UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ · sistemática de vacinação obrigatória de bovinos...
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁCURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
ANDREI JOANELLA PEREIRA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM BOVINOS DE LEITE
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
DOIS VIZINHOS
2014ANDREI JOANELLA PEREIRA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM BOVINOS DE LEITE
Relatório de Estágio, apresentado ao curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos, como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio Obrigatório.
Orientador: Prof. Dr. Paulo Segatto Cella
DOIS VIZINHOS2014
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida, por ter me guiado ao longo de toda formação acadêmica, sempre me dando forças para persistir nessa caminhada.
Aos meus pais e a toda minha família, que sempre me incentivou, orientou e deu todas condições possíveis para esta formação.
Aos meus amigos, colegas e professores da universidade, que foram de certa forma fundamental para minha formação profissional e pessoal.
Agradeço ao Prof. Dr. Paulo Segatto Cella por disponibilizar do seu tempo e confiança para orientar-me neste estágio.
Agradeço meu supervisor de estágio, o Médico Veterinário Dionir Miguel Moro Barbosa, que ao longo desses dias me orientou durante a realização do estágio, pela amizade e pelos novos conhecimentos adiquiridos, que muito agregaram a minha formação profissional.
Muito Obrigado!!!
SUMÁRIO
1 Apresentação.............................................................................................................2 Introdução.................................................................................................................
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3 Descrição da Empresa.............................................................................................. 74 Atividades Desenvolvidas......................................................................................... 84.1 Manejo Sanitário.....................................................................................................4.1.1 Vacinação de Brucelose.......................................................................................
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4.1.2 Vacinação de Febre Aftosa...................................................................................4.2 Manejo Zootécnico...................................................................................................4.2.1 Mochação...............................................................................................................4.2.2 Diagnóstico de gestação via palpação retal........................................................4.2.3 Controle Reprodutivo.........................................................................................
9101010
4.2.4 Balanceamento da dieta......................................................................................... 134.3 Controle Sanitário.....................................................................................................4.3.1 Exame de Brucelose..............................................................................................4.3.2 Exame de Tuberculose...........................................................................................4.4 Atendimentos Clínicos.......................................................................................... 4.4.1 Doenças Metabólicas..........................................................................................4.4.1.1 Hipocalcemia...................................................................................................
131314161616
4.4.1.2 Deslocamento de Abomaso.............................................................................. 174.4.2 Doenças Parasitárias............................................................................................4.4.2.1 Tristeza Parasitária...........................................................................................4.4.3 Doenças Bacterianas...........................................................................................4.4.3.1 Mastite................................................................................ ............................4.4.4 Reprodução.........................................................................................................4.4.4.1 Parto Distócico.................................................................................................
181819192020
5. Análise Critica das Facilidades e Dificuldades Encontradas..............................6. Área de Identificação com o Curso.......................................................................7. Conclusões...............................................................................................................8. Referências..............................................................................................................9. Anexos......................................................................................................................
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1. Apresentação
• Nome do Estagiário: Andrei Joanella Pereira
• R.A: 1045890
• Instituição de Ensino: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campos Dois
Vizinhos
• Curso: Bacharelado em Zootecnia Período: 9º Período
• Título do Relatório: Assistência técnica em bovinos de leite • Local de realização do estágio: O estágio realizado na empresa Rural Leite, com a
supervisão do Médico Veterinário Dionir M. M. Barbosa, na cidade de Dois Vizinhos.
• Inicio do Estágio: 04/11/2013 Término do Estágio: 10/02/2014
• Duração total do período: 360 horas
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2. Introdução
O estágio foi realizado na empresa Rural Leite Comércio de Máquinas Paludo e
Marques LTDA, localizada no município de Dois Vizinhos, Região Sudoeste do Paraná,
sob orientação do Professor Dr. Paulo Segatto Cella e sob responsabilidade a campo e
na empresa do Médico Veterinário Dionir Miguel Moro Barbosa. O estágio foi realizado
de 04 de novembro de 2013 á 10 de fevereiro de 2014, com carga horária de 360 horas.
O estágio curricular supervisionado tem como finalidade e objetivos treinar o
profissional para o campo, assimilando os conhecimentos adquiridos em sala durante o
período de graduação na universidade e ajudar o profissional a aprimorar os
conhecimentos técnicos na área de atuação e integrando assim o acadêmico ao campo
de trabalho.
O estágio foi de grande importância, para aprofundar os conhecimentos práticos,
associando aos conhecimentos obtidos na formação acadêmica, realizar atividades
ligadas a Zootecnia, aquisição de experiências práticas, vivenciar o manejo em
propriedades com bovinos de leite. Onde que tudo isso foi fundamental para a formação
profissional.
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3. Descrição da Empresa
A empresa Rural Leite instalou-se em Dois Vizinhos há 10 anos, com a
sociedade de Clodoaldo Marques e Marcelo Paludo. Atualmente conta com quatro
funcionários, atendendo propriedades em toda região do sudoeste do Paraná. Também
trabalham com equipamentos e produtos da marca comercial De Laval, ligados ao setor
do leite. A empresa atua com o fornecimento de assistência técnica aos produtores que
adquirem os insumos da empresa e outros produtores que possuam máquinas ligadas a
produção de leite, além de assistência veterinária em casos clínicos e planejamento de
propriedade.
Os objetivos principais da empresa são otimizar as condições de manejo
produtivo do rebanho, fornecer assistência técnica e produtos de qualidade, aumentar a
produção, atender as necessidades dos produtores nas questões ligadas a produção de
leite.
A empresa conta com uma sala comercial localizada no centro da cidade de Dois
Vizinhos, em anexo à esta, um pequeno laboratório para realização dos exames de
brucelose.
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4. Atividades Desenvolvidas
4.1 Manejo Sanitário
4.1.1 Vacinação de Brucelose
A brucelose é uma doença infecciosa, conhecida como Mal de Bang, febre
de Malta ou ondulante e também como aborto infeccioso é uma zoonose causada por
bactérias Gram-negativas do gênero Brucella, em bovinos a Brucella abortus, é
transmitida por via oral e aerógena. Durante o aborto ou parto, uma grande quantidade
de bactérias são eliminadas do animal, junto com a elevada resistência do patógeno no
meio ambiente, torna-se uma das principais via de contaminação (SUGAI et.al, 2010).
O instinto materno, de cheirar e lamber o bezerro após o nascimento auxilia a
transmissão da bactéria. A transmissão pela inseminação artificial é um problema sério,
pois o sêmen contaminado é depositado diretamente no útero da vaca, não havendo
barreira (vagina). Principais sinais clínicos apresentado pelos animais infectados são:
retenção da placenta, aborto, ocorrendo este aproximo ao sétimo mês de gestação e
outros problemas envolvendo o sistema reprodutivo.
Durante o período de estágio, foram vacinadas bezerras de propriedades
localizadas nos municípios de Dois Vizinhos, Cruzeiro do Iguaçu e Boa Esperança do
Iguaçu , sendo que apenas algumas vacinas realizadas em bovinos de corte, o restante
todas em bovinos de leite.
A vacinação é obrigatória em fêmeas com idade entre três e oito meses, podendo
esta ser realizada apenas por um médico veterinário ou por uma pessoa devidamente
treinada sob responsabilidade de um médico veterinário. A vacina de brucelose é uma
vacina viva, devendo ser mantida em temperatura de 4ºC a 8ºC, após aberto o frasco, o
mesmo deve ser usado no mesmo dia, doses que sobrarem devem ser descartadas.
Durante a manipulação da vacina deve-se tomados cuidados, como a utilização
de luvas para evitar o contato direto com o produto, vestimentas adequadas, se possível
mascara e óculos de proteção. A vacina Brucella abortus (Brucelina B-19) encontra-se
liofilizada e no momento da vacinação é adicionado diluente.
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A dose aplicada é de dois ml/animal, por via subcutânea na região da tábua do
pescoço ou atrás da paleta, juntamente com a vacina é feito a marcação com ferro
incandescente (a fogo) no lado esquerdo da face para comprovação da vacinação, como
por exemplo, bezerras vacinadas em 2013 devem ser marcadas com a marca “V3’’,
mudando a marca a cada ano (2014 – V4).
4.1.2 Vacinação de Febre Aftosa
A Febre Aftosa é uma doença viral contagiosa, que afeta animais com casco
bipartido. O vírus pertence ao gênero Aphtovirus da família Picornaviridae. A Febre
Aftosa está presente na Europa, Ásia, América do Sul e África. Estando livre somente
América do Norte, América Central e Oceania.
O animal afetado apresenta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em
seguida aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e
na pele que circunda os casco.
O animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva (um quadro comum) e a
claudicar, em função dos ferimentos associados às vesículas. O animal deixa de andar e
de comer e emagrece rapidamente. Animais novos, especialmente bezerros, podem
morrer de forma aguda com miocardite derivada da infecção do músculo cardíaco pelo
vírus da Febre Aftosa. A taxa de letalidade da Febre Aftosa é extremamente baixa. Já a
taxa de morbidade é extremamente alta. Isto é, praticamente todos os animais presentes
em um rebanho exposto ao vírus serão infectados e mostrarão sinais. Os animais que se
curam tornam-se portadores convalescentes assintomáticos e colocam em risco
novamente o rebanho após a perda da imunidade do mesmo.
Durante o período de estágio foi acompanhado a vacinação contra Febre Aftosa
nas propriedades leiteiras, cujas quais solicitavam ao Médico veterinário para assim o
fazer. Sendo essas vacinas realizadas no mês de novembro, como está no artigo 17 do
Anexo I da Instrução Normativa n º 44/2007, determina as seguintes estratégias e
sistemática de vacinação obrigatória de bovinos e bubalinos: a) vacinação semestral de
todos os animais em um período de 30 dias contínuos.
Conforme a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), os países e regiões
(em um mesmo país) podem ser classificados como livres da febre aftosa de acordo com
os seguintes status: a) livre de febre aftosa sem vacinação; b) livre de febre aftosa com
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vacinação; O não cumprimento dos requisitos estabelecidos pela OIE pode resultar na
exclusão do nome de um membro da lista de países ou zonas livres da febre aftosa. Os
países-membros devem notificar à OIE, por escrito, em novembro de cada ano,
relatando sobre a situação epidemiológica em relação à febre aftosa.
4.2 Manejo Zootécnico
4.2.1 Mochação
Em rebanhos de gado leiteiro é importante que os animais sejam mochados. O
objetivo é facilitar o manejo, o transporte, diminuir a competição nos comedouros e
bebedouros, evitando acidentes com lesões graves entre os animais, obter também uma
maior uniformidade no rebanho. Porém quando o chifre é considerado uma
característica racial, a prática de mochação não é realizada, como por exemplo em gado
de elite.
No período da realização do estágio foram realizadas várias mochações em
bezerras. Em animais jovens é feito a queima do botão cornoal, utilizando um ferro de
mochação próprio aquecido. Em animais adultos é feito com espia de aço, cortando o
chifre rente o crânio. Essa prática é realizada juntamente com a vacinação de brucelose,
aproveitando que o animal esta contido, porém alguns produtores a realizam quando os
animais são mais jovens.
4.2.2 Diagnóstico de gestação via palpação retal
O diagnóstico de gestação via palpação retal, comumente chamado de toque, é
realizado para facilitar o manejo reprodutivo do rebanho na propriedade. Através da
realização dessa prática podemos saber o estágio de gestação de uma vaca e também
definir o período em que a vaca deve ser “secada”. No caso de diagnóstico negativo,
pode inseminar o animal novamente.
Durante a realização do estágio, foram realizados diagnósticos via palpação retal
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sendo que na sua maioria rebanhos, que cujos eram assistidos pelo veterinário
mensalmente, sendo essa uma pratica comum realizada nessas propriedades, onde se
anotavam em planilhas os resultados das palpações para planejamento do estado
reprodutivo do rebanho leiteiro, os demais casos foram de acordo com a necessidade. O
procedimento do “toque” consiste em introduzir o braço pelo reto da vaca, utilizando
luvas descartáveis comuns de inseminação e com a mão no reto, procura-se palpar o
útero, tentando constatar se a vaca está gestante e em caso afirmativo qual o seu estádio
de gestação. Não é recomendável palpar vacas que foram cobertas ou inseminadas a
menos de 45 dias, pois o estresse causado no animal pode causar absorção embrionária.
4.2.3 Controle Reprodutivo
O controle reprodutivo é de fundamental importância na pecuária leiteira, para
que haja uma produção de leite satisfatório é necessário que as novilhas consigam
atingir a idade e maturidade reprodutiva dentro do recomendado ou até mesmo um
pouco mais cedo, e que as vacas recém-paridas tenham uma rápida recuperação e
involução uterina, voltando a ciclar o mais rápido possível após o parto, podendo serem
cobertas ou inseminadas, visando em média um intervalo entre partos entre 12 e 13
meses no máximo.
Um manejo intensificado, que considere a condição fisiológica dos animais,
analisa a eficiência dos parâmetros do rebanho no sentido de promover mudanças
necessárias para maximizar os lucros, sendo que essa maximização de lucro pode ser
alcançada apenas se o gerenciamento dos processos reprodutivos estiverem sob
controle, sem que haja a necessidade de descartar e adquirir novos animais.
O trabalho desenvolvido nas propriedades onde é fornecida assistência técnica
visa primeiramente um bom relacionamento entre o proprietário, o encarregado, os
funcionários e os técnicos. Dessa maneira, favorece o desenvolvimento de um projeto
de melhora das condições reprodutivas e melhoramento na qualidade genética do
rebanho (Figura 1).
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Figura 1. Modelo de planilha utilizada para controle reprodutivo do rebanho nas
propriedades assistidas.
Fonte: Autor próprio.
Atualmente é realizado o trabalho em dez propriedades entre os municípios
Francisco Beltrão, Dois Vizinho, Boa Esperança do Iguaçu e Cruzeiro do Iguaçu, onde
primeiramente são levantados as condições da propriedade e os parâmetros zootécnicos,
após é realizado uma conversa com os produtores a fim de definir as condições
possíveis de realização do projeto, metas, dificuldades, necessidades, deveres, etc.
Os principais objetivos do projeto são: Produção de animais geneticamente
superiores para reposição; Minimizar os custos de produção; Programa de controle de
zoonoses, programa de Inseminação, acasalamento reprodutivo, escolha de touros para
melhorar geneticamente o futuro plantel.
Para realizar o controle reprodutivo do rebanho primeiramente são levantados
quais os índices reprodutivos que podem ser melhorados, quanto à alimentação,
detecção de cio, diagnóstico de vacas com problemas, através de identificação do
animal por uma ficha de controle individual, a partir disso, ocorre um planejamento para
melhor desenvolver e alcançar resultados produtivos satisfatórios.
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4.2.4 Balanceamento da dieta
Na prática, o objetivo mais importante no balanceamento da dieta é fornecer
todos os nutrientes, incluindo proteínas, carboidratos, vitaminas, macro e
microminerais. As vacas usam a energia da dieta primeiramente para manter-se e
produzir leite; depois, o que resta é direcionada para a reprodução. Além disso, não se
pode esquecer das bactérias do rúmen, em que um bom balanceamento promove a
maximização da atividade microbiana e, consequentemente, geram maior produção de
proteína e de ácidos graxos voláteis, os quais vão significar como produto final energia
para o animal.
A assistência técnica realizada nas propriedades tem como finalidade melhorar o
manejo realizado e aprimorar os índices produtivos. Durante o período de estágio foram
feitas várias visitas nas dez propriedades atendidas pelo veterinário. Buscando conhecer
as condições dos animais, estruturas disponíveis na propriedade, produtos disponíveis
para serem utilizados na formulação da dieta e principalmente conhecer o que está
sendo fornecido aos animais atualmente.
Após o levantamento dos dados iniciais sobre a situação da propriedade era
realizada uma análise e repassado para o produtor as condições nutricionais do rebanho.
Dessa forma, era sugerida uma dieta adequada às condições dos animais, formando
lotes em função da produção individual, do estágio de lactação e das necessidades dos
animais. Além disso, eram repassadas informações sobre melhoria das pastagens com
implantação e formação de piquetes (quando necessário), qualidade de silagem, manejo
dos animais, manejo pré-parto, criação de bezerras, etc.
4.3 Controle Sanitário
4.3.1 Exame de Brucelose
Os diagnósticos de brucelose foram realizados em várias propriedades em busca
de certificação de propriedade livre de brucelose. Os testes eram realizados apenas em
fêmeas com idade superior a 24 meses, pois antes disso, os animais podem dar resultado
positivo devido a vacina aplicada até o oitavo mês (DIRKSEN et.al, 1990).
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O procedimento inicia-se com a coleta de sangue em frascos estéreis,
identificados com o número do brinco da fêmea (ANEXO 1). No laboratório o sangue
permanecia por determinado tempo armazenado em tubetes, em temperatura ambiente,
para o sangue coagular e facilitar a retirada da parte liquida e clara (soro) que irá se
separar do coágulo com posterior realização do exame (ANEXO 2).
A técnica sorológica utilizada foi o Teste de Soroaglutinação com Antígeno
Acidificado Tamponado (AAT), realizado de acordo com o protocolo do Programa
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT).
Durante o estágio foram realizados vários exames de brucelose, pois até o mês
de março de 2014 todas as propriedades devem apresentar o exame para o rebanho
leiteiro, conforme a Instrução Normativa Nº 62.
4.3.2 Exame de Tuberculose
Foram realizados diagnósticos de tuberculose juntamente com o exame de
brucelose em diversas propriedades que buscam certificação e que deverão apresentar o
teste negativo para tuberculose aos respectivos laticínios conforme a Instrução
Normativa Nº 62.
O teste utilizado foi o Teste Cervical Simples (TCS) de acordo com protocolo do
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal
(PNCEBT), com a aplicação da tuberculina PPD (Derivado Protéico Purificado) bovina
pelo teste alérgico de tuberculinização intradérmica.
Após a contenção do animal era demarcado o local de inoculação (região
escapular ou cervical) pelo método da tricotomia (ANEXO 3), após era realizada a
leitura da espessura da dobra da pele, com a utilização do Cutímetro (ANEXO 4) em
mm (B0). Após era inoculada a tuberculina PPD bovina na dose de 0,1 mL por via
intradérmica (ANEXO 6). Sendo que a leitura e interpretação eram realizadas 72 horas
± 6h após a inoculação, através de uma nova medida da espessura da dobra da pele com
o Cutímetro (B72) em mm. Dessa maneira, subtraindo-se a 1ª medida da 2ª medida
(B72-B0), obtém-se o aumento da espessura da dobra da pele (B= B72-B0) ocasionado
pela reação alérgica (DE SOUSA, 2010). Conforme tabela a seguir:
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Tabela 2. Interpretação do teste cervical simples em bovinos.
Características da reação∆B=B72-B0 mm Sensibilidade Consistência Outras Alterações Interpretação
0 a 1,9 - - - Negativo2,0 a 3,9 Pouca dor Endurecida Delimitada Inconclusivo2,0 a 3,9 Muita dor Macia Necrose Positivo
≥ 4,0 - - - Positivo
Foram examinados vários animais, sendo que nenhum destes animais foi
diagnosticado como animal inconclusivo, ou seja, a reação causada com a aplicação da
vacina não foi maior do que a recomendada. Caso houvesse algum animal marcado
como inconclusivo, então, seria realizado o teste confirmatório utilizado em animais
reagentes aos testes de rotina (TCS), marcando dois pontos por tricotomia (região
escapular ou cervical) com uma distância entre as duas inoculações de 15 a 20 cm
medindo as espessuras das dobras da pele, com Cutímetro em mm (A0 e B0). Após,
inoculadas as tuberculinas PPD bovina e aviária na dose de 0,1 mL por via intradérmica,
a leitura e interpretação seria realizada 72 horas ± 6h após as inoculações com as novas
medidas das espessuras das dobras da pele com Cutímetro (A72 e B72) em mm.
Para confirmação devem-se seguir os seguintes critérios: subtrair a 1° medida da
2° medida bovina (B72-B0) e aviária (A72-A0), obtendo-se o aumento da espessura da
dobra da pele no ponto aplicado da PPD bovina (B= B72-B0) e no ponto aplicado da
PPD aviária (A= A72-A0), sendo que a diferença de aumento da espessura da dobra da
pele provocada pela inoculação da PPD bovina (B) e da PPD aviária (A) será calculado
subtraindo-se (B - A), conforme tabela abaixo:
Tabela 3. Interpretação do teste cervical comparativo em bovinos.
∆B - ∆A mm Interpretação∆B < 2,0 - Negativo∆B < ∆A < 0 Negativo∆B ≥ ∆A 0,0 a 1,9 Negativo∆B > ∆A 2,0 a 3,9 Inconclusivo∆B > ∆A ≥ 4,0 Positivo
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4.4 Atendimentos Clínicos
4.4.1 Doenças Metabólicas
4.4.1.1 Hipocalcemia
A síndrome da vaca caída (Hipocalcemia) causa sonolência nas vacas em fase de
lactação, ocorre principalmente nas primeiras 72 horas de lactação, atingindo
principalmente vacas de alta produção. Sendo que é um problema considerado pelos
especialistas como emergência, havendo necessidade de uma rápida terapia intravenosa
com soluções de cálcio para resolver o problema.
A hipocalcemia é um exemplo de um desequilibrio de minerais em que o animal
mobiliza suas reservas para outra finalidade acarretando em um desbalanço de
nutrientes em determinado local, nesse exemplo, no sangue. Os principais fatores que
predispõe o animal a apresentar um quadro hipocalcêmico são a idade, a raça,
problemas na alimentação dos animais e o uso de antibióticos aminoglicosídeos no
período de puerpério.
Foram atendidos vários casos clínicos de animais com sintomas de
hipocalcemia, alguns animais atendidos apresentaram os seguintes sinais: primeiro
estágio – manutenção da consciência, hiperestesia nervosa com tetanias musculares
evidentes e ataxia acompanhada de rigidez muscular; segundo estágio – paresia,
consciência deprimida acompanhada de certa depressão nervosa, decúbito esternal; e
terceiro estágio – perda dos refléxos, flacidez muscular marcante e decúbito lateral
(ANEXO 5), movimentos ruminais diminuídos e a freqüência respiratória aumentada.
O diagnóstico foi realizado baseando-se na epidemiologia e sinais clínicos da
doença, que acomete os animais principalmente no 1º e 2º dia pós-parto devido à grande
quantidade de cálcio no colostro, que é retirado da corrente circulatória do animal, não
disponibilizando tempo suficiente para o animal retirar cálcio dos ossos para repor na
circulação. E como o cálcio está ligado diretamente a contração muscular, essa grande
retirada e baixa reposição, faz com que ocorra a perda de parte dos movimentos e o
animal cai. Constatando isso como sendo hipocalcemia.
O tratamento consistiu em aplicar por via intravenosa lenta (para evitar parada
cardíaca e morte súbita) cálcio juntamente com um estimulante do sistema nervoso,
respiratório, cardíaco e circulatório para agir de forma imediata e restabelecer os níveis
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de cálcio no sangue e restabelecer o organismo. O principal problema observado pela
ocorrência dos casos é a alimentação inadequada no período que antecede o parto, pela
relação incorreta entre Cálcio e Fósforo, altas quantidades de Cálcio e Potássio.
Recomenda-se ordenhar o animal posteriormente ao parto e após o tratamento de
forma incompleta para não causar uma retirada grande de cálcio sangüíneo para
constituição e formação do leite.
Em propriedade onde a incidência de casos de hipocalcemia são freqüentes, a
recomendação repassada ao produtor era a utilização de uma dieta aniônica no pré-
parto. As dietas são ricas em ânions, podendo alterar o pH sanguíneo, criando uma leve
condição de acidose, favorecendo a ação de alguns hormônios que atuam na liberação
do cálcio dos ossos e aumentam a absorção intestinal e renal. Desta forma, o declínio
dos níveis de cálcio no sangue é menor, devido ao sistema do animal estar ativo
retirando cálcio dos ossos, reduzindo a possibilidade de ocorrência da febre do leite.
Para se obter uma dieta aniônica, é necessária a utilização de Sais Aniônicos,
dentre os quais podem ser citados o Sulfato de Amônio, Sulfato de Cálcio, Sulfato de
Magnésio, Cloreto de Amônio, Cloreto de Cálcio e Cloreto de Magnésio.
4.4.1.2 Deslocamento de Abomaso
O deslocamento de abomaso para esquerda ou direita é comumente encontrada
em animais de grande porte e de alta produção leiteira após o parto, porém animais de
pequeno porte e com produção não muito elevada também podem apresentar essa
enfermidade. A alimentação com altos níveis de concentrado (grãos) pode resultar na
redução da motilidade do abomaso e aumento no acúmulo de gás metano e dióxido de
carbono.
Quando esses gases ficam retidos no abomaso, eles podem causar uma distensão,
deslocamento ou torção do abomaso. Vacas alimentadas com dietas altamente energéticas
durante o período seco provocam obesidade no animal, o que pode resultar em um declínio
no consumo de matéria seca no momento do parto.
Durante o estágio foram diagnosticados três casos de deslocamento de abomaso,
onde que os três casos foi necessária intervenção cirúrgica. Nestes foi uma incisão no
“vazio” do lado esquerdo do animal, em seguida com o auxilio de um trocater, retirou-
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se o gás do abomaso, na sequência ele foi envolto com um fio de nylon, empurrado e
fixado em seu local de origem. O animal tende a melhorar já no primeiro dia, sendo que
o recomendado é fornecer apenas feno na primeira semana, evitando alimentos como
concentrados e silagens, para evitar que haja elevada produção de gás no rúmen, e que
esse gás produzido venha a parar no abomaso provocando novamente um caso de
Deslocamento de Abomaso.
4.4.2 Doenças Parasitárias
4.4.2.1 Tristeza Parasitária
A tristeza parasitária bovina (TPB) é denominada como complexo de duas
enfermidades causadas por agentes etiológicos distintos que se multiplicam no sangue,
porém apresentam sinais clínicos e epidemiologias similares, que são a babesiose e a
anaplasmose.
A tristeza parasitária, também é conhecida como amarelão, e durante o período
de estágio foram diagnosticados e tratados alguns animais apenas. A doença se
caracteriza principalmente pelos sinais clínicos de apatia, falta de apetite, perda de peso,
isolamento, queda na produção, picos de febre, taquicardia e taquipnéia.
Os principais motivos que causam a TPB são a mudança de local, imunidade
baixa causada por outros fatores alheios, vivência em locais onde não houve contato
anterior com o carrapato (agente transmissor do amarelão), dessa forma, quando a
animal muda de ambiente e tem o contato seu metabolismo não está resistente à doença,
tornando-se susceptível a adquiri-la.
O tratamento realizado para TPB é inicialmente medicar com antitóxico para
restabelecer as condições do fígado, antibiótico para controle da babesiose (principal
causador do amarelão). Animais que se recuperam da infecção são suscetíveis a
reinfecção, embora se tornem mais resistentes à doença.
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4.4.3 Doenças Bacterianas
4.4.3.1 Mastite
A mastite é uma doença contagiosa e de fácil transmissão entre as vacas, pode
ocorrer em uma ou mais glândulas podendo aparecer quando a vaca está em lactação
ou durante o período seco. A doença pode se apresentar de forma clínica em que
aparecem sinais visíveis (grumos) ou na forma subclínica em que acomete o animal,
causa diminuição na produção, entretanto só pode ser detectada pela realização de
alguns testes como o CMT.
Vários foram os casos encontrados com animais que apresentavam sintomas de
mastite tanto clínica como subclínica, boa parte das propriedades apresentam essa
enfermidade, algumas por manejo precário dos animais, outras pelos animais serem de
alta produção, abrindo o esfíncter do teto antes da ordenha, o que facilita a entrada de
bactérias para o interior da glândula mamária. O manejo inadequado na higienização
dos conjuntos de ordenha também é um fator determinante para o aparecimento de
mastite no plantel.
O diagnóstico da mastite clínica se realizava observando alterações no leite
através da caneca de fundo preto e no úbere (inchaço, vermelhidão), e da mastite
subclínica era realizado através do método CMT (Califórnia Mastites Test). O
tratamento era realizado através da aplicação de antibiótico intra-mamáio conforme a
severidade do caso, sendo que muitas vezes foram enviadas amostras de leite para o
laboratório a fim de saber quais os agentes causadores e se eram sensíveis a
determinados princípios ativos encontrados nos antibióticos.
As mastites são altamente contagiosas, com um índice baixo de cura espontânea,
sendo importantíssima à interferência no desenvolvimento da doença, pelo uso de
antimicrobianos de amplo espectro - sistêmicos ou de uso local e com total eficácia
contra os principais microorganismos causadores da infecção mamária.
Um processo terapêutico contra as mastites deve ser sempre acompanhado por
pessoas que tenham conhecimento de produtos específicos para cada período tais como
princípios ativos para tratamento de vacas lactantes e no período seco, de práticas de
higiene e manejo, bem como de processos de ordenha.
O método mais indicado para controle das mastites é através de infusão
intramamária de um antibiótico, sendo aplicado o produto após esgotamento total do
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quarto infectado.
O tratamento de uma mastite subclínica durante a lactação é recomendado
apenas nos casos em que a uma grande quantidade de animais infectados o que
influencia na produção, devido, que é de difícil visualização e também de difícil
tratamento, pois os agentes causadores são resistentes a grande maioria dos produtos,
dessa maneira necessita de um tempo maior de tratamento e recuperação do quarto
mamário, dessa forma o tratamento na maioria das vezes é realizado no período seco,
garantindo uma maior eficiência da ação do produto.
Já nas infecções crônicas, principalmente as causadas por Staphylococcus
aureus, o uso de uma antibioticoterapia sistêmica e intramamária combinadas,
aumentam as chances de um sucesso terapêutico, principalmente pela utilização de
antibióticos específicos, de largo espectro longa duração.
Os principais antimicrobianos sistêmicos e de uso local utilizados para
tratamento das mastites, isoladamente ou associados com Antiinflamatórios não
hormonais e hormonais, são as Benzilpenicilinas, Estreptomicinas, Bacitracina de
Zinco, Tetraciclinas, Sulfas, Quinolonas e Cefalosporinas.
No entanto, a melhor maneira de se evitar o aumento nos custos de produção
com a aquisição de medicamentos para tratamento de mastites, é realizar um manejo
correto de ordenha, realizando periodicamente testes p ara detecção de alguma
anormalidade no leite ou na glândula mamária (CMT, caneca de fundo preto, etc),
higienização dos equipamentos, rotina de ordenha e controle sanitário do rebanho.
4.4.4 Reprodução
4.4.4.1 Parto Distócico
O parto distócico pode ser devido a causas mecânicas, fetal ou materna, devido a
anormalidades na apresentação ou posicionamento do feto e irregularidades na posição
da cabeça ou dos membros. Para que isso não ocorra, há necessidade de haver contração
uterina suficiente, abertura vaginal e pélvica para a passagem do feto e posição normal
dele no útero da vaca, ou seja, deve estar com a cabeça e os membros torácicos voltados
para a abertura cervical.
No período do estágio foram atendidos quatro casos de distocía, um em que o
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animal apresentava dilatação cervical normal, entretanto, o feto encontrava-se em
posição anormal que dificultava a passagem pela abertura cervical, sendo que nesse
caso a bezerra nascera morta em função tempo entre o inicio do trabalho de parto até o
momento da retirada da bezerra. Em outro caso o bezerro estava posicionado
normalmente, porém seu tamanho dificultava sua saída, nesse caso o bezerro não
morreu no momento do auxilio do parto. Em todas as situações a vaca foi contida,
realizando um toque vaginal para examinar o canal pélvico para diagnosticar o
problema e posterior palpação vaginal examinando o posicionamento do feto e a
integridade das estruturas fetais.
5. Análise Crítica das Facilidades e Dificuldades Encontradas
O estágio foi de grande valia para o crescimento profissional, como também o
pessoal, pois através dele percebeu-se o quanto ele é importante para se inserir no
mundo pós universidade. Desde momento em que tentei uma oportunidade de estagio
junto a empresa, houve um bom relacionamento que perdurou até o término do estágio,
e essa aproximação fez com que o estágio fosse o melhor aproveitado possível durante o
estágio.
Durante o período de estágio, a grande maioria das atividades realizadas
abordaram de forma bastante abrangente o curso de zootecnia e também o de medicina
veterinária. No decorrer da realização dessas atividades, percebeu-se da importância do
profissional na atividade de bovinos de leite. Nessas atividades realizadas, todas
apresentavam certa ligação com o conteúdo adquirido através dos professores em sala
de aula, facilitando assim sua realização e entendimento, porém algumas atividades
desenvolvidas só podem ser realizadas por um médico veterinário ou por pessoas
especializadas supervisionadas por um médico veterinário.
O estágio pode ser avaliado como um ponto positivo e crucial, pois através dele
coloca-se na prática o que aprendemos em sala, e ver que muitas vezes na prática é um
pouco diferente da teoria. visualizou-se facilmente a falta do Zootecnista na área de
acasalamento direcionado ao melhoramento dos plantéis e nutrição a campo, pois todos
os profissionais que tive contato e que trabalham com isso, são veterinários.
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No período de estagio buscou-se dar o melhor, sempre tentando agregar o
máximo de informações obtidas pelo supervisor do estágio e dialogando sempre sobre
as atividades realizadas. E sempre agindo com responsabilidade, pois não estava
representando apenas meu curso, mais sim todo o nome da universidade.
6. Área de Identificação com o Curso
Toda disciplina disponibilizada da grade do curso de Zootecnia é importante.
Dependendo da área que se pretende atuar, algumas têm maior importância outras um
pouco menos, mas não quer dizer que esse menos importante seja dispensável. A área
que optei por fazer meu estágio envolveu boa parte das disciplinas cursadas, além de
obter novos conhecimentos da parte clínica, que não é fornecida de forma aprofundada
em nosso curso, mas que é de grande importância para o conhecimento e aplicação
prática nas áreas zootécnicas.
Durante o estágio, as disciplinas que mais conciliou-se o aprendizado teórico
com o prático foram: Ezoognósia, Alimentação de Ruminantes, Imunologia, Zoologia e
Parasitologia Animal, Farmacologia, Anatomia e Fisiologia Animal, Comportamento e
Bem-estar Animal, Higiene e Profilaxia animal, Forragicultura, Melhoramento animal,
Nutrição Animal, Reprodução Animal, Bovinocultura de Leite, Projeto e Planejamento
de Propriedades Rurais, Economia Rural, Administração Rural e Avaliação Animal.
De uma forma geral, o mercado de trabalho é bastante amplo, podendo absorver
os bons profissionais de Zootecnia sem problemas, apesar da concorrência com
Médicos Veterinários e Agrônomos que atuam na área do Zootecnista.
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7. Conclusões
O estágio curricular supervisionado é de fundamental importância, não somente
para a conclusão do curso, mas também para conhecimento e crescimento profissional e
também pessoal do acadêmico uma etapa de grande aprendizagem, pois a cada dia que
passa se aprende coisas novas ou mesmo relembrando o que já foi visto. O contato
direto com o produtor foi de grande importância, pois através dele percebeu-se a
importância da como saber se comunicar com e ser bem compreendido pelo mesmo, de
forma a explanar as idéias e como abordar os assuntos de forma clara e objetiva. O
acompanhamento diário do trabalho do médico veterinário que supervisionou o estágio,
fez com que apenas os conhecimentos obtidos em sala de aula não são o suficiente para
lhe introduzir no mercado e trabalho, o que faz com sempre esteja em busca de novos
conhecimentos, tanto da área da Zootecnia como de diversas áreas, para estar sempre
preparados para os futuros momentos que virão no dia-a-dia da profissão.
O profissional da Zootecnia pode contribuir de muitas formas para amenizar
problemas encontrados durante o estágio nas propriedades e indicar soluções de forma
simples e eficiente como: aprimorar técnicas de manejo; selecionar animais usando
princípios de melhoramento animal; realizar planejamento forrageiro para alimentar os
animais durante todo o ano; determinar o melhor regime alimentar para os animais;
controlar e realizar inseminações, partos e acompanhar o período de lactação.
Resumidamente falando, gerenciar a propriedade de uma forma simples e eficiente.
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8. Referências
SUGAI, Masaru. Moacir Tonet, Air Fagundes dos Santos, Manual de Zoonoses, Programa de Zoonoses Região Sul, Vol. 1, 2ª edição, p. 09-19, 142-147, 2010.
DIRKSEN. Gerrit, Hans-Dister Gründer, Mathaaeus Stöber, Exame Clínico dos Bovinos, Vol. 1, 3ª edição, 1990.
DE SOUSA. Aires Manoel, XXVIII CURSO DE TREINAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE MÉDIC VETERINÁRIO PARA O DIAGNÓSTICO DE BRUCELOSE, TUBERCULOSE E NOÇÕES SOBRE ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA, Universidade Federal de Goiás - Departamento de Medicina Veterinária, 2010.
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9. Anexos
ANEXO 1. Coleta do sangue em tubétes.
Fonte: Autor próprio.
ANEXO 2. Tubetes para armazenamento do sangue coletado para exame de Brucelose.
Fonte: Autor próprio.
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ANEXO 3. Demarcação do local de inoculação pelo método da tricotomia.
Fonte: Autor próprio.
ANEXO 4. Leitura da espessura da dobra da pele com a utilização do Cutimetro.
Fonte: Autor próprio.
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