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U n i v e r s i d a d e P a u l i s t a - U N I P U n i v e r s i d a d e P a u l i s t a - U N I P Profa. Gabriela Rodrigues Zinn INDICADORES DE GRAVIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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Profa. Gabriela Rodrigues Zinn

INDICADORES DE GRAVIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA

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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR

EM UTI

Com o advento das UTIs e com o rápido

desenvolvimento e aplicação de tecnologias

avançadas que possibilitam investigações diagnósticas e

terapêuticas complexas, surge a necessidade de classificar os pacientes

nessas unidades.

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IPSISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES

COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI

Como parâmetro de classificação dos pacientes de UTI, a gravidade da doença tem sido um dos mais ressaltados por possibilitar:

Avaliação de custos/benefíciosAvaliação de performance da UTIPossibilidade de critério para admissão e alta dos pacientes.

Rafkin, 1994

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Índices de gravidade foram elaborados com o objetivo de descrever quantitativamente o grau de disfunção orgânica de pacientes seriamente enfermos.

A gravidade da doença é traduzida em um valor numérico que, por meio de cálculos matemáticos, permite estimar a probabilidade de morte hospitalar, sendo, por isso, também conhecidos como índices prognósticos.

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Knobel, 1998

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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR

EM UTI

crescimento explosivo da assistência intensiva

aumento da diversidade de

pacientes graves

aumento do número de

especialistas

Necessidade de avaliação crítica da assistência prestada

nessas unidades

alta tecnologia empregada

elevação expressiva dos

custos

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Dentre os vários índices de gravidade disponíveis e reconhecidos internacionalmente, os sistemas APACHE e o SAPS têm sido os mais utilizados

nas UTIs.

Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE)

Simplified Acute Physiological Score (SAPS)

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Knobel, 1998

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O SAPS foi desenvolvido em 1984 como um método independente para simplificar o sistema APACHE. Os autores utilizaram, em sua primeira versão, 14 variáveis selecionadas por um consenso de especialistas:

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7. Uréia sérica8. Hematócrito9. Leucócitos10. Glicose11. Potássio sérico12. Sódio sérico13. Bicarbonato de sódio14. Escala de Coma de Glasgow

1. Idade2. Freqüência cardíaca3. Pressão arterial sistólica4. Temperatura5. Freqüência respiratória ou VM6. Volume urinário em 24 horas

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Em 1993, foi realizada a atualização do índice, originando o SAPS II.

Desta forma, as variáveis fisiológicas sofreram modificações, sendo usadas aquelas estatisticamente significantes em relação à mortalidade.

O SAPS II foi validado durante um estudo multicêntrico, com 13.152 pacientes clínicos e cirúrgicos, de 137 UTIs de 12 países, em um período consecutivo de cinco meses.

Este modelo converte a pontuação final em probabilidade de óbito, o que o coloca na categoria de índice prognóstico.

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Le Gall, Lemeshaw, Saulnier; 1993

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O SAPS II é um instrumento de medida de gravidade aceito internacionalmente e empregado para a avaliação de gravidade e prognóstico dos pacientes em UTI

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Le Gall, Lemeshaw, Saulnier; 1993

1. Idade2. Freqüência cardíaca3. Pressão arterial sistólica4. Temperatura5. Fração inspirada de oxigênio6. Débito urinário7. Uréia sérica7. Hematócrito8. Leucócitos9. Potássio sérico

10. Sódio sérico11. Bicarbonato de sódio12. Bilirrubina13. Escala de Coma de Glasgow14. Tipo de internação15. Doenças preexistentes:

AIDSneoplasias metastáticasneoplasias hematológicas

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A maioria dos índices de gravidade mencionados tem seu foco de atenção voltado às condições clínicas dos pacientes e à terapêutica médica empregada.

Referente à enfermagem questiona-se:

Quanto mais grave for o paciente e quanto maior o número de intervenções terapêuticas empregadas, necessariamente maior será a carga de trabalho do pessoal de enfermagem?

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No Brasil, uma das primeiras autoras a abordar a classificação de pacientes

hospitalizados foi Ribeiro 1972. Em seu estudo, a autora pautou-se no conceito de Cuidado Progressivo aos Pacientes (CPP) como método para

instrumentalizar o dimensionamento de recursos humanos em enfermagem com vistas a assegurar uma distribuição mais

eqüitativa da assistência, aumento da produtividade e eficiência hospitalar.

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No conceito de CPP, o número médio de horas despendidas pela equipe de enfermagem, segundo cada categoria de pacientes, foi o

principal parâmetro proposto para o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP).

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“Com o emprego das mesmas bases teóricas do CPP, a Resolução nº 293 do Conselho

Federal de Enfermagem (COFEN), de 2004, atualizando a regulamentação de 1996

referente à proporção paciente/profissionais de enfermagem, estabeleceu parâmetros

mínimos para o dimensionamento do quadro de profissionais nas instituições hospitalares.

Nessa Resolução ficou estabelecido como 17,9 o número de horas de cuidados de enfermagem/dia por cliente, nas UTIs”.

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Instrumentos são longos

Dificultando o seu preenchimento.

A natureza do trabalho intensivo demanda maior agilidade dos profissionais

Necessidade de instrumentos mais facilmente aplicáveis.

A complexidade do doente crítico internado na UTI nem sempre consegue ser realmente

dimensionada pelos instrumentos propostos

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A literatura internacional aponta vários instrumentos voltados à mensuração da carga

de trabalho de enfermagem especificamente na UTI:

OMEGA Score System Time Oriented Score System (TOSS)Project of Research of Nursing (PRN)

Therapeutic Intervention Scoring System (TISS)

um dos precursores em UTI e mundialmente reconhecido.

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“O TISS, originalmente foi elaborado por Cullen em 1974, com o duplo objetivo de

mensurar o nível de gravidade dos pacientes e calcular a correspondente carga de

trabalho de enfermagem em UTI. Em sua primeira versão, era composto por um total

de 57 intervenções terapêuticas”

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Em 1983 o TISS foi revisado e atualizado, passando para 76 itens de intervenções

terapêuticas que quantificavam a complexidade, grau de invasividade e tempo

dispensado pela enfermagem para a realização dos procedimentos.

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Após vários anos da existência do TISS-76, pesquisadoras do University Hospital of Groningen (Holanda) propuseram uma

versão simplificada reduzindo para 28 o número de intervenções, por meio de

agrupamento em itens afins e de modificação da pontuação atribuída.

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Em 2003, visando ajustar o TISS-28 de modo a avaliar mais fielmente a carga de trabalho na UTI, pesquisadores realizaram ampla reestruturação do índice que resultou no Nursing Activities Score (NAS), ficando o instrumento, constituído pelas mesmas sete grandes categorias existentes:

1. atividades básicas2. suporte ventilatório3. suporte cardiovascular4. suporte renal5. suporte neurológico6. suporte metabólico7. intervenções específicas.

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O NAS tem a vantagem de quantificar os cuidados de enfermagem e o grau de

complexidade envolvido, abrange um maior conjunto de atividades desenvolvidas pela

equipe de enfermagem no decorrer do turno de trabalho.

O escore final obtido com a pontuação do NAS representa a porcentagem de tempo

gasto por enfermeiro, por turno, na assistência direta ao paciente, variando de

Zero a 100 por cento ou mais.

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Miranda, 2003

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O NAS se mostra promissor para dimensionar o trabalho de enfermagem na UTI, mas ainda

possui dificuldades para a sua aplicação.Por ser de publicação recente, poucos estudos

foram desenvolvidos para corroborar a sua aplicabilidade e resultados encontrados com esse uso, apontando para a necessidade de

maior utilização e avaliação no nosso contexto.

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“Apesar das contribuições que podem proporcionar, apenas o uso parcimonioso dos

resultados obtidos é que confirmarão sua real importância. Para isso,

incondicionalmente, devem ser analisados à luz da qualidade da assistência que se tem como meta e dos preceitos éticos inerentes ao cuidado ao paciente grave internado na

UTI”.

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ENTENDENDO A PRÁTICA DO NAS...

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MANUAL DO NAS

1. Monitorização e Controles

1a. Sinais vitais, cálculo e registro do balanço hídrico (4,5%).Aplica-se a pacientes que NÃO necessitaram de mudanças freqüentes no tratamento e que exigiram monitorização e controles de rotina ou “normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, nas 24 horas.

1b. Presença à beira do leito e observação contínua ou ativa por 2 horas ou mais em algum plantão por razões de segurança, gravidade ou terapia, tais como: ventilação mecânica não-invasiva, desmame, agitação, confusão mental, posição prona, preparo e administração de fluídos ou medicação e auxílio em procedimentos específicos (12,1%).Aplica-se a pacientes que por razões de segurança, gravidade ou terapia, tiveram sua monitorização intensificada para “além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

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1c. Presença à beira do leito e observação contínua ou ativa por 4 horas ou mais em algum plantão por razões de segurança, gravidade ou terapia (19,6%).

Aplica-se a pacientes que por razões de segurança, gravidade ou terapia, tiveram sua monitorização intensificada para ”muito além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

2. Investigações Laboratoriais: Bioquímicas e Microbiológicas (4,3%).Aplica-se a pacientes submetidos a qualquer exame bioquímico ou microbiológico, independente da quantidade, realizados em laboratório ou à beira do leito, com a participação do profissional de enfermagem.

3. Medicação, Exceto Drogas Vasoativas (5,6%).Inclui os pacientes que receberam qualquer tipo de medicamento, independente da via ou dose. Não se aplica neste item o soro de manutenção.

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4. Procedimentos de Higiene

4a. Realização de procedimentos de higiene, tais como: curativo de feridas e cateteres intravasculares, troca de roupa de cama, higiene corporal do paciente em situações especiais (incontinência, vômito, queimaduras, feridas com secreção, curativos cirúrgicos complexos com irrigação) e procedimentos especiais (p. ex.: isolamento) (4,1%).Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos procedimentos de higiene descritos acima, com freqüência ”normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

4b. Realização de procedimentos de higiene que durem mais do que 2 horas em algum plantão (16,5%).Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos procedimentos de higiene descritos no item 4a, com freqüência “além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

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4c. Realização de procedimentos de higiene que durem mais do que 4 horas em algum plantão (20,0%).Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos procedimentos de higiene descritos no item 4a, com freqüência “muito além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

5. Cuidados com Drenos. Todos (Exceto Sonda Gástrica) (1,8%).Aplica-se a pacientes que estejam com qualquer sistema de drenagem instalado. Inclui sonda vesical de demora (SVD) e exclui sondas gástricas, nasoenterais, gastrostomias e outras.

6. Mobilização e PosicionamentoInclui procedimentos tais como: mudança de decúbito, mobilização do paciente, transferência da cama para a cadeira e mobilização do paciente em equipe (p. ex.: paciente imóvel, tração, posição prona).

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6a. Realização do(s) procedimento(s) até três vezes em 24 horas (5,5%).Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de mobilização e posicionamento descritos, até três vezes em 24 horas.

6b. Realização do(s) procedimento(s) mais do que 3 vezes em 24 horas ou com 2 enfermeiros em qualquer freqüência (12,4%).Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de mobilização e posicionamento descritos no item 6, que tenham sido realizados mais do que 3 vezes em 24 horas ou com 2 membros da equipe de enfermagem em pelo menos um plantão nas 24 horas.

6c. Realização do(s) procedimento(s) com 3 ou mais enfermeiros em qualquer freqüência (17,0%).Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de mobilização e posicionamento descritos no item 6, que tenham sido realizados com 3 ou mais membros da equipe de enfermagem em qualquer freqüência em pelo menos um plantão nas 24 horas.

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7. Suporte e Cuidados aos Familiares e PacientesInclui procedimentos tais como: telefonemas, entrevistas e aconselhamentos. Freqüentemente o suporte e cuidado, sejam aos familiares ou aos pacientes, permitem à equipe continuar com outras atividades de enfermagem (p. ex.: comunicação com os pacientes durante procedimentos de higiene ou comunicação com os familiares enquanto presente à beira do leito observando o paciente).

7a. Suporte e cuidado aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por cerca de 1 hora em algum plantão, tais como: explicar condições clínicas, lidar com a dor e angústia e lidar com circunstâncias familiares difíceis (4,0%).Aplica-se ao paciente e família que tenham recebido suporte emocional com dedicação exclusiva, com duração “normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

7b. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por 3 horas ou mais em algum plantão, tais como: morte, circunstâncias especiais (p. ex.: grande número de familiares, problemas de linguagem e familiares hostis) (32,0%).Aplica-se ao paciente e sua família que tenham recebido suporte emocional com dedicação exclusiva, com duração “além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.

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8. Tarefas Administrativas e Gerenciais8a. Realização de tarefas de rotina, tais como: processamento de dados clínicos, solicitação de exames e troca de informações profissionais (p. ex.: passagem de plantão e visitas clínicas) (4,2%).Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente, que teve duração “normal”, de acordo com as horas estabelecidas na Unidade.

8b. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 2 horas em algum plantão, tais como: atividades de pesquisa, aplicação de protocolos, procedimentos de admissão e alta (23,2%).Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente, que teve duração “além do normal”, de acordo com as horas estabelecidas na Unidade.

8c. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 4 horas ou mais de tempo em algum plantão, tais como: morte e procedimentos de doação de órgãos, coordenação com outras disciplinas (30,0%).Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente, que teve duração “muito além do normal”, de acordo com as horas estabelecidas na Unidade.

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SUPORTE VENTILATÓRIO

9. Suporte Respiratório. Qualquer Forma de Ventilação Mecânica/Ventilação Assistida Com ou Sem Pressão Expiratória Final Positiva, Com ou Sem Relaxantes Musculares; Respiração Espontânea Com ou Sem Pressão Expiratória Final Positiva (CPAP ou BIPAP), Com ou Sem Tubo Endotraqueal; Oxigênio Suplementar por Qualquer Método (1,4%).Aplica-se ao paciente em uso de qualquer suporte ventilatório (cateter nasal de O2, Intubação Orotraqueal, Macronebulização, Máscara de Venturi, Ventilação Mecânica Não-Invasiva e outros).

10. Cuidado com Vias Aéreas Artificiais. Tubo Endotraqueal ou Cânula de Traqueostomia (1,8%).Aplica-se ao paciente em uso de tubo orotraqueal, nasotraqueal ou traqueostomia.

11. Tratamento para Melhora da Função Pulmonar. Fisioterapia Torácica, Espirometria Estimulada, Terapia Inalatória e Aspiração Endotraqueal (4,4%).Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer tratamento para melhora da função pulmonar, realizado em qualquer freqüência, pela equipe de enfermagem.

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SUPORTE CARDIOVASCULAR

12. Medicação Vasoativa, Independente do Tipo e Dose (1,2%).Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer medicação vasoativa, independente do tipo e dose.

13. Reposição Intravenosa de Grandes Perdas de Fluidos. Administração de Fluidos > 3l/m2/dia, Independente do Tipo de Fluido Administrado (2,5%).Aplica-se a paciente que tenha recebido quantidade maior do que 4,5 litros de solução por dia, independente do tipo de fluido administrado.

14. Monitorização do Átrio Esquerdo. Cateter de Artéria Pulmonar Com ou Sem Medida do Débito Cardíaco (1,7%).Aplica-se ao paciente que tenha usado cateter em artéria pulmonar.

15. Reanimação Cardiorrespiratória nas Últimas 24 Horas (Excluí-do Soco Precordial) (7,1%).Aplica-se ao paciente que tenha tido PCR e recebido medidas de reanimação, excluindo soco precordial.

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SUPORTE RENAL

16. Técnicas de Hemofiltração. Técnicas Dialíticas (7,7%).Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer tipo de procedimento dialítico, intermitente ou contínuo.

17. Medida Quantitativa do Débito Urinário (p. ex.: por Sonda Vesical de Demora) (7,0%).Aplica-se ao paciente com controle de diurese, com ou sem qualquer tipo de cateter urinário.

SUPORTE NEUROLÓGICO

18. Medida da Pressão Intracraniana (1,6%).Aplica-se ao paciente que foi submetido a monitorização da PIC.

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SUPORTE METABÓLICO

19. Tratamento da Acidose/Alcalose Metabólica (1,3%).Aplica-se ao paciente que recebeu droga específica para correção de acidose ou alcalose metabólica, excluindo-se a reposição volêmica para corrigir alcalose (Bicarbonato de Sódio, TAM, Cloreto de amônia, Diamox, e outros).

20. Nutrição Parenteral Total (2,8%).Aplica-se ao paciente que recebeu infusão venosa central ou periférica de substâncias com a finalidade de suprir as necessidades nutricionais.

21. Alimentação Enteral por Sonda Gástrica ou Outra Via Gastrointestinal (p. ex.: Jejunostomia) (1,3%).Aplica-se ao paciente que recebeu substâncias com a finalidade de suprir as necessidades nutricionais, através de sonda, por qualquer via do trato gastrointestinal.

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INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS

22. Intervenção(ões) Específica(s) na Unidade de Terapia Intensiva. Intubação Endotraqueal, Inserção de Marcapasso, Cardioversão, Endoscopias, Cirurgia de Emergência, Lavagem Gástrica e Outras nas Últimas 24 Horas. NÃO Estão Incluídas Intervenções de Rotina Sem Conseqüências Diretas para as Condições Clínicas do Paciente, Tais Como: Radiografias, Ecografias, Eletrocardiograma, Curativos ou Inserção de Cateteres Venosos ou Arteriais (2,8%).Aplica-se ao paciente submetido a qualquer intervenção diagnóstica ou terapêutica, listada acima, dentro da UTI. Procedimentos específicos realizados na unidade que requerem a atuação ativa da equipe de enfermagem podem ser considerados neste item.

23. Intervenções Específicas Fora da Unidade de Terapia Intensiva (1,9%).Aplica-se ao paciente submetido a uma ou mais intervenções diagnósticas ou terapêuticas realizadas fora da UTI.

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Aplicabilidade do NAS:Em um estudo realizado comparando a

necessidade de cuidados para pacientes idosos e não idosos internados em UTI, o

resultado aponta para necessidades iguais, com média de trabalho de enfermagem

segundo NAS: 66,44% (pacientes idosos) e 66,33% (pacientes não idosos).

(Ciampone et al, 2006)

Exemplo de aplicabilidade do NAS subsidiando questões gerenciais em

Enfermagem

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OBRIGADA!