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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FLÁVIA VOLPATO GUIMARÃES CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS DO OSTEOSSARCOMA DOS MAXILARES NA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL Curitiba 2009

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FLÁVIA VOLPATO GUIMARÃES

CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS DO OSTEOSSARCOMA DOS MAXILARES NA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

Curitiba 2009

CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS DO OSTEOSSARCOMA DOS MAXILARES NA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

CURITIBA 2009

Flávia Volpato Guimarães

CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS DO OSTEOSSARCOMA DOS MAXILARES NA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

Curitiba 2009

Monografia apresentada ao curso de Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito parcial para obtenção do titulo de Especialista em Radiologia e ImaginologiaOdontológica. Orientadora: Profa MSC Ana Claudia Galvão de Aguiar Koubik.

TERMO DE APROVAÇÃO

Flávia Volpato Guimarães

CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS DO OSTEOSSARCOMA DOS MAXILARES NA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

Esta monografia foi julgada aprovada pela banca examinadora para obtenção do grau de Especialista em Radiologia e Imaginologia Odontológica da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 12 de janeiro de 2009.

Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia Universidade Tuiuti do Paraná

_______________________________________________________ Profa. MSC Mestre Ana Cláudia Galvão de Aguiar Koubik

________________________________________________________ Profa. MSC Lígia Aracema Borsato

________________________________________________________ Profa. Paula de Moura

Dedicatória Dedico este trabalho a minha mãe que tenho plena certeza que está ao meu lado muito feliz com minhas realizações, dedico também ao meu pai pela torcida e amor, ao meu esposo Cristiano pelo companheirismo, a minha irmã Débora. A minha querida secretária Suelen. Dedico também a professora Ana Cláudia pela paciência e incentivo, sempre muito dedicada.

SUMÁRIO

1 Introdução .................................................................................06 1.1 Objetivos ...................................................................................09 1.1.1 Objetivo Geral.........................................................................09 1.1.2 Objetivos Especificos..............................................................09 2 Fundamentação Teórica ............................................................10 2.1 Características Clínicas..............................................................11 2.2 Característica Imaginológicas....................................................14 2.3 Tratamento e Prognóstico..........................................................19 3 Discussão ....................................................................................22 4 Conclusão ....................................................................................25 5 Referências Bibliográficas .........................................................26

RESUMO

Este trabalho visa um levantamento bibliográfico objetivando o conhecimento das

características clínicas, prognóstico e tratamento do osteossarcoma convencional de

maxila e mandíbula, focando principalmente nos aspectos radiográficos por meio da

radiografia tradicional. O osteossarcoma convencional é o tumor primário mais

comum dos ossos maxilares, caracterizada pela produção de tecido ósseo ou

osteóide "maligno". Esta condição tem sido descrita em faixa etária dos 20 aos 40

anos com predileção pelo gênero masculino. Acomete principalmente região

posterior de mandíbula. O aspecto radiográfico mais comumente descrito é de uma

lesão de característica mista (lítica e blástica) com bordos irregulares,

frequentemente envolvendo cortical e lâmina dura. Apresenta aspecto típico de

“raios de sol”, justificado pela reação periosteal. Tem se relatado como tratamento

para o osteossarcoma a cirurgia radical com amputação do local envolvido

associada com protocolo de quimioterapia pré e pós operatória. A taxa média de

sobrevida dos pacientes em 5 anos é de aproximadamente 10 a 60 %. Concluímos

que o padrão radiográfico dos osteossarcomas observados na radiografia

convencional pode auxiliar e facilitar o diagnóstico, porém a analise definitiva deve

ser feita através de estudo histopatológico do tumor, pois a radiografia convencional

dá ao profissional a suspeita de um provável câncer dos maxilares e não seu

diagnóstico conclusivo.

Palavras chaves: osteossarcoma, radiografia, aspectos radiográficos

1. INTRODUÇÃO

O conhecimento imaginológico das neoplasias ósseas malignas é de suma

importância para o correto diagnóstico dessas lesões. Na descoberta precoce do

câncer está à esperança de sucesso do tratamento e maior sobrevida para o

paciente, fato este que enfatiza a necessidade de conhecimento especifico clinico e

radiográfico por parte dos cirurgiões dentistas (FREITAS et al., 2000).

As neoplasias ósseas malignas se apresentam sob diversas formas e

comportamentos, tornando difícil, seu diagnóstico, que quando inadequado ou

retardado, pode dificultar o tratamento e comprometer o prognóstico do paciente

(GREMPEL et al., 1995).

Dentre as neoplasias ósseas malignas o osteossarcoma é o tumor maligno

primário mais comum do osso, perfazendo aproximadamente 20% dos cânceres

ósseos primários (ROBBINS, 1996). Os tumores surgem habitualmente na região

metafisária dos ossos longos das extremidades, e quase 60% ocorrem nas

proximidades dos joelhos . Aproximadamente 5% dos osteossarcomas ocorrem nos

maxilares, com a incidência de cerca de um caso em 1,5 milhões de pessoas por

ano (REGEZI, SCIUBBA, 1991), é definido como um tumor mesenquimal maligno no

quais as células cancerosas produzem matriz óssea (ROBBINS, 1996). Pode ter

localização no interior do osso ou na superfície, sendo que neste caso pode ocorrer

no osso cortical (osteossarcoma convencional) nas partes moles adjacentes

(osteossarcoma extraesqueléticos) ou no perióstio (osteossarcoma justacortical)

(REGEZI, SCIUBBA, 1991), sendo que cada tipo de osteossarcoma possui

características clínicas, radiográficas e histopatológicas distintas. O tipo

histopatológico mais freqüente é o osteossarcoma central convencional, os demais

subtipos são muito menos comuns, cada um deles ocorrendo em uma freqüência de

menos de 5% (GUIMARÃES, 2006).

A maioria dos ostossarcomas são de origem idiopática sendo classificados

como osteossarcomas primários. Um número menor de tumores podem estar

relacionados a fatores conhecidos que predispõem à malignidade como doença de

Paget, displasia Fibrosa, irradiação ionizante externa ou ingestão de substância

radioativas sendo estes classificados como osteossarcomas secundários

(CHAPMAN, 1996). Além disso, segundo Borba et al.,(2003) é importante lembrar a

ocorrência rara, mas possível do osteossarcoma de mandíbula como lesão

secundária metastática de um osso longo.

Três grandes fatores de informações são utilizados pelo cirurgião–dentista

para alimentar o processo conclusivo, que é o diagnóstico: os exames clínicos, os

exames radiográficos e os exames laboratoriais (FREITAS et al., 2000).

Dentre os exames radiográficos utilizados para detectar as neoplasias ósseas

malignas podemos citar a radiografia convencional, tomografia computadorizada e

ressonância magnética (GREMPEL et al., 1995).

A radiografia convencional é o exame comum na prática odontológica. Apesar

da rapidez de aquisição e facilidade de uso, há a limitação da imagem bidimensional

e da resolução espacial pequena. (WHAITES, 2003; NANCI, 2006). A radiografia

panorâmica tem como vantagens, a pequena dose de radiação, simplicidade de

operação, melhor tolerância por parte do paciente, maior quantidade de estruturas

examinadas e economia de tempo, mas não oferece nitidez adequada para um

exame mais detalhado (BRAMANTE; BERBERT, 2002), além disso apresenta

limitações na avaliação dos osteossarcomas de cabeça e pescoço, devido à

sobreposição de estruturas ósseas. (TOSSATO et al., 2002)

A tomografia computadorizada nos oferece significativa melhora na

determinação de modificações morfológicas resultantes de doenças benignas ou

malignas da cavidade oral, assim como alta qualidade de imagens, com resoluções

anatômicas excelentes e redução dos artefatos. Proporciona a visualização das

calcificações tumorais, do envolvimento das corticais ósseas e dos tecidos moles, e

da extensão medular apresentando grande importância no diagnóstico e

planejamento do tratamento, por mostrar claramente a extensão e profundidade da

lesão (TOSSATO et al., 2002).

A ressonância magnética é uma técnica mais recente, que tem a vantagem de

não expor o paciente à radiação ionizante. Apresenta aplicações determinadas para

região de cabeça e pescoço, sendo uma prova importante no diagnostico

oncológico, principalmente para avaliar a extensão dos tumores para o tecido moles

(ARAKI, 2004). Porém Grempel (1995) cita que embora as técnicas de reconstrução

em 3D pela ressonância magnéticas tenha se tornado uma das mais valiosas, sua

utilização para tecido ósseo é limitada devido à baixa concentração de hidrogênio no

mesmo e não apresenta precisão para análise do osso mandibular.

Este estudo tem como finalidade realizar um levantamento bibliográfico das

características imaginológicas do osteossarcoma dos maxilares por meio da

radiografia convencional, pois a importância deste conhecimento vem da

necessidade de um diagnóstico precoce da lesão possibilitando assim uma melhor

sobrevida ao paciente.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 OBJETIVO GERAL:

• Realizar um levantamento bibliográfico das características clínicas,

características imaginológicas, prognóstico e tratamento do osteossarcoma

dos maxilares.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Mostrar as características imaginológicas do osteossarcoma dos maxilares

por meio da radiografia convencional.

• Evidenciar a contribuição do exame radiográfico convencional no diagnóstico

do osteossarcoma dos maxilares.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

Regezi; Sciubba (1991) relatam que os osteossarcomas convencionais

envolvendo a mandíbula e maxila revelam uma predileção pelos homens( 62%) com

uma média de idade de 34 anos. Há um envolvimento aproximadamente igual na

maxila (51%) e na mandíbula (49%). A maioria dos osteossarcomas mandibulares

(60%) surge no corpo da mandíbula; os sítios restante de predileção incluem a

sínfise, ângulo de mandíbula, ramo ascendente e articulação temporo mandibular.

Na maxila, há uma incidência aproximadamente igual de tumores envolvendo a

crista alveolar e o seio maxilar, com uns poucos afetando o palato.

Cassone et al. (1998) ressaltam que o osteossarcoma é um tumor maligno

caracterizado pela formação direta de tecido ósseo ou osteóide das células tumorais

malignas. Em um estudo por ele realizado notou-se que os pacientes apresentavam

dor como sintoma principal, associado ao aumento de volume local na maioria dos

casos. O tempo médio dos sintomas prévios ao diagnóstico foi de quatro meses.

Bastos et al. (1999) relata que o osteossarcoma é um tumor agressivo, de

crescimento rápido que metastiza precocemente. Caracterizando-se pela existência

de células malignas com formação de osso osteóide neoplásico, podendo também

estar presente tecido cartilaginoso ou fibroso. Ocorre mais comumente na metáfise

dos ossos longos, com predileção por ossos próximos ao joelho, mas pode acometer

ossos da face, esqueleto axial e pelve. Ao diagnóstico, os pacientes apresentam-se

com dor, no início intermitente e de leve intensidade, tornando-se contínua e intensa,

aumento visível e anômalo do osso ou com fratura patológica.

Smoron et al. (1999) descrevem que o Sarcoma osteogênico

(osteossarcoma) dos ossos dos seios faciais é uma doença rara e agressiva, com

aproximadamente 80 ou 90% de todos os sarcomas osteogênicos ocorrendo nos

ossos longos. Tumores da maxila acometem apenas cerca de 2 a 3% do pacientes.

Isto representa cerca de um terço a metade dos sarcomas osteogênicos

classificados como decorrentes na mandíbula e mandíbula.

Borba et al. (2003) revelam que a mandíbula é o principal sítio de ocorrência

dos osteossarcomas da face. Os osteossarcomas envolvendo os maxilares se

apresentam mais comumente com tumefação e dor localizada. Em alguns casos

pode ocorrer abalamento e deslocamento de dentes, assim como parestesia devido

ao envolvimento do nervo alveolar inferior. A duração media dos sintomas é de 3 a 4

meses antes do prognóstico.

Segundo Zarbo citado por Soares (2005) aproximadamente 5% dos

osteossarcoma surgem nos ossos maxilares, constituindo a mandíbula o sítio mais

envolvido e afetam geralmente indivíduos adultos, com faixa etária situada entre a

terceira e a quarta década de vida.

De acordo com Guimarães (2006), o osteossarrcoma é um tumor maligno

primário do esqueleto apendicular caracterizado pela formação direta de osso ou

tecido osteóide pelo tumor. O subtipo histopatológico mais freqüente é o

osteossarcoma central convencional, caracterizado por áreas de necrose, mitoses

atípicas e tecido osteóide maligno e ou cartilagem. Os demais subtipos são muito

menos comuns, cada um deles ocorrendo em uma freqüência de menos de 5%.

Para Champman, Jacobson (1996) o osteossarcoma (sarcoma odontogênico)

é um dos mais comuns tumores ósseos malignos primários. Há vários tipos de

osteossarcoma sendo o osteossarcoma convencional o mais freqüente tem sua

maior incidência em indivíduos na segunda década de vida e compromete os

homens com freqüência maior do que as mulheres. Os pacientes geralmente sofrem

de dor óssea, as vezes acompanhada por uma massa de tecidos moles ou edema.

Ocasionalmente, os primeiros estão relacionados à fratura patológica.

Freitas et al. (2000) afirmam que o osteossarcoma tem evolução rápida, com

presença de tumefação que surge em poucos meses, freqüentemente há dor desde

o inicio e tumefação, os dentes geralmente apresentam deslocamento e aumento da

mobilidade, a mucosa bucal frequentemente mostra-se com aumento de volume,

alteração de cor (avermelhada) e ulceração da mucosa. O osteossarcoma se

apresenta na maioria das vezes na faixa etária dos 20 aos 40 anos afetando

igualmente ambos os sexos, tem predileção pela região posterior da mandíbula.

Para Soares et al. (2005) o osteossarcoma é um tumor mesenquimal maligno,

no qual as células cancerosas produzem matriz óssea. É um tumor maligno primário

mais comum do osso, responsável por aproximadamente 20% dos sarcomas, sendo

que 5% destes ocorrem nos maxilares sendo a mandíbula o sitio mais envolvido. Os

osteossarcomas maxilares geralmente afetam indivíduos adultos, com faixa etária

situada entre a 3º e 4º décadas de vida. A Organização Mundial de Saúde

reconhece diversas variantes que diferem na localização, comportamento clinico e

grau de atipia celular, sendo o osteossarcoma convencional ou clássico a variante

de maior ocorrência, a qual se desenvolve na região medular do osso.

Tossato et al. (2002) relatam que o Osteossarcoma é uma neoplasia maligna

de ossos longos, no crânio são bastante incomuns, ocorrendo somente cerca de

10% em cabeça e pescoço. Seus sítios mais comuns são: seio maxilar, cavidade

nasal, e mandíbula suas manifestações clínicas incluem dor e edema, restrição do

movimento, calor e febre.

2.2 CARACTERISTICAS IMAGINOLÓGICAS

Stafne (1986) afirma que os osteossarcomas não produzem uma imagem

radiográfica típica. A lesão pode exibir uma área de destruição óssea unicentrica

com bordas indistintas, pode ser esclerótica ou lítica ou pode apresentar uma

combinação destas características.

Para Regezi, Sciubba (1991) o aspecto radiográfico do osteossarcoma

convencional pode ser muito variável, refletindo o grau de calcificação. Parece haver

pouca relação entre o padrão radiográfico e o subtipo histológico do osteossarcoma.

Os ostossarcomas em fases iniciais se caracterizam pelo alargamento localizado do

espaço do ligamento periodontal de um ou mais dentes. O espaço alargado resulta

da invasão tumoral no ligamento periodontal e da reabsorção do osso alveolar

circunvizinho. Os tumores avançados podem ser visualizados como

radiotransparentes com aspecto de roído de traça, ou radiopacidades irregulares

com margens imprecisas. A maioria destes neoplasmas apresenta característica

radiográfica mista. O aspecto típico de raios de sol, graças a reação periosteal, pode

ser visto nas lesões dos maxilares, porém não é diagnostica do osteossarcoma.

Para Petrikowski et al. (1995) o padrão radiográfico do envolvimento ósseo

varia dependendo da quantidade de osso produzido pelo tumor.

De acordo com Robbins, (1996) as radiografias do tumor primário mostram

habitualmente uma grande massa lítica e blástica mista destrutiva que possuem

margens permeáveis

Petikowski (1995) em seu estudo com 30 casos de osteossarcoma, verificou

que radiograficamente apresentam bordas irregulares, destruição da linha cortical,

destruição da lâmina dura, e aumento do espaço ligamento periodontal.

Segundo Chapman; Jacobson (1996) os aspectos radiográficos típicos do

osteossarcoma convencional demonstrados por radiografias convencionais são a

destruição óssea medular e cortical, reação periosteal agressiva e massa de tecidos

moles. Em alguns casos, o tipo de destruição óssea pode não ser evidente. Mas

densidades focais representam osso tumoral em uma reação periosteal agressiva

em estudos convencionais são indicações do diagnostico. Os tipos mais comuns de

resposta periosteal encontrados com este tumor são os “raios de sol” e o tipo

lamelado ( casca- de- cebola) de reação é observado com menor freqüência.

Para Freitas et al. (2000) o aspecto radiográfico do osteossarcoma é variavel

e depende do tipo do tumor. O osteossarcoma osteblástico pode apresentar imagem

com predominância de radiopacidade, quando ocorre intensiade neoformação óssea

tumoral. Esse tipo, também pode revelar imagem mista, com combinação de

radiolucidez e radiopaciade, quando existe equivalência de lise óssea e formação

tumoral. Por outro lado, o osteossarcoma osteolítico evidencia, exclusivamente, a

imagem radiolúcida pois nesse tipo de osteossarcoma existe destruição óssea e,

somente, neoformação de osteoide tumoral. Já no ostessarcoma osteoblástico

observa-se certa definição de limites, principalmente, quando existe marcante

formação óssea tumoral , que contrasta bem com o trabeculo ósseo normal. As

corticais da maxila e mandíbula, analisadas através da radiografia oclusal, costuma

apresentar expansão e destruição. As vezes a destruição é parcial, deixando

visualizar pontas ósseas desencontradas da cortical destruída. Outras vezes, a

cortical está destruída na totalidade na região tumoral e, portanto, não é mais

visualizada. O aspecto de raios de sol pode ser observado, particularmente, no

osteossarcoma osteoblástico. Essa aparência resulta de neoformação óssea

periosteal, em formação de trabéculas ósseas quase que perpendiculares à periferia

do tumor. Os dentes envolvidos com o tumor maligno podem estar deslocados e

incluídos na massa tumoral. Se o osteossarcoma é radiolúcido, as raízes dos dentes

podem estar envolvidas pelo tumor, após destruição do osso alveolar e ligamento

periodontal e revelar imagem de “flutuação de dentes”. Os dentes podem também

apresentar um grau variável de reabsorção radicular.

Segundo Biase et al. (2005) a evidência radiológica de destruição óssea e

formação óssea é característica, com a última representando osso tumoral. Pela

característica do osteossarcoma reabsorver e formar osso tumoral quase totalmente

trançado e depositado ao acaso que produz o aspecto radiológico de “explosão

solar”.

Soares (2005) relata um caso clínico onde na radiografia oclusal constatou-se

imagem do osteossarcoma compatível com área de destruição óssea e formação

anormal na região, com aspecto de vidro despolido, mascarando detalhes do

trabeculado ósseo. A cortical externa mostrava grande radiopacidade semelhante a

(raios de sol). Em radiografias periapicais mostrou-se aumento do espaço periapical

do pré-molar.

Segundo Nanci (2006) em alguns tumores predomina a formação óssea, esta

variedade costuma ser denominada como do tipo esclerosante ou osteoesclerótica

(25%). Em tumores mais celulares e anaplásicos ou telangiectásicos, a destruição

óssea predomina, e é produzido um padrão permeativo ou radiolucente, com

margens mal definidas, perto do osso normal (tipo osteolítico), também presente em

25% dos casos83. A forma mista (osteoesclerose e osteólise) é a mais freqüente

(50%), e é caracterizada por áreas algodonosas ou semelhantes a nuvens, de

densidade óssea aumentada, que representam o foco de produção de osso

neoplásico83, associadas com áreas de destruição óssea (osteólise) do tipo

permeativo ou “roído de traça”. O OS convencional é uma lesão metafisária que

surge centralmente (intramedular) e quase sempre destrói o córtex com invasão dos

tecidos moles ao redor,resultando nas reações clássicas exibidas pelo periósteo, na

forma de raios de sol e, menos freqüentemente, na forma de multicamadas

estratificadas (tipo casca de cebola). Um outro achado comum no OS é a presença

de calcificação amorfa ou ossificação irregular da massa extra-óssea que, quando

extensa e muito densa, excedendo a densidade e o tamanho do tumor central, pode

levar a problemas de diagnóstico diferencial com o OS parosteal.

Castro et al. (2008) salientam que, na fase inicial, a identificação do

osteossarcoma pode ser realmente difícil, pois os sinais e sintomas são

inespecíficos e as imagens radiográficas podem ser normais.

Figura 1: osteossarcoma , aspecto radiográfico . Fonte: Robbins, 1996.

Figura 2: osteossarcoma , aspecto radiográfico . Fonte: imagem gentilmente cedida pela Profa. MSC Ana Cláudia G. A. Koubik

2.3 Tratamento e Prognóstico

Rubin, Farber (1988) esclarecem que o osteossarcoma é uma lesão

altamente maligna que requer a amputação como tratamento, estando associado a

um prognóstico sombrio, a taxa de sobrevida de 5 anos varia de 10 a 60%. O tumor

localizado no crânio e na maxila ocorre mais frequentemente nos pacientes com

mais de 24 anos de idade.

Regezi, Sciubba (1991) relatam que a taxa de sobrevida de 25 a 40 % em 5

anos são retardadas para os osteossarcomas dos maxilares em várias séries. Os

pacientes com tumores mandibulares geralmente passam bem melhor do que os

pacientes com tumores na maxila. Os tumores podem ser melhores tratados pela

mandibulectomia ou maxilectomia, com radioterapia e quimioterapia para as

recidivas, expansão para tecidos moles ou doença metastática. A cirurgia radical

inicial resulta numa taxa de sobrevida superior a 80% comparado com 27% de

sobrevida para a cirurgia localizada. O tratamento dos osteossarcomas

mandibulares por meio da coloração pré- cirúrgica de agulhas de radio tem resultado

numa sobrevida de 5 nos de 76%. Os osteossarcomas dos maxilares recidivam

frequentemente ( 40 a 70 %) com índice de 25 a 50 % de metástase. Uma vez que

a doença se tornou metastatica, a sobrevida média é de 6 meses.

De acordo com Robbins (1996) os avanços no tratamento aprimoraram de

maneira substancial o prognóstico do osteossarcoma. Atualmente a taxa de

sobrevida a longo prazo alcançou um valor de aproximadamente 60%, em

comparação com a taxa de 25% para os controles históricos.

Cassone et al. (1998) concluem que o protocolo de quimioterapia pré e pós-

operatória utilizada associada à cirurgia adequada, mostra-se eficaz proporcionando

maior índice de sobrevida.

Smoron et al. (1999) em seu estudo concluem que Radioterapia com nêutrons

tem sido encontrada como mais eficiente que a radioterapia convencional em

osteossarcomas inoperáveis ou ressecção parcial.

Allegra (2000) conclui que a terapia do osteossarcoma deve ser cirúrgica e

extremamente radical, a combinação com quimioterapia ofereceu melhores

resultados em seu estudo clínico.

Em um estudo realizado por Borba et al. (2003), concluiu-se que a margem

cirúrgica positiva é o principal fator prognóstico e tem impacto negativo na recidiva e

sobrevida dos pacientes. O melhor tratamento neste estudo foi a cirurgia com

margens adequadas isolada ou associada à radioterapia adjuvante, embora a

estratificação dos tipos de tratamento gerou grupos com poucos casos que

prejudicou a comparação. Não observou-se efeito negativo na sobrevida com

relação aos fatores: idade, sexo, subtipo histológico do tumor e tempo de evolução

da doença.

Rech et al. (2004) citam que o tratamento do osteossarcoma exige ressecção

com margens livres de tumor e uso de quimioterapia sistêmica mesmo que o tumor

primário tenha sido tratado com ressecção completa, já que muitos pacientes são

portadores de doenças metastáticas. Os pacientes com tumores ressecáveis,

tratados exclusivamente com cirurgia, evoluem com alta incidência metástases.

Mais de 50% dos pacientes apresentam metástases nos primeiros seis meses e, no

total, 90% apresentam metástases dentro dos primeiros dois anos de diagnóstico.

Os pacientes tratados exclusivamente com cirurgia apresentam um prognostico

estatisticamente pior.

Para Alves et al. (2008) apesar da quimioterapia agressiva e do tratamento

cirúrgico, esses tumores exibem significativo índice de disseminação sistêmica. O

estadiamento ao diagnóstico é o principal determinante da sobrevida. Outros

parâmetros de valor prognóstico incluem o local do tumor, tamanho, resposta à

quimioterapia e remissão cirúrgica.

3 Discussão:

Freitas et al. (2000), NETO (2006) descrevem que o aspecto radiográfico do

osteossarcoma é variável e depende do tipo do tumor. Porém Regezi, Sciubba

(1991) discordam desta afirmação e descrevem que parece haver pouca relação

entre o padrão radiológico e o subtipo histológico do osteossarcoma. Já Petrikowski

et al. (1995) ressaltam que o padrão radiográfico do envolvimento ósseo varia

dependendo da quantidade de osso produzido pelo tumor. Biase et al. (2005) relata

que a evidência radiológica de destruição óssea e formação óssea é característica

do osteossarcoma. Stafne (1986) afirma que os osteossarcomas não produzem uma

imagem radiográfica típica podendo exibir uma área de destruição óssea unicêntrica

com bordas indistintas, pode ser esclerótica ou lítica ou pode apresentar uma

combinação destas características.

Castro et al. (2008) salientam que na fase inicial, a identificação do

osteossarcoma pode ser realmente difícil, pois os sinais e sintomas são

inespecíficos e as imagens radiográficas podem ser normais.

Para Regezi; Sciubba (1991), Petikowski (1995), Soares (2005), os

ostossarcomas em fases iniciais se caracterizam radiograficamente pelo aumento

localizado do espaço do ligamento periodontal de um ou mais dentes. O espaço

aumentado resulta da invasão tumoral no ligamento periodontal e da reabsorção do

osso alveolar circunvizinho.

Freitas et al. (2000), Regezi, Sciubba (1991), Nanci (2006) relatam que nos

tumores em que a destruição óssea predomina, é produzido um padrão radiolucente,

com margens mal definidas, osso tipo osteolítico (25% dos casos). Concordam que

o osteossarcoma osteblástico pode apresentar imagem com predominância de

radiopacidade, quando ocorre intensa neoformação óssea tumoral. Nanci (2006)

complementa citando que esta variedade costuma ser denominada como do tipo

esclerosante ou osteoesclerótica (25%).

Regezi; Sciubba (1991), Robbins (1996), Freitas et al. (2000), Soares (2005),

Nanci (2006) concordam que a maioria destes neoplasmas apresentam

característica radiográfica mista com combinação de radiolucidez e radiopacidade,

quando existe equivalencia de lise óssea e neoformação óssea do tumor. Soares

(2005) acrescenta que esta característica apresenta aspecto de vidro despolido,

mascarando detalhe do trabeculado ósseo. Já Nanci (2006) caracteriza essa

imagem por áreas algodonosas ou semelhantes a nuvens de densidade óssea

aumentada, que representam o foco de produção do osso neoplásico associada com

áreas de destruição óssea (osteólise) do tipo permeativo ou “roído de traça”, termo

esse utilizado também por Regezi; Sciubba (1991).

Para Chapman; Jacobson (1996), Nanci (2006), os tipos mais comuns de

resposta periosteal encontrados com este tumor são os “raios de sol” e o triangulo

de Codman, o tipo lamelado (casca-de-cebola) que é observado com menor

freqüência.

Biase et al. (2005) descreve que pela característica do osteossarcoma

reabsorver e formar osso tumoral quase totalmente trançado e depositado ao acaso,

produz o aspecto radiográfico de “explosão solar”. Esta mesma característica é

citada por Regezi, Sciubba (1991), Chapman & Jacobson (1996), Freitas et al.

(2000), Soares (2005), Nanci (2006), utilizando a denominação de “raios de sol”.

Freitas (2000) complementa citando que esta característica de “raios de sol” é

observada particularmente, no osteossarcoma osteoblástico. Essa aparência resulta

de neoformação óssea periosteal, em formação de trabéculas ósseas quase que

perpendiculares à periferia do tumor.

Regezi; Sciubba (1991), Petikowski (1995), Robbins, (1996), Nanci (2006)

afirmam que o osteossarcoma apresenta margens imprecisas. Já Freitas et al.

(2000) acrescenta que os limites dos osteossarcomas são mal definidos

principalmente do osteolítico. Já no ostoessarcoma osteoblastico observa-se certa

definição de limites, principalmente, quando existe marcante formação óssea

tumoral, que contrasta bem com o trabéculo ósseo normal.

Segundo Freitas et al. (2000) as corticais da maxila e mandíbula, analisadas

através da radiografia oclusal, costuma apresentar expansão e destruição. As vezes

a destruição é parcial, deixando visualizar pontas ósseas desencontradas da cortical

destruída. Os dentes envolvidos com o tumor maligno podem estar deslocados e

incluídos na massa tumoral. Se o osteossarcoma é radiolúcido, as raízes dos dentes

podem estar envolvidas pelo tumor, após destruição do osso alveolar e ligamento

periodontal e revelar imagem de “flutuação de dentes”. Os dentes podem também

apresentar um grau variável de reabsorção radicular.

4 Conclusão:

O aspecto radiográfico mais comumente descrito é de uma lesão de

característica mista (lítica e blástica) com bordos irregulares, frequentemente

envolvendo cortical e lâmina dura. Apresenta aspecto típico de “raios de sol”,

justificado pela reação periosteal. As características imaginológicas dos

osteossarcomas observadas na radiografia convencional podem auxiliar e facilitar o

diagnóstico, porém a análise definitiva deve ser feita por meio de estudo

histopatológico do tumor, pois a radiografia convencional oferece ao profissional a

suspeita de um provável tumor maligno dos maxilares e não seu diagnóstico

conclusivo.

5 Referências Bibliográficas:

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