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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL FERTILIZAÇÃO FOSFATADA NO CRESCIMENTO INICIAL DO NABO FORRAGEIRO BACHAREL EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL JOÃO MARCOS FERNANDES DE AZEVEDO Rondonópolis, MT – 2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

FERTILIZAÇÃO FOSFATADA NO CRESCIMENTO INICIAL DO NABO FORRAGEIRO

BACHAREL EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

JOÃO MARCOS FERNANDES DE AZEVEDO

Rondonópolis, MT – 2020

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FERTILIZAÇÃO FOSFATADA NO CRESCIMENTO INICIAL DO NABO

FORRAGEIRO

por

João Marcos Fernandes de Azevedo

Monografia apresentada à Universidade Federal de Rondonópolis como parte dos requisitos do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental

para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agrícola e Ambiental.

Orientador: Profª. Drª. Edna Maria Bonfim da Silva

Rondonópolis, Mato Grosso – Brasil 2020

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Universidade Federal de Rondonópolis Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas

Engenharia Agrícola e Ambiental

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o trabalho de curso

FERTILIZAÇÃO FOSFATADA NO CRESCIMENTO INICIAL DO NABO FORRAGEIRO

elaborado por

João Marcos Fernandes de Azevedo

como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Agrícola e Ambiental.

Comissão Examinadora

________________________________________________ Prof.ª. Drª. Edna Bonfim da Silva (Orientadora) UFR – Universidade Federal de Rondonópolis

_____________________________________________________

Drª. Ana Paula Aves Barreto Damasceno UFR – Universidade Federal de Rondonópolis- DCR/CNPq

_____________________________________________________ Dr. André Pereira Freire Ferraz

UFR- Universidade Federal de Rondonópolis – PNPD/CAPES

Rondonópolis, 11 de dezembro de 2020

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Aos meus pais.

DEDICO.

AGRADECIMENTOS

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Agradeço aos meus pais por terem me apoiado no decorrer de todo este

caminho árduo desenvolvido até agora.

Agradeço aos professores que atuaram diretamente no decorrer da

graduação, e a Universidade Federal de Rondonópolis por permitir este sonho

realizado.

Agradeço principalmente a Prof.ª Dr.ª Edna Maria Bonfim da Silva que esteve

presente no decorrer desta última etapa, a elaboração do trabalho de conclusão de

curso.

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RESUMO

O nabo forrageiro (Raphanus sativus) apresenta uma grande relevância para a agricultura, de maneira que este frequentemente é utilizado como sendo uma planta de cobertura. Além disso este possui uma raiz profunda. Para que se obtenha um desenvolvimento e produtividade adequada é de suma importância que a planta possua acesso a fósforo disponível no solo, de maneira que este nutriente é essencial para as plantas por conta de ele estar presente em diversos processos energéticos. Devido a relevância desta planta e deste nutriente, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desenvolvimento do nabo forrageiro com diferentes doses de fósforo (0, 80, 160, 240, 320 e 400 mg dm-3). Para isto as plantas foram avaliadas quanto à altura de planta, índice de clorofila, diâmetro de caule e raiz, número de folhas e massa seca. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na realizado na Universidade Federal de Rondonópolis, em delineamento experimental inteiramente casualizado. Os tratamentos corresponderam a doses de fósforo (0, 80, 160, 240, 320, 400 mg dm-3 de P2O5) com cinco repetições. Observou-se que a testemunha (dose 0) e a dose mais alta (400 mg dm-3) não obtiveram bons resultados. Observa-se que a dose de P2O5 que demonstrou melhor desenvolvimento e valores superiores as demais foi a de 320 mg dm-3, sendo que esta mostrou-se superior nas seguintes variáveis: índice de clorofila, diâmetro de caule e raiz e massa seca.

Palavras-chave: adubação fosfatada, fertilidade do solo, nutriente, Raphanus sativus.

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ABSTRACT

The turnip (Raphanus sativus) has a great production for agriculture, so that it is often used as a cover plant. In addition, it has a deep root. To obtain an adequate development and productivity, it is extremely important that a plant has access to available phosphorus in the soil, so that this nutrient is essential for plants because it is present in several energetic processes. To propose this plant and this nutrient, the aim of this work was to evaluate the development of forage turnip with different doses of phosphorus (0, 80, 160, 240, 320 and 400 mg dm-3). For this, the plants were evaluated for plant height, chlorophyll index, stem and root diameter, number of leaves and dry matter. The experiment was conducted in a greenhouse, carried out at the Federal University of Rondonópolis, in a completely randomized design. The correspond to doses of phosphorus (0, 80, 160, 240, 320, 400 mg dm-3 of P2O5) with five repetitions. It was observed that the control (dose 0) and the highest dose (400 mg dm-3) did not obtain good results. It is observed that a dose of P2O5 that develops better and higher values than others was 320 mg dm-3, which was higher in the following variables: chlorophyll index, stem and root diameter and fresh weight.

Keywords: phosphate fertilization, development, nutrient.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................9

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................10

2.1 Nabo forrageiro................................................................................................................10

2.2 Fósforo...............................................................................................................................11

3 MATERIAL E MÉTODOS....................................................................................................13

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................16

4.1 Índice de clorofila............................................................................................................16

4.2 Número de folhas............................................................................................................17

4. 3 Altura de planta...............................................................................................................18

4.4 Diâmetro de raiz...............................................................................................................19

4.5 Diâmetro de caule...........................................................................................................21

4.6 Massa Seca.......................................................................................................................22

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................23

REFERÊNCIAS........................................................................................................................24

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1 INTRODUÇÃO

O nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) possui uma enorme capacidade

para ser utilizada como planta de cobertura. Esta cultura pertence à família das

Brassicaceas e possui uma grande capacidade de extrair N do solo, além de,

apresentar desenvolvimento rápido, elevado rendimento de matéria seca, custo

reduzido de produção e ciclo curto (SILVA et al., 2007).

Esta cultura tem sido frequentemente utilizada com a finalidade de servir

como adubo verde, alimentação animal e rotação de culturas, além disto possui

uma série de aspectos que são de suma relevância como possuir um sistema

radicular muito profundo e pivotante, que atinge no máximo 40 cm de

profundidade, e altura de 1,00 a 1,60 metros (MONEGAT, 1991).

Uma das principais características de maior relevância do nabo é tido

como suas raízes que atuam de maneira satisfatória perante solos

compactados realizando a descompactação dos mesmos, de maneira a

permitir a ocorrência de um preparo biológico do mesmo na rotação de

culturas, além de realizar uma alta reciclagem de nutrientes, principalmente o

nitrogênio e fósforo (EMBRAPA, 2011).

Segundo Lima et al. (2007) o fósforo é um dos nutrientes tidos como

essenciais para o desenvolvimento da planta, atuando com suma importância

no desenvolvimento e estabelecimento das plantas, o que reflete tanto no

sistema radicular quanto na parte aérea. Fontes solúveis de fósforo, como os

superfosfatos, proporcionam disponibilidade imediata deste elemento no solo,

contudo, estas fontes demonstram um elevado custo por conta de seu

processo de industrialização, além de que grande parte do fósforo estará

sujeita à fixação no solo, reduzindo a sua disponibilidade às plantas.

Tendo em vista a essencialidade do fósforo para o desenvolvimento das

plantas e a relevância da cultura do nabo forrageiro, objetivou-se com o

presente trabalho avaliar o desenvolvimento inicial do nabo forrageiro adubado

com diferentes doses de fósforo (0, 80, 160, 240, 320 e 400 mg dm-3).

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Nabo forrageiro

O nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), consiste em uma planta da

família das Crucíferas, que é grandemente usada para realizar adubação

verde, devido ao fato de suas raízes atuarem na descompactação do solo, de

maneira a permitir um preparo biológico dele na rotação de culturas e na

alimentação animal, e por seu grande volume de produção de matéria orgânica

que fica no solo que, por sua vez, fornece os nutrientes para as plantas no

decorrer da rotação de culturas. É uma espécie que possui uma grande

tolerância a geada e a seca, de maneira a ser cultivada geralmente no outono e

no inverno. Além disto esta cultivar possui grande tolerância a solos com

problemas de acidez, e consegue manter seu desenvolvimento, resistindo a

doenças e pragas (BARROS, JARDINE, 2012).

O nabo forrageiro contém em suas sementes alto percentual de óleo,

com valores de até 38%, tendo em vista a facilidade do seu cultivo, assim

como, na extração do óleo, esta cultivar pode tornar-se matéria prima de

relevância para os produtores rurais (CREMONEZ, 2013).

Para Aita e Giacomoni (2003), o nabo forrageiro possui como uma de

suas principais características o fato de ser uma planta que atua na reciclagem

e disponibilidades dos nutrientes no solo, entre eles o nitrogênio e o potássio.

Seu sistema radicular é do tipo pivotante, podendo atingir maiores

profundidades, além de ser uma cultura que possui grande rusticidade e devido

ao seu sistema radicular, atua como uma planta descompactadora de solo.

Estas raízes originam canículos ou orifícios, e por meio destes a água

infiltra, de maneira a tornar o solo mais permeável e atua otimizando a

condutividade hídrica dos solos (HERNANI, 2012). A palha proveniente desta

cultura possui uma rápida decomposição por conta de sua baixa relação entre

carbono e nitrogênio (HERNANI, 2012).

Esta cultivar é grandemente utilizada nas regiões Sul e Centro-Oeste do

Brasil e no Estado de São Paulo, sendo usada como material para adubação

verde de inverno e planta de cobertura, em cultivos que utilizam metodologias

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conservacionistas, como o plantio direto e o cultivo mínimo (CRUSCIOL et al.,

2005).

2.2 Fósforo

O fósforo consiste em um elemento essencial e que possui ampla

aplicação na agricultura, por meio do uso de fertilizantes agrícolas originados

principalmente da mineração de rochas fosfatadas, como As principais fontes

minerais de fósforo são o fosfato monoamônico ou MAP (10% de N e 46 a 50%

de P2O5) e fosfato diamônico ou DAP (16% de N e 38 a 40% de P2O5),

superfosfato simples ou super simples (16 a 18% de P2O5 e 18 a 20% de Ca -

Cálcio), superfosfato triplo ou super triplo (41% de P2O5 e 7 a 12% de Ca) e

termofosfato (18 % de P2O5, 9% de Mg - Magnésio, 20% de Ca e 25% de

SiO4). (SILVA, 2013).

Atualmente observa-se que as fontes de P presentes no mercado são

fosfatos totalmente acidulados que contém uma posição de destaque,

possuindo uma maior quantidade comercializada.

Dentre os macronutrientes essenciais para as plantas, o fósforo é

necessário em uma quantidade reduzida, contudo, é o nutriente aplicado em

maior quantidade na adubação no Brasil, devido ao baixo teor deste nutriente

presente nos solos brasileiros, além da tendência do fósforo em reagir com os

demais componentes presentes no solo, de maneira a formar compostos que

acarretam sua indisponibilidade no solo e consequentemente para a planta.

Devido a isto deve-se realizar a adubação fosfatada em quantidade

superior àquela que é exigida pelas plantas, sendo que quando realiza-se

desta forma o fósforo inserido no solo é utilizado primeiramente pelos

compostos responsáveis pela fixação do fósforo e só depois é possível

satisfazer a exigência da planta (NETO, 2009).

O fósforo está presente em diversos processos morfofisiológicos das

plantas, devido ao fato de ser usado para estruturar a adenosinatrifosfato (ATP)

que representa a maior fonte de energia de um organismo para realizar suas

funções biológicas (DUARTE et al., 2016). Este macronutriente relaciona-se ao

metabolismo energético da planta, de maneira a estar inserido em todos os

ciclos metabólicos que utilizam energia, exercendo reflexos perante a

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capacidade produtiva, no estabelecimento e na persistência das pastagens,

assim como também no sinergismo com outros nutrientes (HEINRICHS;

SOARES FILHO, 2014).

Este nutriente pode também exercer reflexos negativos perante o

ambiente, considerando que quando lixiviados de áreas agrícolas e ele for

depositado em canais de água acarretam uma grande concentração de fósforo.

Isso contribui para a eutrofização, por causa disto faz-se necessária a

existência de leis ambientais referentes às concentrações de fósforo em áreas

de despejo (DIAS, 2012).

Quando realiza-se uma comparação do fósforo com o potássio e o

nitrogênio, é perceptível que este é o macronutriente que é requerido em

menor quantidade pelas plantas, contudo, contrapondo este fato observa-se

que a adubação do fosforo é a que necessita ser realizada em maior volume

devido ao fato deste possuir uma forte interação com a fração argila do solo

fazendo com que este fique indisponível para a absorção das plantas, desta

maneira este possui uma maior recomendação por área (t ha-1) para aplicação

no Brasil (RAIJ, 1991).

Em diversos casos observa-se que o solo não consegue fornecer uma

quantidade satisfatória dos nutrientes para o desenvolvimento da planta, desta

maneira é de suma importância realizar a adubação, com o tipo e quantidade

de adubos adequados a necessidade da cultura, da fertilidade do solo, da

forma de reação dos adubos com o solo, da eficiência dos adubos e de fatores

de ordem econômica (GONÇALVES, 1995).

Quando se realiza a adubação fosfatada observa-se que um dos

principais aspectos a ser levado em consideração é o fenômeno da fixação, de

forma que neste caso o fósforo se complexa com os demais elementos

presentes no solo ou mesmo por adsorção na superfície das partículas da

fração argila de maneira a reduzir sua disponibilidade ou até mesmo tornar-se

indisponível na solução, desta forma o fosforo pode ser liberado de maneira

lenta e por difusão encontrar a raiz (MALAVOLTA, 1980). A eficiência da

adubação fosfatada é influenciada por vários fatores, dentre os quais, o tipo de

solo, a fonte utilizada e a cultura.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade

Federal de Rondonópolis, no mês de outubro de 2019, em delineamento

experimental inteiramente casualizado, com as seguintes doses de fósforo: 0,

80, 160, 240, 320, 400 mg dm-3 de P2O5, e cinco repetições.

O solo utilizado foi retirado na camada de 0-0,20 (cm), ele foi peneirado

em malha de 4 mm e colocado em sacos plásticos, nos quais foi realizado a

incubação do solo por um período de 30 dias, posteriormente a realização da

calagem que foi feita com o intuito de aumentar a saturação por bases a 80%,

fazendo uso do calcário dolomítico (PRNT 80,2%). Após esse período, o solo

foi transferido para vasos com capacidade para 5 dm³ (Figura 1).

Figura1. Solo alocado em vasos de 5 dm³.

As doses de fósforo foram incorporadas ao solo na ocasião da

semeadura, sendo que para isto foi utilizado como fonte o fosfato natural

Bayóvar (29% de P2O5). O plantio foi realizado utilizando semeadura direta.

Inicialmente foram semeadas 10 sementes por vaso, sendo estas inseridas a

uma profundidade de 2 cm (Figura 2).

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Figura 2. Vasos antes do desbaste contendo 10 plantas

No sétimo dia após a semeadura, fez-se o primeiro desbaste, restando 5

plantas por vaso, e 15 dias após a semeadura realizou-se o segundo desbaste,

ficando somente 2 plantas por vaso (Figura 3).

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Figura 3. Vasos após o segundo contendo 2 plantas por vaso.

Os parâmetros altura das plantas, número de folhas, índice de clorofila

Falker e diâmetro de caule, foram avaliados aos 15, 30 e 45 dias após a

emergência (DAE). Para altura das plantas utilizou-se de uma régua graduada,

de forma que para esta medição considerou-se a distância entre o colo da

planta até o ápice da folha mais alta, e o índice de clorofila Falker foi realizada

com clorofilômetro portátil ClorofiLOG® modelo CFL 1030.

Quando ocorreu a colheita após 45 DAE, realizou-se a separação das

plantas em parte aérea e raízes. Após isto, foram realizadas as determinações

dos parâmetros diâmetro das raízes e massa seca da parte aérea. Para

realizar a determinação da massa seca da parte aérea (MSPA) as plantas

foram acondicionadas em sacos de papel e colocadas em estufa de circulação

forçada, à temperatura de 65 °C, até atingir massa constante.

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Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão,

ambos até 5% de probabilidade, por meio do software SISVAR (FERREIRA,

2011).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Índice de clorofila

O índice de clorofila Falker foi avaliado aos 15 e aos 30 dias após a

emergência, de maneira que estes dados demonstraram um melhor ajuste ao

modelo quadrático de regressão para as doses de fosfato natural, cujo maior

índice (37,04) foi obtido com a dose de P2O5 de 320 mg dm-3 (Figura 4), com

incremento de 524,4% quando comparado ao menor resultado (dose 0).

Figura 4. Média dos dados obtidos com a análise do Índice Falker em nabo forrageiro sob doses de P2O5. IF – Índice de clorofila Falker; DF - Doses de P2O5, no decorrer de 15, 30 e 45 DAES. ***significativo a 0,1% de probabilidade.

Plantas que possuem a adubação fosfatada em quantidade adequada

demonstram um crescimento adequado, de maneira que isto acaba por refletir

em uma boa absorção de outros nutrientes tidos como essenciais. Desta

maneira a presença dos demais nutrientes é observada na realização de

diversas análises como o índice de clorofila que é realizada por meio do

clorofilômetro. Para Nascimento (2009), o objetivo de medir a clorofila a, b e

IF = 19,352+ 0,1207*** DF -0,0002 *** DF2 R² = 0,5983

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 80 160 240 320 400 480

Índi

ce d

e cl

orof

ila

Doses de P2O5(mg dm-3)

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total é obter dados referentes ao nível de absorção das folhas da radiação

solar, e desta maneira determinar sua eficiência relacionando com a taxa de

fotossíntese e a produção. Este parâmetro relaciona-se diretamente com a

absorção de nitrogênio. Segundo Villas Bôas et al. (2003), aproximadamente

50 a 70% do N está contido nas moléculas de clorofila.

Além de servir como um indicador do teor de nitrogênio contido nas

folhas este parâmetro pode sofrer reflexo também quando há deficiência de

fósforo, afetando diretamente o desenvolvimento da planta de maneira a

reduzir seu crescimento, o que acarreta redução na emissão de folhas, na área

foliar, limitando assim a captação da radiação solar e, consequentemente,

diminuindo a produção de fotoassimilados (BONFIM-SILVA et al., 2011).

A função do fósforo na planta refere-se à nutrição de maneira a atuar por

meio de sua participação no trifosfato de adenosina (ATP), que acarreta

benefícios na absorção do nitrogênio, com reflexos no índice de clorofila

(MALAVOLTA et al., 1989).

4.2 Número de folhas

No que se refere ao número de folhas observa-se que este parâmetro se

adequou melhor modelo quadrático de regressão, com o valor máximo de 12

folhas na dose de fósforo de 240,00 mg dm-3 de P2O5 (Figura 5), com

incremento de 33,33% quando comparado ao menor resultado.

NF = 4,7751+ 0,0677*** DF -0,0001*** DF2 R² = 0,5911

0

2

4

6

8

10

12

14

16

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Núm

ero

de F

olha

s

Doses de P2O5(mg dm-3)

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Figura 5. Média dos dados obtidos com a análise do Número de Folhas em nabo forrageiro sob doses de P2O5. NF – Número de folhas; DF - Doses de P2O5, no decorrer de 15, 30 e 45 DAES. ***significativo a 0,1% de probabilidade.

Malavolta et al. (1997) relataram que as plantas que possuem deficiência

de P demonstram um desenvolvimento retardado acarretando uma redução no

crescimento, atraso no florescimento e número reduzido de sementes. A

deficiência de P acarreta redução no número de folhas, fazendo com que

ocorra a senescência precocemente das folhas mais velhas (SANCHES 2007).

O número de folhas consiste em uma variável que possui grande

relevância, pois segundo El-Desuki et al. (2005), um maior número de folhas

pode acarretar maior produção de raízes, sendo que isto pode ser referente a

uma maior intercepção de luz. As folhas são órgãos importantes para um

desenvolvimento satisfatório da planta. Segundo Chapman & Lemaire (1993),

as folhas são órgãos fotossintetizantes que realizam a captura e fazem uso da

energia luminosa para as reações químicas vitais ao vegetal.

Os dados obtidos por Lima et al. (2007), ao realizarem um experimento

com o intuito de avaliar o comportamento do nabo forrageiro (Raphanus sativus

L.) como sendo uma alternativa para adubação verde no inverno, observaram a

emissão de 18,5 folhas, mostrando-se similar ao que foi observado no presente

trabalho (12 folhas).

4. 3 Altura de planta

A adubação fosfatada está diretamente ligada com a altura de planta,

visto que o fosforo é um componente importante da ATP que está envolvido no

processo energético da planta e este por sua vez relaciona-se diretamente com

o desenvolvimento da planta.

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Figura 6. Média dos dados obtidos com a análise de Altura de Plantas (cm) em nabo forrageiro sob doses de P2O5. AP – Altura de Planta; DF - Doses de P2O5, no decorrer de 15, 30 e 45 DAES. ***significativo a 0,1% de probabilidade.

Bonfim-Silva et al. (2011) relataram que reflexos como estes acarretados

pela adubação fosfatada demonstra a relevância do nutriente no metabolismo

das plantas atuando na transferência de energia da célula, na respiração e na

fotossíntese.

Ao analisar a altura de planta foi observado maior valor na dose de 240

mg dm-3, na qual observou-se uma altura de 55,52 cm, de maneira que estes

dados corroboram com o que foi apresentado por Morais et al. (2014), os quais

realizaram um experimento com o intuito de avaliar a produtividade e a

qualidade das sementes produzidas de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.)

influenciadas pelos resíduos de plantas de girassol (Helianthus annus) e por

meio de análises obtiveram 62,62 cm quando avaliado o desempenho sem o

resíduo de girassol.

4.4 Diâmetro de raiz

O diâmetro da raiz do nabo forrageiro ajustou-se também ao modelo

quadrático de regressão. O diâmetro máximo foi de 5,90 mm na dose de P2O5

de 320 mg dm³ (Figura 7).

AP = 11,735 + 0,3522*** DF -0,0007*** DF2 R² = 0,7823

0

10

20

30

40

50

60

70

0 80 160 240 320 400 480

Altu

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e pl

anta

(cm

)

Doses de P2O5(mg dm-3)

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Figura 7. Média dos dados obtidos com a análise do Diâmetro de raiz (cm) em nabo forrageiro sob doses de P2O5. DR – Diâmetro de raiz; DF - Doses de P2O5, no decorrer de 15, 30 e 45 DAES. ***significativo a 0,1% de probabilidade.

Observa-se que neste parâmetro quando se compara o máximo de

diâmetro obtido com a testemunha observa-se um acréscimo de 19,33%. Isto

ocorre devido ao fato de que fósforo é tido como um nutriente essencial para a

formação e desenvolvimento do tubérculo, de maneira que para Stauffer &

Sulewski (2004), este nutriente é necessário na produção de carboidratos,

transferência e transporte de energia e na respiração.

Avalhães et al. (2009) realizou um experimento utilizando beterraba

aplicando doses de fósforo com variação de 0 a 400 mg dm-3, onde pode-se

observar que a falta de adubação fosfatada acarretou diversas desvantagens

para o desenvolvimento das raízes e da parte aérea, de maneira a demonstrar

o quão relevante é o déficit deste nutriente, mostrando os sintomas de

deficiência nas folhas. Os dados obtidos por estes autores corroboram com o

que foi apresentado neste trabalho, sendo verificados sintomas visuais de

deficiência nutricional de fósforo.

Segundo Pastorini et al. (2000), a adubação fosfatada tem acarretado

frequentemente respostas positivas tendo em vista que o déficit deste nutriente

afeta negativamente o crescimento das plantas e sua produção.

DR= 1,129+ 0,033*** DF -0,000056*** DF2 R² = 0,7605

0

1

2

3

4

5

6

7

0 80 160 240 320 400

Diâ

met

ro d

e ra

íz (m

m)

Doses de P2O5(mg dm-3)

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4.5 Diâmetro de caule

Observou-se neste parâmetro que o máximo diâmetro apresentado foi

de 12,7 mm na dose de P2O5 de 320 mg dm³, de maneira a possuir um

incremento de 68,11 % quando comparado a testemunha.

Figura 8. Média dos dados obtidos com a análise do Diâmetro de caule (mm) em nabo forrageiro sob doses de P2O5. DC – Diâmetro de caule; DF - Doses de P2O5, no decorrer de 15, 30 e 45 DAES. ***significativo a 0,1% de probabilidade.

Nunes (2014) relata uma resposta significativa em relação ao diâmetro

de raiz, o autor reporta o resultado como sendo uma resposta ao fósforo

adicionado, tendo em vista que este nutriente é de suma relevância, pois

exerce reflexos na produtividade das raízes, sendo que em seu estudo, o autor

avaliou doses de fósforo na cultura da beterraba, na qual observou que as

testemunhas não tiveram desenvolvimento radicular, além de apresentar

sintomas de deficiência.

Observa-se com este parâmetro que a dose que obteve o maior

diâmetro de caule foi a dose intermediária, o mesmo foi observado por Júnior

(2017) ao realizar um experimento para avaliar a influência de níveis

crescentes (0, 50, 100, 150,200 kg ha-1) da adubação fosfatada acerca dos

aspectos produtivos do rabanete cultivado em solos do Cerrado, e demonstrar

DC = 5,3559 + 0,0469*** DF -0,000075*** DF2 R² = 0,7742

0

2

4

6

8

10

12

14

0 80 160 240 320 400 480

Diâ

met

ro d

e ca

ule

(mm

)

Doses de P2O5(mg dm-3)

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em seus resultados que a dose que proporcionou maior diâmetro de caule foi a

de 150 kg ha-1.

4.6 Massa Seca

Este parâmetro assim como os demais demonstraram um ajuste

polinomial de segundo grau, de maneira a ser observado que nas maiores

doses ocorreu uma queda. Segundo Mota et al. (2003), isto ocorre devido a

relação existente com o antagonismo nutricional que acontece quando se tem

um excesso de fósforo disponível no solo. A massa seca apresentou o melhor

resultado na dose de 320 mg dm-3, com produção de 111,86 g/vaso.

Figura 9. Média dos dados obtidos com a análise da Massa Seca (g) em nabo forrageiro sob doses de P2O5. MS – Massa Seca; DF - Doses de P2O5, no decorrer de 15, 30 e 45 DAES. ***significativo a 0,1% de probabilidade.

Esta análise é de suma relevância devido ao fato desta exibir reflexos

diretos no desenvolvimento da planta e este por sua vez é influenciado pela

disponibilidade de fósforo no solo, tendo em vista que este relaciona-se com os

processos energéticos da planta.

MS = 10,968 + 0,7029*** DF-0,0012*** DF2 R² = 0,8001

0

20

40

60

80

100

120

140

0 80 160 240 320 400 480

Mas

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(g)

Doses de P2O5(mg dm-3)

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados demonstraram que a dose de fosforo (P2O5) que

proporcionou melhor desempenho para a cultura variou, de modo geral, de 240

a 320 mg dm-3.

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE …

24

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