UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · 2011. 7. 31. · que, o modelo atual...

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Por: Madelainne Atella Bastos Teixeira Orientador Prof. Carlos Cereja Rio de Janeiro 2011

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  • UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    FACULDADE INTEGRADA AVM

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

    Por: Madelainne Atella Bastos Teixeira

    Orientador

    Prof. Carlos Cereja

    Rio de Janeiro

    2011

  • UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    FACULDADE INTEGRADA AVM

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

    Apresentação de monografia à Universidade

    Candido Mendes como requisito parcial para

    obtenção do grau de especialista em Gestão de

    Pessoas

    Por: Madelainne Atella Bastos Teixeira

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus, aos meus pais Ivo Bastos e

    Bernadete Atella.

    Aos meus filhos por me apoiarem e

    entenderem a necessidades da minha

    ausência, por serem a grande razão da

    minha busca por um desenvolvimento

    continuo.

    As minhas amigas Julia Maria e

    Monique Pereira por estarem ao meu

    lado em mais este desafio.

    A minha eterna mentora Gabriela

    Cardoso por me dar forças e mostrar o

    caminho certo sempre com palavras de

    conforto e motivação.

  • DEDICATÓRIA

    Dedico este trabalho aos meus filhos

    Bruno Atella e Caroline Atella, que

    souberam compreender minha ausência e

    a Kelly Cristina que mais uma vez

    entendeu minha necessidade e me

    substituiu junto a eles.

  • RESUMO

    O propósito deste estudo é analisar a metodologia da avaliação de

    desempenho empregada atualmente em Call Center, propondo uma revisão na

    didática e utilização dos resultados para melhora e desenvolvimento do

    colaborador e da gestão, assim como, planos para o alcance das metas

    traçadas pela organização. Inicialmente foi feita verificação do modelo de

    avaliação utilizado pela empresa XXX. em seu Call Center seguido do

    levantamento das competências requeridas para o desempenho da função.

    Baseado na observação do formulário recentemente obtido pode-se perceber

    que, o modelo atual abrange apenas os indicadores específicos do Call Center,

    no que se referem ao atendimento, indicadores como: Tempo médio de

    atendimento, Nota de Monitoria, login/logout. O que contribui para um melhor

    gerenciamento do Call Center, porém, não incorpora sua utilização plena no

    desenvolvimento pessoal. O processo e avaliação de desempenho é um

    instrumento que possibilita as organizações atingirem seus resultados a partir

    do aproveitamento do desempenho dos funcionários. Através da formulação de

    uma estratégia, planeja-se onde e o que quer alcançar. Baseado neste

    contexto foi sugerido a utilização de uma avaliação como ferramenta gerencial

    capaz de fornecer informações importantes para a melhoria no

    desenvolvimento dos funcionários do Call Center.

    Palavras Chave: Avaliação Desempenho, Competências, Call center

  • METODOLOGIA

    A metodologia aplicada neste estudo foi à pesquisa bibliográfica com utilização

    de fontes secundárias e análise do objeto de estudo. Este estudo buscou uma

    reflexão sobre os dados obtidos. A monografia teve como objetivo analisar os

    descritivos e analíticos dos autores pesquisados, possibilitando dialogo entre

    eles, realizando associações e diferenciações sobre as idéias defendidas pelos

    autores, no sentido de instigar uma reflexão e critica Avaliação de Desempenho

    em Call Center.

  • SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO 08

    CAPÍTULO I – FUNDAMENTOS TEORICOS SOBRE CALL CENTER 11

    CAPÍTULO I I - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 17

    CAPÍTULO III - GESTÃO POR COMPETENCIA 24

    CONCLUSÃO 34

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35

    ANEXO: Formulário de Avaliação 38

    INDICE 39

    FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

  • INTRODUÇÃO

    O primeiro capítulo deste trabalho apresento uma breve contextualização

    sobre Call Center e suas funcionalidades, assim como, alguns indicadores de

    Performance.

    A nomenclatura Call Center foi dada as antigas centrais de atendimento

    devido à profissionalização nas últimas décadas, com a ampliação dos canais

    de comunicação dos clientes com a empresa. Com o avanço das tecnologias e

    a competitividade empresarial. As empresas têm procurado cada vez mais

    fidelizar seus clientes com qualidade no atendimento. Pode-se definir de forma

    sucinta este relacionamento como “o processo de aquisição, retenção e

    evolução de clientes lucrativos”, segundo RIBEIRO(1999).

    Com a crescente demanda nas centrais de atendimento outros canais

    foram desenvolvidos para facilitar a comunicação dos clientes com a empresa,

    são eles: E-mail, Hotlink, Callback, Voice sobre IP ( Volp), Chat, Newsgroup.

    Com relação ao acompanhamento de Performance dos Call Centers, o

    estudo mostra que há vários indicadores de performance operacionais que

    propiciam um bom planejamento estratégico e controle dos custos de cada

    serviço prestado, porém, no que se refere a Gestão de Pessoas, há um grande

    desafio de trabalhar com os resultados avaliação de desempenho , levando em

    consideração a individualidade de cada um.

    O objeto de estudo deste trabalho foi o Call Center da Empresa X -

    uma subsidiária de uma empresa holandesa que é a maior distribuidora privada

    de Gás LP do mundo. Como a matriz, atuam no mercado de distribuição de

    Gás LP, oferecendo soluções para consumidores dos mais diversos tamanhos,

    de pequenas residências a grandes indústrias.

    O segundo capitulo discorre a despeito do tema principal do trabalho a

    Avaliação de Desempenho, apresento a evolução do setor de RH, no sentido

    de desenvolvimento cada vez mais na Gestão de Pessoas. Nas ultimas

    décadas, a cultura organizacional em relação a recursos humanos vem

    passando por alterações importantes. A própria nomenclatura “recursos

  • humanos” está sendo alterada para “gestão de pessoas”, dando ênfase aos

    trabalhadores como pessoas e não como “recursos”.

    Vivenciamos um momento em que as organizações estão buscando

    resgatar o que há de mais humano nas pessoas, ou seja, suas competências

    como: o conhecimento, a criatividade, a sensibilidade e o seu compromisso.

    No passado as empresas utilizavam métodos de avaliação de

    desempenho muito burocráticos, complexos, lentos e muito limitados, ao qual

    ficava muito complicado e difícil de serem utilizados neste novo cenário do

    mundo corporativo, que a cada dia torna-se mais competitivo onde a rapidez

    das mudanças é assustadora e o dinamismo empresarial constante a fim de se

    manter neste mercado hiper-competitivo, sendo assim, o sistema de avaliação

    também deve ser dinâmico acompanhando as necessidades do mercado,

    sendo cada vez mais assertivo, evidenciando as competências do colaborador

    e oportunidades de mudanças para a gestão.

    E fundamental que haja nas organizações métodos de avaliações de

    desempenho. É importante que os colaboradores conheçam o método utilizado

    e saiba como esta o seu desempenho em suas atividades, conhecendo os

    pontos a serem melhorados e desenvolvidos, assim como, mantendo os pontos

    fortes nas atividades. Além do colaborador, é fundamental para a empresa os

    indicadores de performance para desenvolverem uma boa gestão de pessoas.

    Para todas as empresas os indicadores de desempenho são

    necessários para elaboração de metas e monitoramento dos resultados.

    Quando falamos especificamente de Call Centers tratamos estes

    indicadores com especial atenção, pois através desta avaliação pode-se

    verificar a qualidade deste atendimento e a satisfação do serviço.

    O aspecto relevante desta abordagem encontra-se justamente na

    gestão da avaliação de desempenho das pessoas que fazem parte da

    organização. Reside assim a discussão e problema: Como utilizar os

    resultados da Avaliação Desempenho em Call Center?

    Poucas empresas utilizam a ferramenta de Avaliação de Desempenho

    como estratégia no desenvolvimento de um bom Clima Organizacional.

    Sabemos que é fundamental evidenciar bons resultados e utilizar a Avaliação

    de Desempenho dando ênfase aos funcionários com bons resultados,

  • promover promoções através da ferramenta é um grande incentivo aos demais

    funcionários a entenderem o valor dos indicadores de Performance. Criar

    compromisso e credibilidade na avaliação, utilizando o sistema de meritocracia

    auxilia a manter um bom clima organizacional onde os colaboradores se

    sentem parte integrante do processo de seu próprio desenvolvimento.

    Para Chiavenato (1999,p189) “Avaliação de Desempenho é uma

    apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em função das

    atividades que ela desempenha , de metas e resultados a serem alcançados e

    do seu potencial de desenvolvimento”.Por isso acompanhando a mudança

    provocada pela turbulência dos novos tempos, faz-se necessário uma

    investigação do que as organizações vêem fazendo a respeito.

    No terceiro capítulo abordo o conceito de Gestão por Competência, foi

    exposta a apreciação de cada autor onde muitos definem que cada pessoa

    possui conhecimento, habilidade e que atitude deve ser moldada conforme a

    necessidade de cada organização, e o que difere umas das outras é a

    experiência profissional.

  • CAPÍTULO I

    FUNDAMENTOS TEORICOS SOBRE CALL CENTER

    1.1 – Conceito Call Center

    Nas últimas décadas o conceito de centrais de Atendimento mudou,

    devido a sua profissionalização sendo então denominado de Call Center, este

    novo conceito vem apresentando grandes mudanças e evolução, no passado

    era considerado apenas como uma central telefônica para solucionar

    problemas e ouvir questionamentos dos clientes, nos dias de hoje este meio de

    comunicação abrange além dos serviços básicos de atendimento uma gama de

    serviços que se faz necessária nos dias atuais. O aumento da competitividade

    empresarial tem forçado as empresas a procurar cada vez mais soluções

    tecnológicas mais rápidas e eficazes, como estratégia para desenvolver a

    fidelidade nos clientes e assim aumentar a lucratividade da empresa. Pode-se

    definir de forma sucinta este relacionamento como “o processo de aquisição,

    retenção e evolução de clientes lucrativos”,segundo RIBEIRO(1999).

    Sendo assim, é através dessas “centrais” denominadas Call Center que

    as empresas, de qualquer tamanho e segmento, podem obter melhoras

    significativas nos relacionamentos com seus clientes, seja na venda de

    serviços ou produtos, conforme Peppers e Rogers Group (2000). Com esse

    contato a empresa pode desenvolver seu planejamento estratégico de

    crescimento, sua entrada na cadeia de valores do cliente e oferecer soluções

    completas e inovadoras.

    Para Sakamoto (2001), “Call Center é definido como o local onde as

    ligações são efetuadas ou recebidas, em grande quantidade com objetivo de

    apoiar processos de venda, marketing , serviço ao cliente, suporte técnico,

    cobrança ou atividade especifica. É por essência uma atividade do setor de

    serviço , que funciona como um elo entre as empresas e sua base de clientes”.

    Os Call Center são centros integrados de contato entre as organizações e os

    consumidores, estabelecidos de forma remota e/ou virtual, através do uso de

    tecnologias.

  • Peppers and Rogers Group (2000) amplia ainda mais o conceito das

    funções de Call Center, reforçando a idéia de tarefas múltiplas desenvolvidas

    por essas empresas, conforme a seguir:

    • Prestar suporte a produtos e serviços complexos, reduzindo o custo de

    atenção ao cliente;

    • Fornecer produtos complementares e permanentes , o que aumenta a

    fidelidade dos clientes ao produto básico;

    • Melhorar a qualificação dos clientes potenciais, reduzindo o custo da

    venda;

    • Reduzir a necessidade de utilizar descontos para vender para novos

    clientes, aumentando a lucratividade;

    • Realizar pesquisas com os clientes, baixando os custos de obtenção de

    dados;

    • Melhorar a qualificação dos clientes potenciais, reduzindo o custo da

    venda.

    1.2– Meios de Interação do Cliente com a Empresa

    Com a evolução dos Call Centers e a mudança nos meios de

    comunicação, a tecnologia tem facilitado ainda mais a interação dos clientes

    com as empresas, além das tradicionais chamadas telefônicas, é preciso

    atender as demandas via internet. Não se adaptar a essas novas tecnologias

    pode significar a perda de clientes.

    Abaixo alguns dos canais que representam essa nova interação.

    E-mail: O correio eletrônico é uma das formas mais simples dos clientes on

    line se comunicarem com a empresa. Apesar do e-mail ser tecnologia popular e

    bem estabelecida, significa ainda desafios para a central. Ela tem de estar

    preparada para fazer o encaminhamento e tratamento das mensagens da

    mesma forma que trata as chamadas telefônicas. Devem ser providos serviços

    equivalentes às URAs (Unidade de Resposta Automática), com tratamento e

    resposta automática de um grande percentual das mensagens. Alguns Call

    Centers conseguem identificar palavras chaves nas mensagens dos usuários e

  • respondem prontamente com textos pré formatados.

    Hotlink: É um veiculo popular de contato que integra Call Center e sites na

    internet através do uso combinado do computador pessoal e do telefone. O

    Hotlink é ativado quando o cliente disca um numero de ajuda 0800 apresentado

    em uma pagina de web , continuando sua navegação na internet. Essa

    tecnologia permite um suporte virtual do agente para o cliente. O uso

    combinado da Web com o agente do Call Center supera em muito a eficácia

    dos meios isoladamente.

    Callback: Outra opção comum é a introdução de funcionalidade que capturam

    dados dos consumidores enquanto ele navegam e em seguida oferecem ajuda

    através da central de atendimento. Em seguida um agente disponível é

    localizado e faz com que o PABX do Call Center faça a ligação para o

    consumidor, tornando muito mais eficaz e assertivo o processo de venda.

    Voice sobre IP ( Volp): Permite ao cliente que fale com o agente do Call

    Center através da internet , possibilitando que o cliente navegue na internet e

    fale simultaneamente usando uma linha telefônica.

    Chat: Esta forma de relacionamento com os clientes usa a mesma tecnologia

    utilizada nas salas de chat da internet. É a forma preferida para a comunicação

    em tempo real com os clientes via Web. Além de prover uma resposta imediata

    ao cliente , possibilita que um único agente atenda múltiplos contatos

    simultaneamente, inclusive permitindo inserir respostas pré-armazenadas em

    para as questões mais freqüentes.

    Newsgroup: Também derivadas dos Newsgroups da internet , permite que o

    Call Center mantenha listas de discussões, formando fóruns de debates , onde

    o cliente pode de forma off line , tirar duvidas , consultar soluções

    anteriormente oferecidas para outros usuários.

  • 1.1 – Indicadores de Performance de Call Center

    Em qualquer organização são necessários indicadores de desempenho

    para estabelecer metas e medir a performance. Através de um grupo de

    indicadores é possível identificar as causas de problemas e, por vezes

    encontrar a solução.

    Quando falamos de Call Center , os indicadores de desempenho são

    especialmente importantes pois, retratam em muitos casos a percepção do

    cliente. Monitorar estes indicadores é fundamental para medir a qualidade do

    atendimento e a satisfação desse serviço. Além disso, por ter um alto custo

    associado, é necessário acompanhar detalhadamente os indicadores

    envolvidos . No caso de Call Center próprios, o gerenciamento eficaz e a

    conseqüente otimização dos recursos é fundamental para evitar custos

    desnecessários.

    Em Call Centers terceirizados, cabe a empresa monitorar apenas três

    aspectos: qualidade, nível de serviço e custo. No caso de centrais de

    atendimento próprias , outro indicador importante e que deve ser monitorado é

    a produtividade.

    Monitorar a qualidade do atendimento é fundamental para garantir ao

    cliente um serviço eficiente. Esse aspecto garante à empresa a satisfação dos

    seus clientes, foco de toda empresa moderna.

    Os indicadores de desempenho referente a qualidade que devem ser

    controlados são:

    • Satisfação do Cliente

    • Percentual de atendimentos com resolução imadiata

    • Percentual de Chamadas abandonadas

    • Percentual de chamadas monitoradas

    • Percentual de Aderência a Procedimentos

    As metas de nível de serviços devem ser claras e estar afirmada em

    contrato e monitoradas no dia a dia.

    A performance do terceiro é diretamente medida por esse aspecto, que

    impacta na satisfação do cliente.

  • Os indicadores de performance que asseguram o atingimento do nível de

    serviço são:

    • Percentual de chamadas atendidas em até 10 segundos;

    • Percentual de chamadas atendidas em até 35 segundos;

    • Tempo médio de espera

    Uma operação de Call Center envolve custos altos e aparentemente não

    trazem rentabilidades tangíveis , principalmente quando o Call Center é voltado

    ao atendimento de Dúvidas, Reclamações e Informações (SAC). Nestes casos

    o maior valor é a percepção do cliente com relação à empresa.

    Utilizando como base um Call Center próprio a produtividade é fator

    relevante . Os indicadores abaixo listados são imprescindíveis para garantir

    que a operação está eficiente , ou seja, com os menores custos , assegurando

    a qualidade e o nível de serviço.

    • Tempo médio de Conversação

    • Tempo médio de pós atendimento

    • Percentual de ocupação dos atendentes

    • Aderencia a escala de trabalho

    • Absenteísmo

    • Rotatividade de mão de obra contratada

    • Tempo de treinamento inicial (para efeito de cálculo do custo de

    rotatividade)

    • Numero de chamadas atendidas por agente

    • Percentual de chamadas retidas

    • Tempo médio em que o cliente fica retido (aguardando)

    • Indicie de congestionamento de troncos

    Além desses indicadores de produtividade, outros indicadores de custos

    devem ser acrescentados:

    • Custo por chamada

    • Custo por atendente

    • Custo por chamada atendida

    • Custo por chamada de venda

    • Custo por cliente

  • Alguns indicadores dependem do serviço prestado, como é o caso , por

    exemplo do tempo médio de conversação , que deve ser de aproximadamente

    30 segundos para informações e de 300 segundos para serviços e suporte

    técnico.

    Abaixo tabela de indicadores de Performance

    Indicadores de Performance de Call Center

    Indicadores Mediana Médio Desvio padrão

    Tempo para atendimento (segundos) 25 36 40,5

    Tempo de Conversação ( minutos) 3.3 4.3 3.2

    Tempo de pós-atendimento 1.2 3.2 8.8

    Percentual de Chamadas Abandonadas 4.30% 5.40% 5.10%

    Tempo médio de espera em Fila(segundos) 30 49.7 60.8

    Problemas resolvidos no primeiro Contato 83% 78.30% 20.30%

    Percentual de Chamadas Bloqueadas 4.84% 7.97% 10.23%

    Ocupação do atendente 80.00% 76.00% 16.70%

    Tempo para abandono em fila (segundos) 50 69.5 75.7

    Aderência no horário 92% 90.20% 9.60%

    Absenteísmo 8% 13.80% 19.70%

    Numero de Chamadas por atendente 65 74.6 64.8

    Fonte: Purdue Call Center Benchmark Study, 1999

  • CAPITULO II

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

    2.1 Avaliação de Desempenho

    A avaliação de desempenho é uma atividade essencial à gestão de

    pessoas, porque dela decorrem oportunidades importantes para a motivação e

    desenvolvimento dos funcionários.

    O processo de avaliação pressupõe que o desempenho de uma

    organização está diretamente ligado ao desempenho de cada pessoa e da

    atuação desta no grupo e/ou equipe.

    A avaliação de desempenho permite três oportunidades: identificação de

    necessidades de qualificação, a determinação de potencial e a gestão de

    remuneração de funcionário.

    A prática e avaliação de desempenho, entendida no seu sentido genérico

    é tão antiga quanto a existência do homem. Desde que apareceu o primeiro

    empregado o mesmo já era avaliado.

    Chiavenato (1999,p335) mostra quando surgiu essa necessidade de

    avaliar: “foi com a Escola de Administração Cientifica que ocorreu forte impulso

    à teoria administrativa a partir do começo do século XX”.

    O interesse estava em aumentar a produtividade por meio da máquina.

    Nesta abordagem verificou-se que as organizações conseguiram resolver as

    questões relacionadas à máquina, mas referente às questões relacionadas às

    pessoas no trabalho nada foi feito. Acreditava-se que o homem era parte

    integrante da máquina motivado somente por incentivos financeiros. Na primeira

    metade o século XX, “surgiu o Movimento das Relações Humanas que foi um

    esforço teórico e prático, para fazer os gerentes mais sensíveis às

    necessidades dos empregados”. (SILVA,2000 p. 199) .

    Avaliar o desempenho dos funcionários não está ligado somente ao

    estimula salarial , mas ao desenvolvimento individual e organizacional

    proporcionando através dos resultados da avaliação tomar decisões para o

    alcance dos objetivos da organização das metas.

  • MARRAS ( 2000,p 173) define avaliação de Desempenho como

    “instrumento gerencial que permite ao administrador mensurar os resultados

    obtidos por um empregado ou por um grupo, em período e área específicos. (

    conhecimento , metas , habilidades ,etc. )”

    A avaliação de desempenho é a procura em Fornecer aos

    empregados informações sobre sua própria atuação , de forma

    que possa aperfeiçoá-la sem diminuir sua independência e

    motivação para fazer um bom trabalho.

    (MILKOVICH;BOUDREAU, 2000, p 98).

    Avaliação de Desempenho pode ser definida como ferramenta de análise

    comparativa entre o comportamento das pessoas, situações planejadas e

    ocorridas, entre padrões pré-estabelecidos e aceitos pela sociedade e não

    aceitos. A avaliação é uma técnica de controle humano do sistema capitalista,

    que acaba sendo encontrada em todos os níveis e setores da sociedade.

    Sendo feita de forma clara e objetiva a avaliação pode contribuir muito

    para a organização, auxiliando no planejamento estratégico, na comunicação e

    aumentando a motivação dos funcionários. Para o avaliador possibilidades de

    melhora na gestão das equipes e correção nos pontos de melhoria. Para o

    avaliado a oportunidade de compreender os pontos da avaliação , onde pode

    melhorar , sugerir , criticar , discutir problemas e auto avaliar-se. Sendo assim,

    uma boa avaliação dependerá de um avaliador qualificado e um sistema de bem

    estruturado.

    Entende-se como objetivo básico a Avaliação de Desempenho como

    instrumento para melhorar os resultados humanos da organização. A definição

    de MARRAS (2000,p173) é objetiva “ trata-se de um instrumento extremamente

    valioso importante na administração de Recursos Humanos, na medida em que

    reporta o resultado de um investimento realizado numa trajetória profissional

    através do retorno recebido pela organização”.

    É importante deixar claro que Avaliação de Desempenho é uma

    ferramenta versátil, que pode fornecer indicadores importantes para a

    organização e não somente uma ferramenta para medir quem está trabalhando

    ou não.

    MARRAS (2000, p174) destaca: “ a Avaliação de Desempenho foi criada

  • basicamente para acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos empregados

    durante sua permanência na organização e especificamente para medir seu

    nível de CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude)”.

    De acordo com MARRAS entre as múltiplas utilidades encontradas na

    utilização do instrumento de Avaliação de Desempenho, estão as seguintes,

    entre as mais utilizadas dependendo da perspectiva que se assume.

    • Identificar os funcionários que necessitam de aperfeiçoamento;

    • Definir o grau de contribuição (individual ou grupal ) nos resultados da

    empresa;

    • Descobrir novos talentos na organização

    • Auxiliar o auto - desenvolvimento dos funcionários;

    • Fornecer feedback aos funcionários;

    • Subsidiar programas de mérito, promoções e transferências

    A avaliação do desempenho tem despertado inúmeras demonstrações

    favoráveis e outras demonstrações contrárias. Pouco se tem feito para uma

    verificação real e científica de seus resultados, enquanto a seleção de

    Recursos Humanos é uma espécie de controle de qualidade na linha de

    montagem. Ambas essas alegorias referem-se à posição passiva, submissa

    e fatalista do funcionário que esta sendo avaliado a organização de que

    faz parte ou pretende fazer e da abordagem rígida,distorcida e limitada a

    cerca da natureza humana. A avaliação de desempenho não pode refletir o

    julgamento subjetivo e superficial do gestor a respeito do comportamento

    funcional do funcionário e sim ao nível maior de profundidade, localizar causas

    e estabelecer de acordo com o avaliado. Deve-se modificar o desempenho do

    avaliado, deve não apenas tomar conhecimento da mudança planejada e

    também saber porque e como deverá ser feita, se é que deve ser

    feita.CHIAVENATO(,1998).

    A avaliação do desempenho pode ter os seguintes objetivos intermediários:

    (a) Adequação do individuo ao Cargo, (b) treinamento, (c) promoções, (d)

    incentivo salarial ao bom desempenho, (e) melhoria das relações humanas

    entre gestão e avaliado.

    Ponto em destaque também da avaliação de desempenho são as etapas de

  • avaliação que são: determinação dos objetivos de desempenho

    humano,montagem da sistemática de avaliação desse desempenho, sua

    implantação, sua manutenção e controle. ( CHIAVENATO,1998).

    2.2 - Métodos de Avaliação de Desempenho

    De acordo com Chiavenato(1998) o problema de avaliar o desempenho

    de contingentes dentro da organizações levou as soluções que se

    transformaram em métodos de avaliação bastante populares. Cada organização

    tem um método de avaliar pessoas, conforme o nível e áreas de alocação do

    pessoal, atendendo determinado objetivo e características do publico alvo.

    O problema de avaliar o desempenho de contingentes de

    pessoas dentro das organizações conduziu a solução que se

    transformaram em métodos de avaliação bastante populares.

    São os chamados métodos tradicionais de avaliação de

    desempenho. Esses métodos variam de uma organização para

    outra, pois cada organização tende a construir seu próprio

    sistema para avaliar o desempenho das pessoas. Em muitas

    delas é comum encontrar vários sistemas específicos ,

    conforme o nível e as áreas de alocação de pessoal, como

    sistema de avaliação de gerentes , mensalistas, horistas, de

    vendedores etc. cada sistema atende a determinados objetivos

    específicos e a determinadas características do pessoal

    envolvido.(CHIAVENATO,1998 p, 113)

    Segundo Carvalho e Nascimento (1997) o métodos de avaliação de

    desempenho pode ser caracterizado como sendo “o procedimento empregado

    pelo avaliador,cuja finalidade central é verificar , sob determinadas condições,

    a aplicação , pelo avaliado, de técnicas de trabalho adquiridas no treinamento”.

    Carvalho e Nascimento (1997) afirma ainda que toda organização deve

    adotar seu próprio “pacote de método de avaliação de

    desempenho”,considerando suas especificidades, sua política de RH ou

    atividades que são exercidas.

  • Chiavenato (1999) ratifica este conceito ao afirmar que existe uma

    grande variedade de métodos de avaliação de desempenho, propriciando desta

    forma, que as organizações desenvolvam sues próprios sistemas de avaliação

    segundo suas características, necessidades ou dinâmicas peculiares.

    De acordo com Siqueira ( 2002) o sistema de avaliação acompanha as

    peculiaridades da organização, os pontos fortes e fracos. Sendo assim, não

    existe o melhor modelo. Cada um tem suas qualidades e limitações e “nenhum

    deles é capaz de alcançar, por si só, todos os objetivos que levaram a

    organização a instituir os programas de avaliação de desempenho”.

    A seguir, serão detalhados os métodos mais conhecidos dentro do contexto organizacional.

    2.2.1. Relatórios Verbais

    Conforme Carvalho e Nascimento (1997) é a comunicação verbal que o

    avaliador faz ao avaliado sobre seu desempenho profissional em determinado

    período de tempo.

    A expressão de resultados através da comunicação verbal gera certa

    informalidade no que se refere à documentação e materialização das

    informações oferecidas pelo avaliador. Ocorre quando o supervisor apenas

    presta um parecer com relação aos defeitos e qualidades de seus

    subordinados, mas pode ser utilizado como base para o levantamento mais

    aprofundado do desempenho humano. O método é indicado para ocasiões

    onde não há disponibilidade de tempo. Nestes casos, “o chefe avaliador deve

    descrever o comportamento de cada um de seus subordinados verbalmente,

    mencionando seus principais defeitos e qualidades” (Bergamini e Beraldo,

    1988).

    2.2.2 Relatórios Escritos

    De acordo com Carvalho e Nascimento (1997), trata-se de um método

    ligeiramente superior ao do relatório verbal, onde o avaliador procura

    descrever, à sua maneira e livre de qualquer orientação mais formal de como

    proceder, o comportamento profissional do empregado.

    A apresentação de um documento escrito, mesmo que sem contemplar

    atributos formais, representa uma forma mais sustentada de se avaliar o

  • desempenho, quando comparado ao método de avaliação baseado em

    relatórios verbais. A ausência de formalidade implica na obtenção de

    informações não padronizadas, o que por sua vez impossibilita uma tabulação

    dos resultados obtidos.

    No método, “o supervisor, em poucas palavras, resume por escrito sua

    avaliação sobre o valor do funcionário em seu trabalho” (Bergamini e Beraldo,

    1988).

    2.2.3 Método das escalas gráficas

    De acordo com Chiavenato (1999), esse método avalia o desempenho

    das pessoas por meio de uma tabela de dupla entrada: nas linhas encontram-

    se os fatores de avaliação e nas colunas, os graus de avaliação.

    Para sua aplicação, define-se um conjunto de fatores que servirão como

    instrumento de aferição e comparação de atributos e qualidade, de acordo com

    o que a organização pretende identificar em cada avaliado. Após, define-se os

    graus de avaliação para a obtenção das escalas de variação do desempenho

    em cada fator de avaliação

    2.2.4. Método da Escolha Forçada

    Chiavenato (1999) afirma que esse método consiste em avaliar o

    desempenho dos indivíduos por intermédio de alternativas de frases descritivas

    de tipos de desempenho individual.

    Em cada bloco, o avaliador deve “escolher forçosamente apenas uma ou

    duas que mais se aplicam ao desempenho do empregado avaliado”.

    Os blocos devem ser formados por duas frases de significado positivo e

    duas de significado negativo. O supervisor ou avaliador, ao julgar o empregado,

    escolhe a frase que mais se aplica e a que menos se aplica ao desempenho do

    avaliado.

    Conforme Carvalho e Nascimento (1997), “o método consiste,

    essencialmente, na descrição de fatores que compõem determinado cargo. Por

    essa razão, o método também é denominado de sistema de padrões

    comparativos”.

  • 2.3 - Beneficio da Avaliação de Desempenho.

    Chiavenato (1998,p.112) afirma “ que um um programa de Avaliação de

    Desempenho, quando bem planejado, coordenado e desenvolvido,

    normalmente traz benefícios a curto, médio e logos prazos.” Os principais

    benéficos são geralmente: o individuo, o gestor,a organização e a comunidade.

    Benefícios para o gestor : O gestor tem condições para : Avaliar o desempenho

    e o comportamento dos subordinados, tendo por base fatores de avaliação e ,

    principalmente contando com um sistema de medição capaz de eliminar a

    subjetividade;

    Propor soluções no sentido de melhorar o padrão de Desempenho de

    seu funcionários( subordinados)

    Comunicar-se com seus funcionários no sentido de faze-los compreender a

    avaliação de desempenho como um sistema objetivo e como esta o seu

    desempenho de acordo com este sistema.

    Benefícios para o subordinado. O subordinado: Conhece de forma clara as

    regras da organização, ou seja, o que a empresa valoriza em seus

    funcionários.

    Conhece as expectativas do seu gestor a respeito do seu desempenho,

    os pontos onda há oportunidade de melhoria e seus pontos fortes.

    Conhece as ações que seu gestor está desenvolvendo para melhoria do seu

    desempenho (programa de treinamento, estágios.etc) e as que ele próprio

    pode tomar por conta própria ( auto-correção,maior capricho, mais atenção no

    trabalho,cursos e etc.)

    Fazer auto –avaliação e autocrítica quanto ao seu desenvolvimento e

    autocontrole.

    Benefícios para a Organização. A organização:

    Avalia o potencial Humano a curto , médio e longo prazo e define qual a

    contribuição de cada funcionário;

    Identifica os funcionários que necessitam de acompanhamento, reciclagem e

    aperfeiçoamento em determinadas áreas de atividade e seleciona os

    funcionários com condições de promoção e transferências;

  • Dinamiza sua política de recursos humanos , oferecendo aos

    funcionários (promoções, crescimento e desenvolvimento pessoal) ,

    estimulando a produtividade e melhorando o relacionamento humano no

    trabalho.

    CAPITULO III

    GESTÃO POR COMPETÊNCIA

    Durante este estudo percebi que muito se fala neste termo, seja em

    revistas, livros, empresas, cursos, porém constata-se que vem sendo utilizado

    desde o século XV, e estava atrelado à competição e rivalidade, nos dias de

    hoje encontramos definições bem variadas, contudo possuem o mesmo ponto

    em comum, eis algumas:

    Leboyer (1997, apud, Gramigna, 2007) considera competência os

    “repertórios de comportamentos que algumas pessoas ou organizações

    dominam melhor que as outras, o que as torna eficazes e competitivas em

    determinadas situações”. Pode-se considerar que o domínio de práticas e

    ações as diferencia dos demais, ter a consciência do que fazer e como fazer.

    Não basta ter apenas o conhecimento, na verdade palavra competência

    abrange o conhecer, que são os conhecimentos adquiridos, a habilidade, que é

    o saber fazer e por fim a atitude, que é o querer fazer, por em prática.

    Para Montmollin (1984, apud, Gramigna, 2007) competência “é o

    conjunto de saberes, práticas, comportamentos, procedimentos e tipos de

    raciocínio que se pode acessar em um novo aprendizado”. Colocar em prática

    novas idéias, buscando sempre a inovação de forma inteligente e abrangente e

    com isso adquirindo novos métodos e ações em prol do desenvolvimento

    continuo da organização, favorecendo também o progresso intelectual.

    Para Zarifian (2001), a idéia de competência implica envolvimento,

    autonomia e automobilização. Formar não pode ser sinônimo de adestramento

  • para realização de cada tarefa e nem pode ser reduzido à simples transmissão

    de conhecimentos e informações.

    Para Magalhães (1997, p.14) competências diz respeito ao “conjunto de

    conhecimentos, habilidades e experiências que credenciam um profissional a

    exercer uma determinada função”, ou seja, ela está diretamente relacionada à

    combinação de experiências com destrezas com vista ao alcance de um

    determinado propósito. A forma de como atingir um objetivo, quais os passos a

    seguir, como driblar os obstáculos e dificuldades é o que distingui os

    profissionais competentes dos demais.

    Já Bitencourt (2005) entende competência como um processo contínuo

    e articulado de formação e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e

    atitudes no qual o indivíduo é responsável pela construção e consolidação de

    suas competências (autodesenvolvimento) a partir da interação com outras

    pessoas no ambiente de trabalho, familiar e ou em grupos sociais (escopo

    ampliado), tendo em vista o aprimoramento de sua capacitação, podendo,

    dessa forma, adicionar valor às atividades da organização e da sociedade e a

    si próprio (autorealização).

    Zarifian (1996), explica que a competência no singular não funciona sem

    a aquisição de competências no plural, o que remete a discussão sobre a

    formação profissional, na qual identifica dois modelos principais: (1) o modelo

    escolar, baseado na transferência de conhecimentos e de comportamentos; e,

    (2) a experiência, baseado na aquisição de conhecimentos pela via do

    exercício profissional e pela apropriação do legado dos mais experientes.

    Dutra (2004, p.33) afirma que o conceito de competência “não é um

    modismo; ao contrário tem-se mostrado muito adequado para explicar a

    realidade vivida pelas empresas na gestão de pessoas. Ao mesmo tempo,

    entretanto, é um conceito em construção”.

    Na abordagem de Fleury e Fleury (2001 a), a competência pode ser

    definida como sendo “um saber agir responsável e reconhecido, que implica

    mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que

    agreguem valor econômico à organização e social ao indivíduo” (p.20). O que

    está pressuposto nesse conceito é que a “competência individual encontra

  • seus limites, mas, não na sua negação no nível dos saberes alcançado pela

    sociedade, ou pela profissão do indivíduo, numa época determinada” (p.21)

    Pode-se observar que o que há de comum entre todas as definições é

    que ambos reconhecem o quanto à contribuição das pessoas diferencia os

    resultados nas organizações, com isso podemos entender que pessoas tem o

    dom de fazer o sucesso ou fracasso de qualquer organização e que podem

    colocar seu talento a favor das organizações quando encontram ambiente para

    tal.

    Rabaglio (2008, p.09) nos diz que: “gestão é o ato de gerir, de

    administrar. São os meios através dos quais se gerem uma equipe, uma

    instituição, um projeto ou uma empresa”. Ainda de acordo com a autora,

    administrar pessoas não é algo simples, antes de exigir dos gestores, é

    necessário desenvolve-los e prepará-los, munindo-os de instrumentos

    consistentes, práticas e objetivos, para que tenham o domínio de fazer Gestão

    de Pessoas com qualidade, nivelando cultura organizacional de lideranças.

    Não há como deixar que a cultura de gestão fique de posse de cada gestor,

    pois a comunicação interna se tornará em uma verdadeira desordem, pois cada

    um acaba utilizando seus próprios conceitos, métodos e valores, sendo

    indiferente e até mesmo conflitante aos outros.

    Segundo Carbone e outros (2005), uma vez formulada a estratégia

    organizacional, torna-se possível realizar o mapeamento de competências, o

    que constitui a segunda etapa do processo. O mapeamento objetiva identificar

    a lacuna de competências, isto é, a diferença entre as competências

    necessárias para concretizar a estratégia formulada e as competências

    internas já disponíveis na organização.

    Conforme Brandão e Bahry(2005) é importante ressaltar que, na

    ausência de ações de captação ou desenvolvimento de competências, por

    parte da organização, essa lacuna tende a crescer. Isso porque a

    complexidade do ambiente no qual as organizações estão inseridas faz com

    que sejam exigidas cada vez mais novas competências. As próprias

    competências internas, já disponíveis na organização, podem tornar-se

    obsoletas com o passar do tempo. Por isso, é fundamental realizar

  • periodicamente o mapeamento e planejar a captação e o desenvolvimento de

    competências.

    Segundo Rabaglio (2008, p.10) “as ferramentas da Gestão por

    Competências entregam aos gestores uma forma muito prática de gerir e

    desenvolver pessoas continuamente, de forma homogênea, com o objetivo de

    estabelecer uma cultura organizacional também homogênea e produtiva.

    Cultura essa que as lideranças se percebam remando na mesma direção,

    somando forças para o alcance de objetivos comuns e resultados cada vez

    melhores”. De acordo ainda com a autora, todas as ferramentas de Gestão por

    Competências são mensuráveis e torna mais suave e prazerosa a missão de

    fazer Gestão e Desenvolvimento de Pessoas com foco em Competências. A

    Gestão por Competência agrega para as organizações um enorme impacto nos

    resultados, comprovando assim a sua eficiência, podemos concluir então que

    estamos na era das competências.

    Muitos autores associam competência a desempenho, sugerindo uma

    qualidade para a resolução de problemas, uma melhor atuação profissional ou

    um destaque em resultados.

    Segundo Parry (1996 apud, Sarsur, 2007) destacam que a competência

    pode ser medida conforme padrões estabelecidos e aperfeiçoada via

    treinamento e desenvolvimento. Nessa concepção, identifica-se uma

    necessidade para quantificar os avanços obtidos, em termos de níveis de

    competência. Porém, o padrão referencial parece se restringir a uma escala

    em que se avalia cada indivíduo frente a competências esperadas.

    A competência aparece também atrelada a resultados de objetivos

    estratégicos e organizacionais. Empresas que se orientam por metas a serem

    atingidas em termos de negócio transferem essa mesma abordagem para as

    equipes e para os indivíduos. Nessa associação, as competências

    organizacionais começam a ser relacionadas às competências coletivas e

    individuais.

    Boterf (1997, apud, Sarsur, 2007) além da concepção de competência

    como desempenho e resultado, identificam-se enfoques que a sinalizam como

    mobilização de ativos. Essa nova conceitualização compreende a competência,

  • antes designada como fim, evoluindo para um processo em construção. Trata-

    se, então, de não apenas quantificar avanços escalonados de competências,

    mas desvendar como ocorrem as aprendizagens individuais e coletivas. Ao

    articular conhecimentos, habilidades e formas de atuar, simultaneamente se

    acionam potenciais para atingir desempenhos. Importa, enfim, conhecer como

    esses processos de aprendizagem tomam lugar na empresa, tanto na

    dimensão coletiva como individual.

    Outros enfoques aproximam o conceito de competência à aprendizagem

    e mudança. Atividades que primam pela previsibilidade e repetição dificilmente

    promovem o desenvolvimento de competências. A competência sugere

    conseguir lidar com eventos inesperados. Conhecimentos, habilidades e

    atitudes desenvolvidos em circunstâncias anteriores constituem a base de

    competências para oferecer respostas frente a situações não rotineiras e

    imprevisíveis. Recursos individuais e coletivos passam a ser colocados em

    ação, buscando similaridades entre vivências anteriores e as atuais. Mudanças

    externas e internas ao indivíduo mobilizam ativos para alcançar um resultado,

    como resolver problemas em circunstâncias inéditas. Se o elenco de

    competências adquiridas dá conta da situação inesperada, promove-se mais

    uma instância de aprendizagem.

    Conforme Zarifian (2001), ao considerar que a competência se consolida

    a partir da mobilização de recursos, para a obtenção de um resultado, deixa-se

    subentendida a existência de algo que pode ser construído, aperfeiçoado e

    corrigido. Assim, a competência se insere em uma perspectiva construtivista.

    Mais uma vez a visão de processo, no desenvolvimento de competências,

    sobrepõe-se à abordagem de resultados. Cabe à empresa poder identificar a

    competência, validá-lá e fazê-lá evoluir constantemente. Nesse contexto, a

    gestão por competências prioriza a noção de processos, dando um lugar

    privilegiado à aprendizagem da autonomia como autodesenvolvimento.

    Fica evidente que Gestão por Competência agrega valores a processos

    já existentes tornando-os melhores, trazendo assim inovação para as

    organizações, não sendo mais um “assunto de RH” e sim de toda a

    organização.

  • 3.1 Para que Serve a Gestão Por Competência?

    A Gestão por Competência vem sendo indicada como um modelo

    gerencial alternativo aos instrumentos tradicionalmente utilizados pelas

    organizações e conforme Rabaglio (2008), há diversos modelos de gestão e,

    quando se fala especificamente da Gestão de Pessoas, é importante conhecer

    os modelos atualizados que visam investimentos cada vez maiores em

    desenvolvimento de pessoas. Isso porque o mercado está compreendendo que

    as “Pessoas” são verdadeiros diferenciais de qualidade e resultados. A gestão

    por competências vai trabalhar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes

    ou os comportamentos que a empresa precisa ter em seus colaboradores para

    que todos, de forma harmônica, comprometida e organizada, possam seguir o

    norte direcionado e os objetivos traçados pela organização.

    De acordo com Gramigna (2007), a missão de uma organização define a

    razão da existência da empresa, indica os rumos para a excelência, revela a

    sua essência, a visão serve de guia para alcançar a excelência e as crenças e

    valores definem o comportamento e contribuem para a absorção da cultura

    organizacional. Podemos entender então que estes são os melhores

    indicadores para se extrair as competências organizacionais e com isso realizar

    o mapeamento das competências, que tem como propósito identificar a lacuna

    de competências, ou seja, a discrepância entre as competências necessárias

    para concretizar a estratégia corporativa e as competências internas existentes

    na organização. Com isso o primeiro passo é identificar as competências

    organizacionais e estas podem ser extraídas de diversos indicadores, tais

    como: visão, missão, valores, filosofia, objetivos, etc.

    E ainda segundo Carbone e outros (2005) o mais indicado é descrever

    as competências profissionais sob forma de referenciais de desempenho, ou

    seja, de comportamentos objetivos e passíveis de observação no ambiente de

    trabalho. Quando a descrição não é clara, as pessoas tendem a dar a cada

    competência a interpretação que lhes convém, então estas devem ser

    trabalhadas em cima desses referenciais e não por dedução, as competências

    devem ser necessárias para concretizar a estratégia da organização.

  • 3.2 Conhecimento Habilidades e Atitude

    De acordo com Leme (2005) o conhecimento é o saber, é o que

    aprendemos nas escolas, nas universidades, nos livros, no trabalho, na escola

    da vida. Sabemos de muitas coisas, mas não utilizamos tudo o que sabemos.

    A habilidade é o saber fazer, é tudo que utilizamos dos nossos

    conhecimentos no dia-a-dia.

    Já a atitude é o que nos leva a exercitar nossa habilidade de um

    determinado conhecimento, pois ela é o querer fazer.

    Podemos entender que através das definições acima, que a

    competência técnica é o “saber” e o “saber fazer”, já a competência

    comportamental é o “querer fazer” (Tabela 1).

    Conhecimento Saber Competência Técnica

    Habilidade Saber Fazer

    Atitude Querer Fazer Competência

    Comportamental

    Conforme Rabaglio (2008) a definição de Competência está baseada

    numa tríade conhecida como “CHA”, que são os conhecimentos, as

    habilidades e as atitudes que uma pessoa possui. O conhecimento tem relação

    com a formação acadêmica, o conhecimento teórico. A habilidade está ligada

    ao prático, a vivência e ao domínio do conhecimento. Já a Atitude representa

    as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, isto é, o comportamento

    humano.

    Bitencourt (2001) enfatiza os trabalhos relacionados às três dimensões

    principais consideradas na análise das competências: o saber (referente ao

    conhecimento/conceitos); o saber fazer (referente às habilidades/princípios); o

    saber agir (relativo às atitudes de práticas). A partir destes aspectos, segundo

    Tabela 1 – Desdobramento do CHA

    Fonte: Leme, Rogéro, Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competência, 2005

  • sua discussão, pode-se conceber a dimensão da “apropriação do

    conhecimento (saber) em ações do trabalho (saber agir). É neste momento que

    o desenvolvimento de competências agregam valor às atividades e

    organização”.

    Rabaglio (2008) ainda define “CHA” como uma filosofia de avaliação

    humana quanto sua competência e desempenho individual, onde cada cargo

    precisa ter um “CHA” completo e que cada candidato ao cargo precisa ter o

    “CHA” de que o cargo necessita.

    Dessa forma ela propõe uma categorização das competências em

    técnicas e Comportamentais:

    Competências Técnicas: É tudo o que o profissional precisa saber para

    desempenhar sua função, por exemplo, idiomas. Sistemas de computação,

    ferramentas etc. É tudo aquilo de que o profissional precisa para ser um

    especialista tecnicamente. Competências Técnicas podem ser procuradas

    como palavras-chaves nos currículos dos candidatos e depois averiguadas

    em entrevistas e testes práticos. ( Rogério Leme, 2005, p.15 )

    Competências Comportamentais: É tudo que o profissional precisa

    demonstrar como seu diferencial competitivo e tem impacto em seus

    resultados, por exemplo, criatividade, flexibilidade, foco em resultados e no

    cliente da organização, planejamento, liderança e tantas outras. (Rogério

    Leme, 2005, p.15 )

    Já Fleury e Fleury (2000) propuseram classificar o “CHA” como um

    conjunto de categorias identificando três tipos de competências:

    Competências de negócio: são competências relacionadas à compreensão

    do negócio e o meio no qual o mesmo se desenvolve, incluindo a política, o

    mercado, as relações com os clientes e com os concorrentes. Podem ser

    trabalhadas durante a graduação através de estágios, projeto final ou, de

    modo mais amplo, em aplicações voltadas para estudos de casos reais do

    mercado.

    Competências técnico-profissionais: correspondem àquelas específicas

    para uma determinada ocupação, atividade ou operação. referem-se ao

  • conjunto de competências específicas que necessitam ser trabalhadas para

    desenvolver uma competência mais ampla: a de leitura e construção de

    algoritmos;

    Competências sociais: correspondem àquelas necessárias para a interação

    com as pessoas. Esse grupo de competências não é específico para um tipo

    de negócio nem para atividades profissionais particulares. São competências

    necessárias, quase sempre, para toda e qualquer atuação profissional; por

    exemplo, a capacidade de trabalhar em equipe e de se expressar, seja

    oralmente ou por escrito.

    Os conhecimentos, habilidades e atitudes se complementam e se

    articulam de forma sistêmica. Uma prática organizacional que prioriza apenas

    um desses níveis subestima o efeito sobre os demais. O desenvolvimento de

    competências procura o equilíbrio entre o saber, o saber-fazer e o saber-agir.

    Essa visão sistêmica descreve o processo de aprendizagem no cruzamento

    entre o que o indivíduo conhece o que pratica e como se comporta no cenário

    organizacional.

    3.3 Aplicando CHA

    Conforme Paula (2009) para o desenvolvimento de competências

    comportamentais dentro da empresa será necessário um ambiente favorável

    (uma cultura com foco no desenvolvimento de pessoas), ferramentas bem

    aplicadas (feedbacks, avaliação por competências) e, principalmente, o querer

    se desenvolver por parte do profissional.

    As principais ferramentas de desenvolvimento de competências

    emocionais e técnico-comportamental são: avaliação por competências,

    coaching externo, ações do líder coach dentro da organização, treinamentos,

    psicoterapia, outras abordagens de desenvolvimento do autoconhecimento.

    Não basta um software sofisticado para tabulação dos dados e

    apresentação em gráficos comparativos. Vejo as empresas valorizando

    demasiadamente a tecnologia que vai se utilizar para a aplicação e pouco a

    “alma” da aplicação.

    1 2

  • • Qual o ambiente psicológico que se quer imprimir nas relações

    da organização? Reciprocidade, apoio mútuo, com feedbacks

    voltados para o desenvolvimento?

    • O método deve ser percebido de que forma?

    • Todos estarão com a mesma expectativa?

    • Quais os “fantasmas” que rodeiam esse momento?

    Essas questões são fatores críticos de sucesso do programa e pouco se

    discute sobre elas.

    1. Reciprocidade – constituir um clima de reciprocidade entre os

    colaboradores em que o avaliador e avaliado se comprometem com o

    desenvolvimento profissional mútuo utilizando o a avaliação ascendente

    e descendente;

    2. Confiança – a avaliação é parte de um contrato cujo discurso jamais

    pose ser diferente da prática. A avaliação não pode ter uma conotação

    punitiva ou de recompensa e sim de desenvolvimento. Quem está sendo

    avaliado deve sentir que a ferramenta o apoiará em seu crescimento;

    3. Consciência do papel de líder coach pelo avaliador em relação ao

    avaliado;

    4. Conhecimento da ferramenta por parte de todos os envolvidos;

    5. Alinhamento de significado em relação às competências que serão

    avaliadas.

    Como podemos observar não adianta a organização investir em

    tecnologia, se as pessoas envolvidas no processo, não estiverem engajadas

    para o resultado, inclusive a alta gestão, sendo assim a aplicabilidade do CHA

    não terá êxito almejado.

    1 Coaching: Processo de orientação e assessoramento para desenvolvimento profissional. PAULA, Mauricio de. Livro: O A do CHA. 2009. 2 Coach: Profissional que utiliza o processo de coaching. PAULA, Mauricio de. Livro: O A do CHA. 2009.

  • CONCLUSÃO

    A realização deste trabalho teve como principal objetivo identificar as

    características e práticas dos métodos de avaliação de desempenho.

    Com todas as mudanças de mercado, os avanços tecnológicos por que

    passam as centrais de atendimento “Call Centers” fica ainda mais importante

    acompanhar o desenvolvimento dos funcionários, elencar as necessidades de

    treinamento e reciclagem para obter os resultados planejados.

    Pode-se concluir através do formulário utilizado pela empresa X que a

    mesma ainda está em fase de desenvolvimento no que se refere à avaliação

    de desempenho, atualmente empresa X ainda realiza avaliação pautada

    apenas nos indicadores operacionais, não destacando as competências dos

    avaliados.

    A sugestão para a empresa X é que seja realizado uma reformulação no

    formulário atual incluindo itens que possam mensurar o desenvolvimento

    individual e destacando as competências, o que facilitará nos momentos de

    promoções e /ou transferências.

    O processo de avaliação de desempenho é um instrumento que

    possibilita as empresas alcançarem resultados a partir do aproveitamento do

    desempenho dos funcionários. Através de uma estratégia , planeja-se onde e o

    que quer alcançar.

  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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  • FORMU

    CENTRAL DE RELA

    Operador:

    ÍTENS DE AVAL

    PONTUALIDADE

    Meta

    MÉDIA DE PAUSA

    ABSENTEÍSMO

    LOGIN E LOGOFF

    ATUA COMO DONO DO NEGÓCIO

    COMPROMETIMENTO

    PROCEDIMENTOS E DIREEMPRESA_

    TREINAMENTO

    UTILIZA AS FERRAMENADEQUEDAS DE TRAB

    TOTA

    FORMULÁRIO DE AVAL]

    O Compromisso foi Cumprido?

    Observa

    Concordo ( )

    ANEXO I

    RMULÁRIO COMPORTAMENTAL

    RELACIONAMENTO COM CLIENTES

    Data:

    TOTAL MONCOMPORTA

    AVALIAÇÃO METAS SIM =>

    Cumpri com suas metas mensais no tempo determinado .

    30 min p/ lanche e 1X 10 min

    0,5%

    de acordo c/ horário de trabalho.

    Demonstra preocupação e atitude que proporciona a solucionar problema do cliente

    IRETRIZES DA Segue os procedimentos vigentes e sinaliza eventuais divergências ter disponibilidade e interesse em participar ativamente dos treinamentos oferecidos

    ENTAS ABALHO

    consulta a página RcC no atendimento e sistemas de apoio indicados

    TAL COMPORTAMENTAL

    AVALIAÇÃO DA MONITORIA COMPOR

    FEEDBACK DO MÊS ANTERIOR Se não, explicar o motivo.

    Observações sobre Pontualidade

    rvações sobre Atua como Dono do Negócio

    ES - Caxias

    ata:

    L MONITORIA ORTAMENTAL

    ATINGIU? SUB TOTAL

    => 1 NÃO => 0

    0

    0

    0

    PORTAMENTAL

  • INDICE

    FOLHA DE ROSTO 02

    AGRADECIMENTO 03

    DEDICATÓRIA 04

    RESUMO 05

    METODOLOGIA 06

    SUMÁRIO 07

    INTRODUÇÃO 08

    CAPÍTULO I

    FUNDAMENTOS TEORICOS SOBRE CALL CENTER 11

    1.2 – Conceito Call Center 11

    1.2– Meios de Interação do Cliente com a Empresa 12

    1.3– Indicadores de Performance de Call Center 14

    CAPÍTULO I I

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 17

    2.1 Conceitos de Avaliação de Desempenho 17

    2.2 Métodos de Avaliação de Desempenho 20

    2.2.1. Relatórios Verbais 21 2.2.2 Relatórios Escritos 21

    2.2.3 Método das escalas gráficas 22 2.2.4. Método da Escolha Forçada 22 2.3 - Beneficio da Avaliação de Desempenho 22

    CAPÍTULO III

    GESTÃO POR COMPETENCIA 24

    3.1 Para que serva a Gestão por competência? 28 3.2 Conhecimento, Habilidades e Atitudes 29 3.3 Aplicando o CHA 32

    CONCLUSÃO 34

    BIBLIOGRAFIA 35

    ANEXO: Formulário de Avaliação 38

    INDICE 39

    AGRADECIMENTOSSUMÁRIOCAPÍTULO I I - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 17CAPÍTULO III - GESTÃO POR COMPETENCIA 24

    FOLHA DE ROSTO 02AGRADECIMENTO 03CAPÍTULO I IAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 17CAPÍTULO IIIGESTÃO POR COMPETENCIA 24