Unimed Cerrado em foco - n.73 (2013)

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Unimed Cerrado em foco INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL Nº 73 - ANO XIX - MAIO - JULHO 2013 www.unimedcerrado.com.br MEMÓRIA DO COOPERATIVISMO Projeto da Unimed Cerrado quer resgatar a história do cooperativismo A responsabilidade social da Unimed Cerrado Mostrar fatos que fazem parte da história do cooperativismo médico em Goiás, Tocantins e Distrito Federal contados pelos pioneiros do Sistema Unimed na região. Esse é o objetivo do projeto “Memória do Cooperativismo”, uma série de matérias que a Unimed Cerrado começa a publicar a partir desta edição do informativo Unimed Cerrado em Foco. O primeiro entrevistado é o médico Philemon Xavier de Oliveira, da Unimed Morrinhos.

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Jornal n.73, maio/jul. 2013

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Unimed Cerrado em focoINFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Nº 73 - ANO XIX - MAIO - JULHO 2013 www.unimedcerrado.com.br

MEMÓRIA DO COOPERATIVISMO

Projeto da Unimed Cerrado quer resgatara história do cooperativismo

A responsabilidade socialda Unimed Cerrado

Mostrar fatos que fazem parte da história

do cooperativismo médico em Goiás, Tocantins e Distrito

Federal contados pelos pioneiros do Sistema

Unimed na região. Esse é o objetivo do projeto “Memória do

Cooperativismo”, uma série de matérias que

a Unimed Cerrado começa a publicar a

partir desta edição do informativo Unimed Cerrado em Foco. O primeiro entrevistado é o médico Philemon Xavier de Oliveira, da Unimed Morrinhos.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

2.

Conhecendo o passadoe planejando o futuro

Ato Cooperativo

Personagens do cooperativismo

AINDA NESTA EDIÇÃO

Call Center e Ouvidorianas Singulares

Curso aprovado

Responsabilidade social

Índice

A Unimed Cerrado sempre procurou contar e preservar a história do cooperativismo de trabalho médico em Goiás, To-cantins e Distrito Federal, seja através de relatos orais em pales-tras, cursos e reuniões ou de registros escritos e divulgados por meio de livros, entrevistas, artigos e outras publicações. Agimos assim por acreditarmos que conhecer a história é fundamental para entendermos e valorizarmos o presente e para planejarmos o futuro. Uma regra que vale não só para o cooperativismo, mas que bem se aplica a todas as áreas de nosso dia a dia.

Entendemos que temos muito a aprender com o trabalho dos pioneiros, com a atuação de quem primeiro acreditou no cooperativismo médico e iniciou a pavimentação de um caminho que hoje temos a satisfação de trilhar. Mais do que o dever de preservar a história iniciada por esses pioneiros, com seus acertos e erros, temos o compromisso solidário de dar sequência a esse trabalho, corrigindo as falhas, aperfeiçoando as ações, contribuindo para o fortalecimento do cooperativismo.

Por isso, nesta edição de Unimed Cerrado em Foco damos início a um projeto que visa preservar a memória do cooperativismo de trabalho médico e do Sistema Unimed em nossa região. Nesta primeira etapa do projeto, a cada edição, queremos con-tar um pouco da vida de nossos cooperados, relatos de quem fez e continua fazendo a história de nossas coo-perativas e da medicina em Goiás, Tocantins e Distrito Federal.

Para começar, os leitores vão poder conhecer um pouco do trabalho de um pioneiro do Sistema Unimed no Sul goiano, o médico Philemon Xavier de Oliveira. Pionei-ro também da medicina em Goiás, Philemon Xavier é um dos fundadores e, hoje, diretor técnico da Unimed Morrinhos.

A atuação de colegas, como Philemon Xavier, em prol do cooperativismo nos forta-lece e nos incentiva a continuar acreditando e defendendo o sistema cooperativista como um modelo ético, socialmente justo e economicamente viável, capaz de garantir condi-ções dignas de trabalho ao médico e uma assistência de qualidade à população.

Neste momento em que a saúde pública brasileira atravessa uma grave crise, em que o Governo começa a “importar” médicos - como bem ressalta a professora Lena Castello Branco em seu artigo publicado nesta edição -, acreditamos que a construção de um cenário mais positivo passa pelo cooperativismo. No dia 3 de julho, a Unimed do Brasil divulgou uma nota nos principais jornais do País, colocando o Sistema Unimed à disposição dos governos e da sociedade para contribuir com o debate e a busca de solu-ções para os problemas que afetam o setor de saúde.

Estamos certos que todos têm muito a ganhar com essa parceria proposta ao Po-der Público. O Sistema Unimed, com sua experiência cooperativista, sua atuação pioneira na área da saúde preventiva e curativa e a capilaridade de sua rede de atendimento, tem muito a contribuir com a melhoria dos serviços de saúde no País.

Saudações cooperativistas,

Dr. José Abel XimenesPresidente da Unimed Cerrado

Maio/Julho 2013

n O presidente da Unimed Cerrado aproveitou as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo para reforçar a reivindicação da aprovação do Ato Cooperativo no Congresso Nacional. Página 3

n Nesta edição, Unimed Cerrado em Foco começa a contar um pouco da história do cooperativismo a partir de relatos dos pioneiros do Sistema Unimed na região. Páginas 6 e 7

Singulares em foco .............................Página 8Intercooperação ..................................Página 10Auditoria em Saúde .............................Página 14

n Criados em abril de 2013, os serviços de Ouvidoria e Call Center/SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor da Unimed Cerrado já atendem quase metade Singulares goianas e estão abertos a novas adesões. Página 4

n Alunos da pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde elogiam o curso, que no segundo módulo abordou temas, como o papel da ANS. Página 5

n Unimed Cerrado desenvolve ações de sustentabilidade e de responsabilidade social e conquista, pelo segundo ano consecutivo, o Selo de Responsabilidade Social concedido pela Unimed do Brasil. Página 11

Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito FederalRua 8-A, número 111Setor Aeroporto, Goiânia (GO)CEP 74075-240 Fonefax (62) 3221 5100www.unimedcerrado.com.br

Diretoria Diretor Presidente:Dr. José Abel XimenesDiretor Administrativo-Financeiro:Dr. Danúbio Antonio de Oliveira Diretor de Mercado:Dr. Luiz Antônio Fregonesi

Unimed Cerrado em FocoÓrgão informativo da Unimed CerradoNúmero 73 Ano XIX – Maio/Julho 2013Edição: Santa Inteligência ComunicaçãoJornalista Responsável:Rosane Rodrigues da CunhaMTb 764/JP Fone (62) 9903 0935 [email protected]: Unimed Cerrado, OCB, Unimed do Brasil Arte e Impressão: Gráfica ÚnicaTiragem: 5 mil exemplares

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Unimed Cerrado em Foco

“Temos muito a aprender com o

trabalho dos pioneiros, com a atuação de quem

primeiro acreditou no cooperativismo

médico”

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AGENDA DO COOPERATIVISMO

3.

Comemorações e reivindicações marcam o Dia Internacional do Cooperativismo

Reforço da importância daaprovação do Ato Cooperativo

Lideranças participam de intercâmbio técnico nos EUA

O presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, prestigiou as comemorações do Dia Internacional do Coo-perativismo, promovidas em Goiânia pelo Sistema OCB/Sescoop-GO, no dia 5 de julho. A programação incluiu o 6º Se-minário Estadual de Cooperati-vismo, com palestras com lide-ranças cooperativistas, como o ex-ministro da Agricultura, Ro-berto Rodrigues; a mostra foto-gráfica “Cooperativas de Goiás

as presenças de representantes e lideranças do cooperativismo em Goiás e no Brasil”, disse o presidente da Unimed Cerrado. No dia 11 de julho, Ximenes, que

Em reunião com os de-putados André Vargas (primei-ro vice-presidente da Câmara dos Deputados), Arthur Lira (líder do PP) e José Guima-rães (líder do PT), realizada logo após as comemorações do Dia Internacional do Coope-rativismo, José Abel Ximenes reforçou aos parlamentares a importância da aprovação do Ato Cooperativo e seu Ade-quado Tratamento Tributário contemplando as cooperativas médicas e de saúde.

Entre os dias 7 e 22 de junho, o presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, a diretoria da Unimed do Brasil e dirigentes de todo o Sistema Unimed (foto) visitaram várias cidades norte-ame-ricanas. As visitas faziam parte do Intercâmbio Técnico Operacional das Cooperativas Médicas Unimeds e do sistema Ocesp e Sescoop/SP, que proporcionou aos participantes conhecimentos e vivência internacional em Pagamentos por Performance – P4P, Atenção Pri-mária à Saúde, Inovações em Tecnologia da Informação em Saúde e Qualidade dos Serviços de Saúde. Entre as cidades visitadas estavam Kansas, onde os participantes conheceram uma das maiores empre-sas de softwares de prontuários eletrônicos, e São Francisco, onde visitaram a Kaiser Permanente para conhecer seus modelos de aten-ção primária à saúde e protocolos para engajamento dos médicos.

Ximenes (esq.): abertura das comemorações em Goiânia

Deputados Arthur Lira (esq), José Guimarães, Ximenes e André Vargas:defesa do Ato Cooperativo

O presidente da Unimed Cerrado participou das comemorações em Goiânia e Brasília, onde reivindicou a aprovação do Ato Cooperativo

Maio/Julho 2013

– Ontem e Hoje”, que expôs fotos históricas da Unimed Cer-rado e de outras cooperativas goianas; ações beneficentes e um espetáculo circense.

“Foi um evento muito in-teressante, que contou com pa-lestrantes de grande expressão e

também é assessor Político-Ins-titucional da Unimed do Brasil, representou o Sistema Unimed e o presidente Eudes de Freitas Aquino, na sessão solene pro-movida pela Câmara dos Depu-tados para comemorar o Dia In-ternacional do Cooperativismo.

O evento reuniu parla-mentares e representantes do setor cooperativista de todo o País. Ximenes destacou a ne-cessidade urgente de aprova-ção do Ato Cooperativo e que o texto contemple todos os segmentos cooperativistas, pleito em favor do qual vem atuando intensamente desde que assumiu a Assessoria Po-lítico-Institucional da Unimed do Brasil, em 2009.

“Os atos praticados pelo cooperativismo médico devem estar contemplados no proje-to”, enfatizou, ressaltando que, sem isso, poderão ocorrer graves prejuízos que podem comprometer a própria sobre-vivência do Sistema Unimed. Ximenes deve voltar a se reunir com o deputado André Vargas posteriormente, desta vez, para tratar do VIII Encontro de Parlamentares da Conferência da ACI Américas, que será rea-lizado em 10 de outubro.

O VI Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, promovi-do pelo Conselho Federal de Medicina, Unimed do Brasil e Federa-ção Nacional dos Médicos, aconteceu em Brasília (DF) de 25 a 26 de junho e debateu a valorização do trabalho médico e os desafios econômicos do sistema cooperativista. O presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes e o diretor Administrativo-Financeiro, Danúbio Antonio de Oliveira, participaram do encontro.

Fórum Nacional de Cooperativismo Médico

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CALL CENTER E OUVIDORIA

4. Maio/Julho 2013

Mais Singulares aderem a serviços prestados pela Unimed Cerrado

Criados em abril para aten-der às necessidades da Fe-deração e prestar serviços às federadas, a Ouvidoria e o Call Center/SAC – Serviço de Aten-dimento ao Consumidor da Uni-med Cerrado já atendem aos clientes de quase metade das Unimeds goianas e estão pron-tos para estender esse atendi-mento a outras Singulares. O diretor Administrativo-Financei-

Monteiro de Paiva, disse que a adesão ao Call Center da Uni-med Cerrado otimiza, garante maior agilidade e agrega qua-lidade aos serviços prestados pela Singular. A escolha da for-ma de implantação deste canal de atendimento tem uma ex-plicação simples: “nada mais justo e viável do que prestigiar nossa Federação, que vem proporcionando serviços de qualidade às filiadas e com preços mais justos”, disse.

As Singulares interessa-das devem entrar em contato com a Unimed Cerrado para conhecer as vantagens destes canais de atendimento e fazer sua adesão aos serviços, que seguem todas as exigências

Os serviços de Ouvidoria e Call Center prestados às federadas pela Unimed Cerrado já atendemcerca de metadedas Singulares goianas

Menor custo para a implantação de serviços qualificados;

Melhoria,maiseficáciaemaioragilidadenoatendimentoaopúblico;

Manutenção de canais diretos de comunicação com osusuários;

Cumprimento das exigências legais (ANS, Código de Defesa do Consumidor) e dos prazos para a solução dasdemandas;

Padronização do atendimento de acordo com as normasdequalidadedoSistemaUnimed;

Aprimoramento dos serviços prestados pelas operadoras, com a solução das demandas externas deformamaisrápidaeeficaz;

ReduçãodeNIPs(NotificaçãodeInvestigaçãoPreliminar), bem como a redução de demandas com ANS, Procons, Poder Judiciário, entre outras.

ro da Unimed Cerrado, Danúbio Antonio de Oliveira, explicou que o Call Center pode ampliar sua capacidade de atendimen-to, que atualmente é de 78 mil vidas, para 120 mil vidas.

Além da Federação, as primeiras Singulares a usarem esses serviços foram as Uni-meds Goianésia, Porangatu, Norte Goiano (Uruaçu) e Vale do São Patrício (Ceres). Ainda em abril, logo após a implan-tação destes canais de aten-dimento, foi a vez da Unimed Catalão aderir ao serviço e, em junho, a Unimed Anápolis passou a utilizar o Call Center criado pela Federação.

O diretor Médico da Uni-med Anápolis, Mauro Osório

legais para seu funcionamento, contam com modernos equi-pamentos e com profissionais capacitados para bem atender os beneficiários.

Para o diretor Administra-tivo-Financeiro da Unimed Cer-rado, o oferecimento de canais de atendimento aos clientes, além de cumprir as exigências legais, é de fundamental im-portância para o bom relacio-namento entre as operadoras e seus beneficiários. Para mais informações e contratação dos serviços de atendimento prestados pela Unimed Cer-rado, entre em contato com a Federação pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (62) 3221-5100.

Conheça os benefícios da adesão aos serviços de Ouvidoria e Call Center/SAC da Unimed Cerrado

Saiba mais...Call Center/SAC - atende su-gestões, elogios, reclamações e consultas solicitadas pelo público. Funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e, obrigatoriamente, é um canal de acesso gratuito (0800). As solicitações devem ser solucio-nadas, no máximo, em cinco dias úteis a contar de seu regis-tro. O Call Center/SAC da Uni-med Cerrado conta com uma ampla e moderna estrutura e 13 funcionários qualificados para o atendimento ao público, que trabalham em turno de reveza-mento 24 horas por dia . Ouvidoria - também recebe elo-gios, sugestões, reclamações

e consultas, de modo a tentar resolver conflitos que surjam no atendimento ao público. Por ser um canal de segunda instância, está diretamente ligada ao Call Center/SAC podendo até mes-mo solicitar o número do proto-colo do atendimento registrado anteriormente por este. A Ouvi-doria da Unimed Cerrado atende a todos os requisitos legais exi-gidos, possui ouvidora certifi-cada pela Associação Brasileira de Ouvidores, diversos canais de atendimento e é um canal de comunicação direto com a sociedade, o que é fundamental para uma gestão transparente, democrática e para o bom aten-dimento aos usuários.

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PÓS-GRADUAÇÃO

5.Maio/Julho 2013

Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde aborda o papel da ANS

Na abertura da segunda fase do módulo “Cooperativis-mo” do curso de pós-gradua-ção em Gestão de Cooperati-vas e Operadoras de Saúde, ministrado pela Unimed Cer-rado em parceria com a Uni-versidade Federal de Goiás, os alunos puderam aprender mais sobre o papel regulatório da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e debater a relação entre o órgão e as cooperativas. A aula foi minis-trada, no dia 5 de julho, pela advogada e gerente-geral de Análise Técnica da presidência da ANS, Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho.

O relacionamento entre a ANS e as operadoras foi um dos temas do segundo módulo do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde

Angélica ressaltou a impor tância da troca de informações entre as ope-radoras e a agência. “O re-passe de dados corretos à ANS é fundamental para o bom resultado do proces-so de regulação”, disse. Um exemplo é a Resolução Normativa número 268, que dispõe sobre a garantia de atendimento dos benefici-ários de plano privado de assistência à saúde e teve seus prazos estabelecidos com base nas informações prestadas pelas operadoras.

Além da apresentação das informações exigidas pela agência, as operado-ras, de acordo com a geren-te-geral, também podem en-caminhar sugestões à ANS, inclusive par ticipando das consultas públicas aber tas a toda a sociedade. “O Siste-ma Unimed tem colaborado muito com a ANS”, afirmou, ressaltando que as informa-ções e sugestões recebidas

têm sido muito impor tantes para o aper feiçoamento do trabalho da agência.

A gerente-geral asse-gurou que as operadoras podem confiar na agência ao repassar as informa-ções solicitadas. “Quando a ANS faz uma pergunta não é com o objetivo de punir a operadora, mas de obter informações para atuar na regulação do setor de saúde suplementar”, garantiu.

No dia 6 de julho, en-cerrando o módulo “Coope-rativismo”, o presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, falou sobre o sis-tema cooperativista, seus princípios, valores e papel na saúde suplementar. Xi-menes também enfocou a atuação da Unimed Cerrado na disseminação e fomento do cooperativismo de tra-balho médico e destacou a capilaridade e o trabalho do Sistema Unimed, mostrando a distribuição territorial dos médicos cooperados e enfa-tizando que as cooperativas têm muito a contribuir para sanar os problemas de saúde que atingem o País.

O módulo “Cooperati-vismo”, teve início em junho com a aula do professor João Luiz Passador, que abordou temas, como as modalidades históricas de organização so-cial do trabalho. O módulo seguinte, “Gestão Organiza-cional”, começou em agosto com aulas da professora Ma-ria Clarice Patriarca. O curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operado-ras de Saúde é ministrado no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, em Goiânia, e conta com a participação de dirigentes, cooperados e colaboradores da Federação e de Unimeds federadas.

Angélica: consultas da ANSnão visam punição

Curso enfoca a atuaçãoda Unimed Cerrado

O QUE DIZEM OS ALUNOS... “Todos os médicos coope-

rados do Sistema Unimed deve-riam participar deste curso, que é extremamente importante para a di-fusão dos ideais cooperativistas e a compreensão do funcionamen-to de uma cooperativa. O médico não tem muito conhecimento so-bre gestão cooperativista e isso faz falta na interação entre os coopera-dos, as cooperativas e os usuários. Depois de iniciar esse curso, eu me vejo como parte da cooperativa, o que não acontecia antes”.

Luciana Cunha do Prado – médica cooperada da Unimed Rio Verde

“Esse curso vem nos ofere-cendo uma nova perspectiva teórica para atuar na gestão e no planeja-mento estratégico das cooperativas. Já fiz outros cursos de gestão coo-perativista, mas esse é mais voltado para a área da saúde e das operado-ras, o que nos ajuda a entender me-lhor a realidade das cooperativas e operadoras de planos de saúde, pois ainda há uma carência de conheci-mento teórico nesta área”.

Sinair Fernandes Barcelos - Gerente de Contas Assisten-ciais da Unimed Goiânia

“Além dos conhecimentos teóricos apresentados, o curso proporciona a troca de experiên-cias entre os alunos e professo-res. Essa interação, com a troca de informações sobre o dia a dia e a visão de cada cooperativa, en-riquece muito o aprendizado”.

Marília Campos da Costa – gerente geral da Unimed Jataí

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MEMÓRIA DO COOPERATIVISMO - PERSONAGENS

A partir desta edição de Unimed Cerrado em Foco, a Unimed Cerrado inicia a publicação de uma série de matérias sobre o cooperativismo de trabalho médico em Goiás, no Tocantins e no Distrito Federal. O projeto foi idealizado pelo presidente José Abel Ximenes e busca resgatar e contar um pouco da história do Sistema Unimed na região. Nesta primeira fase, a trajetória do cooperativismo será apresentada por meio de relatos de quem fez e faz essa história: os pioneiros do Sistema Unimed. Por isso, conheça um pouco da vida e do trabalho do médico Philemon Xavier de Oliveira (foto), um dos pioneiros da Unimed Morrinhos.

O sergipano Philemon Xavier de Oliveira nasceu em 28 de setembro de 1927 na capital Aracaju, onde morou até 1942 quando se mudou para Sal-vador, na Bahia. De família de militares, ele sonhava seguir os passos do avô e dos tios, mas a vocação para a medicina falou mais alto e, em dezembro de 1951, se formou na Universida-de Federal da Bahia, a primeira escola de medicina do País.

Em Salvador, Philemon Xavier se casou e teve dois de seus seis filhos. Mas como esse médico nordestino veio parar aqui, no Centro-Oeste brasileiro? “Pra falar a verda-de, eu nem sabia para que lado ficava Goiás, mas um amigo de faculdade, goiano, me con-vidou para uma empreitada: montar um hospital e escolhe-mos Morrinhos, por causa da localização. Vendi tudo o que tinha lá na Bahia e vim, com a cara e a coragem”, concluiu.

Assim, começava um novo capítulo na história de vida de um dos pioneiros da medicina em Goiás. Chegando

a Morrinhos, no sul do esta-do, em 1955, se tornou sócio proprietário do Hospital Nos-sa Senhora do Carmo, onde atuou como cirurgião, aneste-sista e diretor técnico por 54 anos.

Três anos depois, ingres-sou no cooperativismo, se tor-nando médico da Cooperativa dos Rodoviários, o antigo DNER. “Fui contratado como emprega-do da cooperativa, não era co-operado, isso durante 49 anos. Assim, vivenciei os dois lados: de empregado de cooperativa e de cooperado, futuramente pela Unimed”, contou.

Em terras goianas, em 1964, Philemon Xavier foi o

oitavo médico a conquistar o título de especialista em cirurgia geral, sendo seu re-gistro de nº 8-180. Dez anos depois, conquistou outra ti-tularidade, a de anestesista. Membro da Academia Goiana de Medicina, Philemon Xavier tem o CRM número 101 e, em 2005, foi homenageado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) por sua dedicação à profissão.

Na bagagem profissio-nal, Philemon Xavier, acumu-la uma série de atividades: médico do Ministério da Edu-cação e Cultura; professor da Universidade Federal de Goi-ás, conselheiro do Cremego

(de 1968 a 1983) e do Con-selho Federal de Medicina (de 1997 a 2000), além de sócio fundador do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás.

Também, foi um dos responsáveis pela fundação da Unimed Morrinhos, cria-da em abril de 1997, há 16 anos. Aos 85 anos, Philemon Xavier acredita que o coope-rativismo ainda é pouco prati-cado, apesar de ser uma fer-ramenta indispensável para o mercado. “O cooperativismo é bastante promissor, princi-palmente para a nossa classe (médicos). É uma alternativa de organização e garantia de trabalho”, avaliou.

Hoje, é em seu escri-tório, rodeado de livros, um grande número deles, que Philemon Xavier passa gran-de par te do dia. Isso, claro, de três anos para cá, quan-do optou pela aposentadoria. Mas, apesar de aposentado, o médico continua atendendo os amigos em casa e lem-brando fatos pitorescos da profissão.

“EunemsabiaparaqueladoficavaGoiás, mas vim com a cara e a coragem”

“O cooperativismo é bastante promissor,

principalmente para a classe

médica”

“Vivenciei os dois lados: de empregado de

cooperativa e de cooperado pela

Unimed”

6. Maio/Julho 2013

Philemon Xavier de Oliveira:“acredito no espírito cooperativista”

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“Sou da velha guarda, quando havia um médico de família. Lembro que eu era chamado para resolver con-flitos nas casas dos pacien-tes, dava conselhos, mesmo. Conversava com pai, com os filhos. Hoje, essa relação não existe mais, por isso, faço questão de atender quem me procura aqui em casa,” disse.

E quanto aos novos rumos que a medicina tem tomado no Brasil? Esse ain-da é um assunto que divide opiniões. Segundo Philemon Xaiver, trazer médico es-trangeiro não vai resolver o problema em determinadas regiões do País.

“A medicina em mui-tos países como Cuba, por exemplo, é muito atrasada. Quando atuei no Cremego e no CFM acompanhei de per to essa questão. Médicos que firmavam contrato com pre-feituras e que não entendiam muita coisa e, a maioria, vi-nha para trabalhar no esta-do de São Paulo. O governo precisa priorizar, oferecer melhores condições de tra-balho aos profissionais, para desper tar neles o interesse de trabalhar no interior do Brasil”, enfatizou.

Uma vez em Morrinhos, jamais pensou em se mudar para outra cidade ou Estado. Aqui fixou residência, criou os filhos e estabeleceu víncu-los para uma vida toda. Sem-pre focado no bem comum, continua firme na defesa do trabalho mútuo e tem espe-rança de colher mais frutos no campo do cooperativismo.

“Para mim é um orgu-lho fazer par te e atuar até hoje como diretor técnico da Unimed Morrinhos. Faço questão de par ticipar de to-dos os eventos, por acreditar no espírito cooperativista que faz um trabalho limpo, ético, como a Unimed Cerrado, im-por tante por sua liderança e que só veio for talecer o Sis-tema Unimed no mercado,” finalizou Philemon Xavier, um dos pioneiros da medicina e do cooperativismo em Goiás. (Texto/edição: Patrícia Melo/Ro-sane Rodrigues da Cunha)

“Trazer médico estrangeiro não vai resolver o problema em determinadas

regiões do País”

“Acredito no espírito

cooperativista que faz um trabalho

limpo, ético, como a Unimed Cerrado que veio fortalecer o Sistema Unimed

no mercado”

7.Maio/Julho 2013

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SINGULARES EM FOCO

8. Maio/Julho 2013

Unimed Morrinhos recebe os participantes do 23º GPA Regional

Unimed Regional Sul promove Workshopde Mercado

Tendo como anfitriã a Unimed Morrinhos, o 23º En-contro GPA (Grupo Permanen-te de Atendimento) Regional

O tradicional encontro dos colaboradores do Sistema Unimed debateu temas relacionados ao atendimento e foi realizado no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, um espaço também aberto para eventos das Singulares federadas

Goiás, Tocantins e Distrito Fe-deral foi realizado no dia 21 de junho, na sala Ipê do Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, em Goi-ânia (GO). O encontro reuniu 40 representantes de Unimeds da região e foi acompanhado por videoconferência por ou-tro grupo de colaboradores.

Entre os temas enfo-cados no encontro estavam a Resolução Normativa (RN) nº 319, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que dispõe sobre a informa-ção aos beneficiários a respei-to de negativas de autorização de procedimentos solicitados.

O assunto foi abordado por André Luiz Gregorin, da Cen-tral Nacional Unimed, e Eulália Cristina de Souza, coordena-dora de Atendimento da Fede-ração Centro-Oeste/Tocantins.

A coordenadora do Call Center Unimed Cerrado, Mar-cela Borghi, e a ouvidora Pris-cila Campana falaram sobre esses serviços de atendimen-to ao cliente. Problemas pon-tuais das Singulares também foram abordados e a pauta para o próximo GPA foi defi-nida. O próximo encontro do grupo será em novembro e a organização está a cargo da Unimed Goiânia.

A Unimed Regio-nal Sul/Itumbiara promo-veu, no dia 14 de junho, um Workshop de Merca-do para debater os desa-fios e perspectivas da saú-de suplementar na região, concorrência, novos pro-dutos e a sustentabilida-de dos negócios, além da troca de experiência entre as Singulares participan-tes. O evento contou com as participações de direto-res e técnicos da Unimed anfitriã, presidida por Os-vair José Rodovalho, e das Unimeds Cerrado, Anápo-lis, Caldas Novas, Ituiuta-ba, Jataí, Goiânia, Morri-nhos e Rio Verde.

O diretor de Mer-cado da Unimed Cerra-do, Luiz Antônio Fregone-si, falou sobre a atuação da Federação como ope-radora, que teve início em 2004. Atualmente, a Uni-med Cerrado opera as car-teiras das Unimeds Goia-nésia, Norte Goiano (Uru-açu), Porangatu e Vale do São Patrício (Ceres). Elton Urici, da Strategy Consul-toria, também participou do workshop e falou sobre “produto ambulatorial”. Ao final do encontro, os parti-cipantes visitaram o hospi-tal da Unimed Regional Sul.

Recepção da Unimed Morrinhos: uma cooperativa de sucesso

Workshop: debate e troca de experiência entre as Unimeds

A experiência de sucesso da anfitriãComo acontece em to-

dos os encontros do GPA Regional, as Unimeds par ti-cipantes compartilham ex-periências bem sucedidas. Desta vez, o case de suces-so foi apresentado pela anfi-triã, a Unimed Morrinhos. A colaboradora Patrícia Melo, do Depar tamento de Comuni-cação da Singular, falou so-bre o funcionamento da coo-perativa, que conta hoje com 45 cooperados e 16 colabo-radores e, apesar de peque-na, tem conquistado excelen-tes resultados no mercado.

Patrícia observou que, pelo segundo ano consecu-tivo, a Unimed Morrinhos, fundada em 1997, conquis-tou o Selo de Responsabili-dade Social, da Unimed do Brasil, e em uma escala de 0 a 1 obteve 0,8607 no Índi-ce de Desempenho da Saúde Suplementar (ANS) referente a 2011. Atuando em dez mu-nicípios e cuidando de cer-ca de 4 mil vidas, a Singular tem no intercâmbio 60% de seu faturamento.

Entre as ações desen-volvidas pela atual gestão (2012/2015), estão a ade-são ao Projeto Sinal, com a instalação da sala de video-

conferência em parceria com a Unimed Cerrado, a criação do informativo “Folha do Co-operado” e a reforma e am-pliação da atual sede e das futuras instalações da Uni-med Morrinhos e de servi-ços próprios, cujo projeto foi apresentado em primeira mão no 23º GPA.

“Os serviços próprios vão for talecer nossa atual estrutura e consolidar ainda mais a marca Unimed, ofe-recendo mais qualidade ao nosso atendimento, priori-zando nossos cooperados e beneficiários,” disse Francis-co Martins da Silva, presiden-

te da Unimed Morrinhos, que desde 2008 oferece o serviço de UTI Móvel (transporte ter-restre) aos beneficiários.

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SEMINÁRIO DE INTERCÂMBIO

9.Maio/Julho 2013

“Nova versão do sistema Tissexige atenção”, diz palestrante

A nova versão do sis-tema de Troca de Informa-ções em Saúde Suplementar (Tiss) 3.0, que deve ser im-plantada em todo Brasil até 30 de novembro de 2013, foi um dos temas debati-dos no V Seminário de In-tercâmbio da Unimed Cer-rado, realizado no Centro de

A versão 3.0 entra em vigor em novembro e os participantes do seminário, promovido pela Unimed Cerrado, foram orientados a ficarematentosàsmudanças

Desenvolvimento Humano da Federação nos dias 21 e 22 de maio. A coordenado-ra de Service Desk da Uni-med do Brasil, Luciana Yo-nezawa Tamanda, falou so-bre a versão disponibiliza-da pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde janeiro, mas que ain-da vem sofrendo alterações.

Ela observou que a data final definida pela ANS para a adoção da nova versão é no-vembro, mas o prazo para a adequação ao Protocolo de Transações Unimed (PTU) termina em outubro. “Assim, teremos um mês para sanar-mos possíveis falhas”, disse a coordenadora, que orien-

tou os par ticipan-tes a ficarem muito atentos às mudan-ças impostas pela nova versão do pa-drão Tiss.

O V Seminá-rio de Intercâmbio da Unimed Cerrado também teve como palestrantes os técnicos da Unimed do Bra-sil, Samuel Costa da Silva, que falou sobre o Sistema Ajius (Ajuste de Intercâmbio entre Unimeds); Carla Cristi-na Macedo Sales e Maria Lú-cia Santana Matos, que en-focaram os temas Metodo-logia e Fluxos: Ranking, Ina-dimplência, Classificação da Rede, Relatórios Ajius, Guia

Médico – Brand Center, Sof-tware de Pacotes e Tabelas Contratualizadas; Integração entre área de Atendimen-to X Jurídica – Legislação; Manual de Intercâmbio Na-cional e Lei 9656/98 e Ajius na Operação. As apresenta-ções dos palestrantes es-tão disponíveis para down-load em: http://site.unimed-cerrado.com.br/seminarioin-tercambio/

Seminário: 95,83% de aprovação dos participantes

Workshop vai debater a qualificação da rede assistencial no Norte Goiano

Dirigentes do Sistema Unimed em Goiás, Tocantins e Distrito Federal e aos dire-tores e técnicos de hospitais, clínicas e laboratórios pres-tadores de serviços às Uni-meds Goianésia, Porangatu, Norte Goiano (Uruaçu) e Vale do São Patrício (Ceres) vão participar, no dia 23 de agos-to, do Workshop da Rede de Prestadores de Serviços, pro-movido pela Unimed Cerrado. O encontro será realizado no Centro de Desenvolvimento Humano da Federação e vai abordar temas relacionados à rede assistencial, à quali-ficação dos prestadores de serviços de saúde, formas de remuneração e recomposi-ção dos valores pagos.

Outro tema em pauta é a proposta de qualificação e contratualização da rede

assistencial (Quali-SIS), de-senvolvida pela Fundação Unimed, em parceria com o IAG Saúde e apoio da Unimed do Brasil e Central Nacional Unimed (CNU). Entre os pa-lestrantes estão representan-tes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Central Nacional Unimed (CNU), Fundação Unimed e Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg).

Após o workshop, ha-verá uma reunião entre a diretoria da Unimed Cerrado e os representantes da rede hospitalar do Norte Goiano, área de abrangência das Uni-meds Goianésia, Porangatu, Norte Goiano/Uruaçu e Vale do São Patrício/Ceres, Singu-lares que têm as carteiras de clientes administradas pela operadora Unimed Cerrado.

Evento atraiu maisde cem participantes

Mais de cem colabo-radores das Singulares de Goiás e Tocantins par ticipa-ram do V Seminário de Inter-câmbio da Unimed Cerrado. Cerca de metade deles par-ticipou do evento no Centro de Desenvolvimento Humano e o restante acompanhou a transmissão ao vivo através das salas de videoconferên-cia do projeto Sinal (Sistema de Integração Nacional) ins-taladas em 12 Singulares.

A coordenadora de Contas Médicas da Unimed Palmas, Jucilene de Almeida Ferreira, não se importou com

a distância entre a capital do Tocantins e Goiânia e preferiu acompanhar o seminário pre-sencialmente. “Assim, tenho a chance de interagir com os colegas e ver o que estão fa-zendo em outras Unimeds”, disse Jucilene, que acredita que não terá muitas dificul-dades para se adaptar à nova versão Tiss.

A atendente Cristiane Cândida da Silva, da Unimed Cerrado, também não prevê dificuldades de adaptação à nova versão, mas ficou bem atenta a todas as orientações dos palestrantes. “Quanto

mais conhecimento, melhor”, afirmou. Os par ticipantes aprovaram o encontro, que já faz par te do calendário anual de eventos promovidos pela

Unimed Cerrado. Na avalia-ção feita pelos organizado-res, 95,83% dos par ticipan-tes classificaram o seminário como bom ou ótimo.

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INTERCOOPERAÇÃO

10. Maio/Julho 2013

Colaboradores da Unimed Cerrado visitama Unicop para intercâmbio operacional

O gerente de Tecno-logia da Informação (TI) da Unimed Cerrado, Inácio de Aquino Neto; a coordenadora do Call Center, Marcela Bor-ghi, e a analista de sistemas Acássia de Borja, fizeram uma visita técnica à Unimed Centro Oeste Paulista (Unicop), em Bauru (SP), para conhecer o trabalho desenvolvido e o sistema operacional usado na Singular. Com a visita, reali-

A visita técnica proporcionou a troca de experiência entre os colaboradores nas áreas de tecnologia da informação e atendimento

zada em 8 de maio, os cola-boradores buscaram agregar informações e experiências bem sucedidas para serem aplicadas na Unimed Cerrado.

Na Unicop, eles se reu-niram com o coordenador da área de TI, Demerval Bene-detti, e técnicos da Singular; conversaram com os cole-gas; falaram um pouco sobre o trabalho na Unimed Cerrado e conheceram as instalações da cooperativa paulista, prin-cipalmente, o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

Para Inácio de Aqui-no Neto, a reunião foi muito produtiva e a visita vai aju-dar na integração regional e na redução dos custos nas operações da Unimed Cerra-do. A Unicop reforçou a im-

por tância da manutenção de suas relações cooperativistas e acredita que a promoção da integração entre as uni-dades do Sistema Unimed e

o compartilhamento do co-nhecimento são importantes chaves para a prosperidade da marca no mercado. (Com informações e foto: Unicop)

Visita: Unimed Cerrado e Unicop compartilham experiências

Bordana: o cooperativismo valorizando o Cerrado

Bordana recebe prêmio nacionale cumprimentos da Unimed Cerrado

Em nome da diretoria, das Singulares federadas e dos colaboradores da Unimed Cer-rado, o presidente José Abel Ximenes, cumprimentou a pre-sidente da Bordana - Coopera-tiva de Bordadeiras e de Pro-dução Artesanal do Cerrado Goiano, Celma Grace de Oli-veira, pela premiação recebida do projeto “Movimento Natura Acolher”. O prêmio, concedi-do pela empresa de cosméti-cos Natura, visa identificar, re-conhecer e apoiar consultoras da marca que desenvolvem

ações sociais e ajudam a mu-dar a realidade da comunidade onde vivem.

Em ofício endereçado à presidente da Bordana, Xime-nes observou que a premia-ção conquistada represen-ta o reconhecimento nacional do trabalho desenvolvido por Celma Grace e pela coopera-tiva em prol do cooperativis-mo e no qual a Unimed Cerra-do sempre acreditou e sempre procurou apoiar. Segundo Xi-menes, o trabalho da Bordana e de suas cooperadas confir-

ma que vale a pena investir no cooperativismo para a gera-ção de emprego e renda, pro-moção da inclusão social, do crescimento profissional e do desenvolvimento econômico justo e solidário da sociedade.

“Parabéns pelo traba-lho, pela premiação e por acre-ditar no cooperativismo”, fina-lizou. O prêmio inclui a oferta de apoio técnico e financeiro. A Bordana sempre teve o apoio e a admiração da Unimed Cer-rado, que acredita na intercoo-peração como um importante caminho para o fortalecimento do cooperativismo.

Em 2010, a convite da Federação, a Bordana parti-cipou da 2ª Feira da Interco-operação, realizada durante a 40ª Convenção Nacional Uni-med, que aconteceu em Goi-ânia (GO). No final de maio deste ano, a Unimed Cerra-do foi uma das patrocinado-ras do desfile de lançamento da nova coleção da cooperati-va de bordadeiras.

Saiba maissobre aBordana

A cooperativa Bordana (junção de bordado e Ana) nasceu em 2009, de uma iniciativa do Instituto Ana Carol, instituição que visa desenvolver ações sociais voltadas para o atendimen-to de jovens, mulheres e crianças. Desde sua cria-ção, a cooperativa vem proporcionando à comuni-dade do Conjunto Caiçara – um bairro da capital goia-na – e região, condições para, através de um traba-lho solidário e cooperativo, construir oportunidades, aprimorar suas habilidades, conquistar autonomia e emancipação. Para conhe-cer o trabalho da coope-rativa de bordadeiras, que tem como traço principal a valorização de elementos, como frutos, flores e ani-mais do cerrado, acesse o blog: http://www.coopbor-dana.blogspot.com.br.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

11.Maio/Julho 2013

Unimed Cerrado conquista Selode Responsabilidade Social 2013O selo, concedido pela Unimed do Brasil, é um reconhecimento do trabalho social e de sustentabilidade desenvolvido pela Federação

Projeto: estímulo ao estudo e prevenção da evasão escolar

Voluntários da Unimed Cerradoressaltam a importância dos estudos

Colaboradores da Uni-med Cerrado, que par ticipam como voluntários da parceria firmada entre a Federação e a organização Junior Achie-vement, estiveram, no dia 9 de maio, na Escola Municipal Professora Deushaydes Ro-drigues de Oliveira, no Setor Celina Park, em Goiânia. Eles reuniram-se com alunos do 8º e 9º anos do ensino fun-damental e, entre conver-

Pelo segundo ano conse-cutivo, a Unimed Cerrado con-quistou o Selo de Responsa-bilidade Social concedido pela Unimed do Brasil a Federações e Singulares como um reconhe-cimento do desenvolvimento de ações de sustentabilidade e de responsabilidade social. Para conferir o selo, que foi cria-do em 2003, a Unimed do Bra-sil avaliou as ações da Unimed

sas, brincadeiras e atividades educativas, ressaltaram a im-por tância da educação, esti-mulando os pequenos estu-dantes a se dedicarem aos estudos e incentivando a per-manência deles na escola.

A visita foi a primeira realizada dentro do projeto “As vantagens de se perma-necer na escola”, desenvol-vido pela Unimed Cerrado e a Junior Achievement. Vol-

Cerrado, como a prática dos princípios cooperativista; trans-parência na gestão; intercoope-ração; interesse pela comuni-dade; o relacionamento com a sociedade, com as Singulares, com os colaboradores e forne-cedores, com o governo e enti-dades de classe; e o desenvol-vimento de ações de educação e conscientização ambiental.

A Unimed do Brasil ob-servou que a Unimed Cerrado já tem clareza em relação à im-portância de a responsabilidade social fazer parte de sua gestão estratégica e que os projetos desenvolvidos pela Federação nesta área estão evoluindo. A gerente de Recursos Huma-nos, Fabiana Daniel Neves, ex-plicou que toda a política de

tado para alunos do ensino fundamental, o projeto tem entre seus objetivos a pre-venção da evasão escolar. O outro projeto desta parceria é o “Vamos falar de ética”, que estimula o debate sobre a éti-ca entre estudantes do ensi-no médio e cuja primeira vi-sita aconteceu no dia 21 de março. Outras visitas a esco-las serão realizadas nos pró-ximos meses.

sustentabilidade da Uni-med Cerrado é baseada no tripé: social/ambien-tal/econômico.

“Entendemos que a eficácia dessas ações passa pelo envolvimen-to dos dirigentes, cooperados, colaboradores e clientes, pelo respeito ao meio ambiente e pela viabilidade econômica”, disse a gerente. Fabiana ressal-tou que a Unimed Cerrado vem trabalhando em sintonia com a política de responsabilidade so-cial da Unimed do Brasil e com os oito Objetivos do Desenvol-vimento do Milênio (ODM).

Para o presidente da Uni-med Cerrado, José Abel Xi-menes, a conquista do Selo de Responsabilidade Social

2013 mostra que a Federação está no caminho certo da prá-tica de uma gestão socialmen-te responsável e cumprimen-to de seu compromisso com o desenvolvimento da comunida-de na qual está inserida, que é um dos princípios do cooperati-vismo. A certificação represen-ta também um estímulo para a diretoria e os colaboradores da-rem continuidade, aperfeiçoa-rem e ampliarem as ações nas áreas de sustentabilidade e de responsabilidade social.

2ª Campanha de Doação de Sangue tem 20 doadores

Vinte colaboradores da Unimed Cerrado se ca-dastraram para participar da 2ª Campanha de Doa-ção de Sangue promovida pela Federação em parceria com o Hemocentro de Goi-ás (Hemog) e marcada para 29 de agosto. A Gerência de Recursos Humanos comemora o número de voluntários inscritos para essa ação social. O moti-vo é simples: o número é quase o dobro do registra-do na primeira campanha, realizada em 5 de fevereiro passado, quando 12 volun-tários participaram da cole-ta de sangue. Além da doa-ção, os colaboradores que ainda não se cadastraram como doadores de medula óssea poderão fazer esse cadastro que passará a in-tegrar o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

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RECURSOS HUMANOS

12. Maio/Julho 2013

Colaboradores da Unimed Cerradofazem manifesto verde

Os colaboradores da Unimed Cerrado foram tra-balhar, no dia 17 de junho, usando pulseiras verdes, uma das cores do coope-rativismo e cor símbolo do Sistema Unimed. O adereço, exibido com orgulho pela equipe, tinha um significado especial: o uso das pulseiras foi a forma encontrada pelos cooperadores - denominação dos trabalhadores do setor cooperativista - para mani-festarem sua satisfação com o reajuste salarial concedido pela diretoria da Federação.

O aumento de 8% co-meçou a ser pago em junho e foi retroativo a maio de 2013. Mas, a valorização salarial dos trabalhadores não para por aí. Além do aumento dos salários em um percentual acima da inflação, a Unimed

Os trabalhadores usaram pulseiras verdes para agradecer reajuste salarial concedido e a política de valorização profissionaladotadapela Federação

Cerrado também reajustou em 10% o valor dos benefí-cios concedidos aos coope-radores, como vale-alimenta-ção e vale-combustível.

A manifestação de agradecimento foi idealizada pela coordenadora do De-par tamento Financeiro, Ghá-bia Bernardes. Segundo ela, a sensibilidade da diretoria em conceder esses percen-tuais de reajuste demonstrou a valorização e o reconheci-

mento dos trabalhadores por par te dos diretores.

“Diante disso, os co-ordenadores de cada área avaliaram a satisfação de suas equipes e o resultado foi unânime: todos estão muito alegres e orgulhosos de fazer par te desta organi-zação”, contou Ghábia. Para demonstrar essa satisfação, eles decidiram promover um “manifesto verde”, com o uso das pulseiras.

Entre os dias 11 e 14 de junho, os gestores da Unimed Cerrado participaram de um curso de Gerenciamento de Projetos. Realizado no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, o curso abordou os principais concei-tos, a visão das áreas afins do conhecimento e os ciclos do gerenciamento de projetos.

Antes, no dia 28 de maio, os colaboradores participaram de oficinas de avaliação e, nos dias 21 e 22 de maio, foi a vez

O diretor Administrativo-Financeiro explicou que a va-lorização salarial é uma das vertentes da política de recur-sos humanos da Unimed Cerrado, que investe também no desenvolvimento, na educação continuada, no crescimen-to profissional dos trabalhadores e na integração da equipe.

“Entendemos que o crescimento sustentável que buscamos só é possível quando todos se sentem respei-tados, motivados, bem remunerados, com boas condições de trabalho e reconhecidos”, disseram os diretores, ao cumprimentarem os colaboradores pelo trabalho e dedica-ção à Federação e ao cooperativismo.

Os trabalhadores tam-bém agradecerem ao diretor Administrativo-Financeiro, Danúbio Antonio de Olivei-ra; ao diretor de Mercado, Luiz Antônio Fregonesi, e ao presidente José Abel Xi-menes – que par ticipava de uma missão técnica nos Estados Unidos – o reajuste concedido e, principalmente, a política de valorização dos cooperadores adotada pela Unimed Cerrado.

de participarem do curso Re-dação Empresarial, ministrado pelo professor Antônio Evaldo Oliveira. O curso foi promovido pela Federação dentro do proje-to de Treinamento e Desenvolvi-mento da equipe.

A programação enfocou a produção de textos, o uso da linguagem escrita e verbal, as novas exigências profissio-nais no campo da redação e a comunicação na organização empresarial, inclusive a comu-nicação eletrônica.

Manifesto Verde: a satisfação dos colaboradores

Valorização faz parte da política de recursos humanos da Federação

Cursos promovem a atualização profissional dos colaboradores

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A Unimed Cerrado antecipou as comemorações do Dia das Mães, neste ano celebrado em 12 de maio, e recebeu as colaboradoras mães com um café da manhã especial no dia 10. Durante a homenagem, as mamães foram presente-adas com produtos de O Boticário.

A comemoração do Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto, foi o motivo de um café da manhã especial promovido pela Unimed Cerrado no dia 8 de agosto. O presidente José Abel Ximenes, o diretor Adminis-trativo-Financeiro, Danúbio Antonio de Oliveira, gerentes e colaboradores, todos pais, começaram o expediente neste clima de festa, confraterniza-ção e homenagens. Os colegas de trabalho aproveitaram para antecipar os cumprimentos aos papais da Unimed Cerrado e não faltaram presentes na celebração.

Aproveitando os festejos juninos e a véspera do Dia de São Pedro, a Unimed Cerrado comemorou os aniversários dos colaboradores nascidos no mês de junho com um animado arraial. A festa foi realizada no dia 28 de junho e os colabora-dores entraram no clima, trocando os uniformes e roupas sociais pelos coloridos trajes típicos juninos e incorporando um pouco da alegria dos autênticos caipiras. Não faltaram dança, boa música, comidas típicas e muita diversão.

Dia das Mães

Dia dos Pais

Festa Junina e aniversários

RECURSOS HUMANOS

13.Maio/Julho 2013

Comemorações de datas festivas promovem maior integração entre os colaboradoresAs datas comemorativas do calendário não passam em branco na Unimed Cerrado. A Federação sempre aproveita as celebrações festivas, como o Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, festejos juninos, Dia dos Pais e Natal, para proporcionar momentos de lazer e diversão e promover a confraternização entre a diretoria e os colaboradores.

Nos dias de festa, a equipe dá uma rápida pausa no trabalho para celebrar, encontrar colegas de outros departamentos, colocaraconversaemdia,enfim,sedivertirmuito.Osdiretoresfazemquestãodeparticipardestascelebrações,organizadas pela Gerência de Recursos Humanos e que são muito mais que momentos de descontração. Elas também têmserefletidoemmaiorsatisfação,parceria,uniãoemotivaçãodetodaaequipe.Confiraalgumascomemoraçõespromovidas em 2013:

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PUBLICAÇÃO

14. Maio/Julho 2013

Livro “Auditoria em Saúde” tem textoassinado por enfermeira da Unimed Cerrado

Artigo destaca a importância daeducação continuada

Primeiro volume também teve a colaboração da Unimed Cerrado

A enfermeira Lucijane Maria Costa Gil, coordenadora de Gestão de Planos de Saú-de da Unimed Cerrado, é uma das autoras do artigo “Tera-pia Nutricional na Cicatriza-ção de Úlceras por Pressão”, que integra o segundo volume do livro “Auditoria em Saúde - Contextualizando a Audito-ria e as Boas Práticas na Saú-de”, lançado pela Unimed do Brasil durante o 8º Congresso Unimed de Auditoria em Saú-de, realizado no final de junho em Maceió (AL).

A obra é uma inicia-tiva da diretoria de Integra-

No artigo “Terapia Nu-tricional na Cicatrização de Úlceras por Pressão”, as autoras também ressaltam a necessidade de aperfei-çoamento e atualização constante dos profissio-nais de enfermagem. “Além do direito e dever ético de manter-se atualizado, o en-fermeiro tem a obrigação legal de ser o facilitador do processo de educação continuada para os demais membros da equipe de enfermagem”, destacam, destacando que a educa-ção continuada em saúde deve ter como objetivo a transformação do proces-so de trabalho, orientado para a melhoria da quali-dade dos serviços e para equidade no cuidado.

A Unimed Cerrado tam-bém contribuiu com o primei-ro volume do livro “Auditoria em Saúde - Contextualizando a Auditoria e as Boas Práti-cas na Saúde”, lançado em 2012. A obra tem dois ar ti-gos assinados pela enfer-meira Lucijane Maria Costa Gil em parceria com as en-fermeiras Pérola Cristine A. Barreto e Danielle Perdigão Oliveira e Ribeiro: “Terapia Nutricional (Leites, Dietas Especiais e Suplementos Ali-mentares)” e “Fundamentos e Conceitos de Auditoria de Enfermagem”.

Traz também o ar tigo “Neurologia – Neurofisiolo-gia Clínica”, assinado pelo coordenador de Auditoria Médica da Unimed Cerrado, médico José Alber to Alva-

A obra, que chega a seu segundo volume, terá relançamento nacional na 43ª Convenção Nacional Unimed, que acontecerá em setembro

ção Cooperativista e Mercado da Uni-med do Brasil, co-mandada por Vald-mário Rodrigues Júnior, por meio da equipe de Ges-tão Institucional em Saúde. Com a edição deste livro, a diretoria visa le-var informações e contribuir para a atualização técni-co-científica dos auditores do Siste-ma Unimed.

O ar tigo assi-nado por Lucijane tem autoria tam-bém das enfermeiras Pérola Cristine A. Barreto (Unimed Anápolis), Danielle Perdigão Oliveira e Ribeiro (Unimed Goiânia), Flávia A.R.Resen-de, Marcela Monteiro Pi-nheiro e Keyla Mara Campos

Moreira (Unimed Belo Hori-zonte) e das nutricionistas Joana L.F. de Souza (Uni-med Campinas), Fernan-da Socorro Nunes de Faria e Izabela Couto de Mattos (Unimed Belo Horizonte).

No texto, as autoras abordam aspectos históri-cos do tratamento de lesões cutâneas, enfocam a ana-tomia da pele e a fisiologia da cicatrização, o conceito, avaliação e classificação das úlceras por pressão e desta-cam o papel do enfermeiro e a impor tância do supor-te nutricional no atendimen-to e tratamento do por tador de lesão cutânea.

O segundo volume do livro “Auditoria em Saúde - Contextualizando a Auditoria e as Boas Práticas na Saú-de” será relançado na 43ª Convenção Nacional Uni-med, que acontece de 17 a 20 de setembro em Belo Ho-rizonte (MG). A par tir de ou-tubro, o livro será comercia-lizado ao Sistema Unimed pela Fundação Unimed atra-vés do e-mail [email protected].

As autoras obser-vam também que, a cada momento, surgem novos produtos, tecnologias e diretrizes, por tanto, é im-prescindível que os pro-fissionais de saúde es-tejam sintonizados com esta nova realidade, aper-feiçoando sempre suas ações e seus conheci-mentos. “Para se assistir o por tador de lesão cutâ-nea, as equipes e institui-ções devem estar aber-tas ao novo conceito de assistência baseada em evidências, à construção de novos pactos de con-vivências que aproximem os serviços de saúde dos conceitos da atenção in-tegral e humanizada”, afirmam.

renga, que par ticipa do Co-légio Nacional de Médicos Auditores Unimed (CNA). Os textos do livro são elabora-dos de forma didática, práti-ca e informativa para orien-tar os auditores em suas atividades diárias.

Lucijane: colaboração para a atualização dos auditores

José Alberto Alvarenga: autor do artigo“Neurologia–Neurofisiologia

Clínica”

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Sorteio marca a comemoração do Dia da Literatura Brasileira

Biblioteca online

O Dia da Literatura Bra-sileira, celebrado em 1º de maio, foi comemorado pela Biblioteca Buriti, da Unimed Cerrado, com o sor teio entre os colaboradores de cinco obras dos autores Aluísio Azevedo e José de Alencar: Casa de Pensão, O Mulato, O Guarani, Iracema e Cinco Minutos e A Viuvi-

As publicações da Unimed Cerrado podem ser consultadas no formato eletrônico no site www.issuu.com/unimedcerra-do. Basta clicar na imagem da publicação e ir alternando as páginas. Também é permitido ao leitor fazer comentários, compartilhar a publicação, enviá-la a amigos e fazer o download dos arquivos.

nha. Mais do que festejar a data, a comemoração bus-cou incentivar o gosto dos colaboradores pelos auto-res brasileiros. O sor teio destes verdadeiros clássi-cos da literatura nacional desper tou o interesse de colaboradores do Sistema Unimed de Goiânia e do in-terior goiano.

BIBLIOTECA BURITI

15.Maio/Julho 2013

Programa compartilha livros, cultura e conhecimento

Quem nunca indicou um bom livro a um amigo ou re-comendou filmes de aventura aos colegas que se divertem com esse gênero? Certamen-te muitos já fizeram e fazem

Buriti por períodos que vão de três a doze meses. Durante esse tempo, a obra fica dispo-nível para consultas e emprés-timos, que podem ser solicita-dos por outros colaboradores.

As obras que integram o Programa Compartilhe ficam separadas do acervo geral da biblioteca. Para conferir o ma-terial disponível, basta ir até a BiBUC, no 2º andar da sede da Unimed Cerrado, em Goiânia (GO), ou acessar o ícone Bi-blioteca no site www.unimed-cerrado.com.br.

A bibliotecária Ana Paula Lopes explicou que os interessados podem doar as obras à biblioteca, mas essa doação não é o objetivo do Programa Compar tilhe, que busca, sim, valorizar o ato de compar tilhar, a diversi-

dade de ideias e a cultura da cooperação. Entre as obras disponíveis e compar-tilhadas estão os livros “Os catadores de conchas”, “A menina que roubava livros” e “Contos fabulosos”.

Através do Programa Compartilhe, os colaboradores da Unimed Cerrado têm a oportunidade de compartilhar livros, músicas, vídeos e, principalmente, conhecimento

essas indicações e até em-prestam seus livros, DVDs, CDs para que os amigos te-nham acesso a essas obras. Isso sem falar no comparti-lhamento de textos, fotos e vídeos, que, a cada dia, ganha mais força nas redes sociais.

Por isso, a Biblioteca Buriti da Unimed Cerrado (Bi-BUC) decidiu aproveitar esse hábito solidário dos brasilei-ros para estimular a leitura, a troca de informações e de co-nhecimento entre os colabo-radores da Federação. Assim, nasceu o Programa Compar-tilhe, que visa incentivar os colaboradores a comparti-

lhar obras de seus acervos pessoais através da biblio-teca e por tempo determinado.

O programa funciona assim: o colaborador em-presta o material – livros, histórias em quadrinhos, vídeos, filmes - à Biblioteca

NA ESTANTE

Conhecendo a UnimedTudo que o médico precisa saber sobre sua cooperativa e não tinha a quem perguntar

Autor: Ricardo Moreira(Kairós, 2012)

Com uma linguagem didática, a obra de Ricardo Moreira visa esclarecer a origem, as características e o funcionamento das Unimeds. O autor considera o livro como um guia, que contribuirá para o aumento da conscientização do médico cooperado acerca da importância da Cooperativa Unimed em sua carreira profis-sional. Na primeira parte, o livro apresenta as origens do coope-rativismo médico. Em seguida, aborda a cooperativa de trabalho médico no Brasil e o caso Uni-med. Na última parte, o autor re-trata a Unimed como operadora de planos de saúde e afirma que para uma cooperativa ser forte, o cooperado deve buscar conhe-cimento. (Resenha: bibliotecária Ana Paula Lopes)

Esse livro está disponível para consulta e empréstimo na Biblioteca Buriti da Unimed Cerrado

Page 16: Unimed Cerrado em foco - n.73 (2013)

mesmo ano, por Carta Imperial foi criado em Vila Boa o Hospital de Caridade São Pedro Alcânta-ra, instituição civil e leiga, dirigi-da por uma Junta constituída por cidadãos de ilibada reputação. A botica anexa não pôde funcionar por falta de profissional habilita-do. Em 1829, o presidente da Província conseguiu contratar “um inglês de nome Henry Yates, que manifestou conhecimentos em cirurgia e farmácia”, com-provando ter sido “empregado na Armada Nacional”. Entre-tanto, dificuldades burocráticas forçaram sua dispensa, visto que era proibida a admissão de estrangeiros.

A carência de cirurgião e boticário em Goiás somente se-ria sanada em 1831, quando a Secretaria do Império autorizou a nomeação do mesmo Henry Yates para boticário do Hospital de Caridade “enquanto não hou-ver algum nacional para exercer com capacidade aquele lugar”. Meses depois, foi criada uma Aula de Farmácia, a ser ministra-da pelo “boticário que manipula remédios” – seria Yates?

São escassos os dados biográficos sobre ele; seu per-fil sugere o forasteiro europeu em busca de exotismo e aven-tura no Novo Mundo. Egresso da Armada Nacional, possivel-mente veio com outros merce-nários, contratados para, sob o comando de Lord Cochrane expulsar os portugueses do Brasil. Reconhecido como bom profissional, que tratava e aliviava os sofrimentos dos doentes, foi dispensado do emprego por alcoolismo.

Em época aproximada, chegaram a Vila Boa alguns ita-lianos, dentre os quais Vicente

Moretti-Foggia. Natural de Mân-tua, cursava medicina quando se envolveu com revoltosos carbonários que lutavam pela unificação italiana. Fracassado o movimento, fugiu para a Fran-ça; depois de perambular por vários países, veio para o Brasil e chegou a Goiás.

Em 1835, Moretti-Foggia assumiu o cargo de boticário do Hospital de Caridade; algum tem-po depois, a despeito de não ter concluído o curso médico, mas persistindo a absoluta falta de físicos e cirurgiões na Província, foi encarregado “do curativo dos doentes do Hospital” e dos pre-sos da cadeia. Tempos depois, o imperador Pedro II nomeou-o Ci-rurgião-Mor do Corpo de Saúde

ARTIGO - Lena Castello Branco

16. Maio/Julho 2013

Médicos estrangeiros

Quando se discute a vinda de médicos estrangei-ros para o interior do Brasil, lembremos alguns deles, que atuaram nos primeiros tempos de Goiás, quando era precária a assistência à saúde.

Com a vinda da primeira Companhia de Dragões– milita-res de carreira – foi criada em Vila Boa uma Enfermaria Militar, depois Real Hospital Militar, ins-talado no quartel daquela cor-poração. Designado cirurgião e físico-mor das tropas, o doutor Gabriel André Marie de Plöes-quellec chegou a Goiás em 1824. Em artigo sobre “A arte de partejar” (publicado em Uni-med Cerrado em Foco número 70), a ele nos reportamos. For-mado em medicina e cirurgia na Universidade de Paris, inquieto e contestador; sua breve passa-gem foi marcada por críticas e sugestões que esparsos docu-mentos registram.

Além de médico militar, era obstetra e preocupava-se com a formação de profissionais da saúde, sugerindo a instalação de uma Aula de Cirurgia em Vila Boa, o que não se tornou reali-dade. Quando uma epidemia de bexigas assolou Meia Ponte (Pirenópolis), chegou à capital a notícia de que se aproximava um grupo de escravos, suspeito de estar contaminado. Por deter-minação das autoridades, Plöes-quellec foi ao encontro deles, a fim de “conhecer por inspeção ocular” se estavam “afetados de bexigas”. Para o cumprimento da arriscada missão, receberia “uma cavalgadura e uma besta maleira (bagageira)”, ou dinheiro para alugá-las.

Plöesquellec retornou ao Rio de Janeiro em 1825. Nesse

O presidente da Província conseguiu

contratar um inglês, entretanto,

dificuldades burocráticas forçaram sua

dispensa, visto que era proibida a admissão de estrangeiros

* Lena Castello Branco é doutora em História, professora Titular (aposentada) da Universidade Federal de Goiás, sócia emérita doInstitutoHistóricoeGeográficode Goiás, sócia fundadora da Sociedade Brasileira de História da Medicina. ([email protected])

do Exército. Casou-se com uma senhora da sociedade vilaboen-se, com quem teve vários filhos – e tornou-se cidadão brasileiro, mediante Carta de Naturalização.

Nos relatórios oficiais, há referências elogiosas ao traba-lho de Moretti-Foggia, como ci-rurgião-boticário, professor do Lyceu de Goiás e “comissário vacinador”, sempre prestando “bons serviços à humanidade sofredora”. Protagonizou mo-mentos de heroísmo durante catastrófica enchente do rio Vermelho, que inundou casas e o próprio Hospital de Caridade: carregou nos braços os pacien-tes e levou-os para sua própria casa, até que fosse possível voltar ao Hospital.

Quando faleceu, aos 91 anos de idade, estava paupér-rimo; uma subscrição pública custeou as despesas do enter-ro, ao qual compareceu toda a população vilaboense. A antiga Rua Direita – a mais importan-te da cidade – passou a cha-mar-se Moretti-Foggia.

Referências:Documentos: Arquivo Histórico do Estado de Goiás, Museu das Bandeiras e Funda-ção Frei Simão Dorvi.Relatórios de Presidentes da Província de Goiás. In UCG/IPEH-BC. Memórias Goia-nas n. 3. Goiânia: 1986.Livros: BRETAS, Genesco Ferreira. História da instrução pública em Goiás. Goiânia: CE-GRAF/UFG, 1991.BUENO, Jerônimo de Carvalho. História da Medicina em Goiás. Goiânia: s/ed., 1979.FREITAS, Lena Castello Branco F. Goiás: História e Cultura. Goiânia: Deescubra, 2004.KARASH, Mary. História das doenças e dos cuidados médicos na Capitania de Goiás. In FREITAS, Lena Castello Branco F.. (Org.) Saúde e doenças em Goiás: a medicina possível. Goiânia: Ed. UFG, 1999, p.19-62.Salles, Gilka Vasconcellos F.Saúde e doenças em Goiás (1826-1930).Idem,p.63-127.

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