UNIDADE DIDÁTICA A - Paraná

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional UNIDADE DIDÁTICA MARIA ELENA RAMALHO TEMA: GRAFFITI A arte ensina os homens a gostarem do mundo, da vida e a serem mais felizes. CURITIBA-PARANÁ 2008

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSuperintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas EducacionaisPrograma de Desenvolvimento Educacional

UNIDADE DIDÁTICA

MARIA ELENA RAMALHO

TEMA: GRAFFITI

A arte ensina os homens a gostarem do mundo, da vida e a serem mais felizes.

CURITIBA-PARANÁ2008

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SUMÁRIO

INTRODUÇAO

04

JUSTIFICATIVA

05

OBJETIVOS

05

CONTEÚDOS

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1- O SUPORTE NAS ARTES VISUAIS

07

2- HIP HOP

12

3- GRAFFITI versus PICHAÇÃO

19

4- POR QUE GRAFFITI É ARTE

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REFERENCIAS

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UNIDADE DIDÁTICA

Tema: Graffiti

Professora PDE: Maria Elena Ramalho

Área de atuação: Artes

Professora orientadora: Profª Drª Consuelo A. B. D.

Schlichta

IES vinculada: Universidade Federal do Paraná

Escola de implementação: E. E. Manoel Antônio da

Cunha

Município: Lapa, PR

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INTRODUÇÃO

O desenvolvimento dos meios de comunicação de massas

permitiu a difusão desta forma de expressão, praticamente a uma

escala global num espaço de tempo relativamente curto, por isso,

deparamo-nos com as paredes

e muros das nossas cidades e arredores cobertos de desenhos

coloridos, muitas vezes, indecifráveis ao olhar de transeunte, mas que

se tornaram demasiado presentes no cotidiano de todos nós para que

se possa passar por eles sem lhes conceder um olhar mais demorado e

sem despertar a curiosidade de qualquer um sobre estes “artistas

anônimos” ou não.

No entanto, em nível de senso comum, grande parte da

população considera o graffiti uma prática denominada de vandalismo,

destrutiva e ofensiva às normas e regras da sociedade que visa desafiar

as autoridades e as leis. Perpetuada, sobretudo pelos jovens que tem o

desejo de protestar contra as condições das classes menos favorecidas,

discriminada, ignorada e excluída, esta manifestação artística será alvo

de discussão nesta proposta de trabalho. Dentre os conteúdos

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relacionados com o graffiti destacamos como fundamentais ao estudo

em sala de aula.

1-O suporte nas Artes Visuais:

Das paredes das cavernas, ao graffiti contemporâneo.

2-Movimento Hip Hop:

O rap (Música), street dance (Dança de rua) e o graffiti (Artes Visuais).

3-Graffiti versus pichação:

Semelhanças e diferenças entre o graffiti e pichação.

4-Por que graffiti é arte?

Desenvolvimento, principais artistas e técnicas do graffiti (stêncil).

JUSTIFICATIVA

A grande maioria das pessoas, a princípio, vê esta nova forma de

expressão como pichação que, além de sujar as paredes e muros,

muitas vezes, desvaloriza prédios históricos. Por outro lado, há um forte

interesse dos alunos em relação a estas manifestações. Por esta razão é

fundamental conhecer estes novos meios expressivos para compartilhar

e dialogar com eles, de forma crítica e consciente e não como meros

expectadores deste movimento. Podemos aproximar os alunos dos

conteúdos da disciplina de Arte, a partir de movimentos artísticos como

o graffiti. Até porque, por falta de conhecimento das linguagens

artísticas, nossos jovens não conseguem ler as imagens como os

graffitis que tomam conta do nosso cotidiano.

O graffiti é uma expressão que permeia as cidades e despertam

diferentes interpretações, tem uma inserção ativa no espaço, mudando

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todos os dias o seu panorama. Novos adeptos experimentam sua ação,

outros se afastam, novas pinturas surgem e outras são apagadas. Com

este movimento dinâmico, o graffiti desperta o interesse de inúmeros

integrantes da sociedade urbana, transformando-se em foco para

diversos olhares. (MUNHOS, 2003).

OBJETIVOS

Possibilitar ao educando conhecer o que é graffiti com vistas a uma

análise e crítica da prática da pichação.

Conhecer as origens, o desenvolvimento e as técnicas (stêncil)

utilizadas nesta modalidade de arte.

Abordar os saberes necessários ao entendimento das diferenças entre

graffiti (características técnicas-estilísticas), pichação e vandalismo.

A meta é que os alunos fundamentados no conhecimento da História

da Arte e das técnicas dos grafiteiros construam uma análise crítica

sobre as diferenças entre o graffiti e pichação e seus efeitos na

sociedade e nos espaços urbanos.

CONTEÚDOS

Conteúdos estruturante:

Conteúdo específico:

Movimentos e períodos: Movimento Hip HopGraffiti.

Composição: Figurativa, abstrata, estilização, figura e fundo, formato da composição (quadrado, retangular, circular).

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Técnica: Pintura, desenho, gravura, stêncil.

Elementos Formais Linha, forma, superfície, cor.

1. O SUPORTE NAS ARTES VISUAIS

Desde a pré-história que o homem sente necessidade de se

expressar, a exemplo das inscrições ou desenhos em rochas, muros e

paredes, usados com vários significados e objetivos.

Os arqueólogos propuseram

várias linhas interpretativos: a

arte rupestre como meio de

comunicação, a arte rupestre

como forma de magia, como

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uma pré escrita, como marcador de territórios. Entretanto, cada uma destas linhas

apresenta somente uma das muitas maneiras viáveis de se analisar a arte rupestre.

FIGURA 1. BISÃO. Pintura rupestre. Pré-história. Altamira-ESPANHA.

Na Antiguidade os egípcios desenhavam nos túmulos dos faraós,

cenas do cotidiano, aproximando-se da técnica conhecida como mural.

FIGURA 2. Pintura egípcia mural.

Na Idade Média os cristãos se reuniam secretamente, pois eram

perseguidos pelo governo romano. Observe abaixo o Bom Pastor, um

dos símbolos da igreja nas catacumbas de Roma.

Isto prova que a arte se constitui como um modo de expressão

desde aquela época.

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FIGURA 3. Pintura: O bom Pastor. Cripta: gruta nas galerias subterrâneas das igrejas.

ARTE NAS CATACUMBAS. Por causa das perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mortos em galerias subterrâneas, denominadas catacumbas. Dentro dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados em locais maiores, que passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura cristã.

No começo do século XX, no início de 1900, alguns artistas

mexicanos, proclamavam a necessidade de lançarem e promoverem

uma arte capaz de falar às multidões (pintura mural). São eles: Diego

Rivera, José Clemente Orozco e Davi Alfaro Siqueiros.

Este período foi chamado de muralismo mexicano.

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FIGURA 4. OROZCO. Hispanoamerica. México, 1934.

A temática central das obras destes artistas é a revolução mexicana. Esta obra mostra um revolucionário sendo apunhalado pelas costas pelos capitalistas e generais. É a luta de um povo para atingir os seus ideais e uma nova sociedade.

No Brasil também temos muralistas muito conhecidos, entre eles

Portinari e Di Cavalcanti (anos 50). Observe esta obra de Di Cavalcanti

que narra temas da história e da arte brasileira.

Mural de Di Cavalcanti projetado em 1954 e montado em pastilhas na parte externa da antiga redação do jornal “O Estado de S. Paulo”, à Rua Major Quedinho. O edifício agora ocupado pelo Novotel Jaraguá, o painel foi totalmente restaurado.

FIGURA 5. CAVALCANTI, D. Pintura mural. São Paulo, 1954.

Todas estas manifestações artísticas já apontavam para a origem

do graffiti contemporâneo enquanto expressão artística e humana.

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Enfim, assim como aqueles desenhos refletem as crenças, a vida

dos primeiros cristãos, os graffitis também apresentam aspectos da

vida na sociedade contemporânea.

Nos dias atuais, para quem circula em algumas áreas das cidades

e arredores, não é difícil deparar-se com uma enorme quantidade de

figuras, símbolos e desenhos feitos legalmente ou ilegalmente com

tinta spray em locais públicos ou privados.

No final dos anos 60 e princípio dos 70, alguns adolescentes

começaram a rabiscar as paredes das casas de banho ou o interior das

carruagens do metropolitano nova iorquino, com os seus próprios

nomes ou das gangues as quais pertenciam. Mal podiam saber que

estavam criando um novo modo de expressão no mundo das artes: o

graffiti, que, do grego grapheim e do latim graffito, desenhos ou

rabiscos numa superfície. No sentido atual, contemporâneo, designa a

inscrição da mensagem clandestina, sobretudo nas paredes e nos

muros urbanos, de acordo com Susan Phillips, 1que nos esclarece ainda:

o graffiti é definido como uma transmissão de mensagens de caráter

secreto ou oculto dirigido a uma comunidade já familiarizada com seus

códigos e símbolos estéticos próprios.

Basquiat e Haring também pertencem ao grupo de artistas que

iniciaram este novo modo de expressão, começaram juntos pintando

muros e, muitas vezes, não tinham dinheiro nem para o almoço.

Basquiat morreu jovem em 1988 por overdose de heroína. (GITAHY,

1999).

1 Suzan Phillips, pesquisadora da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

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FIGURA 6. BASQUIAT, Tabaco, 1984.

Quando as pinturas de Basquiat apareceram em 1981, na mostra chamada Nova York/ Nova Onda, eram claramente melhores que o comum da arte grafiteira: embora tivesse abandonado o segundo grau e mal tivesse pisado em uma escola de arte, Basquiat tinha uma intuição para jogar nas telas coisas, palavras, máscaras, marcas e frases desconectadas com espaços entre elas. Tudo isso, aliado ao estilo grosseiro, porém moderno, sugeria um talento bruto. Seu uso da cor era rudimentar e esquemático.

Como as pinturas rupestres na Pré-História, dos Egípcios na Idade

Antiga, dos Cristãos na Idade Média e o muralismo no México nos

permitem conhecer um pouco da história dos homens, também o

graftiti convida à reflexão sobre a vida na contemporaneidade. Estes

jovens nos mostram através da arte, críticas e insatisfações da

sociedade atual.

ATIVIDADES

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1) Faça uma análise comparativa entre as obras, começando pela

pintura na caverna de Altamira e finalizando com o grafitti de Basquiat.

Considere o período em que foram realizadas, para responder as

questões da página 12.

-Qual o tema principal de cada uma delas?

-No que as obras diferem entre si?

- Compare: Os motivos que levaram o homem Pré-histórico pintar os

bisões, são os mesmos dos romanos na Idade Média quando pintaram

os carneirinhos do Bom Pastor?

- Será que o graffiti Contemporâneo e o muralismo mexicano, têm os

mesmos ideais? Sim? Não? Por quê?

2) Observe o graffiti abaixo, analise as imagens e discuta com a turma

as seguintes questões:

FIGURA 7. MARTINI, D. Graffiti. Rua Santo André, Curitiba-PR. 2008.

-O que significa a figura humana com pintura de palhaço e gravata?

-E o código de barra na sua testa?

-O que representa os cifrões?

-Há uma ideologia por trás dessa imagem? Sim? Não? Por quê?

-Qual o tema principal deste graffiti?

-Ele aborta um tema importante na contemporaneidade?

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2. Hip Hop

O movimento cultural chamado hip hop, que iniciou nos Estados

Unidos, que trata sobre a cultura das ruas, das esquinas, dos guetos,

enfim, dos conflitos sociais e da violência urbana vividos pelas classes

menos favorecidas da sociedade, é sem dúvida, um movimento de

reinvidicação de espaço e voz, traduzido nas letras questionadoras dos

Raps, no seu ritmo forte, e na proliferação de imagens grafitadas nos

muros das cidades (GITAHY, 1999, p.11).

Estes jovens buscam a valorização da sua cultura e o graffiti,

neste caso, é um meio pelo qual eles buscam a sua auto-afirmação,

chamando a atenção e se fazendo presente em locais onde foram

socialmente excluídos.

O hip hop é pautado pelo menos em três linguagens artísticas: o

rap (música), street dance (dança de rua) e o graffiti (artes visuais).

Emergiu no final de década de 60, nos subúrbios de Nova Iorque,

verdadeiros guetos que enfrentaram todo tipo de problemas: pobreza,

violência, racismo, tráfico de drogas, carências de infra-estrutura, de

educação. O hip hop é um movimento que desafia, buscando respostas

as questões básicas como: educação, saúde e uma crítica feroz contra

a violência que assola a contemporaneidade.

Não se pode negar que estes jovens inovaram utilizando as três

linguagens artísticas (dança, música e o desenho), para se fazer ouvir.

É a população jovem buscando seu espaço.

2.1. Rap

RAP. Para início de conversa o rap e assim conceituado: tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de graffitis nas paredes das grandes cidades.Disponível em: http://www.suapesquisa.com/rap/. Visitada em 05/11/2008.

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Quando se fala em música Rap, a última coisa que poderíamos imaginar seria num artista branco, de classe média alta e filho de jornalista. Entretanto, assim é Gabriel O Pensador. Apesar de suas letras de cunho social e político, misturou bom humor e levadas Pop em seu som, sendo aclamado pelo público e discriminado por alguns outros “’rimadores”.

Disponível em: http://territorio.terra.com.br/canais/canalpop/az/biografia.asp?artistaID=205. Visitada em 27/11/2008.

Bala PerdidaComposição: Gabriel O Pensador

Bom dia, mulher Me beija, me abraça, me passa o caféE me deseja "Boa sorte"Que seja o que Deus quiserPorque eu tô indo pro trabalho com medo da morteNessas horas eu queria ter um carro-fortePra poder sair de casa de cabeça erguidaE não ser encontrado por uma bala perdidaQuerida, eu sei que você me amaMas agora não reclama, eu tenho que ir Não se esqueça de botar as crianças debaixo da cama na hora de dormir Fica longe da janela e não abre essa porta, não importa o motivoPor favor, meu amor, eu não quero encontrar você morta se eu voltar pra casa vivoMas se eu não voltar não precisa chorarPorque levar uma bala perdida hoje em dia é normalBem mais comum do que morte naturalNem dá mais capa de jornalTchau! Se eu demorar, não precisa me esperar pra jantarE pode começar a rezar Pra variar estamos em guerraPra variar...Quem tá na chuva é pra se molhar Quem brinca com fogo pode se queimar Mas eu num quero ser mais um nas estatísticasNum quero que meu corpo vire atração turísticaEnsangüentado, vítima de um crime sem culpado, encaminhado prum exame de balísticaTodo dia morrem dois ou trêsEu só quero saber quando vai ser a minha vezOnde será?No circo, na praia, no supermercado, na mesa do bar?Ou na fila do banco?No trem da central?No ponto de ônibus?Parado no sinal? Ou assistindo TV, na segurança do lar?Onde será que uma bala perdida vai me achar?Se eu pudesse escolher eu morreria dormindo sem sentir muita dorEu sei que eu ainda sou muito novo pra morrer mas outro dia esse desejo quase se realizou:Uma bala de fuzil se perdeu num tiroteio e veio parar no meio do meu travesseiro

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Só não me acertou em cheio porque eu tava com prisão de ventre, no banheiroAtualmente eu já me deito esperando o piorE pra facilitar eu já durmo de paletóMeu caixão também tá pronto atrás da porta, enrolado com a bandeira do BrasilE quando eu sonho com o futuro eu acordo inseguroEscutando mais um tiro de fuzilPra variar estamos em guerraPra variar...

Disponível em: http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/96126/ Visitada em 06/11/2008.

3) Coloque no quadro todas as definições da palavra violência

presentes no dicionário e peça que os alunos complementem com o que

julgarem ser violência e não estiver presente.

-Questione se a idéia de violência pode ser universal, ou se ela deve ser

vista como algo cultural e muitas vezes individual. Então questione

como eles acreditam que a violência está presente em suas vidas e

quem eles julgam ser os maiores responsáveis por ela.

4) Ouça com a turma a música “Bala perdida” do Gabriel Pensador. È

uma letra que problematiza a violência. Debata as representações

presentes e pergunte quais versos da letra mais chamaram atenção.

5) Divida os alunos em grupos e peça que criem um Rap que aborde a

violência, mas que proponha idéias para minimizar esse problema.

6) Leve à sala de aula uma reportagem sobre algum ato de violência.

Inicie mostrando apenas a imagem. Peça que os alunos criem uma

chamada (título para esta reportagem). Então mostre a chamada

original.

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSORSugerimos ao especialista em artes visuais que faça esta atividade junto com professores de português e de música.

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O professor de português pode auxiliá-lo na leitura dos códigos específicos da construção do poema, enquanto o de música tem a competência para tratar da melodia, ritmo, etc.

2.2. BREAK. O BREAK é uma das manifestações do street dance, além do rap, o break também faz parte do movimento hip hop. No Brasil foi em 1984 que a mídia, através dos jornais, documentários, revistas, comerciais de TV e filmes que propagou em massa a chegada da nova dança. Em todos os lugares viam-se pessoas com roupas coloridas, óculos escuros, tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador mostrando os primeiros passos, do que se tornaria mais tarde uma cultura bem mais complexa. Disponível em: http://www.dancaderua.com.br/historia.htm. Visitada em 27/11/2008.

7) Faça uma pesquisa sobre a

vida e obra de artistas que

fazem parte da história do

Break ex: MICHEL JACSON,

MADONNA. Pesquise sobre os

passos utilizados em suas

performances. Sugestões de site:

http://www.clipestesia.com.br/magazi

ne/edicao1208/120803.html

http://www.reidopop.com/mjbeats/showthread.php?t=5088

Figura 8. Dança e rua.

2.3. O GRAFFITI

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O GRAFFITI. Nos anos 60 gangues disputavam demarcando becos, muros e trens com seus nomes. Aos poucos a demarcação foi tomando segundo plano para uma verdadeira e nova forma de expressão artística, onde garotos com seus elementos futuristas ditavam novos estilos com o bico do ‘spray’. Entre os maiores artistas podemos citar: KEITH HARING, JEAN MICHEL BASQUIAT, no Brasil os GÊMEOS.Disponível http://www.dancaderua.com.br/histororia.htm. Visitada em 27/11/2008

KEITH HARING tornou-se um dos artistas mais conhecidos dos

anos 80 por levar o graffiti que antes era exclusivamente das ruas,

becos e guetos, para o convívio de galerias, museus e Bienais. Foi

considerado o mais próximo discípulo de Andy Warhol (um dos papas da

Pop Art), com quem manteve amizade íntima por mais de cinco anos,

sempre procurando discutir a delicada questão entre arte, cultura e

poder.

Figura 9. KEITH HARING. Pintura mural.

Haring veio ao Brasil em 1983, onde apresentou seus trabalhos na

Bienal de São Paulo. Fez diversos trabalhos de rua em companhia de

Rui Amaral, graffiteiro paulistano, monitor da Bienal naquele ano.

Esteve também com Alex Vallauri e Maurício Villaça, (grandes nomes do

graffiti no Brasil). Keith Haring morreu de AIDS em fevereiro de 1990.

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8) Faça Gravuras baseado em uma obra mural de sua cidade, por

exemplo: (pintura mural, paineis, mosaicos, graffitis). Faça um

desenho e transporte para pratos de isopor, usando qualquer

material cortante. Entintar o rolinho (espuma) com tinta guache

preta, retirando o excesso e por fim imprima gravuras no papel

sulfite conforme exemplos da página 18.

GRAVURA (O múltiplo de uma matriz) Tipos de gravuras: Em

metal, litogravura (pedra), xilogravura (madeira), linólio

(borracha) e a serigrafia (tecidos, plásticos, vidros, cerâmicas).

A imágem é gravada através de goivas, formões e pontas

cortantes.

RAMALHO, M. E. Gravura. 2008. 640x480.

9) Em pequenos grupos, leia os textos do jornal Gazeta do Povo,

debata sobre o assunto, extraindo suas idéias principais.

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Adolescentes da periferia de Curitiba não conseguem entrar no Palladium em grupos com mais de quatro.

Aline Perez

Como no último domingo de maio, os jovens vestidos com roupas características do movimento hip hop-calções e camisetas largas, bonés e piercings pelo rosto-foram barrados quando tentavam entrar de mais de quatro pessoas no Shopping Palladium, no bairro Portão, zona sul de Curitiba. Pelo menos uma dezena de seguranças dispostos na entrada do prédio coibiram a chegada dos adolescentes, mantendo-os na calçada, na lateral do prédio.

O grande grupo estava vestido, na sua maioria, de azul claro e rosa bebê e chegava a mais de 100 pessoas, muitas provenientes da zona Oeste. Alguns estavam com garrafas de bebidas, que circulavam de mão em mão. Parte conseguiu, usando o método de ultrapassar a barreira em duplas. Outros pediram autorização para a chefia de segurança e só foram liberados depois de analizados.

PEREZ, Gazeta do Povo. 2008.

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ESPECIALISTAS ANALISAM O COMPORTAMENTO DAS “GANGUES” CURITIBANAS E DISPENSAM OS RÓTULOS: NEM TODOS TÊM RELAÇÃO COM O CRIME.

Mauri König

Oficial de projetos da Unicef, Mário Volpi estuda á 15 anos o comportamento dos grupos juvenis e não acha justo igualá-los ao crime organizado.”São grupos de curta duração, reflexo de uma fase da vida adolescente, e nem todos têm a violência como forma de expressão”, diz, embora admita que eles possam se reunir para demarcar território, pichar ou cometer delitos. Já a socióloga Mírian Abramovay, à 15 anos estudando o fenômeno, os considera gangues. Não têm a estrutura dos grupos norte-americanos, mas, segundo ela a conceituação é a mesma.

O coordenador do núcleo de Estudos da Violência da Universidade Federal do Paraná, Pedro Bodê, reconhece nessas agremiações um comportamento anti-social, mas não criminoso. “Não significa que não haja criminalidade, mas isso é coisa rara”, diz o sociólogo. Já para o major Douglas Sabatini Dabul, eles são assim rotulados por puro preconceito. “Se estão vestidos com roupas mais simples, são logo taxados de gangues”.

KÖNIG, M. Gazeta do Povo. 2008.

10) Após a leitura e interpretação dos textos destaque argumentos –

concordando ou discordando – com os autores em relação a sua

posição frente as gangues e o movimento hip hop.

11) A partir das idéias principais escreva um pequeno texto e ilustre-

o, desenhando sobre um suporte alternativo: madeira, calçada, papel

bobina, uma roupa velha, etc.

3.GRAFFITI versus PICHAÇÃO

É difícil separar graffiti de pichação e a problemática corrente é a

seguinte: graffiti e pichação são a mesma coisa? As autoras Arruda e

Ventrela argumentam que não e explicam a razão de tal discordância.

Os graffiteiros interferem no visual da cidade intencionalmente,

tornando pública uma idéia por meio de frases ou imagens apenas em

locais ou espaços disponíveis autorizados. Os pichadores, no entanto,

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tem a intenção de simplesmente registrar suas assinaturas em espaços

públicos e particulares na disputa por locais. (ARRUDA e VENTRELA,

2002, p.4)

Outra diferença é que o graffiti, como manifestação própria das

Artes Visuais, privilegia a imagem, enquanto a pichação a palavra e/ou

a letra.

Segundo João Natal Bertotti2, os pichadores picham para dar

ibope, (ficar conhecidos). De acordo com os meninos, quanto maior a

possibilidade de ter sua marca reconhecida em um muro da capital,

maior a chance de chamar atenção das garotas. É preciso, então, no

mínimo, ter cuidado quando se fala em graffiti quanto sinônimo de

pichação.

A pichação é uma forma de expressão que polui, por isso

desvaloriza e destrói, interferindo no visual urbano. Diferentemente da

pichação, o graffiti é uma forma de manifestação artística que é aceito

por uma parcela da população. Nem sempre, porém, é reconhecido

como arte por todos os seguimentos da sociedade.

Há diferença é pequena entre um e outro e, grosso modo, os

pichadores são aqueles que rabiscam, riscam, degradam a cidade com

suas marcas atingindo muros, monumentos e até cemitérios. Muitas

vezes, com grafia quase universal, (o tipo de letra gótica “hieroglífica”

nos muros das grandes cidades), pretendem apenas atestar sua

presença com marcas instantâneas. Nos graffitis também são usados

letras e palavras, além dos desenhos e pinturas bem elaboradas.

2 ³João Natal Bertotti, gazeta do povo, 1º de junho de 2008.

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FIGURA 10. MARTINI, D. Pichação. Curitiba-PR. 2008.

FIGURA 11. MARTINI, D. Graffiti. Rua Santo André,.Curitiba-PR 2008.

12) Faça uma leitura da imagem acima. (fig. 11) Discuta com seus alunos as seguintes questões:

1) O que representa os relógios?2) Em que cidade brasileira está o Cristo que aparece na imagem?3) Eo olho?de que cidade é? E o que representa?

13) Observe as imagens acima ( fig.10 e 11) e argumente qual delas da

a visibilidade manifestação conhecida como graffiti e qual é pura

pichação.

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14- Utilize as letras iniciais do seu nome e sobrenome e crie uma

assinatura ou uma marca para você. Imagine que você é um artista

plástico e precisa ter uma assinatura para as suas obras. Usar qualquer

tipo de material de pintura disponível.

FIGURA 12. MARTINI, D. Graffiti. Av. Afonso Camargo, Curitiba. 2008.

15) Analisem a imagem acima procurando responder ás seguintes

questões:

-Como está vestida a pessoa?

-Observe o rosto da pessoa retratada. Para onde ela está olhando? Na

sua opinião o que será que ela está vendo? Qual impressão seu olhar

causa?

-Discuta com seu grupo o que pode significar o símbolo que está

desenhado dentro do balão e na roupa da figura humana?

Outras sugestões de atividadesO professor poderá organizar uma excursão para um grande centro urbano, porém, antes traçar o roteiro, procurando incluir lugares com graffitis e pichações. Fotografar.Os alunos poderão pesquisar, temas, técnicas, autores e cores. Sempre com a orientação do professor.

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4. PORQUE GRAFFITI É ARTE?

Os grandes centros estão saturados destas interferências

urbanas. Encontramos pichações e graffitis em praticamente em todas

as ruas.

Para muitos, o graffiti é uma arte, no entanto, para outros,

vandalismo. Talvez o que possamos, de fato, afirmar é que o graffiti

constitui uma cultura típica dos tempos contemporâneos. Possui um

sentido de comunidade, uma identidade, uma linguagem, regras e

padrões de comportamentos que são fundados internamente e

conhecidos por todos que se identificam com a comunidade. O graffiti

representa uma cultura e já tem uma história que, apesar de breve, é

marcante. Este é um fenômeno urbano de relevância nas últimas

décadas

Levou um bom tempo para que estes artistas conseguissem

conquistar seu espaço, produzindo um trabalho de interferência no

visual da cidade.

A primeira grande exposição da graffiti foi realizada em 1975, no

ArtistSpace, de Nova York, com apresentação de Peter Schejeldahl,

mas a consagração do graffiti veio com a mostra New York/New Wave,

organizada por Diego Cortez, em 1981, no PS1, um dos principais

espaços de vanguarda de Nova York. Posteriormente, Keith Haring e

Jean Michel Basquiat, registraram presença na Documenta de Kassel.

(GITAHY, 1999 p. 36)

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FIGURA 13. HARING, K. Graffiti.

No Brasil o grafftiti americano começou a despontar em 1980,

junto com o movimento hip hop. Passou a ser conhecido e difundido por

meio de camisetas, calças, jaquetas (modas em geral). Os gêmeos

Gustavo e Otávio são adeptos do estilo americano, e hoje vêm

graffitando cada vez mais, com qualidade, grandes imagens de bonecas

com traços simples e cores fortes.

Os Gêmeos Gustavo e Otávio criaram a revista Graffiti Attack, na

qual revelam o universo do graffiti e da pichação e, hoje, apresentam

um estilo cada vez mais definido que impressiona pela qualidade e

originalidade de seus traços e cores. (GITAHY, 1999 p.47).

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FIGURA 14. Graffiti Gêmeos.

Os Gêmeos Otávio e Gustavo retratam em suas pinturas personagens amarelos e vermelhos com contornos bem definidos e traços finos. Retratam cenas traduzidas de sonhos e fantasias, do surreal e do real; acima de tudo, do imaginário que povoa a alma brasileira. Na poética de suas pinturas estão as referências do cotidiano simples, das pescarias com avô, do amor, das viagens, dos relacionamentos, das fugas a das contradições, na busca por novos caminhos que nos permitam sobreviver. (FOLDER Exposição Vertigem, 2008)

16) Observem que cada artista tem seu estilo. Os personagens de Keith

Haring são elaborados com traços simples, ou seja, estilizados. Já os

personagens dos Gêmeos são cheios de detalhes.

- Discuta com a turma as características dos personagens dos

grafiteiros acima, e proponha aos alunos que cada um crie seu próprio

personagem.

17) Experimentando a técnica do stêncil

- Primeiro faça um desenho, (Pode ser o personagem que foi criado na

atividade anterior) estilizado como exemplo abaixo (ex.1 pág. 22).

-Depois passe o desenho no papel cartão, papelão, chapa de raios-X,

cartolina ou outro material resistente.

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-Recorte todo o contorno interno do desenho com estilete ou tesoura,

retirando um molde positivo e outro negativo (ex. 2 e 3 pág.25).

Exemplo 1

Exemplo 2

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Exemplo 3

-Quando as máscaras estiverem prontas, prepare: papel sulfite, tintas

guache de várias cores, rolinhos de espuma e potes plásticos.

-Coloque o molde sobre uma folha, segure com uma das mãos (pode

ser fixado com clipes ou outro objeto que permita retirar o molde depois

de usado).

-Com o rolinho entintado passe sobre o molde em diferentes posições,

sobrepondo ou não, utilizando o positivo e o negativo, apenas o positivo

ou apenas o negativo.

Com a introdução do spray nos anos 50, o graffiti no Brasil deu

seus primeiros passos nos anos 60, passando pelos 70 muito pouco

divulgado, se consagrando como linguagem artística nos anos 80,

conquistando seu espaço na mídia, chegando à Bienal de 1983, às

manchetes de jornais e até as novelas de TV, seguindo pelos anos 90

rumo à virada do milênio. (GITAHY, 1999, p.16)

Deste o início, na medida em que o graffiti vinha sendo realizado

e ganhando força, para definitivamente acontecer nos anos 80

enquanto linguagem reconhecida, odiada e amada por muitos, já havia

oficinas em que a técnica e os aspectos conceituais eram oferecidos a

possíveis futuros graffiteiros. Muitos dos principais nomes de hoje e de

ontem surgiram dessas oficinas.

O fato é que o graffiti enquanto arte é parcialmente aceito, ainda

hoje confundido com pichação e tratado como arte menor.

COMO SE FAZ UM GRAFFITI

A primeira fase do graffiti é o desenho, que é feito no papel onde desenhamos a nossa idéia. Mas isso nem sempre é necessário. Podemos realizar o Graffiti diretamente no muro. (depende da habilidade do grafiteiro).Para fazer um graffiti, primeiro temos que preparar o muro (caso o trabalho seja legal e feito com autorização) a preparação é feita com PVA na cor desejada com rolos e

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pincéis. Depois de marcar o desenho ou letra, com lápis, começamos o preenchimento, (preenchimento com spray ou pistola) iniciando pelos tons mais claros e indo até os mais escuros, a última cor geralmente é o preto. É claro que se na pintura houver reflexo ou brilhos, a última será o branco para dar efeito. A pistola tem dois tipos de regulagem na ponta, rodando pra direita ou pra esquerda, onde podemos aumentar ou diminuir a espessura do jato.O spray requer habilidade do grafiteiro, pois o jato não é regulável como o da pistola. Os grafiteiros experientes conseguem controlar o jato com movimentos rápidos e inclinando o pulso. (ANDRIANI, F. 2006, p. 4)

18) Com seus alunos, selecione um muro, calçada, ou parede da escola

ou de qualquer outro lugar de sua cidade. Solicitem autorização da

direção da escola ou do proprietário do muro ou parede, criem um

projeto para grafitar utilizando as sugestões das atividades anteriores.

(As máscaras). Podemos usar a técnica da pintura mural, é menos

tóxica e praticamente sem cheiro.

Para realizar um mural, como no graffiti, temos que preparar um

esboço em papel. Os materiais necessários são: tintas PVA para o fundo

(tem que ser clara), tintas acrílicas opacas ou brilhantes, pincéis de

várias medidas, rolos de espuma, lápis, carvão ou giz de lousa, para

fazer o desenho. Depois de pronto podemos começar a pintura.

Começamos com cores claras depois vamos para as escuras. O mural

pode ser enriquecido com toques de spray para dar um efeito diferente

na pintura mural.

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REFERÊNCIAS

ANDRIANI, F. Apostila II Simpósio de arte/artes mini-curso 3.

Faxinal do céu – PR. 2006.

ARRUDA, J./ Roseli VENTRELLA. Projeto educação para o séc. XXI.

São Paulo: Moderna, 2002. (Série link da arte).

BERTOTTI, J. N. As faces do subúrbio. Cad. Vida e cidadania. Gazeta do

povo. Curitiba, 1º de junho de 2008.

CUNHA, S. Graffiti arte ou vandalismo? Curitiba, 2003. Projeto de

pesquisa. Processo de legitimação. Universidade Federal do Paraná.

FOLDER. Exposição Vertigem, Museu Oscar Niemeyer. Curitiba-PR. 2008.

GITAHY, C. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999. Coleção

primeiros passos.

KÖNIG, M. Jovens transgressores. Cad. Vida e cidadania. Gazeta do

povo. Curitiba, 2 de novembro de 2008.

MANGE, M. D. Arte brasileira para crianças. São Paulo: Martins

Fontes, 1996.

MUNHOZ, D. R. Graffiti, uma etnografia dos atores da escrita

urbana de Curitiba. Curitiba, 2003. Dissertação. Programa de pós-

graduação, Universidade Federal do Paraná.

PARANÁ, Governo do Estado. Caderno de Artes. 1998.

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PARANÁ, Governo do Estado. Diretrizes Curriculares da rede pública

da Educação Básica. SEED, 2006.

PEREZ, A. Barrados no shopping, de novo. Cad. Vida e cidadania.

Gazeta do povo. Curitiba, 02 de junho de 2008.

REFERÊNCIAS DAS IMAGENS

FIGURA 1. BISÃO. Pintura rupestre. Pré-história. Color; 660x452.

Altamira-ESPANHA.

Fonte: BRAICK, PR. História: das cavernas ao terceiro milênio. São

Paulo: Moderna, 2006.

FIGURA 2. Pint. Egípcia mural.

http://www.sunrisemusics.com/egitoantigo/dances. Visitado em

30/11/2008. Fot. color, 319x339.

FIGURA 3. Pintura: O Bom Pastor na cripta de Lucina na Catacumba

de São Calixto. Disponível http://www.pime.org.br/noticias.

FIGURA 4. OROZCO. Hispanoamerica. Fot. Color; 400x251.

SCHMIDT, M. F. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração,

1999.

FIGURA 5. CAVALCANTI, D. Pintura mural. São Paulo,1954.

http://www.pitoresco.com.br/brasil/cavalcanti/cavalcanti.htm Fot. Color,

390x235. Visitado em 25/11/2008.

FIGURA 6. BASQUIAT, Tabaco, 1984. COLOR; 391X50 Galeria Bruno

Bischofberger,Zurich, Suíça. http://lumoura.com.br/?p=26 Visitado em

08/11/2008.

FIGURA 7. MARTINI, D. Graffiti. Rua Santo André, Curitiba-PR. 2008.

Fot.color.; 3072x2304.

FIGURA 8. Dança de rua.

httpt://br.geocities.com

Visitado 27/11/2008. Fot. Color; 748x874.

Figura 9. KEITH HARING, pintura mural. www.flickr.com Visitado em

08/11/2008

Fot. Color; 500x282.

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FIGURA 10. MARTINI, D. Pichação. Curitiba-PR. 2008 Fot.color.;

640x480.

FIGURA 11. MARTINI, D. Graffiti. Rua Santo André,.

Curitiba-PR 2008. Fot. color.;3072x2304.

FIGURA 12. MARTINI, D. Graffiti. Av. Afonso Camargo, Curitiba. 2008.

Fot. Color.; 2592x1944.

FIGURA 13. HARING, K. Graffiti.

www.uni-siegen.de/zfs/bilder/keith.jpg Visitado 08/11/2008. Fot. color.;

500x392.

FIGURA 14. RAMALHO, M. E. Graffiti Gêmeos.Exposição vertigem.

Museu Oscar Niemeyer, Curitiba-PR. 2008. Fot.color.; 640x480.