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Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO RESPOSTAS NA AGILIDADE EM JOGADORES DE FUTEBOL DA CATEGORIA SUB 17 MEDIANTE TREINAMENTO DE POTÊNCIA E PLIOMETRIA Kleber Rodrigues Forti LONDRINA PARANÁ 2011

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Universidade

Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

RESPOSTAS NA AGILIDADE EM JOGADORES DE FUTEBOL DA CATEGORIA SUB 17 MEDIANTE TREINAMENTO DE POTÊNCIA E PLIOMETRIA

Kleber Rodrigues Forti

LONDRINA – PARANÁ

2011

DEDICATÓRIA

Agradeço meus pais, que sempre me apoiaram e me ajudaram...

Aos meus amigos, que sempre estiveram comigo nesse processo...

AGRADECIMENTOS

Aos meus amigos que sempre me ajudaram e me acompanharam.

A minha família que me ajudou muito em todas as horas, em especial a minha Mãe.

A todos os professores que passaram por meu caminho e me fizeram sempre

estudar mais.

Aos participantes desse projeto tão valioso e que contribuiu muito no meu

aprendizado.

Ao meu professor orientador de TCC que, com muita paciência, me ajudou a

ultrapassar várias barreiras e dificuldades.

EPÍGRAFE

“Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor”. Albert Einstein

FORTI, Kleber Rodrigues. Respostas na Agilidade em Jogadores de Futebol da Categoria Sub 17 Mediante Treinamento de Potência e Pliometria. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2011.

RESUMO

O futebol assim como várias outras modalidades esportiva vem sendo muito estudado pelos pesquisadores com o objetivo de melhorar o desempenho dos atletas, treinamentos específicos para cada fase da vida dos jogadores são necessárias sendo que fatores maturacionais são interligados com o processo de melhora das capacidades físicas dos atletas. Atletas com características específicas como, por exemplo, a agilidade pode se dar melhor em determinadas posições em um esquema tático, o treinamento de força utilizando um protocolo de potência e pliometria pode melhorar essa capacidade tão importante como já evidenciado na literatura. O objetivo desse estudo foi investigar modificações na agilidade de jogadores de futebol, da categoria sub 17, após 11 semanas em um protocolo de treinamento de potência e pliometria. Esse protocolo de treinamento foi conduzido no meio do período de competições da equipe Terra Vermelha, que foram sujeitos a análise no perfil de agilidade e foi executada a partir de dois testes, Shuttle Run adaptado com Bola (SRB) e Illinois Agillity Test (ILLI). A coleta dos dados foram feitas em períodos pré e pós-intervenção do protocolo de treinamento. Os resultados dos dois testes não apresentaram diferenças significativas (p>0.05) para a agilidade tanto no grupo de treinamento de Potência (POT, n=8), quanto no grupo de treinamento de Potência + Pliometria (POT + Pliometria, n=6), nos momentos M1 e M2. Os resultados dos testes foram SRB-POT no M1=10,95 ± 0,51 e M2=10,95 ± 0,53, SRB-POT+Pliometria no M1=10,86 ± 0,26 e M2=10,80 ± 0,61 e no teste de ILLI-POT no m1=16,70 ± 0,70 e M2=17,25 ± 0,47 e ILLI-POT+Pliometria no M1=16,34 ± 0,41 e M2=17,09 ± 0,43. Tais resultados podem ter sidos influenciados por possíveis desgastes dos atletas. Porem estudos deve ser feitos com intuito de tentar evitar limitações que possam interferir nos resultados dos testes.

Palavras-chave: Treinamento de potência; pliometria; jogadores de futebol de categorias sub 17; agilidade.

FORTI, Kleber Rodrigues. Answers on Agility of Football Players on Sub 17 Categories Through Potency Training and Plyometric. Work of Course Conclusion. Course Bachelor of Physical Education. Physical Education Center and Sport Center. State University of Londrina, 2011.

ABSTRACT

Football as well as many others modalities of sports has been widely studied by researchers with objective to improve the performance of athletes, specific training for each phase of the life of the players are needed and that maturational factors are intertwined with the process of improving the physical capabilities of athletes. Athletes with specific characteristics like, for the example, agility can be better in some positions in a tactical system, the strength training using potency and plyometric protocols can improve this so important capacity as already evidenced in literature. The objective of this study was investigate modifications on soccer player agility, of sub 17 category, after 11 weeks of potency and plyometric training. This training protocol was conducted on the middle of the competition period of Terra Vermelha Team that was subject to the analyze on agility profile and was executed from of two tests, adapted Shuttle Run with ball (SRB) and the Illinois Agility Test (ILLI). The data collection was done on pre and pos-intervention periods of training protocol. The results of these two tests didn’t present significant differences for agility to Potency training group (POT, n=8), as Potency and Plyometric group (POT + Plyometric, n=6), on moments M1 and M2. The results of tests were SRB-POT on M1=10,95 ± 0,51 and M2=10,95 ± 0,53, SRB-POT+Plyometric on M1=10,86 ± 0,26 and M2=10,80 ± 0,61 and test of ILLI-POT on m1=16,70 ± 0,70 e M2=17,25 ± 0,47, ILLI-POT+Pliometria on M1=16,34 ± 0,41 and M2=17,09 ± 0,43 These results could be influenced by possible fatigue of athletes. But studies must be done with aim of try avoid limitations that can interfere on tests results.

Key Words: Potency training; plyometric; soccer players in 17 sub category, agility.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Características gerais das amostras dos grupos de treino

potência (POT) e potência + exercícios pliométricos

específicos (POT + EPE)..........................................................

22

Tabela 2 - Resultados dos testes motores de agilidade entre grupos de

treinamento POT (Potência) e POT + EPE (Potência +

Exercícios Pliométricos Específicos) em momentos pré (M1) e

pós (M2) intervenção de treinamento..........................................

22

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema do teste Shuttle Run com bola.................................... 18

Figura 2 - Posicionamento do avaliado........................................................ 19

Figura 3 - Esquema do percurso do Illinois Agility test................................ 20

LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS

POT - Treino de potência 22

POT+EPE - Treino de potência e pliometria 22

SRB - Shuttle run com bola 22

ILLI - Illinois agility test 22

M1 e M2 - Momentos 1 e 2 22

LISTA DE ANEXOS

Anexo 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO........

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10 1.1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 11

1.2 OBJETIVO ............................................................................................................. 11 2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 12 2.1 FUTEBOL .............................................................................................................. 12 2.2 TREINAMENTO DE POTÊNCIA .................................................................................. 12 2.3 PLIOMETRIA .......................................................................................................... 13

2.4 AGILIDADE ............................................................................................................ 13 2.5 MATURAÇÃO BIOLÓGICA ........................................................................................ 13

3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 15 3.1 AMOSTRA ............................................................................................................. 15 3.2 ANTROPOMETRIA ................................................................................................... 15 3.3 PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM PESOS ........................................................... 15

3.3.1 1ª fase ............................................................................................................. 16 3.3.2 2ª fase ............................................................................................................. 17 3.4 TESTES DE AGILIDADE ........................................................................................... 18

3.4.1 Shuttle Run com bola (SRB) ........................................................................... 18 3.4.2 Illinois Agility Test (ILLI) .................................................................................. 20

3.5 TRATAMENTO ESTATÍSTICO ..................................................................................... 21 4 RESULTADOS E DICUSSÕES ............................................................................ 23 5 CONClusão .......................................................................................................... 25

6 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 26 7 ANEXOS ............................................................................................................... 29

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1 INTRODUÇÃO

O Futebol é um esporte que exige de seus praticantes um alto grau

habilidades além da necessidade de suas capacidades físicas serem bem

desenvolvidas. A partir disto nas ultimas décadas tem se notado uma enorme busca

do profissionalismo da modalidade, em que um dos principais intuitos é melhorar o

desempenho dos atletas desde as categorias de base até sua chegada ao

profissional. Com isso pesquisas voltadas para a área da preparação física tornam-

se cada vez mais necessárias nessa modalidade (SANTOS NETO, 2000).

Dentre as capacidades físicas necessárias para obter sucesso no futebol

podemos destacar a força, a velocidade, a flexibilidade, a resistência e também a

agilidade, e quanto mais desenvolvidas maiores são as chances desse profissional

se destacar. Esses componentes são necessários em virtude da característica

intermitente da modalidade, pois em um jogo é preciso realizar diversas vezes

mudanças de direção, aceleração e desaceleração constante, controle de bola além

da necessidade da alteração da trajetória do corpo, com finalidade de escapar ou de

ludibriar o adversário (STOLEN et al., 2005). Dentro das especificidades da

modalidade tem se notado que é necessário o uso de praticamente todas as vias

metabólicas durante o jogo (REBELO & OLIVEIRA, 2006). Assim um treinamento

específico de cada capacidade pode influenciar em um melhor rendimento dos

atletas de maneira geral.

Esse treinamento deve ser diferenciado de acordo com o grau de maturação

individual, dividindo os sujeitos em categorias. Em que estudos já demonstraram que

meninos com um nível maturacional maior podem ter melhoras acentuadas em

comparação com aqueles com menor grau de maturação (VITOR et al. 2008).

A divisão desses atletas em categorias torna-se importante a partir daí, uma

vez que o treinamento será dependente do desenvolvimento biológico do indivíduo.

Onde dentro das categorias de base encontraremos treinos com intenção do

aparecimento e do desenvolvimento inicial das capacidades citadas anteriormente.

Além da importância de dividir os atletas dessa modalidade em categorias,

também podemos notar outra divisão por posições dentro de campo. Onde um

jogador como o goleiro terá seu treino bastante diferenciado daquele que optou por

ser zagueiro, lateral ou até volante. Pois dependendo da posição no qual o jogador

11

assume em um esquema tático, ele precisa de um treinamento específico, em que

às vezes ele deverá ser mais forte, mais rápido, mais explosivo e até mais ágil.

Uma modalidade de treino que vem sendo bastante utilizada para o

desenvolvimento de diversas capacidades físicas, necessários para a prática do

futebol, é o treinamento com pesos. Que no geral consegue promover um aumento

de força em seus praticantes. E com a melhoria das condições físicas dos jogadores

de futebol, estes, possivelmente terão facilidade em executar os movimentos

específicos da modalidade com uma maior destreza.

Contudo ainda não é consenso na literatura qual o verdadeiro efeito do

treinamento de potência e pliometria de jogadores de futebol das categorias sub 15.

1.1 JUSTIFICATIVA

A necessidade de melhorar a potência e agilidade dos atletas de futebol é de

suma importância, onde saber identificar qual o procedimento de treinamento mais

eficaz para os jogadores de cada posição pode ser o diferencial na busca do alto

rendimento (BARBANTI et al., 2004).

O treinamento de força traz adaptações morfológicas que como resposta

origina o aumento da massa muscular, produz melhoras na condução de estímulos

nas vias entre sistema nervoso central e sistema muscular (STOLEN et al., 2005),

com isso aumentando alguns componentes da aptidão física, e talvez a agilidade

também.

1.2 OBJETIVO

O objetivo desse estudo foi investigar modificações na agilidade de

jogadores de futebol, da categoria sub 17, após 11 semanas em um protocolo de

treinamento (POT) de potência e pliometria (POT+EPE).

12

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 FUTEBOL

O futebol é um esporte coletivo jogado entre duas equipes, sendo que cada

uma delas é composta por onze jogadores, o jogo tem em sua principal

característica o grande contato corporal entre os atletas, o objetivo principal é

carregar a bola para dentro do gol adversário sem a utilização dos braços e mãos.

(VIANA et. al, 1987). O jogo tem em uma de sua principal característica ser

intermitente onde que os jogadores executam movimentos rápidos e explosivos em

curtos períodos de tempo com a finalidade de conduzir e interceptar a bola durante

uma determinada jogada de ataque ou defesa.

2.2 TREINAMENTO DE POTÊNCIA

Potência é definida como o produto de duas capacidades, força e

velocidade, considerando como a capacidade de aplicar a força máxima no menor

tempo possível (BOMPA, 2001).

A potência no futebol é representada como a capacidade do atleta realizar

movimentos rápidos e com mudança de direção. Com isso, é notória a importância

da potência, já que um jogo pode ser definido nas ações de alta velocidade e/ou alta

intensidade (HESPANHOL, 2006).

É observada a importância da força muscular nos desempenhos funcionais

de alta intensidade, como em mudanças rápidas de direções e na velocidade de

deslocamento, que durante jogos são exigidas freqüentemente na marcação, no

drible e em jogadas táticas do jogo (HESPANHOL, 2006).

Para a potencializarão do desempenho físico dos futebolistas são buscadas

informações a respeito das mudanças referentes às manifestações da potência após

o período de preparação para as competições, pois o treinamento de potência vem

com o objetivo de diminuir fatores limitantes do desempenho de agilidade e

velocidade na produção da força (KRAEMER; HÄKKINEN, 2004).

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2.3 PLIOMETRIA

É um método de treinamento utilizado em vários esportes com o intuito de

incrementar força rapidamente, sendo também chamada de força reativa ou potência

muscular (GOULART et al, 2011).

A pliometria é definida como a utilização do ciclo alongamento-

encurtamento, sendo embasada no aproveitamento do potencial elástico acumulado

perante ações excêntricas e sendo liberado posteriormente na fase concêntrica em

forma de energia cinética, incrementando a produção de força com menor custo

metabólico (GOULART et al, 2011).

De maneira similar, os músculos sofrem uma contração concêntrica e a

energia elástica armazenada nos componentes elásticos é recuperada, contribuindo

para o encurtamento (GOULART et al, 2011).

Porem existe diversos fatores que poderão afetar os efeitos do treinamento

pliométrico, como o tipo de programa, as características individuais de cada amostra,

a familiaridade, a duração e o volume/intensidade dos treinos (MARKOVIC, 2007).

Conforme estes fatores são combinados, diferentes respostas são atingidas

(GOULART et al, 2011).

2.4 AGILIDADE

Segundo Bompa (2002) agilidade é a capacidade de um atleta em mudar de

forma rápida e eficiente sua trajetória no campo com o objetivo de mover-se ou

ludibriar seu adversário.

Como o futebol se caracteriza como um esporte extremamente dinâmico,

jogadores que possuem grande agilidade conseguem maior êxito em suas ações

dentro de campo. Schmid & Alejo (2002) descrevem agilidade no futebol como a

habilidade para mudar os movimentos o mais rápido possível frente a situações

imprevisíveis, tomando rápidas decisões e executando ações de modo eficiente.

2.5 MATURAÇÃO BIOLÓGICA

Usualmente treinos e a atividades físicas regulares são considerados como

influências favoráveis no crescimento, na maturação e na aptidão física de crianças

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a jovens (MALINA,1994b). Porem, o desempenho motor em adolescentes do sexo

masculino é significativamente relacionado com o seu estatuto maturacional. Sendo

que adolescentes maturacionalmente avançados evidenciam, geralmente, melhores

performances do que os atrasados (MALINA,1994a).

Bailey & Mirwald (1988) citam que a variabilidade do estatuto maturacional

ilustra os jovens que praticam esportes, e é significativamente notada no período

pubertário. E este fato sucede normalmente em rapazes de 9 a 16 anos, sendo

estas variações de maturação biológicas muito significativas neste período (MALINA,

1980).

Assim, quando se afirma que jovens atletas são diferentes dos não atletas

de mesma idade e sexo, deve-se questionar se isto acontece devido ao treino ou à

variabilidade na maturação biológica, dado que a maior parte das diferenças nas

dimensões, forma, composição do corpo e desempenho é demandada pelo estatuto

maturacional (MALINA. 1988).

Estudos em jogadores de futebol jovens não consideram sistematicamente a

potencia como influencia da variação no crescimento e estatuto de maturação

biológica em relação a algumas habilidades exigidas no futebol. Jogadores de

futebol jovens são classificados como jogadores de elite e não elite, ou com alta e

baixa habilidade no esporte, como por exemplo, na diferença de tamanho corporal e

maturação (MALINA, 2003), por força, agilidade ou alguma outra habilidade

especifica no futebol (HANSEN et. Al. 1999; RÖSCH et al., 2000).

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 AMOSTRA

O estudo foi realizado com os atletas da equipe do Terra Vermelha Futebol

Clube, da cidade de Londrina/PR, com a categoria sub 17. Como critérios iniciais de

inclusão, os atletas deveriam ter idades entre 14 e 17 anos, todos integrantes da

equipe de futebol do Terra Vermelha Futebol Clube, não terem participado de

nenhum programa de treinamento com pesos nos últimos seis meses precedentes

ao início do presente estudo.

Os grupos foram divididos em tipos de treino POT e POT+Pliometria e de

forma a não ficarem desproporcionais em relação as características físicas de cada

amostra, ou seja, amostras bem distribuídas. Porem sem perder aleatoriedade, pois

se havia dois indivíduos semelhantes a determinação do grupo de treinamento que

cada indivíduo iria era aleatória. Sendo uma para cada grupo, e uma vez definidos

os grupos, estes foram mantidos até o fim do experimento.

Todos os atletas, após serem informados sobre os procedimentos aos quais

foram submetidos, assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido para

participação no estudo.

3.2 ANTROPOMETRIA

A massa corporal foi obtida em uma balança da marca Urano, modelo PS

180, com precisão de 0,1 kg, e a estatura foi determinada em um estadiômetro de

madeira, com precisão de 0,1 cm, de acordo com os procedimentos descritos na

literatura (GORDON CC, 1988). Todos os atletas foram medidos e pesados

descalços. A partir dessas medidas, o índice de massa corporal (IMC) foi

determinado pelo quociente massa corporal/estatura2, sendo a massa corporal

expressa em quilogramas (kg) e a estatura em metros (m).

3.3 PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM PESOS

Os atletas de ambos os grupos executaram seus respectivos protocolos de

treinamento, durante 11 semanas, a uma freqüência de 2 a 3 vezes por semana.

16

Essa freqüência, dentro de cada semana, sofreu variação devido aos jogos dos

quais os atletas eventualmente participaram, de acordo com o agendamento dos

mesmos. Porém, o volume total de sessões, para todos os atletas foi de 33 sessões.

O protocolo foi dividido em duas fases, para ambos os grupos, sendo que a

fase 1 foi semelhante para ambos os grupos. Já na fase 2, o grupo 1 foi submetido

ao mesmo protocolo de treinamento com pesos para potência muscular (POT) que o

grupo 2, mas houve um acréscimo de um protocolo de treinamento de Exercícios

Pliométricos e Específicos (EPE).

3.3.1 1ª fase

Esta fase foi realizada em três semanas, caracterizada como momento de

adaptação/preparação, visando aumento da resistência muscular, juntamente com a

melhora da execução dos exercícios. Os atletas iniciavam cada sessão com um

aquecimento de aproximadamente cinco minutos, o qual envolveu exercícios de

mobilidade articular geral e exercícios de alongamento na forma ativa. Na seqüência,

foram executadas 3 séries, sendo cada série com 15 a 20 repetições, com

velocidade de execução moderada,com a carga ajustada de acordo com a

percepção de cada atleta, onde os mesmos eram estimulados a fazerem o número

determinado de repetições, onde ambos os grupos foram subdividos em pequenos

grupos de quatro atletas para melhor aproveitamento do tempo e dos aparelhos da

sala de musculação e alguns destes começavam com exercícios de membros

superiores e outros por membros inferiores, e na metade do tempo programado foi

feito um cross over desses grupos. Foram realizados oito exercícios, na seguinte

ordem: leg press 45, extensora, mesa flexora, panturrilha sentado, abdominal,

supino reto puxada aberta à frente e desenvolvimento máquina, e o outro grupo

começava pelos exercícios de membros superiores, mas mantendo essa ordem.

Entre cada exercício será dado um descanso de dois minutos e, entre as series, um

descanso também de dois minutos.

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3.3.2 2ª fase

Mesmo sabendo que existe outras maneiras de treinamento de potência com

menor risco de lesões, ou seja, treinamento em campo sem treino com peso em

academia. Mas devido as dificuldades de monitoramento e precariedade estrutural

do clube, foi sim nesta fase utilizado treinamento com pesos pela fácil aplicação do

treinos e aproveitando a academia do clube.

Então, esta fase foi caracterizada como fase de desenvolvimento, na qual

foram necessárias oito semanas, visando o aumento da potencia muscular. No início

de cada sessão de treinamento foi realizado um aquecimento de aproximadamente

cinco minutos, o qual envolverá exercícios de mobilidade articular geral e exercícios

de alongamento na forma ativa. Na seqüência, foram executadas 3 séries, com a

carga estimada pela percepção subjetiva de cada atleta, sendo cada série composta

por 4 a 6 repetições, com velocidade de execução rápida,e intervalo de descanso de

três minutos entre cada exercícios e séries, nos seguintes exercícios,

necessariamente nesta ordem: leg press 45, extensora, mesa flexora, panturrilha

sentado, abdominal, supino reto puxada aberta à frente e desenvolvimento

máquina , sendo que só foi realizado treinamento de potência para os grupos de

membros inferiores, e para os membros superiores foram realizadas três séries de 8

a 12 repetições, com intuito de fortalecimento, e com intervalo de descanso de dois

minutos e entre séries e exercícios.

O reajuste de carga foi efetuado de acordo com que os atletas realizassem

mais de seis repetições com velocidade e execução adequada.

Exercícios Pliométricos e Específicos (EPE)

Este protocolo de treinamento foi especificamente desenvolvido para o grupo 1 (POT

+ EPE), o qual realizou os seguintes exercícios:

* 5m em aceleração + 5m de Skipping (velocidade rápida)

** Saltito agrupado +salto c/ cabeceio

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*** 3 Saltos grupado, saindo da posição sentada, 3 saltos Pliométricos, saindo de

cima do primeiro degrau da arquibancada.

3.4 TESTES DE AGILIDADE

3.4.1 Shuttle Run com bola (SRB)

Para a mensuração da agilidade dos atletas, de primeiro foi utilizado o teste

de SHUTTLE RUN COM BOLA adaptado por CAICEDO et. al (1993)

O protocolo foi seguido de acordo com as orientações a seguir:

Para o teste foram utilizadas duas bolas de futebol com medidas oficiais de

campo, cronometro da marca Casio com precisão de centésimos de segundos,

campo de futebol de grama livre de obstáculos, folha de protocolo para anotar os

tempos dos atletas, foi pedido aos atletas que utilizassem seus uniformes próprios

de treino e chuteiras com travas apropriadas para o futebol de campo.

O percurso do teste foi delimitado a partir de duas linhas traçadas na grama

a uma distancia de 9,14 metros uma da outra, medida feita a partir das bordas

externas das linhas. As duas bolas foram posicionadas a 10 centímetros da parte

externa da linha e separadas entre si por um espaço de 30 cm, ocupando uma

posição simétrica em relação à margem externa (fig. 1).

Figura 1. Esquema do teste Shuttle Run com bola

Fonte: CAICEDO et. al (1993 p.09)

19

Os atletas foram orientados a executar um aquecimento idêntico ao feito

quando iniciam o treinamento padrão, e após foi dado um descanso de 2 minutos

para se recuperarem.

O atleta se posiciona antes da linha de partida, deixando as pernas

afastadas em posição semelhante à de corredores de atletismo de longas distâncias

no momento da largada. O atleta se prepara assim que escuta a palavra “atenção”,

da à partida assim que escuta a palavra “já”, e simultaneamente o avaliador inicia o

cronômetro. O avaliado tem que buscar a primeira bola e conduzi-la somente com os

membros inferiores colocando-a atrás da linha inicial, continuando a corrida ele

deverá buscar a segunda bola e repetir os mesmos procedimentos finalizando o

teste. A bola deverá ser conduzida o mais próximo possível dos pés mantendo o seu

“domínio” em todo o percurso (fig. 2).

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Figura 2. Posicionamento do avaliado

Fonte: CAICEDO et. al (1993 p.09)

O teste foi realizado duas vezes para cada avaliado, sendo validado apenas

o menor tempo, entre a primeira e a segunda execução foram dadas pausas de no

mínimo dois minutos de descanso para recuperação do avaliado.

Na folha de protocolo foram anotados os dados de identificação do jogador e

os tempos feitos por ele.

Os testes foram feitos em momentos pré e pós-intervenção de acordo com o

protocolo de treinamento propostos pelo estudo.

3.4.2 Illinois Agility Test (ILLI)

O protocolo ILLINOIS AGILITY TEST (Getchell, 1979) foi utilizado como

segundo teste para a mensuração da agilidade dos atletas.

Foram utilizados como materiais um cronômetro da marca Casio com

precisão de centésimos de segundos, oito cones para delimitar o percurso, campo

de grama com espaço de 10 metros por 5 metros e mais 2 metros para área de

escape (fig. 3), e fichas de protocolo para marcação dos dados do avaliado e seus

tempos na execução do teste.

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Figura 3. Esquema do percurso do Illinois Agility test

Fonte: TOPENDSPORTS

Previamente o percurso foi demonstrado ao avaliado para que o mesmo

pudesse executa-lo sem nenhuma duvida. Cada avaliado teve duas chances para

executar o teste, sendo apenas o melhor tempo contabilizado para o estudo.

Quando o avaliado estava preparado na posição de largada, o avaliador que

conduziu o teste deu o comando “já”, com esse comando de saída dado pelo

avaliador, o cronômetro foi liberado simultaneamente, e o avaliado começou o teste,

movimentando-se com a maior velocidade possível contornando os cones sem

derrubá-los.

Os testes foram feitos em momentos pré e pós-intervenção do protocolo de

treinamento de potência e pliometria.

3.5 TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Inicialmente os dados foram submetidos à análise de distribuição, para

verificação da normalidade dos mesmos. Sendo os mesmo de distribuição normal e

neste caso os dados foram comparados por meio de procedimentos paramétricos.

A estatística descritiva foi empregada para caracterização da amostra e

análise dos dados referentes à potência muscular de ambos os grupos (POT x POT

+ EPE) antes e após as 33 sessões de treinamento (M1 vs M2), foi utilizada a

análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas (distribuição normal). O teste

Scheffé foi utilizado para a identificação das diferenças específicas nas variáveis em

22

que os valores de P encontrados foram superiores ao critério de significância

estatística estabelecida (P<0,05).

Todos os procedimentos foram realizados no software StatisticaTM 5.0®.

23

4 RESULTADOS E DICUSSÕES

Tabela 1. Características gerais das amostras dos grupos de treino potência (POT) e potência + exercícios pliométricos específicos (POT + EPE).

P = 0.35 As diferenças de antropometria e idade não tiveram correlação positiva

(p>0,05), isto é, não apontaram diferenças significativas entre as amostras. Então as

diferenças numéricas encontradas nas amostras se dão somente ao acaso não aos

diferentes testes utilizados no trabalho.

Tabela 2. Resultados dos testes motores de agilidade entre grupos de treinamento POT (Potência) e POT + EPE (Potência + Exercícios Pliométricos Específicos) em momentos pré (M1) e pós (M2) intervenção de treinamento.

P = 0.35

Para o Teste de SHUTTLE RUN COM BOLA não houve diferença estatística

(P=0,35) tanto pra POT (n=8) quanto para POT + EPE (n=6) nos momentos M1 e

M2. Em relação ao ILLINOIS AGILITY TEST também não houve diferença quando

se comparou as duas amostras e seus momentos.

Para Braz et al (2007) um período de 6 semanas de preparação foi capaz de

modificar para melhor o desempenho dos atletas nos quesitos potência anaeróbica,

potência aeróbica, velocidade e força explosiva, modificações essas que podem

influenciar na agilidade dos atletas. No presente estudo essas modificações não

foram observadas, isso pode ter acontecido devido a uma falta de correlação entre

os métodos de aplicação dos testes, e métodos de treinamento adotados entre os

dois estudos.

POT (n = 8) POT + EPE (n = 6)

Idade (anos) 15,62 ± 1,30 15,66 ± 1,21

Massa corporal (kg) 69,65 ± 6,88 58,95 ± 5,93

Estatura (cm) 175,58 ± 5,16 169,75 ± 3,37

IMC (kg/m2) 32,06 ± 2,75 20,42 ± 1,59

POT (n = 8) POT + EPE (n = 6)

M1 M2 M1 M2

SRB (seg) 10,95 ± 0,51 10,95 ± 0,53 10,86 ± 0,26 10,80 ± 0,61

ILLI (seg) 16,70 ± 0,70 17,25 ± 0,47 16,34 ± 0,41 17,09 ± 0,43

24

No estudo de Alves (2006), que buscou mensurar diversas capacidades

físicas, sendo uma delas a agilidade, foi utilizado teste 505 (ELLIS, 2000) que tinha

como finalidade avaliar a capacidade do individuo em mudar rapidamente de

direção, o estudo utilizou um protocolo de treinamento de força que contemplava

todos os grupamentos musculares com o objetivo de obter mudanças no perfil de

agilidade de atletas futebolistas, os resultados apresentados não apontaram

mudanças significativas no perfil de agilidade após as 6 semanas de intervenção do

protocolo de treino, uma de suas hipótese para tal resultado é que os exercícios

utilizados para treinar os atletas não tinham mudanças rápidas de direção, e por isso

essa capacidade não foi bem desenvolvida. Esse resultado pode ser utilizado como

pressuposto para tentar explicar o porquê do presente estudo não ter encontrado

modificações na agilidade no grupo de treino potência, já que seu protocolo isentou

os atletas de exercícios específicos para melhora da agilidade.

Miller et al (2006) relata que após seis semanas de treino com pliometria

houve aumento de força e agilidade, sendo avaliados com teste T (Miller et al, 2006)

e ILLINOIS AGILITY TEST (Getchell, 1979), sendo esse protocolo iniciado em

período anterior as competições, diferente do presente trabalho, onde os atletas

foram treinados por 11 semanas em período competitivo.

25

5 CONCLUSÃO

Não ocorreram diferenças significativas entre os treinos de potência e

potência + pliometria nos testes de SHUTTLE RUN COM BOLA e ILLINOIS AGILITY

TEST, nas condições de execução do presente estudo.

Um fator importante a ser observado é relacionado à grande perda amostral

que ocorreu no decorrer do estudo, atletas lesionados e fora de condições de treino

chegaram a quase 50% do numero total que iniciaram o treinamento, fator esse

provavelmente relacionado ao período competitivo no qual eles estavam passando.

Alem de serem atletas geralmente de providos de camadas

socioeconômicas de baixa renda e o clube estar ainda em formação

(estruturalmente), sendo assim as condições de alimentação e transporte dos atletas

não eram das melhores. Apesar das tentativas de melhoria com a contratação de

uma nutricionista.

É de grande necessidade o desenvolvimento de novos estudos sobre o

assunto, e se possível, que sejam iniciados fora dos períodos de competições, onde

provavelmente os atletas estarão mais descansados.

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6 REFERÊNCIAS

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7 ANEXOS

TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO

Responsáveis: Kleber Rodrigues Forti

Matheus Nascimento

Este é um convite especial para você participar voluntariamente do estudo: “RESPOSTAS NO PERFIL DE AGILIDADE EM JOGADORES DE FUTEBOL DA POSIÇÃO DE VOLANTE NAS CATEGORIAS DE BASE MEDIANTE TREINAMENTO DE FORÇA”. Por favor, leia com atenção as informações abaixo antes de dar seu consentimento para participar do estudo. Qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente com o pesquisador Kleber Rodrigues Forti (Fone: 9958-7470). OBJETIVO E BENEFÍCIOS DO ESTUDO: Este estudo tem como objetivo verificar a influência do treinamento de potência e pliometria no perfil de agilidade de jogadores de futebol da categoria sub 17, a partir dos resultados será possível desenvolver treinamentos mais específicos para a melhora no perfil de agilidade. PROCEDIMENTOS; Para tal estudo, os sujeitos serão submetidos ao treinamento com pesos por 11 semanas e ao teste para verificar a agilidade através de testes específicos. PARTICIPAÇÃO VOLUNTÁRIA: A sua participação neste estudo é voluntária e ele (a) terá plena e total liberdade para desistir do estudo a qualquer momento, sem que isso acarrete qualquer prejuízo para ele (a). GARANTIA DE SIGILO E PRIVACIDADE: As informações relacionadas ao estudo são confidenciais e qualquer informação divulgada em relatório ou publicação será feita sob forma codificada, para que a confidencialidade seja mantida. O pesquisador garante que seu nome não será divulgado sob hipótese alguma. Diante do exposto acima eu, ___________________________________________, declaro que fui esclarecido sobre os objetivos, procedimentos e benefícios do presente estudo. Participo de livre e espontânea vontade do estudo em questão. Foi-me assegurado o direito de abandonar o estudo a qualquer momento, se eu assim o desejar. Declaro também não possuir nenhum grau de dependência profissional ou educacional com os pesquisadores envolvidos nesse projeto (ou seja, os pesquisadores desse projeto não podem me prejudicar de modo algum no trabalho ou nos estudos), não me sentindo pressionado de nenhum modo a participar dessa pesquisa. Londrina, ______ de ______________ de _________. Responsável RG:______________ Pesquisador RG: ______________