Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI - Desenvolvido por Laila...
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Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
- UNIJUI -
Desenvolvido por Laila L. F. Poppe – Bolsista Unijui
Professor Orientador: Dejalma Cremonese
Modelos de Democracia Modelos de Democracia
David Held, BH: Paideia, 1987
Modelo Clássico
Grécia: Democracia Direta Escravismo Platão Aristóteles Péricles
Modelo Medieval
Santo Agostinho
Santo Tomás de Aquino
Desejo pela Cidade Celestial
Modelo Renascentista:
Reforma Protestante Novo Mundo Maquiavel Hobbes (O Leviatã) Locke (Cidadania) Liberalismo: - Revolução Inglesa - Direitos Naturais
Montesquieu: - Separação dos poderes
Madison: - O Federalista
Benthan e Mill: - Liberalismo Proteção dos Governantes
Democracia deve proteger contra a opressão e a depredação nas mãos daqueles funcionários que ela emprega para sua defesa
Rousseau : - Contrato Social - Democracia Direta
John Stuart Mill:- Liberdade Individual- Defensor da democracia- Participação- Crítica ao Estado
Absolutista- Contra o Estado
agigantado e intervencionista
Karl Marx Engels
Crítica ao Estado Liberal “neutro” e da economia de mercado livre
Condenam a concentração de riqueza, as desigualdades sociais.
Rompimento com as tradições liberais e liberal-democrática
Classes e conflitos de classe (competição de um sobre o outro)
As divisões de classes só surgem com o excedente (superávit): - uns vivem as custas dos outros
Os donos dos meios de produção formam a classe dominante ou governante tanto econômica quanto politicamente
As relações são de dominação e exploração (conflito – luta de classes)
Mais valia: Extração da produção superavitária Valor gerado pelos trabalhadores no
processo produtivo acima e além de seus salários e apropriados pelos donos do capital.
Superestrutura – Os burgueses capitalistas Donos do meio de Produção Fábrica Tecnologia
Infra-estrutura – Proletariado Trabalhadores Assalariados Sem propriedade
O modo de produção burguês ou capitalista, como o último estágio para o comunismo
Ideologia: sistema de crenças, valores e práticas que servem aos interesses de grupos e das classes dominantes
Socialistas Utópicos: Saint-Simon Fourier Owen
O Estado: Defende os interesses da classe
economicamente dominante. Defende a propriedade privada dos meios
de produção. Preserva os interesses gerais da
burguesia em nome do interesse público. Burocracia para Marx: corpo de
funcionários estatais, como sendo “uma sociedade particular e fechada dentro do Estado”.
Alienação: situação no qual a massa da população é afastada dos frutos do seu trabalho, do processo de seu trabalho, dos demais humanos e de suas capacidades fundamentais.
Comunismo: Todos os remanescentes das classes terão
desaparecidos e, com eles, a base de todos os conflitos
Não haverá propriedade privada Lei e ordem desaparecerão
Neo Marxismo: Libertistas Mattick :
- Anti- partidária- Anti- estatais- Pregam a ausência do Estado
Pluralistas Poulantzas:- Pregam a utilização do Estado
contra os interesses do capital. Ortodoxo Marxistas – leninistas:
- Estado representativo é uma “força repressora especial”
Max Weber (1964 – 1920)
Joseph Schumpeter (1883 – 1946)
Pouco espaço para a participação democrática e o desenvolvimento coletivo.
Conceitos restritos de democracia Democracia como meio de escolher
pessoas encarregadas da tomada de decisões e de colocar alguns limites a seus excessos.
Weber: Elitismo competitivo Weber e a burocracia Todas as formas de organização em grande
escala. O Estado, mas também empreendimentos industriais, sindicatos, partidos políticos, universidades e hospitais.
Weber e a questão do Estado O Estado teve a capacidade de
monopolizar o uso legítimo da violência dentro de um dado território.
O Estado é uma relação de homens dominando homens. Uma relação apoiada por meio de violência legítima (Política como vocação)
Weber e a Legitimidade: O Estado baseia-se em um monopólio de
coerção física, o qual é legitimado (sustentado) por uma crença na justificabilidade e/ou legalidade deste monopólio
Michels
Lei de Ferro da Oligarquia
“ Uma organização que gera dominação dos eleitores pelos eleitos, dos mandantes
pelos mandatários, dos delegadores pelos delegados. Quem diz organização, diz
oligarquia.” (143)
Weber e a “emotividade” das massas: O eleitorado é considerado como incapaz,
em termos gerias, de discriminar entra diferentes linhas políticas e capaz apenas de fazer algum tipo de escolha entre um possível líder e outro. (p. 143)
Weber: Defensor da tradição liberal democrática clássica.
Schumpeter: Elitismo competitivo Segue a teoria de Weber (economia e
sociedade) Democracia realista Contrário as tendências da teoria política
desde a época clássica (excesso de especulações)
Contra a democracia participativa de Rousseau e Marx
A participação excessiva da “demos” é perigosa
Democracia como método político: uma estrutura institucional para chegar a decisões políticas (p. 15)
Democracia é uma estrutura institucional para gerar e legitimar a liderança (p. 151)
Rejeição explícita da “doutrina clássica da democracia” (p. 155)
Democracia como um método de seleção de líderes por parte de um conjunto de cidadãos desinformados, desinteressados, alienados e apáticos (Vitullo. p. 3)
Democracia como simples voto individual e da escolha não refletida.
Democracia como um mero procedimento
Schumpeter – Povo “o povo” é nada além de “produtos de
governos”, um mecanismo para selecionar “os homens capazes de tomar decisões”
O papel do eleitor é confinado a aceitar ou recusar um “patrão” ou outro. (p. 159)
Schumpeter ataca a teoria clássica da democracia.
Schumpeter – Participação No sistema democrático de Schumpeter,
os únicos participantes são os membros de elites política em partido e em instituições públicas.
Os Pluralistas: “Política de Grupos”
Anos 50 e 60 Muitos centros de poder Expoente: Robert Dahl – um dos primeiros
e mais proeminentes expoentes dos pluralismo”Poliarquia
Pluralistas Versão Clássica- Trumam- Dahl
Na proposta pluralista, o poder não é hierárquico e estruturado de forma competitiva.
O poder está disperso em toda sociedade. Há vários centros de poder.
Há uma necessidade de grupos ativos de vários tipos e tamanhos, é crucial para que o processo democrático possa ser sustentado e para que os cidadãos consigam promover seus objetivos.
Almond e Verba: The Civic Culture ( 1963) Estudo sobre atitudes
políticas.
Muitos centros de poder: representando diferentes interesses
Grupos de interesse Organizações Comerciais Sindicatos Partidos políticos Grupos étnicos Estudantes Funcionários de prisões Instituto de mulheres Grupos de religiões
Neomarxistas e a questão do Estado Ralph Miliband
- Um Estado que preserva um certo grau de poder político livre de interesses de classes imediatos.
- “Estado na sociedade capitalista”- O Estado não é um árbitro neutro
dos interesses sociais (p. 187) Argumentos: a) Que, nas sociedades do ocidente
contemporâneo, há uma classe dominante, ou governante, que possui e controla os meios de produção.
b) Que ela tem estreitos laços com poderosas instituições, entre as quais estão os partidos políticos, o exército, universidade e mídia (p. 187)
c) Que ela tem uma representação desproporcionada nos níveis de aparato estatal, especialmente nas “posições de comando” (p.188)
Instituições estatais e o capitalismo: As instituições estatais funcionam como
“um elemento compromissado de importância crucial para a manutenção e defesa da estrutura de poder e privilegia inerente ao ... capitalismo” (p. 188)
Poulantzas: O Estado é simplesmente um “Estado
Capitalista” (um Estado determinado pelo poder de classe) (p. 189)
Crítico neomarxista de Miliband Estado é uma arena de conflitos e cessa a
“condensação das forças de classes” (p. 189)
O poder é a capacidade de concretizar interesses de classe
Claus Offe: o Estado tem um “interesse” geral em facilitar o processo de acumulação capitalista (p. 191)
Estado de Bem-Estar Social
“Social Democracia”
Estado intervencionista Keynesiano pós II Guerra Mundial
Democracia Legal (Nova Direita)
Democracia Participativa (Nova Esquerda)
O fim da ideologia:
Marcuse
- (despolitização)- (Cultura empacotada) produzida
pela mídia de massa- que tipo de vida gostaria de criar
para si mesmos (p. 207)
Nova Direita (ou Neo-liberalismo) (ou neo conservadorismo)
Vida política e vida econômica é uma questão de liberdade e iniciativas individuais (Hayek e Nozick)
Defendem uma sociedade de laissez-faire ou de livre mercado, juntamente com o Estado Mínimo (p. 220)
Extensão do Mercado Surge no final dos anos 70 e inicia nos anos
80- Tatcher- Reagan
Defenderam o afastamento do Estado
Nova Direita Robert Nozick:
- Anarquia, Estado e Utopia (1974)- Defesa da pessoa (individuo)- Defesa do Estado Mínimo- Apenas os indivíduos podem julgar o que desejam- Perigos na dinâmica da “democracia das massas”
contemporâneas
Friedrich Hayek:- Se a democracia significa a vontade irrestrita da maioria ele não é um democrata (p. 224)- Defende uma sociedade de livre
mercado e de um Estado mínimo (p. 225)
Mercado Livre Democracia Liberal (p.226)
Posições Marxistas
Democracia Participativa (Nova Esquerda)
Pateman (1970) Macpherson (1977) Poulantzas
É o contra-modelo a “democracia legal” da direita
Rosa acreditava na democracia representativa. Luxemburgo (da mesma forma que Poulantzas):
“Sem eleições gerias, sem liberdade irrestrita de imprensa e de assembléia, sem uma luta livre de opiniões, a vida morre em todas as instituições públicas” (p. 231)
M.B. MacphersonDefende mais uma democracia participativa.Combinações entre partidos competitivos e
organizações de democracia direta (p. 232)
PatemanA democracia participativa engendra o
desenvolvimento humano, aumenta o senso de eficácia política, reduz o senso de distanciamento dos centros de poder, nutre uma preocupação com problemas coletivos (p. 233)
Envolvimento com a política: Os apáticos: não escapam à
política, eles deixam as coisas como estão... (p. 241)
Nova Direita: Ligado as metas de liberdade e
igualdade a doutrinas política, econômica e ética que são individualistas (p. 242)
Nova Esquerda Certos meios e metas sociais e
coletivas são desejáveis (p. 242)