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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ FLÁVIA MILENA TEIXEIRA MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS E PRINCIPAIS SÍNDROMES FOZ DO IGUAÇU 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

FLÁVIA MILENA TEIXEIRA

MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS E PRINCIPAIS SÍNDROMES

FOZ DO IGUAÇU

2015

FLÁVIA MILENA TEIXEIRA

MUTAÇÔES CROMOSSÔMICAS E PRINCIPAIS SÍNDROMES

Monografia apresentada como requisito parcial à conclusão do Curso de Especialização em Genética para Professores do Ensino Médio, na modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Profa. Dra. Patricia do Rocio Dalzoto

 

 

 

FOZ DO IGUAÇU

2015

RESUMO

A mutação é considerada uma alteração na estrutura do material genético, súbita e herdável, podendo levar a mudanças no fenótipo do indivíduo e gerar variabilidade genética. A alteração pode ser do tipo gênica ou cromossômica e seus efeitos podem ou não ser prejudiciais ao indivíduo. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo esclarecer como a mutação acontece, diferenciar mutação gênica de mutação cromossômica, expondo algumas mutações cromossômicas mais comuns existentes na população humana, bem como propor atividade educativa sobre o tema. O estudo foi realizado com base em fundamentações teóricas, estudos de pesquisas e análises já publicadas, sendo descritivo, observacional e retrospectivo, fundamentado com pesquisas em sítios da internet, livros e artigos. Foi relatado que a idade avançada materna em muitos casos pode vir a ser um agravante para o aparecimento de algumas síndromes, sendo que foi comprovado por estudos que os casos de Síndrome de Down tiveram significativo aumento nos últimos anos. Palavras-chave: Mutação. Cromossômica. Síndromes.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Mutações gênicas......................................................................................11

Figura 2. Anemia Falciforme.....................................................................................12

Figura 3. Euploidia....................................................................................................13

Figura 4. Não disjunção de cromossomos................................................................13

Figura 5. Mutação cromossômica estrutural..............................................................14

Figura 6. Foto representando antes e depois do pareamento (cariótipo) de um

indivíduo normal do sexo masculino..........................................................................15

Figura 7. Programa utilizado para fazer cariótipos num laboratório de

Cascavel/PR...............................................................................................................16

Figura 8. Características de portadores da Síndrome de Edwards...........................16

Figura 9. Foto de cromossomos antes e depois do pareamento, representando a

trissomia do 21...........................................................................................................17

Figura 10. Características de portadores da Síndrome de Edwards.........................18

Figura 11. Foto de cromossomos antes e depois do pareamento, representando a

trissomia do 18...........................................................................................................18

Figura 12. Fenda labial palatina da trissomia do 13..................................................19

Figura 13. Cariótipo representando a trissomia do 13...............................................19

Figura 14. Dois irmão gêmeos, o mais alto possui a Síndrome 47,XYY...................20

Figura 15. Cariótipo representando a Síndrome do 47,XYY.....................................21

Figura 16. Algumas características de portadores da Síndrome de Klinefelter, alta

estatura e ginecomastia.............................................................................................21

Figura 17. Foto celular e cariótipo representando a Síndrome de Klinefelter...........22

Figura 18. Cariótipo representando a Síndrome de Turner.......................................22

Figura 19. Características de portadora da Síndrome de Turner..............................23

Figura 20. Cariótipo representando a deleção no braço curto de um cromossomo do

par 5 ..........................................................................................................................23

Figura 21. Foto de pacientes com síndrome de Cri-Du-Chat....................................24

Figura 22. Célula e cariótipo representando a deleção no braço curto do

cromossomo 18..........................................................................................................25

Figura 23. Características fenotípicas de pacientes com deleção no braço curto do

cromossomo 18..........................................................................................................26

Figura 24. Exemplo de grupo de cartas sobre Síndrome de Down...........................28

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................6

1.1 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6

1.2 OBJETIVOS..........................................................................................................7

1.2.1 Objetivo Geral...................................................................................................7

1.2.2 Objetivos Específicos......................................................................................7

1.3 METODOLOGIA....................................................................................................7

2 COMPREENDENDO A MUTAÇÃO.........................................................................8

2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES..................................................................10

2.2 CARIÓTIPO E DOENÇAS CROMOSSÔMICAS..................................................14

2.3 PROPOSTA DE ATIVIDADE................................................................................27

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................29

REFERÊNCIAS..........................................................................................................30

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6

1 INTRODUÇÃO

A mutação é uma alteração na estrutura do material genético súbita e herdável,

podendo levar a uma mudança correspondente no fenótipo do indivíduo. Segundo

Futuyma (2006), a mutação é um dos fatores evolutivos que geram variabilidade

genética, sendo definida como qualquer alteração na estrutura e número de

cromossomos, bem como na sequência de nucleotídeos, sendo consideradas

extremamente importantes, fornecendo novas informações.

A recombinação, em que ocorre a mistura de genes paternos durante a meiose,

através do fenômeno do “crossing over”, apenas ocasiona rearranjo das informações

genéticas já existentes em novas combinações.  

O conhecimento das síndromes genéticas cromossômicas existentes e como

ocorrem é de grande importância, levando em consideração a magnitude dessas

síndromes e os fatores de risco, como a idade materna na maioria dos casos, além

do que, como no caso da Síndrome de Down, estudos apontam um aumento de

casos recorrentes nos últimos anos.

1.1 JUSTIFICATIVA

Várias síndromes causadas por alterações estruturais ou numéricas nos

cromossomos são conhecidas, estudadas e analisadas, porém, ainda o assunto é

pouco conhecido pela maior parte da população. Normalmente, leigos conhecem ou

já viram um ou dois tipos de síndromes, dando pouca relevância àquelas que ainda

não conhecem.

O tema abordado no presente trabalho é muito importante pois esclarece

dúvidas relacionados a um assunto pouco compreendido, porém de grande

relevância pois acomete uma aleatória parcela da população.

O estudo cromossômico em pacientes com retardo mental, dimorfismos e

múltiplas malformações congênitas é de grande relevância, podendo oferecer

aconselhamentos genéticos adequados aos pacientes e seus familiares

(VASCONCELOS, 2007).

7

O presente estudo aborda esclarecimentos sobre mutações gênicas e

cromossômicas, bem como exemplos de alterações cromossômicas, como algumas

síndromes, considerando como elas acontecem nas células humanas.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Permitir a compreensão sobre mutação e algumas síndromes relacionadas.

1.2.2 Objetivos Específicos

1. Entender os mecanismos que podem resultar em mutações gênicas e

cromossômicas;

2. Diferenciar mutações gênicas de cromossômicas;

3. Abordar algumas síndromes cromossômicas resultantes de mutação e sua

incidência.

4. Propor atividade educativa para alunos do ensino médio sobre o tema.

1.3 METODOLOGIA

O estudo foi realizado no período de março à junho de 2015, sendo

descritivo, observacional e retrospectivo com base nas fundamentações teóricas de

estudos, pesquisas e análises já publicados no período de 1986 à 2015,

relacionados à mutação, pesquisados em sites, livros e artigos de diversas revistas,

com o objetivo de fornecer resultados que possam ser utilizados para observações e

estudos futuros sobre o tema abordado. Além disso foi proposta uma atividade

interativa a ser aplicada para alunos do ensino médio, com o objetivo de ajudar no

aprendizado sobre doenças cromossômicas.

8

2 COMPREENDENDO A MUTAÇÃO

Segundo Futuyma (2006), a variabilidade genética é gerada por fatores

evolutivos como as mutações, que são definidas como alterações que ocorrem

estruturalmente no DNA. As alterações acontecem naturalmente ou de forma

induzida, como pela ação de substâncias mutagênicas, radiações ionizantes e

ultravioleta, podem causar erros na substituição de bases nitrogenadas, alterar o

número ou a própria estrutura cromossômica (VEASEY et al., 2011).

As mutações podem ser somáticas ou germinativas, as somáticas ocorrem

em qualquer célula que não aquelas que originarão gametas, não sendo

hereditárias, somente as que ocorrem em células germinativas é que podem ser

transmitidas às gerações seguintes (MOORE, 1986).

Procurando obter mutações promissoras para o melhoramento genético e

importantes dados para o estudo das funções gênicas, a mutação pode ser induzida,

considerando que ocorre com baixa frequência naturalmente, com a utilização de

agentes mutagênicos químicos e físicos, essa técnica tem sido bastante utilizada

pelos pesquisadores (VEASEY et al., 2011).

O aparecimento de novos mutantes é um evento extremamente raro, que se

deve a dois principais fatores: a raridade em que um gene pode sofrer mutação, e a

recessividade de alelos mutantes, encontrando-se em sua maioria na forma

heterozigótica, sendo mascarados pelo alelo dominante (MOORE, 1986).

De acordo com Dal-Farra (2006):

A comunidade científica desconsidera a possibilidade de que as mutações

ocorram com o objetivo de responder às alterações no ambiente, ou seja, o

conceito de finalidade nas alterações do DNA não se ajusta aos

pressupostos vigentes na biologia atual (DAL-FARRA, 2006).

A deriva genética aleatória, o fluxo gênico e principalmente a seleção natural

são considerados fatores de evolução de populações. Além disso, são postulados os

princípios gerais da síntese evolutiva, de que as variações genéticas surgem por

mutações ao acaso, não dirigidas para adaptação, e também através da

recombinação gênica. Os efeitos fenotípicos individuais causados através da

9

variabilidade genética adaptativa são de pequeno efeito em sua maioria,

considerando que a mudança fenotípica surge gradualmente e a diversificação

ocorre através da especiação, onde acaba por proporcionar a evolução gradual do

isolamento reprodutivo entre populações. Sendo continuados por tempo

suficientemente longo, esses processos originam mudanças de grande magnitude,

podendo formar níveis taxonômicos superiores (FUTUYMA, 2006).

Ao contrário do que afirmou Dal-Farra (2006), para Futuyma (2006) as

mutações não são independentes dos efeitos ambientais, considerando que fatores

como radiações por exemplo, são agentes mutagênicos, induzindo o aumento das

taxas de alterações gênicas. Assim, o autor ainda afirma que a utilidade que uma

mutação possa vir a ter para o ser, não tem nenhuma influência na probabilidade em

que ela possa ocorrer.

Segundo Ferreira (1999), o conjunto das sequências de aminoácidos

existentes nos organismos de hoje, relativamente restrito, não pode ter sido

produzido apenas pela operação do acaso. As proteínas existentes, provavelmente,

tenham sido resultado de um processo de evolução envolvendo mutações e

inserção de partículas de proteínas já existentes, dando origem a proteínas mais

adaptadas às funções exigidas pela célula, cada vez mais elaboradas.

Moore (1986) afirma que a princípio não se imaginava o tamanho da

magnitude das mudanças genéticas, que poderiam ser reveladas por investigações

citológicas dos cromossomos. Além do que, a natureza física da mudança parecia

não poder ser detectada, assim o processo da mutação possivelmente poderia ser

estudado, o que se tornaria excelente se as mutações pudessem ser produzidas

através de experimentos.

Assim, relevantes estudos colaboraram para o atual conhecimento sobre

mutação. Como por exemplo o estudo de Morgan com as moscas da espécie

Drosophila melanogaster, em que através de vários experimentos cruzando

indivíduos dessa mesma espécie, concluiu que o gene ligado ao olhos brancos

(mutante) das moscas estava ligado ao sexo masculino, transmitido apenas do avô

para os netos, sendo que poucas nasciam com essa característica, e o restante da

prole possuia os olhos vermelhos. Posteriormente, o macho mutante foi cruzado

com algumas de suas filhas (F1), produzindo tanto macho quanto fêmeas com olhos

vermelhos e/ou brancos, concluindo que através de cruzamentos adequados, a

10

característica poderia sim ser transmitida às fêmeas, não sendo limitada a um dos

sexos (MOORE, 1986).

Ainda segundo o mesmo autor, a famosa publicação de Morgan deu início à

linha de pesquisa que revolucionou a genética, porém, o mais intrigante a respeito

desse estudo foi que Morgan não foi capaz de perceber inicialmente, que os

resultados poderiam ser explicados se levado em consideração que os alelos da cor

dos olhos fossem parte integrante do cromossomo X. Ao invés disso, Morgan tratou

o problema quase como se fosse um cruzamento diíbrido. Posteriormente, através

de mais estudos, Morgan concluiu que a característica da cor dos olhos estava

ligada ao cromossomo sexual (MOORE, 1986).

Tão importante quanto o estudo de Muller, se não mais, o famoso estudo de

Mendel colaborou de forma significativa para a área genética, em que através de

muitos estudos experimentais com cruzamentos entre ervilhas, foram descobertos

os alelos dominantes e recessivos para cada característica, bem como explicações

no comportamento dos cromossomos.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES

A mutação, fornecedora de matéria-prima para a evolução, é considerada a

principal fonte de variabilidade genética, sendo essencial para permitir que os

organismos se adaptem a novos ambientes.

As mutações podem ocorrer em linhagens de células somáticas, em que não

são transmitidas aos descendentes, ou nas linhagens de células germinativas, onde

se a célula que sofreu mutação participar da fertilização, irá transmitir a mutação. Se

a mutação germinativa surgir em um gameta, apenas um membro da prole poderá

ter o gene mutante, já se ocorrer em alguma célula germinativa primordial testicular

ou do ovário, vários gametas poderão receber o gene mutante, ocasionando o

aumento de chance de perpetuação da mutação. No caso da mutação ser recessiva

em um diploide, a característica fenotípica fica obscura em heterozigotos, já em

homozigotos recessivos a característica aparecerá (MOORE, 1986).

Existem dois tipos de mutações, as gênicas (Figura 1) e as cromossômicas. A

mutação gênica pode ser pontual, onde ocorre alteração de um único par de bases

no DNA ou um pequeno número de pares adjacentes. As mutações de ponto podem

ser; por substituição de bases, onde um par de bases é substituído por outro

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19

e mutação

na maioria

çada idade

escimento,

enda labial

gênitos e

to de um

015)

15)

9

o

a

e

l

e

m

caus

espe

anor

de c

na

emo

(Figu

sexu

A Síndr

sada prova

ermatozoid

rmal, os po

comportam

fala, taxa

ocional, me

ura 14). A

uais Y, além

Figura 1

rome 47,X

avelmente

des YY.

ortadores

mento (COE

a de tes

enor inteli

A doença

m do único

14. Dois irmã

XYY, muta

devido à

Não sen

apresenta

ELHO, 199

stosterona

igência ve

é ocasio

o X (Figura

ão gêmeos, o

ação crom

não disju

ndo assoc

am elevada

98), anoma

aumenta

erbal, dific

onada pelo

a 15) (LEIT

o mais alto p

mossômica

nção pate

ciada a n

a altura, ri

alias nas g

ada, imatu

cultando o

o aparecim

TE, 2015).

possui a Sínd

numérica

erna na me

nenhum fe

sco aumen

genitálias, d

uridade n

o relaciona

mento de

drome 47,XY

por aneu

eiose II, p

enótipo o

ntado de p

distúrbios

no desenv

amento int

dois crom

YY. Fonte: LE

20

uploidia, é

produzindo

bviamente

problemas

motores e

volvimento

terpessoal

mossomos

EITE (2015)

0

é

o

e

s

e

o

l

s

crom

sínd

pare

secu

apre

crom

crom

1989

Fig

Síndrom

mossômica

rome são

ecendo fis

undários s

esentam g

mossomo s

mossomo X

9).

Figura 1

gura 15. Car

me de Kli

a numérica

o altos e

icamente

sexuais c

inecomast

sexual, as

X, havendo

16. Algumas

riótipo repres

nefelter (4

a por aneu

magros,

normais a

continuam

tia (Figura

ssim como

o a presen

característic

ginecom

sentando a S

47,XXY),

uploidia, em

com mem

até a pub

subdesen

a 16). A s

o na Síndr

nça de um

cas de portad

mastia. Fonte

Síndrome do

também é

m que os

mbros infe

berdade, p

nvolvidos,

síndrome o

rome do 4

m cromosso

dores da Sín

e: LEITE (201

47,XYY. Fo

é consider

indivíduos

eriores re

posteriorm

normalm

ocorre dev

47,XYY, m

omo Y (Fig

drome de Kl

15)

nte: LEITE (2

rada uma

s que poss

lativament

mente os c

mente são

vido à rep

mas nesse

gura 17) (

inefelter, alta

21

2015)

a mutação

suem essa

te longos,

caracteres

inférteis,

petição do

e caso, do

(COELHO,

a estatura e

o

a

s

,

o

o

,

do X

sexu

a tr

pacie

cara

Turn

Figura 17. F

Além de

X e a Síndr

ual a mais,

issomia p

ente apres

acterísticas

ner são infé

Foto celular e

e todas as

rome de T

o que nor

permanece

senta ape

s fenotípica

érteis e po

Figura 18.

e cariótipo re

s síndrome

Turner. Na

rmalmente

sem ser

enas um c

as distinta

ssuem bai

Cariótipo rep

epresentando

es descrita

trissomia

e não ocas

r diagnost

cromossom

as, na fase

ixa estatur

presentando

o a Síndrome

as, ainda s

do X, as m

iona muda

ticada. Já

mo sexual

e adulta, a

ra (Figura 1

a Síndrome

e de Klinefelt

são muito

mulheres te

anças óbvia

na Síndr

X (Figura

as pacient

19) (COEL

de Turner. F

ter. Fonte: O

comuns a

em um cro

as, em mu

rome de

a 18), apre

tes da Sín

LHO, 1989)

Fonte: O Aut

22

O Autor.

a trissomia

omossomo

uitos casos

Turner, a

esentando

ndrome de

).

tor

2

a

o

s

a

o

e

estru

nom

Essa

dese

mão

Figu

A Síndr

utural, com

me pelo fat

a síndrom

envolvimen

o, dentes p

Figura 2

ura 19. Carac

rome do C

m a deleçã

to do chor

me pode

nto, baixa e

rojetados p

20. Cariótipo

cterísticas de

Cri-Du-Chat

ão no braç

o dos recé

resultar

estatura e

para a fren

representan

5. Fonte: DE

e portadora d

t (miado d

ço curto d

ém nascid

em dific

magreza,

nte, entre o

do a deleção

EVINE; BISS

da Síndrome

de gato), é

o cromoss

dos parece

culdade d

retardo m

outros (Fig

o no braço c

SINGER (200

e de Turner.

é uma mut

somo 5 (F

er muito o

de aprend

ental, únic

ura 21) (C

urto de um c

08)

Fonte: LEITE

tação crom

Figura 20),

miado de

dizado, a

ca linha na

COELHO, 1

cromossomo

23

E, 2015

mossômica

tem esse

e um gato.

atraso no

a palma da

1989).

do par

3

a

e

.

o

a

estru

sínd

crom

indiv

esta

larga

com

Fig

A mon

utural por

rome é ca

mossomos

víduos que

tura baixa

as, pesco

portament

gura 21. Foto

ossomia

deleção m

ausada de

18 (Figu

e possuem

a, boca lar

oço curto,

tais e doen

o de paciente

18p pode

mais frequ

vido a um

ra 22) (M

m essa sín

rga com lá

tronco a

nças autoim

es com síndr

e ser co

uente depo

ma deleção

MARTA, 20

ndrome po

ábio supe

amplo, po

munes (Fig

rome de Cri-

nsiderada

ois da Sín

o que ocor

008). As

odem ser:

rior curto,

odendo ta

gura 23) (T

-Du-Chat. Fo

a síndro

ndrome de

rre no braç

principais

retardo m

mandíbul

ambém ap

TURLEAU,

onte: LEITE (

ome crom

e Cri-Du-C

ço curto d

caracterís

metal, atras

la pequen

presentar

2008).

24

(2015)

mossômica

Chat. Essa

de um dos

sticas dos

so de fala,

a, orelhas

distúrbios

4

a

a

s

s

s

s

Figura 22. Céluula e cariótipoo representa

ando a deleçã

Autor

ão no braço

r.

curto do cromossomo 18

25

8. Fonte: O

5

carió

deze

com

caso

enco

7,3%

chat

gest

perío

(23,6

Sínd

uma

(48,X

adiçã

Figu

O estu

ótipos de

embro de

provadas

os são de

ontradas, 4

% Síndrom

t, além de

Ramos

tantes com

odo de 15

6%) revelo

drome de

a trissomia

XX,+18,+2

ão – 46,XX

ura 23. Cara

curto

do realiza

um ambu

2002, t

a presenç

aberraçõe

47,7% são

me de Edw

mais 30,8%

(2009), re

m diagnóst

5/12/2005

ou-se anor

Edwards,

a do cro

21), um cas

X,9ph add(

acterísticas fe

o do cromoss

ado por V

latório de

otalizando

ça de aber

s numérica

o Síndrom

wards, 3,6%

% de outra

ealizou um

tico de ma

a 15/12/2

rmal, dentr

seis de S

omossomo

so com ma

(13)(p11).

enotípicas de

somo 18. Fo

Vasconcelo

São Pau

o 1262 ca

rrações cr

as e 72 (2

me de Dow

% Síndrom

as aberraçõ

m estudo

al formaçã

2006. Den

re eles: de

Síndrome d

o nove, u

arcador – 4

e pacientes c

onte: TURLEA

os (2007)

lo do perí

ariótipos,

romossômi

29,2%) estr

wn, 7,3% S

me de Pata

ões.

prospectiv

ão fetal nu

ntre os ca

ez casos d

de Patau,

uma dupla

47,XX,mar

com deleção

AU (2008)

, analisou

íodo entre

em que

icas, dentr

ruturais. D

Síndrome

au, 3,6% S

vo observa

um hospita

asos, o ca

e Síndrom

dois de S

a trissom

(3) e 46,XX

o no braço

u os resu

e janeiro d

247 cas

re eles 17

Dentre as a

de Turner

Síndrome

acional, e

al de São

ariótipo de

me de Dow

Síndrome d

mia de au

X(37), e u

26

ultados de

de 1992 e

sos foram

75 (70,8%)

aberrações

r, também

de cri-du-

nvolvendo

Paulo, no

e 29 fetos

wn, sete de

de Turner,

utossomos

m caso de

6

e

e

m

)

s

m

-

o

o

s

e

s

e

27

Uma pesquisa divulgada por uma universidade britânica, revelou que a

incidência da Síndrome de Down na Grã-Bretanha aumentou 71% nas duas últimas

décadas, devido à mudança de comportamento das mulheres, que têm investido na

carreira e deixado para ter filhos mais tarde. Segundo a pesquisa, o risco da criança

nascer com a síndrome é de 1 em cada 940 gestações para mães com até 30 anos

de idade, subindo para 1 em cada 85 gestações quando a grávida já tem 40 anos.

Por outro lado, em 1950, a expectativa de vida de portadores da síndrome não

passava de 15 anos, enquanto hoje em dia chega a 65 anos (MORRIS; ALBERMAN,

2009).

A Síndrome de Edwards possui incidência de aproximadamente 1 a cada

6000 nascimentos, conta com elevada taxa de mortalidade intra-uterina, sendo

estimado que apenas 2,5% dos fetos sobrevivam até o nascimento, destes, 55 a

65% morrem por volta dos seis meses de idade e 5 a 10% sobrevivem até um ano

de idade (JOELMIE, 1997).

A Síndrome de Patau tem incidência de 1 a cada 6000 nascimentos, após um

mês de vida, aproximadamente 45% dos afetados vem a óbito, 70% sobrevivem até

seis meses e menos de 5% dos casos sobrevivem até três anos (LEITE, 2015).

O assunto abordado é apresentado para os alunos do ensino médio de forma

não aprofundada, despertando o interesse da maior parte dos estudantes, pois

consideram um conhecimento diferente e curioso pelo fato de ser pouco difundido

nas escolas e mídias, tornando-se um assunto de baixa compreensão de como

acomete e o que causa nas pessoas portadoras das doenças cromossômicas.

2.3 PROPOSTA DE ATIVIDADE

A atividade a ser proposta para trabalhar com alunos do ensino médio sobre

doenças cromossômicas é de um baralho educativo, possuindo 25 cartas, divididas

em 5 conjuntos de cinco cartas, sendo cada conjunto representado por um tipo de

síndrome escolhidas pelo professor. Exemplo:

• Síndrome de Down

• Síndrome de Turner

• Síndrome de Klinefelter

• Síndrome do 47, XYY

• Síndrome do Cri-Du-Chat

poss

a sín

dicas

cont

1. Em

2. D

sua

3. E

à su

Dess

sínd

dos

sínd

grup

 

Cada co

sui foto rep

ndrome e

s e fotos

ter 5 jogad

Figura

Como jo

mbaralhar

istribuir pa

mão de fo

m cada ro

ua esquerd

sa forma, a

Ganha

rome esco

demais pa

rome de s

O enigm

po feita pel

onjunto de

presentand

uma possu

utilizadas

ores.

24. Exemplo

ogar:

as cartas.

ara cada jo

rma a ocu

dada, cad

da. Todos

a carta rec

o jogo qu

olhida. O d

articipante

ua própria

ma está no

os adversá

cartas é n

do caracte

ui a foto do

são esco

o de grupo d

ogador cinc

ltá–las dos

a jogador

os jogador

cebida só p

uem conse

desafio co

s, o conju

escolha.

o fato dos j

ários (O Au

numerado

rísticas do

o conjunto

lhidas pelo

de cartas sob

co cartas.

s adversár

deverá pa

res deverã

pode ser pa

eguir reuni

olocado ao

unto de 5 c

jogadores

utor).

de 1 a 5, s

o portador,

o cromossô

o professo

bre Síndrome

Cada joga

ios.

assar uma

ão passar

assada na

r primeiro

jogador é

cartas rela

não terem

sendo que

três possu

ômico alter

or. Para re

e de Down. F

ador deve

de suas ca

suas carta

rodada se

as cinco

é o de con

acionadas

m conhecim

e uma de c

uem dicas

rado (Figu

ealizar o j

Fonte: O Aut

manter as

artas para

as simultan

eguinte.

cartas ref

nseguir reu

a uma de

mento da e

28

cada grupo

de qual é

ura 23). As

ogo, deve

tor

s cartas na

o jogador

neamente.

ferentes à

unir, antes

eterminada

escolha do

8

o

é

s

e

a

r

.

à

s

a

o

29

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o presente estudo, foi possível entender a mutação, os tipos existentes e

alguns exemplos de síndromes decorrentes de alterações cromossômicas.

Mesmo as síndromes sendo pouco frequentes quando comparado à

população em geral, nota-se que a idade avançada materna tem sido um agravante

para o aumento no índice de nascimento de crianças portadoras de alterações

cromossômicas, como no caso da Síndrome de Down, devido ao fato de grande

parte das mulheres estarem deixando para ter filhos mais tarde, dando preferência

inicialmente à vida profissional.

Além de um assunto muito importante para toda a população, é fundamental o

conhecimento da incidência e taxas de mortalidade por alunos em geral,

principalmente do ensino médio, pois possuem capacidade o suficiente para

compreender as doenças e passar as informações adiante, como para familiares,

levando em consideração a relevância do tema e por criar grande interesse e

curiosidade nos alunos.

30

REFERÊNCIAS

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