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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A Abordagem da Auditoria em Empresas de Telecomunicações Por: Rodrigo da Silva Meira Orientador Prof. Luciano Gerard Rio de Janeiro 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A Abordagem da Auditoria em Empresas de Telecomunicações

Por: Rodrigo da Silva Meira

Orientador

Prof. Luciano Gerard

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A Abordagem da Auditoria em Empresas de Telecomunicações

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Auditoria e

Controladoria

Por: . Maria Clara B. P.

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AGRADECIMENTOS

....a meus pais, minha filha, minha

esposa, minha avó, e também aos

amigos de curso, e professores......

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DEDICATÓRIA

.....dedico este trabalho a meus pais,

minha filha, minha esposa, e a minha

avó.......

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RESUMO

Este trabalho trata da abordagem de auditoria em empresas de

Telecomunicações, tanto de forma a aferir o ambiente de controles internos de

determinados setores da empresa, de acordo com a necessidade de mitigação

de riscos de auditoria relacionadas a determinadas rubricas, bem como através

do uso de Testes Substantivos, onde estes visam de forma direta avaliar a

adequação dos saldos apresentados nas contas contábeis que se deseja obter

um maior conforto para emissão de Opinião sobre as Demonstrações

Financeiras e Contábeis da empresa auditada.

Este trabalho também visa discutir e demonstrar as melhores práticas

de auditoria, dentro do objetivo proposto acima, relacionadas à variedade de

contas contábeis que são comumentes testadas em um trabalho de auditoria.

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METODOLOGIA

A metodologia baseia-se no estudo aprofundado de práticas de auditoria

especificamente em empresas de telecomunicações. Através de análise e

demonstração prática, através de simulação, de um trabalho de auditoria na

empresa Intelig, sobre as Demonstrações Financeiras e Contábeis encerradas

em dezembro de 2009. Bem como a coleta de informações e dados no livro

(ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo; 5ed.

São Paulo: Atlas, 2007).

.

Frisando que, algumas informações demonstradas nesse trabalho são

apenas fictícias, onde os números foram alterados, haja vista não possuirmos

autorização da Intelig para publicação dos números reais neste trabalho.

Provavelmente, nas áreas em que seja difícil mitigar os riscos de

Auditoria com Testes Substantivos, os Testes de Controle Interno oferecerão o

único balizamento na consecução de segurança na emissão de Opinião das

Demonstrações Financeiras e Contábeis elaboradas pela Empresa de

Telecomunicações.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A Auditoria e suas Características 09

CAPÍTULO II - Fase de Planejamento 12

CAPÍTULO III - Fase de Execução 16

CAPÍTULO IV - Fase de Conclusão 27

CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) -

ANEXOS 31

ÍNDICE 39

FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

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INTRODUÇÃO

Devido ao grande crescimento do segmento de telecomunicações no

mercado brasileiro, com o acirramento da concorrência nos Serviços de

Telefonia Fixa, e em outros Serviços Acessórios faz-se importante que a

Auditoria acompanhe tal crescimento, de forma a elaborar o Planejamento e a

Execução de seu Trabalho de forma eficaz e eficiente, de modo a garantir ao

mercado a lisura das informações apresentadas pelas empresas auditadas

deste segmento.

Neste contexto, percebemos que determinadas áreas, a serem

auditadas, das Demonstrações Contábeis de empresas deste segmento não

permitem uma abordagem satisfatória apenas através de Testes Substantivos.

Necessitando neste caso que façamos uso dos procedimentos para avaliação

de procedimentos interno, ou seja, seja realizada uma maior abordagem de

controles internos.

Este trabalho tem como objetivo a obtenção e consolidação de maior

especialização e conhecimento de Auditoria em Empresas de

Telecomunicações, não apenas de forma pessoal, mas para o leitor que venha

a ler o trabalho.

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CAPÍTULO I

A AUDITORIA E SUAS CARACTERÍSTICAS

Este capítulo tem por intuito dissertar sobre o que é a Auditoria, a

história de seu surgimento, e seu papel no mundo globalizado em que

vivemos, assim como o uso que esta realiza sobre os controles internos da

empresa auditada.

1.1 – Origem da Auditoria Externa

A Auditoria externa ou auditoria Independente surgiu por motivo do

desenvolvimento do capitalismo. No princípio, as organizações eram fechadas

e pertenciam a grupo familiares. Com a expansão do mercado e o acirramento

da concorrência, houve a necessidade de a empresa ampliar suas instalações

operacionais e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico, e

aprimorar os controles e procedimentos internos em geral, principalmente

visando à redução de custos e, portanto, tornando mais competitivos seus

produtos no mercado.

No entanto, para efetuar todas essas mudanças seria necessário um

volume de recursos muito difícil de ser obtido por meio das operações

lucrativas da empresa ou do patrimônio de seus proprietários. Por essa razão,

a empresa teve de captar esse recurso junto a outras entidades,

principalmente mediante empréstimos bancários a longo prazo e abrindo seu

capital social para novos acionistas.

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No entanto, esses futuros investidores precisavam conhecer a posição

patrimonial e financeira da empresa a ser investida, a capacidade de gerar

lucros e como estava sendo efetuada a administração financeira dos recursos

da orgnização(natureza das origens dos recursos e aplicação destes). Essa

necessidade de informação era para que o investidor pudesse avaliar a

segurança, a liquidez, a rentabilidade de seu futuro investimento. A melhor

forma do investidor obter essas informações era por meio das demonstrações

contábeis da empresa, ou seja, o balanço patrimonial, a demonstração do

resultado do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a

demonstração das origens e aplicações de recursos, este substituído pelo fluxo

de caixa, e por fim, as notas explicativas.

Como conseqüência as demonstrações contábeis passaram a ter

importância muito grande para os futuros aplicadores de recursos. Como forma

de segurança contra a possibilidade de manipulação de informações, os

futuros investidores passaram a exigir que essas demonstrações contábeis

fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de

reconhecida capacidade técnica. Esse profissional que examina as

demonstrações contábeis da empresa e emite sua opinião sobre estas, é o

auditor externo, ou auditor independente.

O auditor externo não poderia ser engenheiro, arquiteto ou advogado,

já que seu trabalho seria o exame das demonstrações contábeis. O

profissional que entende de contabilidade é o contador, portanto, o auditor

externo teria de ser um contador

Na fase inicial do desenvolvimento das técnicas de auditoria, surgiram

muitas dúvidas, principalmente relacionadas com a amplitude dos testes. A

principal delas era a seguinte: o auditor externo para dar sua opinião sobre as

demonstrações contábeis teria de examinar todos os lançamentos contábeis

referentes àquele exercício social?

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Caso examinasse todos os lançamentos contábeis, além do alto custo

do serviço de auditoria, a opinião do auditor não teria utilidade, devido ao fato

que provavelmente seria emitida com muito atraso.

Em primeiro lugar, o auditor externo deve-se preocupar com erros que,

individual ou cumulativamente, possam levar os leitores das demonstrações

contábeis a terem uma interpretação errônea sobre elas. Portanto, o valor

desses erros teria de ser significativo em relação às demonstrações contábeis.

Exemplificando, um erro de R$ 5.000 em um lucro líquido do exercício de R$

10.000.000 não influenciaria a decisão do investidor de comprar ou não

comprar ações da empresa.

Em segundo lugar, normalmente a empresa já tem um conjunto de

procedimentos internos com o objetivo de evitar a ocorrência de erros. Esse

conjunto de procedimentos internos é chamado, na prática, de sistema de

controle interno.

O risco da ocorrência de um erro, em uma empresa com um bom

sistema de controle interno, é muito menor do que em uma empresa com um

sistema de controle interno ruim. O auditor externo utiliza o sistema de controle

interno da empresa para determinar a amplitude dos testes de auditoria, ou

seja, quando o controle interno é bom, o auditor externo faz um menor volume

de testes, caso contrário, o auditor externo faz um maior volume de testes.

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CAPÍTULO II

FASE DE PLANEJAMENTO

Nesta Etapa do trabalho devem ser calculadas a Materialidade e o Erro

Tolerável, que servirá de parâmetro para todo o trabalho, deve ser elaborada a

Revisão Analítica Preliminar, onde serão verificadas todas as variações

materiais dos saldos das rubricas, e os maiores riscos de auditoria a serem

mitigados. Assim como deve ser avaliado todo o contexto em que a empresa a

ser auditada está inserida, como regulamentação da Anatel, já que trata-se de

uma empresa de Telecomunicações. Essa é a fase que se obtém um maior

entendimento das principais transações operacionalizadas pela empresa, e

sua composição acionária, e se realiza a circularização de Bancos, Advogados,

Seguradoras, Clientes, Fornecedores e Partes Relacionadas.

2.1 – Cálculo da Materialidade e Erro Tolerável

No começo de todo trabalho de Auditoria, na fase de planejamento é

calculada a Materialidade, e o Erro Tolerável, a Materialidade é utilizada como

um parâmetro comparativo, para medição do tamanho da distorção nas

Demonstrações Contábeis, caso elas existam, caso a diferença de saldo em

uma conta seja superior ao valor da Materialidade, tal divergência pode

justificar um Parecer Adverso. Já o Erro Tolerável é empregado com o mesmo

princípio, da Materialidade, porém quando o saldo de determinada rubrica está

acima deste, essa divergência pode se tornar a base para um Parecer com

Ressalva de Opinião.

Geralmente as empresas de auditoria utilizam como base para cálculo

da Materialidade, e Erro Tolerável o faturamento total do ano, o ativo total ou

patrimônio líquido final do exercício, da empresa auditada, de forma a que se

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aplique um percentual destes. Comumente esses percentuais quando

utilizados são:

(a) 1% do Faturamento Total do Ano

(b) 2% do Ativo Total

(c) 1% do Patrimônio Líquido

A escolha de um dos três métodos apresentados pode variar entre

diferentes abordagens de auditoria, já que possui um caráter extremamente

subjetivo. No nosso caso, como se trata de uma empresa já em operação,

tomaremos como base, para desenvolvimento do trabalho proposto, 1% do

faturamento total do ano. Para fins de Materialidade

Geralmente, o Erro Tolerável, se refere a 50% da Materialidade, assim

iremos tomar como base o valor de 50% do faturamento total do ano para

cálculo do Erro Tolerável. Vide Anexo 1.

2.2 - Elaboração da Revisão Analítica

A revisão analítica é elaborada através da comparação, de valores

absolutos e percentuais, dos saldos das contas contábeis analíticas. Podendo

ser confeccionada tanto comparativamente mês a mês, quanto

comparativamente de forma trimestral. Ainda podem ser inseridas na revisão

analítica os índices econômicos financeiros da empresa auditada, referentes à

data-base em que se emitirá opinião através de parecer. Assim como também

a análise vertical, onde são demonstradas as composições, em valor absoluto

e percentual, das contas mais sintéticas.

2.2.1 – Fundamentação da Revisão Analítica

Com base nas variações absolutas e percentuais apuradas, referentes

às Contas Contábeis, são fundamentadas todas as variações acima da

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materialidade, informações essas que podem ser obtidas durante a execução

dos Testes Substantivos, assim como em indagação ao cliente, desde que

comprovada através de documentação-suporte pertinente, como extrato-

bancário, notas fiscais, apólices de seguro, contratos de empréstimo,

alterações de contratos sociais, etc. Vide Anexo 2

2.3 – Delimitação do Escopo de Trabalho

Com base nas informações obtidas nas etapas acima mencionadas, se

define quais contas contábeis serão de fato testadas, e os principais saldos

que podem trazer maior risco de auditoria, a delimitação do escopo nesta

etapa pode variar, pois também está presente um certo grau de subjetividade,

porém para fins deste trabalho, analisaremos os Testes Substantivos para as

seguintes áreas e rubricas:

(a) Bancos

(b) Aplicações Financeiras

(c) Imobilizado

(d) Despesas Antecipadas

(e) Clientes

(f) Fornecedores

(g) Folha de Pagamento

(h) Empréstimos

(i) Faturamento

(j) Despesas em Geral

2.4 – Elaboração e Envio das Cartas de Circularização

Com base no Balancete apresentado pela empresa auditada, e em

indagações à própria empresa, são elaboradas as cartas de circularização, em

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que a empresa elabora solicitando que sejam confirmadas determinadas

informações, e que estas sejam enviadas diretamente aos auditores

independentes.

Estas cartas são geralmente elaboradas em papel com o próprio timbre

da empresa auditada, e são direcionadas comumente aos bancos com os

quais a empresa auditada possua conta corrente, aplicação financeira,

empréstimo, derivativo e outras operações durante o exercício auditado. Aos

advogados que tratam dos processos cíveis, trabalhistas e tributários, sejam

eles ativos ou passivos. Às seguradoras com quem a empresa auditada detém

apólices de seguros de seus bens. Aos clientes e fornecedores que

representam um saldo material componentes dos saldos das contas a eles

referentes no balancete. E às Partes relacionadas, que pode ser empresa

controladora ou controladas, da entidade auditada.

Está relacionado ao envio das Cartas de Circularização para Clientes e

Fornecedores, certa medida de subjetividade por parte do auditor responsável,

de acordo com o critério de representatividade que o saldo em aberto possui,

dentro das rubricas de cliente e fornecedor, na data-base auditada.

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CAPÍTULO III

FASE DE EXECUÇÃO

Nesta etapa do trabalho, iremos analisar os Testes Substantivos e os

Testes de Controle Interno realizados em áreas que não é possível, ou que

demandaria um número excessivo de horas para testar de forma substantiva.

3.1 – Caixa e Bancos

3.1.1 – Caixa

No teste relacionado a esta rubrica é realizado contagem junto ao

caixa de numerários e equivalentes-caixa junto com o responsável pela

manutenção desta, e o valor recalculado é comparado ao do apresentado no

Balancete.

3.1.2 - Bancos

No teste substantivo destinado a esta área, são verificados a

adequação dos saldos contábeis com os quais a empresa mantinha saldo na

data-base auditada, com os seus respectivos extratos bancários, na data-base

da auditoria.

Além do que é verificada a adequação da conciliação bancária, que

deve ser revisada por funcionário distinto ao da sua elaboração. Onde na

mesma deve constar assinatura dos dois empregados.

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Ainda é analisada a existência de cheques pendentes de longa data,

que estão ainda, no momento da presença em campo dos auditores,

pendentes de resolução.

Também é verificada a existência de contas correntes com saldo zero

e sem movimentação por um longo período, para as quais são sugeridas seu

encerramento, assim como para as contas encerradas durante o exercício é

solicitado seu termo de encerramento perante o banco. Para grandes saldos

desnecessários no banco pode ser sugerida a aplicação financeira desses

recursos, a fim de que estes tragam maior rentabilidade à empresa.

Assim como também é verificado se há a devida segregação de função

entre o financeiro e o contábil da empresa, já que um mesmo funcionário que

realiza pagamentos e efetua a contabilização pode ser causa de fraude. Vide

Anexo 3

.

3.2 – Aplicações Financeiras

No teste substantivo destinado a essa área, são verificados a

adequação dos saldos contábeis com os valores demonstrados em extrato,

com as instituições financeiras às quais a empresa mantinha aplicação

financeira na data-base auditada.

Além do que é verificado através de recálculo a adequação dos

lançamentos contábeis no resultado dos montantes referentes à rendimento

das aplicações financeiras, Imposto de Renda e Imposto sobre Operações

Financeiras, desembolsados por motivo de resgate, durante o exercício

auditado. Vide Anexo 4

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Ainda se verifica o funcionamento do processo de aplicação e resgate

de recursos, os funcionários autorizados à realização dessas transações, e o

efetivo cumprimento dessas normas.

3.3 – Imobilizado

No teste substantivo destinado a essa área, é confeccionado o mapa

de movimentação global do imobilizado, que consiste na apresentação de toda

movimentação de adições, baixas e transferências, bem como a incidência de

depreciação durante o exercício auditado.

São verificadas as rubricas de Imobilizado, em seu custo histórico,

onde houve maior adição no período, para que possa ser realizado teste de

voucher, que consiste na inspeção documental das notas fiscais que deram

origem às adições do imobilizado, onde são principalmente observados o valor

da Nota Fiscal, a data de competência, o direito sobre o bem por parte da

empresa auditada, a adequada classificação contábil, e os tributos incidentes

sobre a aquisição do bem.

Ainda é realizado teste de depreciação dos imobilizado, onde é feito

recálculo do valor da depreciação durante exercício, tomando-se por base o

custo histórico da rubrica correspondente, o relatório dos bens totalmente

depreciados, e as taxas de depreciação utilizadas, demandadas pela Receita

Federal de acordo com tipo de bem em questão, se veículos, se móveis e

utensílios, se imóveis, se computadores e periféricos, etc.

Podendo ainda se valer para consideração, no teste de depreciação,

de laudos técnicos, em caso da taxa de depreciação ser distinta à imposta pela

Receita Federal. Vide Anexo 5

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Ainda é verificada a devida apropriação no resultado das despesas de

depreciação no decorrer do exercício.

3.4 – Despesas Antecipadas

No teste substantivo destinado a essa área, é realizado recálculo da

apropriação das apólices de seguro durante o exercício, bem como são

inspecionadas as apólices de seguro, onde são verificados o valor do prêmio, a

forma de pagamento, o total assegurado e o direito da apólice por parte da

empresa auditada.

É verificada a adequação dos lançamentos contábeis nas contas de

despesa antecipada no ativo, e despesa com seguros no resultado, durante o

exercício auditado.

Ainda é calculado o valor de cobertura sobre os itens assegurados, a

fim de verificar se o valor coberto pelas apólices está adequado às

necessidades da empresa. Vide Anexo 6

3.5 – Clientes

No teste substantivo destinado a essa área, é testada a rubrica de

cliente, como teste alternativo, caso não recebamos resposta às cartas de

circularização enviadas aos clientes.

Neste caso, através de análise da empresa auditada referente ao saldo

em aberto de cliente em 31/12/2009, é confeccionado o aging list, o qual

organiza as faturas em aberto por tempo de inadimplência, informações estas

que são comparadas com a política de constituição de PCLD (Provisão para

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Créditos de Liquidação Duvidosa), a fim de verificar o cumprimento dessas

normas, ou solicitar a mudança no saldo de PCLD.

Através da composição de clientes, é solicitado para inspeção

documental, as notas fiscais mais materiais do saldo em aberto em

31/12/2009, a fim de que seja comprovada a adequação do valor da rubrica no

final do exercício, através da verificação da competência da nota fiscal, valor,

direito dos recebíveis por parte da empresa auditada, e competência da

transação.

Também é observado em extrato bancário no decorrer do exercício

seguinte o recebimento dos saldos apresentados na conta de clientes no fim

do exercício anterior.

3.6 - Fornecedores

No teste substantivo destinado a essa área, é testada a rubrica de

fornecedores, como teste alternativo, caso não recebamos resposta às cartas

de circularização enviadas aos fornecedores.

Neste caso, através de análise da empresa auditada referente ao saldo

em aberto de fornecedores em 31/12/2009, é confeccionado o aging list, o qual

organiza as faturas em aberto por tempo de inadimplência.

Através da composição de fornecedores, são solicitadas para inspeção

documental, as notas fiscais mais materiais do saldo em aberto em

31/12/2009, a fim de que seja comprovada a adequação do valor da rubrica no

final do exercício, através da verificação da competência da nota fiscal, valor, e

competência da transação.

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Também é observado em extrato bancário no decorrer do exercício

seguinte o pagamento dos saldos apresentados na conta de fornecedores no

fim do exercício anterior.

3.7 - Folha de Pagamento

Esta área se divide em diversos testes substantivos, de salários, de

provisão de férias, de décimo terceiro, de INSS sobre folha de pagamento, de

FGTS sobre folha de pagamento, e outras.

3.7.1 – Teste de Salários

O teste de salários pode ser realizado tanto de forma global, como por

funcionário, o primeiro, visa o recálculo global da folha de pagamento, partindo

de seu valor bruto até seu valor líquido, com verificação de pagamento em

extrato bancário, relacionando a conta de salários a pagar no passivo com

despesas com salário, no resultado.

Já no teste por funcionário, são selecionados de forma aleatória alguns

funcionários para teste, e neste, se calcula, seu respectivo salário líquido

partindo-se do salário bruto, de forma a calcular os valores tributáveis como

INSS e IR, assim como a devida provisão de FGTS por parte da empresa.

3.7.2 – Provisão de Férias

No teste de provisão de férias, através do relatório de provisão de

férias, são selecionados alguns funcionários para teste, os quais são

solicitados seus últimos recibos de férias, caso possuam, e é montado

recálculo da provisão de férias de acordo com os avos contraídos durante o

período aquisitivo de cada funcionário selecionado

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Também é calculado no mesmo teste as provisões de FGTS sobre

férias e INSS sobre férias, para os funcionários selecionados. Para os quais

são verificados os respectivos lançamentos nas rubricas de passivo e no

resultado.

3.7.3 – Provisão de Décimo Terceiro

No teste de provisão de décimo terceiro, através do relatório de

provisão de décimo terceiro, são selecionados alguns funcionários para teste,

os quais são solicitados os recibos de décimo terceiro, e é montado recálculo

da provisão de décimo terceiro de acordo com os meses trabalhados durante o

exercício auditado de cada funcionário selecionado.

Ainda é verificado no relatório de décimo terceiro se há ocorrência de

funcionários com mais de dois períodos aquisitivos sem férias, sem gozo das

mesmas, ou próximo de alcançar dois períodos aquisitivos, devido a que isso

pode ocasionar sanções financeiras à empresa auditada.

Também é calculado no mesmo teste as provisões de FGTS sobre

décimo terceiro e INSS sobre décimo terceiro, para os funcionários

selecionados. Para os quais são verificados os respectivos lançamentos nas

rubricas de passivo e no resultado.

3.7.4 – Teste de INSS

No Teste de INSS, é recalculado a partir da Base de INSS da Folha de

Pagamento, o valor mensal a ser pago através da guia para a Previdência

Social, e é confrontado este valor com o provisionado em INSS a pagar do

mês na data-base do trabalho de auditoria.

Além do que, o valor recalculado a pagar do mês de INSS é

confrontado com a guia paga.

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3.7.5 – Teste de FGTS

No Teste de FGTS, é recalculado a partir da Base de FGTS da Folha

de Pagamento, o valor mensal a ser pago através da guia de fundo de garantia

por tempo de serviço, e é confrontado este valor com o provisionado em FGTS

a pagar do mês na data-base do trabalho de auditoria.

Além do que, o valor recalculado a pagar do mês de INSS é

confrontado com a guia paga.

3.8 – Empréstimos

O teste de empréstimo consiste na inspeção documental dos contratos

de empréstimo que compõe o saldo desta conta, para verificação do montante

disponibilizado, a data da contratação do empréstimo, se está em nome da

empresa auditada.

No teste é realizado recálculo dos montantes contratados, através da

taxa de juros apresentadas no contrato, e da variação cambial, no caso de

empréstimos em moeda estrangeira. Ainda são verificados em extrato bancário

todos os numerários das parcelas de entrada e saída, esta por motivo de

pagamento.

3.9 – Faturamento

O faturamento geralmente é testado através de teste de voucher, ou

seja, inspeção documental de notas fiscais, porém, no caso estudado, os

valores por nota fiscal estão muito pulverizados em relação ao faturamento

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total, por isso foi utilizado procedimento de controles internos para teste desta

rubrica.

O levantamento dos controles internos consiste no levantamento de

entendimento de como funciona todo o processo de Faturamento da empresa

em auditada. Geralmente em empresas de telecomunicações encontramos a

figura do billing, cobilling e interconexão. A rubrica de faturamento foi testada

através de obtenção de entendimento do funcionamento de todo o processo de

faturamento, desde quando o cliente se cadastra na empresa auditada para

contratação de seus serviços até a cobrança dos clientes inadimplentes.

3.9.1 – Definição de Billing, Cobilling e Interconexão

3.9.1.1 – Billing

O billing é o tipo de faturamento em que o próprio cliente da operadora,

utiliza o CSP(Código de Seleção de Prestadora) para realizar uma chamada

telefônica através de voz. Em que a operadora efetua a cobrança para cliente

próprio.

Ex. Cliente da Oi(CSP 31) utiliza a Embratel (CSP 21) para realização

de uma chamada interurbana.

3.9.1.2 - Cobilling

O cobilling é o tipo de faturamento em que o cliente de determinada

operadora, utiliza o CSP(Código de Seleção de Prestadora) de outra operadora

para realizar suas chamadas telefônicas através. E a operadora da qual o

cliente não é originário envia informações para operadora original do cliente,

para que esta emita a fatura de forma conjunta.

3.9.1.3 – Interconexão

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A interconexão ocorre em uma chamada telefônica, na qual em algum

momento do percurso que em que a chamada percorre até atingir seu destino

passa pela rede pertencente à outra operadora, diferente da que originou a

chamada.

3.9.2 – Elaboração de entendimento de memorando, walkthroughs e

testes de controles internos.

Com o entendimento recebido através de entrevista em todas as áreas

pertinentes à elaboração do faturamento, é elaborado então o memorando de

entendimento, aonde não só é descrito todo o processo de forma cronológica,

como também são apontados os controles-chaves e as fraquezas de controle

de todo o processo.

A fim de corroborar o entendimento obtido, descrito no memorando de

entendimento, é realizado Walkthrough de todo o processo, que é a tomada de

um caso prático, e o acompanhamento passo a passo em todo seu circuito, o

qual pode ser meramente observado ou evidenciado no trabalho.

Com o Walkthrough realizado então, quando se deseja obter um grau

de segurança ainda maior na área abordada, é realizado então teste de

controles internos sobre os controles-chave levantados no memorando.

O teste de controle interno consiste na tomada de casos aleatórios a

serem considerados, e é mais específico do que o Walkthrough, porque

enquanto este se refere ao acompanhamento passo a passo de todas as

atividades realizadas no processo, sendo estes controles ou não, o teste

baseia-se puramente em controles.

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3.10 – Despesas em geral

As despesas presentes na Demonstração do Resultado do Exercício,

que possui saldo no final do exercício auditado superior ao Erro Tolerável, e

que não de alguma forma não foi referenciada através dos testes descritos

acima, como o subgrupo de Despesas Administrativas, Despesas Operacionais

e outras são testadas através de inspeção documental, onde se busca que o

total das notas fiscais inspecionadas atinja um percentual relevante do saldo

total da conta.

De posse das notas fiscais é verificado se a nota fiscal de fato está em

nome da empresa auditada, o documento fiscal está contabilizado dentro da

competência correta, se o valor está lançado corretamente na contabilidade,

assim como se o tipo de despesa incorrida está contabilizado na conta correta.

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CAPÍTULO IV

FASE DE CONCLUSÃO

Nesta parte do trabalho, descreveremos os procedimentos finais do trabalho

de Auditoria

4.1 - Confecção das Pastas Permanente e Administrativa

É necessário manter a documentação da auditoria realizada por até

cinco anos, por razão de possíveis futuras consultadas realizadas

principalmente por órgãos que regulam o mercado, como a Comissão de

Valores Mobiliários(CVM), e até mesmo consultas relacionadas a futuros

trabalhos de auditoria.

Por essa razão é confeccionada uma Pasta Permanente, onde são

arquivados documentos que de forma permanente servirão para auditoria em

diversos exercícios, como exemplo pode-se citar o Contrato social e suas

alterações da empresa auditada, os Contratos de empréstimo, com

fornecedores ou cliente que a empresa auditada possa ter, e outras.

Na Pasta administrativa são arquivados os documentos utilizados na

auditoria daquele exercício, como vias das cópias das cartas de circularização

enviadas, cartas de representação e outras.

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4.2 - Carta de Representação

Como procedimento do trabalho de auditoria é solicitado ao cliente que

elabore a cartas de representação, em que este declara os bancos com os

quais mantinham contas bancárias, empréstimos, derivativos, aplicações

financeiras e outros tipos de transações financeiras. Lista os advogados com

os quais a empresa mantinha contato comercial no exercício auditado. Declara

que a própria empresa foi a responsável pela elaboração das Demonstrações

Financeiras e Contábeis, e que na tem conhecimento de caso de fraude dentro

do período auditado.

4.3 – Teste de Eventos Subseqüentes

Os testes de eventos subseqüentes são realizados para verificação da

existência de alguma transação que a empresa possa ter executado entre a

data-base da auditoria e a data da emissão do parecer. E que esta transação

não tenha sido registrada, embora pertença ao exercício auditado. Ou seja, um

fato gerador que possa gerar distorções nas demonstrações financeiras e

contábeis na data-base auditada.

Geralmente o teste é realizado através da inspeção documental da

documentação suporte dos lançamentos no extrato bancário, geralmente

esses lançamentos têm seu valor acima do Erro Tolerável.

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4.4 – Elaboração do Relatório de Controles Internos e Parecer

4.4.1 – Relatório de Controles Internos

Com o fim do trabalho realizado, é confeccionado o relatório de

Controles Internos, onde são elencados todos os pontos de controle internos

apurados durante o trabalho de auditoria, inclusive de diferenças detectadas

através de recálculo, mas que são inferiores ao Erro Tolerável.

4.4.2- Parecer

Com a conclusão do trabalho de auditoria, e não havendo diferença

apurada através de recálculo acima da materialidade, nem individualmente,

nem em conjunto com outras divergências de saldo detectadas, ou havendo

diferenças materiais, o cliente as ajustou, então é emitido parecer de auditoria

sem ressalva.

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CONCLUSÃO

De fato percebemos que os Testes Substantivos são de muita valia na

maioria dos testes realizados, proporcionando a obtenção dos alvos

pretendidos, que é o conforto na emissão de opinião sobre as demonstrações

financeiras e contábeis da Intelig em 31/12/2009, assim como foram mitigados

todos os riscos de auditoria.

Porém, foi aparente que em algumas rubricas, como a de faturamento,

dando a complexidade do que é para testar essa conta através de Teste

substantivo é indispensável a utilização da abordagem de controles internos,

como a confecção do memorando de entendimento das operações, da

realização de walktrough e testes de controle interno.

Em suma, não há uma melhor abordagem de auditoria em empresa de

telecomunicações. Em toda e qualquer empresa, há de ser realizado uma

análise de como os riscos de auditoria poderão ser, da melhor forma

mitigados, através de uma combinação de testes substantivos e procedimentos

de controle interno.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> CÁLCULO DA MATERIALIDADE E ERRO TOLERÁVEL

Anexo 2 >> REVISÃO ANALÍTICA

Anexo 3 >> TESTE DE BANCO Anexo 4 >> APLICAÇÃO FINANCEIRA

Anexo 5 >> TESTE DE IMOBILIZADO

Anexo 6 >> DESPESAS ANTECIPADAS

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ANEXO 1

CÁLCULO DA MATERIALIDADE E ERRO TOLERÁVEL

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ANEXO 2

REVISÃO ANALÍTICA

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ANEXO 3

TESTE DE BANCO

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ANEXO 4

APLICAÇÃO FINANCEIRA

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ANEXO 5

TESTE DE IMOBILIZADO

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ANEXO 6

DESPESAS ANTECIPADAS

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo; 5ed.

São Paulo: Atlas, 2007.

Trabalho de auditoria realizado nas Demonstrações Contábeis e Financeiras

de 2009 – Intelig.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

A AUDITORIA E SUAS CARACTERÍSTICAS 09

CAPÍTULO II

FASE DE PLANEJAMENTO 12

CAPÍTULO III

FASE DE EXECUÇÃO 16

CAPÍTULO IV

FASE DE CONCLUSÃO 27

CONCLUSÃO 30

ANEXOS 31

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

ÍNDICE 39

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

Título da Monografia:

Autor:

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Avaliado por: Conceito: