sobre o conceito de Terceiro Setor: um conceito complexo.

4. A natureza do Terceiro Setor e o desenvolvimento social sustentado.

5. O que são Organizações não Governamentais: conceito problemático.

6. O Terceiro Setor e o Estado: substituição ou complementação das políticas estatais.

METODOLOGIA DE ENSINO:

1. Aulas expositivas.

2. Discussão de textos.

3. Discussão da pesquisa de campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, Felipe Luiz Gomes. Reflexões Sobre a Prática de Ensino-Pesquisa da Disciplina Optativa

Administração Participativa. Primavera, 1999.

SILVA, Felipe Luiz Gomes. Reflexões sobre o Terceiro Setor. (Texto Didático – Mimeo. Primavera 2000).

GUILHERM, Alain et al. Autogestão: uma mudança radical. Rio de Janeiro: Zahar, 1976 Item 1

CARVALHO, Nanci Valadares. Autogestão: O nascimento das ONGs. S. Paulo Brasiliense, 1995.

CÉSAR, Rubem Fernandes. “O Que É Terceiro Setor?” 3º Setor Desenvolvimento Social Sustentado

(org.) Ioschpe, Evelyn, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

GRAJEW, Oded. “ONGs, Um Passo Adiante”. Folha de São Paulo, 14 de junho de 1988ª

GRAJEW, Oded. “Educação para a cidadania”. Folha de São Paulo, 16 de janeiro de 1997b.

SOUZA, Herbert. “O Poder Transformador da Cultura”. Folha de São Paulo, 27 de setembro de 1993.

GPHN. Maria da Glória. O novo associativismo e o Terceiro Setor. Revista Serviço Social & Sociedade n.

58 Ana XIX, 1998.

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QUADROS, Teresinha. Mudanças na Economia Mundial e Impacto nas ONGs. Bahia: Análise e Dados,

Salvador, SEI, v.7, n.4, p. 17-25 Março 1998.

BOMBAROLO, Felix. Desafios para as Ongs na América Latina na Década de 90. RAM 206 v. 40, 1993.

BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A Cidadania Ativa: Referendo, Plebiscito e Iniciativa Popular.

São Paulo: Ática, 1991.

MONTENEGRO, Thereza. O que é ONG. S. Paulo: Brasiliense, 1994. Parte 1 da p. 7 a 23.

ANDION, Carolina. Gestão em Organizações da Economia Solidária: Contornos de uma Problemática –

Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro 32 (1): 7-25, Jan/Fev. 1988.

SIGNORI, Hebe C. (org.). Organizações Não Governamentais: Solução ou Problema? S.Paulo: Estação

Liberdade, 1996. Prefácio – Item 1 – História e Gênese da Ongs.

KURZ, Robert. Para Além de Estado e Mercado – Últimos Combates – Petrópolis: Vozes 1997 e FSP

3/12/1995.

BORDIEU, P. Contrafogos, Rio de Janeiro: Zahar, 1998 – Item sobre Precarização.

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Programas de Qualidade Total e seus impactos sobre a qualidade de

vida no trabalho. RA-S.P., v. 29, n.4, p.64-72 out/dez. 1994.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

1. Trabalho de Pesquisa de Campo: Valor: 40% da nota

2. Prova conceitual: Valor: 60% da nota global.

Recuperação: Será oferecido regime de recuperação através de trabalho ou prova escrita, ao aluno que

tiver média 4 e 70% de freqüência na disciplina.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

A experiência da administração participativa em países industrialmente avançados, a co-gestão

alemã, o participacionismo na França, Suécia e Itália. A administração participativa e a experiência

brasileira. Participação, regulação de conflitos e estratégia de modernização administrativa. A questão

participativa na Administração Pública.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências da Educação IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

CÓDIGO: CED 7244

SERIAÇÃO IDEAL: 1° semestre –

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: não há

CO-REQUISITOS: não há

ANUAL/SEMESTRAL: semestral

CRÉDITOS: 4 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 4 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 30

AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVO: • Identificar, conhecer e discutir princípios e fundamentos de procedimentos avaliativos na educação e

na aprendizagem. • Identificar as funções da avaliação educacional tanto em nível do sistema educativo mais amplo

quanto ao nível do micro-sistema que se produz em sala de aula. • Reconhecer e analisar os pressupostos téoricos e filosóficos subjacentes às propostas de avaliação

oriundas das diferentes tendências sob as quais é visto o processo ensino-aprendizagem.

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• Analisar e discutir as propostas de avaliações apresentadas para os sitemas de ensino no Brasil em seus diferentes níveis e modalidades.

• Conhecer e interpretar a legislação educacional, no que se refere à avaliação, frente à realidade da prática educacional na educação básica (infantil e fundamental).

• Reconhecer e analisar os diferentes aspectos do desenvolvimento (na educação infantil) e o desempenho da aprendizagem (no ensino fundamental) do aluno visando a busca de alternativas para a compreensão e superação dos problemas detectados.

• Identificar elementos, na dimensão técnica e metodológica, adequados á avaliação que se deseja. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Avaliação educacional: bases históricas, teoria, concepções e fundamentos. • Natureza do processo educacional, discussão e análise dos pressupostos da prática escolar. • Da política educacional à sala de aula – as possibilidades para uma construção avaliativa? A

avaliação do rendimento escolar do aluno na legislação educacional brasileira. A avaliação referenciada na realidade educacional brasileira.

• Princípios básicos da estatística aplicada. Conceitos e fundamentos. Interpretação e análises de dados e gráficos pertinentes às estatísticas educacionais. Tendência da medida e avaliação do rendimento escolar.

• A medida em psicologia e na educação: evolução e desenvolvimento histórico. • Os instrumentos de medida e avaliação educacional, do rendimento escolar e da aprendizagem. • Avaliação do rendimento escolar enquanto avaliação do produto da escolarização. • As propostas de avaliação de sistemas de ensino no Brasil: SAEB, SARESP, ENC, ENEM e Censo

Escolar. • A avaliação do aluno (da aprendizagem) nas teorias pedagógicas, psicológicas e sociológicas. • Problemas de aprendizagem pela ótica da avaliação: a evasão e a repetência. • O significado das finalidades e objetivos educacionais na elaboração do(s) instrumento(s) avaliativos. • Bases e princípios da avaliação institucional e de programas educacionais. • Os instrumentos institucionais de avaliação empregados pelo SAEB, SARESP, ENC, ENEM e Censo

Escolar. • Política educacional e avaliação e diretrizes educacionais

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e dialogadas; leitura e discussão do texto; trabalho individual e em grupo; seminários; estudos e pesquisas. BIBLIOGRAFIA DE APOIO: AVALIAÇÃO do desenvolvimento do aluno. São Paulo. Secretaria da Educação, 1981.

BLOOM, B. S.; HASTING, J. T. e MADAUS, G. F. Manual de avaliação formativa e

somativa do rendimento escolar. São Paulo: Pioneira, 1985.

GOLBERG, M. e PRADO, C. A prática da avaliação. São Paulo: Cortez, 1979.

GOLBERG, M. A. e PRADO, C. Avaliação de programas educacionais: vicissitudes,

contrivérsias, desafios. São Paulo, EPU, 1982.

GRONLUND, N. C. A elaboração do teste de aproveitamento escolar. São Paulo, EPU, 1974.

GRONLUND, N. E. O sistema de notas de avaliação do Ensino. São Paulo: Pioneira, 1979.

LAFOURCADE, P. D. Planejamento e avaliação de ensino. São Paulo: IBRASA, 1980.

LOURENÇO, F°. (org.). Teste e medida na educação: uma coletânea. Rio de Janeiro: FGV, 1976.

MEDEIROS, E. B. Provas objetivas, discursivas, orais e práticas: técnica de construção. Rio de Janeiro:

FGV, 1983.

MELLO, G. N. Educação Escolar: paixão, pensamento e prática. São Paulo: Cortez, 1986.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

NOLL, V. J. Introdução às medidas educacionais. São Paulo: Pioneira, 1965.

SCRIVEN, M. e STUFFLEBLEAM, D. Avaliação educacionalII. Petrópolis: Vozes, 1981.

STONES, V. J. Avaliação como estrtégia como melhoria do processo educacional: mitos e possibilidades.

Rio de Janeiro: ABT, 1980.

THORNDIKE, R. L. e HAGEN, E. Teste y tenica de medicion en psicologia y educacion. México: Trilhas,

1970.

TURRA, C. M. C. et alli. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: PUC/EMMA, 1975.

TYLER, R. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre:Globo, 1975.

VIANNA, H. M. Testes em Educação. São Paulo:Ibrasa, 1973.

PERRENOUD, P. Avaliação entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: Desempenho em prova escrita, seminários e/ou micro-aulas; Participação dem trabalhos de grupo,

debates e aulas dialogadas; Elaboração, conforme notas estabelecidas, para trabalho escrito indiidual ou

em grupo, estudos e pesquisas; No caso de recuperação, o aluno desenvolverá um trabalho escrito,

baseado na bibliografia do curso com o tema Avaliação Educacional no Brasil.

EMENTA Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino: A(s) medida(s) e avaliação educacional e do rendimento escolar; suas relações os problemas da educação escolar em geral. As funções da avaliação na educação, na (da) escola em seus diferentes níveis e modalidades. O planejamento, a organização e a aplicação de instrumentos de medida. Bases estruturais e técnicas da avaliação da educação básica no Brasil. Procedimentos de avaliação no (e em) processos. Programas internacionais de orientação e avaliação da educação. Bases para um projeto de avaliação escolar. O papel, as finalidades e os objetivos da educação escolar pela ótica da avaliação. As políticas atuais para avaliação nacional e internacional da educação. Noções de avaliação institucional.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AUTONOMIA E IDENTIDADE NA ADOLESCÊNCIA

CÓDIGO: PDE7342

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1º Semestre/Noturno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Propiciar aos alunos uma reflexão crítica sobre a adolescência enquanto processo de reconstrução e de descoberta da identidade, a partir de contribuições das concepções sócio-culturais e desenvolvimentistas da Psicanálise em contraposição às abordagens que privilegiam a dinâmica relacional e familiar na adolescência. Facilitar a análise da adolescência na atualidade a partir da transposição dos saberes acumulados, inclusive pela literatura, para essas disciplinas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): – O caráter psicosocial da adolescência. – A concepção de crise. – A aquisição da autonomia na adolescência. – A construção da identidade, a síndrome normal. – Processos de Identificação e dificuldades atuais. – O processo de luto. – Amor e cognição.

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– Adolescência, intersubjetividade e a crise de identidade dos pais. – Experiência emocional e conhecimento. – Auto-estima e intersubjetividade. – Cultura e subjetividade na adolescência METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; discussões dos textos em grupos; orientação de leitura e das discussões; debates

sobre filmes; seminários sobre pesquisa com adolescentes e leitura de ensaios literários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. (Org.). Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. BERGSSON, G. O cisne. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. DEUTSCH, H. (1967) Problemas psicológicos da adolescência: com ênfase especial na formação de grupos. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise (1968). Rio de Janeiro: Zahar, 1972. ___________ . Infância e Sociedade (1950). R. J., Zahar,1976. FERRARI, A. B. Adolescência: o segundo desafio (considerações psicanalíticas). São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996. FRANK, O. H.; PRESSLER, M. (Ed). O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1999. FREUD, S. (1905) Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: ______. Obras completas. Madrid:

Nueva Madrid, 1972. KNOBEL, M. A síndrome normal da adolescência. São Paulo: Artes Médicas, 1978. LEVISKY, D. L. Reflexões psicanalíticas sobre a adolescência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. MORLEY, H. Minha vida de menina. São Paulo: Cia das Letras,1998. OLIVEIRA, M. L. "Des/obede"serás": sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de

Mestrado. PUCSP, 1984. SCHWARZ, R. Duas Meninas. São Paulo: Cia das Letras, 1997. WINNICOTT, D. Privação e delinqüência. São Paulo: Martins Fontes, 1987. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Elaboração de texto sobre o tema; apresentação de trabalho escrito; nível de elaboração reflexiva sobre o conteúdo estudado; apresentação de seminário temático. Atividade de recuperação: 1) apresentação de um seminário específico sobre o assunto no qual o aluno teve um desempenho insuficiente; e 2) prova sobre toda a matéria no final do curso. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Produção de saberes sobre a adolescência. Desejo e conhecimento. Adolescência, desenvolvimento humano e moralidade. Construção e conceito de autonomia. Adolescência e escolarização.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Didática IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AS FÁBULAS DE ESOPO NA LITERATURA INFANTIL CÓDIGO: DDA9037 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS:. CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 30 (trinta) AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

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OBJETIVOS: Tem-se como objetivo na disciplina intitulada As fábulas de Esopo na Literatura Infantil apresentar as propriedades que definem o gênero discursivo fábula tal como ele se constituiu na Antigüidade Clássica, no século VI a.C., para a partir dos fundamentos apresentados identificar e compreender as variações estruturais e semânticas a que este gênero discursivo esteve sujeito ao longo do tempo. Trata-se particularmente de observar como as fábulas, de “Esopo”, habitam o imaginário infantil que acreditamos ter influenciado, sobremaneira, o imaginário escolar. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Compreensão da fábula como prática discursiva: propriedade da moral da fábula e suas relações com a situação de enunciação; Personagens da fábula; Mecanismos de construção do humano na narrativa fabular; A relação entre personagens e tipos humanos; Propriedade da narrativa fabular: um texto polissêmico; Moral da fábula: lugar de regulação da polissemia do texto narrativo; Mecanismos de construção do humano na moralidade: a construção de tipos; Tipificação na narrativa e na moralidade: a identificação de suas relações; Estrutura dos textos fabulares; Fábula e provérbios populares; Caráter moralizante x moralidade nas fábulas; Tema na/das fábulas; Ideologia das fábulas: um estudo comparativo. METODOLOGIA DE ENSINO: A metodologia de ensino que será adotada no estudo das fábulas de Esopo e daquelas que circulam, no campo da Li teratura Infanti l , com o nome de fábulas de Esopo ou como versões das fábulas “deste autor” é uma metodologia de natureza comparativa. Por meio dos conteúdos programáticos estabelecidos, compararemos “o texto primeiro” e os textos que circulam em nossa cultura. Examinaremos, em primeiro lugar, as fábulas de Monteiro Lobato. Em seguida, l ivros didáticos e l ivros paradidáticos, a f im de que possamos identif icar o modo de lei tura do texto de Esopo, com e sem a mediação da Literatura Infanti l . Como forma de verif icar a variação do gênero fábula, focal izaremos o processo de leitura e de reconhecimento pelos leitores dos processos de instanciação de personagem, tempo e espaço na fábula. Identif icada a variação em tais processos, interessa-nos

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compreender as condições de produção da variação no modo de lei tura de um gênero. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira: ensaio de preliminares para a sua história e suas fontes. São Paulo: Melhoramentos, 1968. 248p.

CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A literatura infantil: visão histórica e crítica. 6.ed. São Paulo: Global, 1989. 314p. (Série Crítica & Teoria Literária).

CORDOVANI, Glória Maria. Um fábula de Millôr. Leitura, São Paulo, v.17, n.1, p.22-27, 1999.

CHAGALL, Marc. Fábulas de La Fontaine. Tradução Mário Laranjeira. São Paulo: Estação da Liberdade, 2004. 143p.

COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: Das Origens Ilndo-européias ao Brasil Contemporâneo. 4.ed.rev. São Paulo: Ática, 1991.

COELHO, Nelly Novaes. Dicionário crítico da literatura infantil e juvenil brasileira. São Paulo: Edusp, 1995.

DEZOTTI, Maria Celeste Consolin (Coord.). A tradição da fábula. Araraquara: FCL-Unesp,1991. 71p. (Textos, n.8).

DEZOTTI, Maria Celeste Consolin. A fábula esópica anônima: uma contribuição ao estudo dos “atos de fábula”. 1988. 225f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Letras, Ciências Sociais e Educação, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 1988.

DEZOTTI, Maria Celeste Consolin ; PEREZ, Lúcia Helena. Nas pegadas da raposa: a construção da metáfora. Em pauta: Revista de Iniciação Científica da Universidade Estadual Paulista, São Paulo, n.1, p.167-71, 2000.

DEZOTTI, Maria Celeste Consolin (Org.). A tradição da fábula: de Esopo a La Fontaine. Brasília: Editora da Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003. 214p.

FÁBULAS DE ESOPO (TEXTO INTEGRAL). Tradução Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2006. 207p.

FERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. 5.ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1977.

FERNANDES, Millôr. Novas fábulas fabulosas. 4.ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985. 111p.

FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003. 226p.

GAZOLLA, Rachel. Fábulas nuas e cruas. São Paulo: Parábola Editorial: 2005. 104p.

LIMA, Alceu Dias. Prefácio. In: Dezotti, Maria Celeste Consolin. A tradição da fábula. Brasilia: Edunb, 2003.

LIMA, Alceu Dias. A forma da fábula: estudo de semântica discursiva. Significação, São Paulo, n.4, p.61-9, 1984.

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LOBATO, Monteiro. Fábulas. 31.ed. Ilustrações de Manoel Victor Filho. São Paulo: Brasiliense, 1982.

QUINELATO, Eliane. Investigações sobre a rivalidade nas fábulas gregas. Araraquara. 2005. 118p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2005.

PAÑCATANTRA: fábulas indianas – livro I. Tradução: Maria da Graça Tesheiner; Marianne Erps Fleming; Maria Valíria Aderson de Mello Vargas. 2. Humanitas/FFLCH/USP, 2004. 250p.

SILVA, Leandra Antoneli da. Fábulas de Lobato: a teoria e a prática de um gênero. Araraquara. 2003. 119p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2003.

SILVA, João Melquíades F. da.; BARROS, Leandro Gomes de; ASSARÉ, Patativa do. Feira de versos: poesia de cordel. São Paulo: Ática, 2005.

SMOLKA, Neide. Esopo: fábulas completas. São Paulo: Moderna, 1994. 200p.

SOSSOLOTE, Cássia Regina Coutinho. A recepção do discurso alegórico da fábula. Araraquara, 2002. 428p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2003.

SOUSA, Manuel Aveleza de. As fábulas de Esopo: em texto bilíngüe grego-português. Rio de Janeiro: Thex, 1999. 376p.

SULEIMAN, Susan. Le récit exemplaire: parabole, fable, roman à thése. Poétique, Paris, n. 32, p. 468-89, 1977.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Participação do aluno em sala de aula; Leitura e fichamento dos textos críticos apresentados; Análise comparativa de fábulas de Esopo; daquelas que foram produzidas por Lobato; das que se encontram em livros didáticos e em livros paradidáticos.

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EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Na disciplina intitulada As fábulas de Esopo na Literatura Infantil, buscar-se-á investigar e compreender a história do gênero fábula. Quer-se verificar o modo de leitura das fábulas esópicas, no século VI a.C., momento em que elas ganham o estatuto de gênero literário, e o modo de recepção da fábula em nosso contexto sócio-cultural. Quer-se compreender, sobretudo, a influência da Literatura Infanto-Juvenil nas práticas escolares de leitura das fábulas. Partimos da hipótese de que as representações construídas sobre este gênero de discurso, que convem revisitar, fazem com elas sejam concebidas como se sempre tivessem sido textos para crianças. Fica descartado, neste sentido, o seu caráter filosófico e ideológico. Enfim, a variação das condições de produção das fábulas ao longo do tempo é desconhecida dos professores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências da Educação IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: CIDADANIA E ÉTICA: DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO

CÓDIGO: CED 7260

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: não há

CO-REQUISITOS: não há

ANUAL/SEMESTRAL: semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60h/a

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 4h/a PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Oferecer subsídios para que os alunos possam desenvolver a capacidade para uma análise mais crítica sobre os valores transmitidos e vivenciados nas escolas. Categorias como cidadania e ética englobam temas de relevância como violência, indisciplina, uso de drogas, etc., no interior da unidade escolar.

Análise de textos de diferentes autores que abordam esta temática no intuito de subsidiar as discussões. Como contraproposta, valores como respeito ao outro, solidariedade e direitos humanos devem ser o pano de fundo das novas categorias a serem analisadas criticamente e introduzidas nas propostas curriculares nacionais.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades):

1. Análise das categorias Cidadania e Ética à luz da bibliografia pertinente.

2. Aprofundamento e discussão dos motivos da disseminação da violência nas unidades escolares;

3. Contextualização e discussão teórica sobre a indisciplina no interior da escola;

4. Análise sobre o crescimento do uso de drogas por parte dos jovens e sua influência no comportamento dos mesmos;

5. Análise de novos mecanismos de transformação de valores, tendo como pressuposto a solidariedade, o respeito ao outro;

6. Proposta de prevenção sobre o uso e abuso de drogas nas escolas;

7. Discussão sobre os novos mecanismos criados pela sociedade civil no intuito de resgate dos valores como cidadania e ética.

METODOLOGIA DE ENSINO:

Análise de textos, discussões coletivas, aulas expositivas, realização de seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

ARENDT, H. Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

ARROYO, M. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, E. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 1988.

BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

CANIVEZ, P. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991.

CADERNOS CEDES nº 47. Na mira da violência. A escola e seus agentes. Campinas, 1988.

CADERNOS Juventude, Saúde e Desenvolvimento. V1. Brasília, agosto de 1999.

FERNANDES, A. V.M. Entre o texto e o contexto. Análise comparativa das leis de diretrizes e bases da educação do Brasil (1996) e da Espanha (1990). Araraquara: Cultura Acadêmica, 2000.

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FERNANDES, A.V.M. Educação e Cidadania em tempos de globalização. In Revista Cenários, nº 1, Araraquara, SP

FERREIRA, N.T. Cidadania. Uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.

GUIMARAES, A.M. A dinâmica da violência escolar. Campinas: Autores Associados, 1996.

HIRSCHMAN, A. O. de consumidor a cidadão. São Paulo: Brasiliense, 1983.

KALINA, E. (org.). Drogadição hoje: indivíduo, família e sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

MAFFESOLI, M. Dinâmica da violência. São Paulo: Vértice, 1987.

VAIDERGORN, J, (org.) O direito a Ter direitos. Campinas: Autores Associados, 2000.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Avaliação de textos escritos, seminários e discussões.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Cidadania e ética. Violência em unidades escolares. Disciplina em unidades escolares. Drogas e sua influência no estudante. Valores para a cidadania. Propostas de prevenção sobre o uso de drogas.

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Departamento Responsável: Lingüística

Identificação da Disciplina Código: LNG 8011 Nome da disciplina: COMÉDIA ANTIGA Seqüência aconselhada: a partir do 2º ano ( ) Obrigatória (X) Optativa Pré-requisito: Não há Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas Teórica: 30 horas Prática: Número máximo de alunos por Turma: 30 Objetivos Promover estudos sobre o gênero cômico na Antigüidade. Conteúdo Programático 1 A Comédia Grega: Aristófanes, Menandro. 2 A Comédia Latina: Plauto e Terêncio. Metodologia

Método indutivo-dedutivo.

Bibliografia ADRADOS, F. R. Fiesta, comedia y tragedia. Madrid: Alianza Editorial, 1983. ARISTOFANES. Comedias. Tradução de Luis G Fernández. Madrid: Ed.Gredos, 1995. Tomo I. ARISTOPHANE. Oeuvres complètes. Paris: Les Belles Lettres, 1952. 5 v. BERTHOLD, M. História mundial do teatro. Tradução de J. Guinsburg et al. São Paulo: Perspectiva, 2000. BOWIE, A.M. Aristophanes. Myth, Ritual and Comedy. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. DOVER, K. J. Aristophanic comedy. Berkeley: The University of California Press, 1984. FERNANDES, M. Aristófanes. Lisístrata. Porto Alegre: L&PM, 2003. KURY, M. da G. Aristófanes*Menandro. A Paz*O Misantropo. Rio de Janeiro: Ediouro. s/d. (Coleção Universidade). ______. Aristófanes. As Vespas, As Aves, As Rãs. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. LESKY, A. História da literatura grega. Tradução de Manuel Losa. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995. LOBO VILELA, A. Aristófanes. As Vespas. Lisboa: Editorial Inquérito Limitada, s/d. MENANDRO. Comedias. Tradução de Pedro B. Peña. Madrid: Ed. Gredos, 1986. PAVIS, P. Dicionário de teatro. Tradução de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva: 2001.

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PEREIRA, M. H. da R. Estudos de história da cultura clássica: cultura grega. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. v. 1. RAMALHO, A. C. Aristófanes. Pluto. Brasília: Ed. UnB, 1999. REALE, G. M. S. Aristófanes. As Nuvens. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967 ROMILLY, J. Fundamentos da literatura grega. Tradução de Mario da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1984. SOUSA E SILVA, M. de F. Aristófanes. A Paz. Coimbra: INIC, 1984. ______. Aristófanes. As Aves. Lisboa: Edições 70, 1989. ______. Aristófanes. As Mulheres no Parlamento. Coimbra: INIC, 1988. ______. Aristófanes. As Mulheres que celebram as Tesmofórias. 2. ed. Coimbra: INIC, 1988. ______. Aristófanes. Os Acarnenses. 2. ed. Coimbra: INIC, 1988. ______. Aristófanes. Os Cavaleiros. Brasília: Ed. UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000. ______. Crítica do Teatro na Comédia Antiga. Coimbra: INIC, 1987. ______. Menandro. O Díscolo. Coimbra: INIC, 1989. SILVA, A. D. Aristófanes. As Aves. São Paulo: Hucitec, 2000. (Ed. Bilíngüe). ______. O dono da voz a voz do dono: a parábase na comédia de Aristófanes. São Paulo: Humanitas, 2000. TEOFRASTO. Os caracteres. Tradução de Daisi Malhadas e Haiganuch Sarian. São Paulo: EPU, 1978. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 1 Seminários orais; 2 Provas escritas. Atividades de recuperação: avaliação escrita e/ou exposição oral. Ementa Estudos sobre o gênero cômico antigo: de Aristófanes a Plauto e Terêncio.

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena Departamento Responsável: Letras Modernas

Identificação da Disciplina Código: LEM 7617 Nome da disciplina: CONTOS DE FADAS MODERNOS E OUTRAS FORMAS DO MARAVILHOSO Seqüência aconselhada: ( X ) Semestral ( ) Anual ( ) Obrigatória ( X ) Optativa Pré-requisito: não há Créditos: 02 Carga Horária total: 30 Teórica: 30 Prática: Número máximo de alunos por turma: Objetivos Serão analisadas diversas formas literárias (contos de fadas artísticos, “fantasy”, etc.) que se desenvolveram já desde o séc. XVIII tendo como fonte de inspiração o conto maravilhoso popular. Embora o destaque seja dado à narrativa curta, a disciplina também compreende a discussão de romances, poemas e peças teatrais. Assim, dentre as muitas obras que poderiam ser tratadas, a disciplina abordará uma seleção de textos dentre os seguintes - séc. XVII e XVIII: Mme. D'Aulnoy (L’Oiseau bleu); Voltaire (Le Taureau blanc); Wolfgang Goethe (Das Märchen); século XIX: Ludwig Tieck (Der Runenberg); Novalis; E. T. A. Hoffmann (Der goldne Topf), Wilhelm Hauff (Zwerg Nase); Gottfried Keller (Spiegel, das Kätzchen); Hugo von Hofmannsthal (Die Frau ohne Schatten); Théophile Gautier (La Morte amoureuse; La Mille et deuxième nuit); George MacDonald (The Light Princess); Charles Dickens (The Magic Fishbone); Charles Kingsley (The Water Babies); Oscar Wilde (The Selfish Giant); John Ruskin (The King of the Golden River); Hans Christian Andersen (A rainha da neve); Nathaniel Hawthorne (Feathertop); séc. XX até nossos dias: Franz Kafka (Die Verwandlung); Robert Musil (Die Amsel); Hermann Hesse (Augustus); Friedrich Dürrenmatt (Der Tunnel); Michael Ende (Die unendliche Geschichte); Maurice Maeterlinck (L’Oiseau bleu); Jean Giraudoux (Ondine); Lord Dunsany (The King of Elfland's Daughter); J. R. R. Tolkien (The Hobbit; Lord of the Rings); C. S. Lewis (The Chronicles of Narnia); Jane Yolen (The River Maid); Stephen King (The Eyes of the Dragon); Neil Gaiman (The Wolves in the Walls). Conteúdo Programático ♦ Introdução geral: os contos de fadas como gênero literário e artístico ♦ Precursores: Shakespeare, Gianfrancesco Straparola, Jonathan Swift, As mil e uma noites ♦ Sob o signo das Luzes: o conto de fadas a serviço da ironia e sátira ♦ Romantismo: do encantamento à desorientação ♦ Convergências entre maravilhoso e fantástico ♦ Século XIX: entre a perspectiva didática e a crítica social ♦ Revisão do gênero: narrativas para adultos ou para crianças?

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♦ Século XX: o maravilhoso transpassado pelo horror ♦ Romance de fantasia e outras formas: o maravilhoso e o mítico ♦ Pós-modernidade: elementos históricos, góticos, mágicos na literatura contemporânea ♦ Magia e estética Metodologia de Ensino 1. Aulas expositivas 2. Discussão e análise de textos 3. Leituras contrastivas Bibliografia BIRRELL, Gordon. The Boundless Present. Space and Time in the Literary Fairy Tales of Novalis and

Tieck. Chapel Hill: University of North Carolina, 1979. (University of North Carolina Studies in the Germanic Languages and Literatures, 95).

BROOKE-ROSE, Christine A Rhetoric of the Unreal. Studies in Narrative and Structure, Specially of the Fantastic. Cambridge: Cambridge University Press, 1981.

GEULEN, Hans Goethes Kunstmärchen 'Der neue Paris' und 'Die neue Melusine'. Ihre poetologischen Imaginationen und Spielformen Deutsche Vierteljahrsschrift für Literaturwissenschaft und Geistesgeschichte, v. 59, n. 1, p. 79-92, 1985.

HILLMANN, Heinz Wunderbares in der Dichtung der Aufklärung. Untersuchungen zum französischen und deutschen Feenmärchen Deutsche Vierteljahrsschrift für Literaturwissenschaft und Geistesgeschichte, v. 43, n. 1, p. 76-113, 1969.

KLOTZ, Volker Dahergelaufene und Davongekommene. Ironisierte Abenteuer in Märchen von Musäus, Wieland und Goethe. Euphorion, v. 79, n. 3/4, p. 322-334, 1985.

KLOTZ, Volker. Das europäische Kunstmärchen. Fünfundzwanzig Kapitel seiner Geschichte von der Renaissance bis zur Moderne. Stuttgart: J. B. Metzler, 1985.

LEDERER, Wolfgang. The Kiss of the Snow Queen. Hans Christian Andersen and Man's Redemption by Woman. Berkeley: University of California Press, 1990.

LINDEMANN, Klaus (Hrsg.). Wege zum Wunderbaren. Romantische Kunstmärchen und Erzählungen. Paderborn: Ferdinand Schöningh, 1997

LURIE, Alison (Ed.). The Oxford Book of Modern Fairy Tales. Oxford: Oxford University Press, 1993. MÜHLHER, Robert Leitmotiv und dialektischer Mythos in E. T. A. Hoffmanns Märchen 'Der goldne Topf'.

Mitteilungen der E. T. A. Hoffmann-Gesellschaft. v. 1, n. 2/3, p. 65-96, 1938/40. PETZOLD, Dieter. Das englische Kunstmärchen im neunzehnten Jahrhundert. Tübingen: Max Niemeyer,

1981. RATH, Wolfgang. Ludwig Tieck: das vergessene Genie. Paderborn: Ferdinand Schöningh, 1996. SCHIEBELHUTH, Hans. Menschen im Märchen. In: GEERKEN, Hartmut (Ed.).Die goldene Bombe.

Expressionistische Märchendichtungen und Grotesken. Darmstadt: Agora, 1970. p. 5-31. SÖRING, Jürgen Die Verwirrung und das Wunderbare in Goethes „Unterhaltungen deutscher

Ausgewanderten“. Zeitschrift für deutsche Philologie, v. 100, n. 4, p. 544-559, 1981. STEFFEN, Hans. Märchendichtung in Aufklärung und Romantik. In: ALEWYN, R. et al. Formkräfte der

deutschen Dichtung vom Barock bis zur Gegenwart. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1963. p. 100-123.

THALMANN, Marianne. Das Märchen und die Moderne. 2. Aufl. Stuttgart: W. Kohlhammer, 1966. TISMAR, Jens. Kunstmärchen. Stuttgart: J. B. Metzlersche Verlagsbuchhandlung, 1977.

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VIETOR, Sophia. Das Wunderbare in den Märchen von Goethe und Novalis. Geleitwort von Hans-Joachim Mähl. Halle: Stekovics, 1995. (Texte aus dem Novalis-Schloß, 1).

WÜHRL, Paul-Wolfgang. Das deutsche Kunstmärchen. Geschichte, Botschaft und Erzählstrukturen. Heidelberg: Quelle & Meyer, 1984.

Critérios de avaliação da aprendizagem e atividades de recuperação Para fins de avaliação serão considerados: - participação ao longo do curso (leituras efetuadas, assiduidade) - seminário - caso haja um número reduzido de participantes - trabalho final: discussão de tópicos abordados ao longo do curso e comentário analítico sobre um ou mais contos de fadas

Ementa Estudo dos contos de fadas modernos e outros gêneros que se desenvolveram a partir de elementos provenientes do conto popular.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: EDUCAÇÃO DO PORTADOR DE DISMOTRIA CEREBRAL

ONTOGENÉTICA: ESTIMULAÇÃO E TRATAMENTO.

CÓDIGO: PDE7369

SERIAÇÃO IDEAL: Diurno e Noturno – 1º Semestre

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: • Conhecer e compreender a DCO, sua etiologia e sintomas. • Conhecer os quadros diagnósticos e seus respectivos prognósticos quanto ao desenvolvimento e

aprendizagem. • Estudar, e aplicar os diferentes métodos e instrumentos de intervenção educativa. • Analisar e julgar as abordagens mais facilitadoras do processo educativo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): Unidade I – Conceito e caracterização das Encefalopatias Crônicas Infantis Não Progressivas e a Distrofia Cerebral Ontogenética. Unidade II – Classificação da DCO por comprometimentos (plegias) e funcionalidade (praxias). Tarefas evolutivas da espécie.

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Unidade III – Métodos de tratamento e educação: Doman-Delacato, Bobath, Kabat, Peto. Escalas de Desenvolvimento: Portage, Gesell, Washington, Pep-R, Brunet-Lezine. Estimulação essencial. Unidade IV – A interdisciplinaridade da intervenção educativa. As possibilidades de inclusão escolar. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, dialogadas, a partir da leitura dos textos. Abordagem por estudo de casos. Utilizar-se-ão diapositivos e filmes para complementar as apresentações e discussões. Poderá haver acompanhamento de sujeitos em atendimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOBATH, B.; BOBATH, K. Desarrollo motor em distintos tipos de parálisis cerebral. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 1976. BOBATH, K. Base neurofisiológica para tratamento de uma parálisis cerebral. 2.ed. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 1982. _____. Deficiência motora em pacientes com parálisis cerebral. Trad. Tomas Filadoro. Buenos Aires: Acoervil, 1973. _____. Transtornos cerebromotores en el niño. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 1976. NARDI, J. M. O. Educação condutiva (Método Peto). Temas sobre desenvolvimento, ano I, n.6, maio-jun./1992. PFEIFER L. I. Comprometimento motor e aquisição de habilidades cognitivas em crianças portadoras de paralisia cerebral. Temas sobre desenvolvimento, v.6, n.31, mar.-abr./1997. RODRIGUES, L. M.; SCHEWINSKY, S. R.; ALVES, V. L. R. Aspectos psicossociais em crianças portadoras de paralisia cerebral. Temas sobre desenvolvimento, v.8, n.48, jan.-fev./2000. SAMARÃO BRANDÃO, J. Prevenção e tratamento precoce das deficiências mentais e da paralisia cerebral. In: Síndromes de Paralisis Cerebral. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 1978. _____. Desenvolvimento psicomotor da mão. Rio de Janeiro: Enelivros, 1984. _____. Bases do tratamento por estimulação precoce da paralisia cerebral. São Paulo: Memnon, 1992. SCHWARTZMAN, J. S. Paralisia cerebral. Temas sobre Desenvolvimento, v.3, n.13, jul.-ago./1993. SOUZA, A. M. C.; FERRARETO, I. Paralisia cerebral: aspectos práticos. São Paulo: Memnon, 1998. TORRE, C. A. Integração dos Métodos Bobath e Peto para o tratamento educativo em crianças portadoras de paralisia cerebral. Temas sobre desenvolvimento, ano 2, n.8, set.-out./1992. WERNER D. Guia de deficiências e reabilitação simplificada. Brasília: CORDE, 1994. ZERBINATTI, M. Equipamentos alternativos de adaptação para crianças com paralisia cerebral. Temas sobre Desenvolvimento, v.5, n.26, maio-jun./1995. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: A avaliação será processual ou seja, contínua. A presença é indispensável devido à natureza dos conteúdos. A avaliação formal será realizada por provas escritas e orais. Os trabalhos de observação e intervenção também serão avaliados. Atividade de recuperação: prova escrita. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Caracterização da Distrofia Cerebral Ontogenética enquanto encefalopatia crônica infantil não progressiva. Quadros diagnósticos e prognósticos. Possibilidades Educativas da intervenção precoce á inclusão escolar.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Didática IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: EDUCAÇÃO E LUTA DE CLASSES NO BRASIL CÓDIGO: DDA 1478 SERIAÇÃO IDEAL: 2º sem. OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há CO-REQUISITOS: não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 hs DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

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OBJETIVOS: - Anál ise da expansão escolar brasi lei ra e sua relação com os interesses das

classes sociais no Brasi l . - Anál ise da expansão escolar brasi lei ra e o desenvolvimento industrial brasi leiro. - Anál ise da expansão escolar brasi lei ra e as pol í ticas de formação de

professores. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Titulo e discriminação das unidades): - Evolução do Ensino no Brasi l até 1930. - Educação e desenvolvimento brasi leiro nos anos de 1930. - As lutas ideológicas em torno da educação: “O Manifesto dos Pioneiros da

Educação” - Expansão escolar e contenção da demanda: confl i to e interesses das classes

sociais no processo histórico. - O ensino médio e o ensino prof issional izante na história do Brasi l . - Pol í tica educacional: a expansão escolar do ensino públ ico e do ensino privado. - Expansão de vagas, qual idade do ensino e verbas para a educação escolar. - A Consti tuição de 1946. - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - A Lei nº 4024/61. - A Lei nº 5692/71. - A Pol í tica Educacional pós-1964. - A Nova LDB nº 9394/96. - A Educação escolar com a LDB nº 9394/96. METODOLOGIA DE ENSINO: - Aulas exposit ivas: debate - Seminários: debate - Exposição de f i lmes BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AZANHA, José Mario Pires. Educação: temas polêmicos. São Paulo: Martins Fontes, 1995. CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fáci l : leitura crít ico compreensiva: art igo a art igo. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

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COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e sociedade no Brasi l: ensaios sobre idéias e formas. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990. COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci. Porto Alegre: L & PM, 1981. CUNHA, Luiz Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: F.Alves,1979. CUNHA, L.A. & GOES,M. de. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1985. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1983. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1990. ______. Pedagogia e luta de classes no Brasi l , 1930-1937. Ibit inga – SP: Humanidades, 1991. KULOC, Maisa Gomes Brandão. Formação de professores para o próximo milênio: novo locus? São Paulo: Annablume, 2000. PAIVA, Vani lda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1973. RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da Educação Brasi leira: a organização escolar. São Paulo: Moraes, 1981. ROMANELLI, Otaíza de Ol iveira. História da Educação no Brasi l . Rio de Janeiro, Petrópol is, 1978.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: - Participação nas aulas e nos debates – 2,5 - Trabalhos de pesquisa – 2,5 - Prova escrita – 5,0 EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A expansão escolar no contexto da industrial ização e sua relação com as classes sociais no Brasi l. Expansão escolar e contenção da demanda: confli to e interesses das classes sociais no processo histórico. Política educacional de formação de professores.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA: ESTUDOS DE GÊNERO

CÓDIGO: SOC1376

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X )

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Sociologia

CO-REQUISITOS: Não há

SEMESTRAL

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 60

OBJETIVOS:

Estudo das Teorias de Gênero nas Ciências Sociais e suas relações com o Feminismo e com as Teorias Sociológicas Contemporâneas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Gênero, política e influências teóricas: modernidade ou pós-modernidade

2. Política e metodologias: gênero, classe, raça/etnia

3. Diálogos com a psicanálise e as teorias sociais: sujeito, identidade, alteridade

4. Políticas do corpo e da sexualidade

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5. Gênero e transformações sociais

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas, discussão dos textos e seminários

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BUTLER, J. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do “pós-modernismo”. Cadernos Pagu (11), 98: p. 11-42.

FLAX, J. Pós-modernismo e as relações de gênero na teoria feminista. In Pós-modernismo e política. BUARQUE DE HOLANDA, H. (org.). Rio de Janeiro: Rocco, 1992, p. 217-250.

NICHOLSON, L. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas. CFH/CCE/UFSC, 2000, 8 (2), p. 9-41.

SCAVONE, L. Dar a vida e cuidar da vida. Feminismo e Ciências Sociais. São Paulo: EDUNESP, 2004.

STEPAN, N. L. Raça e gênero: o papel da analogia na ciência. In Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. BUARQUE DE HOLANDA, H. (org.). Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 72-98.

BORDO, S. R. O corpo e a reprodução da feminilidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: JAGGAR, A. M., BORDO, S. R. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos, 1997, p. 19-41.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Prova escrita e trabalho

Atividade de Recuperação:

EMENTA:

Conhecimento das matrizes teóricas do feminismo e dos estudos de gênero (Beauvoir, Fraisse, Delphy, Scott, Rubin, Perrot, Fraser, Butltler, Collin, Saffioti), assim como do diálogo que desenvolveram com a Sociologia e as demais Ciências Humanas.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA: FACE DISFORME DA MODERNIDADE: O GROTESCO NA LÍRICA BRASILEIRA DO SÉCULO XIX CÓDIGO: LEM 7834 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há CO-REQUISITOS: não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 h DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 30 h PRÁTICA: --- TEÓRICA/PRÁTICA: --- OUTRAS: --- NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: sem limite AULAS PRÁTICAS: --- AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: --- OUTRAS: --- OBJETIVOS: A disciplina tem como propósito observar as manifestações do grotesco na lírica dos poetas brasileiros ligados aos postulados estéticos do romantismo a fim de evidenciar a ligação entre a categoria estética do grotesco e os elementos que caracterizam a lírica moderna. É conhecida importância do grotesco na configuração de uma nova poesia no cerne do romântico que deixaria frutos nas estéticas posteriores, inclusive nas vanguardas. Por conta disso, poder-se-ia tomar o grotesco como uma categoria que serve ao entendimento de muitas das idiossincrasias da poesia moderna, principalmente no que tange à reformulação estética da lírica tradicional. Ora, a literatura romântica brasileira atesta exemplos de poetas cuja marca de singularidade

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deixada na tradição estética nacional deve-se em muito aos elementos grotescos presentes em sua obra. Não parece gratuito o fato de que as características apresentadas por esses poetas podem ser observadas em toda a lírica moderna, anterior ou posterior a eles, o que permite que eles sejam vistos como representantes de uma vertente profícua no fenômeno estético moderno. Os poetas cujas obras serão consideradas na disciplina são tributários do romantismo, mesmo que suas obras não estejam inseridas no contexto estrito do romantismo – além dos românticos, as considerações a serem feitas incidirão sobre a obra de epígonos do romantismo, simbolistas, e de poetas já às raias de práticas do século XX. Como o grotesco possui uma história que transcende a literatura brasileira e o contexto da literatura e que se confunde com a própria história do romantismo, a disciplina buscará traçar paralelos entre as obras dos poetas brasileiros e manifestações do grotesco na literatura de outros países, particularmente Inglaterra, França e Alemanha, cujas manifestações culturais são determinantes para o engendramento do romantismo, desenvolvimento das estéticas de fin-de-siècle e, conseqüentemente, maturação do fenômeno grotesco na lírica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): - A gênese de motivos grotescos em mitos ctônicos. - História estética do grotesco: das artes plásticas à literatura. - Grotesco e romantismo - Grotesco e lírica: Românticos e estéticas de fin-de-siècle. - Motivos grotescos no romantismo. - Estética romântica e grotesco no Brasil - Álvares de Azevedo e Bernardo Guimarães: humour e aclimatamento da ironia grotesca. - Teófilo Dias, Fontoura Xavier e Wenceslau de Queirós: a lira anômala no parnaso. - Cruz e Sousa: fin-de-siècle e estética do bizarro. - Augusto dos Anjos: teratologia e niilismo. - Pedro Kilkerry: grotesco via tortuosa ao novo. METODOLOGIA DE ENSINO: - Aulas expositivas - Discussão e análise de textos em sala de aula BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, T. W. Teoria da estética. Tradução de Artur Morão. São Paulo: Martins Fontes, 198? ALBERTI, V. O riso e o risível na história do pensamento. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

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ALVES, C. O Belo e Disforme: Álvares de Azevedo e a Ironia Romântica. São Paulo: Edusp/ FAPESP, 1998. BAKHTIN, M. A cultura popular na idade média: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi. Brasília: EDUNB / São Paulo: Hucitec, 1993. BALAKIAN, A. O Simbolismo. Tradução de J.B.A. Caldas. São Paulo: Perspectiva, 1985. BATAILLE, G. La Littérature et le Mal. Paris: Gallimard, 1957. _______. O Erotismo. Tradução de Antonio Carlos Viana. Porto Alegre: L&PM, 1987. BAUDELAIRE, C. Escritos sobre arte. Tradução de Plínio Augusto Coelho. São Paulo: Imaginário, 1998. BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. Tradução de José Martins Barbosa e Hemerson Alves Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989. BOPP, L. Psichologie des fleurs du Mal. Genève: Libraire Dorz, 1969. BURWICK, F. The Haunted Eye: Perception and Grotesque in English and German Romanticism. Heidelberg: Winter, 1987. CANDIDO, A. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989. CAROLLO, C. L. Decadentismo e Simbolismo no Brasil: crítica e poética. Brasília: Livros Técnicos e Científicos; JNL; MEC, 1980. CASTEX, P. G. Baudelaire critique d'art: étude et album. Paris: Societé d'édition d'enseignement supériur, 197?. DURAND, G. L'imagination symbolique: Presses Universitares de France, 1964. DURIGAN, J. A. Erotismo e literatura. São Paulo: Ática, 1985. FERRAN, A. L'esthétique de Baudelaire. Paris: Librairie Nizet, s/d. FERRY, L. Homo Aestheticus: a invenção do gosto na era democrática. Tradução de Eliana Maria de Melo Sousa. São Paulo: Ensaio, 1994. FOUCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Antônio Ramos Rosa. Lisboa: Portugália. 1966. FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna: metade do século XIX a meados do século XX . Tradução de Marisa M. Curioni (texto) e Dora F. da Silva (poesias). São

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Paulo: Duas Cidades, 1978. GIDDENS A. As conseqüências da Modernidade. Tradução de Raul Fiker. São Paulo: Editora UNESP, 1991. GOLDESTEIN, N. Do Penumbrismo ao Modernismo: o primeiro Bandeira e outros poetas significativos.. São Paulo: Ática, 1983. GUINSBURG, J. (Org.) O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1981. HAUSER, A. História social da literatura e da arte. Tradução de Walter H. Geenen. São Paulo: Mestre Jou, 1982. Vol 2. HOCKE, G. O Maneirismo: o mundo como labirinto. São Paulo: Perspectiva. EDUSP, 1974. HUGO, V. Do Grotesco e do Sublime. Tradução de Célia Berrentini. São Paulo: Perspectiva, 1988. HUYSMANS, J. K. À Rebours. Paris: Gallimard, 1977. KANT, I. Analítica do Belo. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo, Abril Cultural, 1980. vol 2. KAYSER, W. O Grotesco: configuração na pintura e na literatura. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2003. LAUTRÉAMONT. Os cantos de Maldoror. Tradução de Claudio Willer. São Paulo: Max Limonad, 1986. LEFEBVRE, H. Introdução à Modernidade: prelúdios. Tradução de Jehovanira Crysóstomo de Sousa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. LEMAITRE, H. La poesié depuis Baudelaire. Paris: Librairie Armand Colin, 1965. LIMAT-LETELLIER, N. Le désir d'emprise dans À Rebours de J. K. Huysmans. Paris: Lettres Modernes, 1990. MARTINO, P. Parnase et Symbolisme. Paris: Armand Colin, 1958. MICHAUD, G. Méssage poétique du symbolisme. Paris: Nizet, 1966. MORIN, E. O homem e a morte. Tradução de João Guerreiro Bofo e Adelino dos Santos Rodrigues. Mem Martins: Europa América, 198? MUECKE, D. C. Ironia e o irônico. Tradução de Geraldo de Souza. São Paulo:

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Perspectiva, 1995. (Debates, 250). MURICY, J. C. de A. Panorama do movimento simbolista brasileiro. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1952. OCTÁVIO FILHO, R. Simbolismo e Penumbrismo. Rio de Janeiro: São José, 1970. PAZ, O. O Arco e a Lira. Tradução de Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1956. _______. A dupla chama. Amor e erotismo. Tradução Waldyr Dupont. São Paulo: Siciliano, 1994. _______. Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. Tradução de Olga Savary. Nova Fronteira: Rio de janeiro, 1994. PEYRE, H. A literatura simbolista. Tradução de Maria Helena Nery Garcez e Maria Clara Rezende Teixeira Constantino. São Paulo: Cultrix / EDUSP, 1983. PIRES, A. de. A escola byroniana no Brasil: suas origens, sua evolução, decadência e desaparecimento. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1962. POE, E. A. A filosofia da composição In:______. Poemas e ensaios. Tradução de Oscar Mendes e Milton Amado. São Paulo: Ed. Globo, 1999. PRAZ, M. A carne, a morte e o diabo na literatura romântica. Tradução de Philadelpho Meneses. Campinas: Editora da Unicamp, 1994. RABELLO, I. D. Absurdas fantasias. Espantosas realidades. In: BOSI, Viviane et al. O poema: leitores e leituras. Cotia: Ateliê, 2001. RAYMOND, M. De Baudelaire ao Surrealismo. Tradução de Fúlvia M. L. Moretto e Guacira Marcondes Machado. São Paulo: EDUSP, 1997. SCHILLER, F. Poesia ingênua e sentimental. Tradução de Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1989. SCHLEGEL, Friedrich. Conversa sobre a poesia e outros fragmentos. Trad., pref. e notas Victor-Pierre Stirnimann. São Paulo: Iluminuras, 1994 (Biblioteca Pólen). SODRÉ, M. e PAIVA, R. O império do grotesco. Rio de Janeiro: Mauad, 2002. TELES, G. M. Vanguarda européia e modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas, de 1857 a 1972. Petrópolis: Vozes, 1992.

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WEISKEL, T. O sublime romântico. Tradução Patrícia Flores da Cunha. Rio de Janeiro: Imago, 1994. WILSON, E. O Castelo de Axel: Estudo sobre a literatura imaginativa de 1870 a 1930. Tradução de José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1993. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Para fins de avaliação serão considerados: - apresentação de seminários e/ou entrega de fichamentos; - trabalho final ou prova. EMENTA: Considerações sobre as manifestações da categoria estética do grotesco na lírica brasileira do século XIX e sua relação com o programa estético da modernidade.

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Departamento Responsável: Lingüística

Identificação da Disciplina Código: LNG1033 Nome da disciplina: FONÉTICA DE LABORATÓRIO Seqüência aconselhada: ( ) Obrigatória (X) Optativa Pré-requisito: Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas Teórica: 30 horas Prática: Número máximo de alunos por turma: 30 Objetivos Proporcionar uma complementação à formação básica dos alunos, tendo também como objetivo despertar o interesse pelos estudos mais avançados de fonética e de fonologia. Sendo um curso eminentemente prático e voltado, de modo especial, para dados da Língua Portuguesa, contribui para melhorar o conhecimento dos alunos a respeito da fala da Língua Portuguesa. Conteúdo Programático 1 As pesquisas instrumentais da fala: 1.1 História das pesquisas instrumentais da fala; 1.2 Análise articulatória vs análise acústica; 1.3 Programas de análise acústica: Praat, SFS, etc.

2 Fonética acústica: 2.1 Teoria acústica da fala; 2.2 Análise acústica de segmentos fonéticos; 2.3 Análise acústica da prosódia da fala.

3 Atividades práticas: 3.1 Exercícios de análise acústica; 3.2 Tabelas e gráficos; 3.3 Apresentação de trabalhos de fonética instrumental.

Metodologia de Ensino Os estudos fonéticos constituem uma base indispensável aos estudos lingüísticos de qualquer outro nível. A fonética se serve não só das análises auditivas mas também de análises obtidas de registros instrumentais. É preciso um treinamento especial para se poder comparar dados auditivos com registros instrumentais da fala e vice-versa. Bibliografia ABERCROMBIE, D. Elements of General Phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1967.

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CAGLIARI, L. C. Elementos de fonética do português brasileiro. 1981. 185 f. Tese (Livre-Docência em Fonética e Fonologia) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1982. ______. Prosódia: algumas funções dos supra-segmentos. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, n. 23, p. 137-151, 1992. CATFORD, J. C. The Articulatory Possibilities of Man. Manual of Phonetics, ed. by Bertil Malmberg. Amsterdam: North-Holland Publishing Co., p. 309-333, 1968. ______. Fundamental Problems in Phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1977. ______. A practical introduction to phonetics. Oxford: Calendon Press, 1988. IPA. The Principles of the International Phonetic Assocition. London: Secretary to IPA, University College, 1949. FANT, G. Speech Sounds and Features. Cambridge: The MIT Press, 1973. FRY, D. B. The physics of speech. Cambridge: Cambridge University Press, 1979. HALLIDAY, M. A. K. A course in spoken English: intonation. Oxford: Oxford University Press, 1970. LADEFOGED, P. A course in phonetics. New York: Harcourt Brace Jovanovich, Inc., 1975. ______. Three Areas of Experimental Phonetics. London: Oxford University Press, 1967. ______. Preliminaries to Linguistic Phonetics. Chicago: The University of Chicago Press, 1971. LAVER, J. Principles of Phonetics. Cambridge: Cambridge University Press, 1994. LAVER, J.; HARDCASTLE, W. A Handbook of Phonetics. Oxford: Blackwell, 2000. LEHISTE, I. Suprasegmentals. Cambridge: The MIT Press, 1970. LIBERMAN, A. M. et al. Minimal Rules for Synthesizing Speech. Reading in Acoustic Phonetics, ed. by Ilse Lehiste. Cambridge: The MIT Press, p. 333-342, 1967. MASSINI-CAGLIARI, G.; CAGLIARI, L. C. Fonética. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Editora Cortez, 2001. p. 105-146. PULLUM, G. K.; LADUSAW, W. A. Phonetic Symbol Guide. Chicago: The University of Chicago Press, 1986. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação

O aproveitamento dos alunos na disciplina será feito através de monografias, relatórios de leitura, trabalho de análise e de interpretação de dados e freqüência às aulas.

Atividades de recuperação: prova escrita. Ementa Introdução à fonética acústica. Relação entre fonética acústica, fonética articulatória e fonética auditiva. A categorização dos sons da fala. História da fonética de laboratório. Prática de leitura e de interpretação de dados instrumentais: palatogramas e dados acústicos.

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Curso: Letras Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena Departamento Responsável: Lingüística

Identificação da Disciplina Código: LNG9824 Nome da disciplina: FONÉTICA E FONOLOGIA DE UMA LÍNGUA INDÍGENA BRASILEIRA Seqüência aconselhada: ( ) Obrigatória (X) Optativa Pré-requisito: Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas Teórica: 30 horas Prática: Número máximo de alunos por turma: 30 Objetivos Ao final da disciplina, o aluno deverá: a) ter boas noções de análise fonológica que lhe possibilitem entender o sistema fonológico de uma

língua indígena brasileira e avaliar processos fonológicos observados em variado corpus. Através desse conhecimento, alcançar uma postura de observador de sua própria língua nativa, o português;

b) conhecer e utilizar com certa fluência o alfabeto fonético internacional (alfabeto do IPA); c) distinguir e utilizar tipos diferentes de transcrição (fonética x fonológica). Conteúdo Programático 1 Noções gerais sobre o aparelho fonador e seu funcionamento. 2 Alfabeto Fonético Internacional: apresentação e uso em transcrições. 3 Distinção básica entre Fonética e Fonologia. 4 Análise fonológica (fonêmica): princípios, procedimentos, alguns processos fonológicos. 5 Compreensão de transcrições fonéticas e análise fonológica de língua indígena brasileira. Metodologia de Ensino 1 Aulas expositivas; 2 Pesquisa; 3 Sessões coletivas de transcrição fonética com falante de língua indígena; 4 Exercícios. Bibliografia CAGLIARI, L. C. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial destaque para o modelo fonêmico. Campinas: Edição do Autor (Livraria Pontes), 1997. ______. Elementos de fonética do português brasileiro. 1981. 185 f. Tese (Livre-Docência em Fonética e Fonologia) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1982. CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990. FARGETTI, C. M. Estudo fonológico e morfossintático da língua Juruna. 2001. 317f. Tese (Doutorado em Lingüística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.

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______. Análise fonológica da língua Juruna. 1992. 124f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1992. SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português: guia de estudos e guia de exercícios. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2001. ______. Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto, 2003. MUSSALIM, F.; BENTES, A. C.(Orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. 2v. Bibliografia complementar ADALBERT, H. W. Brasil: Amazonas – Xingu (pelo) Príncipe Adalberto da Prússia. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1977. COUDREAU, H. Viagem ao Xingu. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1977. FARGETTI, C. M. Céu e terra: relações em um mito juruna. Revista Impulso, Piracicaba, v. 17, n.43, p. 107-121, 2006. LADEFOGED, P. A Course in Phonetics. Chicago: University of Chicago Press, 1975. LIMA, T. S. O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia Tupi. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n.2, p.21-47, 1996. ______. A parte do Cauim – etnografia juruna. 1995. 480f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1995. MARTINS (FARGETTI), C. Sistemas vocálicos em línguas indígenas brasileiras. In: SEMINÁRIO DO CELLIP, 2., 1988. Londrina. Anais…, Londrina: UEL, 1988. p.219-227. NIMUENDAJU, C. Tribes of the lower and middle Xingu river. Handbook of South American Indians, Washington, v. III, bol. 143, p. 203-343, 1948. ______. Os índios juruna do Alto Xingu. Dédalo, São Paulo, v. 1, n. 11-12, 1970. PIKE, K. L. Phonemics: a technique for reducing languages to writing. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1971. (1. ed., 1947). ______. Tone Languages. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1972. RODRIGUES, A. R. Línguas brasileiras.Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. VILLAS-BÔAS, C. e O. Xingu – o velho Káia conta a história de seu povo. Porto Alegre: Kuarup, 1989. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 1 Provas escritas; 2 Exercícios; 3 Relatórios de leituras; 4 Prática de transcrição fonética. Atividades de recuperação: prova escrita.

Ementa

Conhecimentos básicos de Fonética e Fonologia, através do estudo de uma língua indígena brasileira.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL PARA A

FORMAÇÃO DE PROFESSORES CÓDIGO: PDE 7547 SERIAÇÃO IDEAL: não há OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há CO-REQUISITOS: não há ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA:04 OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 30 OUTRAS: OBJETIVOS: A disciplina tem por objetivo fornecer subsídios para o professor analisar e compreender a função educativa da música para a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças, bem como iniciá-lo no aprendizado dessa linguagem indo, porém, além de notações e teorias musicais, por se constituir em espaço destinado a incentivar também a sensibilidade estética, a imaginação, e o potencial criativo dos alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades):

1. Sensibilização Musical 2. Escuta Musical 3. Parâmetros do Som 4. Canções, Danças e Brincadeiras 5. Elementos da Música 6. Períodos Históricos e seus Compositores 7. Instrumentos de Orquestra e da Música Popular

METODOLOGIA DE ENSINO: As aulas serão desenvolvidas sob a forma de leitura e estudos dos textos básicos ; debates e discussões acerca do tema examinado; seminários; e vivências das atividades práticas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALFAYA, M. e PAREJO, E. Musicalizar...uma proposta para vivência dos elementos musicais. Brasília: MusiMed, 1987. BIAGIONI, M. Z. et al. Elementos Básicos das Estruturas Musicais. 3. ed. São Paulo: Copyright by autores, 2003. CAMPOS, M.C. A educação musical e o novo paradigma. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000. ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA BRASILEIRA: erudita, folclórica e popular. São Paulo: Art Editora, 1977, vols. 1 e 2. GARDNER, H. Mentes que criam. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. GONÇALVES, M.I.D. Música: a força virtuosa que falta à Educação. In A virtude da força nas práticas interdisciplinares. FAZENDA, I. C.A. (org.) Campinas: Papirus, 1999. _________, O sentido da música na Educação: uma investigação interdisciplinar. Tese (Doutorado). PUC. São Paulo, 2003. KOELLREUTTER, H. J. Terminologia de uma nova estética da música. Porto Alegre: Movimento, 1990. LACERDA, O. Teoria elementar da música. 9. ed. São Paulo: Ricordi, 1995. MED, B. Teoria da Música. 4. ed. Brasília: MusiMed, 1996. MORI, O. L. Educação Musical: uma abordagem interdisciplinar das práticas musicais para compreender a heterogeneidade em sala de aula. Dissertação [mestrado]. Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). São Paulo, 2003, 117p. PAREJO, E. Contribuições do desenvolvimento expressivo-musical multimodal para o processo de formação do professor e sua prática pedagógica. Dissertação (Mestrado). PUC. São Paulo, 2001. PAZ, E.A. Pedagogia musical brasileira no século XX. Metodologias e tendências. Brasília: MusiMed, 2000. SINZIG, Frei P. Dicionário Musical. 2. ed. Rio de Janeiro: Kosmos Editora, 1976. SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? 3 ed. São Paulo: Cortez, 1997. WECHSLER, S.M. A educação criativa: possibilidade para descobertas. In Temas e Textos em Metodologia do Ensino Superior. CASTANHO, S. e CASTANHO, M.E. (orgs) Campinas: Papirus, 2001. WILLEMS, E. Solfejo curso elementar. São Paulo: Fermata do Brasil, 1979. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Avaliações específicas utilizando-se, para tanto, provas escritas, seminários e avaliações das atividades práticas propostas. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Relações entre educação musical, pedagogia musical e a escola. Diferentes possibilidades de recursos e procedimentos didáticos para o desenvolvimento de sensibilidades estéticas e artísticas e da comunicação não-verbal. O sentido histórico de nossa herança cultural.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: HISTÓRIA DA LEITURA, DO LIVRO E DAS BIBLIOTECAS. CÓDIGO: LEM 7757 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral (Primeiro semestre de 2006) CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30h DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA E PRÁTICA: 2h OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS: 40 OUTRAS: OBJETIVOS: Realizar uma abordagem diacrônica e panorâmica da leitura, do livro e das bibliotecas; Apresentar uma visão sintética da metodologia e das possibilidades de pesquisa em história da leitura; Proporcionar aos alunos um conhecimento básico a respeito da história da leitura, do livro e das bibliotecas.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 01 - A escrita através dos tempos; 02 – Dos primórdios do livro, no mundo antigo; a Guttenberg; 03 - Condições materiais da leitura na modernidade; 04 – As várias mortes do autor e do leitor; 05 – Trajetórias do livro na Europa e nas Américas; 06 – A estética da recepção e a ressurreição do leitor 07 – Por uma história das bibliotecas; 08 – A imprensa, o livro e as bibliotecas no Brasil; 09 – Cânone e índex; 10 - Perspectivas tecnológicas do livro e da leitura; 11 – Uma disciplina multirreferencial e transdisciplinar 12 - Pesquisas em História da Leitura. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, discussão coletiva de textos previamente distribuídos e atividades de pesquisa extra-classe. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, Márcia (org.). Lei tura, História e História da leitura. Campinas; São Paulo: Mercado de Letras/FAPESP/ALB, 2000. BARATIN, Marc; JACOB, Christ ian. O poder das bibl iotecas: a memória dos l ivros no Ocidente. Tradução Marcela Mortara. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000. BATTLES, Matthew. A conturbada história das bibl iotecas. Tradução João Vergí l io Gal lerani Cuter. São Paulo:Planeta do Brasi l , 2003. BELO, André. História & Livro e Leitura. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. (História & Reflexões) CHARTIER, Roger. A ordem dos livros. Tradução Mary Del Priori. Brasília: Ed. UnB, 1994. DARNTON, Robert. História da leitura. In: BURKE, Peter (org.) A escrita da história. São Paulo: Ed. UNESP, 1992. p.199-236 FEBRE, Lucien; MARTIN, Henry-Jean. O aparecimento do l ivro. Tradução Fúlvia M. L.Moretto e Guacira Marcondes Machado. São Paulo:Ed. UNESP/HUCITEC,1992. GINZBURG, Carlo.O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um molei ro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras,1989. HALLEWEL, Lawrence. O l ivro no Brasi l . 2 ed.Tradução A. T. Queiroz. São Paulo: EDUSP,

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2005. ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. Tradução Johannes Kretschmer. Vol. 2.São Paulo: Ed. 34, 1999. JOUVE, Vincent. A le itura. Tradução Brigitte Hervot. São Paulo: Ed. UNESP, 2002. LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no Brasi l . 3 ed. São Paulo: Ática, 1999.

MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Tradução Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das letras, 1997. MARTINS, Wilson.A palavra escrita: história do l ivro, da imprensa e da bibl ioteca. 3 ed. São Paulo: Ática, 2002. MELLO, José Barboza. Síntese histórica do l ivro. 2 ed. São Paulo:IBRASA; Brasí l ia: INL, 1979. PROUST, Marcel . Sobre a leitura. Tradução Carlos Vogt. 3 ed. Campinas: Pontes, 2001. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Duas provas bimestrais. Exercícios a serem realizados extra-classe. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): - A escrita através dos tempos; - O livro no mundo antigo; - Condições da leitura na modernidade; - Situação do autor e do leitor no tempo e no espaço; - A estética da recepção; - A imprensa e o livro na Europa e nas Américas; - História das bibliotecas; - Cânone e índex; - Pesquisas em História da Leitura.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA GREGA:

DOS PRÉ-SOCRÁTICOS A PLATÃO

CÓDIGO: LNG1009 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há. CO-REQUISITOS: Não há. ANUAL/SEMESTRAL: Semestral. CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 02 horas PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: O primeiro objetivo deste curso é tornar presente nos nossos cursos, voltados para as ciências humanas, as origens do pensamento ocidental, da filosofia em geral, tendo como base a leitura e a discussão dos fragmentos da filosofia pré-socrática e a apreciação crítica da doxografia existente. Começando por Tales e concluindo com Platão, espera-se que o aluno possa ter uma base filosófica mais sólida para ter maior compreensão dos aspectos abordados nas diversas disciplinas, sem contar com o enriquecimento cultural que o estudo da filosofia traz para qualquer estudante de humanidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 1 Origens do pensamento grego: Homero, Hesíodo, os poetas l íricos. O pensamento

mítico e as cosmogonias. 2 Tales de Mileto; Anaximandro; Anaxímenes; Senófanes de Colofão. 3 Pitágoras e sua escola. 4 Heráclito de Éfeso. 5 Parmênides; Zenão. 6 Empédocles; Anaxágoras e Demócrito. 7 Platão. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e discussão da bibliografia.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-socráticos. Trad., introd. e notas. 2.ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1972. BURNET, J. O despertar da filosofia grega. Tradução de Mauro Gama. São Paulo: Siciliano, 1994. CONFORD, F. M. Principium Sapientiae. As origens do pensamento grego. 2.ed. Tradução de Maria M. R. dos Santos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1981. DETIENNE, M. Os mestres da verdade na Grécia Arcaica. Tradução de Andréa Daher. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1988. DODDS, E. Os gregos e o irracional. Tradução de Enid A. Dobránzsky. Campinas: Papirus, 1996. HAVELOCK, E. A. A revolução da escrita na Grécia e suas conseqüências culturais. Tradução de Ordep José Serra. São Paulo: Edunesp; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. ______. Prefácio a Platão. Tradução de Enid Abreu Dobránzsky. Campinas: Papirus, 1996. HEGEL, G. W. F. Introdução à história da filosofia. Tradução de Euclidy Carneiro da Silva. São Paulo: Hemus, 1983. JAEGER, W. La teologia de los primeros filósofos griegos. Tradução de José Gaos. México: Fondo de Cultura Económica; Madrid: Ediciones F. C. E. España S. A., 1982. KIRK, G. S.; RAVEN, J. E. Os Filósofos Pré-Socráticos. 2.ed. Tradução de Carlos A. L. Fonseca, Beatriz R. Barbosa, Maria A. Pegado. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982. LEGRAND, G. Os pré-socráticos. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991. LUCIANO. Diálogo dos Mortos. Tradução e notas de Maria Celeste Consolin Dezotti. São Paulo: Hucitec, 1996. MAGALHÃES-VILHENA, V. de. O problema de Sócrates. O Sócrates histórico e o Sócrates de Platão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. MOSSÉ, C. O processo de Sócrates. Tradução de Arnaldo Marques. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1990. NIETZSCHE, F. A origem da tragédia. 3.ed. Tradução de Álvaro Ribeiro. Lisboa: Guimarães ed., 1978. OS PRÉ-SOCRÁTICOS. Fragmentos, doxografia e comentários. 2.ed. Seleção de textos e supervisão do Prof. José Cavalcanti de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Nova Cultural, 1996). PENEDOS, Á. J. dos. Introdução aos pré-socráticos. Porto: Rés Ed., 1984. REALE, G. História da filosofia antiga. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1993. v.1. STONE, I. F. O julgamento de Sócrates. Tradução de Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. VERNANT, J.-P. Mito e pensamento entre os gregos. Tradução de Haiganhuch Sarian. São Paulo: Edusp/DIFEL, 1973. ______. As origens do pensamento grego. Tradução de Ísis Lana Borges. São Paulo: DIFEL, 1972. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Trabalho final escrito abordando um dos aspectos filosóficos vistos durante o curso. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A partir da leitura dos fragmentos da filosofia pré-socrática e da doxografia antiga e moderna, o curso visa a despertar o aluno para as questões da origem da filosofia bem como suas conseqüências no pensamento contemporâneo.

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CURSO: Letras MODALIDADE: BACHARELADO/LICENCIATURA PLENA DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À LITERATURA ANGLO-CANADENSE COM ÊNFASE NO TRABALHO DE ALICE MUNRO CÓDIGO: LEM 9985 PRÉ-REQUISITO: Conhecimentos básicos da l íngua inglesa SERIAÇÃO IDEAL: a partir do 2º ano OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( ) CRÉDITOS: 02 crédi tos CARGA HORÁRIA: 30 horas-aula (semestral) DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 02 horas-aula OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Propiciar aos alunos o estudo da Literatura Anglo-Canadense por meio da discussão de questões ligadas à busca da identidade nacional, às mudanças sociais e à noção de realismo, presentes nos textos ficcionais canadenses. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): . o contato com o novo continente . a formação da nação . a representação da natureza . a literatura das “prairies” . a criação literária nos anos 60 e a “short story” Textos escolhidos: “The Charivari” e “The Fire” em Roughing it in the Bush”, de Susanna Moodie. “Letter IX”, em The Backwoods of Canada, de Catharine Parr Traill “The Rivers that Mada a Nation”, de Hugh MacLennan “A Call for Speed”, de Frederick Philip Grove “The Snob”, de Morley Callaghan “A Field of Wheat”, de Sinclair Ross “The Loons”, de Margaret Laurence “The Yeras in Exile”, John Metcalf

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“Where is the Voice Coming from?, de Rudy Wiebe “The Jack Randa Hoitel”, “Heirs of the Living Body”, “Carried Away”, “Lives of Girls and Women”e “Something I’ve Meaning to Tell You”, de Alice Munro “Betty” e “True Trash”, de Margaret Atwood “Sociology”, de Katherine Govier “Letters of Other Worlds” e “Billboards”, de Michael Ondaatje METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi t i vas, aulas d ialogadas, d iscussão em grupo, seminários BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDERSON, Linda. (ed) Plotting Change: Contemporary Women’s Fiction. London: 1990 ATWOOD, Margaret. Survival. Toronto: Anansi, 1972 BROWN, Russel & BENNET, Donna. An Anthology of Canadian Literature in English. Toronto: Oxford University Press, 1982. FRYE, Northrop. The Bush Garden – Essays on the Canadian Imagination. Ontario: Anansi, 1995 HOWELLS, Coral Ann. Alice Munro. Manchester and New York: Manchester Univ.Press, 1998 HUTCHEON, Linda. The Canadian Postmodern – A Study of Contemporary English-Canadian Fiction. Toronto: Oxford Univ. Press, 1993. MARTIN. W.R. Alice Munro – Paradox and Parallel. Canada: University of Alberta Press, 1987. MCCOMBS, Judith. Critical Essays on Margaret Atwood. New York: G.K. Hall & Company, 1988. MILLER, J. (ed) The Art of Alice Munro: Saying the Unsayable. Waterloo, Ontario: University of Waterloo Press, 1984. MORTON, Desmond. A Short Story of Canada. Toronto: McClelland & Stewart, 2001. MOSS, John. A Reader’s Guide to the Canadian Novel. Toronto: McClelland and Stewart, 1981. MOSS, John (ed). Future Indicative – Literary Theory and Canadian Literature. Ottawa: University of Ottawa, 1986. NEW, W.H. A History of Canadian Literature. London: MACMILLAN, 1991. PALMER, Paulina. Contemporary Women’s Fiction: Narrative Practice and Feminist Theory. London: 1989. RAO, Eleonora. Strategies for Identity – The Fiction of Margaret Atwood. New York, 1993 RICOU, Laurie. Vertical Man/ Horizontal World: Man and Landscape in Canadian Prairie Fiction. Vancouver, 1993. STRONG-BOAG, Veronica; GLEASON, Mona. Rethinking Canada: The Promise of Women’s History. Toronto: Oxford Press,2002 THIEME, John (ed) The Arnold Anthology of Post-Colonial Literatures in English. New York: Arnold, 1996 TOYE, William. The Oxford Companion to Canadian Literature. Toronto: Oxford University Press, 1983. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Notas de zero a dez obtidas a partir da participação em aulas, seminários, provas escritas ou orais, trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo e participação em atividades extra-classe. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Introdução à Literatura Anglo-Canadense por meio do estudo da narrativa de autores representativos com destaque para o trabalho de Alice Munro.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: INTRODUÇÃO À LITERATURA LATINA: A EPOPÉIA, O

EPIGRAMA E O ROMANCE EM ROMA

CÓDIGO: LNG9796

SERIAÇÃO IDEAL: Não há

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 3 horas PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 20 OUTRAS:

OBJETIVOS:

Contribuir para a formação literária do profissional de ensino da escola média, levando-o a reconhecer e

avaliar parte significativa da produção literária da Roma republicana e imperial, considerada aí por

intermédio dos maiores expoentes dos gêneros apontados no Conteúdo Programático.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades):

1. A epopéia virgiliana e a época de Augusto.

2. A epopéia lucaniana e a época de Nero.

3. O romance antigo (o Satyricon e os Metamorphoseon Libri XI).

4. A poesia epigramática latina.

METODOLOGIA DE ENSINO:

A. Atividades em classe: 1 Aulas expositivas; 2 Seminários;

B. Atividades extra-classe: 1 Leituras programadas; 2 Fichamentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

APULEIO. O asno de ouro. Introdução, tradução e notas de Ruth Guimarães. Rio de Janeiro: Tecnoprint,

s/d. (Ediouro – Universidade de Bolso).

CORTE, F. della (Org.). Enciclopedia virgiliana. Roma: Enciclopedia Italiana, 1984-1991. 6v.

CURTIUS, R. E. Literatura européia e Idade Média latina. Tradução de P. Rónai e T. Cabral. São Paulo:

Hucitec, Edusp, 1996.

GRIMAL, P. Virgílio ou o segundo nascimento de Roma. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

HIGHET, G. The classical tradition. Oxford: Clarendon Press, 1951.

LIMA, A. D. Ciência e poesia. In: Uma estranha língua? questões de linguagem e de método. São Paulo:

Edunesp, 1995. p.33-40.

LUCANO, M. A. Farsalia. Introduccion, traducción e notas de A. H. Redondo. Madrid: Editorial Gredos S.

A., 1984.

______. Farsalia. Introduccion, traducción e notas de Dulce Estefanía. Madrid: Akal, 1989.

______. Farsalia. Introduccion, traducción e notas de S. Mariner. Madrid: Nacional, 1978.

MARCIAL. Epigramas. Tradução de C. de S. Pimentel, D. F. Leão et al. Lisboa: Edições 70, 2000.

(Clássicos gregos e latinos, 3).

MARMORALE, E. V. História da literatura latina. Tradução de João Bartolomeu Jr. Lisboa: Estúdios Cor,

1974. 2 v.

PARATORE, E. História da literatura latina. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d.

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PETRÔNIO. Satiricon. Introdução de G. D. Leoni, tradução de Miquel Ruas. Rio de Janeiro: Tecnoprint,

s/d. (Ediouro – Universidade de Bolso).

______. Satyricon. Tradução e posfácio de Sandra B. Bianchet. Belo Horizonte: Crisálida, 2004.

VIRGÍLIO. Geórgicas e Eneida. Tradução de Antônio F. de Castilho e Manuel Odorico Mendes. São Paulo:

Gráfica Ed. Brasileira, 1949.

______. Eneida. Tradução de Carlos A. Nunes. Brasília, São Paulo: Ed. UnB, A Montanha, 1983.

VON ALBRECHT, M. Historia de la literatura romana: desde Andrónico hasta Boecio. Tradução castellana

de D. Estefanía e A. Pociña Perez. Barcelona: Herder, 1997. 2 v.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Provas escritas e/ou trabalhos de aproveitamento.

Atividade de Recuperação: prova escrita e/ou trabalho de aproveitamento (toda a matéria).

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Estudo dos autores clássicos latinos mais representativos de cada gênero proposto (o épico, o da sátira

menipéia e o epigramático).

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA OU ESTÁGIO: INTRODUÇÃO À SOCIOLINGÜÍSTICA CÓDIGO: LNG9772 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL TEÓRICA: 2 horas PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Levar o aluno a: a) refletir sobre as interrelações existentes entre língua e sociedade; b) dominar os conceitos básicos em Sociolingüística; c) despertar para a variação presente na língua portuguesa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 1 Conceitos básicos:

1.1 Língua & dialeto; 1.2 Norma & registro; 1.3 Plurilingüismo; 1.4 Diglossia; 1.5 Línguas Pidgins e Crioulas.

2 Variação lingüística: 2.1 Variação fonética/fonológica; 2.2 Variação morfológica; 2.3 Variação sintática.

METODOLOGIA DE ENSINO: O conteúdo será trabalhado por meio de: aulas expositivas; leitura e discussão de textos; seminários; trabalhos de pesquisa.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FARIA, I. Para mim ou para eu? Para quem? Disponível em: <http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno14-15.html>. Acesso em: 29 out. 2005. FONSECA, M. S. V.; NEVES, M. F. (Org.). Sociolingüística. Rio de Janeiro: Edorado Tijuca, 1974. NARO, A. J.; SCHERRE, M. M. P. Garimpando as origens estruturais do Português Brasileiro. Congresso Internacional - 500 anos de Língua Portuguesa. Universidade de Évora, Portugal. Mimeografado. (No prelo). MATTOS E SILVA, R. V. (Org.). Para a História do Português Brasileiro. Tomos I e II. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, FAPESP, 2001. v. 2, Primeiros Estudos. MONTEIRO, J. L. Para compreender Labov. Petrópolis: Vozes, 2000. PRETI, D. Sociolingüística: os níveis da fala. 8. ed. São Paulo: EDUSP, 1997. TARALLO, F. A pesquisa sociolingüística. São Paulo: Ática, 1985. TARALLO, F. (Org.). Fotografias sociolingüísticas. Campinas: Pontes, 1989. TARALLO, F.; ALKMIN, T. Falares crioulos: línguas em contato. São Paulo: Ática, 1987. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: A avaliação será efetuada por meio de: avaliação escrita; seminários; participação nas discussões em sala de aula; monografia final. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A disciplina Introdução à Sociolingüística visa fornecer ao aluno os conceitos básicos de Sociolingüística e sua aplicabilidade na análise de fatos lingüísticos, em especial da língua portuguesa.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TRADUÇÃO E SUA

INTERFACE COM A TRADUÇÃO AUTOMÁTICA CÓDIGO: LEM7629 SERIAÇÃO IDEAL: a partir do 3º ano OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 02 horas-aula OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 20 OUTRAS: OBJETIVOS: Levar os alunos de graduação a familiarizar-se com os conceitos básicos da tradutologia, visando à reflexão sobre a prática tradutória de textos em inglês por meio do estudo dos seus fundamentos lingüísticos e culturais e do seu desdobramento tecnológico materializado na tradução automática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. O tradutor, a tradução e o computador: apresentação sumária dos temas que serão discutidos ao longo do curso. 2. A "Torre de Babel": enquadramento histórico, cultural e profissional da tradução e do tradutor. 3. O ato de tradução: discussão do processo tradutório 4. "Paradigmas" de tradução: discussão de modelos e procedimentos.

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5. A TA (tradução automática): traçado de sua história e amostra de seus produtos. 6. O planejamento de sistemas de TA: apresentação dos tipos de sistemas, modelagem dos conhecimentos e especificação dos processos. 7. A TA sob análise: testes exploratórios de sistemas de TA e busca de refinamentos. METODOLOGIA DE ENSINO: Leitura de textos selecionados; Trabalho em grupo; Resolução de problemas; Pesquisa dirigida; Aulas expositivas e práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Fundamentos da tradução ARROJO, R. Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. _____ Tradução desconstrução e psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1993. AUBERT, F.H. As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do tradutor.Campinas: Ed. UNICAMP, 1993. AUBERT, F.H. Desafios da tradução cultural (as aventuras tradutórias do Askeladden). TradTerm, São Paulo, n.2, p.31-44, 1995. BASSNETT, S. Translation Studies. London: Methuem, l980. BERMAN, A. L'épreuve de l'étranger. Paris: Galimard, 1989. CAMPOS, G. O que é tradução. São Paulo: Brasiliense, 1987. CAMPOS, H. Da tradução como criação e como crítica. In: Metalinguagem & Outras Metas. São Paulo: Perspectiva, 1992. DERRIDA, J. Carta a um amigo japonês. In: Ottoni, P. (Org) Tradução a prática da diferença. Campinas: Editora da UNICAMP, FAPESP, 1998. _____ Torres de Babel. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. GENTLZER, E. Contemporary translation theories. London: Routledge, 1993. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: _____ Lingüística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 1977. MILTON, J. O poder da tradução. São Paulo: Ars Poética, 1993 NEWMARK, P. Approaches to translation. Oxford: Pergamon Press,1981. PAES, J.P. Tradução: a ponte necessária. Ática: São Paulo, 1990. PAZ, O. Traducción: literatura y literalidad. Barcelona:Trisquets Editores, 1990. RODRIGUES, C.C.Tradução e Diferença. São Paulo: Editora UNESP, 2000. STEINER, G. After Babel. Oxford: Oxford University Press, 1976 VENUTI, L. (Ed.) Rethinking translation. London/New York: Routledge, 19(?) VINAY, J.P. & DARBELNET, J. Stylistique comparée du français et de l'anglais. Paris: Didier, 1977. ZOHAR, I.E. The position of translated literature within the literary polysystem. In: Holmes, J. S.; Lambert, T. J.; Broeck, R. Van den (Eds.) Literature and translation. Belgium: Acco, 1978. p.117-127. Tradução automática ALLWOOD, J.; ANDERSSON, L-G; DAHL, Ö. (1977). Logic in linguistics. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. APPELT, D.E. Planning English sentences. Cambridge: Cambridge University Press. 1985. ARNOLD, D.; BALKAN, L.; MEIJER, S.; HUMPHREYS, R.L.; SADLER, L. Machine translation: an introductory guide. London: Blackwell, 1994. DIAS-DA-SILVA, B.C. A face tecnológica dos estudos da linguagem: o processamento automático das

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línguas naturais. Araraquara, 272p. Tese (Doutorado em Letras) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista. _____ Bridging the gap between linguistic theory and natural language processing. In: Bernard CARON (ed.) 16th International Congress of Linguists. Oxford: Pergamon-Elsevier Science, 1998. 10p. 1 CD. DORR, B.J. Interlingual machine translation: a parameterized approach. IN: F. C.N. Pereira; B.J. Grosz (eds.). Natural Language Processing. Cambridge, MIT/Elsevier: 1995. p.429-92. GAZDAR, G. et al. Natural language processing in prolog. Wokingham: Addison-Wesley Publishing Co.,1989. HUTCHINS, J. ‘Has machine translation improved? some historical comparisons’. In: MT Summit IX, New Orleans, USA, 23-27 September 2003. p.181-188 MT ARCHIVE Machine Translation Archive. Disponível em : http://www.mt-archive.info/ Acesso em: 18 set 2004. NIRENBURG, S. et al. Machine translation: a knowledge-based approach. San Mateo, Morgan Kaufmann Publishers, 1992. PEREIRA, F.C.N.; SHIEBER, S. Prolog and natural language analysis. Chicago: The University of Chicago Press, 1987. SAINT-DIZIER, P.; VIEGAS, E. (1995) Computational lexical semantics. Cambridge: Cambridge University Press, 1995. SAMPSON, G. English for the computer. Oxford: Oxford University Press, 1995. SELLS, P. Lectures on contemporary syntactic theories. Menlo Park. CSLI, 1985. STUBBS, M Words and phrases. Oxford: Blackwell, 2001. WEAVER, W. Translation. In: Locke, W.N.; A. Donald, A.B. (Eds.) Machine translation of languages: fourteen essays. Cambridge, Mass./New York: Technology Press of the Massachusetts Institute of Technology/John Wiley & Sons, Inc., 1955. p.15-23.], 1949. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Participação das atividades propostas, dos seminários e/ou trabalhos escritos a partir da seleção apresentada de textos teóricos ou selecionados pelos alunos; Produção de resenhas críticas de textos teóricos; Resolução de exercícios de análise de traduções; Elaboração de relatório final sobre o curso.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 1. Caracterização panorâmica da tradução, do tradutor e da tradução automática. 2. O tradutor e a tradução através dos tempos; A formação e a atuação do especialista em tradução. 3. A fidelidade e o significado no ato tradutório. 4. Discussão dos modelos e dos procedimentos técnicos de tradução. 5. O computador, o processamento automático das línguas naturais e a TA (tradução automática). 6. Tipologia dos sistemas de TA; a montagem das bases de conhecimento e a especificação dos processos de TA; 7. Os principais sistemas de TA comercializados; análise do desempenho qualitativo de um sistema de TA com vistas à busca de soluções para as deficiências encontradas.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LEITURAS EM PEDAGOGIAS INSTITUCIONAL CÓDIGO: PDE 7571 SERIAÇÃO IDEAL: 5º, 6º, 7º ou 8º sem. OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 manhã DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 60 OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 30 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 30 OUTRAS: OBJETIVOS: Conhecer conceitos, nomenclaturas e fundamentos da Pedagogia Institucional Refletir e discutir as inter-relações da Pedagogia Institucional com a Pedagogia Inclusiva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das unidades):

1) Conceito de pedagogia Institucional 2) Instrumentos : correspondência escolar, interescolar, periódico,estudos de

meio. 3) Organização: do espaço, do tempo, dos subgrupos, o conselho de cooperativa,

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as monografias 4) Aplicações possíveis na educação inclusiva: O GET

METODOLOGIA DE ENSINO Estudo de documentos e sistematização em documentos escritos. Exercício de um GET ( Grupo de Educação Terapêutico). Aplicação de instrumentos da PI com crianças de idade escolar ( 7-8 anos) BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Baptista, C.R. Mediação pedagógica em perspectiva: fragmentos de um conceito nas abordagens institucional, sócio-histórica e sistêmica, PPGEDU/UFRS. ( mimeo) Baptista, C.R. Pela Construção de um outro olhar sobre a escolarização de sujeitos com psicose infantil. PPGEDU/UFRS. ( mimeo) BERGUER, Guy. Pourquoi l′établissement scolaire emerge-t-il aujourd′hui? Cahiers pédagogiques, n° 292/293, Mars-avril 1991. BOLLEN R.; HOPKINS D. La pratique de l′auto – analyse de l′établissement scolaire. Paris, Économica , 1988. BROCH, Marc-Henri; CROS Françoise Lyon, Comment faire un projetv d′établissement. Chronique Sociale, 1987, 211 p. BROCH, Marc-Henri; CROS Françoise Lyon, Méthods, techniques, outils pour élaborer ds projets dans etablissements d′ enseijnement. Paris, INRP, 1987, 370 p. CDDP/CRDP. Le projet, mode d′emploi. Animation et Éducation, n° 67, octobre 1985, p. 5-33 CDDP/CRDP. L’image de L’établissement. Administration et Éducation, n° 3, 1987, p. 9-102. FIGARI, G; Ils ont voulu un projet d′etablissement. Rencontres pédagogiques, n° 25, Janvier, 1990, 126p GET/NANTES. La pédagogie institutionnelle em actes. Cahiers Pédagogiques, n. 140. MARQUELEZE, M.J.; M. MENDES – VEGUA. Une pratique d′analyse d′ établissement scolaire. Education permanente, n° 96, décembre 1988, p.227-238. MEIRIEU, Phillippe. Aprender … sim, mas como? Porto Alegre: Artes médicas, 1998. OURY, F.;VASQUEZ, A. Hacia una pedagogia institucional. Madrid: Editorial Popular PEN/IDEN. Document d′aide à la conception du projet d′ école. Nîmes, C.D.D.P, 1989, PERRENOUD, P. Cycles pédagogiques et projets d’école: facile à dire! Cahiers pédagogiques, n.321-322, février-mars 1994. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A participação do aluno em todas as atividades e a aplicação prática dos instrumentos em situação escolar. EMENTA Estudo da possível articulação entre pedagogia institucional, política da inclusão e estratégias pedagógicas. Reconhecimento de realidades próprias para adequação de rotinas pedagógicas inclusivas através do idearia da pedagogia institucional

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LÍNGUA FRANCESA BÁSICA I CÓDIGO: LEM 7654 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: nihi l CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30h DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA E PRÁTICA: 2h OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS: 40 OUTRAS: OBJETIVOS: Apreender os postulados mínimos da gramática francesa; Realizar a leitura e compreensão de textos em língua francesa CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1 - Artigos: definidos, indefinidos, partitivos e “contractés” 2 - Verbos: “avoir” e “être”, verbos do 1o., 2o. e 3o. grupos nos tempos simples do indicativo e do subjuntivo 3 - Verbos: no condicional e nos tempos compostos 4 - Adjetivos: possessivos, demonstrativos e indefinidos 5 - Pronomes pessoais: sujeito, complementos (átonos e tônicos)

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6 - Pronomes relativos simples 7.- Métodos e técnicas da leitura em língua estrangeira 8.- Do Francês ao Português: um itinerário. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, leitura e tradução de textos BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Revistas especializadas, revistas e jornais diversos. Bescherelle - La conjugaison pour tous. Paris: Hatier, 1998. Chuilon, C. - Grammaire pratique - Le français de A à Z. Paris: Hatier/Didier, 1986. Grégore, M. et Thiévenaz, O. - Grammaire progressive du français. Paris: Clé International, 1995. Le Nouveau Petit Robert 1 – Dictionnaire de la Langue Française. Paris: Le Robert, 1993., CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Duas provas bimestrais EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estruturas básicas do francês. Questões gramaticais. Leitura e interpretação de textos. Estudo de vocabulário.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LÍNGUA PORTUGUESA: ESTUDOS GRAMATICAIS CÓDIGO: LNG4504 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 2 horas OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Propiciar aos alunos uma reflexão sobre problemas gramaticais da língua portuguesa, dentro de um processo comparativo entre a chamada gramática normativa tradicional e a gramática funcional-cognitiva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1 Introdução: 1.1 Modelos de descrição gramatical; 1.2 Níveis de análise lingüística; 1.3 A gramática pedagógica. 2 Tópicos de gramática do português: 2.1 Noções de sintaxe da oração simples e da oração complexa; 2.2 Sintaxe, progressão tópica e progressão referencial; 2.3 Estudo da concordância nominal; 2.4 Estudo da concordância verbal; 2.5 Substantivos: 2.5.1 Funcionalidade dos substantivos abstratos; 2.5.2 Plural dos substantivos compostos; 2.6 Pronomes: 2.6.1 Emprego dos pronomes relativos; 2.7 Numerais: 2.7.1 Emprego dos classificadores partitivos.

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2.8 Verbos: 2.8.1 Formação dos tempos verbais; 2.8.2 Modos verbais e evidencialidade; 2.8.3 Emprego dos particípios duplos; 2.8.4 Funcionalidade da voz passiva; 2.9 Pontuação: fundamentação sintática e prosódica do uso da vírgula. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas seguidas de aplicação prática em textos da mídia escrita e literários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, A. S. Gramática mínima para o domínio da língua padrão. São Paulo: Ateliê, 2003. ABREU, A. S. Iconicidade e descrição gramatical do português. Letras, Campinas, v.18, n.1/2, p.7-15, 1999. BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. BORBA, F. da S. Dicionário de usos do português do Brasil. São Paulo: Ática, 2002. NEVES, M. H. de M. Gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ______. Gramática de usos do português. São Paulo: EDUNESP, 2000. ______. Guia de Usos do português: confrontando regras e usos. São Paulo: EDUNESP, 2003. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Duas provas e um trabalho em grupo. Atividade de Recuperação: prova. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estudo de tópicos de gramática do português, dentro do paradigma funcionalista-cognitivista, em confronto com a visão tradicional. Descrição do funcionamento morfossintático de algumas classes de palavra, integrada à sintaxe e às situações de discurso.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LINGÜÍSTICA E AQUISIÇÃO DA ESCRITA CÓDIGO: LNG9310 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 2 horas PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Fornecer aos alunos subsídios teóricos fundamentais para o entendimento da representação escrita da linguagem, explicitando seus mecanismos e enfatizando a importância de noções lingüísticas para que se possa avaliar tal processo cognitivo. Ao detectar as operações cognitivo-lingüísticas envolvidas na aquisição da língua escrita pode-se, muitas vezes, chegar a respostas para problemas reais de alfabetização. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. A representação e os mecanismos representativos da linguagem humana. 2. A língua como “forma simbólica” (Cassirer). 3. A unidade do pensamento verbal: o significado da palavra (Vygotsky). 4. A “inteligência das situações” e a representação (Wallon). 5. A transformação do esquema sensório - motor em conceito (Piaget). 6. A noção da dupla articulação da linguagem (Martinet). 7. O valor distintivo dos fonemas. A união entre o som e o sentido (Jakobson). 8. A arbitrariedade do signo lingüístico, a representação do fonema pelo sinal gráfico. 9. Perspectiva psicopedagógica de E. Ferreiro. 10. Análise e interpretação de amostras de textos produzidos por crianças que manifestam dificuldades

na aquisição e/ou uso do código lingüístico escrito. METODOLOGIA DE ENSINO:

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Aulas expositivas; leitura de textos para discussão em classe; seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BENVENISTE, E. Semiologia da língua. In: Problemas de Lingüística Geral II. Campinas: Pontes, 1989. CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1992. CASSIRER, E. Ensaio sobre o homem. São Paulo: Martins Fontes, 1994. FERREIRO, E. Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem. In: Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1989. ______. A escrita... antes das letras. In: SINCLAIR, H. (Org.). A produção de notações na criança: linguagem, número, ritmos e melodias. São Paulo: Cortez, 1990. ______. A representação da linguagem e o processo de alfabetização. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.52, 1985. JELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975. JAKOBSON, R. Seis lições sobre o som e o sentido. Lisboa: Moraes, 1977. MARTINET, A. A dupla articulação da linguagem. In: Lingüística sincrônica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1971. MOUNIN, G. A característica específica das línguas naturais humanas. In: Introdução à lingüística. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1972. PIAGET, J. A passagem dos esquemas sensório-motores para os esquemas conceituais. In: A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. TOLCHINSKY, L. Aprender sons ou escrever palavras. In: Além da alfabetização. Teberosky & Tolchinsky. Ática, 1996. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Portugália, s.d. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Seminários; Trabalho escrito. Atividade de Recuperação: Trabalho escrito. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Com base em conceitos de E. Ferreiro, a respeito do princípio da combinatória, da relação do todo e as partes que o constituem, e de conceitos lingüísticos, particularmente a idéia de Jakobson sobre o valor distintivo dos fonemas, unidades estritamente funcionais, e a noção de dupla articulação da linguagem de Martinet, o curso analisa as etapas do processo de construção da escrita, com o objetivo de explicitar seus mecanismos subjacentes.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Li teratura IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA AFRICANA DE EXPRESSÃO PORTUGUESA CÓDIGO: LTE 7301 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 30 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: . Levar o aluno de Letras a conhecer, em termos panorâmicos, as literaturas africanas de expressão portuguesa, e a avaliar esta produção literária a partir de critérios estéticos de análise, sem perder de vista o contexto específico em que ela se manifesta.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): I. Introdução 1. O contexto histórico, político e social das ex-colônias portuguesas na África.

2. Os conceitos básicos de formação da cultura africana: indigenismo; negrismo; mulatismo (sempre considerados nas suas formas de expressão portuguesa). 3. O encontro das culturas européia e afro-negra. A cultura popular e a questão do bilingüismo.

II. A poesia e o conto de Cabo Verde. III. A poesia e o conto de Angola. IV. A poesia e o conto de Moçambique. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; leitura e fichamento de textos teórico-críticos; leitura e análise de textos poéticos e narrativos; debates; pesquisa bibliográfica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBUQUERQUE, Orlando. Crioulismo e mulatismo. Lobito: Capricórnio,1975. FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São Paulo: Ática,1987. FERREIRA, Manuel. No Reino de Caliban: antologia panorâmica da poesia africana de expressão

portuguesa. Lisboa: Seara Nova, 1975. SANTILLI, Maria Aparecida. Africanidade. São Paulo: Ática, 1985. SANTILLI, Maria Aparecida. Estórias africanas: história e antologia. São Paulo: Ática, 1985. SARTRE, Jean-Paul. Orfeu Negro. In: ________. Reflexões sobre o racismo. Trad. J. Guinsburg. São

Paulo: Difel, 1968. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Participação em todas as atividades propostas em sala de aula. Trabalho monográfico. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Exame de um número significativo de textos produzidos nas ex-colônias portuguesas em África neste século, ressaltando as relações entre a criação artística e o processo histórico de emancipação política, de forma a evidenciar o caráter específico e diferenciado dessas literaturas.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA ALEMÃ: SURREALISMO: TEORIA DA VANGUARDA CÓDIGO: LEM 4843 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Discussão da Teoria da Vanguarda de Peter Bürger. A obra, surgida do fracasso dos movimentos estudantis de f inal dos anos 60 e começo dos anos 70 na Alemanha, propõe uma ref lexão sobre um outro suposto fracasso, o dos movimentos históricos de vanguarda. O curso propõe aval iar os passos da construção dessa teoria e suas possibil idades de apl icação, hoje, quando a própria obra já se tornou histórica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): - a historicização das categorias estéticas. - a autonomia da arte. O Estetic ismo.

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- os movimentos históricos de vanguarda como autocrít ica da arte na sociedade burguesa.

- a obra de arte de vanguarda. - vanguarda e engajamento METODOLOGIA DE ENSINO: Lei tura de obras teóricas, anál ise de algumas das manifestações das vanguardas históricas e das neo-vanguardas nos anos 60 e discussão de alguns aspectos do pós-modernismo. Serão uti l i zados textos em alemão e traduções porventura existentes. Uma das atividades do curso será o exercício de tradução de textos para uso dos próprios participantes do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Adorno, T.W., Notas de literatura. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1973. Baitello Jr., Norval, Dada Berlin Des/Montagem, São Paulo. PUC, 1982. Diss. Benjamin, W., Obras Escolhidas. Vol. I. São Paulo. Brasiliense, 1985. Bloch, E., Erbschaft diesser Zeit. Frankfurt, Suhrkamp, 1962. Bürger, P., SURREALISMUS. Frankfurt. Athäneum Verlag, 1971. Bürger, P., Teoria da Vanguarda. São Paulo, Brasiliense, no prelo. Bürger, P., Theorie der Avantgarde. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Nadeau, M., História do Surrealismo. São Paulo, Perspectiva, 1985. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Seminários feitos pelos alunos, trabalhos de tradução e trabalho f inal sobre alguns dos temas desenvolvidos durante o curso. Atividades de recuperação: Provas substitutivas ou Trabalhos EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A abordagem teórica das vanguardas l i terárias à luz da teoria de Peter Bürger.

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CURSO: LETRAS MODALIDADE: BACHARELADO/LICENCIATURA PLENA DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: LETRAS MODERNAS IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA COMPARADA EM LÍNGUA INGLESA: ROMANCE DO SÉCULO XIX: DICKENS E TWAIN CÓDIGO: LEM 7681 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 02 OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 50 OUTRAS: OBJETIVOS: Pretende-se que, pela leitura dos textos originais dos romances Great Expectations, de Charles Dickens e The Adventures of Huckleberry Finn, de Mark Twain, além de textos críticos selecionados, os alunos possam se familiarizar com os recursos técnicos mais freqüentes explorados por ambos os autores, procedendo-se então a uma análise comparativa de temas e caracterização de personagens. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. Contexto histórico, pol í tico e social da Era Vi toriana inglesa 2. Charles Dickens: introdução / Great Expectations: inserção na obra dickensiana 3. Esti lo, temas e técnica narrativa em Dickens 4. Caracterização de personagens e ponto de vista em Great Expectations

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5. Contexto histórico, pol í tico e social do século XIX norte-americano 6. Mark Twain: introdução / Huckleberry Finn: inserção na obra do autor 7. Esti lo, temas e técnica narrativa em Twain 8. Caracterização de personagens e ponto de vista em Huckleberry Finn 9. Dickens e Twain: Real ismo, confluência e divergência de técnica narrativa 10. Dickens e Twain: a personagem infanti l 11. Perspectivas da educação na época dos autores 12. Considerações sobre influência e intertextual idade METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas; leitura de trechos dos l ivros apontados BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CONNOR, S. (Ed.) Charles Dickens. London: Longman, 1996. DICKENS, C. Great Expectations. Ed. Angus Calder. Harmondsworth: Penguin, 1965. QUIRK, T. Coming to Grips with Huckleberry Finn. Essays on a Book, a Boy, and a Man. Columbia: University of Missouri Press, 1993. TWAIN, M. The Adventures of Huckleberry Finn. Ed. Gerald Graff and James Phelan. Boston: Bedford Books, 1995. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Exercícios de veri f icação de leituras; seminários; provas; trabalho EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A disciplina pretende estudar os pontos de confluência e de divergência entre aspectos narrativos dos romances Great Expectations, do escritor inglês Charles Dickens (1812-1870) e The Adventures of Huckleberry Finn, do norte-americano Mark Twain (1835 -1910), especialmente no tocante à caracterização de personagens, aos recursos estilísticos empregados, e às intersecções de natureza sociopolítica, educacional e ideológica que auxiliam a contextualizar as obras na tradição literária e histórica a que pertencem.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA E PINTURA: UMA INTRODUÇÃO CÓDIGO: LEM 9833 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (x) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Teoria da Li teratura 1 CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Desenvolver no aluno a capacidade de ref lexão crít ica sobre as relações entre l i teratura e pintura, a argumentação teórica consistente e a proposição de hipóteses a respeito das possibi l idade e/ou impossibi l idade da comparação entre texto e imagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): Unidade 1. O texto e a imagem 1.1. Pressupostos teóricos 1.2. Correntes da teoria e crí t ica l i terária e da teoria da arte 1.3. Movimentos l i terários e pictóricos 1.4. O paradigma comparativista

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Unidade 2. Imagens verbais 1.1. Formas de imagens verbais: metáfora, metonímia, sinédoque, referência,

descrição 1.2. Limites da imagem verbal: ekphrasis, espacialização, poesia concretista,

hideograma, hierogl i fo 1.3. O mundo das imagens: imagens gráf icas, óticas, perceptivas, mentais e verbais. Unidade 3. Pintura e l inguagem 1.1. Retórica e l inguagem na pintura: o paradigma retórico renascentista, a

l inguagem “natural” da pintura no neoclassicismo, a retórica romântica na pintura, impressionismo e dissolução do referente, os modernismos e a paródia da referência.

1.2. Formas de repulsa do verbal na pintura: geometrismo, abstracionismo, “action-painting” cubismo, surreal ismo.

1.3. Lei turas: a temporal idade da lei tura e a sincronicidade da visão, as categorias do tempo e do espaço e o conhecimento.

Unidade 4. A f icção dos l imites 1.1. A crít ica e a obra de arte: a desejada objetividade do crít ico, o art ista e as

relações entre as artes, o modelo teórico e o pragmatismo. 1.2. Limites: os conceitos de contexto, autoria, moldura, conteúdo, forma, intenção e

essência. 1.3. "Entre” a palavra e a imagem, o texto e o contexto, a crít ica e a arte, a

l inguagem li terária e a metal inguagem crít ica e teórica, a intenção e a lei tura, o contexto e a descontextual ização, o centro e o marginal.

METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas e discussões abertas sobre os textos de referência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMS, M. H. “Doing Things with Texts: Essays in Crit ic ism and Crit ical Theory”

Norton, 1991. ARGAN, G. “Arte Moderna” São Paulo: Companhia das Letras, 1992. DERRIDA, J. “The Truth in Painting” Chicago: The University of Chicago Press, 1987. FOUCAULT, M. “As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas” São

Paulo: Martins Fontes, 1990. GONÇALVES, A . “Laocoonte revisitado” São Paulo: Edi tora da Universidade de São

Paulo, 1994. JOBIM, J. L. “Palavras da crít ica: tendências e conceitos no estudo da l i teratura” Rio

de Janeiro: Imago, 1992. MARQUES, R., BITTENCOURT, G. N. “Limiares Crí t icos: ensaios de l i teratura

comparada” Belo Horizonte: Autêntica, 1998. MITCHELL, W. T. J. “Iconology: Image, Text, Ideology” Chicago: The University of

Chicago Press, 1986. PAZ, O . “E; Arco y la Lira” México: Fondo de Cultura Económica, 1986. PRAZ, M. “Literatura e Artes Visuais” São Paulo: Cultrix/Editora da Universidade de São

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Paulo, 1982. WÖLFLIN, H. “Concei tos fundamentais da história da arte” São Paulo: Martins Fontes,

1996. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Trabalho f inal sob a orientação do Professor. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Partindo de anál ises de textos l i terários de várias naturezas, gêneros, formas, esti los e l inguagens, bem como de imagens pictóricas de vários épocas, esti los, formas, escolas, movimentos e concepções, os alunos serão incentivados a buscar relações entre as duas formas de manifestação artíst ica em vários níveis. Elementos da construção pictórica como cor, traço, forma, luz, tema e f igura serão anal isados em suas di ferentes relações com elementos da construção l i terária, seja ela em prosa (ritmo, estrutura, personagens, narrador, temas, f iguras, alegoria, simbologia e f iguras de retórica) ou poesia (metro, rima, ri tmo, configuração espacial , f iguras de som e de sentido, el ipses e simbologia) para que as comparações tenham vigor anal í t ico e sustentação teórica. Para que os alunos consigam desenvolver o senso crít ico de aprofundamento anal í t ico e rigor teórico, serão também examinadas algumas anál ises comparativas, de forma a permiti r a discussão das vantagens e problemas dos modelos teóricos comparativistas.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA GREGA: A TRAGÉDIA GREGA CÓDIGO: LNG7441 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 2 horas PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Transmitir noções básicas sobre as origens do teatro grego, centrando-se no gênero trágico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. O gênero épico e a lírica. 2. As origens do teatro: a tragédia e a comédia. 3. O teatro grego: o espaço físico e o espetáculo. 4. A estrutura do gênero trágico. 5. Ésquilo. A ORESTIA. 6. Sófocles. ÉDIPO REI – ANTÍGONA e/ou FILOCTETES. 7. Eurípedes. MEDÉIA e/ou HÉCUBA METODOLOGIA DE ENSINO: Método indutivo-dedutivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ADRADOS, F. R. Fiesta, comédia y tragédia. Madrid: Alianza, 1983. ARISTÓTELES. A poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BARTHES, R. O teatro grego. In: ______. O óbvio e o obtuso: ensaios críticos III. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. p.__-___. BORHEIM, G. A. O sentido e a máscara. São Paulo: Perspectiva, 1969.

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FREIRE, A. O teatro grego. Braga: Publicações da Faculdade de Filosofia, 1985. GAZOLLA, R. Para não ler ingenuamente uma tragédia grega. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 2001. GRIMAL, P. Dicionário da mitologia grega e romana. Tradução de V. Jabouille. Lisboa: Difel, 1993. GRIMAL, P. O teatro antigo. Lisboa: Edições 70, 1978. JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995. KOTHE, F. O herói. 2.ed. São Paulo: Ática, 1987. LESKY, A. História da literatura grega. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995 LESKY, A. O teatro grego. São Paulo: Perspectiva, ano. LESKY, A. Tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1971. MALHADAS, D. As dionisíacas urbanas e as representações teatrais em Atenas. Ensaios de Literatura e Filologia, Publicações do Departamento de Letras Clássicas da UFMG, Belo Horizonte, v.4, p.67-80, 1983/4. MALHADAS, D. Tragédia Grega: o mito em cena. Cotia: Ateliê Editorial, 2003. PEREIRA, M. H. da Rocha. Estudos de história da cultura clássica. 5.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1979. v.1. ROMILLY, J. A tragédia grega. Brasília: UNB, 1998. ROMILLY, J. Fundamentos de literatura grega. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. SOARES, A. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1989. TAPLIN, O. O fogo grego. Lisboa: Gradiva, 1990. VERNANT, J.-P.; VIDAL-NAQUET, P. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Perspectiva, 1999. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Seminários e trabalhos. Atividade de recuperação: prova escrita. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estudo da tragédia grega.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA ITALIANA: O ANTI-HERÓI NA NARRATIVA ITALIANA DO SÉCULO XX CÓDIGO: LEM 7052 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Dar à comunidade acadêmica uma idéia sobre os personagens dos principais romances e contos do século XX. O curso procurará destacar, portanto, os personagens dos principais romances e contos de Pirandello e Svevo que podem ser chamados de anti-heróis, no sentido de que eliminaram os últimos vestígios do personagem romântico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. A crise da sociedade burguesa do século XX. 2. O mito do super-homem em D'Annunzio e a exaltação da máquina no Futurismo.

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3. A consciência da crise: Pirandello e Svevo. 4. Mattia Pascal e a revolta contra as "máscaras". 5. Serafino Gubbio e a alienação pela máquina. 6. Emilio Brentani de Senilittade 7. Zeno Cosini de A Consciência de Zeno. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARILLI, R. La Linea Svevo-Pirandello. Mursia, 1962. BOSI, A. O ser e o tempo da poesia. São Paulo, Cultrix, 1983 DE CASTRIS, A. L. Storia di Pirandello. Bari, Laterza, 1982. PIRANDELLO, L. O falecido Mattia Pascal. _________ Cadernos de Serafino Gubbio operador. Petrópolis, Vozes, 1990. SALINARI, C. Miti e Concienza del decadentismo italiano, Milano, Fettrinelli, 1984. SVEVO, I. Senilidade. _________ A Consciência de Zeno. R.J., Nova Fronteira. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Provas escritas Seminários Atividades de Recuperação: Provas Substitutivas EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Panorama geral da literatura italiana da primeira metade do século XX.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: LITERATURA ITALIANA: NICCOLÒ MACHIAVELLI CÓDIGO: LEM 7044 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: O conhecimento das obras fundamentais de Machiavelli - O Príncipe - A Mandrágora. O pensamento político de Machiavelli através da leitura e análise da peça "La Mandragola" CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. A Itália no tempo de Machiavelli (século XVI). 2. Machiavelli e o Renascimento. 3. Machiavelli político - Il Principe. 4. Os conceitos de virtù (virtude) e de fortuna (sorte, destino) em Machiavelli. 5. Machiavelli escritor. La Mandragola 6. Leitura e análise (temas, motivos, estrutura) da Mandrágora. 7. Conclusões.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Leitura, análise e interpretação dos textos indicados. Seminários realizado pelos alunos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GRAMSCI, A. "Note sul Machiavelli e sulla politica e sullo stato moderno. Ed. Riuniti, 1971. MACHIAVELLI Il Principe – introduzione di Raymond Aron/Nota introdutiva di F. Melotti - note di Ettore

Janni Bur Milano, 1985. RICCI, S. Storia della Letteratura Italiana. Ed. Laterza - Roma- Bari, 1980. SQUAROTTI, G.B. (org.) – Literatura Italiana - Nova Stella - I.I.C. EDUSP, 1989. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Prova escrita e/ou pesquisa que resultará em seminários (prova oral). EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Literatura Italiana. O "CINQUECENTO" (século XVI).Pensamento Filosófico de Machiavelli

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA OU ESTÁGIO: MÍDIA, CULTURA E EDUCAÇÃO

CÓDIGO: PDE 7563

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS:

CO-REQUISITOS:

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: CARGA HORÁRIA:

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Provocar a reflexão sobre as várias relações entre mídia, cultura e educação. Estimular o pensamento autônomo dos alunos, através da discussão de textos teóricos e da observação detalhada do mundo social. Estimular a capacidade de expresão escrita e verbal, e também a capacidade de diálogo e debate democrático de idéias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. Desafios das sociedades complexas: a partir de autores clássicos, como Arendt e Simmel,

investigação dos desafios de sociedades modernas e do papel do indivíduo nelas. 2. Comunicação mediada e espaço público. Investigação da natureza do espaço público e dos modos

de interação em uma sociedade mediada. 3. Mídia e Educação: para uma cultura democrática. Investigação do papel do ensino na formação de

cidadãos para o exercício da democracia em novos espaços mediados.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Discussão de textos teóricos, elaboração de trabalho investigativo, exposição de trabalhos em andamento em sala de aula e no ambiente de apoio online ao curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Hannah Arendt, A condição humana Irving Goffman, A apresentação do eu na vida cotidiana Georg Simmel, Sociologia Josh Meyrowitz, No sense of place John Thompson, A mídia e a modernidade Lucien Febvre, O aparecimento do livro Eugenio Bucci, Brasil em tempo de TV Heloisa Pait, Anéis de Prata Georg Landaw, Hipertexto 2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Avaliação de participação em sala de aula e trabalho final original. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): O mundo moderno nasce com o surgimento do livro impresso, e as grandes questões modernas a respeito do papel do indivíduo na sociedade moderna, entre os quais o direito à participação pública e à privacidade, estão ligadas ao texto impresso e, a partir do século XX, a novas formas de comunicação, como o rádio, o cinema e a comunicação eletrônica. A educação em expansão ao longo da era moderna só faz sentido com a expansão correspondente da disponibilidade de textos. Mas quais seus desafios hoje? A escola prepara para a vida numa sociedade mediada? Que contribuição a escola pode dar ao enriquecimento do espaço comunicativo criado pelos meios de comunicação, novos e tradicionais? Qual o novo papel do professor numa sociedade saturada de informação? Esse curso pretende analisar a relação entre mídia, cultura e educação em seus múltiplos aspectos. O apoio online ao curso será usado para facilitar o debate intelectual e também para ilustrar os desafios éticos de uma sociedade mediada. Espera-se dos alunos leitura, participação em sala de aula e desejo de contribuir com suas visões pessoais para essa intricada questão.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: NOÇÕES DE PSIQUIATRIA INFANTIL

CÓDIGO: PDE7407

SERIAÇÃO IDEAL: Noturno – 1º Semestre

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Possibilitar que o estudante de pedagogia adquira em sua formação conhecimentos básicos do campo da psiquiatria que são importantes para sua atuação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. Aspectos históricos dos cuidados à infância. 2. Introdução à psicopatologia infantil. 3. Infância normal e patológica. 4. Distúrbios neuróticos na infância. 5. Distúrbios psiquiátricos na infância. 6. Distúrbios neuro-psicológicos da criança. 7. Diagnóstico diferencial da deficiência mental e das psicoses na infância. 8. Saúde mental infantil. 9. A Educação de crianças à luz da investigação psicanalítica.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; seminários;exibição e debate de filmes;trabalhos em grupo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ASSUMPÇÃO JR., F. B. Psiquiatria da infância e da adolescência. São Paulo: Editora Maltese, Livraria e Editora Santos, 1994. AUBIN, H. As psicoses da criança. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1976. DOLTO, F. Psicanálise e pediatria. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1972. GORAYEB, R. Psicopatologia infantil. São Paulo: E. P. U., 1985. GRÜNSPUN, H. Distúrbios neuróticos da criança. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1987. GRÜNSPUN, H. Distúrbios psiquiátricos da criança. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1987. KLEIN, M. et alii. A educação de crianças à luz da investigação psicanalítica. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1973. KRYNSKI, S. e cols. Temas de psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1977. MARÇAL RIBEIRO, P. R. Saúde mental no Brasil. São Paulo: Editora Arte & Ciência, 1999. MARÇAL RIBEIRO, P. R. Saúde mental: dimensão histórica e campos de atuação. São Paulo: E. P. U., 1996. MOREIRA, M. S. Esquizofrenia infantil. Rio de Janeiro: EPUME, 1986. WINNICOTT, W. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1985. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Prova escrita; trabalhos em grupo; trabalho escrito individual; participação em aula; freqüência. Atividade de recuperação: trabalho escrito. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estudo dos distúrbios psicológicos e psiquiátricos da infância e sua relação com o processo ensino-aprendizagem. Pretende-se levar ao aluno do curso de pedagogia os conhecimentos básicos de psicopatologia infantil que entendemos ser necessário ao professor, como as neuroses, as epilepsias, as psicoses, a hipercinesia e outras formas de parada ou desvio do desenvolvimento afetivo-emocional, com ênfase no cotidiano escolar e no diagnóstico diferencial entre a deficiência mental e as psicoses infantis, notadamente o autismo.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: O ANTI-HERÓI NA NARRATIVA ITALIANA DO SÉCULO XX CÓDIGO: LEM 7745 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Dar à comunidade acadêmica uma idéia sobre os personagens dos principais romances e contos do século XX. O curso procurará destacar, portanto, os personagens dos principais romances e contos de Pirandello e Svevo que podem ser chamados de anti-heróis, no sentido de que eliminaram os últimos vestígios do personagem romântico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. A crise da sociedade burguesa do século XX. 2. O mito do super-homem em D'Annunzio e a exaltação da máquina no Futurismo. 3. A consciência da crise: Pirandello e Svevo. 4. Mattia Pascal e a revolta contra as "máscaras".

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5. Serafino Gubbio e a alienação pela máquina. 6. Emilio Brentani de Senilittade 7. Zeno Cosini de A Consciência de Zeno. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARILLI, R. La Linea Svevo-Pirandello. Mursia, 1962. BOSI, A. O ser e o tempo da poesia. São Paulo, Cultrix, 1983 DE CASTRIS, A. L. Storia di Pirandello. Bari, Laterza, 1982. PIRANDELLO, L. O falecido Mattia Pascal. _________ Cadernos de Serafino Gubbio operador. Petrópolis, Vozes, 1990. SALINARI, C. Miti e Concienza del decadentismo italiano, Milano, Fettrinelli, 1984. SVEVO, I. Senilidade. _________ A Consciência de Zeno. R.J., Nova Fronteira. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Provas escritas Seminários Atividades de Recuperação: Provas Substitutivas EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Panorama geral da literatura italiana da primeira metade do século XX.

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CURSO: Letras MODALIDADE:Licenciatura Plena e Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA: O BILDUNGSROMAN FEMININO NA LITERATURA INGLESA CÓDIGO: LEM 7630 SERIAÇÃO IDEAL: a partir do 3o ano OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Língua Inglesa 1 e 2 CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas-aula DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 02 horas-aula OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 20 OUTRAS: OBJETIVOS: A parti r da conceituação do gênero bi ldungsroman e, mais especificamente, do bi ldungsroman feminino, bem como da anál ise de sua manifestação em romances de escritoras inglesas dos séculos XIX e XX, levar o aluno a famil iarizar-se com esse gênero l i terário na forma que tomou na Inglaterra.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): O Bildungsroman O Bildungsroman Moderno Problematizações O Bildungsroman Feminino Jane Austen: Emma Charlotte Bronte: Jane Eyre George El iot: The Mil l on the Floss Margaret Drabble: Jerusalem the Golden METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas, discussões el ici tadas por aspectos teóricos ou l igadas às obras f iccionais, seminários. As aulas serão dadas em inglês.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABEL, Elizabeth; HIRSH, Marianne; LANGLAND E: Fictions of Female Development. Hanover: UP of New

England for Dartmouth Coll., 1983.

BUCKLEY, Gerome H. Season of Youth: The Bildungsroman from Dickens to Golding. Cambridge, Harvard University Press, 1974.

GILBERT, Sandra M. and GUBAR, Susan. The Madwoman in the Attic: The Woman Writer and the Nineteenth-Century Literary Imagination. New Haven: Yale University Press, 1979.

LABOVITZ, Esther K. The Myth of the Heroine: The Female Bildungsroman in the Twentieth Century. New York, Peter Lang, 1987.

PRATT, Annis. Archetypal Patterns in Women’s Fiction. Bloomington: Indiana UP, 1981.

SHOWALTER, Elaine. A Literature of Their Own: British Women Novelists From Brontë to Lessing. Princeton: Princeton University Press, 1977.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Provas, seminários, trabalhos e participação nas discussões (os critérios podem não acontecer conjuntamente) EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Partindo de definições fundamentais de Bi ldungsroman ( K.Morgentern, W.Di lthey, J. Buckley e F.Jost) que consideram este gênero como a apresentação de desenvolvimento de uma personagem mascul ina, levantaremos a questão da ausência da protagonista feminina na tradição do Bi ldungsroman. Na seqüência serão considerados alguns trabalhos de crít icas feministas (Abel, Pratt e Labovitz) que dedicam-se a estudar e definir o Bildungsroman feminino. Na etapa seguinte serão l idos e anal isados os romances mencionados, de escritoras inglesas, que são considerados exemplos de Bi ldungsroman femininos e das diversas fases pelas quais o gênero passou.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Li teratura IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: O CONTO CONTEMPORÂNEO CÓDIGO: LTE 7271 SERIAÇÃO IDEAL: 3º e 4º anos. OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há. CO-REQUISITOS: não ha. ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Apresentar ao aluno contistas expressivos da f icção contemporânea no Brasi l ; Anal isar contos selecionados, contemplando elementos teórico-críticos característ icos do gênero e dos autores escolhidos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): O conto contemporâneo. O conto regional ista: Bernardo Él is. O conto urbano: Rubem Fonseca, Dalton Trevisan e João Antonio. O conto intimista: Autran Dourado, Otto Lara Rezende e Lígia Fagundes Tel les. O conto insóli to: Clarice Lispector e Guimarães Rosa.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas. Seminários. Debates. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOSI, A. O conto contemporâneo no Brasi l . São Paulo: Cultrix, 1995. _______. História concisa da l i teratura brasi leira. São Paulo: Cultrix, 1977. HOHLFELDT, A. Conto brasi leiro contemporâneo. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1981. PICCHIO, L.S. História da l i teratura brasi leira. Rio de Janeiro: Nova Agui lar, 1997. COUTINHO, A. (Org.) A l i teratura no Brasi l . Rio de janeiro: J.Olympio, 1985. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Prova escrita. Seminários. Trabalho escrito. Atividades de recuperação: estudo orientado. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estudo de vertentes expressivas do conto contemporâneo no Brasi l , a partir da anál ise de textos selecionados.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Administração Públ ica IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: O ESTUDO DO DIREITO NA ATUALIDADE: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS. CÓDIGO: ADM 9388 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há. CO-REQUISITOS: Não há. ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre de 2008 – Vespertino. CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 40 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 20 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: (até 60) AULAS TEÓRICAS: 60 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS:

⇒ Estudar e analisar a Teoria Geral do Direito, buscando demonstrar a necessidade desta teoria se

re-adequar para poder atender as demandas e peculiaridades dos novos direitos, fundamentalmente, os de titularidade difusa, ou seja, titularidade de todos, direitos de massa típicos de uma sociedade científica e tecnológica altamente complexa em suas relações.

⇒ Analisar de forma crítica e interdisciplinar a adequação científica das noções tradicionais do

Direito;

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⇒ Visualizar e analisar as influências e implicações do contexto histórico, político, social e econômico

sobre o Direito; ⇒ Refletir o Meio Ambiente como um novo direito, demonstrando que a apropriação irresponsável

dos recursos naturais é o fator de sustentação do modo de produção capitalista;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

1. Introdução ao tema;

2. As correntes tradicionais do pensamento jurídico: do direito natural à corrente crítica

dialética;

3. A gênese do pensamento positivista, com ênfase ao estudo de sua influência no universo

jurídico;

4. A emergência dos novos direitos e novos sujeitos no cenário jurídico contemporâneo;

5. O Meio Ambiente como um novo direito:

5.1 Aspectos históricos;

5.2 Princípios ambientais;

5.3 Conceitos jurídicos; e

5.4 Instrumentos jurídicos de defesa do Meio Ambiente na esfera cível.

6. Os Direitos Humanos na perspectiva ambiental;

7. A Teoria da Geração de Direitos de Norberto Bobbio;

8. Educação Ambiental e Conscientização Ética;

9. A Teoria do Contrato Natural de Michel Serres;

10. Conclusões.

METODOLOGIA DE ENSINO:

⇒ Introdução conceitual; ⇒ Exposição e discussão de temas centrais; ⇒ Pesquisa de novos textos referentes aos temas propostos; ⇒ Trabalhos individuais e em grupo dos temas tratados; ⇒ Exposição e discussão dos resultados dos estudos e das pesquisas. ⇒ Debates dirigidos.

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BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR (*):

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

__________. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1995.

COSTA NETO, Nicolao Dino de Casto e. Proteção jurídica do meio ambiente. Belo Horizonte: Del Rey,

2003.

DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, 2002.

DRUCKER, Peter F. Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira, 1996.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 12 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:

Malheiros, 2004.

TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. Direitos humanos e meio ambiente: paralelo dos sistemas de

proteção internacional. Porto Alegre: Fabris Ed., 1993.

Textos avulsos.

(*) A ser complementada até o iníc io das aulas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

⇒ A avaliação será realizada por intermédio de provas, trabalhos, presença, participação em aulas e

seminários.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Reflexão crítica acerca das correntes tradicionais do pensamento jurídico: do direito natural a corrente crítica dialética; A gênese do pensamento positivista no âmbito da ciência jurídica; A emergência dos novos direitos e novos sujeitos no cenário jurídico contemporâneo; Direito Ambiental, Direito Humano e Difuso de viver em um Meio Ambiente Não-Poluído. A Teoria da Geração de Direitos de Norberto Bobbio; Educação Ambiental e Conscientização Ética; e a Teoria do Contrato Natural.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA OU ESTÁGIO: O ESTUDO E A PESQUISA DE LETRAS CLÁSSICAS NA ERA

DIGITAL: OS RECURSOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CÓDIGO: LNG9816 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 2 horas OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 25 OUTRAS: OBJETIVOS Exploração e utilização dos recursos digitais das novas tecnologias e informação e comunicação no estudo das letras clássicas-grego. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades) O ferramental tecnológico: programas e Internet. Os serviços de informação e de comunicação para Estudos Clássicos. As ferramentas lingüísticas na rede. Os programas de edição de serviços na rede. Ensinando e aprendendo com os recursos digitais. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, demonstrações, aulas em laboratório. Seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Learn. Alliance for lifelong learning. Greece: General resource, Art and Archaeology, History, Language, Literature, Medicine, Music, Papirology and Epigrapy, Philosophy, Religion and Mythology, Reference. Universidades de Oxford, Stanford e Yale. URL: http://www.alllearn.org/er/tree.jsp?c=35010. Bailly. L’Abrégé du dictionnare Grec-Français. Paul Pietquin (Ed.). Tabularium <http://home.tiscali.be/tabularium/bailly/index.html>.

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Bayard, Alphabet grec. GrecTel <http://francoib.chez.tiscali.fr/alfagrec/>. Beard, R.; Pyak, P. Your Dictionary.com. <http://yourdictionary.com>. CENTAL (Centre de traitement automatique du langage.)Beta Code to Unicode Converter. Université Catholique de Louvain.<http://cental.fltr.ucl.ac.be/beta2uni/>. British Museum. Greek and Roman Antiquities. Galleries <http://www.thebritishmuseum.ac.uk/gr/grgall.html>. Classical Greece. The Hellenic Resources-Net Project .1995-2004. <http://www.hri.org/nodes/grclas.html>. Crane, Gregory R. (Ed.) Perseus Digital Library Project: LSJ Dictionnary. Morphological Analysis.. Tufts University. <http://www.perseus.tufts.edu>. Crane, Gregory R. (Ed). Teaching using Perseus. In Perseus Digital Library Project. Tufts University.<http://www.perseus.tufts.edu/Teaching.htm>l. Gabaudan, F. Recursos en Internet. para filologos clásicos e indoeuropeístas. Búsqueda bibliográfica. Dpto. de Filología Clásica e Indoeuropeo. U. de Salamanca. (U. Salamanca, ES) <http://clasicas.usal.es/biblio.htm>. García, Juan José Marcos. Alfabetum Unicode. Fuente Unicode (TTF, TrueType font) para idiomas antiguos. <http://guindo.cnice.mecd.es/~jmag0042/alphaspa.html>. Huys, M. Greek Grammar on the web.The electronic Gateway for learning ancient Greek. K.U.Leuven, Department of Classical Studies. http://perswww.kuleuven.ac.be/~u0013314/greekg/advanced.htm. Mastronarde, Donald J.; Berkeley Language Center of the University of California, Berkeley. Ancient Greek Tutorials. 1999-2004 The Regents of the University of California. <http://socrates.berkeley.edu/~ancgreek/ancient_greek_start.html>. Musée du Louvre. Greek, Etruscan and Roman Antiquities, Selected Works; <http://www.louvre.fr/anglais/collec/ager/ager_f.htm>. Callies, V. Mythologie greco-romaine. Mythorama. Mythes et Legendes. 2000-2004 (inglês e francês) <http://www.mythorama.com/caches_txt_fr/cache_index_mythes_fr.html> <http://www.mythorama.com/_mythes/indexus.php>. Negre, Xavier. Lexilogos. Jeux Olympiques. Dictionnaire Grec. <http://www.lexilogos.com/index.htm> e http://www.lexilogos.com/grec_langue_dictionnaires.htm. Palmer, M. Greek Language and Linguistics Gateway. 303 Forbush Mtn. Dr. Chapel Hill, NC 27514 <http://greek-language.com/index.html. Thesaurus Linguage Graecae (TLG). University of California Irvine.<http://www.tlg.uci.edu/>. Wullf, A (org). VISL-Visual Interactive Syntax Learning Institute of Language and Communication (ISK), University of Southern Denmark (SDU) <http://visl.sdu.dk/. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Montagem e atualização de um serviço de informação em português para ensino e aprendizagem de letras clássicas. Atividades de recuperação: avaliação escrita e/ou exposição oral. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino) Os recursos eletrônicos para Estudos Clássicos. Ferramentas na rede: software e fontes. Serviços de informação na Internet. Serviços de comunicação na Internet.

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Ferramentas lingüísticas. Ferramentas de ensino e aprendizagem. Ferramentas de edição.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: O JOGO/BRINQUEDO E O PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO

CÓDIGO: PDE7555

SERIAÇÃO IDEAL: Não há

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 04 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 30 alunos

AULAS TEÓRICAS: 60 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

1. Conhecer em diferentes autores as conceituações sobre o jogo/brinquedo e suas implicações.

2. Conhecer o status que o jogo ocupou em diferentes momentos da história.

3. Conhecer o espaço do jogo no ambiente escolar, visando entender sua presença e ausência, bem

como o objetivo de seu uso neste ambiente.

4. Refletir sobre as contribuições e os limites do uso do jogo no espaço escolar.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades):

I – A conceituação do jogo/brinquedo em diferentes momentos da história e por

diferentes autores

II – As concepções e os usos do jogo em diferentes cul turas

III – O jogo no espaço escolar : contribuições e limites

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas

Leituras e discussão de textos

Dinâmicas de grupo

Oficina de jogos/brinquedos

BIBLIOGRAFIA :

1. ABERASTURY, Arminda. A criança e seus jogos. Tradução de Marialzira Perestrello. 2.ed. Porto

Alegre : Artes Médicas. 1992.

2. ASSIS, O. Z. M. O jogo simbólico na teoria de Jean Piaget. Pro-posições. v.5, n.1 [13]. Março de

1994.

3. BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo : Summus, 1984.

4. BOMTEMPO, Edda., HUSSEIN, Carmem Lucia., ZANBERLAN, M. A. T. Psicologia do brinquedo. São

Paulo. Editora da Universidade de São Paulo : Nova Stella, 1986:

5. BRENELLI, R. P. O jogo como espaço para pensar. A construção de noções lógicas e aritmética.

Campinas, SP. Papirus, 1996.

6. BRENELLI, R. P. Jogos de regras em sala de aula : um espaço para construção operatória. In Xisto,

F.F. (et al). Dificuldade de aprendizagem no contexto psicopedagógico. Petrópolis, RJ : Vozes, 2001.

7. BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. revisão técnica e versão brasileira adptada por Gisele

Wajskop. São Paulo : Cortez, 1955. (Coleção Questão da nossa época; v. 43), 110pp.

8. BRUNELLE, L. & LEIF, J. O jogo pelo jogo. A atividade lúdica na educação de crianças e

adolescentes. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.

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9. CAMARGO, R. L. A intervenção pedagógica por meio de jogos e atividades específicas para a

construção do raciocínio lógico. Campinas, UNICAMP, Faculdade de Educação, 2002. (Tese de

doutorado)

10. CHATEAU, J. O jogo e a criança. Trad. de Guido de Almeida, SP. Ed. Summus. 1987.

11. ELKONIN, D.B. Psicologia do jogo São Paulo : Martins Fontes, 1998.

12. HUIZINGA, J. Homo ludens : o jogo como elemento da cultura. São Paulo : Perspectiva, 1980.

13. KAMII, C. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto

a escolares de 4 a 6 anos. Campinas : Papirus, 1984.

14. KAMII.C. e DECLARK, G. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Piaget. São

Paulo, Trajetória Cultural, 1990.

15. KISHIMOTO, T .M. O jogo e a educação infantil São Paulo : Pioneira, 1994.

16. KISHIMOTO, T. M. A produção do conhecimento na área da educação infantil: jogo e representação

social da criança. Trabalho apresentado na 16ª Reunião Anual da ANPED – Caxambu – MG. 1993

(a).

17. KISHIMOTO, T. M. Jogos tradicionais infantis. SP. Vozes, 1993 (b).

18. KISHIMOTO, T.M. O jogo e a Educação Infantil. Ed. Pioneira. 1994.

19. KOTHE, S. Pensar é divertido. São Paulo, Ed. Pedagógica e Universitária, 1989.

20. LEME ZAIA, L. A Jogos. A construção de estruturas concretas e de noções aritméticas. Coletânea

AMAE. Matemática. Belo Horizonte : Fundação Amae para a Educação e Cultura. Edição Especial,

1996.

21. LEME ZAIA, L. A construção das estruturas operatórias concretas e de noções aritméticas por meio

de jogos. Comunicação – XII Encontro Nacional de Professores do Proepre. Texto mimiografado.

22. MACEDO, L. de. ; PETTY, A.L.S. ; PASSOS, N.C. Quatro cores, Senha e Dominó: oficinas de jogos

em uma perspectiva construtivista e psicopedagógica. Casa do Psicólogo. 1997.

23. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança, RJ : Zahar, 1975.

24. PRADO, P. D. Brinquedo e Cultura. Rev. Pro-posições. v.7, n, 2(20). Julho de 1996.

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25. ROSAMILHA, N. Psicologia do jogo e aprendizagem infantil, São Paulo : Pioneira, 1979.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

AVALIAÇÃO

Avaliação escrita

Apresentação de trabalhos acadêmicos / Atividades em sala

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

As diferentes conceituações do jogo e do brinquedo. Como o jogo e o brinquedo tem sido vistos durante

os diferentes momentos da história por diferentes autores. O espaço do jogo no ambiente escolar :

aproximações, distanciamentos e seu status. O papel do jogo nos processos de desenvolvimento e de

aprendizagem.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena e Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA: O ROMANCE GÓTICO INGLÊS CÓDIGO: LEM 7678 SERIAÇÃO IDEAL: a partir do 3o ano OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas-aula DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 02 horas-aula OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 20 OUTRAS: OBJETIVOS: A parti r da conceituação do termo “gótico”e da local ização do “romance gótico” na cena inglesa da década de 1760, levar o aluno a famil iarizar-se com esse gênero l i terário na forma que tomou nas I lhas Britânicas, por meio da compreensão da ”maquinária gótica” e do percurso do romance gótico através de três diferente fases.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

1.O Romance Gótico: Das margens da cultura da Ilustração Dramatização de confl i tos e incertezas 2. O Belo e o Subl ime: Edmund Burke 3. A Maquinária Gótica 4. O Percurso do Romance Gótico: .1765-1790 – Fundamentação do gênero: Horace Walpole e Clara Reeve .Década de 1790 – Aperfeiçoamento do Gênero Terror: Ann Radcliffe Horror: Mathew Lewis . O Gótico Romântico: Mary G. Shelley; Charles R. Maturin 5. Reverberações

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas, discussões el ici tadas por aspectos teóricos ou l igadas às obras f icc ionais, seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Obras Teóricas:

BOTTING, Fred, Gothic. London: Routledge, 1996.

KELLY, Gary: English Fiction of the Romantic Period. London: Pearson Education, 1989.

LOVECRAFT, H. Phillips. O Horror Sobrenatural na Literatura. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1973.

MONTEIRO, M. Conceição. Na aurora da Modernidade: A Ascenção dos Romances Gótico e Cortês na Literatura Inglesa. Rio de Janeiro: Caetés, 2004.

MIALL, David S. Gothic Fiction. In: WU, Duncan (Ed). A Companion to Romanticism, London: Blackwell, 1999.

PRAZ, Mario. A Carne, A Morte e o Diabo na Literatura Romântica. Campinas: Editora da Unicamp,

1996.

Obras Ficcionais:

LEWIS, Matthew G. The Monk. London: Oxford University Press, 1998.

REEVE, Clara. The Old English Baron. Oxford, Oxford University Press, 1977.

RADCLIFFE, Ann. The Italian. London; Penguin, 2000.

SHELLEY, Mary G. Frankenstein. London: Penguin, 1985.

WALPOLE, Horace. O Castelo de Otranto. S. Paulo, Nova Alexandria, 1996.

MATURIN, Charles R. Melmoth the Wanderer, Oxford, Oxford University Press, 1989. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Provas, seminários, trabalhos e participação nas discussões (os critérios podem não acontecer conjuntamente) EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Partindo da origens do termo “gótico”, com suas múlt iplas signif icações, localizaremos o aparecimento do romance gótico na cena inglesa da década

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de 1760, diante de mudanças sócio pol í ticas, internas e externas. No plano estético, identif ica-se, neste mesmo momento, o iníc io de uma “mutação da sensibil idade” em relação ao ideário do Neoclassicismo, que já fora anunciada no tratado de Edmund Burke Investigações Filosóficas sobre o Conceito de Sublime(1757). Contemplar-se-á a ”maquinária gótica” e seguir-se-á o percurso do romance gótico através de três diferente fases: “1765 a 1820 – Formação”; “Década de 1790 – Consolidação” e “O Gótico Romântico”. Serão estudados os seguintes autores: Horace Walpole; Ann Radcliffe, Mathew Gregory Lewis , Mary Shelley e Charles R. Maturin

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: POLÍTICA E CULTURA CÓDIGO: APF6692 SERIAÇÃO IDEAL: 3º / 4º ano OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: APF2018-História do Pensamento Pol ít ico CO-REQUISITOS: Não Há ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre: Noturno / 2º semestre: Vespertino CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Propiciar ao aluno uma visão perspectivada das principais correntes do pensamento e vertentes da literatura que vieram compor a "inteligência brasileira", do Romantismo, passando pelo Realismo e pelo período da Ilustração Brasileira, até chegar ao Modernismo e às Tendências Contemporâneas. Processo em que vão se compor e se articular, de modo complexo, intelectuais, política e cultura, no intento de "comandar", pelo alto, as transformações sociais do Brasil no sentido da modernização/ocidentalização.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. Cultura e Civilização: 1.1. universalismo e localismo; 1.2. cultura e identidade nacional. 2. O processo formativo da cultura brasileira: 2.1. a geração romântica; 2.2. a geração de setenta do século 19; 2.3. a geração dos anos 20 e a Semana da Arte Moderna. 3. O nacionalismo e o nacional-popular na cultura brasileira: 3.1. o pensamento autoritário dos anos 30; 3.2. o Iseb; 3.3. os CPCs. 4. O Estado-nação face ao multiculturalismo: 4.1. modernidade e pós-modernidade; 4.2. saberes globais e saberes locais; 4.3. a Interpretação das culturas na contemporaneidade. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, aulas dialogadas, seminários e trabalhos em pequenos e grandes grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ADORNO, Th. Cultura e Civilização. In: Temas básicos de Sociologia. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1974. ANDRADE, M. de. Poemas completos. v.1 e 2. São Paulo/Belo Horizonte: Martins Fontes/Itatiaia, 1980. ARANTES, P. E. Sentimento da dialética. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. BARBORSA, J. A. Linguagem da crítica e crítica da linguagem. Tese de Doutorado, USP, São Paulo, 1970. BASTOS, T. de A. O positivismo e a realidade brasileira. Belo Horizonte: Edições RBEP, 1965. BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Cia das Letras, 1992. COSTA, J. C. O positivismo na República. São Paulo: Ed. Nacional, 1956. CUNHA, E. da. Os sertões. São Paulo: Cultrix, 1973. (1.ed. é de 1902). D'INCAO, M. A., SCARABÔTOLO, E. F. Dentro do texto, dentro da vida. Ensaios sobre Antonio Cândido.

São Paulo: Instituto Moreira Salles/Cia das Letras, 1992. DEBRUN, M. A identidade nacional brasileira. Estudos Avançados, 4-8, jan./abr. 1990. ELIAS, N. O processo civilizador. v. I e II, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1990 e 1993. GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HARDMAN, F. F. Trem fantasma. A modernidade na selva. São Paulo: Cia das Letras, 1991. HERF, J. O modernismo reacionário. São Paulo: Ed. Ensaio, 1993. HUNT, L. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. IANNI, O. A idéia de Brasil Moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992. MACHADO DE ASSIS, J. M. Obras completas. Rio de Janeiro/São Paulo/Porto Alegre: W. M. Jackson Inc.

Editores, 1955. MELLO E SOUZA, A. C. de. O método crítico de Sílvio Romero. São Paulo: Edusp, 1988. ________. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte/São Paulo: Livraria Martins/Editora Itatiaia,

1981. MOTA, C. G. Cultura brasileira ou cultura republicana? Estudos Avançados, 4-8, jan./abr. 1990. NOGUEIRA, M. A. As desventuras do Liberalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. OLIVEIRA VIANNA. O occaso do Imperio. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1933.

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ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985. ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977. ROUANET, S. P. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Cia das Letras, 1993. SAHLINS, M. Ilhas da História. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia das Letras, 1993. SCHWARZ, R. Que horas são? Ensaios. São Paulo: Cia das Letras, 1989. ________. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades, 1992. ________. Um mestre na periferia do capitalismo/Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades, 1991. SEVCENKO, N. Orfeu estático na metrópole de São Paulo. São Paulo: Cia das Letras, 1992. VENTURA, R. Estilo tropical. São Paulo: Cia das Letras, 1991. WHITE, H. Meta-história. São Paulo: Edusp, 1992. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: A avaliação será contínua e concretizada através do resumo e fichamento de textos básicos, e de provas escritas no decorrer dos semestres. Estará, também, sendo levado em consideração o envolvimento e a participação do aluno nos trabalhos de grupos e nas aulas. Atividade de Recuperação: Trabalho individual a partir de um tema elaborado previamente pelo docente responsável pela disciplina. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estudo e reflexão sobre a produção cultural na sociedade contemporânea e a sua interrelação com a esfera da política.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: PRÁTICA DE TRADUÇÃO EM LÍNGUA FRANCESA

CÓDIGO: LEM 1044

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Língua francesa II

CO-REQUISITOS:

ANUAL/SEMESTRAL: semestral (diurno)

CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS: Dar aos alunos de l íngua francesa subsídios para traduzir diversos t ipos de textos para o português, respeitando suas particularidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

I- “Um pouco de teoria da tradução para chegar-se à prática”. Este tópico será ministrado em 4 semanas (8 aulas), e abordará algumas correntes da teoria tradutória.

II- “Tradução de textos técnicos e suas particularidades”. Este tópico terá a duração de 2 semanas (4 aulas), e se centrará na tradução de textos teóricos os mais diversos (áreas de geologia, medicina e manuais, por exemplo).

III- “Tradução de textos l i terários”. Este tópico será ministrado em 6 semanas (12 aulas) e constará de leitura e tradução de textos l i terários de vários gêneros e épocas. Serão anal isadas traduções já existentes e novas traduções propostas pelos alunos.

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IV- “Tradução de poesia”. Este tópico será ministrado em 2 semanas (4 aulas) e abordará diferentes traduções de um mesmo poema, e na seqüência, novas traduções propostas pelos alunos.

V- Aval iação. Os alunos deverão fazer uma tradução comentada de um texto e levantar problemas encontrados e soluções propostas.

METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas e práticas. Leitura e tradução dos textos propostos, levantamento de problemas encontrados durante a tradução e soluções propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo, Ática, 1992 (Col.

“Princípios”). AUBERT, F. H. As (In)f idelidades da tradução – Servidões e autonomia do tradutor.

Campinas, Editora da UNICAMP, 1994. BARBOSA, H. G. Procedimentos técnicos da tradução. Uma nova proposta. Campinas,

Pontes, 1990. CAMPOS, G. Como fazer tradução. São Paulo, Vozes/Ibase, 1986. ––––––––––.O que é tradução. São Paulo, Ed. Brasi l iense, 1987. COULTHARD, m. ET AL. Tradução: teoria e prática. Florianópol is, Ed. da UFSC, 1991. LARANJEIRA, M. Poética da tradução. São Paulo, EDUSP/FAPESP, 1993. MAILLOT, J. A tradução científ ica e técnica. Trad. de Paulo Rónai . São Paulo, Mc-Graw-

Hi l l , 1975. PAES, J. P.Tradução. A ponte necessária. Aspectos e problemas da arte de traduzir.

São Paulo, Ática/Secretaria de Estado da Cultura, 1990. PAZ, O. Traducción: literatura y literalidad. Barcelona, Tusquets Editor, 1971. RÓNAI, P. Escola de tradutores. Rio de Janeiro, Nova Fronteira/Pró Memória/ INL, 1987. ––––––––-. A tradução vivida. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,1981. THEODOR, E. Tradução ofício e arte. São Paulo, Cultrix, 1986. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Serão uti l izados um ou mais dos seguintes critérios: Seminários, trabalhos escritos, exercícios semanais e prova f inal. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Estudo de textos teóricos sobre tradução. Estudo de diferentes t ipos de textos e suas possibil idades de tradução. A prática da tradução.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Didática IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: PRÁTICAS DISCURSIVAS, PRÁTICAS SOCIAIS:

ABORDAGENS TEÓRICAS CÓDIGO: DDA 9010 SERIAÇÃO IDEAL: 2º semestre OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: estar cursando ou ter cursado a disciplina Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio. CO-REQUISITOS: não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 30 (trinta) AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Analisar as práticas discursivas à luz do referencial teórico que vem sendo desenvolvido a partir dos fundamentos propostos por Michel Pêcheux.

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PROGRAMA DE ENSINO

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Analisar as práticas discursivas, práticas sociais à luz do referencial teórico elaborado por Pierre Bourdieu e colaboradores. Compreender e identificar os alcances e os limites das teorias elaboradas por Michel Pêcheux e por Pierre Bourdieu. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Constituição do sujeito e do sentido na linguagem; 2. Constituição do sujeito-leitor; 3. Leitura: prática discursiva; 4. Polissemia e paráfrase na constituição do sujeito-leitor. 5. Paradigma da reprodução; 6. As noções de capital cultural; capital lingüístico, habitus e estratégia; 7. A relação com o saber: maneiras e estilo de classe; 8. As contradições entre a cultura popular e o universo escolar: a violência simbólica. METODOLOGIA DE ENSINO: Aula exposi t iva; Pesquisas e seminários; Provas individuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BENVENISTE, É. Problemas de lingüística geral I. Tradução Maria da Glória Novak e Maria Luiza Neri. 2. ed. Campinas: Pontes, 1988. 387p.

BENVENISTE, É. Problemas de lingüística geral II. Tradução Eduardo Guimarães et al. Campinas: Pontes, 1989. 294p.

BOURDIEU, P. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo: EDUSP, 1976.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974.

BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. Tradução Aparecida Joly Gouveia. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 10, p.3-15, dez. 1989.

BOURDIEU, P. (Coord.). A miséria do mundo. Tradução Mateus S. Soares de Azevedo et al. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

BOURDIEU, P. Avenir de classe et causali té du probable. Revue Française de Sociologie, Paris, v.15, n. 1, p.3-42, jan./ mar. 1974.

BOURDIEU, P. Coisas ditas. Tradução Cássia R. da Silveira e Denise Moreno Pegorim. São Paulo: Brasiliense, 1990.

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PROGRAMA DE ENSINO

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BOURDIEU, P. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Tradução Lucy Guimarães. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz. Lisboa: Difel, 1989.

BOURDIEU, P.; CHAMBOREDON, J.C.; PASSERON, J.C. A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis: Vozes, 1999.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J.C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Tradução Reynaldo Bairão. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1975.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J.C. Les héritiers, les étudiants et la culture. Paris: Minuit, 1964.

BOURDIEU, P. Sobre a televisão . Tradução Maria Lucia Machado . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997 .

BRANDÃO, H. H. N. Introdução à Anál ise do Discurso. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994. 96p.

CANÊDO, L.B. Estratégias famil iares na produção social de uma qualificação polí tica. Educação e Sociedade, Campinas, n. 39, p.221-245, ago. 1991.

DEMO, P. A Sociologia crítica e a educação: contribuição das ciências sociais para a educação. Em Aberto, Brasíl ia, v.9, n. 46, p.13-31, abr/jun. 1990.

ENGUITA, M.F. Reprodução, contradição, estrutura social e atividade humana na educação. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 1, p.108-133, 1990.

GADET, F.; HAK, T. (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Tradução: Bethânia S. Mariani. Campinas: Editora da UNICAMP, 1990. 319p.

GORDON, L. P.W.. Educação, produção cultural e reprodução social. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 1, p.134-146,1990.

JAKOBSON, R. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1969. 162p.

HARKER, R. K. Reprodução, habitus e educação. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 1, p.79-92,1990.

ISAMBERT-JAMATI, V. Para onde vai a sociologia da educação na França? Revista Brasileira de

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PROGRAMA DE ENSINO

127

Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 67, n. 157, p.538-551, set/dez. 1986.

LÜDKE, M. Entrevista com Pierre Bourdieu. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 3, p.3-8, 1991.

MAINGUENEAU, D. Initiation aux méthodes de l’analyse du discours. Paris: Hachette, 1976. 192p.

MAINGUENEAU, D. Genèses du discours. Bruxelles: Pierre Mardaga, 1984. 209p.

MAINGUENEAU, D. Novas Tendências em Análise do Discurso. Tradução Freda Indursky. Campinas: Pontes; UNICAMP, 1989. 198p.

MAINGUENEAU, D. Le contexte de l’oeuvre litterárie: énonciation, écrivain, société. Paris: Dunod, 1993. 1988,

MALDIDIER, Denise. L’ inquiétude du discours. Paris: Cendres, 1990. 334p.

MARTINS, C.B. A pluralidade dos mundos e das condutas sociais: a contribuição de Bourdieu para a sociologia da educação. Em Aberto, Brasíl ia, v.9, n. 46, p.59-72, abr./jun. 1990.

MUZZETI, L.R. A pluralidade das trajetórias escolares e das estratégias culturais de universitários das camadas populares. Araraquara: Faculdade de Ciência e Letras-Unesp, 2001. Mimeografado.

MUZZETI, L.R. Trajetórias escolares de professoras primárias formadas em São Carlos nos anos 40. 1992. 75f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 1992.

MUZZETI, L.R. Trajetória social, dote escolar e mercado matrimonial: um estudo de normalistas formadas em São Carlos nos anos 40. 1997. 174f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 1997.

MUZZETI, L.R. Consenso ou conflito: contribuições das teorias sociológicas de Émile Durkheim e de Pierre Bourdieu. Boletim do Departamento de Didática, Araraquara, v. 16, n. 15, 1999.

NEVES, Maria Helena de Moura. A vertente grega da gramática tradicional. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1987.

NOGUEIRA, M.A. A sociologia da educação do final dos anos 60 início dos anos 70: o nascimento do paradigma da reprodução. Em Aberto, Brasília, v.9, n. 46, p.49-58,abr./jun. 1990.

NOGUEIRA, M.A. Trajetórias escolares, estratégias culturais e classes sociais: notas em vista da construção do objeto de pesquisa. Teoria e Educação, Porto Alegre, n.

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PROGRAMA DE ENSINO

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3, p.89-112, 1991.

NOGUEIRA, M.A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (Orgs.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

ONOFRE, Marília Blundi. A indeterminação da linguagem: inconsciência e manipulação. 1994. 173p. Dissertação (Mestrado em Lingüística e Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 1994.

ORLANDI, E. P. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 2. ed. revista e aumentada. Campinas: Pontes, 1987. 276p.

ORLANDI, E. P. Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas: 1988. 118p.

ORLANDI, E. P. (Org.) Sujeito e texto. São Paulo: EDUC, 1988.

ORLANDI, E. P. (Org.). Gestos de Leitura: da história no discurso. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994. 277p.

ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2000. 100p.

PÊCHEUX, M. Analyse automatique du discours. Paris: Dunod, 1969. p.1-38.

PÊCHEUX, M.; FUCHS, C. Mises au point et perspectives à propos de l’analyse automatique du discours. Langages, Paris, n. 37, p. 7-22, 1975.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução Eni Pulcinelli Orlandi et al. Campinas: Editora da UNICAMP, 1988. 317p.

PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução Eni Pulcinelli Orlandi. Campinas: Pontes, 1990. 68p.

PORTES, E. A. Trajetórias escolares: os caminhos da ampliação dos horizontes. IN: Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 16 , 1993, Caxambu. Anais... 1993 .

SAUSSURE, F. de. Curso de Lingüística Geral. Traduação Cheline, Paes e Blikstein. 9.ed. São Paulo: Cultrix, 1974. 179p.

SILVA, T.T. A Sociologia da educação entre o funcional ismo e o pós-modernismo: os temas e os problemas de uma tradição. Em Aberto, Brasíl ia, v.9., n. 46, p.3-12,

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PROGRAMA DE ENSINO

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abr./jun. 1990.

SOSSOLOTE, Cássia Regina Coutinho. O discurso de vulgarização da lingüística no aparelho escolar. Araraquara: FCL/Laboratório Editorial/UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2000. 146p.

SOSSOLOTE, Cássia Regina Coutinho. A recepção do discurso alegórico da fábula. 2002. 428 f. Tese (Doutorado em Lingüística e Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paul ista – UNESP, Araraquara, 2003. 2 v.

WILLIS, P. Produção cultural é diferente de reprodução cultural é diferente de reprodução social é diferente de reprodução. Tradução Tomaz Tadeu da Si lva. Educação e Real idade, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p.3-18, jul./dez. 1986. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Paricipação nas atividades propostas; Provas escritas; Trabalhos escritos, orais; Verficação de leituras programadas. Recuperação: não será oferecida. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Introdução aos estudos de Michel Pêcheux e de Pierre Bourdieu, visando a compreensão e a análise dos processos envolvidos nas práticas discursivas envolvendo o ato de leitura.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: PROGRAMAS INFORMATIZADOS PARA AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA CÓDIGO: PDE7592 SERIAÇÃO IDEAL: segundo em diante OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: inexistente CO-REQUISITOS: não há ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 4 CARGA HORÁRIA: 60 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 4 PRÁTICA: ____ TEÓRICA/PRÁTICA: ____ OUTRAS: ____ NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:50 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: ____ AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: ____ OUTRAS: ____ OBJETIVOS: Identificar relações presentes no processo de aquisição da leitura e da escrita e adequar programas de computador para ensinar crianças com história de fracasso escolar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): Subprodutos do erro nos desempenhos discriminativos;

Discriminação condicional;

Escolha de acordo com o modelo;

Formação de classes estímulos equivalentes

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PROGRAMA DE ENSINO

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas

Estudo de artigos de pesquisa

Execução de um programa informatizado para ensinar a escrita e a leitura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: De Rose, j.C., Souza, D.G., Rossito, A.L., e de Rose, T.M.S. Aquisição de leitura após história de

fracasso escolar: equivalência de estímulos e generalização. Psicologia: teoria e pesquisa, 1989, V.5, n.3, pp. 325-346, .

Medeiros, j.G. e Teixeira, S.A. Ensino de leitura e escrita através do pareamento com o modelo e

seus efeitos sobre medidas de inteligência. Estudos de Psicologia, 2000, 5(1). 181-214.

MESTRE SOFTWARE V 1.

Sidman, M. & Tailby, W. Conditional discrimination vs. matching to sample: an expansion of the paradigm. Journal of the experimental analysis of Behavior, 1982, 37, 5-22.

Stoddard, L.T., de Rose, J.C. & MclIvane, S.J. Observações curiosas acerca do desempenho deficiente após a ocorrência de erros. Psicologia, 1986, 12(1), 1-18,.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Prova escri ta Trabalho práti co – ens ino de le i tura e escr i ta para c r ianças com his tór ia de f racasso escolar . EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): O Papel do erro na aprendizagem de discriminações condicionais; Leitura e escrita como desempenhos discriminados; programação da aprendizagem da leitura e da escrita; leitura generalizada com compreensão.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: PSICANÁLISE, EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA

CÓDIGO: PDE7431

SERIAÇÃO IDEAL: 1º semestre Diurno

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 04 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Problematizar a educação e a pedagogia a partir de diferentes abordagens em Psicanálise.

Pretende-se a partir da consideração do inconsciente na constituição do sujeito e de suas relações,

ampliar e ressignificar a identidade profissional do educador-

Espera-se favorecer o exercício reflexivo sobre as práticas e concepções educacionais mediante os

conhecimentos acumulados pela Psicanálise.

O aprofundamento a respeito do caráter intersubjetivo do fenômeno educacional será orientador das

reflexões sobre o exercício profissional do educador em suas possibilidades e limites. Além disso, espera-

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PROGRAMA DE ENSINO

133

se que possibilite ao educador a descoberta de conexões entre a Psicanálise e a educação que

contribuam para a ação educativa promotora do desenvolvimento do educando.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades):

– Contextualização da psicanálise no campo da ciência.

– O inconsciente na constituição do sujeito.

– A restrição da educação formal à pedagogia.

– Intersubjetividade e fenômeno educacional: o ensinante e o aprendiz como sujeitos desejantes.

– Contribuições de S. Freud, M.Klein, D. Winnicott, W.Bion ao fenômeno educacional e suas matrizes

clínicas.

– Inconsciente e expressão simbólica e escolarização.

– Conhecimento e autoconhecimento na educação: a paixão de formar e amor ao conhecimento.

– Problematização da pedagogia sob a vértice da psicanálise.

– Psicopatologia X maturidade e saúde.

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas; seminários temáticos; leituras e discussão de textos; discussões orientadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREUD, S. Obras completas. Madrid: Nueva Madrid, 1968.

BIRMANN, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1999.

LAPLANCHE, J. P.; PONTALIS, J. B. Vocabulário de psicanálise. 6.ed. Trad. Pedro Tamen. São Paulo:

Martins Fontes, 1967.

REZENDE, A. M. O paradoxo da psicanálise: uma ciência pós-paradigmática. São Paulo: Via lettera,

2000.

OLIVEIRA, M. L. Por quê a psicanálise na educação? Revista do Departamento de Psicologia Clínica

'Perfil'. Faculdade de Ciências e Letras-UNESP-Assis., n.9, 1996.

OLIVEIRA, M. L. (Org.) Psicanálise e educação: ontem, hoje e amanhã. Araraquara: FCL-Unesp, 2000.

p.25-37.

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PROGRAMA DE ENSINO

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OLIVEIRA, M. L. Rebeldia e identidade: estudo psicanalítico sobre uma contradição aparente. Tese de

Doutorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1992.

OLIVEIRA, M. L. "Des/obede/serás": sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de

Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1984.

OLIVEIRA, M. L. A criança e o adolescente na atualidade e a psicologia da educação. Temas em

Educação e Saúde. Revista do Centro de Estudos, Assessoria e Orientação Educativa "Dante Moreira

Leite" da FCL-UNESP-Araraquara, v.2, 1999, p.121-31.

REZENDE, A. M. Bion e o futuro da psicanálise. Campinas, São Paulo: Papirus, 1993.

KLEIN, M.; HERRMANN, F. A.; LIMA, A. A. (Orgs.) Psicologia. Trad. Leda A. F. Herrmann; Carlos Rugênio

M. de Moura; João Silvério Trevisan. São Paulo: Ática, 1982.

LAPLANCHE, J. Problemática III: a sublimação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

KUPFER, M. C. Educação terapêutica: o que a psicanálise pode pedir à educação. Estilos da Clínica.

Revista sobre a infância com problemas. Dossiê Psicanalítico e Educação, ano II, n.2, 1997, p.53-62.

CALLIGARIS, CONTARDO; et al. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994.

MACHADO, A. M.; SOUZA, M. P. (Orgs.) Psicologia escolar: em busca de novos rumos. São Paulo: Casa

do Psicólogo, 1997 (Psicologia e educação).

WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Ímago, 1975.

KUPFER, M. C. M. Educação para o futuro: psicanálise e educação. São Paulo: Escuta, 2000.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Produção de textos; trabalhos em grupos; apresentação de trabalhos.

Capacidade de análise; nível de compreensão e elaboração do conteúdo; capacidade de transposição da

teoria para a prática, ou seja, desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento; participação

nas atividades ao longo do curso.

Atividade de recuperação: prova escrita e/ou entrevista e/ou trabalho escrito.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Pesquisa Psicanalítica como crítica da e para a educação. Diálogo atual entre a Psicanálise e a educação

escolarizada. Vertentes teóricas sobre o funcionamento do ser humano e suas relações como

conhecimento indispensável à formação do educador. Escolarização na perspectiva psicanalítica.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS E PICTÓRICAS DA NATUREZA NA FRANÇA DO SÉCULO XIX. CÓDIGO: LEM 7826 OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: nihi l ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30h DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA E PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Refletir sobre a representação nas artes em geral e na literatura e na pintura, em particular; Trabalhar as relações existentes entre Pintura e Literatura; Apresentar um panorama da natureza vista no tempo, no espaço e no mundo das idéias; Verificar como a Natureza foi representada nos vários gêneros literários e na pintura durante o século XIX francês.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 01 - A representação artística e literária, de Aristóteles ao Romantismo. 02 - Os tempos atuais e a crise da representação. 03 - O trajeto da palavra natureza. 04.- Religião e Natureza. 05 - O envolvimento racional e interesseiro do homem com a natureza. 06 - A paisagem, o campo e a cidade. 07 - Os jardins ou a natureza domesticada. 09 - A Natureza na Pintura e na Literatura 10 - Natureza, Pintura e Literatura na França do século XIX. METODOLOGIA DE ENSINO: - Aulas expositivas, - Apresentação e debates de documentos áudio-visuais e midiáticos; - Discussões, tendo por base textos previamente selecionados e distribuídos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, Luis Machado de. Estética e ecologia no Portugal finessecular – a proposta de Jaime Magalhães Lima. In: Diacrítica. Aveiro: Ed. Universidade de Aveiro, nº 6, 1991, p. 177-185. ALBERTI, Leon Battista. Da pintura. 2. ed. Tradução Antônio da Silveira Mendonça. Campinas: Ed. UNICAMP, 1992. (Repertórios) ARISTÓTELES. Poética, Organon, Política, Constituição de Atenas. Tradução Baby Abrão et al. São Paulo: Nova Cultural, 1999. BARBOSA, Sidney. A representação da Natureza no romance francês do século XIX. Tese em crítica e história do romance (Livre-docência). Araraquara: Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, 2005. ______________.Paulo e Virgínia de Bernardin de Saint-Pierre e o surgimento do romance burguês na Europa. In: BORGES FILHO, Ozíris; GAETA, Maria Ap. J. Veiga (Org.). Língua, Literatura e Ensino. Franca: Gráfica Ribeirão Preto, 2004a, p. 9-33. ______________. Gregório de Matos e Boileau: dois poetas seiscentistas contra a cidade. In: BARBOSA, Sidney (Org.). Tempo, espaço e utopia nas cidades. Araraquara: Cultura Acadêmica, 2004b. (Estudos Literários) p. 149-179. BERQUE, Augustin. Les raisons du paysage: de la Chine antique aux environnements de synthèse. Paris: Hazan, 1995. CABANNE, Pierre. Les peintres de plein air: du romantisme à l’impréssionisme. Paris: L’Amateur, 1998. CABRAL, Ingrid. Introdução. In: THOREAU, Henry D. Walden ou A vida nos bosques. 6. ed. Tradução Astrid Cabral. São Paulo: Aquariana, 2001.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CANDIDO, Antonio. Entre campo e cidade. In.___. Tese e antítese. São Paulo: Nacional, 1964. p. 29-56. COUPRIE, Alain. La nature: Rousseau et les romantiques. Paris: Hatier, 1985. (Profil Littérature, 94) COVIZZI, Lenira Marques. O insólito em Guimarães Rosa e Borges: crise da mimese/mimese da crise. São Paulo: Ática, 1978. (Ensaios; 49) CURTIUS, Ernest Robert. Literatura Européia e Idade Média Latina. Tradução Teodoro Cabral e Paulo Rónai. São Paulo: Hucitec/EDUSP, 1996. (Linguagem e cultura, 21). DIDEROT, Denis. Da interpretação da natureza e outros escritos. Tradução Magnólia Costa Santos. São Paulo: Iluminuras, 1989. (Biblioteca Pólen) GLAUDES, Pierre. (sous la direction de) La représentation dans la littérature et les arts: anthologie. Toulouse: Presses Universitaires du Mirail, 1999. (Théories de la littérature) HUISMAN, Bruno; RIBES, François. Les philosophes et la Nature. Paris: Bordas, 1990. KI-ZERBO, Joseph. Compagnons du soleil: anthologie de grands textes de l’humanité sur les rapports entre l’homme et la nature. Paris: Éditions La Découverte/UNESCO, 1992. MORETTO, Fulvia. L’idée de nature dans les temps modernes et dans le Romantisme. Araraquara: FCL/UNESP, 1980. MOSSER, Monique; TEYSSOT, Georges. Histoire des jardins: de la Renaissance à nos jours. Paris: Flamarion, 2002. PREVIDE, Mauri Cruz. Entre ruas e veredas: o espaço e os caminhos da cidade e do campo em Les misérables de Victor Hugo. (2005) Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, Araraquara, 2005. RIBON, Michel. A arte e a natureza. Tradução Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1991. (Filosofar no presente) SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. Tradução Hildegard Feist. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1996. SERRES, Michel, O contrato natural. Tradução Beatriz Sidoux. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. (Nova Fronteira Verde) THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500-1800). Tradução João Roberto Martins Filho. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. TRINGALE, Dante. Mito e ecologia em Horácio. Itinerários, Araraquara, UNESP, n. 2, 1991. p. 1–54.

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PROGRAMA DE ENSINO

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WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade na história e na literatura. Tradução Paulo Henrique Brito. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ZOLA, Émile. Aux Champs: la banlieue, le bois, la rivière. La Rochelle: Rumeur des Ages, 1994. (Passage à Parole) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Prova e apresentação de monografia. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): - Abordagem diacrônica da representação artística em geral e da pictórica e literária, em particular; - Relações entre Pintura e Literatura; - A natureza vista no tempo, no espaço e no mundo das idéias; - A representação da Natureza na Pintura e na Literatura da França no século XIX. -

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PROGRAMA DE ENSINO

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO

CÓDIGO: SOC6033

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 2° semestre - Diurno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Oferecer um sólido conhecimento sobre o fenômeno da comunicação a) identificando alguns dos enfoques diferenciados em seu tratamento na literatura especializada; b) enfatizando-a como mediação presente nas situações de interação social; c) dando atenção especial ao simbólico enquanto elemento de seu conteúdo; d) trazendo como objeto imediato de análise as imagens midiáticas.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades):

1 – Comunicação. Significados e aproximações teóricas.

2 – Aspectos da comunicação. A transmissão cultural. As formas simbólicas, os códigos, as mensagens;

3 – A cultura;

4 - A ideologia, o imaginário social;

5- Massa, elite, classe, o espaço público;

6 – Violência e comunicação.

7 – O espaço midiático.

METODOLOGIA DE ENSINO:

O curso articulará aulas expositivas com discussões em torno de material de programas e propaganda televisiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Adorno, T., Horkheimer, M. A dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1994.

Mac Luhan, M., Os meios de comunicação como extensão do homem. São Paulo, Cultrix, 1971.

Thompson, J.B. Ideologia e Cultura Moderna. Teoria Social Crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis, Vozes, 1998.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A avaliação se dividirá em dois momentos. Uma prova escrita e um trabalho de conclusão de curso.

Atividade de Recuperação: prova substitutiva

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Código, mensagem e comunicação. Massa, público e elite. Ideologia industrial cultural, cultura e controle social. Sociedade de massas e classes sociais.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA VIOLÊNCIA

CÓDIGO: SOC1333

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

SEMESTRAL

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 60

OBJETIVOS:

Oferecer aos alunos 1) um quadro do debate em torno do tema da violência; 2) especificar esse quadro no contexto sociológico; 3) definir os elementos indispensáveis para uma compreensão da situação de violência enquanto relação social; 4) avançar em profundidade na investigação do universo conceitual da situação de violência.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1- os vetores disciplinares da discussão em torno da violência

2- a bibliografia sociológica sobre o tema

3- uma definição da situação de violência como relação social

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4- os elementos imprescindíveis para uma compreensão da situação de violência

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas: material áudio visual, leituras e debates de textos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERGER, P. & LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

COSTA, J. F. Por que a violência? Por que a paz? In COSTA, J. F. Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

DURKHEIM, E. Préface au Suicide (1897). In DURKHEIM, Textes, V I, Élements d’une théorie sociale. Paris: PUF, 1975.

FERNANDES, F. & LUFT, C. P. & GUIMARÃES, F. M. Dicionário Brasileiro Globo. São Paulo: Globo, 1995.

HORNEY, K. The neurotic personality of our time. Londres: Routledge & Kigan Paul, 1957.

GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL. São Paulo: Nova Cultural, 1998.

MICHAUD, Y. A violência. São Paulo: Ática, 1989.

SANTOS FILHO, J. dos R. A geografia da violência e algumas presenças em conflitos pela posse da terra. Reforma agrária. Campinas, v. 14, jan./fev., 1984, p. 3-35.

SANTOS FILHO, J. dos R. A violência nada infantil nos programas destinados às crianças. Revista Uniara. Araraquara, n. 9, 2001, p. 87-100.

SANTOS FILHO, J. dos R. Notas sobre a socialização e a formação do homo violentus. Apresentado originalmente no 1° Simpósio Internacional do Adolescente – Adolescência hoje: desafio, práticas e políticas, no dia 4/5/2005, na Mesa Livre Experiências em situações de violência e projetos de vida, na Faculdade de Educação da USP. Este texto, apesar de toda elaboração posterior, tem como inspiração inicial a primeira aula dada pelo autor durante o curso Compreendendo Situações de Violência Sexual. Um estudo multidimensional sobre crianças e adolescentes. Livear/Cedro, Araraquara, 19/10/2002. Agradecimento especial ao colega do Departamento de Lingüística, João Batista Toledo Prado pelas lições em torno do vocábulo latino a ser usado aqui.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Resumos e fichamentos de textos. Prova parcial e trabalho final

Atividade de Recuperação: Prova síntese

EMENTA:

A situação de violência como um conceito descritivo caracterizador de relações sociais. A ação violência como agir segundo matrizes cognitivas interiorizadas no processo de socialização.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA HISTÓRICA

CÓDIGO: SOC1384

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

SEMESTRAL

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 60

OBJETIVOS:

Fornecer um panorama das análises e explicações da sociologia e/ou Ciências Sociais do processo de transformações sócio-históricas do mundo moderno e contemporâneo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1- Criação da Modernidade e o processo de transformações dele advindas;

2- Organização dos Estados-nacionais, constituição das classes e camadas sociais, criação da sociedade civil, instauração dos direitos de cidadania e surgimento da democracia;

3- Transição para o capitalismo, criação dos mercados internos, desenvolvimento das forças produtivas e acumulação de capital, relações capitalistas de produção;

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4- O processo das revoluções burguesas e suas especificidades nacionais.

METODOLOGIA DE ENSINO:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARENDT, H. Da revolução. São Paulo: Ática, 1988.

BENDIX, R. Construção nacional e cidadania. São Paulo: Edusp, 1996.

BRAUDEL, F. A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

DOBB, M. Evolução do capitalismo. 9ª ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

EISENSTADT, S. N. Revolução e a transformação das sociedades. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GRAMSCI, A. O Risorgimento – notas sobre a história da Itália. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002 (Cartas do Cárcere, vol. 5).

HOBSBAWN, E. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

MARX, K. & ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Grijalbo, 1977.

MARX, K. A burguesia e a contra-revolução. São Paulo: Ensaio, 1987.

MOORE, B. Origens sociais da ditadura e da democracia. Lisboa: Martins Fontes, 1975.

POLANYI, K. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

SKOCPOL, T. Estados e revoluções sociais. Lisboa: Presença, 1985.

SKOCPOL, T. “A imaginação histórica da sociologia”. Estudos de Sociologia, Araraquara: Laboratório Editorial, ano 9, n. 16, 1° semestre de 2004, p. 7-35.

SOBOUL, A. A revolução francesa. 3ª ed., São Paulo: Difel, 1979.

TILLY, O. C. Coerção, capital e estados europeus. São Paulo: Edusp, 1996.

WALLERSTEIN, I. O capitalismo histórico. São Paulo: Brasiliense, 1985.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 11ª ed., São Paulo: Pioneira, 1996.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Atividade de Recuperação:

EMENTA:

Analisar o processo de transformações desencadeadas pela modernidade, envolvendo o desenvolvimento do capitalismo, as revoluções burguesas, a criação dos Estados Nacionais, o surgimento de novas classes e camadas sociais, o surgimento da sociedade civil, a instauração da cidadania e da democracia.

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147

CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: SOCIOLODIA DO CONHECIMENTO

CÓDIGO: SOC6416

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS: Oferecer uma sólida discussão sobre o estatuto teórico do fenômeno da violência a) identificando alguns dos enfoques diferenciados em seu tratamento na literatura especializada; b) enfatizando-a como mediação presente nas situações de interação social; c) dando atenção especial à sua dimensão simbólica; d) trazendo como objeto imediato de análise as imagens midiáticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 1ª aula: Apresentação do curso e introdução ao tema 2ª aula: Leituras no quadro da Filosofia 3ª aula: Leituras no quadro da Politicologia 4ª aula: Leituras no quadro da Antropologia

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5ª aula: Leituras no quadro da Psicanálise 6ª aula: Uma abordagem sociológica 7ª aula: O símbolo, as formas simbólicas 8ª aula: As imagens 9ª aula: A linguagem 10ª aula: A violência simbólica 11ª aula: A violência simbólica e a televisão 12ª aula: A violência simbólica e a televisão II 13ª aula: A violência simbólica e a televisão III 14ª aula: A violência simbólica e o imaginário social 15ª aula: A violência simbólica e o imaginário social II

A questão do curso: O ponto de partida do curso são duas presenças empiricamente inevitáveis: a violência e a mídia televisiva. Sua preocupação inicial é o enfrentamento teórico das formas como a primeira é veiculada pela segunda. Sua atenção prioritária remete às maneiras como a linguagem das imagens se insinua na experiência mediada. Seu eixo de investigação remete à pergunta sobre as condições de ancoramento da violência simbólica no imaginário social. Justificativa: Não é novo o reconhecimento do fato de vivermos “num mundo em que a circulação generalizada de formas simbólicas desempenha um papel fundamental e sempre crescente” (Thompson, 1995). Tampouco é nova a afirmação que estabelece a utilização de formas simbólicas na (re) produção de relações de poder. No caminho aberto por esses dois pressupostos, faz-se necessário estudar a violência simbólica enquanto imposição de significações. Significações aparentemente legítimas que “dissimulando as relações de força que estão na base de sua força, acrescenta sua própria força, isto é, propriamente simbólica, a essas relações de força” (Bourdieu, 1982). É um campo de estudos e investigação que, assumindo os conteúdos da programação televisiva como objeto particular de trabalho, busca estabelecer os laços de solidariedade eventualmente existentes entre a violência simbólica e o imaginário social.

METODOLOGIA DE ENSINO: 1- aulas expositivas; 2- discussão de leituras e fichamentos; 3- discussão de peças de propaganda e\ou trechos de programas de TV; 4- atendimentos personalizados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Além das leituras reivindicadas para cada uma das aulas, três livros são considerados de estudo obrigatório: MICHAUD, Yves. A violência. São Paulo, Ática, 1989. THOMPSON, John B. Studies in the Theory of Ideology. Cambridge, Polity Press, 1984. THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna. Petrópolis, Vozes, 2ª ed., 1998.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Avaliação individual baseada na 1- freqüência e participação; 2- entrega de fichamentos e qualidade das leituras realizadas; 3- a qualidade do trabalho final. Atividade de Recuperação: prova substitutiva

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Violência. Imaginário Social. Televisão.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TECNOLOGIAS DA LINGUAGEM HUMANA

CÓDIGO: LEM 1032

SERIAÇÃO IDEAL: não há

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA: 02 OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS: - Introduzir a pesquisa em processamento automático das línguas naturais no universo de estudos dos alunos de Letras. - Apresentar realizações e potencialidades do campo de pesquisa interdisciplinar no âmbito do ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, da tradução automática, da geração automática de textos escritos, da simulação e teste de modelos lingüísticos. - Motivar o aluno para a realização de pesquisas no campo.

- Desenvolver a capacidade de mapeamento e resolução de problemas lingüísticos e de tradução.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. O universo do computador e o processamento automático da linguagem natural

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1.1 O computador 1.1.1 O hardware. 1.1.2 software. 1.2 A lingüística computacional 1.2.1 O processamento automático da linguagem humana 1.2.2 Modelos linguísticos-computacionais 2. Princípios para a elaboração de modelos deprocessamento automático da linguagem natural 2.1 Mapeamento de problemas 2.1.1 O processamento sintático 2.1.2 A interpretação semântica 2.1.3 A representação do contexto e do conhecimento de mundo 2.2 Busca de soluções 2.2.1 Modelos lingüísticos 2.2.2 Modelos computacionais e linguagens de programação 3. Aplicações 3.1 Interfaces em linguagem natural e simulação e teste de modelos lingüísticos 3.2 Léxicos e Thesaurus informatizados 3.3 Material informatizado para ensino-aprendizado de línguas 3.4 Tradução automática

METODOLOGIA DE ENSINO: - Pré-leitura de textos selecionados - Trabalho em grupo - Resolução de problemas - Pesquisa dirigida - Aulas expositivas e práticas

BIBLIOGRAFIA: ALLEN, J. (1988) Natural language understanding. Menlo Park, Benjamin/Cummings Publishing Co. APPELT, D.E. (1985). Planning English sentences. Cambridge, Cambridge University Press. DIAS-DA-SILVA, B.C. (1996) A face tecnológica dos estudos da linguagem: o processamento automático

das línguas naturais. Araraquara, 272p. Tese (Doutorado em Letras) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista.

_______ (1996) Uma Análise Lingüístico-computacional do Objeto Nulo do Português do Brasil. In: Encontro para o Processamento Computacional de Português Escrito e Falado, 2, e Simpósio Brasileiro de Inteligência Artificial, 13, 1996, Curitiba. Anais…, Curitiba: EPCPEF-SBIA, 1996, p41-9.

GAZDAR, G. et al. (1989) Natural language processing in prolog. Wokingham, Addison-Wesley Publishing Co.

GRISHMAN, R. (1986). Computational linguistics: an introduction. Cambridge, Cambridge University Press.

KAPLAN, R.M. (1989). The Formal Architecture of Lexical-Functional Grammar. IN: C.-R. HUANG & K.-J. CHEN (eds.). Proceedings of ROCLING II. Taipei, Republic of China, pp. 1-18.

McKEOWN, K.R. (1985). Text generation. Cambridge, Cambridge University Press. NIRENBURG, S. et al. (1992) Machine translation: a knowledge-based approach. San Mateo, Morgan

Kaufmann Publishers.

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PROGRAMA DE ENSINO

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PEREIRA, F.C.N. & SHIEBER, S. (1987). Prolog and natural language analysis. Chicago, The University of Chicago Press.

SELLS, P. (1985) Lectures on contemporary syntactic theories. Menlo Park. CSLI. SHAPIRO, S. , ed., (1990) Encyclopedia of artificial intelligence. New York, Wiley. WESCOAT, M.T. & ZAENEN, A. (s/d). Lexical Functional Grammar. ms., 45 p.. WINSTON, P.H. & HORN, B.K.P. (1989) Lisp. Reading, Addison-Wesley Publishing Co.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: - Elaboração de Relatórios - Seminários - Pequeno projeto exploratório a ser desenvolvido ao longo do curso

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): O processamento (automático) das línguas naturais (PLN) é um campo de pesquisa interdisciplinar relativamente recente. Somando o conhecimento produzido e acumulado no âmbito de disciplinas como a lingüística (frasal e textual), a ciência da computação e a psicologia cognitiva, o pesquisador do PLN concentra seus esforços na montagem de modelos computacionais que procuram emular tanto a competência como a performance lingüísticas humanas. Nesta disciplina, (i) apresentamos uma introdução ao universo da inteligência artificial, ponto de partida das investigações do PLN; (ii) percorremos alguns caminhos traçados por esses pesquisadores e, a partir deles, (iii) sugerimos investigações exploratórias para que o aluno vivencie a dinâmica da pesquisa no campo. Não se pressupõe conhecimentos de programação de computadores.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

CÓDIGO: PDE 7482

SERIAÇÃO IDEAL: 5o semestre

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre - Diurno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: O objetivo geral da disciplina é o estudo de teorias do desenvolvimento emocional da criança, a partir das contribuições da psicanálise e da psicologia analítica.

Espera-se que ao final do curso, o aluno esteja em condições de:

- Identificar as contribuições da psicanálise e da psicologia analítica para a compreensão do desenvolvimento emocional da criança;

- Familiarizar-se com a terminologia e conceitos fundamentais do autor(es) estudado(s); - Compreender o pensamento clínico e sua articulação com a construção das teorias do

desenvolvimento emocional; - Reconhecer e observar os processos inconscientes e sua participação na formação da personalidade.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. Psicanálise:

1.1. Sigmund Freud; 1.2. Melanie Klein; 1.3. Françoise Dolto; 1.4. Donald W. Winnicott; 1.5. René A. Spitz; 1.6. Wilfred R. Bion.

2. Psicologia Analítica: 2.1. Carl G. Jung; 2.2. Erich Neumann; 2.3. Michel Fordham.

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas. Leitura e interpretação de textos indicados na bibliografia básica. A disciplina será oferecida na forma de tópicos sendo, a cada vez, um autor abordado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Bibliografia obrigatória: ASSIS, M. B. A. Conhecimento, afeto e pensamento. Projeto de atenção ao desenvolvimento do educador. Araraquara, CEAO/UNESP, 2002. Digitado. BION, W. R. Aprendendo com a experiência. Rio de Janeiro: Imago, 1962. ______. Elementos em psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1963. ______. Estudos psicanalíticos revisados. Rio de Janeiro: Imago, 1967. ______. Atenção e interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 1970. DOLTO, F. Psicanálise e pediatria. Rio de Janeiro: Zahar, 1972. ______. As etapas decisivas da infância. São Paulo: Martins Fontes, 1980. FORDHAM, M. A criança como indivíduo. São Paulo: Cultrix, 1980. FREUD, S. Obras completas. Madrid: Biblioteca Nueva, 1981. JUNG, C. G. Obras completas. Petrópolis: Vozes, 1980. KLEIN, M. et al. A educação de crianças à luz da investigação psicanalítica. Rio de Janeiro: Imago, 1973. KLEIN, M. Narrativa da análise de uma criança. Rio de Janeiro: Imago, 1976. ______. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1980. ______. Inveja e gratidão e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1980. NEUMANN, E. A criança: estrutura e dinâmica da personalidade em desenvolvimento desde o início de sua formação. São Paulo: Cultrix, 1991. OLIVEIRA, M. L. A psicologia da educação. Temas em Educação e Saúde, Araraquara, v.2, p.115-131, 1999. SPITZ, R. A. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1965. WINNICOTT, D. W. Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1984. ______. Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 2000. ______. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

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Bibliografia complementar: DOLTO, F. O caso Dominique. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. FREUD, A. O tratamento psicanalítico das crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1971. BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PONTALIS, J.-B.; LAPLANCHE, J. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1991. SAMUELS, A. Jung e os pós-junguianos. Rio de Janeiro: Imago, 1989. SEGAL, H. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago, 1975. SOIFER, R. Psiquiatria infantil operativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. WALLBRIDGE, D.; MADELEINE, D. Limite e espaço: uma introdução à obra de D. W. Winnicott. Rio de Janeiro: Imago, 1981. WALLON, H. As origens do caráter da criança. São Paulo: Difel. WINNICOTT, D. W. The piggle: relato do tratamento psicanalítico de uma menina. Rio de Janeiro: Imago, 1987. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Durante o curso o aluno deverá redigir e apresentar uma monografia, segundo tema de seu interesse, a respeito da obra do autor estudado.

Atividade de recuperação: revisão da monografia.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Disciplina oferecida na forma de tópicos de estudo sobre as teorias do desenvolvimento emocional da criança, conforme as contribuições da psicanálise e suas derivações. Enfoque no pensamento clínico como instrumento para compreensão da formação da personalidade e da construção de teorias sobre o desenvolvimento emocional.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TEORIAS PEDAGÓGICAS

CÓDIGO: PDE7466

SERIAÇÃO IDEAL: 4º semestre

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 50 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Pretende-se que os alunos sejam capazes de analisarem as principais teorias pedagógicas que têm influenciado a formação de educadores, o pensamento educacional e as políticas educacionais. Pretende-se também que os alunos desenvolvam a capacidade de análise comparar as diversas teorias pedagógicas, analisá-las criticamente e compreender as aproximações, as diferenças e as divergências que possam existir entre elas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): Primeira Unidade: A Pedagogia Tradicional: – As relações entre educação escolar e sociedade; – As relações entre conteúdo e forma, meios e fins, professor e aluno; – O conhecimento: seu papel na formação do ser humano e sua transmissão pela escola. Segunda Unidade: A Pedagogia Escolanovista: – A crítica à pedagogia tradicional; – A democracia liberal e a educação democrática; – As relações entre conteúdo e forma, meios e fins, professor e aluno; – O lema “aprender a aprender” como síntese da Pedagogia Escolanovista.

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157

Terceira Unidade: A Pedagogia Tecnicista: – A concepção tecnocrática de sociedade, o fetiche da tecnologia e a Pedagogia Tecnicista; – Eficiência e competência como princípios básicos da Pedagogia Tecnicista; – As relações entre conteúdo e forma, meios e fins, professor e aluno. Quarta Unidade: A Pedagogia Histórico-Crítica: – A Pedagogia Histórico-Crítica enquanto uma Pedagogia Marxista; – A crítica ao capitalismo e a questão da educação escolar; – Relações entre conteúdo e forma, meios e fins, professor e aluno; – A questão do conhecimento e a formação do indivíduo; – A crítica às pedagogias limitadas aos horizontes da sociedade capitalista. Quinta Unidade: O Construtivismo: – O Construtivismo e suas relações com a Pedagogia Escolanovista; – Relações entre o Construtivismo e as concepções de mundo hegemônicas no capitalismo

contemporâneo; – O modelo epistemológico construtivista e suas implicações pedagógicas; – Relações entre conteúdo e forma, meios e fins, professor e aluno.. METODOLOGIA DE ENSINO: O princípio metodológico central será o de que os procedimentos e as técnicas a serem adotados (aulas expositivas, debates sobre material previamente estudado etc.) de acordo com as condições objetivas e subjetivas existentes, deverão se constituir em instrumental metodológico de transmissão do conteúdo determinado no programa de ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Bibliografia Obrigatória: BECKER, F. O que é Construtivismo? In: ALVES, M. L. et al. (Orgs.) Construtivismo em revista. 2.ed. São Paulo: FDE, 1994, p.87-93. (Série Idéas, 20). BLOCH, M. A. Filosofia da educação nova. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951. COLL, C. S. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Um Marco de Referência Psicológico para a Educação Escolar: a Concepção Construtivista da Aprendizagem e do Ensino. In: COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs.) Desenvolvimento Psicológico e Educação, volume 2: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, p.389-406. COUSINET, R. A educação nova. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. DELVAL, J. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998a. _____. Teses sobre o Construtivismo. In: RODRIGO & ARNAY (Orgs.) Conhecimento cotidiano, escolar e científico: representação e mudança. São Paulo: Ática, 1998b, p.15-35. DUARTE, N. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar. In: DUARTE, N. (Org.) O professor e o ensino: novos olhares. Campinas: CEDES, 1998, p.85-106. (Cadernos CEDES, 44). _____. A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: a dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. Revista Educação e Sociedade (Campinas), jul.2000, v.21, n.71. _____. (Org.) Sobre o Construtivismo: contribuições a uma análise crítica. Campinas: Autores Associados, 2000.

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FOSNOT, C. T. (Org.) Construtivismo: teoria, perspectivas e práticas pedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. Rio de Janeiro: Forense, 1970. _____. Para onde vai a educação? 8.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984. _____. Sobre a pedagogia (textos inéditos). São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. SAVIANI, D. Escola e democracia. 21.ed. São Paulo: Cortez & Autores Associados, 1989. _____. Educação e questões da atualidade. São Paulo: Livros do Tatu & Cortez, 1991. _____. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 6.ed. Campinas: Autores Associados, 1997b. SNYDERS, G. Pedagogia progressista. Coimbra: Livraria Almedina, 1974. SUCHODOLSKI, B Teoria marxista da educação. Lisboa: Editorial Estampa, 1976 _____. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. 3.ed. Lisboa: Livros Horizonte, 1984. Bibliografia Complementar: DUARTE, N. A individualidade para-si (contribuição a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo). Campinas: Autores Associados, 1993. _____. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2.ed. Campinas: Autores Associados, 2001. _____. Educação escolar, teoria do cotidiano e a Escola de Vigotski. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2001. SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 8.ed. São Paulo: Cortez & Autores Associados, 1987. _____. Filosofia da Educação: crise da modernidade e o futuro da filosofia da práxis. In: FREITAS, M. C. A Reinvenção do Futuro: trabalho, educação, política na globalização do capitalismo. São Paulo: Cortez & UNIFRAN, 1996, p.167-85. _____. A Nova Lei da Educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1997a. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: O critério principal para avaliação da aprendizagem será de que o aluno deverá apropriar-se do conteúdo ensinado num nível adequado, sendo tal nível estabelecido pelo docente levando-se em consideração as condições objetivas e subjetivas presentes no trabalho realizado em sala de aula. Os instrumentos para realização dessa avaliação deverão ser adotados também de acordo com essas condições, podendo variar desde a realização de prova escrita até a realização de tarefas e trabalhos extra classe. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A Pedagogia Tradicional. A Pedagogia da Escola Nova. A Pedagogia Tecnicista. A Pedagogia Histórico-Crítica. O Construtivismo. Estudo de como são concebidas, nessas teorias pedagógicas, as principais questões relativas ao trabalho educativo.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Política e Filosofia

IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE EPISTEMOLOGIA: EPISTEMOLOGIA DAS

CIÊNCIAS HUMANAS

CÓDIGO: APF 9314

SERIAÇÃO IDEAL: 4º/5º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: APF6013 – Fi losof ia II / APF 9926 – Introdução à Fi losof ia

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60H/a

OBJETIVOS Explorando a constituição de teorias fundamentais das Ciências Humanas, levar os alunos à reflexão crítica sobre alguns problemas clássicos e contemporâneos do tema do curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Hegel e a dialética. 2. O destino da dialética: 1840-1923. 3. A dialética e o marxismo ocidental. 4. Os críticos da dialética; os pressupostos teóricos das críticas. METODOLODIA DE ENSINO Aulas expositivas e debates sobre textos de bibliografia básica Atividade de recuperação: trabalho indivual. BIBLIOGRAFIA ABBAGNANO, N. Quatro conceitos de Dialética. In: ABBAGNANO et allii. A Revolução da Dialética.

Barcelona: Martins Roca, 1971. BREHIER, E. História da Filosofia (cap. Sobre Hegel). São Paulo: Mestre Jou, 1975. INWOOD, M. Dicionário Hegel, tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. RAMBALDI, Eurico. Dialética. Enciclopédia Einaudi, vol. 10. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda,

1988, p. 84-142. RORTY, R. A Filosofia e o espelho da natureza. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995

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CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO Provas escritas e trabalhos; Atividade de Prática como Componente Curricular EMENTA Filosofia e Ciência, Ciência e Epistemologia. A Epistemologia das Ciências Físicas e Naturais e a Epistemologia das Ciências Humanas. Correntes do Pensamento Epistemológico.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE FILOSOFIA DA LITERATURA: O CÂNONE, A CRÍTICA E O ÍNDEX LITERÁRIOS CÓDIGO: LEM 7769 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Nihi l CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: SEMESTRAL CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA:30 h DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Propor uma ref lexão sobre o cânone l i terário e suas fragi l idades teóricas, apresentar um panorama da crít ica l i terária no tempo e no espaço, destacando a contribuição francesa e promover um debate crít ico acerca de problemas e equívocos apresentados pela tradição crit ica, com a demonstração prática destes nas próprias teorias ou na apl icação em textos l i terários, escolhidos, canônicos ou não. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): Primeira aula: Apresentação do curso, da bibliografia, do funcionamento das aulas e distribuição do

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material. Aspectos do cânone literário. Panorama histórico da crítica. A crítica da crítica. Segunda aula: Textos para discussão:O arco e a lira de Octavio Paz, e Estrutura da linguagem poética de Jean Cohen. Texto literário: Terceira aula: Texto teórico: Livro X da República de Platão. Texto literário: Excertos da Ilíada de Homero. Quarta aula: Texto teórico: Apresentação da Poética de Aristóteles (com acréscimos da Arte poética de Horácio e Do sublime). Texto l i terário: Inferno, de Strindberg Quinta aula: Texto teórico: As “leis” da Arte Poética de Boileau Texto literário: Trechos de Gaspard de la nuit de Aloysius Bertrand Sexta aula: Texto teórico:. Pólen de Novalis. Texto literário: Fedra de Jean Racine. Sétima aula: . Texto teórico: A poética de Dostoiéviski de Mikhail Bakhtin. Texto literário: capítulos finais de Crime e castigo e Irmãos Karamazov de F. Dostoiévisk Oitava aula: . Texto teórico: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica de Walter Benjamin. Texto literário: Letras de canções de vários autores populares. Nona aula: . Texto teórico: O grau zero da escritura de Roland Barthes Texto literário: O iluminado de Stephen King Décima aula: . Texto teórico: Altas literaturas de Leyla Perrone-Moisés Texto literário: O alquimista de Paulo Coelho Décima primeira aula: . Texto teórico: Margens da filosofia de Jacques Derrida

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Texto literário: O código Da Vinci de Dan Brown

Décima segunda aula: . Texto teórico: A angústia da influência de Harold Bloom. Texto literário: Harry Potter e a pedra filosofal de J. K. K. Rowling.

Décima terceira aula: . Texto teórico: A narrativa trivial de Flávio Kothe. Texto literário: O cão dos Baskervilles de Arthur Conan Doyle Décima quarta aula: Palestra de convidados e debates Décima quinta aula: Avaliação final e entrega de trabalhos. METODOLOGIA DE ENSINO: A disciplina consistirá de aulas expositivas, seguidas de discussões de textos previamente indicados e preparados pelos alunos. Trata-se, na sua maior parte, de excertos selecionados das obras teóricas e de trechos literários igualmente escolhidos, segundo a sua serventia aos objetivos da disciplina, tendo por base os textos de apoio específ icos referentes a cada encontro previsto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica. Tradução Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 1997. BAKHTINE, Mikahil. La poétique de Dostoiévski. Paris: Seuil, 1970. BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. BLOOM, H. A angústia da influência. Tradução Arthur Nestrovski. Rio de Janeiro:

Imago, 1991. BOILEAU, Nicolas. L’art poétique. In: ___. Oeuvres complètes. Paris: Gallimard, 1966. COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. Tradução Álvaro Lorencini e Anne Arnichaud. São Paulo: Cultrix, 1974. DERRIDA, Jacques. Margens da filosofia. Tradução Joaquim Torres Costa e António M.

Magalhães. Campinas: Papirus, 1991.

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KOTHE, Flávio. A narrativa trivial. Brasília: Ed.UnB, 1994. NOVALIS Pólen. Tradução Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Iluminuras, 1988.

(Biblioteca Pólen) PAZ, Octavio. O arco e a lira. Tradução Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1982. PLATÃO. A república. Tradução Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os

pensadores) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Monografia ou prova escrita, por opção individual dos alunos. Haverá também avaliações parciais ou cobrança de exercícios feitos em casa, com menos pontuação do que as modalidades de avaliação acima propostas. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A disciplina propõe-se, além de trabalhar com a noção de cânone, a estabelecer um diálogo com algumas perspectivas críticas e teóricas da literatura servindo-se de uma abordagem diacrônica (com destaque, contudo, para o século XX) para proporcionar um panorama amplo e esclarecedor dos vários movimentos e “escolas” críticas, sobretudo os de origem francesa. A proposta buscará também demonstrar os limites destes discursos críticos, desnudando seu pontos falhos, suas mistificações e dogmas que, não obstante, passaram para a historiografia crítica da literatura como exemplos de cientificidade e de isenção analítica. Para tanto, a disciplina assumirá uma dupla articulação que se refletirá nas aulas a serem dadas: em um primeiro momento, discutir-se-á uma determinada perspectiva crítica da literatura e; no momento seguinte, analisar-se-á, com ela, uma obra literária canônica ou consagrada pelo mercado (best-sellers) capaz de se opor fortemente a tais perspectivas de análise. No final do curso, o aluno terá tido não somente a oportunidade de conhecer distintas abordagens críticas, como terá experimentado o exercício crítico da crítica .

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Letras Modernas IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE FILOSOFIA DA LITERATURA. O DIABO NA LITERATURA: ESPECULAÇÕES SOBRE A REPRESENTAÇÃO DO MAL NAS ESCRITURAS SAGRADA E PROFANA. CÓDIGO: LEM 7642 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Nihi l CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: SEMESTRAL CRÉDITOS:02 CARGA HORÁRIA:30 h DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 02 h OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS:50 OUTRAS: OBJETIVOS: Promover um debate crít ico acerca das representações do Diabo na Literatura CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1º encontro: Apresentação do curso; comentário sobre a bibliografia; fixação dos métodos e prazos de avaliação ; entrega de material. 2º encontro:

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Obras: Gênesis e Livro de Jó Texto de apoio: RUSSELL, J. “As personificações hebraicas do mal”. In:___. O Diabo. As percepções do Mal da antiguidade ao cristianismo primitivo. 3º encontro: Obra: Ésquilo, Prometeu acorrentado Texto de apoio: WILSON, E. “Karl Marx: Prometeu e Lúcifer”. In:___. Rumo à estação Finlândia. 4º encontro: Obra: Dante Alighieri, Divina comédia [três cantos] Texto de apoio: CURTIUS, E. R. “Dante”. In:___.Literatura européia e Idade Média latina. 5º encontro: Obra: William Shakespeare, Macbeth Texto de apoio: MUCHEMBLED, R. “Literatura satânica e cultura trágica”. In: ___. Uma história do diabo: Séculos XII-XX. 6º encontro: Obra: John Milton, Paraíso perdido [primeiro canto] Texto de apoio: BLOOM, H. “O Satanás de Milton e Shakespeare”. In: ___. O cânone ocidental. 7º encontro: Obra: Jacques Cazotte, O diabo apaixonado Texto de apoio: MILNER, M. “Du Diable boiteux au Diable amoureux”. In: ___. Le diable dans la

littérature française. De Cazotte à Baudelaire (1772-1861). 8º encontro: Obra: Wolfgang Goethe, Fausto [cinco cenas] Texto de apoio: MASON, J. O dr. Fausto e seu pacto com o demônio: O Fausto histórico, o Fausto lendário e o Fausto literário. 9º encontro: Obra: William Blake, O casamento do Céu e do Inferno Texto de apoio: BATAILLE, G. “William Blake”. In:___. A literatura e o mal. 10º encontro: Obra: Álvares de Azevedo, Macário Texto de apoio: CANDIDO, A. “A educação pela noite”. In: ___. A educação pela noite e outros ensaios. 11º encontro: Obra: Charles Baudelaire, As flores do mal [três poemas] Texto de apoio: PRAZ, M. “As metamorfoses de Satanás”. In: ___. A carne, a morte e o diabo na literatura romântica. 12º encontro: Obra: Henrik Ibsen, Quando despertamos dentre os mortos

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Texto de apoio: PAGELS, E. “O inimigo íntimo: endemoninhando os hereges”. In: ___. As origens de Satanás. Um estudo sobre o poder que as forças irracionais exercem na sociedade moderna.

13º encontro: Obra: Thomas Mann, Doutor Fausto Texto de apoio: ROSENFELD, A. “Um esteta implacável”. In: ___. Thomas Mann. 14º encontro: Obra: Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas Texto de apoio: SCHWARZ, R. “Doutor Faustus e Grande sertão”. In:___. A sereia e o desconfiado. 15º encontro: Obra: Apocalipse Texto de apoio: BAUDRILLARD, J. A transparência do mal: Ensaio sobre os fenômenos extremos. METODOLOGIA DE ENSINO: Lei tura dos textos l i terários e subseqüentes aulas exposit ivas e discussões, tendo por base os textos de apoio especí f icos referentes a cada encontro previsto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Além dos textos literários acima citados, a bibliografia básica teórica e crítica é a seguinte: BATAILLE, G. A literatura e o mal. Porto Alegre: L&PM, 1989. BAUDRILLARD, J. A transparência do mal: Ensaio sobre os fenômenos extremos. Tradução Estela dos Santos Abreu. Campinas: Papirus, 1990. BLOOM, H. O cânone ocidental. Os livros e a escola do tempo. Tradução Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. CANDIDO, A. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003. CURTIUS, E. R. Literatura européia e Idade Média latina. Tradução Teodoro Cabral com a colaboração de Paulo Rónai. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957. MASON, J. O dr. Fausto e seu pacto com o demônio: O Fausto histórico, o Fausto lendário e o Fausto literário. Rio de Janeiro: Objetiva, 1989. MILNER, M. Le diable dans la littérature française. De Cazotte à Baudelaire (1772-1861). Paris: José Corti, 1965. (2 v.) MUCHEMBLED, R. Uma história do diabo: Séculos XII-XX. Tradução Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2001.

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PAGELS, E. As origens de Satanás. Um estudo sobre o poder que as forças irracionais exercem na sociedade moderna. Tradução Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. PRAZ, M. A carne, a morte e o diabo na literatura romântica. Tradução Philadelpho Menezes. Campinas: EDUNICAMP, 1996. (Repertórios). ROSENFELD, A. Thomas Mann. São Paulo: Perspectiva/EDUSP; Campinas: EDICAMP, 1994 (Debates, 259). RUSSELL, J. O Diabo. As percepções do Mal da antiguidade ao cristianismo primitivo. Tradução Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Campus, 1991. (Somma) SCHWARZ, R. A sereia e o desconfiado. Ensaios críticos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. WILSON, E. Rumo à estação Finlândia. Escritores e atores da História. Tradução Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Monograf ia a ser entregue no f im do semestre. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): A disciplina propõe-se a promover um debate reflexivo acerca de algumas facetas da figura diabólica e do mal na História da Literatura. Tomando por base a figura do Diabo no pensamento judaico-cristão (fundamentada, sobretudo, na Bíblia), percorrer-se-á um trajeto diacrônico até o século XX, colocando-se em destaque obras ou trechos de autores representativos que exerceram um papel importante na constituição e evolução da figura diabólica no âmbito literário.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA: FILOSOFIA

CONTEMPORÂNEA – GILLES DELEUZE

CÓDIGO: APF1151

SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: APF9209-Fi losofia

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 2º semestre: Noturno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos o estudo e o conhecimento dos textos clássicos da Fi losof ia Moderna que constituem instância de preparação e de recorrência para as Ciências Humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. Fi losofia e diálogos 2. O contemporâneo e o virtual 3. Imagem e Pensamento

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas, provas, interpretação e discussão de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLIEZ, E. (Org.). et al l i i . Gi l les Deleuze: uma vida f i losófica. Coord. da tradução Ana Lúcia Ol iveira. São Paulo: Edi tora 34, 2000.

DELEUZE, G. O que é Fi losofia? Trad. Bento Prado Jr.; Alberto Alonso Munhoz. São Paulo: Editora 34, 1993.

DELEUZE, G. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Edi tora 34, 2000. DELEUZE, G. O atual e o virtual. In: ------. Fi losofia Virtual. Trad. Heloísa B. S. Rocha. São Paulo: Editora 34, 1996 (Coleção Trans).

DELEUZE, G. Crít ica e Cl ínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1997. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Presença nas aulas, trabalhos escritos, provas e partic ipação em discussão de textos. Atividade de recuperação: Trabalho individual. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): História da Fi losofia: Origens da Fi losof ia. O Pensamento Grego. O Pensamento Medieval. Humanismo e Renascimento. O Iluminismo. Principais Tendências do século XIX. Fi losof ia Contemporânea. Fi losof ia e Ciência.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA: FILOSOFIA

CONTEMPORÂNEA – MICHEL FOUCAULT CÓDIGO: APF1178

SERIAÇÃO IDEAL: 4º/5º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: APF6013-Fi losofia III

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 2º semestre: Noturno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos o estudo e o conhecimento dos textos clássicos da Fi losof ia Contemporânea que constituem instância de preparação e de recorrência para as Ciências Humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. It inerários discursivos 2. Saber e Poder: arqueologia da obra 3. Fi losofia, História e Literatura

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas, provas, interpretação e discussão de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DELEUZE, G. Michel Foucault – III. In: Conversações, tradução peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2000, p.105-47. FOUCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução Salma Tannus Muchai l . São Paulo: Martins Fontes, 1999. FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. 9.ed. São Paulo, Edições Loyola, 2003. RONANET, S. P. et al l i i . O homem e o discurso: a arqueologia de Michel Foucault. Rio de Janeiro: Tempo Brasi leiro, 1971 (Communicação 3). CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Presença nas aulas, trabalhos escritos, provas e partic ipação em discussão de textos. Atividade de recuperação: Trabalho individual. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): História da Fi losofia: Origens da Fi losof ia. O Pensamento Grego. O Pensamento Medieval. Humanismo e Renascimento. O Iluminismo. Principais Tendências do século XIX. Fi losof ia Contemporânea. Fi losof ia e Ciência.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA: PARADIGMAS

DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

CÓDIGO: APF6218

SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: APF9209-Fi losofia

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre: Noturno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Procurar, através do exame de conceitos e art iculações na História da Fi losof ia e das Ciências, localizar o estatuto epistemológico das Ciências Humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): - Origem e o pensamento concei tual – os pré-socráticos - Sócrates, Platão e Aristóteles - F. Bacon e o Renascimento - P. Descartes e o Barroco - Locke, Hume e o Empirismo - Kant e os l imites do conhecimento

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, seminários e discussões sobre textos dos autores estudados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Os pré-socráticos – Coleção Pensadores. Platão – Coleção Pensadores. Aristóteles – Coleção Pensadores. Descartes – Coleção Pensadores. Bacon – Coleção Pensadores. Kant – Coleção Pensadores. Seminário da Fundação Gulbenkian – Para Abrir as Ciências Sociais. História da Filosofia. Z. Brehier, F. Chatelêt e N. Abagnano. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Através de relatórios de discussão, provas escri tas, trabalho escrito e seminários. Atividade de recuperação: Trabalho e aval iação oral. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Origens da Filosofia. O Pensamento Grego. O Pensamento Medieval. Humanismo e Renascimento. O Iluminismo. Principais tendências do séc. XIX. Filosofia Contemporânea. Filosofia e Ciência.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA: TENDÊNCIAS

DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

CÓDIGO: APF1194

SERIAÇÃO IDEAL: 4º/5º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: APF6021-Fi losofia III

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre: noturno / 2º semestre: vespertino

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos o estudo e o conhecimento dos textos clássicos da Fi losof ia Contemporânea que constituem instância de preparação e de recorrência para as Ciências Humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1. Civi l ização e Barbárie 2. Ciência e Cultura 3. Leituras da Civi l ização Moderna: razão e crise METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas, provas, interpretação e discussão de textos.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FREUD, S. Mal-estar da civi l ização. Rio de Janeiro: Imago, 1997. GUSDORF, G. A agonia de nossa civi l ização, tradução de Homero Si lvei ra. São Paulo: Convívio, 1978.

NOVAES, Adauto et al l i i . Civi l ização e barbárie. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

Ronanet. S. P. Mal-estar na modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre as Ciências e as Artes. Tradução Lourdes S. Machado, Introdução e Notas Paul Asbouse-Bastide e Lourival G. Machado. São Paulo: Abri l Cul tural , 1973 (Coleção Os Pensadores, vol. XXIV).

SCHILLER, F. A educação estética do homem numa série de cartas. Tradução Roberto Schwarz e Mario Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 2002.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Presença nas aulas, trabalhos escritos, provas e partic ipação em discussão de textos. Atividade de recuperação: Trabalho individual. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Formas de Cultura e formas de vida social. Cultura e formas simbólicas. Código e mensagem na dinâmica da vida cultural. Função da arte, da filosofia e da ciência na cultura.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA: INTRODUÇÃO À

FONÉTICA E À FONOLOGIA CÓDIGO: LNG9309 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Não há CO-REQUISITOS: Não há ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 2 horas PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Estudar a organização do sistema de sons da Língua Portuguesa, do ponto de vista da sua produção, da articulação dos segmentos e do seu aproveitamento lingüístico. Analisar o sistema fonológico do Português, a partir do modelo estruturalista de Pike (Fonêmica) e do estruturalismo europeu (Troubetzkoy, Martinet). Discutir algumas questões fundamentais da Fonologia do português, como estruturação silábica e acentuação, por exemplo, dentro das propostas da abordagem estruturalista de Mattoso Câmara. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 1 Noções básicas de Fonética Articulatória: 1.1 Mecanismos de produção de fala; 1.2 Classificação das consoantes; 1.3 Classificação das vogais; 1.4 Elementos supra-segmentais: acento, ritmo, entoação, tessitura. 2 Fonêmica: a Fonologia dentro dos moldes estruturalistas: 2.1 Noções básicas: fonema, contexto, par mínimo, par análogo, alofonia, variação, neutralização,

arquifonema; 2.2 Processos Fonológicos. 3 Fonologia: discussão de questões fundamentais da Fonologia do Português. METODOLOGIA DE ENSINO:

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Aulas expositivas, debates, recursos audiovisuais, leitura e discussão de textos da bibliografia básica, exercícios de transcrição fonética, exercícios de análise fonêmica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAGLIARI, L. C. Elementos de fonética do português brasileiro. 1981. 185f. Tese (Livre-Docência em Fonética e Fonologia) – Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, Campinas, 1982. ______. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial destaque para o modelo fonêmico. Campinas: Mercado de Letras, 2002. ______. Fonologia do português: análise pela geometria de traços. Campinas: Edição do autor, 1997. CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. CÂMARA JR., J. M. Estrutura da língua portuguesa. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 1985. DELGADO MARTINS, M. R. Ouvir falar: introdução à fonética do português. Lisboa: Editorial Caminho, 1988. MARTINET, A. Elementos de lingüística geral. 4.ed. Lisboa: Sá da Costa, 1972. ______. A lingüística sincrônica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1971. MASSINI-CAGLIARI, G. Acento e ritmo. São Paulo: Contexto, 1992. ______. Do poético ao lingüístico no ritmo dos trovadores: três momentos da história do acento. Araraquara: Laboratório Editorial/FCL/UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 1999. MASSINI-CAGLIARI, G.; CAGLIARI, L. C. Fonética. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à lingüística. São Paulo: Cortez, 2001. v.1, p.105-146. MATEUS, M. H. M. et al. Fonética, fonologia e morfologia do português. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. PIKE, K. Phonemics: a technique for reducing languages to writing. 12th edition. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1971. SILVA, T. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 1999. TROUBETZKOY, N. S. Principes de Phonologie. Paris: Édition Klincsiek, 1970. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Trabalhos, seminários, exercícios de transcrição fonética e análise fonológica, provas. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Estudo dos princípios básicos da Fonética Articulatória e da Fonologia do Português, privilegiando o modelo fonêmico de Pike e o estruturalismo europeu. Discussão de questões fundamentais da Fonologia da Língua Portuguesa.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Li teratura IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE LITERATURA BRASILEIRA: A OBRA DE MACHADO DE ASSIS CÓDIGO: LTE 9990 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há. CO-REQUISITOS: não ha. ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 50 AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Apresentar criticamente aos alunos o texto de Machado de Assis CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

1- Machado de Assis crítico literário 2- Machado de Assis cultor das formas literárias do drama, da poesia, do conto, do romance e da

crônica 3- A condição humana no texto de Machado de Assis 4- As obras primas de Machado de Assis e a ficção moderna

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Mário. Machado de Assis. In: ___. Aspectos da l i teratura brasi lei ra. São Paulo: Editora Martins, 1972. p.89-95 BOSI, Alfredo. História concisa da l i teratura brasi lei ra. São Paulo: Editora Cultrix, 1972. CANDIDO, Antonio. Esquema de Machado de Assis. In: ___. Vários escri tos. São Paulo: Editora Duas Cidades, 1970. p.13-32 COSTA LIMA, Luiz. Sob a face de um bruxo. In: ___. Dispersa demanda. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Edi tora, 1981. p.57-118 GUIMARÃES, Hél io de Seixas. O romance machadiano e o públ ico da l i teratura no século 19. São Paulo: Nankin Editora/Edusp, 2004. PEREIRA, Lúcia-Miguel. História da l i teratura brasi leira. Prosa de f icção – de 1870 a 1920. Rio de Janeiro: Edi tora José Olympio, 1973. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Prova escrita EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Refletir com os alunos a dimensão do escritor Machado de Assis nos cenários nacional e internacional

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Li teratura IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE LITERATURA PORTUGUESA: “ASPECTOS

DO TEATRO MODERNO” CÓDIGO: LTE 9757 SERIAÇÃO IDEAL: 5°, 4º, 3º e 2º anos OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: Literatura Portuguesa I CO-REQUISITOS: não há. ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA:30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 02 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 40 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Orientar a leitura crítica de peças de teatro, levando o aluno a identificar aspectos do drama moderno em textos produzidos entre 1890 e 1957. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. Eugénio de Castro: Belkiss: rainha de Sabá, d’Axum e do Hymiar (1894); António Patrício: O fim (1909); Fernando Pessoa: O marinheiro (1913). LEITURA COMPLEMENTAR: A intrusa (1890), de Maurice Maeterlinck.

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TEXTOS DE APOIO: ver Bibliografia: BARATA; BORIE; CRUZ; PICCHIO; PIMENTEL; REBELLO; ROCHA; VIÇOSO. 2. Raul Brandão: O gebo e a sombra (1923); O doido e a morte (1923); O rei imaginário (1923); Eu sou um homem de bem (1927); Branquinho da Fonseca: A posição de guerra (1928); Os dois (1929); Rãs (1939); José Régio: Jacob e o Anjo (1937); Mário ou Eu próprio – o Outro (1957). TEXTOS DE APOIO: ver Bibliografia: BORIE; FREUD; REBELLO; PICCHIO. 3. Almada-Negreiros: Deseja-se mulher (1928); O público em cena (1931); António Patrício: D. João e a máscara (1924). LEITURA COMPLEMENTAR: Seis personagens à procura de um autor (1921), de Luigi Pirandello. TEXTOS DE APOIO: ver Bibliografia: Cruz; Rebello; Simões. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas que estimulem a análise e a interpretação dos textos da dramaturgia portuguesa considerados no seu contexto histórico/social e estético/cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMADA-NEGREIROS, José Sobral de. Obras completas: teatro. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da

Moeda, 1993. v. 7. (Biblioteca de Autores Portugueses). BARATA, José Oliveira. História do teatro português. Lisboa: Universidade Aberta, 1991. 417p. BORIE, Monique, ROUGEMONT, Martine de, SCHERER, Jacques. Estética teatral: textos de Platão a

Brecht. Trad. de Helena Barbas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 501p. Tradução de: Esthétique théâtrale.

BRANDÃO, Raul. Teatro. Lisboa: Editorial Comunicação, 1986. 193p. (Obras Completas de Raul Brandão).

BRANQUINHO DA FONSECA, António José. Teatro. Lisboa: Portugália, s. d. 173p. (Obras de Branquinho da Fonseca).

CASTRO, Eugénio de. Belkiss: rainha de Sabá, d’Axum e do Hymiar. Poema dramático em prosa. 2 ed. Coimbra: F. França Amado Editor, 1909. 189p.

CRUZ, Duarte Ivo. Introdução à história do teatro português. Lisboa: Guimarães Editores, 1983. 231p. ______. Repertório básico de peças de teatro. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1986. 247p. ______. O simbolismo no teatro português (1890-1990). Lisboa: Instituto de Cultura e Língua

Portuguesa, 1991. 214p. (Biblioteca Breve, 124). FREUD, Sigmund. O mal estar na civilização. In: ___. Edição standard brasileira das obras psicológicas

completas. Trad. do alemão e do inglês sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v.21, p. 73-148.

MAETERLINCK, Maurice. A intrusa. Trad. de Guilhermino César. Porto Alegre: Centro de Arte Dramática da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1967. 56p.

PATRÍCIO, António. O fim; Pedro o cru. Lisboa: Assírio & Alvim, 1990. p. 9-48. (Obras de António Patrício).

______. D. João e a máscara: uma fábula trágica. Lisboa: Livraria Sam Carlos, 1972. (Obras Completas de António Patrício, 2).

PESSOA, Fernando. O marinheiro. In: ___. Poemas escolhidos. Seleção e apresentação de Jorge Fazenda Lourenço. Lisboa: Ulisseia, 1985. p. 147-65. (Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses).

PICCHIO, Luciana Stegagno. História do teatro português. Trad. de Manuel de Lucena. Lisboa:

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Portugália, 1969. Tradução de: Storia del teatro portoghese. PIMENTEL, Fernando Jorge Vieira. Tendências da literatura dramática nos finais do século XIX: D. João

da Câmara, um caso exemplar. Ponta Delgada: Universidade dos Açores, 1981. 219p. PIRANDELLO, Luigi. Seis personagens à procura de um autor. In : ___. Teatro I. Trad. de Brutos D. G.

Pedreira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. p. 1-118. (Teatro Hoje, 22). Tradução de : Sei personaggi in cerca d’autore.

REBELLO, Luiz Francisco. 100 anos de teatro português (1880-1980). Porto: Brasília Editora, 1984. 307p. ______. Fragmentos de uma dramaturgia. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1994. 277p.

(Temas Portugueses). RÉGIO, José. Jacob e o anjo: mistério em três actos, um prólogo e um epílogo. 3 ed. Lisboa: Portugália,

1964. 189p. (Obras Completas de José Régio).

______. Três peças em um acto. 2 ed. Lisboa: Portugália, 1969. 157p. (Obras Completas de José Régio).

ROCHA, Clara. Máscaras de Narciso: estudos sobre a literatura autobiográfica em Portugal. Coimbra: Almedina, 1992. 278p.

SIMÕES, João Gaspar. Crítica VI: o teatro contemporâneo (1942-1982). Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1985. v. 6, 413p. (Temas Portugueses).

VIÇOSO, Vítor. A máscara e o sonho: vozes, imagens e símbolos na ficção de Raul Brandão. Lisboa: Cosmos, 1999. 413p. (Cosmos Literatura, 42).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 1. Avaliação escrita; 2. Participação em seminários temáticos; 3. Participação nas aulas. Atividades de recuperação: estudo orientado. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 1. Tendências do teatro no final do século XIX: o drama simbolista e a ruptura com o modelo realista/naturalista; 2. O estilhaçar da identidade e o culto do fragmento: o “duplo” no teatro; 3. Outras manifestações do “duplo”.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Lingüística IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE PESQUISA ACADÊMICA: REDAÇÃO ACADÊMICA EM ANÁLISE DE DISCURSO CÓDIGO: LNG9802 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: LNG3001-Língua Portuguesa I CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: Semestral CRÉDITOS: 2 CARGA HORÁRIA: 30 horas DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: 2 horas OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 20 OUTRAS: OBJETIVOS:

Introduzir o aluno na prática da pesquisa na área do discurso, levando à compreensão dos objetivos da área, da metodologia, do seu interesse sócio-cultural e histórico. Visando à prática de pesquisa, propor uma reflexão sobre pesquisas já realizadas e a formulação de um projeto de pesquisa na área. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 1 Noções básicas da pesquisa sobre o discurso: 1.1 Fundamentação teórica; 1.2 Metodologia; 1.3 Objetivos; 1.4 Justificativa.

2 Análise de pesquisas da área: 2.1 Hipóteses e objetivos; 2.2 Resultados obtidos.

3 O projeto de pesquisa. 4 Pesquisa e ensino.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; exercícios de aplicação; leituras, fichamentos e seminários; trabalhos extra-classe. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMORIM, M. O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa, 2001. BORGES NETO, J. O pluralismo teórico na lingüística. XXV Estudos Lingüísticos. (Gel – Grupo de Estudos Lingüísticos de Estado de São Paulo). UNITAU. Taubaté, SP, 1997. p. 4-17. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro. Referências bibliográficas. NBR 6023/2002. Rio de Janeiro, ago. 2002. BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. Campinas: UNICAMP, 1993. CAMACHO, R. G. Algumas reflexões sobre as tendências atuais da lingüística. Confluência, Assis. FARACO, C. A.; NEGRI, L. O falante: que bicho é esse, afinal? Revista Letras, Curitiba, v. 49. FIORIN, J. L. Lingüística: perspectivas e aplicações. XXIII Estudos Lingüísticos. (Gel – Grupo de Estudos Lingüísticos de Estado de São Paulo). São Paulo, 1994. p. 18-25. MARCHEZAN, R. C. Emoção a toda prova: um caso de publicidade e teatro. Revista da ANPOLL, n. 12, p. 217-235, jan./jun. 2002. ______. Discurso, produção, recepção. Estudos Lingüísticos. (GEL – Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo). São Paulo, 2001, p.30. MARCHUSCHI, L. A. Gêneros textuais e funcionalidade. In: ONÍSIO, Â. P. et al. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. Introdução à lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. revista de acordo com a ABNT e ampliada. São Paulo: Cortez, 2002. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Provas bimestrais e semestrais; fichamentos e seminários; trabalhos extra-classe. Atividades de recuperação: 1 Prova escrita e/ou oral; 2 Trabalhos individuais ou em grupo. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Noções básicas da prática da pesquisa na área do discurso. Estudo de pesquisas da área do discurso. Prática na formulação de um projeto de pesquisa.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Li teratura IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE TEORIA LITERÁRIA: FICÇÃO E HISTÓRIA CÓDIGO: LTE 7724 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: CO-REQUISITOS: ANUAL/SEMESTRAL: semestral CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 30 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS:

• Apresentar as principais propostas teórico-metodológicas que fundamentam o estudo das relações entre Ficção e História.

• Anal isar narrativas representativas dos séculos XIX e XX, em Portugal e no Brasi l , especialmente, sob a perspectiva das relações entre Ficção e História.

• Ampliar o conhecimento da l i teratura e da crí t ica l i terária entre os graduandos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

1. Introdução ao estudo das relações entre l i teratura e história. 2. Narrativa, história e sociedade. 3. “Histórico” das relações entre l i teratura e história. 4. A teoria do romance histórico de G.Lukács.

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5. As técnicas de autentif icação do discurso (f iccional). 6. A metaf icção historiográf ica: Anál ise de textos brasi lei ros e portugueses.

METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; leitura e fichamento de textos teórico-críticos; leitura e análise de textos poéticos e narrativos; debates; pesquisa bibliográfica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARISTÓTELES. Arte Retórica e Arte Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, /s.d./ AUERBACH, Erich. Mimesis. A representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Pespectiva,

1998. BAKHTIN, Mikhail. Epos e o Romance. In: Questões de literatura e de estética (A teoria do romance)

São Paulo: Edunesp – Hucitec, 1998. BARTHES, Roland. “O discurso da história”. In: ____. O Rumor da Língua. São Paulo: Brasiliense, 1988,

p. 145-147. BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de História. In: BARRENTO, João (org.) História literária –

problemas e perspectivas. 2ª.ed. Lisboa: Apaginastantas, 1986. p.38-40. BOËCHAT, M. Cecília et al. (org.) Romance histórico: recorrências e transformações. Belo Horizonte:

FALE/UFMG, 2000. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 7a. ed. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 1985. COMPAGNON, Antoine. O mundo. In: ___________. O demônio da teoria. Literatura e senso comum.

Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. COSTA LIMA, Luiz. Mímesis: desafio ao pensamento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. FREITAS, Maria Teresa de. “Romance e História”. Uniletras, Ponta Grossa, n.11: 109-118, dez. 1989. FREITAS, Maria Teresa de. Literatura e História. O romance revolucionário de André Malraux. São Paulo:

Atual, 1986. HEGEL. Estética. VII. Lisboa: Guimarães, 1964. HUTCHEON, Linda. Poética do Pós-Modernismo. História, Teoria, Ficção. Rio de Janeiro: Imago, 1991. ___________. Uma teoria da paródia. Lisboa: Ed. 70, 1985. ___________. Teoria e política da ironia. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2000. JENNY, Laurent et al. Intertextualidades. Trad. Clara Crabbé Rocha. Coimbra: Almedina, 1979 (Poétique

27) LUKÁCS, Georges. Le Roman Historique. Paris: Payot, 1965. MENARD, Jacques. Luckács et la théorie du roman historique. La nouvelle revue française, Paris, n. 236

p. 229-38, out. 1972. NIETSZCHE, Friedrich. Da utilidade e desvantagem da História para a vida. Verdade e mentira no

sentido extramoral. In: _______. Obras completas. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Col. Os Pensadores)

NUNES, Benedito. “Narrativa histórica e narrativa ficcional”. In: RIEDEL, Dirce Côrtes. Narrativa, Ficção & História. Rio de Janeiro: Imago, 1988, p. 9-35.

PAZ, Octavio. Poesia e História. In: O arco e a lira. 2a.ed.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 PLATÃO. A República. 4a. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1983. (Livro X) RICOUER, Paul. Tempo e Narrativa. Trad. Constança Marcondes Cesar. Campinas: Papirus, 1994. SANTILLI, Maria Aparecida. “A obra literária como representação”. In: _____. Arte e Representação da

Realidade no Romance Português Contemporâneo. São Paulo: Quíron, 1979, p. 27-52. WHITE, Hayden. Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. Trad. de José Laurênio de Melo.

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São Paulo, Edusp, 1992 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Participação em todas as atividades propostas em sala de aula. Prova. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Narrativa, história e sociedade. Relações entre f icção e história: abordagem teórico-metodológica. O romance histórico. A metaf icção historiográf ica.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Li teratura

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS DE TEORIA LITERÁRIA: POESIA NOS

SÉCULOS XIX E XX

CÓDIGO: LTE 9277

SERIAÇÃO IDEAL: 4º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: semestral

CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30

OBJETIVOS: Estudar os vários aspectos do poema em prosa: história, teoria, crítica e análise-interpretação; Refletir sobre a importância do poema em prosa na configuração da lírica moderna; Refletir sobre a penetração do poema em prosa nas várias literaturas ocidentais, desde o Romantismo; Propiciar ao aluno, além de instrumental de análise, subsídios crítico-teóricos para a compreensão da lírica moderna, sob o prisma contraditório do poema em prosa e de outras formas literárias híbridas (narrativa poética). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Poesia e prosa. Prosa poética. Poema em prosa. Narrativa poética; 2. Poesia lírica. Gêneros literários; 3. Modernidade: Romantismo, Simbolismo, Modernismo, Contemporaneidade; 4. O poema em prosa e suas raízes francesas; 5. O poema em prosa no Brasil; 6. O poema em prosa em outras literaturas; 7. Relações do poema em prosa com formas narrativas breves como o conto e a crônica.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; Debates a partir de textos crítico-teóricos; Análise e interpretação de poemas em prosa e narrativas breves; Uso de multimeios; Seminários; Trabalhos escritos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

1. Seminário em grupo – 10 pontos; 2. Até o dia 03/07/07 – Entrega de trabalho escrito, elaborado a partir do seminário apresentado

em sala, e levando em consideração os aspectos teóricos e analíticos do curso – 10 pontos. O total perfaz 20 (vinte) pontos; a nota final será obtida por média aritmética simples: se o aluno conseguiu 18,25 pontos, divide-se esse total por 2: o resultado, 9,12, será sua nota final. O aluno será reprovado por faltas, ainda que tenha obtido a média exigida pela UNESP. Programa: 06/03/07 – Apresentação do curso / Análise de poemas 13/03/07 – Textos: Charles Baudelaire, Fernando Pessoa e Bernardo Soares 20/03/07 – Texto: “Poesia e prosa literária” (Salvatore D’Onofrio) / Análise de poemas 27/03/07 – Textos: “Poesia e magia: a nova teia do poema em prosa” e “Pela volúpia do vago: algumas

reflexões sobre o poema em prosa no Brasil” (Antônio Donizeti Pires) 03/04/07 – Texto: “Repercussões do poema em prosa nas literaturas brasileira e hispano-americana”

(Antônio Donizeti Pires) / Análise de poemas 10/04/07 – Texto: “O concerto dissonante da modernidade lírica: narrativa poética e poema em prosa”

(Antônio Donizeti Pires) / Análise de poemas 17/04/07 – Análise de poemas / Textos de apoio: “O poema em prosa” (Massaud Moisés), “O poema em

prosa” e “A prosa poética” (Yves Stalloni) 24/04/07 – Análise de poemas 08/05/07 – Análise de poemas 15/05/07 – Poema em prosa (França) 22/05/07 – Narrativa poética (França) 29/05/07 – Apresentação crítica de Água viva, de Clarice Lispector 05/06/07 – Apresentação crítica de Tu não te moves de ti, de Hilda Hilst 12/06/07 – Seminários 19/06/07 – Seminários 26/06/07 – Seminários 03/07/07 – Seminários / Entrega do trabalho final escrito / Considerações finais / Encerramento Autores e obras: Gaspard de la nuit – Aloysius Bertrand O spleen de Paris (Pequenos poemas em prosa) – Charles Baudelaire Iluminações / Uma estadia no inferno – Arthur Rimbaud Canções sem metro – Raul Pompéia Missal / Evocações – Cruz e Sousa Poliedro – Murilo Mendes Porta giratória – Mario Quintana Encontros necessários – Marcello Rollemberg Memórias inventadas: a infância – Manoel de Barros O roubo do silêncio – Marcos Siscar Galáxias – Haroldo de Campos Água viva – Clarice Lispector Tu não te moves de ti – Hilda Hilst

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALEXANDER, R., VINZ, M.; TRUESDALE, C. W. (Eds.). The party train: a collection of north American prose poetry. Minneapolis: New Rivers Press, 1996.

BERNARD, S. Le poème en prose de Baudelaire jusqu’à nos jours. Paris: Nizet, 1959.

BRANDÃO, R. de O. A tradição sempre nova. São Paulo: Ática, 1976 (Ensaios, 22).

BRAYNER, S. A estética do poema em prosa. In:______. Labirinto do espaço romanesco: tradição e renovação da literatura brasileira: 1880 – 1920. Rio de Janeiro/Brasília: Civilização Brasileira/INL-MEC, 1979. p. 230 – 239.

CHAPELAN, M. (Introduction, choix et notes). Anthologie du poème en prose. Paris: René Julliard, 1946.

D’ONOFRIO, S. Teoria do texto. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004 (2 volumes).

DÍAZ-PLAJA, G. (Estudio crítico y antología). El poema en prosa en España. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1956.

ECO, U. O signo da poesia e o signo da prosa. In:______. Sobre os espelhos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p. 232 – 249.

FERNÁNDEZ, J. (Estudio crítico y antología). El poema en prosa en Hispanoamérica: del modernismo a la vanguardia. Madrid: Hipérion, 1994.

Forma breve: o poema em prosa, Aveiro, n. 2, fevereiro de 2005.

FREEDMAN, R. The lyrical novel. Princeton: University Press, 1971.

FRIEBERT, S.; YOUNG, D. Models of the universe: an anthology of the prose poem. Oberlin: Oberlin College Press, 1995.

FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.

HELGUERA, L. I. (Estudio preliminar, selección y notas). Antología del poema en prosa en México. México: Fondo de Cultura Económica, 1993.

HOUGH, G., et al. A poética lírica do modernismo. In: BRADBURY, M., & McFARLANE, J. (Orgs.). Modernismo: guia geral. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 253 – 320.

Inimigo rumor, São Paulo/Lisboa, n. 14, 1º semestre de 2003.

JAKOBSON, R. Notas marginais sobre a prosa do poeta Pasternak. In:______. Poética em ação. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1990 (Estudos, 92). p. 41 – 55.

JOHNSON, B. Algumas consequências da diferença anatómica dos textos. Para uma teoria do poema em prosa. O discurso da poesia. Coimbra: Almedina, 1982 (Poétique, 28). p. 111 – 133.

JOHNSON, P. (Ed.). The best of the prose poem: an international journal. New York/Providence: White Pine Press/Providence College Press, 2000.

MACHADO, G. M. Tempo e espaço na narrativa poética. Itinerários, Araraquara, n. 12, p. 271 – 277, 1998.

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PROGRAMA DE ENSINO

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MILLIET, S. O poema em prosa. In:______. Três conferências. Rio de Janeiro: MEC (Serviço de Documentação), 1955 (Os Cadernos de Cultura, 78).

MOISÉS, M. A criação literária: prosa II. 16ª ed., revista e atualizada. São Paulo: Cultrix, 1998.

MURPHY, M. S. A tradition of subversion: the prose poem in English from Wilde to Ashbery. Massachusetts: Massachusetts Press, 1992.

PESSOA, F. Sobre a poesia. In:______. Páginas de estética e de teoria e crítica literárias. Lisboa: Ática, 1966. p. 65 – 81.

PIRES, A. D. Pela volúpia do vago: algumas reflexões sobre o poema em prosa no Brasil. Temporis(Ação), Goiás, v. 1, n. 4, p. 155 – 180, jan./dez. 2000.

______. Pela volúpia do Vago: O Simbolismo. O poema em prosa nas literaturas portuguesa e brasileira. 2002. 455 f. (2 v.) Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, Araraquara.

______. Repercussões do poema em prosa nas literaturas brasileira e hispano-americana. Água viva, Brasília, n. 2, p. 19 – 29, janeiro/junho de 2003.

______. Poesia e magia: a nova teia do poema em prosa. Revista Letra, Rio de Janeiro, a. VI, v. 2, p. 37 – 54, ago/dez 2005.

______. O concerto dissonante da modernidade lírica: narrativa poética e poema em prosa. Itinerários, Araraquara, n. 24, p. 35 – 70, 2006.

PLACER, X. O poema em prosa: conceituação e antologia. Introdução de Afrânio Coutinho. Rio de Janeiro: Ediouro, 1968.

RODRIGUES, A. V. O poema em prosa na literatura portuguesa. Colóquio Letras, Lisboa, n. 56, p. 23 – 34, julho de 1980.

ROLLEMBERG, M. Onde está a poesia em prosa no Brasil?. Revista USP, São Paulo, n. 36, p. 178 – 181, dezembro/fevereiro 1997/1998.

SANDRAS, M. Lire le poème en prose. Paris: Dunod, 1995.

SPINA, S. Introdução à poética clássica. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

STALLONI, Y. Os gêneros literários. Tradução e notas Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Difel, 2001.

TADIÉ, J.-Y. Le récit poétique. Paris: PUF, 1978.

TODOROV, T. A poesia sem o verso. As Iluminações. In:______. Os gêneros do discurso. Tradução Elisa Angotti Kossovitch. São Paulo: Martins Fontes, 1980. p. 111 – 125; p. 199 – 215.

VICENTE, A. L. A narrativa no poema em prosa. Itinerários, Araraquara, n. 12, p. 125 – 131, 1998.

EMENTA: Poesia lírica. Poema em prosa. Modernidade. Contemporaneidade. Autores e obras significativos.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia

IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS DE EPISTEMOLOGIA: A

MODERNIDADE E SUAS AMBIGUIDADES

CÓDIGO: APF1186

SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: 2º ano

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 2º semestre diurno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 4 h/a PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos o estudo e o conhecimento dos textos clássicos da Fi losof ia Moderna que consti tuem instância de ref lexão e de preparação para as Ciências Humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 1. A questão da Modernidade. 2. Origens da idéia de modernidade. 3. Modernidade e as figuras da Razão.

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METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposit ivas, provas, interpretação e discussão de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARENDT, H. A tradição e a Época Moderna. In: Entre o Passado e o Futuro. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1972, p. 43-63. (Coleção Debates, nº 64). LEFEBVRE, H. Décimo-Primeiro Prelúdio: o que é a Modernidade. In: Introdução à Modernidade – Prelúdios. Trad. Jehovanira Chrysóstomo de Souza. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969, p. 197-275. (Série Rumos da Cultura Moderna, v. 24). CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Presença nas aulas, trabalhos escritos, provas e partic ipação em discussão de textos. Atividade de recuperação: trabalho individual . EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): Fi losofia e Ciências. A Epistemologia das Ciências Humanas. Correntes do Pensamento Epistemológico.

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CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Política e Filosofia

IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS DE EPISTEMOLOGIA:

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

CÓDIGO: APF 9810

SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: APF6013 – Fi losof ia II / APF 9926 – Introdução à Fi losof ia

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: Semestral

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60H/a

OBJETIVOS Proporcionar aos alunos o estudo e o conhecimento dos textos clássicos da Fi losofia Moderna que constituem instância de ref lexão e de preparação para as Ciências Humanas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. Modelos de investigação científica. 5. A figura do Observador. 6. O racional e a objetividade das ciências na contemporaneidade. 4. As formulações críticas: ciência e tecnologia. METODOLODIA DE ENSINO Aulas exposit ivas, provas, interpretação e discussão de textos. BIBLIOGRAFIA CHALMERS, A. A fabricação da ciência. Tradução Beatriz Sidon. São Paulo: Unesp, 1994. HELLMAN, H. Grandes debates da ciência – dez das maiores contendas de todos os tempos. Tradução José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Unesp, 1999. GRANGER, G.-G. A ciência e as ciências. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Unesp, 1994. GRANGER, G.-G. O irracional. Tradução Álvaro Lorencini. São Paulo: Unesp, 2002

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PROGRAMA DE ENSINO

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CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO Presença nas aulas, trabalhos escritos, provas e partic ipação em discussão de textos. Atividade de recuperação: trabalho individual EMENTA Filosofia e Ciências. A Epistemologia das Ciências Humanas. Correntes do Pensamento Epistemológico.

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CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTRUTURA SOCIAL: SOCIOLOGIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA

CÓDIGO: SOC7706

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1° semestre – N

2° semestre - N

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Fornecer um panorama da realidade histórico-social do Brasil contemporâneo.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades):

I. Sociologia e história II. Capitalismo e escravidão III. Raças e classes sociais IV. Revolução burguesa V. Estado e sociedade VI. Cidadania e história VII. Capitalismo, agricultura e relações sociais VIII. Industrialização e desenvolvimento capitalista IX. Imperialismo e dependência X. Relações e conflitos de trabalho XI. Política e revolução XII. Cultura e ideologia XIII. Movimentos sócio-políticos

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BONFIM, Manoel. O Brasil Nação. 2ª ed., Rio de Janeiro, Topbooks, 1996. CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil. São Paulo, Global, 1985. CANO, Wilson. Raízes da concentração industrial em São Paulo. São Paulo, Difel, 1977. CARDOSO, Fernando Henrique. Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil. 2ª ed.,

São Paulo, Difel, 1972. CARDOSO, Fernando Henrique. Mudanças sociais na América Latina. São Paulo, Difel, 1969. CARONE, Edgard. A República Liberal (1945-1964) I e II. São Paulo, Difel, 1985. CARONE, Edgard. A República Nova (1930-1937). São Paulo, Difel, 1974. CARONE, Edgard. A República Velha - I. São Paulo, Difel, 1972. CARONE, Edgard. O Estado Novo (1937-1945). São Paulo, Difel, 1976. CARVALHO, José Murilo de. Desenvolvimiento de la ciudadania en Brasil. México, Fondo de Cultura

Económica, 1995. COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República. São Paulo, Grijalbo, 1977. COSTA, João Cruz. Pequena história da República. 3ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1974. COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e sociedade no Brasil. Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1990. DEL ROIO, Marcos. A classe operária na revolução burguesa. Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1990. DINIZ, Eli. Empresário, Estado e Capitalismo: 1930-45. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. DRAIBE, Sonia. Rumos e metamorfoses. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985. FAORO, Raimundo. Os donos do poder. 2ª ed., São Paulo, Globo/EDUSP, 1975. FAUSTO, Bóris (org.). História geral da civilização brasileira. São Paulo, Difel, 1975/84, tomo III, vols. 8

a 11. FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. 2ª ed., Rio de Janeiro, Zahar, 1976.

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PROGRAMA DE ENSINO

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FREIRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. 7ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1952. FURTADO, Celso (org.). Brasil: tempos modernos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 12ª ed., São Paulo, Nacional, 1974. GNACCARINI, José Cézar. Latifúndio e proletariado. São Paulo, Polis. 1980. GOMES, Angela de Castro. Burguesia e trabalho. Rio de Janeiro, Campus, 1979. GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo, Ática, 1978. GRAHAM, Richard. Clientelismo e política no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro, UERJ, 1997. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 12ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1978. IANNI, Octávio. Estado e planejamento econômico no Brasil (1930-1970). 3ª ed., Rio de Janeiro,

Civilização Brasileira, 1976. IANNI, Octávio. O ciclo da revolução burguesa no Brasil. 2ª ed., Petrópolis, Vozes, 1985. IGLÉSIAS, Francisco. Trajetória política do Brasil (1500-1964). São Paulo, Cia das Letras, 1993. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. 2ª ed., São Paulo, Anfa-Omega, 1975. MARTINS, José de Souza. O cativeiro da Terra. São Paulo, Ciências Humanas, 1979. MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1981. MELLO, João Manuel Cardoso de. O capitalismo tardio. São Paulo, Brasiliense, 1982. MERCADANTE, Paulo. A consciência conservadora no Brasil. 2ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,

1972. MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-74). São Paulo, Ática, 1977. NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). 4ª ed., São Paulo,

Hucitex, 1979. OLIVEIRA, Francisco de. A economia brasileira: crítica à razão dualista. Seleções CEBRAP, n. 1, São

Paulo, Brasiliense, 1975. OLIVEIRA, Francisco de. A economia da dependência imperfeita. Rio de Janeiro, Graal, 1977. PRADO JR., Caio. A Revolução Brasileira. 5ª ed., São Paulo, Brasiliense, 1977. PRADO JR., Caio. Evolução política do Brasil. 8ª ed., São Paulo, Brasiliense, 1972. PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 15ª ed., São Paulo, Brasiliense, 1972. RODRIGUES, José Honório. Conciliação e reforma no Brasil. 2ª ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira,

1982. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Ordem burguesa e liberalismo político. São Paulo, Duas Cidades,

1978. SCHWARTZMAN, Simon. Bases do autoritarismo brasileiro. 3ª ed., Rio de Janeiro, Campus, 1988. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo, Duas Cidades, 1977. SEGATTO, José Antonio. Reforma e revolução. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995. SILVA, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo, Alfa-Omega, 1976. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio à Castello (1930-1964). 4ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra,

1975. SOARES, Gláucio Ary Dillou. Sociedade e política no Brasil. São Paulo, Difel, 1973. SODRÉ, Nélson Werneck. Capitalismo e revolução burguesa no Brasil. Belo Horizonte, Oficina de Livros,

1990. SODRÉ, Nélson Werneck. Formação histórica do Brasil. 8ª ed., São Paulo, Brasiliense, 1972. SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira. São Paulo, Brasiliense, 1986. TAVARES, Maria da Conceição. Acumulação de capital e indústria no Brasil. São Paulo, Unicamp, 1985. VELHO, Otávio Guilherme. Capitalismo autoritário e campesinato. São Paulo, Difel, 1976. VIANNA, Luiz Werneck. A revolução passiva. Rio de Janeiro, Renan, 1997. VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.

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PROGRAMA DE ENSINO

200

VIANNA, Oliveira. Instituições políticas brasileiras. 2ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1955, 2 vols. WEFFORT, Francisco. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Provas e trabalhos.

Atividade de Recuperação: trabalho escrito.

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Estrutura e dinâmica da sociedade brasileira contemporânea: interpretações clássicas do Brasil; sujeitos da ação sócio-política (sociedade civil e Estado); organização social da cultura; a questão da transformação social.

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PROGRAMA DE ENSINO

201

CURSO: Letras MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Administração Públ ica IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS EM FINANÇAS PÚBLICAS: CONTROLE SOCIAL DO GASTO PÚBLICO CÓDIGO: ADM 1123 SERIAÇÃO IDEAL: OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( ) PRÉ-REQUISITOS: não há. CO-REQUISITOS: não há. ANUAL/SEMESTRAL: 2º semestre - Diurno CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: TEÓRICA: 60 PRÁTICA: TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: OBJETIVOS: Aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos e instrumentos de controle da despesa pública consagrados pela democracia representativa e discutir as propostas recentes de novas formas e canais de participação da sociedade nos processos decisórios orçamentários e de políticas públicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades):

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PROGRAMA DE ENSINO

202

1. Objetivos e mecanismos de controle social da despesa pública 2. Requisitos para o controle social da despesa pública 3. Controle social da despesa pública no Brasil 3.1. Antes da Constituição de 1988 3.2. A partir da Constituição de 1988 3.3. Perspectivas METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, seguidas de debate, pressupondo a leitura prévia e seminários sobre os principais temas abordados; seminários sobre temas selecionados em decorrência dos debates ao longo das aulas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COSTA, Alan Gonzaga da. Siafi e as finanças governamentais: uma abordagem holística. In: Secretaria

Tesouro Nacional, Finanças Públicas – Monografias III Prêmio Tesouro Nacional, 1999, p. 573-614.

MAWAD, Ana Paula de Barros. Sistema de informação e cidadania: um desafio na gestão de recursos. In: Secretaria Tesouro Nacional, Finanças Públicas – Monografias VI Prêmio Tesouro Nacional, 2002, p. 511-549.

NUNES, Selene Peres Peres Nunes e NUNES, Ricardo da Costa. Instituições orçamentárias: uma agenda para reformas após a Lei de Responsabilidade Fiscal. In: Secretaria Tesouro Nacional, Finanças Públicas – Monografias V Prêmio Tesouro Nacional, 2001, p. 637-710.

PIRES, Valdemir. Controle social da despesa pública: quadro atual e perspectives no Brasil. Piracicaba: mimeo, 2005.

PIRES, Valdemir. Orçamento participativo: o que é, para que serve, como se faz. Baureri: Ed. Manole, 2001.

SERRA, José. Orçamento no Brasil. 2a. ed. São Paulo: Ed. Atual, 1994.

Observações:

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PROGRAMA DE ENSINO

203

1. A disciplina pressupões o conhecimento da bibliografia indicada nas disciplinas Finanças Públicas e Administração Financeira e Orçamentária Pública.

2. A esta bibliografia será acrescida a indicada para cada um dos seminários.

3. Ao longo da disciplina serão indicados portais e sítios da internet para consulta e levantamento de textos e dados. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Seminário - 50% Prova escrita - 50% Recuperação: Será oferecida atividade de recuperação através de prova escrita. EMENTA: (Tópicos que caracteri zam as unidades dos programas de ensino): Controle da despesa públ ica: conceito, mecanismos e instrumentos. Controle da despesa públ ica no Brasi l : quadro atual e perspectivas.

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PROGRAMA DE ENSINO

204

CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA DAS DIFERENÇAS SOCIAIS: SEGURANÇA URBANA E DEMOCRACIA

CÓDIGO: SOC7277

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 2° semestre - Diurno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Estudo das novas teorias e temáticas de proteção da cidadania através de identificação de grupos de risco e de práticas alternativas geradoras da segurança dos cidadãos.

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PROGRAMA DE ENSINO

205

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades):

I – Ideologia da Segurança Pública

1.1. O caráter doutrinário da segurança pública e o Direito Penal brasileiros

1.2. O conceito de Segurança Pública e o Plano Nacional de Segurança Pública do Governo Federal

1.3. Maioridade penal e menoridade

1.4. Infância e Juventude como categorias jurídicas

II – Teorias da Segurança Pública

2.1. As teses do Fórum Europeu de Segurança Urbana

2.2. As teses do Fórum Latinoamericano de Segurança Urbana e Democracia

2.3. A tese do Direito Penal mínimo e a disputa pela hegemonia nas práticas de segurança urbana.

III – Experiências de Segurança Urbana na América Latina

3.1. A busca de políticas de Segurança Urbana para as mulheres no México

3.2. As políticas de trânsito e a segurança urbana na cidade de Bogotá, na Colômbia

3.3. A projeção de uma cidade segura: Valparaíso, no Chile

3.4. A experiência de desenvolvimento da Segurança Urbana na cidade de Rosário, na Argentina

3.5. A formação das representações populares para uma política de segurança urbana e a disputa pela hegemonia na cidade de Buenos Aires

3.6. A Segurança Urbana, os direitos dos jovens e o mapa de riscos da cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo

3.7. A experiência da produção do mapa de delitos na cidade de Marília, Estado de São Paulo: o projeto GUTO.

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas teóricas, seminários expositivos e elaboração de caderno de campo em bairros periféricos na cidade de Araraquara.

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PROGRAMA DE ENSINO

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALTER. Revista Internacional de Teoria, Filosofia y Sociologia del Derecho. Ano I, n. 0. México, Nueva Época, 2001.

CACCIA-BAVA JÚNIOR, A. Solidariedade, sociabilidade e ética política: temas clássicos ou contemporâneos? In:D'Incao, M. A. (org) Sociabilidade: espaço e sociedade. São Paulo, Grupo Editores, 1999, p.277-301.

CANCLINI, N. G. Culturas populares en el capitalismo. México, Grijalbo, 2002.

CARDENAS, R. et alli Avances y Perspectivas de la Participación Política de las Mujeres. In: CARTA DE RELACIÓN: revista trimestral de la Fundación por la Socialdemocracia de las Américas, A. C., ano II, número 5, octubre-diciembre, 2001.

DURSTON, Limitantes de ciudadanía entre la juventud latinoamericana. Revista Iberoamericana de Juventud N°1, Madrid, 1996; editada por la Organización Iberoamericana de Juventud. Disponível em www.cinterfor.org.uy

CHILLAN REYES, Y La Ley de la Juventud en Colombia. En: Revista beroamericana de Juventud (Madrid), no.4, en. 1998. p.100-108.

PROCÓPIO, A. O Brasil no mundo das drogas, 2a edição. Rio de Janeiro, Vozes, 1999.

SANTOS, B. S. (Org) Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.

SOARES, L. E. Meu casaco de general: quinhentos dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. São Paulo, Cia das Letras, 2002.

SOARES, L. E. Meu casaco de general: quinhentos dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. São Paulo, Cia das Letras, 2000.

ZAPATERO, J. L. R. et alli Una Política al Servicio de Cambio. In: CARTA DE RELACIÓN: revista trimestral de la Fundación por la Socialdemocracia de las Américas, A. C., ano II, número 6, enero/marzo 2002.

Documentos básicos de leitura:

CACCIA-BAVA JÚNIOR, A. Os jovens, os direitos sociais e a segurança urbana na cidade de Ribeirão Preto. Projeto de Pesquisa, FCL/UNESP, Câmpus de Araraquara, 2002.

Construir equidad desde la infancia y la adolescencia en Iberoamérica. CEPAL, UNICEF, SECIB .En colaboración con: FNUAP, OIT, OPS/OMS, PNUD, UNESCO IICA, OEA, OEI, OIJ.

JUVENTUD Y MINORIDAD1 Centro Interamericano de Investigación y Documentación sobre Formación Profesional (Cinterfor/OIT) [email protected]

Manifesto das Cidades: Segurança e Democracia, 2000.. Disponível em www.urbansecurity.org

Manifesto de Nápoles, 2000. Disponível em www.urbansecurity.org

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PROGRAMA DE ENSINO

207

Normas de Juventud propiamente dichas Dictadas en especial desde 1983 y que toman a la Juventud como un todo, como un concepto con identidad propia. V.g.: arts. en Constituciones Provinciales (Córdoba: art. 26, de la juventud)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Seminários, relatórios de pesquisa de campo, prova.

Atividade de Recuperação: prova oral

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

A doutrina de Segurança Pública no Brasil, a crise do monopólio estatal do exercício da violência, a estruturação da segurança armada privada, a segurança urbana como base de uma nova hegemonia, a participação popular/comunitária na definição de segurança urbana.

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PROGRAMA DE ENSINO

208

CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA DAS INSTITUIÇÕES: SINDICALISMO

CÓDIGO: SOC6556

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1° semestre - Diurno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

Fornecer instrumentos para estudo do processo de trabalho nas sociedades contemporâneas, tanto na dimensão dos espaços fabris e naquela perspectiva das instituições sociais de representação sindical, quanto no que refere-se a construção de "identidades sociais".

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PROGRAMA DE ENSINO

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades):

I. Apresentação II. Sindicato, representação e modernidade "consciência operária": modernização, vanguardas da classe operária e sindicato

III. Movimento sindical: cidadania, representação e tendências recentes

IV. Processo de trabalho, gestão e práticas sindicais

METODOLOGIA DE ENSINO:

O curso desenvolve-se através de aulas expositivas, discussão em classe de textos selecionados e realização de seminários. Além dos textos já assinalados nesse programa, outros serão indicados durante as aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, M.H.T. "Difícil caminho: sindicatos e política na construção da democracia". Apud F.W. REIS e O'DONNELL A democracia no Brasil: dilemas e perspectivas. São Paulo, Vértice, 1988.

ANTUNES, R. A rebeldia do trabalho (o confronto operário no ABC paulista: as greves de 1978/1986); São Paulo, Ensaio/EDUNICAMP, 1988.

ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense Uni., 1983.

BARRINGTON MOORE, J. Injustiça: as bases sociais da obediência e da revolta. Rio de Janeiro, Brasiliense, 1987.

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PROGRAMA DE ENSINO

210

BOITO, J. A. (org.). O sindicato nos anos 80. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1991. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro, Zahar, 1977. BURAWOY, M. "As transformações dos regimes fabris no capitalismo avançado". In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 13, ano 5, ANPOCS, 1990. CASTRO, N.A. e GUIMARÃES, A.S.A. "Além de Braverman, depois de Burawoy: vertentes analíticas do processo de trabalho". In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 17, ano 6, out. 1991. CASTRO, N.A. e GUIMARÃES, A.S.A. "Trabalho, sindicalismo e reconversão industrial no Brasil nos anos 90", Lua Nova, CEDEC, São Paulo, n. 22. CARVALHO, R. Tecnologia e trabalho industrial. Porto Alegre, LPM, 1987. CARVALHO, R. "O Fordismo no Brasil". Novos Estudos CEBRAP, n. 27, julho 1990. CARVALHO, R. "Projeto de primeiro mundo, conhecimento e trabalho de terceiro". In: 16ª Reunião Anual da ANPOCS, 1992. FAUSTO, B. “Estado, trabalhadores e burguesia (1920-1945)”, Novos Estudos CEBRAP, n. 20. HOBSBAWN, E. Mundos do trabalho. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. GUIMARÃES, A.S.A."Sonhos mortos, novos sonhos (fordismo, recessão e tecnologia no Brasil". In: Espaço e Debate, ano XI, n. 32, 1991. HASENBALG, C. Discrição e desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro, Graal, 1979. HASENBALG, C. "O negro na indústria: proletarização tardia e desigual". In: Ciências Sociais Hoje, Rio de Janeiro, ANPOCS, 1992. LEBORGNE, D. e LEITE, Marcia P. A vicência operária da automação micro eletrônica, mimeo, Doutorado em Ciências Sociais, FFLCH, USP, São Paulo, 1990.LIPIETZ, A. "Ideas falsas y abiertas sobre el posfordismo". Revista Trabajo, nº 8, 1992. MARONI, A. A estratégia da recusa (análise das greves de maio de 1978). São Paulo, Brasiliense, 1982. OFFE, C. "Trabalho: a categoria chave da Sociologia?" Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 10, v. 4, julho 1989. OFFE, C. Problemas estruturais do estado capitalista. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1991. OLIVEIRA, F. "O surgimento do anti-valor". In: Novos Estudos CEBRAP, n. 22, out. 1988. PAOLI, M.C. e SADER, E. "Sobre classes populares no pensamento sociológico". In: CARDOSO, R. (org.) A aventura antropológica. São Paulo, Brasiliense, 1986. PAOLI, M.C. e SADER, E. Pensando a classe operária: os trabalhadores no imaginário acadêmico. Revista Brasileira de História, n. 6, 1984. PAOLI, M.C. "Trabalhadores e cidadania. Experiência do mundo público na história do Brasil moderno", Estudos Avançados, vol. 7, n. 7, São Paulo, 1989. RODRIGUES, L. Conflito industrial e sindicalismo no Brasil. São Paulo, DIFEL, 1966. RODRIGUES, L. CUT: os militantes e a ideologia. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990. SOUZA-LOBO, E. A classe operária tem dois sexos. São Paulo, Brasil, 1991. THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. 3 vols. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. THOMPSON, E.P. Tradicción, revuelta y consciencia de clase. Barcelona, Edi Critica, 1979. TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Rio de Janeiro, Vozes, 1994. VIANNA, L.J.W. "Atualizando uma bibliografia: novo sindicalismo, cidadania e fábria". Rio de Janeiro, BIB, n. 17, 1984. WEFFORT, F.C. "Participação e conflito industrial em Contagem e Osasco". Cadernos CEBRAP, n., 5, 1972.

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PROGRAMA DE ENSINO

211

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A avaliação constará de: 1. dois trabalhos escritos, a serem entregues ao final de cada unidade; 2. apresentação de seminários individuais, e 3. apresentação de relatórios individuais.

Atividade de Recuperação: prova oral

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Esse curso trata da instituição do sindicato e do mundo do trabalho. Parte-se de uma visão perspectiva dos estudos do processo de trabalho capitalista e da indicação de seus principais re-enfoques, para, então, situar-se a questão da organização sindical. Incorpora-se, também, a dimensão do mercado, indicando-se algumas operações das desigualdades/identidades na construção de identidades sociais.

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PROGRAMA DE ENSINO

212

CURSO: Letras

MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:

DISCIPLINA OU ESTÁGIO: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA POLÍTICA:

BRASIL REPÚBLICA

CÓDIGO: SOC6599

SERIAÇÃO IDEAL:

OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x ) ESTÁGIO ( )

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CO-REQUISITOS: Não há

ANUAL/SEMESTRAL: 1° semestre - Diurno

CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:

TEÓRICA: 60 PRÁTICA:

TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS:

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA:

AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS:

AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS:

OBJETIVOS:

O objetivo desta disciplina é o estudo das relações de poder, especialmente da tradição autoritária de dominação, da constituição do moderno Estado brasileiro e da formação dos partidos políticos, possibilitando ao aluno uma reflexão crítica sobre as mudanças ocorridas nas bases de sustentação do poder.

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PROGRAMA DE ENSINO

213

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades):

I. A Primeira República a) os governos militares b) os governos civis II. A Revolução de 1930 a) as bases sociais da revolução III. O governo Vargas a) o governo provisório e o Estado de compromisso b) o Estado Novo, o projeto econômico IV. De Dutra e Juscelino Kubitschek a) a redemocratização e os partidos políticos b) o nacionalismo como centro de polarização ideológica V. De Jânio Quadros a João Goulart a) a renúncia de presidente e o acirramento dos conflitos VI. O Golpe de 1964 a) análise da crise estrutural e institucional

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas, seminários e projeções de vídeos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMINO, João. Os Democratas Autoritários - Liberdades individuais, de associação política e sindical na Constituinte de 1946. São Paulo: Brasiliense, 1980. BASTOS, Élide Rugai e MORAES, João Quartim (orgs.). O Pensamento de Oliveira Vianna. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993. BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. O Governo Kubitschek, Desenvolvimento Econômico e Estabilidade Política, 1956-1961. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquisa. O Governo Jânio Quadros. São Paulo: Brasiliense, 1982. CARDOSO, Fernando Henrique. "Dos Governos Militares a Prudente - Campos Sales". In: História Geral da Civilização Brasileira (Tomo III) O Brasil Republicado - Estrutura de Poder e Economia (1889-1930). São Paulo, Difel, 1975. CARDOSO, Fernando Henrique. O Modelo Político Brasileiro e outros ensaios. São Paulo, Difel, 1979. CARONE, Edgar. O Estado Novo (l937-1945). Rio de Janeiro, Ed. Bertrand-Brasil, 1988.

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PROGRAMA DE ENSINO

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CORBISIER, Roland. Fomação e Problema de Cultura Brasileira. Textos Brasileiros de Filosofia. Rio de Janeiro, Instituto Superior de Estudos Brasileiros, MEC, 1960. COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República, momentos decisivos. São Paulo, Brasiliense, 1985. DRAIBE, Sônia. Rumos e Metamorfoses: um estudo sobre a constituição do Estado e as alternativas da industrialização no Brasil, 1930-1960. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985. DREIFUSS, René Armand. 1964: A conquita do Estado, ação política, poder e golpe de classe. Rio de Janeiro, Petrópolis, 1981. FAUSTO, Boris. A revolução de 1930 - historiografia e história. São Paulo, Brasiliense, 1981. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo, Edusp/FDE, 1994. FLEISCHER, David V. (org.). Os partidos políticos no Brasil. Brasília, Ed. Universidade de Brasília, 1981. FUNDAÇÃO Cinemateca Brasileira. Cine Jornal Brasileiro, Departamento de Imprensa e Propaganda 1938-1946. São Paulo, Fundação Cinemateca Brasileira/Imprensa Oficial do Estado, 1982. GARCIA, Nelson Jahr. Estado novo: Ideologia e Propaganda Política. A Legitimação do Estado Autoritário perante as classes subalternas. São Paulo, Edições Loyola, 1982. HILTON, Stanley F. O Brasil e as grandes potências. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1977. IANNI, Octávio. Estado e Planejamento Econômico no Brasil (1930-1970). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1979. LAFER, Celso. O planejamento no Brasil: observações sobre o Plano de Metas (l956-1965). bn. In: LAFER, Betty Mindlin (org.). Planejamento no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1975. LAMOUNIER, Bolivar. Formação de um pensamento político autoritário na Primeira República. Uma interpretação. História Geral da Civilização Brasileira. O Brasil Republicano. São Paulo/Rio de Janeiro, Difel, 1977, tomo III, vol. 2. MARTINS, Luciano. A Gênese de uma Intelligentsia, os intelectuais e a política no Brasil - 1920 a 1940. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, n. 4, vol. 2, jun. 1987. MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da Cultura Brasileira (1933-1974). 3ª ed., São Paulo, Ática, 1985. OLIVEIRA, Lúcia Lippi et alli. Estado Novo - Ideologia e Poder. Rio de Janeiro, Zahar, 1982. ROIO, Marcos Del. A classe operária na Revolução Burguesa. A política de alianças do PCB: 1928-1935. Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1990. SCHWARTZMAN, Simon (org.). Estado Novo, um auto-retrato. Brasília, CPDOC/FGV, Ed. UnB, 1983. SCHWARTZMAN, Simon et alli. Tempos de Capanema. Rio de Janeiro, Paz e Terra, São Paulo, EDUSP, 1984. SEGATTO, José Antonio. Breve História do PCB. São Paulo, Ciências Humanas, 1981. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo (1930-1964). Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982. SODRÉ, Nelson Werneck. “História do ISEB”. In: Temas de Ciências Humanas, n. 1 e 2, 1977. SOLA, Lourdes. “O Golpe de 37 e o Estado Novo”. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em Perspectiva. São Paulo, Difel, 1984. SOUZA, Maria do Carmo C. Campello de. Estado e Partidos Políticos no Brasil (1930-1964). São Paulo, Alfa-Omega, 1976. TAVARES, Assis. "Causas da Derrocada de 1º/04/64". Rio de Janeiro, Revista Civilização Brasileira, n. 8, julho de 1966.

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PROGRAMA DE ENSINO

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TOLEDO, Caio Navarro de. ISEB: Fábrica de Ideologias. São Paulo, Ática, 1978. VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e Sindicalismo no Brasil. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. VIANNA, Luiz Weneck. O papel do moderno na política brasileira. Presença, Revista de Política e Cultura. São Paulo, Caetés, n. 5, jan. 1985. VIANNA, Oliveira. Instituições Políticas Brasileiras. Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Ed. Itatiaia, Ed. da USP e EDUFF, 1987, vol. II. VINHAS, Moisés. O partidão, a luta por um partido de massas (1922-1974). São Paulo, Hucitec, 1982. WEFFORT, Francisco. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Prova escrita, trabalho individual sobre os vídeos apresentados, participação nas aulas e seminários.

Atividade de Recuperação: trabalho

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino):

Como interpretar o advento da República. O significado da Revolução de 30, a configuração do novo Estado e sua apropriação autoritária do que era efetivamente novo na sociedade civil. A democratização do pós-guerra e os partidos políticos. Nacionalismo e “desenvolvimentismo”. O acirramento dos conflitos e a deflagração do golpe.