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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE-UNIARP
CURSO DE PEDAGOGIA
SIMONI APARECIDA BORRILLE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O lúdico na alfabetização nas séries iniciais
CAÇADOR-SC
2011
2
SIMONI APARECIDA BORRILLE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O lúdico na alfabetização nas séries iniciais
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência para a obtenção do título de Licenciada em Pedagogia, do Curso de Pedagogia, ministrado pela Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP, sob orientação do professor Paulo Gonçalves.
CAÇADOR-SC
2011
3
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O lúdico na alfabetização nas séries iniciais
SIMONI APARECIDA BORRILLE
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação
pelo professor orientador para a obtenção do Título de:
Licenciado em Pedagogia E aprovado na sua versão final em ____________, atendendo às normas da
legislação vigente da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe e Coordenação
do Curso de Pedagogia.
_____________________________________________ Prof. Paulo Gonçalves
Orientador TCC
______________________________________________________________ Prof. Paulo Gonçalves Coordenador do Curso
4
AGRADECIMENTOS
A Deus
Agradeço primeiramente a Deus, pela força, saúde e sabedoria que recebo
todos os dias.
A Família
Agradeço toda minha família, em especial meu pai e minha mãe, por sempre
acreditarem em mim, pelo apoio todos os dias, pela riqueza de suas palavras,
pela sabedoria e paciência comigo.
Ao Noivo Leandro
Agradeço também meu noivo por toda ajuda, e conselhos.
Aos Professores e Mestres
Agradeço aos professores e mestres que me auxiliaram nessa caminhada, que
a cada dia fui aprendendo mais e mais. E por fim agradeço ao meu orientador,
por toda a paciência que teve.
Muito obrigada a todos, Eu não teria conseguido sem vocês.
5
DEDICÁTÓRIA
Dedico essa conquista ao meu pai Osmar José Borrille e a minha mãe
Izabel de Paula Borrille, que sempre me apoiaram e tiveram paciência e
sabedoria para que eu pudesse ter essa vitória.
6
EPÍGRAFE
A mais bela coisa que podemos
vivenciar é o mistério, ele é fonte de
qualquer arte verdadeira e qualquer
ciência. Aquele que desconhece esta
emoção, aquele que não para mais
para pensar e não se fascina, está
como morto: seus olhos estão
fechados.
(Albert Einstein).
7
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso procura recuperar o papel do
pedagogo e os desafios na educação escolar nos dias de hoje. A trajetória do
curso no Brasil e a nossa vivencia no curso nos últimos quatro anos quando
pudemos conhecer mais e nos preparar para atuar junto à educação infantil e
anos iniciais, bem como na gestão escolar e no trabalho educativo com
pessoas com deficiência. Neste trabalho aprofundamos a discussão sobre o
tema: O Lúdico na alfabetização, nas series iniciais. A partir desde conceito, o
que é ludicidade? Pois bem, o Lúdico vem da palavra, ”Ludus”, que quer dizer
jogo, a palavra evoluiu com as pesquisas feitas em psicomotricidade de modo
que deixou de ser considerado apenas o sentindo de jogo, nas atividades
realizadas não importando somente o resultado, mas a ação, o movimento
vivenciado tanto pelo aluno quanto ao professor. E o que é Alfabetização?
Alfabetização é definida como um processo de no qual o individuo constrói a
gramatica e em suas variações, como socialização. Dadas essas definições é
importante ressaltar que a ludicidade e a alfabetização andas juntas, dando
motivação ao professor e ao aluno, assim podemos ter uma educação melhor,
porque o jogo tem como significado confronto e colaboração, que as crianças
quando estão em aprendizagem pode também saber que seu adversário pode
ser também seu aliando. As crianças quando estão em aprendizagem com o
lúdico, conseguem automaticamente aplica seus esquemas mentais à
realidade que as cercam, aprendendo e assimilando. Entendemos assim a
importância do uso dessas técnicas no trabalho de alfabetização,
compreendendo a significação e a estimulação que tem a ludicidade. O lúdico
tem várias funções nas realizações de suas atividades e uma delas é que a
criança aprende o valor do grupo como força integradora e o sentido da
competição salutar e da colaboração consciente e espontânea. O professor
tem que colocar variedades nos seus planos de aula, que tenham coerência,
assim para que posem fazer uma boa avaliação nos assuntos dados, tendo a
sabedoria de idade, matérias para ter um bom desenvolvimento na educação
do dia- a- dia.
Palavras-chave: Ludicidade, Alfabetização, Professor e Motivação.
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ABSTRACT
This paper aims to show the importance of play in literacy in the early grades.
Starting from concept, which is playfulness? Well, play comes from the word,
"Ludus", which means the game, the word evolved with psychomotor research
in order to no longer be considered just the feeling of the game, the only
activities no matter the outcome, but action, the movement experienced by both
the student and the teacher. What is Literacy? Literacy is defined as a process
in which the individual builds grammar and its variations, such as socialization.
Given these definitions is important to note that the playfulness and literacy go
together, providing motivation to the teacher and the student, so we can get a
better education, because the game has the meaning of confrontation and
collaboration, when children are learning may also know that your opponent
may also be combining their. When children are learning to play, can
automatically apply their mental reality around them, learning and assimilating.
We understand well the importance of using these techniques in literacy work,
including the stimulation that has meaning and playfulness. The play has
several functions in its activities and an achievement of one of them is that the
child learns the value of the group as the integrating force and healthy sense of
competition and collaboration conscious and spontaneous. The teacher has to
put variety in their lesson plans that are consistent, so for posing to make a
good assessment on data issues, and the wisdom of age, have a good material
for education development in day-to-day.
Key Words: Playfulness, Literacy, Teacher and Motivation
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SUMÁRIO
Introdução ___________________________________________________ 10
Capitulo I ____________________________________________________ 12
1. A Pedagogia ____________________________________________ 12
1.1 História da Pedagogia ___________________________________13
1.2 A pedagogia no Brasil___________________________________13
1.3 O Curso de Pedagogia na UNIARP_________________________14
1.3.1 Pensadores que contribuíram na formação do pedagogo___14
Capitulo II____________________________________________________ 16
2. A Pedagogia e o Lúdico na Aprendizagem justificativa__________16
2.1 Jogos ________________________________________________17
2.2 Alfabetização _________________________________________ 17
2.3 O Brinquedo, O Brincar, e a Brincadeira_____________________ 18
2.4 Ludicidade, Alfabetização e Motivação ______________________18
2.5 A contribuição da Pedagogia no estudo sobre Lúdico__________ 24
2.6 A contribuição do estudo sobre Lúdico na formação do Pedagogo 25
Conclusão____________________________________________________29
Referências ___________________________________________________30
10
INTRODUÇÃO
As pesquisas desenvolvidas na área da educação trouxeram grandes
contribuições e significativas informações para um melhor e mais produtivo
trabalho com as crianças em idade escolar.
A formação de professores, no Brasil é um dos grandes desafios no
momento, muito investimento tem sido feito, muitas discussões sobre qual o
melhor caminho para formar um profissional que de respostas a educação
escolar que vivemos neste inicio de século.
Neste trabalho vamos recuperar como se deu a formação do pedagogo
e como esta formação acontece dentro do Curso de Pedagogia. Vamos
detalhar um tema de estudo que desafio os profissionais do ensino
principalmente dos anos inicias que é o Lúdico no processo de aprendizagem.
Professores e alunos estão submetidos ao mesmo modelo de ensino,
portanto, de certo modo a maioria dos problemas identificados na educação
escolar e as criticam, se aplicam também as formações do profissional.
Um dos enfoques trabalhados foi o uso dos materiais e das técnicas
lúcidas na sala de aula com o objetivo de incentivar e estimular o aprendizado
de forma prazerosa e dinâmica.
Brincando, jogando e alfabetizando a criança aplica seus esquemas
mentais à realidade que a cerca, aprendendo-a e assimilando-a. Brincando e
jogando, a criança reproduz suas vivências, transformando o real de acordo
com seus desejos e interesses. Jogando aprende o valor do grupo como força
integradora e o sentido da competição salutar e da colaboração consciente e
espontânea.
Entende-se assim a importância do uso dessas técnicas no trabalho de
alfabetização, compreendendo a significação e a estimulação que trarão ao
contexto. Diante de todos esses enfoques ainda temos problemas como: “Nas
séries iniciais qual é a importância do lúdico na alfabetização”?
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A aplicação da ludicidade no contexto de sala de aula, principalmente no
trato com a alfabetização requer uma estratégia elaborada do professor,
atentando para a significação que cada brinquedo, brincadeira, jogo terá na
dinâmica aprendida, deixando cada vez mais o aprendizado mais interessante.
O tema em questão requer muita responsabilidade, respeito e confiança, pois o
educador tem que estar bem preparado para o que vai aplicar, com os certos e
errados, com o justo, a responsabilidade de avaliar se o aluno está tendo um
bom desenvolvimento no aprendizado.
Além disso, esse trabalho tem como objetivo de analisar o quanto é
importante, o lúdico e a alfabetização andarem juntos, pois sabemos que
educar alguém de forma descontraída é muito mais satisfatório.
12
CAPÍTULO I
1. A PEDAGOGIA
Pedagogia vem da antiga Grécia, Paidós, significa criança e Agogé
significa condução, sendo assim a pedagogia é um fato social, criadas pelo
Homem, onde está envolvido um grande processo cultural.
A Pedagogia deve ser entendida, como resultado de vário progresso, uma
ação que transformou e ainda transforma a história do homem, sobre sua
natureza e seu próprio ser.
1.1 HISTÓRIA DA PEDAGOGIA
A Pedagogia significa ciência da educação é a arte de ensinar, que vem
de princípios e métodos de educação tudo tem por base a filosofia e nas
ciências humanas, ou seja, psicologia e sociologia e outras. No século XVII,
teve como Pai da Pedagogia, o monge João Comênio, desde então a prática
de ensino foi se modernizando dando origem a mais destaques como o francês
Jean Jacques Rousseau, no século XVIII, tendo coerência e com o intuito de
ensinar cada criança de acordo com sua faixa etária.
A primeira tarefa de investigação cientifica é revelar essa
pré-história da linguagem escrita: mostrar o que leva as crianças a escrever, mostrar os importantes pelos quais passa esse desenvolvimento pré-histórico e qual a sua relação com o aprendizado escolar. (VYGOTSKY, 1984,121)
A pedagogia sofreu grandes processos, assim garantindo apropriações,
prática de alfabetização que deverá se direcionada para criar espaços, para
criar um conjunto de práticas, para que possa valorizar a linguagem escrita e
falada.
13
1.2 A PEDAGOGIA NO BRASIL
Seu ponto de chegada foi no Rio de Janeiro em 1.931, assim sendo bem
reconhecida, rendendo glória dos professores, cercada de respeito. A
pedagogia tem suas bases educacionais, sociais, politica, morais. E com o
passar do tempo acaba sofrenado mudanças em sua história, sendo mais
valorizada e tendo educação para todos.
A postura básica do educador é aquela aberta, que da
percepção de cada aluno e do grupo com um todo... criando seus
alunos para desempenharem seu papel na historia”.
(ABRAMOVICH, 1985:41)
1.3 O CURSO DE PEDAGOGIA NA UNIARP
O curso de Pedagogia deu-se inicio na FEARPE, logo após veio a UNC-
CAÇADOR, e hoje a UNIARP, Hoje o curso possui 12 turmas em Caçador e 07
em Fraiburgo. O quadro de professores é formado por doutores, um mestre e
especialista.
Nas primeira e segunda fase, tivemos Filosofia e Sociologia da
Educação que também teve sua importância evidenciada durante todo período
de duração do Curso, pois nos leva a termos uma visão mais critica de mundo,
pessoas e sociedade na qual vivemos.
Introdução à Ciência Pedagógica e História da Educação que nos
proporcionaram uma visão geral da Educação, desde o seu inicio, evolução,
até chegar aos dias atuais, construindo em nos um novo conceito sobre a
Educação e do que é ser realmente, uma Pedagoga.
14
Na terceira fase, tivemos Didático Planejamento Educacional e
Psicologia da Aprendizagem, onde discutimos algumas técnicas de didática e
planejamento em sala de aula, e onde pudemos colocar em prática durante a
realização de nosso estágio supervisionado, bem como buscamos subsídios na
psicologia para compreender como a aprendizagem que ocorre nas crianças.
Didática e Planejamento I e II: Disciplinas que permitem ao educador,
assegurar ao aluno um domínio dos conteúdos para formação profissional e
para a consciência crítica das tarefas sociopolíticas e pedagógicas do ensino,
oportunizando o conhecimento de diferentes concepções e tendências
pedagógicas, levando em consideração os pressupostos teóricos que as
fundamentam para a busca de uma proposta didática voltada para a efetivação
da prática pedagógica crítica.
Através da disciplina Fundamentos e Metodologia da Alfabetização
percebe-se que um dos aspectos importantes que devem ser analisados na
alfabetização de crianças com dificuldades de aprendizagem é a escolha do
método a ser adotado pelo professor, para que dessa forma o educando sinta-
se incluído e consequentemente facilite seu aprendizado.
A Ludicidade e Educação são um tema que se relaciona com outras
disciplinas do curso, primeiramente com as disciplinas de fundamentos e
metodologias onde se tem noções de dificuldades de aprendizagem e de
conhecimento sobre qual o método adequado para trabalhar.
1.3.1 Pensadores que contribuíram na formação do pedagogo
Segundo PIAGET, a criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento,
desde recém-nascido já apresenta vários reflexos, assim Piaget desenvolveu,
como processo de equilíbrios sucessivos, como: sensório-motora (reflexos
inatos), pré-operatória (linguagem oral), operatória concreta (pensamento
logico), operatório formal (pensamento livre).
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Para Piaget, essas são as etapas de uma criança tendo
desenvolvimentos contínuos e não contínuos. É por isso que o jogo é o
exercício que a criança repete dando-lhe prazer e aprendizagem usando lúdico,
por que a atividade lúdica, a criança pode assimilar e interpretar sua própria
realidade, valorizando o ensino que lhe é proposto. Em seus textos Piaget,
retrata também que a atividade lúdica é o berço obrigatório para o bom
sucesso da mente humana.
Educar é adaptar a criança a um ambiente social-adulto, em outras palavras, é mudar a contribuição psicobiologia do quais a comunidade conscientemente atribui certo valor. Ha, portanto, dois termos na relação construída pela educação: por um lado o individuo em crescimento; Por outro os valores sociais, intelectuais e morais nos quais o educador esta encarregado de iniciar o individuo. (PIAGET, 1969: 137)
Para Vygotsky o desenvolvimento humano, ocorre ao passar dos anos,
por que o intelecto humano vai amadurecendo, tendo assim mais capacidade
de guardar informações, melhorando o aprendizado. Para Piaget o sujeito não
é ativo e nem passivo, já para Vygotsky o sujeito é interativo.
Para Vygotsky, as crianças tem acesso as informações, pelas formas
privilegiadas socialmente em que vivem. Para Vygotsky jogos, brincadeiras são
atividades especificas das crianças, ou seja, essencial para a infância. É na
aprendizagem que o professor é de extrema importância por auxiliar a criança
a criar espaços, situações onde ocorra melhor desenvolvimento.
A ludicidade não esta ligada simplesmente ao prazer. As regras dos jogos, bem como a imaginação, desenvolvem o raciocínio, a sensibilidade, percepção, a inspiração e tantas outras habilidades, pois a brincadeira faz parte do cotidiano dos alunos e expressa com ele sonha, desejo, reflete, ordenam, organizam, constroem e reconstroem a realidade, encontrada soluções para os problemas que os rodeiam. (VYGOTSKY 1988, P.102)
16
CAPÍTULO II
2. A PEDAGOGIA E O LUDICO NA APRENDIZAGEM
JUSTIFICATIVA
Para que se entenda o quanto é importante o lúdico no dia-a-dia de uma
criança, principalmente com todas as evoluções que vem acontecendo com a
educação. Para que um educador tenha um bom desenvolvimento é
necessário que sempre se mantenha informado e atualizado com as
tecnologias e com as diferentes linguagens. As crianças chegam à escola com
sede de aprender. Logo, devem receber uma atenção ímpar dos profissionais
da educação, criando-se um clima de respeito, amizade, envolvimento e
tranquilidade. O estímulo recebido na escola produz uma relação direta no
aprendizado. As mais estimuladas e de forma positiva tendem a render e
aprender mais que as menos estimuladas e de forma agressiva. Na elaboração
de um ambiente favorável a essa aprendizagem promissora vale-se de
diversas técnicas entre elas a ludicidade, todas na tentativa de agregar valor ao
processo de ensino e auxiliar o trabalho do docente na missão de ensinar
Para Vygotsky, o homem, assim que conquistou a linguagem deu um
grande avanço no seu desenvolvimento. “O Aprendizado humano pressupõe
uma natureza social especifica e um processo através do qual as crianças
penetram na vida intelectual daqueles que os cercam”. (VYGOTSKY,
1994:115)
17
2.1 JOGOS NA ALFABETIZAÇÃO
Todos sabem que todos os dias têm ocorrem mudanças, e sendo assim
na educação não é diferente, hoje em dia temos tecnologia, e por esse motivo
os jogos e as brincadeiras foram deixadas de lados. Cabe ao pedagogo achar
alguma maneira de incentivar a criança a gostar de jogos para que se tenha um
aprendizado diferenciado. De fato é importantíssimo que o professor conheça
seus alunos, podendo saber a potencialidade para desenvolver melhore
resultados.
Nos dias de hoje as crianças se desenvolvem antes do período previsto,
parecem que são mais espertas, e por isso apresentam também muitas
ansiedades, medos e insegurança, que não podem ser deixados de lado. É
necessário que o educasse, saia um pouco dos métodos tradicionais, para
poder atrair as crianças. Pode-se escrever que a cada estágio do
desenvolvimento infantil algumas “brincadeiras” são mais estimulantes. No
período sensório-motor a criança deve ser estimulada a descobrir os objetos no
espaço, engatinhar, subir e descer escadas, empurrar e puxar, encaixar e
enfileirar objetos, manipular diferentes materiais e texturas, imitar, etc. As de 3
a 5 anos devem ser estimuladas com imitações, jogo simbólico, linguagem,
desenho, histórias, dramatização, etc. Dos sete anos em diante elas gostam
bastante de jogos com regras mais complexas e desafiantes (amarelinha,
futebol, dominó...). Nas idades posteriores devem ser levadas a raciocinar seu
mundo e começar a descobrir o conhecimento envolvido (SESI, 1991).
2.2 ALFABETIZAÇÃO
18
Os professores quanto mais qualificados, mais dispostos tornam-se
seus alunos, mesmo com desigualdades, vai de o pedagogo deixar esse
pequeno detalhe de lado, não deixando a importância dos fatos atrapalharem a
socialização em sala de aula.
“O conhecimento não é nem ema copiado objeto e nem
uma tomada de consciência de formas a priori que sejam predeterminados no indivíduo; é uma construção perpétua, por permutas, entre o organismo e o meio, do ponto de vista biológico e entre o pensamento e o objeto do ponto de vista cognitivo” (LIMA, 1980:58).
O pedagogo precisa buscar com insistência as teorias para conduzir de
modo competente a pratica pedagógica, pois a atuação traz exemplos e
influencia, assim tendo uma boa capacidade em atuar e refletir.
2.3 O BRINQUEDO, O BRINCAR E A BRINCADEIRA.
Brincar é o natural da criança e é coisa séria. É o trabalho da criança. É
brincando que ela aprende a conviver e a se relacionar com seu próprio mundo
e com o mundo dos adultos. Brincar para ela é, então, fundamental (MOREIRA,
1989).
2.4 LUDICIDADE, ALFABETIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO.
No estudo das variáveis relacionadas com a motivação para brincar
deve-se dividi-las em próprias ao sujeito (intrínsecas) e relativas às influências
do ambiente (extrínsecas).
Das variáveis intrínsecas, destacam-se: A relação à idade: As crianças
de uma mesma faixa etária apresentam uma maior frequência de
19
comportamento social do que as de idades diferentes. As crianças mais novas
são mais curiosas do que as mais velhas, permanecendo mais tempo
brincando do que aquelas. As mais novas tendem a uma maior
descentralização de si para os objetos e uma maior capacidade de imitação do
que as mais velhas (ZAMBERLAN, 1986).
As crianças de doze a dezoito meses, caracterizam-se pela intenção de
descobrir novas soluções para novos problemas. Buscam novidades. Já
reúnem condições para a construção da noção de deslocamento. A criança se
encontra com capacidade de coordenar seus movimentos no espaço, alcança
objetivos, faz desvios e volta ao seu lugar de saída. Ainda não consegue
lembrar-se de acontecimentos passados, necessita para organizar-se
temporalmente de um aviso perceptivo atual (LOWEL 1975).
E Lowel (1975, p. 41) continua:
No estágio de dezoito a vinte e quatro meses a criança começa a utilizar os mecanismos de representação e imaginação. No que se refere à noção de espaço, ocorre a formação do objeto permanente, dissimulam-se as dificuldades, invisíveis, já tem capacidade para encontrar objetos escondidos, de mudar de lugar, etc. Surge a função semiótica, isto é, linguagens, representações, desenhos, dramatizações, imitações. Nesta fase dos trinta e seis meses a criança já desenvolveu a capacidade de evocar os objetos em sua ausência; já é capaz de construir a imagem mental do objeto. A criança é capaz de interagir com ele, criando significados.
Com relação ao sexo: os estudos a respeito da influência do sexo no ato
de brincar mostram que há uma relativa semelhança entre as maneiras de
brincar de meninos e meninas. As crianças tendem a procurar outros parceiros
do mesmo sexo para brincar e que a tipificação sexual aparece por volta dos
três anos de idade, afetando principalmente o comportamento dos meninos.
Assim, as crianças tendem a imitar as brincadeiras das pessoas do seu próprio
20
sexo, embora para as meninas esta característica não seja tão marcante
(ZAMBERLAN, 1986).
Nas variáveis externas, citam-se:
Diferenças culturais: “há em algumas culturas grande interferência
dos pais em relação às brincadeiras de crianças. Em outras,
deixam-nas mais à vontade e, em outras ainda, é dado a elas o
papel de donas dos brinquedos e, raramente de criadoras”
(HUIZINGA, 1971, p. 56). Em algumas culturas indígenas, o
brinquedo constitui uma atividade imitativa da vida adulta. Assim
sendo, o meio cultural influencia grandemente o comportamento
da criança e esta reflete este meio exibindo comportamentos
sociais, cognitivos e afetivos, próprios da cultura (HUIZINGA,
1971).
Classe social: Piaget (1932) fala: o ambiente onde a criança vive,
exerce grande influência no tipo e no número de brinquedos, na
sua diversidade, na qualidade e na quantidade de incentivos
oferecidos pelos pais. As crianças de classes sociais diferentes
apresentam ou não engajamento nos brinquedos simbólicos. Esta
diferenciação se deve a problemas de definição de classes.
Piaget (1932) demonstrou que o comportamento de brincar de
certa forma é moldado por regras ditadas muito mais pelos
adultos do que pelas crianças. Estas não apresentam tantos
preconceitos em relação a quem joga, mas sim, às regras
preestabelecidas por si, pelos adultos ou convencionadas pela
sociedade.
Companhia durante o brinquedo: as crianças brincam mais
enquanto estão na presença da mãe. A sua participação no jogo
varia também quando brinca com crianças desconhecidas, do
sexo oposto ou de classes sociais diferentes. Não há, porém, um
indicador de que possuem preconceitos com relação à presença
21
de crianças deficiente ou excepcionais. ZAMBERLAN (1994, P.
76):
Tipos de brinquedos: sabe-se que determinados tipos de
brinquedos influem na formação de grupos de crianças, com
alguns deles encorajando mais a conversação do que outros.
Assim sendo, ao considerar os brinquedos do ponto de vista da
maior ou menor atração que exercem nos participantes,
classificou-os em dois tipos: brinquedos isolados e brinquedos
sociais.
Novidade e complexidade: a criança pré-escolar apresenta
características especiais com relação ao brinquedo, levando-se
em conta diversos aspectos a ela inerentes dos quais se citam:
maturação, desenvolvimento, influência dos pais, ambiente, idade
e sexo, que devem ser evidenciados no processo ensino-
aprendizagem. BOMTEMPO, HUSSEIN E ZAMBERLAN (1986,).
Os pesquisadores demonstraram que os brinquedos isolados não
provocam as brincadeiras do tipo social. Depreende-se assim, que a escolha
dos brinquedos é muito importante para o ensino do comportamento social da
criança. O brinquedo espontâneo e o brinquedo dirigido são sinônimos, pois,
enquanto o primeiro tipo representa o modo da própria criança preparar-se
para a vida, sob a forma de fantasia, do faz-de-conta, resolvendo seus
problemas e se satisfazendo, o outro é fomentado por outras pessoas, como
pais e professores (BOMTEMPO, HUSSEIN e ZAMBERLAN, 1986).
As autoras revelaram que as crianças tendem a se entreter durante mais
tempo com os brinquedos novos do que aqueles que lhe são familiares. E por
que isso ocorre? Talvez porque o brinquedo velho já não lhe desperta a
curiosidade e o instinto de descoberta, aspectos que lhes reforçam o interesse.
Brinquedo e educação: o brinquedo é um aspecto importante do
processo educativo porque o acesso das crianças aos diferentes tipos de
22
materiais, brinquedos e elementos lúdicos, bem como a liberdade na sua
exploração, proporcionam o desenvolvimento de novas habilidades, além das
que já possuem. Para isso é possível o uso da música, brincar de dormir,
escutar barulhinhos, pensar de olhos fechados, tocar o corpo de um
coleguinha, deitar-se, etc. Assim compõe-se um elemento lúdico que levará a
criança a desenvolver e explorar ainda mais as que já possuem. Contudo, isso
ajudará na criança o desenvolvimento dos processos que se seguiu nas
descobertas infantis. Faz-se também uma relação na criança que até agora se
dava pela ação imediata. A criança é capaz de interagir com ele, criando
significados.
Brinquedo e aprendizagem: a recreação, o jogo e o brinquedo são tipos
de exploração diversiva, onde o organismo busca fundamentos da estimulação
em contraste com a exploração específica, ligada a procura do estímulo
particular da procura de informações. As crianças quando privadas da atividade
de brincar, não conseguem aprender tanto quanto a que continuam brincando
livremente. Ao manipular os objetos e a si mesma, a criança está preparando a
sua aprendizagem. Assim tanto uma sucata, quanto um brinquedo
industrializado, bem utilizados, e na hora certa, são material de aprendizagem.
As ludo tecas contribuem igualmente para a educação, ao possibilitar às
crianças manipular, brincar e construir brinquedos e participar de atividades
lúdicas a que, normalmente, não têm acesso.
Ao brincar e jogar a criança fica tão envolvida com o que está fazendo,
que coloca na ação seu sentimento e emoção. O jogo, assim como atividade
artística, é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e
sociais. Por isso, parte-se do pressuposto de que é brincando e jogando que a
criança ordena o mundo à sua volta, assimilando experiências e informações e,
sobretudo, incorporando atividades e valores. É através do jogo e do brinquedo
que ela reproduz e recria o meio circundante.
Também ressalta que o êxito do processo depende, em grande parte da
interação do professor x aluno, sendo que o relacionamento, a atividade do
23
professor é fundamental, devendo ser, antes de tudo um facilitador da
aprendizagem, criando condições para que a criança explore seus movimentos,
manipule materiais, interaja com seus companheiros e resolva situações-
problemas. Cagliari (2001, p. 8) cita sobre o assunto:
A alfabetização tem sido uma questão bastante discutida pelos que se preocupam com a Educação, já que há muitas décadas se observam as mesmas dificuldades de aprendizagem, as inúmeras reprovações e a evasão escolar. Atualmente, essa questão vem recebendo uma atenção especial da parte dos órgãos oficiais, os quais, entretanto, não têm obtido resultados expressivos em suas tentativas de solucionar os problemas citados. Primordialmente, a alfabetização é a aprendizagem da escrita e da leitura. Note-se que ler e escrever são atos linguísticos, no entanto, só recentemente tem havido a participação significativa de linguistas em projetos educacionais.
“Não tratando adequadamente a escrita e a fala na alfabetização, a
escola encontrará dificuldades sérias para lidar com a leitura. Afinal, a leitura,
na sua função mais básica, nada mais é do que a realização do objetivo de
quem escreve” (CAGLIARI, 2001, p. 9).
E continua Cagliari (2001, p. 9):
O processo de alfabetização inclui muitos fatores, e, quanto mais ciente estiver o professor de como se dá o processo de aquisição de conhecimento, de como a criança se situa em termos de desenvolvimento emocional, de como vem evoluindo o seu processo de interação social, da natureza da realidade linguística envolvida no momento em que está acontecendo a alfabetização, mais condições terá esse professor de encaminhar de forma agradável e produtiva o processo de aprendizagem, sem os sofrimentos habituais. Agindo dessa forma, o professor estará mais livre para selecionar os métodos, as técnicas; buscará os rumos e o ritmo que considerar mais adequados a sua turma, colocando sua sensibilidade acima de qualquer modelo preestabelecido.
“A alfabetização é, sem dúvida, o momento mais importante da formação
escolar de uma pessoa, assim como a invenção da escrita foi o momento mais
importante da História da Humanidade [...]” (CAGLIARI, 2001, p. 10).
O domínio da escrita e o acesso ao saber acumulado tem sido uma das
maiores fontes de poder nas sociedades e, por isso mesmo, privilégio das
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classes dominantes. Quanto menos gente souber “ler” nas entrelinhas, melhor
para quem controla e detém o poder.
Na busca de soluções viáveis ao desenvolvimento de uma escola
comprometida com o saber, urge usar-se de métodos e técnicas que
contribuam significativamente no enriquecimento do processo alfabetizador
(CAGLIARI, 2001).
2.5 A CONTRIBUIÇÃO DA PEDAGOGIA NO ESTUDO SOBRE O
LUDICO
Com o estudo da pedagogia já nos diz tudo, somente a palavra que tem
com seu significado, conduzindo criança. Sendo assim é um bom curso, para
que podemos entender melhor todos os assuntos relacionados com a
educação. É necessário que o professor que está prestes a se formar tenha
conscientização do trabalho pedagógico e o quanto é importante a formação de
seus alunos. O domínio da escrita e o acesso ao saber acumulado tem sido
uma das maiores fontes de poder nas sociedades e, por isso mesmo, privilégio
das classes dominantes. Quanto menos gente souber “ler” nas entrelinhas,
melhor para quem controla e detém o poder.
O curso de Pedagogia nos abre muitas janelas e é por isso sabemos
que a ludicidade ainda está em aprendizagem, e por mais que estamos no
século XXI, mesmo que se tenham novos projetos, para uma escola nova, o
ensino é tradicional, e aprende a trabalhar com o lúdico na alfabetização é o
que facilita na avaliação de uma criança nas séries iniciais, podendo assim
saber se a criança tem o dom da liderança, ou também se é uma criança
passiva que se aceita de tudo.
E é claro que exige muito mais do pedagogo, na hora de montar suas
atividades lúdicas, primeiro para abordar o assunto a ser estudado, segundo ter
o máximo de atenção nas observações para que fique nenhuma criança de fora
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das atividades e por terceiro na hora da avaliação o profissional tem que ficar
atento ,para poder avaliar com consciência.
A Aprendizagem na Alfabetização é de fato importantíssima porque é a
faze que o ser humano, tem a mente mais limpa de informações, assim
deixando o caminho livre para o aprendizado escolar. A criança nos dias de
hoje estão evoluindo cada vez mais rápido, é por isso que o ensino na escola
tem que ser prazeroso, significativo, tanto para o aluno quanto para o
professor.
A pedagogia contribuiu muito com o lúdico, mostrando caminhos que
possam ser seguidos, vários livros com grandes conteúdos dentro que possam
ser lidos. A socialização de todos os alunos, que podemos tirar um grande
aproveito e levar para a sala de aula, como: formação de grupinhos, ou até
mesmo a união na hora de alguma atividade. Isso tudo temos que valorizar do
nosso curso, assim pode levar para a sala de aula uma ótima bagagem de
estudos, tornando nosso dia-a-dia cada vez mais agradável.
2.6 A CONTRIBUIÇÃO DO ESTUDO SOBRE O LÚDICO NA
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO
Antes a pedagogia tinha estudos tradicionais, formas de ensino Regime
Militar, hoje, na sua atualidade o ensino mudou muito. Temos agora educação
nova onde o lúdico trabalha junto a qualquer atividade pedagógica, sendo
assim a ludicidade ajuda desenvolver atividades para qualquer idade,
principalmente na educação infantil e na series iniciais.
Piaget (1978) realçando a importância do significado para a
aprendizagem informal enfatiza que a escola deveria incentivar as atividades
lúdicas, fato que nem sempre ocorre nas classes escolares que, em sua
maioria, misturam pouco esse importante conteúdo em detrimento do
desenvolvimento integral do aluno que, assim fica prejudicado.
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Considerando este e outros fatos semelhantes, Tharga (1986), preconiza
que as atividades físicas deverão ser ministradas em todos os níveis de ensino
e, ao menos três vezes por semana, ao invés de uma só como ocorre na
maioria das escolas brasileiras, nas séries iniciais do processo escolar. “A
lógica infantil é, porém, diferente e, muitas vezes, o conceito de moral a faz
criar regras que para o adulto seriam absurdas” (PIAGET, 1932, p. 80).
O lúdico é um do meio mais importante de aquisição do conhecimento, e
com jogos, brinquedos e brincadeiras, consegue chamar a atenção dos alunos,
assim podendo utilizar a sua concentração e melhores resultados. Uma das
professoras, fala que todo cuidado é pouco quando se trata do lúdico, para não
confundir a criança com brinquedo. Porque saber educar é uma conquista de
poucos pedagogos.
Sobre as respostas dos professores, sujeitos da entrevista, Algumas
falaram que não tem nada especifico, que vai do dia e momento. Outras já
responderam que o professor antes de qualquer coisa tem que organizar a
sala, a turma, fazer uma conversação, discussão do assunto, para ter um bom
resultado. Sendo assim o professor tem como objetivo, mostrar os caminhos,
para que as crianças não se percam com qualquer coisa, é claro que todo
pedagogo deve estar centrado, para ter ótimos resultados.
Diante das respostas e das analises, foi possível observar que: o
objetivo do trabalho foi alcançado, mesmo que em algumas cituações a
ludicidade na alfabetização não tenha cido valorizada. O lúdico está
conquistando seu espaço, porque o objetivo central deste trabalho é de mostrar
a importância da ludicidade e podemos confirmar que sim. Basta aos
professores e pedagogos sabem administra.
Essa pesquisa procurou investigar alguns dos principais métodos
utilizados pelos professores das séries iniciais, os professores responderam um
questionário com questões simples e objetivas sobre a ludicidade e
alfabetização, que foram pesquisadas somente professores que já atuam na
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área de ensino na rede de ensino municipal, que contém em média de 750
funcionários, e 8.243 alunos.
O mundo da educação sempre ocorre mudanças, desde o inicio com a
educação tradicional para educação da escola nova. E com isso nós
pedagogos temos que aprender novas técnicas de ensino, não deixando
desanimar e deixar sem incentivo às novas gerações. Por esse motivo a
ludicidade na alfabetização se torna essencial na educação das series iniciais.
Os jogos, brinquedos, brincadeiras e o brincar, com um profissional tem
grande fundamento, a criança pode aprender a ler, escrever, aprender cores da
forma mais descontraída. Sendo o educador o responsável pelo ato de respeito
e sabedoria ao passar as atividades de acordo com o intelecto e a idade de
seus educandos.
Alguns autores defendem o aprofundamento de atividades lúdicas, nas
quais deveriam ser incentivados espontaneamente. A importância de deixar a
criança explorar seu território, seu conhecimento ajuda no conceito moral. O
lúdico tem como função além de ser uma forma dinâmica de aprender tem
também como forma de assimilação da realidade. O aluno que aprende é
necessário que ele seja ativo. E ressaltar as necessidades das crianças como
desejos, emoções e motivações. Não deixando de lado que o lúdico mexe com
a imaginação da criança. As crianças chegam à escola com sede de aprender.
Logo, devem receber uma atenção ímpar dos profissionais da educação,
criando-se um clima de respeito, amizade, envolvimento e tranquilidade. O
estímulo recebido na escola produz uma relação direta no aprendizado. As
mais estimuladas e de forma positiva tendem a render e aprender mais que as
menos estimuladas e de forma agressiva. Na elaboração de um ambiente
favorável a essa aprendizagem promissora vale-se de diversas técnicas entre
elas a ludicidade, todas na tentativa de agregar valor ao processo de ensino e
auxiliar o trabalho do docente na missão de ensinar
É por isso que a ensino tradicional sempre seguiu uma rotina, assim como
surgiu o lúdico o professor é obrigado a saber que seu planejamento é baseado
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na necessidade de seus alunos, que é imprescindível à consciência na hora de
fazer seu planejamento e na aplicação das atividades, tendo o apoio da escola
para que possa proporcionar da melhor forma possível, relações sociais, e o
aprendizado de seus educandos, não esquecendo que o ser humano é um ser
histórico e que a pratica educativa sempre tenha afetividade, sinceridade e
sabedoria nas atividades.
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CONCLUSÃO
Após realizar uma análise critica recordando alguns autores estudados
durante o curso de pedagogia e nas disciplinas concluímos que: A escola é o
lugar de recebe a criança na infância ajuda a crescer e tornar-se adultos
suscitando o desenvolvimento do sujeito capaz de um pensamento autônomo,
criativo, a busca da razão critica emancipatória.
A modernidade mantem-se como valor e marca da época
contemporânea, enriquecendo com as criticas pós-modernas e próximas às
novas tecnologias e das transformações que vem ocorrendo na politica,
economia e cultura.
O Curso de pedagogia contribuiu na nossa formação, através das
diversas disciplinas e do estagio curricular. O estudo mais aprofundado sobre o
Ludico na Alfabetização nos ajudou a perceber que ambos andam juntos, a
importância de deixar a criança explorar seu território, seu conhecimento ajuda
no conceito moral. O lúdico tem como função a assimilação da realidade, além
de ser uma forma dinâmica de aprender e compreender as matérias de
conhecimento, não às deixando de formas rotineiras. Os jogos, brinquedos,
brincadeiras e o brincar, com um pedagogo tem grande fundamento porque
não é fazer por fazer, a criança pode aprender a ler, escrever, aprender cores
da forma mais coerente. Sendo assim o educador o responsável pelo ato de
educar, tem que ter respeito e sabedoria ao passar as atividades de acordo
com o intelecto e a idade de seus educandos. O estímulo recebido na escola
produz uma relação direta no aprendizado.
O Curso de Pedagogia nos oferece várias disciplinas, mas tem em
destaque, Fundamentos e Metodologia da Educação Especial, que foi uma
disciplina muito marcante, o conteúdo é espetacular. Libras ,assim nos
deixando conhecer um pouco do mais sobre o assunto
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REFERÊNCIAS
FREITAS, M. T. A. Vygotsky e Bakhtin- Psicologia e Educação: Um
Intertexto, 4ª. Ed. São Paulo: Ática, 2002.
FREIRE, José Carlos. Educação e Mudança. 15 ed. Rio de Janeiro: Vozes,
1997.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortes, 1990.
VIGOTSKY, Lev. S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.
São Paulo: Icone, EDUSP 1988.
VIGOTSKY, Lev. S. et al. A formação social da mente. São Paulo: Icone,
EDUSP, 1989.
FREIRE, Paulo. Sobre Educação Diálogos. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1982.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
PIAGET E VYGOTSKY. Construir Noticia. Maio/junho de 2002.
VIGOTSKY, L. S A formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes,
1989.
CAGLARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São Paulo: Scipione,
2001.
OLIVEIRA, P.S. Oque é brinquedo? São Paulo: Brasiliense, 1984.
PIAGET, Jean. A formação da moral das crianças. São Paulo:
melhoramentos, 1932.
________. A formação do símbolo da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.