UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas...

75
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMÉTRICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL E PRESSÃO ARTERIAL EM ADOLESCENTES CLÉLIA DE OLIVEIRA LYRA Natal/RN 2012

Transcript of UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas...

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMÉTRICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL

E PRESSÃO ARTERIAL EM ADOLESCENTES

CLÉLIA DE OLIVEIRA LYRA

Natal/RN

2012

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

CLÉLIA DE OLIVEIRA LYRA

ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMÉTRICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL

E PRESSÃO ARTERIAL EM ADOLESCENTES

Tese apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Ciências da

Saúde da Universidade Federal do

Rio Grande do Norte, como

requesito para a obtenção do título

de Doutor em Ciências da Saúde.

Orientadora: Profa. Dra. Lucia de Fátima Campos Pedrosa Schwarzschild

Natal/RN

2012

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

ii

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

iii

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde:

Prof.ª Dr.ª Ivonete Batista de Araújo

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

iv

CLÉLIA DE OLIVEIRA LYRA

ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMÉTRICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL

E PRESSÃO ARTERIAL EM ADOLESCENTES

Aprovada em 02 de Julho de 2012

Banca examinadora:

Presidente da Banca:

Profa. Dra. Lucia de Fátima Campos Pedrosa Schwarzschild

Membros da Banca:

Prof.ª Dr.ª Maria Ângela Fernandes Ferreira

Prof.ª Dr.ª Maria Helena Constantino Spyrides

Prof. Dr. Pedro Israel Cabral de Lira

Prof.ª Dr.ª Sylvia do Carmo Castro Franceschini

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

v

DEDICATÓRIA

Um trabalho desta natureza é feito com muitas mãos e renúncias... Mãos que

acolhem, renúncias pelas ausências e momentos de introspecção, de

inspiração... Por isso dedico este trabalho a...

Deus, que sabe todas as coisas, e determina o momento certo para cada

aprendizado... por me ensinar a ter paciência e a saber esperar as conquistas

em minha vida;

minha Mãe Cleide Miriam (in memorian) por ter sempre acreditado em mim e

ter me ensinado a mais valorosa lição: a evolução do ser humano só se dá por

intermédio da educação;

meu marido Alberto Sérgio pelo seu apoio incondicional aos meus afazeres

acadêmicos, me incentivando sempre e ao seu amor e carinho nos momentos

em que mais necessitei;

meus filhos Débora Hellen e Matheus, pelos momentos de compreensão em

aceitar as minhas ausências e, também pelo apoio, carinho e ânimo permitindo

que eu tivesse mais essa conquista;

meu irmão Tarcísio, minha cunhada Patrícia e minhas sobrinhas Camila e

Renata pelo refúgio nas conversas e constante torcida para que eu concluísse

essa tese.

meu sogro Sérgio pelos primeiros passos ainda na graduação e minha sogra

Paizinha pelo exemplo de mulher, mãe e professora incentivando sempre o

aprender a ser.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

vi

AGRADECIMENTOS

A minha orientadora Lucia Pedrosa por todo o seu apoio para o

amadurecimento dos meus conhecimentos, por me incentivar sempre e ser

exemplo de dedicação ao trabalho, à pesquisa, à ciência, com amor

incondicional e de forma idônea e transparente. Muito Obrigada.

Aos Professores Maria Ângela Fernandes Ferreira, Ângelo Giuseppe Roncalli

da Costa Oliveira e em especial, Kenio Costa Lima, pela contribuição nos

rumos deste trabalho, pelo estímulo acadêmico e pela valorização que

atribuem ao processo pedagógico. Pela amizade que se construiu para além

dos espaços da universidade.

Ao Professor Paulo Roberto pela contribuição nas discussões teóricas no

âmbito da estatística que subsidiou novas reflexões e os primeiros passos para

a elaboração desta tese.

As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, força,

amizade, carinho que partilhamos durante nosso caminhar... na coleta de

dados, nas discussões teóricas, nas conversas de corredor, nas viagens, nos

pôsteres, nas "reuniões", nas caminhadas, nos happy hours, ao telefone...

À equipe do projeto “Fatores de risco para as doenças cardiovasculares”,

Ricardo Arrais, Severina Carla, Liana e Carlos Pinheiro, Célia Márcia, Jean

Behling, e a todas orientandas e alunas que participaram deste projeto pelo

compromisso, ética e dedicação em sua execução: Aline Tuane, Ana Lúcia,

Fernanda Cristina, Gleyce Kelly, Ingrid Freitas, Isa Maryana, Isa Maryanna,

Jayana Nayara, Joyce Mirella, Kamila Protásio, Kezianne Roseno, Lidiane

Fernandes, Luana Persilia, Marcela Marques, Natalia Louise, Sabrina Loisy,

Suzylane Annuska, Tatiana Aires.

Às minhas amigas e companheiras da Nutrição Social, Ana Emília, Karla

Danielly, Larissa Praça e Nila Patrícia pela compreensão, pelas ausências,

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

vii

carinho, torcida, apoio sempre incondicionais... Muito obrigada pela amizade

sincera.

Às demais Colegas do Departamento de Nutrição – UFRN, em especial Nely e

Ângela Cardonha, por permitirem o meu afastamento para execução do

projeto, compreendendo a árdua tarefa desta caminhada.

A Secretaria Municipal de Educação pela permissão e colaboração para que a

pesquisa fosse realizada.

Aos pais, alunos, professores, coordenadores, supervisores e diretores das

escolas que possibilitaram a realização desse estudo.

E considerando que esta tese foi o resultado de uma caminhada que se iniciou

em 2006, agradecer não é uma tarefa tão simples, nem justa. Por isso, para

não correr o risco de ser injusta, agradeço a todos que de alguma forma

colaboraram para a elaboração deste trabalho, passaram pela minha vida e

contribuíram para a construção de quem sou hoje.

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

viii

“Todo degrau é uma montanha,

cada montanha é um degrau.

Enfrente com todas as forças cada degrau

como se fosse uma montanha,

mas tenha a humildade de saber a cada topo,

que é só mais um degrau.

Assim chegarás longe.

Esta é a beleza da vida sobre os homens,

a capacidade de mesmo caindo poder ser melhor a cada instante”.

ZENILDO CÉSAR COSTA FERREIRA

Poeta Potiguar

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

ix

RESUMO

Os objetivos deste trabalho foram: (1) estimar as prevalências de excesso de

peso e de gordura corporal, obesidade central e pressão arterial elevada (PAE)

em adolescentes beneficiários do Programa Nacional de Alimentação Escolar

(PNAE) da rede municipal de ensino de Natal-RN; (2) verificar a associação

entre variáveis antropométricas e de composição corporal com a pressão

arterial, a maturação sexual e a história familiar positiva de fatores de risco

para doença cardiovascular (FRDCV); (3) comparar dois padrões de referência

para classificação do excesso de peso em adolescentes; e (4) propor equações

preditivas de massa gorda (MG) e massa livre de gordura (MLG) baseadas nos

perímetros corporais. Trata-se de um estudo transversal, com 526

adolescentes beneficiários do PNAE, em Natal, Brasil. O tamanho da

população de estudo foi definido por amostragem aleatória, em dois estágios, e

ponderada segundo número de alunos de cada escola. No primeiro estudo, o

excesso de peso foi determinado por Índice de Massa Corporal (IMC), a

gordura corporal estimada por dobras cutâneas e a obesidade central por

perímetro abdominal. A pressão arterial elevada foi classificada conforme a

American Academy of Pediatrics. As prevalências foram apresentadas em

valores relativos e efeito do desenho. Realizou-se uma análise fatorial para

sintetizar o conjunto de variáveis antropométricas visando identificar fatores

comuns. Extraíram-se dois fatores: (1) padrão excesso de adiposidade e (2)

padrão adiposidade central elevada. Para avaliar a associação entre os

padrões de adiposidade corporal com pressão arterial elevada, faixa etária,

maturação sexual e história familiar de FRDCV utilizou-se a Razão de Chances

e respectivo intervalo de confiança de 95% e regressão logística. No segundo

estudo, calculou-se a sensibilidade e a especificidade do excesso de peso

classificado segundo o IOTF e a World Health Organization – WHO em relação

ao excesso de adiposidade corporal; e a estatística Kappa para medir a

concordância entre os dois padrões de referência. No terceiro estudo, foram

elaborados modelos preditivos de MG e MLG com base em nove perímetros

corporais, utilizando a bioimpedância Byodinamics 450 como padrão de

referência. Para tanto foram selecionados 218 adolescentes eutróficos,

segundo o IMC a partir do estudo transversal. As equações foram estimadas

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

x

por regressão linear múltipla, considerando a idade e os perímetros corporais.

Os resultados apontaram que 14,1% dos meninos e 15,7% das meninas tinham

excesso de peso; 15,3% dos meninos e 11,6% das meninas tinham excesso de

gordura corporal e dentre os meninos 14,3% tinham pressão arterial elevada e

as meninas, 21,4%. Todos os efeitos do desenho foram inferiores a 2,5%. Nos

meninos, o padrão excesso de adiposidade foi associado à história familiar

positiva de FRDCV (ORajust=2,60; 1,09-6,22), maturação sexual (ORajust=2,92;

1,04-8,22) e PAE (ORajust=3,66; 1,34-9,94). Os meninos com 12 anos e mais

apresentaram 6,1 vezes mais chance de apresentar padrão adiposidade central

elevada do que os adolescentes com 10 a 11 anos (IC95% 2,32-16,04), assim

como os púberes apresentaram 3,2 vezes este mesmo padrão em relação aos

pré-púberes (IC95%1,14-8,85). A partir da comparação entre os dois padrões

de referencia de classificação do excesso de peso por meio do IMC, observou-

se que a sensibilidade foi de 79,3% para o critério IOTF e de 88,9% para WHO

e a especificidade foi de 94,7% e 89,9%, respectivamente. O nível de

concordância foi maior para o critério IOTF (Kappa=0,70 x Kappa=0,64). Em

relação à construção das equações preditivas de gordura corporal, do total de

106 meninos e 112 meninas, foram desenvolvidas duas equações para estimar

MG e duas para MLG, considerando o sexo. No sexo masculino, a equação

para estimar a MG incluiu as variáveis idade, punho, quadril e perímetro

abdominal (R2=0,552; AIC=416,04) e MLG, idade, punho e antebraço

(R2=0,869; AIC=578,24). Enquanto que no feminino, MG foi estimada pelas

variáveis punho, perímetro do abdômen, do quadril, da coxa proximal e da

panturrilha (R2=0,838; AIC=415,36); e a MLG por idade, punho, perímetro do

abdômen, do quadril e da panturrilha (R2=0,878; AIC=512,48). Conclui-se que

os adolescentes tinham elevada prevalência de excesso de adiposidade

corporal e de pressão arterial elevada. Tanto o padrão excesso de adiposidade

quanto adiposidade central elevada constituem-se em padrões de risco. O

padrão excesso de adiposidade foi associado à pressão arterial, história

familiar positiva de FRDCV e maturação sexual em meninos. O critério IOTF

mostrou-se menos sensível, mais específico, com maior nível de concordância

e maior probabilidade de identificar corretamente o excesso de gordura

corporal nos adolescentes avaliados. Quatro equações foram desenvolvidas

para a estimativa da MG e MLG em adolescentes. As equações desenvolvidas

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

xi

para estimar a MG no sexo feminino e MLG para ambos os sexos

apresentaram valores elevados de coeficiente de determinação ajustados e,

portanto, são as preferenciais. Este estudo foi realizado com a participação de

equipe multidisciplinar composta por professores da área de Nutrição,

Endocrinologia Pediátrica, Estatística, Educação Física, discentes do Curso de

Graduação em Nutrição e residentes em Pediatria.

Palavras chaves: antropometria, composição corporal, gordura corporal,

pressão arterial, adolescência.

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

xii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

%GC Percentual de gordura corporal

DCV Doença Cardiovascular

FFB Fat-free body mass

FFBBIA Fat-free body mass measured by bioimpedance analysis

FFBPred Fat-free body mass estimated by body circumferences

FM Fat mass

FMBIA Fat mass measured by bioimpedance analysis

FMPred Fat mass estimated by body circumferences

FRDCV Fator(es) de risco para doenças cardiovasculares

IMG Índice de Massa Gorda

IMM Índice de Massa Magra

IOTF International Obesity Task Force

MG Massa gorda

MGBIA Massa gorda estimada por bioimpedância

MGPred Massa gorda estimada pelas novas equações de predição

MLG Massa livre de gordura

MLGBIA Massa livre de gordura estimada por bioimpedância

MLGPred Massa livre de gordura estimada pelas novas equações de predição

MM Massa magra

NCHS National Center for Health Statistics

PA Perímetro abdominal

PAE Pressão Arterial Elevada

PC Perímetro da cintura

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

RCA Razão cintura/altura

RTC/TPGS Razão Topografia Central/ Topografia Periférica da Gordura Subcutânea

TCGS Topografia Central da Gordura Subcutânea

TPGS Topografia Periférica da Gordura Subcutânea

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

xiii

LISTA DE FIGURAS

Quadro 1 - Escolas e número de matrículas no Ensino Fundamental – 6º ao 9º

Ciclos, segundo a localização em zonas distritais. Natal/RN, 2006 ..................... 61

Figura 1 – Operacionalização da coleta de dados. Adaptado do projeto Fatores

de Risco para Doenças Cardiovasculares entre adolescentes beneficiários do

PNAE. Natal/RN, 2006 ......................................................................................... 64

Quadro 2 – Reprodutibilidade das medidas antropométricas aferidas em

adolescentes de escolas municipais de ensino fundamental. Natal/RN, 2007-

2008 ..................................................................................................................... 65

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

xiv

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Características biológicas (%)* de adolescentes beneficiários de um

Programa Alimentar, conforme o sexo. Natal-Brasil, 2007/2008 .......................... 52

Tabela 2 – Prevalência (%)* de excesso de adiposidade corporal e pressão

arterial elevada em adolescentes beneficiários de um Programa Alimentar de

acordo com o sexo. Natal-Brasil, 2007/2008 ........................................................ 53

Tabela 3 – Valores das cargas fatoriais dos padrões de distribuição da gordura

e de composição corporal incluídos no modelo, conforme cada componente

produzido na análise fatorial†. Natal-Brasil, 2007/2008 ....................................... 55

Tabela 4 – Associação entre variáveis biodemográficas e de pressão arterial de

acordo com o padrão excesso de adiposidade dos adolescentes, segundo o

sexo. Natal-Brasil, 2007/2008 .............................................................................. 56

Tabela 5 – Associação entre variáveis biodemográficas e de pressão arterial de

acordo com o padrão adiposidade central elevada (sim/não) dos adolescentes,

segundo o sexo. Natal-Brasil, 2007/2008 ............................................................. 57

Tabela 6 – Prevalência de excesso de gordura corporal e excesso de peso

adolescentes da rede municipal de ensino, segundo dois critérios de

classificação e sexo. Natal-RN, 2007-2008 .......................................................... 59

Tabela 7 - Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo das

propostas de classificação de excesso de peso em adolescentes segundo o

sexo. Natal, RN, 2007-2008 ................................................................................. 60

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

xv

SUMÁRIO

RESUMO .............................................................................................................. ix

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS................................................................ xii

LISTA DE FIGURAS............................................................................................. xiii

LISTA DE TABELAS ............................................................................................ xiv

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 16

2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 19

3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 21

4 MÉTODOS ........................................................................................................ 22

5 ARTIGO PRODUZIDO ...................................................................................... 31

6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES .................................................. 38

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 43

APÊNDICES ......................................................................................................... 50

APÊNDICE 1 – Resultados a serem publicados do artigo Padrão de

adiposidade corporal e fatores associados em adolescentes beneficiários de

um Programa Alimentar ..................................................................................... 51

APÊNDICE 2 – Resultados a serem publicados do artigo Critérios de

classificação do excesso de peso em adolescentes: qual a melhor escolha? ... 58

APÊNDICE 3 – Listagem das escolas................................................................ 61

APÊNDICE 4 – Operacionalização da coleta de dados ..................................... 64

APÊNDICE 5 – Reprodutibilidade das medidas antropométricas ...................... 65

APÊNDICE 6 – Participação em cursos e eventos ............................................ 66

APÊNDICE 7 – Participação em projetos de pesquisa ...................................... 71

ANEXOS .............................................................................................................. 73

ANEXO 1 – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa ...................................... 74

ANEXO 2 – Formulários padronizados para coleta de dados ............................ 76

ANEXO 3 – Publicação como autora do artigo: Risco coronariano em

adolescentes estimado pelo índice de Conicidade............................................. 81

ANEXO 4 – Submissão como autora de artigo: Concordância entre métodos

de composição corporal em adolescentes com excesso de peso ...................... 82

ANEXO 5 – Publicação como autora do artigo: Association between

dyslipidemia and anthropometric indicators in adolescents ................................ 83

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

16

1 INTRODUÇÃO

O conhecimento dos indicadores de estado nutricional, como o

Índice de Massa Corporal (IMC), a obesidade central e a proporção de gordura

corporal são importantes tanto na prevenção das doenças cardiovasculares

(DCV), quanto no monitoramento de doenças e/ou agravos associados, como

por exemplo, a elevação da pressão arterial.

No Brasil, estudos indicam crescente prevalência de sobrepeso e

obesidade1-3, obesidade central4-5, além de outros fatores de risco para

doenças cardiovasculares, como a pressão arterial elevada já na

adolescência6-7.

A pressão arterial elevada (PAE) durante a infância e adolescência

pode ser preditora da hipertensão arterial sistêmica do adulto8, e está

relacionada a efeitos deletérios na hemodinâmica e estrutura cardiovascular,

mesmo com pequenas alterações na pressão sanguínea9. A prevalência de

PAE é estimada em 5% a 17,3% da população pediátrica brasileira 7, 10-12.

As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de

morte no Brasil13. As principais razões para este fato estão relacionadas ao

estilo de vida inadequado e a presença de fatores de risco. Os cinco principais

fatores de risco para a mortalidade no Brasil e no mundo são hipertensão

arterial, tabagismo, hiperglicemia, sedentarismo e sobrepeso, obesidade. Estes

riscos são responsáveis também por aumentar a prevalência de doenças

crônicas, tais como doenças cardíacas e câncer, em todos os níveis de renda:

alta, média e baixa14. Vale salientar que o sobrepeso e a obesidade estão

associados a 44% dos óbitos por diabetes, 23% por doença isquêmica do

coração e até 41% de certos tipos de câncer14.

A prevenção das doenças cardiovasculares e de seus fatores de

risco durante a infância e adolescência é importante como forma de evitar os

desfechos desfavoráveis na idade adulta15-16, os quais dependem da idade de

início e do grau de sobrepeso na adolescência17.

O diagnóstico do estado nutricional antropométrico em adolescentes

é comumente realizado pelo IMC e o critério de classificação do estado

nutricional pode influenciar nas estimativas de prevalência de excesso de peso.

Para definição do excesso de peso um dos critérios utilizados é o da

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

17

International Obesity Task Force (IOTF)18, oriundo de um estudo multicêntrico

envolvendo seis países, inclusive o Brasil. Em 2006, a World Health

Organization (WHO)19 realizou uma revisão estatística dos dados do National

Center for Health Statistics (NCHS), cuja população de referência e pontos de

corte foram preconizados recentemente pelo Ministério da Saúde do Brasil. No

entanto, ressalta-se que ainda não há consenso na literatura quanto a

determinação do excesso de peso referente a estes dois critérios em

adolescentes.

Os perímetros corporais são apropriados para identificar a

distribuição da gordura corporal e, portanto complementam a informação

fornecida pelo IMC. Os perímetros abdominais são indicadores de obesidade

central quando se apresentam aumentados e são associados ao risco

cardiovascular. A obesidade central tem relação com a etiopatogenia da

hipertensão arterial devido às características metabólicas dos adipócitos

localizados nesta região20 e à hiperinsulinemia decorrente da resistência à

insulina6, dislipidemias, fibrinólise e aceleração da progressão da

aterosclerose9, 21-22.

Apesar da ampla utilização do IMC como estimativa da gordura

corporal entre adolescentes, este indicador não faz distinção entre os principais

componentes corpóreos, a massa livre de gordura (MLG) e a massa gorda

(MG)23. Durante a adolescência existem alterações destes componentes em

decorrência do estadiamento puberal, o que torna importante esta avaliação

para caracterizar se essas modificações ocorrem de forma fisiológica ou não24.

Neste sentido, conhecer a composição corporal e a maturação sexual entre

adolescentes torna-se essencial para compreensão do estado nutricional nesta

população.

A composição corporal é a proporção entre os diferentes

componentes corporais e a massa corporal total, normalmente expressa pelas

porcentagens de MG e de MLG, sendo estimadas a partir de equações

específicas de predição25. Existem diversas equações de predição da

composição corporal com base em medidas de dobras cutâneas 26-27,

bioimpedância elétrica (BIA)28 e outros equipamentos de maior sofisticação29.

Tanto as medidas de dobras cutâneas quanto de BIA têm sido utilizadas na

determinação da gordura corporal por ser de baixo custo operacional e de

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

18

relativa simplicidade em relação a outros métodos de avaliação30. A BIA pode

ser considerada uma opção para análise da composição corporal em indivíduos

saudáveis, em balanço hidroeletrolítico e IMC adequado para a idade23. No

entanto, percebe-se a escassez de equações que tomam como referência

técnicas simplificadas de avaliação da composição corporal, como as medidas

de perímetros corporais em adolescentes31.

Para a seleção das equações de estimativa da composição corporal

é necessário levar em consideração alguns aspectos, como a semelhança da

população, principalmente em relação à faixa etária e sexo, além da etnia e

padrão corporal26, 32; e o tipo de equipamento utilizado (adipômetro, BIA,

plestimógrafo, dentre outros)27-29.

Estudos com adolescentes referentes às condições de saúde e

nutrição, em sua maioria, são realizados no âmbito escolar3, 33-34. No entanto,

são poucos os que analisam a magnitude dos distúrbios nutricionais

antropométricos e de pressão arterial elevada em amostra representativa de

escolares da rede pública de uma capital do nordeste do Brasil reunidos em

apenas uma análise6,11. Principalmente quando se refere a beneficiários do

Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), um dos mais antigos

programas de complementação alimentar do Brasil.

Com base nestes aspectos, este estudo foi elaborado na perspectiva

de analisar as seguintes questões: (1) quais as prevalências de excesso de

peso e de gordura corporal, obesidade central e pressão arterial elevada em

adolescentes escolares beneficiários do PNAE? (2) qual a associação entre

estado nutricional antropométrico e composição corporal, considerando a

pressão arterial elevada, a maturação sexual e a história familiar positiva de

FRDCV dos adolescentes? (3) existe comparabilidade entre os dois padrões de

referência mais comumente utilizados para definição do excesso de peso em

adolescentes? (4) quais as equações de predição da MG e da MLG baseadas

em perímetros corporais são possíveis serem desenvolvidas para subsidiar a

avaliação da composição corporal em adolescentes?

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

19

2 JUSTIFICATIVA

A identificação precoce de excesso de peso e de gordura corporal,

obesidade central e pressão arterial elevada nos adolescentes é relevante para

subsidiar as intervenções de prevenção, promoção e atenção à saúde nesta

fase da vida, por se tratar de um conjunto de fatores de risco que predispõe a

ocorrência de doenças cardiovasculares na vida adulta.

Existem diversos estudos populacionais que avaliam o estado

nutricional antropométrico1-4, 35, mas são escassos aqueles que avaliam a

composição corporal no Brasil36, restringindo-se a estudos para verificar a

associação da composição corporal com fatores de risco para DCV ou outros

componentes corporais e hormônios37-40. Isto contrasta com a crescente

importância que esta avaliação possui, tanto no campo da prevenção de

doenças cardiovasculares, quanto no monitoramento de outras doenças de

base nutricional. Em Natal-RN, a prevalência de excesso de peso em

adolescentes tem sido verificada em inquéritos antropométricos representativos

da rede de ensino3,35. No entanto, estes estudos avaliaram apenas o IMC como

variável de adiposidade, com diferentes parâmetros de classificação para o

estado nutricional antropométrico. Nosso estudo aborda, além do IMC, a

avaliação da composição corporal e do perímetro abdominal, o que representa

uma ampla análise das condições de nutrição de escolares no início de sua

adolescência. Ressalta-se que o IMC não faz distinção entre MG e MLG.

Portanto, conhecer a composição corporal dos adolescentes escolares torna-se

essencial para compreensão do estado nutricional desta população.

Esse interesse em conhecer a composição corporal, bem como a

distribuição da gordura é devido à associação do excesso de gordura com o

aumento do risco de desenvolvimento de doenças coronarianas, hipertensão

arterial, diabetes mellitus tipo 2, entre outras14. Salienta-se que essa avaliação

durante a puberdade é um marcador de alterações metabólicas41. Neste

sentido, essa avaliação é importante não só para a análise do estado

nutricional atual, mas também por se constituir em fatores biológicos

relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta.

A avaliação da composição corporal pode ser pouco utilizada em

decorrência dos métodos, que em sua maioria utilizam equipamentos

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

20

sofisticados, ou com muitos critérios restritivos no protocolo de procedimentos

para o exame, ou erros associados à aferição de medidas de dobras cutâneas.

Neste contexto, o desenvolvimento de equações que tomam como referência

técnicas simplificadas, como as medidas de perímetros corporais pode se

constituir em importante ferramenta para esse monitoramento.

Na saúde de adolescentes, outro ponto que se destaca é a pressão

arterial elevada, que está associada a alterações metabólicas, hormonais e a

fenômenos tróficos, como a hipertrofia cardíaca e vascular8-9 e se constitui em

um dos principais fatores de risco para as DCV. São poucos os estudos que

analisam a magnitude dos distúrbios nutricionais antropométricos e de pressão

arterial elevada em amostra representativa de escolares da rede pública no

Brasil11-12.

Ressalta-se que a população alvo escolhida foi composta por

adolescentes matriculados nas escolas de ensino públicas municipais,

atendidas pelo PNAE, um dos programas institucionais de alimentação mais

antigos e consolidados no Brasil. Seu objetivo precípuo é assegurar que sejam

supridas parcialmente as necessidades nutricionais de crianças e adolescentes

das creches e escolas públicas, buscando assegurar melhores condições de

crescimento, e contribuir para a redução dos índices de evasão escolar e para

a formação de bons hábitos alimentares42. Assim, o PNAE está em

consonância com a Política Nacional de Alimentar e Nutricional (PNAN) que,

entre outros propósitos, visa à promoção de práticas alimentares adequadas e

saudáveis, à prevenção e ao cuidado integral dos agravos relacionados à

alimentação e nutrição.

Neste contexto, estudo desta natureza pode fornecer importantes

subsídios para conhecer a prevalência dos distúrbios nutricionais

antropométricos, de excesso de gordura corporal e da pressão arterial elevada

de escolares da rede pública de ensino. Pode também levar a importantes

esclarecimentos sobre o estado de saúde e nutrição dos alunos atendidos por

este programa. Além disso, o desenvolvimento de métodos simplificados e

viáveis para avaliação da composição corporal em adolescentes que participem

de ações e programas institucionais torna-se importante no monitoramento do

estado nutricional bem como para ações preventivas em relação ao controle

dos fatores de risco para DCV.

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

21

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Analisar o estado nutricional antropométrico, a composição corporal e

a pressão arterial de adolescentes beneficiários do Programa Nacional de

Alimentação Escolar da rede municipal de ensino de Natal-RN.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estimar as prevalências de excesso de peso e de gordura corporal,

obesidade central e pressão arterial elevada em adolescentes (Artigo

1, resultados a serem publicados Apêndice 1);

Verificar a associação entre variáveis antropométricas e de

composição corporal com a pressão arterial elevada, a maturação

sexual e a história familiar positiva de FRDCV (Artigo 1, resultados a

serem publicados Apêndice 1);

Comparar dois padrões de referência de IMC para a definição do

excesso de peso em adolescentes (Artigo 2, resultados a serem

publicados Apêndice 2);

Desenvolver equações preditivas de MG e MLG, a partir de

perímetros corporais, baseada na BIA em adolescentes (Artigo 3,

resultados publicados).

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

22

4 MÉTODOS

4.1 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de um estudo transversal, que compreendeu três eixos de

análise: (1) inquérito de prevalência, considerando o estado nutricional

antropométrico, a composição corporal e a pressão arterial dos adolescentes

escolares beneficiários do PNAE, do município de Natal-RN; (2) estudo de

concordância entre dois padrões de referência de IMC; (3) desenvolvimento

de equações de predição de MG e MLG de adolescentes.

4.2 ASPECTOS ÉTICOS

O estudo é vinculado ao projeto de pesquisa Fatores de risco para

DCV entre Adolescentes Beneficiários do Programa Nacional de Alimentação

Escolar-Natal/RN da UFRN (CNPq 428287/2006-2), em parceria com a

Secretaria Municipal de Educação do município de Natal-RN. O estudo foi

aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN, parecer nº 112/06

(anexo 1). O Termo de Consentimento de todos os participantes foi assinado

pelo pais ou responsáveis.

4.3 POPULAÇÃO ALVO

A população alvo constituiu-se de 39.920 alunos do ensino

fundamental de 66 escolas municipais, considerando os quatro distritos

sanitários da cidade (NNorte = 19.270, NSul = 4.128, NLeste = 3.728 e NOeste =

12.794). Das 66 escolas, 30 estavam localizadas no distrito norte, nove no sul,

nove no leste e 19 no oeste (apêndice 3)

Os critérios de inclusão corresponderam a frequência regular do

adolescente na escola e faixa etária de interesse (10 a 19 anos) definida no

momento da primeira coleta de dados. Incluiu-se no estudo apenas os

adolescentes eutróficos em relação ao Índice de Massa Corporal18,43 para o

desenvolvimento de equações de predição, e que possuíssem todas as

medidas de perímetros corporais e quantidade de massa gorda e massa livre

de gordura estimadas pela bioimpedância (MGBIA e MLGBIA, respectivamente).

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

23

Os critérios de exclusão corresponderam a presença de síndromes

genéticas associadas à obesidade ou a outras doenças; gravidez na

adolescência, e adolescentes com necessidades especiais. Para o

desenvolvimento das equações de predição, além desses critérios de exclusão,

acrescentaram-se a atividade física intensa nas últimas 48h; o consumo de

bebidas alcoólicas nas últimas 48h e o uso de medicamentos que alterassem o

equilíbrio hidroeletrolítico.

4.4 PLANO AMOSTRAL E POPULAÇÃO DE ESTUDO

O plano amostral foi determinado por amostragem em dois estágios

compreendendo: (1) estratificada com alocação de Neyman para definição da

amostra por distritos sanitários; e (2) estratificada de acordo com a alocação

proporcional para determinação do número de escolas por distrito sanitário.

As prevalências estimadas para pressão arterial elevada, conforme

estudo piloto com oito escolas foram: p̂ norte = 14,6% , p̂ Sul = 8,8%, p̂ Leste =

17,9% e p̂ Oeste = 27,5%. O limite de erro de estimação foi de 4% e a previsão

das perdas amostrais foi de 20%, resultando no tamanho de amostra n = 426

alunos, distribuídos em: nNorte = 192 , nSul = 33 , nLeste = 40 e nOeste = 161.

Realizou-se até duas visitas nas escolas quando o número de ausentes foi

superior a 20% para o controle de perdas amostrais.

Considerou-se o número médio de alunos por escola, supondo-se

aproximadamente igual a variância desse número nos quatro distritos para

determinação do número de escolas. O tamanho da amostra de escolas obtido

foi n = 21 e, de acordo com a alocação proporcional, obtiveram-se para cada

estrato os seguintes números de escolas: nNorte=9, nSul=3, nLeste=3 e nOeste=6. A

seleção das escolas foi feita por sorteio, sendo a amostra de alunos distribuída

randomicamente por distrito e de forma proporcional aos totais de alunos das

escolas sorteadas. Realizou-se a seleção das unidades amostrais a partir da

listagem dos alunos, a qual se efetuou a unificação de todas as séries com

numeração sequencial e sorteio sistemático, sem reposição em caso de recusa

dos participantes.

Para o desenvolvimento de equações de predição obteve-se

subamostra da população de estudo pesquisada. O tamanho amostral final foi

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

24

de 218 alunos, sendo 106 do sexo masculino e 112, do feminino. O tamanho

mínimo da amostra foi atingido, conforme tamanho do efeito do desenho médio

e poder da amostra de 80%44.

4.5 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Optou-se pelo turno matutino para viabilizar procedimentos

metodológicos. A tomada de todas as medidas antropométricas foi realizada

em duplicata. A aferição do peso, estatura e circunferências corporais foi feita

por equipe treinada de acordo com as técnicas de padronização Habicht45. As

medidas de dobras cutâneas e de bioimpedância elétrica foram realizadas por

único pesquisador com experiência. Uma equipe médica de endocrinologistas

pediátricos e residentes procedeu a avaliação da pressão arterial e do

estadiamento puberal. A operacionalização das etapas de coleta de dados está

representada na figura 1, conforme apêndice 4.

Para coleta dos dados utilizou-se um questionário padronizado para

obtenção das informações de identificação, aspectos de saúde e

socioeconômicos e registro dos dados antropométricos, de composição

corporal, de pressão arterial e estadiamento sexual (anexo 2).

4.6 VARIÁVEIS ESTUDADAS

4.6.1 Maturação Sexual

O estadiamento puberal foi utilizado como variável controle, segundo

método de Tanner, considerando o desenvolvimento das mamas46 e genitais47

em estágios do 1 ao 5, respectivamente, para meninas e meninos. Para a

análise estatística considerou-se três fases: pré-púbere (estágio 1), púbere

inicial (estágios 2 e 3) e final (estágios 4 e 5).

4.6.2 História Familiar de Fatores de Risco para Doença Cardiovascular

A história familiar de FRDCV foi definida como positiva quando pelo

menos um dos pais possuíam história clínica de diabetes, hipertensão arterial,

dislipidemia e obesidade.

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

25

4.6.3 Estado Nutricional Antropométrico

A reprodutibilidade das medidas antropométricas resultou em

variação tolerável verificada pela diferença média da aferição entre cada uma

das duas medidas, conforme apresentado no quadro 1 (apêndice 5).

4.6.3.1 Índice de Massa Corporal

O IMC foi calculado a partir da relação do peso (em kg) e da altura

(em metros) ao quadrado, com o uso de balança eletrônica da marca Tanita

Solar ®, modelo HS301 com capacidade de 150 kg e precisão de 100g. A

estatura foi mensurada com um estadiômetro portátil da marca Altura Exata®

(precisão de 1 mm). As categorias de IMC para a idade foram definidas em

baixo peso43, sobrepeso e obesidade (excesso de peso)18, segundo

International Obesity Task Force (IOTF). Para o estudo referente à

comparação dos padrões de referência de IMC para idade, o excesso de peso

foi classificado por WHO19.

4.6.3.2 Distribuição da Gordura Corporal

A distribuição da gordura corporal foi verificada pelos perímetros

abdominais e seus índices, bem como pela topografia corporal. A obesidade

central foi definida como variável dicotômica (sim/não) a partir do perímetro do

abdome (cm) ≥ percentil 75 da população de referência do Third National

Health and Nutrition Examination Survey48. A razão cintura/altura (RCA) foi

determinada a partir da divisão entre a medida do perímetro do abdome (cm) e

a altura (cm)49.

A topografia corporal refere-se à distribuição da gordura subcutânea,

que á avaliada pelas dobras cutâneas. As dobras cutâneas do tríceps, bíceps,

subescapular e supra-ilíaca foram aferidas com adipômetro da marca Lange

(precisão de 1 mm), conforme técnica descrita pela WHO50.

A Topografia Central da Gordura Subcutânea (TCGS) foi calculada

pela somatória das dobras subescapular e supra-ilíaca (mm); a Topografia

Periférica da Gordura Subcutânea (TPGS), pela somatória das dobras triciptal

e biciptal (mm). A Razão Topografia Central/ Topografia Periférica da Gordura

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

26

Subcutânea (RTC/TPGS) é o resultado da divisão entre a somatória das

dobras subescapular e supra-ilíaca (mm) e a somatória da triciptal e biciptal

(mm).

4.6.3.3 Perímetros Corporais

Os perímetros corporais foram aferidos com fita antropométrica

inelástica e quando houve diferença superior a 0,5 cm entre as duas primeiras

aferições, realizou-se uma terceira medida e considerou-se a média das duas

mais próximas. Foram mensurados os seguintes perímetros50-51.

Braço - ponto médio entre os ossos acrômio e o olecrano, com o braço

direito relaxado;

Antebraço - maior perímetro;

Punho - perímetro do pulso, distal ao processo estilóide do rádio e da

ulna, com os braços em posição pronada;

Cintura - região mais estreita entre a última costela e a crista ilíaca;

Abdome - ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca;

Quadril - maior protuberância glútea;

Coxa proximal - a medida foi aferida no primeiro terço da coxa, a partir

da linha inguinal até a borda proximal da patela, com o joelho flexionado a

90°; e medial, no ponto médio da coxa;

Panturrilha - perímetro máximo do músculo, com o joelho flexionado a

90°

4.6.4 Composição Corporal

4.6.4.1 Gordura Corporal estimada por dobras cutâneas

A proporção de gordura corporal (%GC) foi estimada pela equação

de Slaughter et al26, que considera a quantidade de gordura subcutânea a partir

das dobras triciptal e subescapular segundo o sexo, idade e maturação sexual.

Excesso de gordura corporal foi categorizado como variável dicotômica (com

excesso/sem excesso) utilizando com ponto de corte %GC > 25% para

meninos e > 30% para meninas52.

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

27

4.6.4.2 Índices de Composição Corporal estimados por dobras cutâneas

A massa gorda (MG) e a massa magra (MM) em kg foram utilizadas

para compor os índices de composição corporal. A MG foi calculada a partir da

proporção de gordura corporal correspondente ao cálculo da estimativa do

%GC derivado das dobras cutâneas, retirando-se do peso corporal total (kg)

[Peso (kg) * %GC]. Enquanto que a MM foi o resultado da subtração do peso

corporal total da MG [Peso (kg) – Massa Gorda (kg)]. O Índice de Massa Gorda

(IMG) em kg/m2 trata-se da razão entre a MG e a altura (em metros) ao

quadrado. O Índice de Massa Magra (IMM) em kg/m2 é a razão entre a MM (kg)

e a altura (m) ao quadrado.

4.6.4.3 Bioimpedância Elétrica

A mensuração da composição corporal a partir da bioimpedância

elétrica foi executada utilizando-se o sistema Byodinamics 450, com corrente

elétrica de 800 µA a 50 kHz. A medida foi executada no hemi-corpo direito do

avaliado, deitado em decúbito dorsal em superfície não condutora, em uma

sala com temperatura ambiente de 25ºC a 32ºC. O avaliado estava

descansado e em jejum de quatro horas. Após limpeza da pele com álcool em

gel a 70º, os eletrodos-sensores (proximais) foram colocados na superfície

dorsal da articulação do punho e do tornozelo. Os eletrodos-fonte (distais)

foram posicionados na base da segunda ou terceira articulação metacarpo e

metatarso-falângica. As pernas e os braços estavam em abdução,

aproximadamente 45º um do outro, evitando contato entre as coxas, braços e

tronco49. Estimou-se a MLG por equação de predição validada53 e a MG por

diferença, conforme resultados do equipamento54.

4.6.5 Pressão Arterial

A pressão arterial foi aferida utilizando um esfigmomanômetro de

mesa, de coluna de mercúrio, modelo CE 0483 e um estetoscópio profissional

tipo Sprague Rappaport, modelo MF9. Empregou-se dois tamanhos de

Altura

(kg) Gorda MassaIMG

2

Altura

(kg) Magra MassaIMM

2

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

28

manguito, dependendo do diâmetro do braço, seguindo a técnica

padronizada55. Os instrumentos tinham certificação do Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO.

A pressão arterial foi classificada segundo a American Academy of

Pediatrics56, que leva em consideração o gênero e a idade ajustados ao

percentil da estatura/idade do avaliado. A medida foi realizada em dois

momentos distintos e em duplicata tanto para a sistólica, quanto diastólica,

utilizando-se a média como PA final. Por esta razão a nomenclatura foi

modificada para pressão arterial elevada (PAE) ao invés de hipertensão,

conforme padronização na literatura57. Os valores obtidos abaixo do percentil

90 foram classificados como normais e os iguais ou acima deste percentil, em

pressão arterial elevada (limítrofe, estágios 1 e 2).

5. Análise dos dados

O banco de dados foi construído no software EPI-INFO, Word

Processing, Database and Statistical Program for Public Health, versão 6.04

(CDC, WHO, Atlanta, Georgia, USA), com pré-codificação das variáveis e as

análises estatísticas realizadas no software Statistical Package for the Social

Sciences, versão 9.0.0 (SPSS Inc., Chicago, Illinois, USA).

A análise dos dados foi descrita conforme as três publicações

elaboradas, considerando a ordenação dos objetivos da tese (Artigos 1, 2 e 3).

No artigo 1, apresentou-se as estimativas das prevalências por frequências

relativas com respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), segundo o

sexo. O percentual foi ponderado para ajustar a distribuição dos alunos

matriculados nas escolas selecionadas à distribuição dos alunos nas escolas

por distrito sanitário, levando-se em conta o peso do aluno de cada escola no

conjunto de escolas estudadas nos distritos sanitários. Demonstrou-se o efeito

do desenho para cada estimativa.

Realizou-se uma análise fatorial prévia para sintetizar o conjunto de

variáveis antropométricas visando identificar fatores comuns. As variáveis

testadas foram IMC (kg/m2); perímetros do braço (cm), do antebraço (cm), do

punho (cm), da cintura (cm), do abdome (cm), do quadril (cm), das coxas

proximal e medial (cm), da panturrilha (cm); Razão Cintura/Altura; dobras

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

29

cutâneas do tríceps (mm), bíceps (mm), subescapular(mm), suprailíaca (mm);

TCGS (mm), TPGS (mm) e Razão TCGS/TPGS; MG (kg) e MM (kg); IMG e

IMM (kg/m2) derivados das dobras cutâneas.

Para tanto foi gerada uma matriz de correlações, utilizando-se o

Coeficiente de Correlação de Pearson acima de 0,30 para selecionar aquelas

que seriam incluídas no modelo. Após avaliação quanto a multicolinearidade,

as variáveis selecionadas foram: IMC, TCGS, TPGS, RTC/TPGS, IMM,

perímetro da cintura (cm), razão cintura/altura. Utilizou-se a estatística Kaiser-

Meyer-Olkin (KMO) para adequação da amostra resultante da análise fatorial,

cujos valores acima 0,6 indicam adequação na utilização da técnica; e o teste

de esfericidade de Bartlett que deve apresentar p-valor na faixa de significância

estatística, indicando haver correlações significativas entre as variáveis.

Extraíram-se dois fatores, (1) padrão excesso de adiposidade e (2) padrão

adiposidade central elevada, por meio do método de componentes principais,

utilizando como critério o eigenvalue maior que 1 e rotação Varimax.

Cada fator foi considerado como variável dependente e para verificar

a associação entre esses fatores com faixa etária, maturação sexual, história

familiar de FRDCV e pressão arterial utilizou-se a Razão de Chances e

respectivo IC 95%. Posteriormente empregou-se a regressão logística

incondicional para estimar a magnitude da associação em relação ao desfecho

considerando todas as variáveis incluídas no modelo.

No Artigo 2, verificou-se o excesso de peso por meio do IMC para

idade, classificado segundo dois padrões de referência18-19 e o excesso de

adiposidade corporal por Slaughter et al.26 A estimativa da prevalência de

excesso de peso pelos dois padrões estudados e do excesso de adiposidade

corporal foi calculada por frequência relativa ponderada. Construíram-se

tabelas de contingência comparando a presença/ausência de excesso de peso,

com a presença/ausência de excesso de adiposidade corporal como padrão de

referência e avaliadas a Sensibilidade e a Especificidade. Posteriormente,

calculou-se as probabilidades pós-teste: o Valor Preditivo Positivo (VPP) e o

Valor Preditivo Negativo (VPN), considerando as prevalências de excesso de

peso para cada padrão de referência58. Utilizou-se a estatística Kappa para

medir a concordância entre os dois padrões de classificação do excesso de

peso pelo IMC. Considerou-se boa concordância valores entre 0,61-0,8059.

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

30

No artigo 3, referente ao desenvolvimento das equações de predição

de MG e MLG, a estatística descritiva foi apresentada por média, desvio-

padrão e valores mínimos e máximos e verificou-se a diferença entre médias

segundo o sexo pelo teste t-Student. Verificou-se a reprodutibilidade das

medidas antropométricas pelo teste t-pareado e pelo coeficiente de correlação

intraclasse. A distribuição normal foi verificada a partir da média e desvio-

padrão, curtose e assimetria. Calculou-se o coeficiente de correlação de

Pearson entre a massa livre de gordura (MLGBIA) e a massa gorda (MGBIA)

aferidas pela bioimpedância (em kg), idade (em anos) e cada perímetro

corporal (em cm). Selecionaram-se as variáveis para compor a equação

quando r > 0,3. Posteriormente foi estimado um modelo de regressão linear

múltiplo stepwise, para massa gorda em kg (MGPred) e massa livre de gordura

em kg (MLGPred), separadamente para o sexo masculino e feminino. As

possíveis variáveis preditoras utilizadas nestes modelos foram todas as

medidas de perímetro corporal e a idade. Calcularam-se os fatores de inflação

da variância (FIV) para avaliar multicolinearidade (FIV > 10). A análise de

resíduos foi usada para verificar os pressupostos da análise de regressão

linear. As equações preditivas foram avaliadas pela significância do coeficiente

de determinação (R2ajustado) e o erro padrão da estimativa (EPE). Determinou-se

a magnitude best fit para cada equação, de acordo com o Akaike Information

Criterion (AIC)60, usando a fórmula: k2n

RSSLn nIC

A ; onde k é o

número de parâmetros estimados na equação, n é o número de participantes e

RSS é a soma dos quadrados do resíduo para cada equação. A equação

apresenta o best fit quanto menor for o valor de AIC. Todas as análises foram

consideradas significativas quando o p-valor for menor que 5%.

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

31

5 ARTIGO PRODUZIDO

Prediction equations for fat and fat-free body mass in adolescents, based on

body circumferences, publicado no Annals of Human Biology, fator de

impacto 1,713 (2010), Qualis B1 da CAPES para a área Medicina II.

doi:10.3109/03014460.2012.685106.

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

32

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

33

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

34

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

35

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

36

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

37

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

38

6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES.

Esta tese foi subsidiada pelo projeto “Fatores de risco para doenças

cardiovasculares entre adolescentes beneficiários do Programa Nacional de

Alimentação Escolar-Natal/RN” (FRDCV), financiado pelo CNPq (428287/2006-

2), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Natal/RN. A

presente tese foi realizada em alternativa ao anteprojeto apresentado para a

seleção do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSa). O

anteprojeto inicial era intitulado: Antropometria: Instrumento de Assistência

Nutricional em Adolescentes Obesos, e tinha como objetivo geral avaliar a

proporção das alterações de medidas antropométricas associadas ao perfil

lipídico entre adolescentes portadores de obesidade, buscando o

desenvolvimento de equações de predição da gordura corporal baseadas em

medidas antropométricas, para melhor subsidiar a assistência nutricional.

O tipo de estudo primeiramente escolhido era do tipo caso-controle,

sendo os casos os adolescentes entre 10 e 15 anos, com diagnóstico de

sobrepeso e obesidade atendidos no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica

do Hospital de Pediatria da UFRN, Natal/ RN, que possuía 190 pacientes

cadastrados em faixa pediátrica e adolescente (0-20 anos de idade). Os

controles seriam escolares que frequentassem a mesma escola dos casos e

satisfizessem os mesmos critérios e padrão socioeconômico (renda familiar,

local de moradia e escolaridade da mãe), com exceção da presença da doença

em questão (obesidade). O recrutamento seria com dois controles para cada

caso, pareados por faixa etária e maturação sexual. No entanto, nas primeiras

aproximações para ajustar o tamanho da amostra, verificou-se que o número

de pacientes que frequentavam o ambulatório seria insuficiente para o período

que tínhamos disponível para a coleta de dados, o que tornou o projeto

inviável. Desta forma, as dificuldades apontadas demandavam um novo

delineamento que envolvesse a mesma proposta de trabalho e ao mesmo

tempo houvesse o aproveitamento das experiências acumuladas durante o

mestrado e a vida acadêmica.

O novo projeto partiu da experiência da dissertação de mestrado,

intitulada Estado Nutricional em Escolares Adolescentes de Natal-RN,

defendida no ano de 200035. Este projeto foi articulado a Extensão Universitária

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

39

Melhoria do funcionamento do Programa da Alimentação Escolar da Rede

Municipal de Ensino de Natal-RN: Diagnóstico situacional e redimensionamento

das ações, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Município

de Natal-RN e o Departamento de Nutrição (DNUT). Portanto, por meio da

minha inserção no referido projeto e por ser a docente responsável pela

disciplina e o Laboratório de Avaliação Nutricional do DNUT, oportunizaram-se

novas perspectivas, considerando que era necessário mapear o estado

nutricional destes escolares.

O papel de minha orientadora foi decisivo na definição da expansão

e submissão do projeto ao Edital Universal nº 02/2006, do CNPq, uma vez que

seriam necessários recursos financeiros para sua execução, principalmente no

tocante às despesas com logística e equipamentos. Na proposta submetida,

articularam-se quatro projetos de Doutorado, e foram considerados os

seguintes aspectos da saúde do adolescente: pressão arterial elevada,

composição corporal – antropometria e bioimpedância elétrica, aspectos

socioeconômicos e de saúde, consumo alimentar e dietético; perfil lipídico;

atividade física; maturação sexual; e retinopatia hipertensiva. Participamos das

negociações com a Secretaria Municipal de Educação de Natal e foram

realizados todos os procedimentos para a submissão do projeto (ampliado) ao

Comitê de Ética em Pesquisa – UFRN, parecer nº 112/06. As parcerias

estabelecidas com as outras colegas proporcionaram o meu enriquecimento do

ponto de vista crítico e científico, correspondendo às expectativas do programa.

Vários desafios foram superados na elaboração da tese: a definição

do tamanho amostral; a capacitação das discentes na realização das medidas

antropométricas; o estudo da logística de campo; o estudo piloto; o

(re)planejamento das ações após cada etapa avaliada. Tudo se constituiu em

muito aprendizado, compromisso da equipe, dedicação, carinho e

comemorações a cada etapa conquistada.

Este trabalho ressalta a importância da equipe multiprofissional,

constituída por nutricionistas; alunos de iniciação científica do curso de

graduação Nutrição da UFRN; educador físico e endocrinologista pediátrico e

médicos residentes do Hospital de Pediatria de UFRN. Portanto, esse estudo

está em consonância com o objetivo principal do PPGCSa: a

multidisciplinaridade.

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

40

Durante a execução do projeto nos deparamos com algumas

dificuldades: (1) importação da bioimpedância elétrica; (2) as relacionadas à

coleta de dados, como os contatos com a direção da escola e reuniões com os

pais; (3) adequação quanto ao início e ao término do período letivo das

escolas; e (4) adequação dos cronogramas dos discentes do Curso de Nutrição

aos dias de coleta de dados. Para tanto, toda a logística de campo foi

constantemente adaptada às ocorrências institucionais.

Para atingir os dois primeiros objetivos propostos foi elaborado o

artigo Padrão de adiposidade corporal e fatores associados em adolescentes

escolares beneficiários de um Programa Alimentar a ser submetido ao

periódico Cadernos de Saúde Pública, Qualis B2 da CAPES para a área

Medicina II (apêndice 1).

Este artigo tem como principal contribuição o conhecimento da

prevalência do sobrepeso/obesidade, excesso de gordura corporal, obesidade

central e pressão arterial elevada, traçando um perfil de saúde do adolescente

beneficiário do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Este programa,

apesar de constituir em um dos mais antigos programas alimentares no Brasil,

ainda não há uma avaliação tão detalhada da saúde desta população. Além

disso, trata-se de estudo pioneiro, uma vez que sintetizou vários critérios de

avaliação antropométrica e de composição corporal à pressão arterial com

padrão internacional de classificação da pressão arterial elevada, história

familiar e maturação sexual realizada de forma clínica.

Durante a revisão de literatura e após a qualificação da tese,

sentimos a necessidade de confirmar qual o indicador de IMC seria mais

adequado para classificar o excesso de peso na população estudada, uma vez

que na época da coleta de dados foi publicado um artigo com a definição das

novas curvas da WHO para adolescentes. Assim, foi gerado o segundo artigo,

intitulado Critérios de classificação do excesso de peso em adolescentes: qual

a melhor escolha?, a ser submetido a Revista de Nutrição, Qualis B3 da

CAPES para a área Medicina II (apêndice 2).

Este artigo trata da concordância entre dois padrões de referência

para definição do excesso de peso, o preconizado pelo IOTF18 e pela WHO19.

Isto é importante porque as prevalências de excesso de peso podem ser

diferentes, conforme o critério adotado. Ressaltamos que nesta fase, os pontos

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

41

de corte adotados para a determinação do excesso de peso pelo critério da

WHO eram diferentes em relação ao adotado nos últimos dois anos, reflexo de

ajustes nesta classificação. Além disso, ainda são escassos os estudos que

utilizam o critério da WHO e, portanto, limitam-se as comparações quanto a

prevalência de excesso de peso. Este artigo responde ao terceiro objetivo da

tese que é o de comparar dois padrões de referência de IMC para a definição

do excesso de peso em adolescentes.

O terceiro artigo intitulado Prediction equations for fat and fat-free

body mass in adolescents, based on body circumferences foi publicado no

Annals of Human Biology (FI 2010 1.713). Trata-se do manuscrito que

responde ao último objetivo da tese, que foi estimar equações que utilizassem

medidas simples e facilmente padronizáveis (perímetros corporais), para

determinar as quantidades de MG e MLG em adolescentes de população

multiétnica, uma vez que a maioria dos estudos é com populações específicas,

que pode resultar em diferenças quanto às estimativas destes componentes

corporais.

Considerando os aspectos abordados e em consonância com as

atuais proposições quanto à avaliação da composição corporal em populações

específicas, ao diagnóstico/monitoramento precoce da pressão arterial elevada,

e ao desenvolvimento de metodologias simplificadas para apurar o diagnóstico

nutricional, este estudo pretende reduzir as lacunas quanto ao conhecimento

do estado nutricional de adolescentes para a prevenção de doenças

cardiovasculares e pode constituir importante ferramenta para os profissionais

e gestores de saúde, com vistas a (re)definição de intervenções de saúde

pública e governamentais, e consequentemente, a tratamentos mais

adequados.

Acredito que um dos principais aprendizados durante o doutorado no

PPGCSa trata-se da exigência do aceite para a defesa: seleção do periódico,

escolha dos revisores, adequação do artigo às normas da revista, a tradução

da língua portuguesa para a inglesa, o interesse das revistas na temática do

manuscrito, a relação temporal entre a elaboração do artigo e a publicação de

estudos semelhantes.

Além do artigo publicado e os que serão encaminhados para

submissão, outras conquistas foram alcançadas:

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

42

Sete orientações de alunos de iniciação científica DNUT/UFRN, com

premiação de uma aluna, na área de ciências da vida pelo CNPq durante

o Congresso de Iniciação Científica 2009;

Oito Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação em Nutrição

DNUT/UFRN, com o aceite de um artigo cientifico (anexo 3) e outro para

submissão (anexo 4);

Autoria em outra publicação (anexo 5);

Publicação de trabalhos para congressos locais, nacionais e

internacionais (apêndice 6);

Dois subprojetos vinculados a base de pesquisa como coordenadora, e

colaboração em outros projetos sobre saúde do adolescente e do idoso,

com financiamento (apêndice 7);

Colaboração em aulas ministradas para o curso de residência médica

em Endocrinologia Pediátrica da UFRN;

Convite para participar de co-orientação de mestrado no Curso de Pós-

graduação em Saúde Coletiva da UFRN;

Colaboração em duas dissertações de mestrado, uma no Programa de

Pós-Graduação em Ciências da Nutrição, na Universidade Federal da

Paraíba, e a outra no Programa de Pós-Graduação em Ciências da

Nutrição, na Universidade Federal de Pernambuco.

A doutoranda é professora assistente IV do Departamento de

Nutrição da UFRN e participa do grupo de pesquisa com atividades registradas

no Grupo de Pesquisa Alimentos, Nutrição e Saúde – GPANS (BCD109-01) –,

cadastrado no CNPq. Estou empenhada em contribuir com a implantação do

Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFRN, com perspectivas de

envio do Projeto a CAPES em 2013.

A linha de pesquisa terá continuidade, buscando esclarecimentos

por meio de projetos futuros sobre o tema “Estado Nutricional e Composição

Corporal” em adolescentes e idosos e as suas possíveis associações com os

fatores de exposição, como o estilo de vida e a condição socioeconômica, entre

outros.

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

43

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de

Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2010: vigilância de fatores de

risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília:

Ministério da Saúde. Série G. Estatística e Informação em Saúde. 2011. 152 p.

2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da Saúde. Pesquisa de

Orçamentos Familiares 2008-2009. Antropometria e Estado Nutricional de

Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. IBGE: Rio de Janeiro, 2010. 130p.

3. Brasil LMP, Fisberg M, Maranhão HS. Excesso de peso de escolares em

região do Nordeste Brasileiro: contraste entre as redes de ensino pública e

privada. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2007; 7(4): 405-412.

4. Beck CC, Lopes AS, Pitanga FJG. Indicadores antropométricos de

sobrepeso e obesidade como preditores de alterações lipídicas em

adolescentes. Rev. paul. pediatr. 2011; 29(1): 46-53.

5. Romanzini M; Pelegrini A, Petroski EL. Prevalência e fatores associados à

obesidade abdominal em adolescentes. Rev. paul. pediatr. 2011; 29(4): 546-

552.

6. Guimarães ICB, Almeida AM, Santos AS, Barbosa DBV, Guimarães AC.

Pressão arterial: efeito do índice de massa corporal e da perímetro abdominal

em adolescentes. Arq. Bras. Cardiol. 2008; 90(6): 426-432.

7. Christofaro DGD, Andrade SM, Fernandes RA, Cabrera MAS, RittiDias RM.

Prevalência de pressão arterial elevada em crianças e adolescentes: revisão

sistemática. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2011; 11(4): 361-367.

8. Chen X, Wang Y. Tracking of Blood Pressure from Childhood to Adulthood: A

Systematic Review and Meta-Regression Analysis. Circulation 2008;117:3171-

3180.

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

44

9. Drukteinis JS, Roman MJ, Fabsitz RR , Lee ET, Best LG, Russell M,

Devereux RB. Cardiac and Systemic Hemodynamic Characteristics of

Hypertension and Prehypertension in Adolescents and Young Adults: The

Strong Heart Study. Circulation 2007; 115(2):221-227.

10. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Prevenção da

Aterosclerose na Infância e na Adolescência. Arq. Bras. Cardiol. 2005;85(Supl.

VI): 1-36.

11. Moura AA, Silva MAM, Ferraz MRMT, Rivera, IR. Prevalence of high blood

pressure in children and adolescents from the city of Maceió, Brazil. J Pediatr

(Rio J). 2004;80(1):35-40.

12. Ribeiro RQC, Lotufo PA, Lamounier JA, Oliveira RG, Soares JF, Botter DA.

Additional cardiovascular risk factors associated with excess weigth in children

and adolescents: the Belo Horizonte heart study. Arq. Bras. Cardiol.

2006;86:408-418.

13. DATASUS. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS.

Coordenação Geral de Informações de Saúde. Mortalidade no Brasil. Óbitos

por residência e por região segundo Capítulo Código Internacional de Doenças

– CID 10. Período: 2006 a 2011. Disponível em:

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def. Acesso em

23 de Março de 2012.

14. World Health Organization. Global health risks: Mortality and burden of

disease attributable to selected major risks. Geneva: World Health

Organization, 2009. 62p.

15. Deshmukh-Taskar P, Nicklas TA, Morales M, Yang SJ, Zakeri I, Berenson

GS. Tracking of overweight status from childhood to young adulthood: the

Bogalusa Heart Study. Eur. J. Clin. Nutr. 2006;60(1): 48–57.

16. Mahoney LT, Burns TL, Stanford W. Coronary risk factors measured in

childhood and yong adult life are associated with coronary artery calcification in

young adults: the Muscatina study. J. Am. Coll. Cardiol. 1996;27(2):277-84.

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

45

17. World Health Organization. Prevalence of Obesity in Adolescence. In:

Adolescent Nutrition: A Review of the Situation in Selected South-East Asian

Countries. New Delhi: WHO/Regional Office for South-East Asia 2006, p.35-37.

18. Cole TJ, Bellizzi MC, Flegal KM, Dietz WH. Establishing a standard

definition for child overweight and obesity worldwide: international survey. BMJ.

2000;320:1240-1243.

19. Onis M; Onyango AW; Borghi E, Siyam A, Nishidaa C, Siekmanna J.

Development of a WHO growth reference for school-aged children and

adolescents. Bull. World Health Organ. 2007;85: 660–667.

20. Las Heras JD, Lee S, Bacha F, Tfayli H, Arslanian S. Cross-Sectional

Association between Blood Pressure, in vivo Insulin Sensitivity and Adiponectin

in Overweight Adolescents. Horm. Res. Paediatr. 2011;76(6):379-385.

21. Toprak A, Wang H, Chen W, Paul T, Srinivasan SR, Berenson GS. Relation

of Childhood Risk Factors to Left Ventricular Hypertrophy (Eccentric or

Concentric) in Relatively Young Adulthood (from the Bogalusa Heart Study).

Am. J. Cardiol. 2008;101(11): 1621-1625.

22. Glowinska B, Urban M, Koput A, Galar M. New atherosclerosis risk factors

in obese, hypertensive and diabetic children and adolescents. Atherosclerosis.

2003;167: 275-286

23. Kyle UG, Schutz Y, Dupertuis YM, Pichard C. Body Composition

Interpretation: Contributions of the Fat-Free Mass Index and the Body Fat Mass

Index. Nutrition 2003;19:597– 604.

24. Veldhuis JD, Roemmich JN, Richmond EJ, Rogol AD, Lovejoy JC,

Sheffield-Moore M, et al. Endocrine Control of Body Composition in Infancy,

Childhood, and Puberty. Endocr Rev. 2005;26(1):114–146.

25. Wells JC, Williams JE, Chomtho S, Darch T, Grijalva-Eternod C, Kennedy

K, Haroun D, Wilson C, Cole TJ, Fewtrell MS. Pediatric reference data for lean

tissue properties: density and hydration from age 5 to 20 y. Am. J. Clin. Nutr.

2010, 91(3):610-8.

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

46

26. Slaughter MH, Lohman TG, Boileu RA, Horswill CA, Stillman RJ, Van Loan

MD, Bemben DA. Skinfold equation for estimation of body fatness in children

and youth. Hum. Biol. 1988;60(5):709-723.

27. Wickramasinghe VP, Lamabadusuriya SP, Cleghorn GJ, Davies PSW.

Assessment of body composition in Sri Lankan children: validation of a skinfold

thickness equation. Ceylon Med. J. 2008;53(3):83-8.

28. Heymsfield SB, Wang Z, Visser M, Gallagher D, Pierson RN Jr. Techniques

used in the measurement of body composition: an overview with emphasis on

bioelectrical impedance analysis. Am. J. Clin. Nutr. 1996;64(3 Suppl):478S-

484S.

29. Kagawa M, Byrne NM, King NA, Pal S, Hills AP. Ethnic differences in body

composition and anthropometric characteristics in Australian Caucasian and

urban indigenous children. Br. J. Nutr. 2009;102(6):938-46.

30. Rezende F, Rosado L, Franceschinni S, Rosado G, Ribeiro R, Marins JCB.

Revisão crítica dos métodos disponíveis para avaliar a composição corporal em

grandes estudos populacionais e clínicos Arch. Latinoam. Nutr. 2007;57(4):

327-334.

31. Katch FI, McArdle WD. Prediction of body density from simple

anthropometric measurements in college-age men and women. Hum. Biol.

1973;45(3):445-55.

32. Sluyter JD, Schaaf D, Scragg RKR, Plank LD. Prediction of fatness by

standing 8-electrode bioimpedance: a multiethnic adolescent population.

Obesity 2010;18(1):183-9.

33. Guimarães ACA, Feijó I, Soares A, Fernandes S, Machado Z, Parcias SR.

Excesso de peso e obesidade em escolares: associação com fatores

biopsicológicos, socioeconômicos e comportamentais. Arq. Bras. Endocrinol.

Metab. 2012;56(2): 142-148.

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

47

34. Rodrigues PA, Marques MH, Chaves MGAM, Souza CF, Carvalho MF.

Prevalência e fatores associados a sobrepeso e obesidade em escolares da

rede pública. Ciênc. saúde coletiva 2011;16(Supl. 1):1581-1588.

35. Lyra CO; Mendonça GAS; Sousa IC. Estado Nutricional em Escolares de

Natal-RN. Recife: Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), 2001. [Série:

Publicações Científicas do IMIP, n. 3]. 59p.

36. Carvalho WRG, Gonçalves EM, Ríbeiro RR, Farias ES, Carvalho SSP,

Guerra-Júnior G. Influência da composição corporal sobre a massa óssea em

crianças e adolescentes. Rev. Assoc. Med. Bras. 2011; 57(6): 662-667.

37. Serrano HMS, Carvalho GQ, Pereira PF, Peluzio MCG, Franceschini SCC,

Priore SE. Composição corpórea, alterações bioquímicas e clínicas de

adolescentes com excesso de adiposidade. Arq. Bras. Cardiol. 2010; 95(4):

464-472.

38. Faria ER, Franceschini SCC, Peluzio MCG, Sant'Ana LFR, Priore SE.

Correlação entre variáveis de composição corporal e metabólica em

adolescentes do sexo feminino. Arq. Bras. Cardiol. 2009; 93(2): 119-127.

39. Linhares RV, Matta MO, Lima JRP, Dantas PMS, Costa MB, Fernandes

Filho J. Efeitos da maturação sexual na composição corporal, nos

dermatóglifos, no somatótipo e nas qualidades físicas básicas de adolescentes.

Arq Bras Endocrinol Metab. 2009; 53(1): 47-54.

40. Santos LC, Cintra IP, Fisberg M, Castro ML, Martini LA. Associação entre a

perda de peso, a massa óssea, a composição corporal e o consumo alimentar

de adolescentes obesos pós-púberes. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 2008;

52(6): 1001-1008.

41. Janssen I, Katzmarzyk PT, Srinivasan SR et al. Combined influence of body

mass index and waist circumference on coronary artery disease risk factors

among children and adolescents. Pediatrics 2005;115: 1623-30.

42. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação. Resolução FNDE/CD Nº32 de 10/08/2006. Estabelece as normas

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

48

para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. 2006.

Disponível em <http:/www.fnde.gov.br>. Acesso em: jan. 2009

43. Cole TJ, Flegal KM, Nicholls D, Jackson AA. Body mass index cut offs to

define thinness in children and adolescents: international survey. B.M.J.

2007;335(7612):194.

44. Green SB. How many subjects does it take to do a regression analysis?

M.B.R. 1991;26(3):499-510.

45. Habicht JP. Standardization of quantitative epidemiological methods in the

field. Bol. Oficina Sanit. Panam. 1974; 76(5):375-84.

46. Marshall WA, Tanner JM. Variation in the pattern of pubertal changes in

girls. Arch. Dis. Child. 1969;44:291-303.

47. Marshall WA, Tanner JM. Variation in the pattern of pubertal changes in

boys. Arch. Dis. Child. 1970;45:13-23.

48. Fernández JR, Redden DT, Pietrobelli A, Allison DB. Waist circumference

percentiles in nationally representative samples of African-American, European-

American, and Mexican-American children and adolescents. J. Pediatr.

2004;145:439-44.

49. Savva SC, Tornaritis M, Savva ME, Kourides Y, Panagi A, Silikiotou N, et al.

Waist circumference and waist-to-height ratio are better predictors of

cardiovascular disease risk factors in children than body mass index. Int. J.

Obes. 2000;24:1453-1458.

50. WHO. World Health Organization. Physical status: the use and

interpretation of anthropometry: report of a WHO expert committee.

Switzerland: World Health Organ. Tech. Rep. Ser. 1995;854:1-452.

51. Heyward VH, Wagner DR. Applied body composition assessment. 2nd ed.

Champaign, IL: Human Kinetics. 2004.

52. Williams DP, Going SB, Lohman TG, Harsha DW, Srinivasan SR, Webber

LS, Berenson GS. Body fatness and risk for elevated blood pressure total

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

49

cholesterol and serum lipoprotein ratios in children and adolescents. Am. J.

Public Health. 1992;82(3):358-63.

53. Houtkooper, LB, Going, SB, Lohman, TG, Roche, AF, and Van Loan, M.

1992. Bioelectrical impedance estimation of fat-free body mass in children and

youth: a cross-validation study. J. Appl. Physiol. 72(1):366-73.

54. Biodynamics, 2003-2009. Clinician Desk Reference for BIA Testing. Seatle,

WA: Biodynamic Corporation. Available online at: www.biodyncorp.com,

accessed in March 18, 2010.

55. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Sociedade Brasileira de Nefrologia. III Consenso Brasileiro de Hipertensão

Arterial. 1998. 54p.

56. National High Blood Pressure Education Program Working Group on High

Blood Pressure in Children and Adolescents. The fourth report on the diagnosis,

evaluation, and treatment of high blood pressure in children and adolescents.

Pediatrics 2004;114:555-76.

57. Ostchega Y, Carroll M, Prineas RJ, McDowell MA, Louis T, Tilert T. Trends

of Elevated Blood Pressure Among Children and Adolescents: Data From the

National Health and Nutrition Examination Survey 1988–2006. Am. J.

Hypertens. 2009;22(1): 59-67.

58. Medronho RA, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia. 2ed. São

Paulo: Editora Atheneu, 2009. 685p.

59. Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for

categorical data. Biometrics 1977;33(1):159-74.

60. Akaike H. Factor analysis and AIC. Psychometrika 1987;52(3):317–32.

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

50

APÊNDICES

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

51

Apêndice 1 – Resultados a serem publicados

Artigo a ser submetido aos Cadernos de Saúde Pública, fator de impacto 0,987,

Qualis B2 da CAPES para a área Medicina II.

Padrão de adiposidade corporal e fatores associados em adolescentes

escolares beneficiários de um Programa Alimentar

Padrão adiposidade corporal e fatores associados em adolescentes

Clélia de O. Lyra 1*; Severina Carla V. C. Lima 2; Liana G. B. Pinheiro 3; Paulo

Roberto de M. Azevedo 4; Ricardo F. Arrais 5; Lúcia de Fátima C. Pedrosa 6

1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Departamento de

Nutrição, UFRN, Natal, Brasil. Email: [email protected]

2 Doutora em Ciências da Saúde da UFRN. Departamento de Nutrição, UFRN,

Natal, Brasil. Email: [email protected]

3 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da

UFRN. Departamento de Nutrição, UFRN, Natal, Brasil. Email: [email protected]

4 Doutor em Ciências da Saúde pela UFRN. Departamento de Estatística,

UFRN, Natal, Brasil. Email: [email protected]

5 Doutor em Ciências, Endocrinologia Clínica pela Universidade Federal de São

Paulo. Departamento de Pediatria, UFRN, Natal, Brasil. Email:

[email protected]

6 Doutora em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição, UFRN, Natal, Brasil. Email: [email protected]

Autor responsável pelos contatos pré-publicação e correspondência:

*Clélia de Oliveira Lyra

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

58

Apêndice 2 – Resultados a serem publicados

Artigo a ser submetido a Revista de Nutrição, fator de impacto 0,395, Qualis B3

da CAPES para a área Medicina II.

Critérios de classificação do excesso de peso em adolescentes: qual a

melhor escolha?

Overweight in adolescents: which is the best criterion for classification?

Clélia de Oliveira Lyra1; Severina Carla Vieira Cunha Lima2; Liana Galvão

Bacurau Pinheiro3; Natalia Louise de Araujo Cabral4; Hermilla Torres Pereira5;

Lúcia de Fátima Campos Pedrosa6

1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil. Email:

[email protected], [email protected];

2 Doutora em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte, Natal, Brasil. Email: [email protected];

3 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil. Email:

[email protected]

4 Aluna de Iniciação Científica do Curso de Nutrição da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil. Email: [email protected]

5 Aluna de Iniciação Científica do Curso de Nutrição da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil. Email: [email protected]

6 Doutora em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo,

Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

Natal, Brasil. Email: [email protected]

Autor responsável pela troca de correspondência:

*Clélia de Oliveira Lyra

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

61

APÊNDICE 3 – Listagem das escolas

Quadro 1 - Escolas e número de matrículas no Ensino Fundamental – 6º ao 9º

Ciclos, segundo a localização em zonas distritais. Natal/RN, 2006.

n escolas ZONA SUL = 09 ESCOLAS N alunos

matriculados

1 E. M. Carlos Bello Moreno 245

2 E. M. Otto de Britto Guerra 776

3 E. M. Prof. Antonio Severiano 686

4 E. M. Prof. Arnaldo Monteiro Bezerra 242

5 E. M. Prof. Ascendino Henrique de Almeida Júnior 574

6 E. M. Prof. Ulisses de Gois 528

7 E. M. Prof.ª Ivonete Maciel 249

8 E. M. Prof.ª Josefa Botelho 627

9 E. M. São José 201

Subtotal 4.128

ZONA LESTE = 09 ESCOLAS

10 E. M. Monsenhor Joaquim Honório 469

11 E. M. Quarto Centenário 705

12 E. M. Henrique Castriciano 350

13 E. M. João XXIII 360

14 E. M. Juvenal Lamartine 522

15 E. M. Prof. Antonio Campos e Silva 359

16 E. M. Prof.ª Laura Maia 132

17 E. M. Prof.ª Mareci Gomes dos Santos 324

18 E. M. Santos Reis 507

Subtotal 3.728

ZONA OESTE = 19 ESCOLAS

19 E. M. Celestino Pimentel 654

20 E. M. Chico Santeiro 353

21 E. M. Djalma Maranhão 521

22 E. M. Estudante Emanuel Bezerra 1.152

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

62

23 E. M. Ferreira Itajubá 828

24 E. M. Nossa Senhora das Dores 189

25 E. M. Prefeito Mario Lira 585

26 E. M. Prof. Berilo Wanderley 512

27 E. M. Prof. Bernardo do Nascimento 810

28 E. M. Prof. Francisco de Assis Varela 560

29 E. M. Prof. Luis Maranhão Filho 1.149

30 E. M. Prof. Veríssimo de Melo 478

31 E. M. Prof. Zuza 626

32 E. M. Prof.ª Almerinda Bezerra Furtado 816

33 E. M. Prof.ªAngélica de Bezerra Moura 269

34 E. M. Prof.ª Emilia Ramos 666

35 E. M. Prof.ª Francisca Ferreira da Silva 1.181

36 E. M. Prof.ª Maria Cristina Osório Tavares 733

37 E. M. São Francisco de Assis 712

Subtotal 12.794

ZONA NORTE = 30 ESCOLAS

38 E. M. Irmã Arcangela 1.192

39 E. M. João Paulo II 771

40 E. M. Jornalista Erivan França 637

41 E. M. Monsenhor José Alves Landim 689

42 E. M. Nossa Srª da Apresentação 581

43 E. M. Nossa Srª dos Navegantes 598

44 E. M. Prof. Amadeu Araujo 1.087

45 E. M. Prof. Eudo José Alves 265

46 E. M. Prof. Herly Parente 332

47 E. M. José de Andrade Frazão 727

48 E. M. Prof. José do Patrocínio Pereira Pinto 845

49 E. M. Laércio Prof. Fernandes Monteiro 658

50 E. M. Prof. Reginaldo Ferreira Neto 711

51 E. M. Prof. Waldson José Bastos Pinheiro 969

52 E. M. Prof.ª Adelina Fernandes 1.037

53 E. M. Prof.ª Dalva de Oliveira 1.126

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

63

54 E. M. Prof.ª Francisca de Oliveira 142

55 E. M. Prof.ª Iapissara Aguiar de Souza 598

56 E. M. Prof.ª Lourdes Godeiro 196

57 E. M. Prof.ª Maria Dalva Gomes Bezerra 436

58 E. M. Prof.ª Maria Madalena Xavier de Andrade 713

59 E. M. Malvina Cosme 511

60 E. M. Prof.ª Maria Alexandrina Sampaio 1.077

61 E. M. Prof.ª Palmira de Souza 503

62 E. M. Prof.ª Tereza Paulino 810

63 E. M. Prof.ª Zuleide Fernandes de Macedo Silva 711

64 E. M. Santa Catarina 351

65 E. M. Prof.ª Vera Lúcia Soares Barros 320

66 E. M. Vereador José Sotero 677

Subtotal 19.270

Total 39.920

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

64

APÊNDICE 4 – Operacionalização da coleta de dados

Figura 1 – Operacionalização da coleta de dados. Adaptado do projeto Fatores

de Risco para Doenças Cardiovasculares entre adolescentes beneficiários do

PNAE. Natal/RN, 2006.

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

66

Apêndice 6 – Participações em cursos e eventos

2007

Participação em Curso de Atualização Análise de Regressão Múltipla – 40h /

Extensão Universitária/USP/Faculdade de Saúde Pública, ministrado pela

profa. Titular Rosário Latorre

Coordenação de Curso de Extensão Universitária para capacitação de alunas

do curso de graduação em Nutrição, intitulado: Antropometria: um curso

prático.

Ministrante de Curso EPI-INFO 6.04 para a equipe do projeto Fatores de risco

para doenças cardiovasculares entre adolescentes escolares beneficiários do

PNAE/RN (8h)

2008

Apresentações em Congressos Científicos:

1- Tema Livre Oral. Dislipidemias em escolares adolescentes da cidade do

Natal. Estudo Piloto. 63º Congresso Brasileiro de Cardiologia –

Curitiba/PR. Período: 06 a 10/09/2008.

2- Pôster. Prevalência de Obesidade Centralizada e Gordura Corporal

elevada em adolescentes de escolas municipais de Natal-RN. VIII

Congresso Norte Nordeste de Nutrição Clínica – Fortaleza/CE. Período

16 a 18/10/2008.

3- Pôster. Prevalência de Hipertensão arterial e sobrepeso/obesidade de

adolescentes escolares – Natal/RN. V Congresso de Hipertensão

SBC/DHA – Natal/RN. Período: 30/10 a 01/11/2008.

4- Pôster. Perfil lipídico de adolescentes beneficiários do PNAE-Natal/RN.

Um estudo piloto. XIX Congresso de Iniciação Científica – Natal/RN.

Período: 20 a 25/10/2008.

5- Pôster. Avaliação da atividade física habitual de adolescentes da rede

municipal de ensino do distrito sul de Natal/RN. XIX Congresso de

Iniciação Científica – Natal/RN. Período: 20 a 25/10/2008.

6- Pôster.Consumo de sódio em adolescentes da rede municipal de ensino

do distrito sul de Natal/RN. XIX Congresso de Iniciação Científica –

Natal/RN. Período: 20 a 25/10/2008.

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

67

7- Pôster. Obesidade centralizada entre adolescentes beneficiários do

PNAE do município de Natal/RN. XIX Congresso de Iniciação Científica

– Natal/RN. Período: 20 a 25/10/2008. Orientadora.

8- Pôster. Índice de Conicidade em adolescentes beneficiários do PNAE da

rede municipal de Natal/RN. XIX Congresso de Iniciação Científica –

Natal/RN. Período: 20 a 25/10/2008. Orientadora.

9- Pôster. Hipertensão arterial e estado nutricional de adolescentes

escolares beneficiários do Programa Nacional de Alimentação Escolar -

Natal/RN. XIX Congresso de Iniciação Científica – Natal/RN. Período: 20

a 25/10/2008.Orientadora.

2009

Apresentações em Congressos Científicos:

1- Pôster. Pressão arterial elevada e distribuição da gordura corporal:

comparação entre adolescentes com sobrepeso/obesidade e peso

adequado. 10º Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de

Alimentação e Nutrição. Período: 01 a 04/09/2009.

2- Pôster. Obesidade Centralizada e predição da pressão arterial elevada

em adolescentes: comparação entre dois critérios de classificação. 10º

Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

Período: 01 a 04/09/2009.

3- Pôster. Pressão arterial elevada e distribuição da gordura corporal:

comparação entre adolescentes com sobrepeso/obesidade e peso

adequado. 10º Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de

Alimentação e Nutrição. Período: 01 a 04/09/2009.

4- Pôster. Avaliação da atividade física habitual de adolescentes das

escolas municipais de Natal. XX Congresso de Iniciação Científica –

Natal/RN. Período: 19 a 21/10/2009

5- Pôster. Avaliação do consumo alimentar de adolescentes beneficiários

do PNAE-Natal/RN: um estudo piloto. XX Congresso de Iniciação

Científica – Natal/RN. Período: 19 a 21/10/2009

6- Pôster. Consumo de sódio em escolares da cidade de Natal. XX

Congresso de Iniciação Científica – Natal/RN. Período: 19 a 21/10/2009

Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

68

7- Pôster. Dislipidemias em adolescentes beneficiários do PNAE -Natal/RN

- Um Estudo Piloto. XX Congresso de Iniciação Científica – Natal/RN.

Período: 19 a 21/10/2009

8- Pôster. Hipertensão arterial e estado nutricional de adolescentes de

escolas públicas de Natal/RN – 2007/2008. XX Congresso de Iniciação

Científica – Natal/RN. Período: 19 a 21/10/2009. Orientadora.

9- Pôster. Índice de conicidade em adolescentes beneficiários do PNAE de

dois distritos sanitários da Cidade do Natal-RN. XX Congresso de

Iniciação Científica – Natal/RN. Período: 19 a 21/10/2009. Orientadora.

10- Pôster. Obesidade centralizada entre adolescentes beneficiários do

PNAE de dois distritos sanitários da Cidade do Natal-RN. XX Congresso

de Iniciação Científica – Natal/RN. Período: 19 a 21/10/2009.

Orientadora

2010

Apresentações em Congressos Científicos:

1- Pôster. Excesso de Peso avaliado pelo IMC/Idade em adolescentes:

comparação entre dois critérios de classificação. 62ª Reunião Anual da

SBPC. Natal – RN. Período: 25 a 30/07/2010.

2- Poster. Índice de Conicidade em adolescentes beneficiários do PNAE de

dois distritos sanitários da cidade de Natal-RN. 62ª Reunião Anual da

SBPC. Natal – RN. Período: 25 a 30/07/2010.

3- Pôster. Ingestão de sódio através do consumo de alimentos

industrializados pelos adolescentes de escolas municipais de Natal-RN,

no XVI Congresso de Iniciação Científica, 62ª Reunião Anual da SBPC.

Natal – RN. Período: 25 a 30/07/2010.

4- Pôster. Consumo alimentar e atividade física de adolescentes de

escolas municipais do Distrito Norte da cidade de Natal-RN, no XVI

Congresso de Iniciação Científica, 62ª Reunião Anual da SBPC. Natal –

RN. Período: 25 a 30/07/2010.

5- Pôster. Consumo alimentar e hipercolesterolemia em adolescentes, no

XVI Congresso de Iniciação Científica. 62ª Reunião Anual da SBPC.

Natal – RN. Período: 25 a 30/07/2010.

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

70

2012

Apresentações em Congressos Científicos:

1. Comunicação Oral Curta. Composição corporal de adolescentes

beneficiários do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Natal-RN.

World Nutrition Rio 2012. ABRASCO. Período: 27 a 30/04/2012.

2. Comunicação Oral Curta. Riscos cardiovasculares associados em

adolescentes jovens. World Nutrition Rio 2012. ABRASCO. Período: 27

a 30/04/2012.

3. Comunicação Oral Curta. Consumo alimentar de fibra dietética por

adolescentes da rede municipal de ensino de Natal-RN. World Nutrition

Rio 2012. ABRASCO. Período: 27 a 30/04/2012.

4. Comunicação Oral Curta. Padrões dietéticos de estilo de vida e de risco

cardiovascular em adolescentes. World Nutrition Rio 2012. ABRASCO.

Período: 27 a 30/04/2012.

Experiência em Conselho editorial e/ou como Revisor de periódicos científicos:

1. Revisora Ad hoc – Projetos de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PROPESQ) – 2010-

2011.

2. Revisora Ad hoc – Revista NUTRIRE – 2011.

Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

71

Apêndice 7 – Participação em Projetos de Pesquisa

Projetos registrados na Pró-reitoria de Pesquisa da UFRN

Coordenadora – Subprojetos Fatores de risco para doenças cardiovasculares

PVD3320-2012 Composição corporal entre adolescentes escolares de

Natal/RN: um estudo abrangente *

PVD866-2008 Prevalência de Hipertensão Arterial e Avaliação da Composição

Corporal de Adolescentes Beneficiários do Programa de Alimentação Escolar

da Rede Municipal de Ensino de Natal-RN *

Colaboradora

Projetos com financiamento externo

PVD745-2009 Fatores de risco para doenças cardiovasculares . Coordenadora:

Lucia de Fátima Campos Pedrosa Schwarzschild. CNPq, edital 002-2006,

processo nº 478287-06-2.

PVD8443-2012 Envelhecimento humano e saúde – a realidade dos idosos

institucionalizados da cidade do Natal/RN Coordenador: Kenio Costa de Lima.

Edital FAPERN/CNPq 003/2011 - Programa de Apoio a Núcleos Emergentes -

PRONEM.

Subprojetos Fatores de risco para doenças cardiovasculares

PVD1392-2010 Perfil lipídico e consumo alimentar de adolescentes

beneficiários do PNAE – Natal/RN - um estudo piloto. Coordenadora: Severina

Carla Vieira Cunha Lima *

PVD6902-2011 Prevalência de inadequação da ingestão de nutrientes e fatores

associados em adolescentes da cidade de Natal-RN. Coordenadora: Severina

Carla Vieira Cunha Lima. *

VD3574-2010 Estimativa da ingestão de sódio através do consumo de

alimentos industrializados pelos adolescentes de escolas municipais de Natal-

RN. Coordenadora: Liana Galvão Bacurau Pinheiro *

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

69

6- Apresentação oral. Fatores de risco para Aterosclerose em

adolescentes: Um estudo de prevalência. 65º Congresso Brasileiro de

Cardiologia, 2010 realizado em Belo Horizonte-MG. Data: 27/09/2010,

auditório 17, nº 19376.

7- Pôster. Composição Corporal de adolescentes escolares de dois

distritos de Natal/RN: evidenciando o método das dobras cutâneas. XVI

Congresso de Iniciação Científica, 62ª Reunião Anual da SBPC. Natal –

RN. Período: 25 a 30/07/2010. Orientadora

2011

Apresentações em Congressos Científicos:

1. Pôster. Composição Corporal e Maturação Sexual em Adolescentes:

qual sua relação? 11º Congresso Nacional da SBAN - Sociedade

Brasileira de Alimentação e Nutrição. Período: 20 a 23/06/2011.

2. Pôster. Padrões Dietéticos e de Estilo de Vida em uma amostra de

Adolescentes Brasileiros. 11º Congresso Nacional da SBAN - Sociedade

Brasileira de Alimentação e Nutrição. Período: 20 a 23/06/2011.

3. Pôster. Práticas Alimentares de Escolares da Rede Pública de Ensino de

Natal: Indicadores Positivos de Alimentação Saudável? 11º Congresso

Nacional da SBAN - Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

Período: 20 a 23/06/2011.

4. Pôster. Alimentos Industrializados e Consumo de Sódio por

Adolescentes. 11º Congresso Nacional da SBAN - Sociedade Brasileira

de Alimentação e Nutrição. Período: 20 a 23/06/2011.

5. Pôster. Composição Corporal de Adolescentes da Rede Pública

Municipal de Ensino em dois distritos sanitários de Natal-RN. XXII

Congresso de Iniciação Científica – UFRN. Período: 17 a 20/10/2011.

Orientadora.

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

73

ANEXOS

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

72

PVD3611-2010 Qualidade da dieta de adolescentes estudantes da rede pública

de ensino de Natal: indicadores positivos de alimentação saudável.

Coordenadora: Célia Márcia Medeiros de Morais *

Projetos com financiamento interno

PVD7034-2011 Avaliação do programa do leite em uma unidade de saúde do

município de Natal: qualidade nutricional do leite oferecido. Coordenadora:

Karla Danielly da Silva Ribeiro

PVD7064-2012 Prevalência e fatores associados à desnutrição em idosos

institucionalizados. Coordenador: Kenio Costa de Lima

PVD8297-2012 Síndrome metabólica e consumo alimentar e dietético em

crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Coordenadora: Severina

Carla Vieira Cunha Lima

PID7775-2011 Prevalência de desnutrição em idosos institucionalizados

Coordenador: Kenio Costa de Lima

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

74

ANEXO 1 – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

75

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

76

ANEXO 2 – Formulários padronizados para coleta de dados

Formulário 1 – Reunião com os pais

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

77

ANEXO 2 – Formulários padronizados para coleta de dados. Continuação.

Formulário 2 – primeira coleta de dados

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

78

ANEXO 2 – Formulários padronizados para coleta de dados. Continuação.

Formulário 3 – Pressão arterial – primeira coleta de dados

Page 71: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

79

ANEXO 2 – Formulários padronizados para coleta de dados. Continuação.

Formulário 4 –Pressão arterial e maturação sexual – segunda coleta de dados

Page 72: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

80

ANEXO 2 – Formulários padronizados para coleta de dados. Continuação.

Formulário 5 – Antropometria – segunda coleta de dados

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

81

ANEXO 3 – Publicação como autora de artigo

Page 74: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

82

ANEXO 4 – Submissão como autora de artigo

Artigo a ser submetido a Nutrición Hospitalaria, fator de impacto 0,926 e Qualis

B2 da CAPES para a área Medicina II.

Concordância entre métodos de composição corporal em adolescentes com

excesso de peso

Agreement between body composition methods impedance in overweight

adolescents

Natália Louise de Araújo Cabral1; Severina Carla Vieira Cunha Lima2, Lucia de

Fátima Campos Pedrosa2, Clélia de Oliveira Lyra2

1 Aluna de Iniciação Científica do Curso de Nutrição da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte

2 Professoras do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte

Autor para correspondência

Clélia de Oliveira Lyra

Page 75: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE · da Costa Oliveira e em especial, ... As minhas amigas Severina Carla e Karine Sena pelo incentivo, ... ponderada segundo número de

83

ANEXO 5 – Publicação como autora de artigo