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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Jorge Luis Ferreira de Lima NivEL DA CAPACIDADE ANAEROBICO LATICA E PRECISAo DO CHUTE DE FUTEBOLlST.A .. Curitiba 2006

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Jorge Luis Ferreira de Lima

NivEL DA CAPACIDADE ANAEROBICO LATICA E PRECISAo DOCHUTE DE FUTEBOLlST.A ..

Curitiba

2006

Jorge Luis Ferreira de Lima

NivEL DA CAPACIDADE ANAEROBICO LATICA E PRECISAo DOCHUTE DE FUTEBOLISTA.

Tee apresentada ao curso de Educa-;:aoFisica da Faculdade de CienciasBiol6gicas e da Salide da UniversidadeTuiuti do Parana, como requisitoparcial para obten9ao de grau deLicenciado em Educa~ao Fisica.

Orientador: Prof. Ooutor GochaAladashvili

Curitiba

2006

TERMO DE APROV A<;:AO

Jorge Luis Ferreir"!} de Lima

NivEL DA CAPACIDADE ANAER6BICO LATICA E PRECISAo DOCHUTE DE FUTEBOLISTA .

Estn monografia roi julgad3 e nprovadn parn obten<;.!o do grall de Licenciado em Educa~a:o

Fisicn no curso de EduC;lif50 Fisicn da Fnculdnde de Ciencins Biol6gicas e da Sallde da

Universidade Tuiuti do Pnrnnii.

Curitiba, 7 de olilubro de 2006.

r' Prof" Dr. NEY DE LUCCA MECKTNG - Coordenador

\

\g - Titular da Disciplina de T.O.C.C.

SUMARIO

1. Introdu~ao

1.1 Justificativa ..

1.2 Problema ..

1.3 Objetivos ..

1.3.1 Objetivo Geral ....

1.3.2 Objetivos Especificos ..

..5

. 7

. 7..7

..7

2. Revisao de Literatura 8

2.1 Origem e evolu980 do futebol... . 9

2 ..2. Capacidade Fisica . . 9

2.2.1 For9a . . .9

2.2.2 Velocidade.. . 10

2.2.3 Flexibilidade . . 11

2.2.4 Resistencia . . 12

2 ..2.4.1 Tipos resistencia . . 13

2..2.4.2 Resistencia Aer6bico . . 13

2.2.4.3 Resistencia Anaer6bica.. . 14

2.3 Treinamento . . 16

2.3.1 Genese. . 16

2.3..2 Principio cientifico do treinamento desportivo . . 17

2.3.32.3.4

2.3.5

2..3.6

2.3.7

Principio individualidade biologica .

Principio adapta9iio .

Principio sobrecarga ..

.............. 18...............................................19

. 20

Principio da interdependencia volume -intensidade ......... 22

Princfpio continuidade 23

2 ..3.8 Principio da especificidade .

2.4 Periodiza98o do treinamento esportivo .

2.4.1 Plano de expectativa desportivo

2.4.2 Macrociclo tradicional e de Meeting ..

. 25

. 28

............................... 29

. 31

2.4.3 Divisao do Maeroeielo .

2.4.4 Periodo de Prepara9ao..

2. 4.4.1 Anteprojeto de treinamento ..

2.4.4.2 Periodo Prepara9ao .

2.4.4.3 Perioda de Competi98o .

2.4.4.4 Periodo de Transi980 .

2.5 Subdivisao das fases periodos ....

2.6 Maeroeiclo .

2.6.1 Microeielo de Incorpora9ilo .

2.6.2 Mieroeielo Ordinaria ...

2.6.3 Microeiclo de Choque .

2.6.4 Microeielo de Recupera9ilo .

2.6.5 Microeielo Pre Competitivo .

2.6.6 .Mieroeielo Competitivo ..

2. 7Mesociclo ..

2.7.1Mesoeielo Estabilizador.

2.7.2 Mesoeielo de Controle .

2.7.3 Mesoeielo Pre eompetitivo .

2.7.4 Mesoeielo Competitiv~ .

2.7.5 Mesoeielo Recuperativo.

3.0 Metodologia.

3.1 Popula9ilo ..

3.2 Amostra ..

3.3 Instrumento ..

3.4 Materias ....

3.5 Coletas Dados..

4.0 Apresenta9ilo e discussao dos dados .

5.0 Conclus8o.

Referencias Bibliografica ..

...33

...33

. 35

. 35

... 36

. 37

. 38

............... 39.... .40....41

....40

...40

....42

. .41.. .41

. ..42

. .42..43

. .43

. .43

. .44....44...44

. ..45

. ..46...47

. .48

. 60

. 61

LlSTA DE QUADRO

Quadro 1 Quadro geml da Resistencia Lutica e precisao

Quadro 2 Quadro Geml dn media tempo, precisao batimento

Quadro 3 Defensores per tempo precisao e batimento cardiaco inicial e

final.

4 Quadrado 4 Meio campista por tempo precisao e batimento cardiaco inicial efinal.

5 Quadro5 Atacantes por tempo precisao e batimento cardiaco inicial e final.

6 Quadro 6 Compara~ao posi~o

7 Quadro 7 Do nivel de precisao

8 Quadro 8 resultado do teste de precisao

9 Quadro 9 mostra total de acerto por nivel total da percentagem de acerto e

percentagem de acerto por posi~o.

10 Quadro 10 nivel do tempo de execu~o do teste por posi~o

II Quadro 11 nivel capacidade dos futebolista por posi~ao

RESUMO

NivEL DA CAPACIDADE ANAEROBICO LATICA E PRECISAO

DO CHUTE DE FUTEBOLISTA

Alitor: lorge Luis FelTeira de Lima

Orientador: Professor DOlltor Gocha Aladashvilii

Curso de Educaf;ao Fisica

Universidade Tuiuti do Parana

Objetiva deste estuda fai verificar qual e a nivel de capacidade

anaer6bica latica e precisao do chute em futebolista profissionais que disputa

a divisao de acesso do Paranaense, atraves de urn teste especifico de

resistencia e precisao para futebolista 0 teste foi realizado dois dias antes de

iniciar a campeonato. Submeteu-se 80 teste 19 atletas do sexo masculino de

19 a 30 anos de idade lodos profissionais, foi dividido em tres grupos

defensores, meio campistas e atacantes para comparar e verificar as nivel de

resistencia e precisao de cada grupe. No nivel de capacidade anaer6bica latica

nao houve diferenc;a entre os grupo ja no nivel de precisao as melhores media

ficaram meio campistas defensores e atacantes respectivamente com uma

diferenc;a notavel .

Palavras chave: Resistencia. precisaoEstrada Dom Rodrigo 532 casa 20Campo Largo [email protected]

1 INTRODUCAO

NivEL DA CAPACIDADE ANAER6BICO LATICA E PRECISAO DOCHUTE DE FUTEBOL!STA

1.1 JUSTIFICATIVA

o Futebol nasceu na Inglaterra em dezembro de 1863 mas, como esporteexiste a seculos como conta seus historiadores na Grecia, China, Roma, Itillie ehoje e 0 esporte mals popular do mundo, jogado 200 milhoes pessoas, 190 paisesindepende da genera 1 idade I rar;a, nivel tecnico.

o futebol Constituido The Internacional Football Association Board A"Football Association" (Inglaterra) a" Scotish Football Association" a "FootaballAssociation of Wales», a ulrish Footaball Association" e a" Federation interncional defootall Association" (FIFA), cllamadas em sucessivo .. associac;6es·, constituirao aBoard que tem com finalidade discutir e decidir modifica90es na regras de jogo.

A partida de futebol tem uma dura9ao de dois (2) tempos iguais de 45minutos, com intervalo nao superior de 15 minutas entre as dais tempos. Nestetempo 90 minutos os atletas executam ar;Oes tecnicas, taticas e loco mota res delon9a dura<;aoe grandes intensidade, mais de 100 arranques de dist,mcia de5 a 20 metros e 400 contatos fisicos.

E 0 objetivo de prepara~o fisica, condicionar os futebolistas para suportaresta grande carga exigida no jogo, sobre 0 pontos de vista organicos eneuromuscular servindo de base para preparavao lecnica e tatica e direcionar 0atleta auge da performance fisico -tecnico-tatico -psicol6gico de acordo com asestrategia estabelecida dentro da competiyao.

Neste estudo pretendo verificar qual e 0 nivel de capacidade anaer6bica eprecisao do chute dos jogadores de futebol do campeonato divisao de acesso doparanaense antes de iniciar a competi~o.

Sabenda que a nivel de capacidade aer6bica serve de plano de fundo aubase para anaer6bica ja que atrav8S de um chute, saito ou sprint se decide um jogasendo esta capacidade imprescindivel para atletas de futebol

1.1 PROBLEMAQual e 0 nivel da resistencia Anaer6bica Latica e precisao chute de jog adores

de futebol durante a periodo competitive.

OBJETIVOS

1.1 1 Objetivo geral

Verificar nivel de resist~ncia anaerobica latica e precisao do chute de jogadores defutebol durante periodc competitivo.

1.1.2 Objetivos especificos

• Trayar 0 perfil dos jogadores

• Avaliar capacidade anaerobica latica dos jog adores

• Verificar a precisao do chute com pe direita e esquerdo

• Avaliar a nivel de capacidade anaer6bica latica par posi~o

• Comparar a nive! de precisllo de chute per posiyaO

2. REVISAO DE LlTERATURA

2.2 ORIGEM E EVOLUCAo DO FUTEBOL NO BRASIL

o futebol foi introduzido no Brasil pelos marinheiros ingleses e holandeses par

volta de 1870. Existem relatos de qLre p3dres jesuftas hev!am trazido 0 jogc de

Europa, de ingleses erradicados no Brasil e ainda de marinheiros de varias

nacionalidades que organizavam algumas partidas.Mas seu grande divulgador foi Charles Miller, nascido em 1874, no Bras, Zona

Leste de Sao Paulo. Sendo filho de pai ing!~s e mee brasileira, Miller 8studou na

Inglaterra entre 1884 e 1894 e na sua volta trouxe consigo dues bolas de couro, as

reg res e uniforms5 que posteriormente fcram us ados para organizar as primeiros

jogos de varzea do Carma (Bras) entre ingleses e brasileiros trabalhadores da

Companhia de Gas !ocal, do London Bank e da Sao Paulo Railway.

o jogo foi difundido para os s6cios do s~o Paulo Athletic Club e da

associayao Mackenzie College.

Considerado oficialmente pela Confedera~o Brasileira de Futebol 0 Sport

Club Rio Grande como 0 clube mais antigo criado especialmente para 0 fu!ebol em

24/06/1900.

Em 1901 e fundada a primeira entidade futebolistica, a liga Paulista de

Futebol onde no ana seguinte disputou-se a primeiro campeonato oficial. Em 1906

acontece 0 primeiro campeonato carioca.

De 1923 a 1963, as sele<;Oes estaduais se enfrentaram no Campeonato

8rasileiro.

As grandes ligas, tanto no Rio de Janeiro quanta em Sao Paulo continuaram

elitizadas ate pelo menos a metade de segunda decada do SEkula XX. Entretanto,

com a grande difusao que 0 futebol tomou no Brasil, popularizando-se, as ligas

tiveram que aceitar times vindos da varzea em seus quadros.

o esporte havia S9 popularizado de tal forma, que agora nao era, como nunca

foi tanto, urn esporte das elites. Segundo Sevcenko (1994), a cidade de sao Paulo

ficou ate 0 final dos anos 20 dividida entre tres agremia<;:6esarquinimigas, 0

Paulistano, 0 Palestra, e 0 Corinthians. Cada final de Campeonato era como urna

guerra civil na cidade.

Com 0 tempo, os clubes de elite foram se desligando do futebol,

principalmente com a populariza~aOdo esporte. Hoje em dia, talvez 0 unico clube

que era de elite e que ainda tern 0 futebol como seu esporte principal seja 0

FluminenseFootballClubdo Riode Janeiro.

2.2 Capacidades Fisicas

Todos os jogadores, independentemente de posi~o, necessitam de

coordena,ao, for~a, velocidade, flexibilidade e acima de tudo resistencia aer6bia e

anaer6bia e muscular localizada, que sao aperfeit;Oadas com 0 treinamento diario.

2.2.1 For~a

SegundoTubino (1990), for~ e a qualidadefisica que permite ao musculo ou

80 grupo de museu los produzir urna tensae e veneer urna resistencia na 8980 de

empurrar, traeionar au elevar.

Nas suas diversas formas de manifesta~o, a for~ pode ser dividida em

diferentes tipos de acordo com a fonna de observ8g8o. Sob 0 aspecto de

musculatura envoi vida, diferenciamos entre for~a geral e local; sob 0 aspecto da

especificidadeda modalidadeesportiva,em for~ geral e especial; sob 0 aspecto do

tipo de trabalho muscular, em fOf9Bdinamica e estatica; sob 0 aspecto das principaisformas de exigencia motora envolvidas, em forg8 maxima, rapida e resist~ncia de

for~; e sob 0 aspecto da rela~o do peso corporal, em for~a absoluta e relativa

(WEINECK,2000).

Entende-se por for~ geral 0 nivel de for~ desenvolvido pelos principais

grupos musculares e foryalocal refere-se a utiliza~ao de musculos isolados.

10

Em uma determinada modalidade esportiva 0 termo fon;a especifica refere~se

fan;:a desenvolvida par urn determinado musculo au grupo muscular para

desenvolver 0 movimento exigido naquela modalidade.

Segundo Weineck (2000), for,a e qualidade que permite um musculo ou

grupo muscular opor~sea uma resistencia. Passui seis tipos distintos:

1. Forl'8 estatica: Eo a tensao que 0 musculo ou 0 grupo muscular poce

exercer arbitrariamente, numa determinada posi9ao contra uma resistEmcia

fixada e pode sar dividida em fon;a maxima estatica e resistemcia de for~

eslatica.

2. Forl'8 dinamica: A forl'8 dinamica apresenta uma forma de manifestal'flo

que e utilizada no decorrer da seqO~ncia de urn movimento, subdividida em

forc;amaxima, rapida e resistencia de ton;a.3. Forl'8 explosiva (potencia): Eo a conjugal'flo de for,a e velocidade. Pode se

apresentar com predominancia de for~ ou com preponderancia de

velocidade (ex: levantamento olimpico).

4. For<;a maxima: Representa a maior fOf9B disponivel que 0 sistema

neuromuscular pode mobilizar atraves de uma contrac;ao maxima voluntaria.

S. Forya rapida: E a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar 0

corpo ou parte do carpo au ainda objetos com uma velocidade maxima.

6. Resistencia de for9a: e a capacidade de resistir a fadiga em condi,oes de

desempenho prolongado de forl'8. Os criterios para a resist~ncia de for,a sao

a intensidade do estlmulo, e volume do estimulo.

2.2.2 Velocidade

E a capacidade fisica particular do muscula e das coordenac;:6es

neuromusculares que permite a execuyao de uma sucessao rapida de gest05, que

em seu encadeamento constituem uma 56 e mesma agao de intensidade maxima e

de dural'flo breve ou muito breve (FAUCONNIER apud TUBINO, 1990).

Ja para Dantas (1998), velocidade e a capacidade fisica que permite realizar

a agao no menor tempo passive! apresentando-se em duas formas:

11

1. Velocidade de reac;ao: Observada entre um estimulo e a resposta

correspondente (tiro e partida).2. Velocidade de movimento: Eo expressa pela rapidez de execu9ao de uma

contrac;aomuscular.Weineck (2000), considera a velocidade uma capacidade fundamental ao

desempenho, a fim de que a atividade motora possa S8 realizar no menor perfedo de

tempo au major intensidade. Tambem S8 considera a velocidade como urn requisito

do condicionamento.Dentre as requisitos da velocidade num jogo de futebol, convem notar as

capacidades secundarias como velocidade de percepc;ao, de antecipa98o, de

decisao, de rea<;ao, de movimento com e sem bola, assim como a velocidade de

a<;ao.

A velocidade do jogador de futebol e a capacidade verdadeiramente multipia,

a qual pertencem nao somente 0 agir e reagir rapido, as saidas e as corridas

rapidas, a velocidade com bola, 0 sprint e a parada, mas tambem 0 reconhecimento

e a utilizac;aorapida em certa situac;ao.

2.2.3 Flexibilidade

A palavra flexibilidade define a capacidade de curvar -se, flexivel.

Para Goldthwait (1941), flexibilidade e a capacidade de uma articulac;ao para

mover-S8 com fluidez em sua patencia amplitude de movimento.

Segundo Halvorson (1989), flexibilidade Eo a capacidade de um musculo

relaxar e ceder a uma for98 de alongamento; e para (KINSER e COLBY, 1990), e a

capacidade para mover urna articula~o atrav9S de uma amplitude de movimento

normal sem estresse excessive para urna unidade musculotendinos8.

A flexibilidade e urn componente essencial da aptidao ffsica e e influenciada

par urna restri9ao neurol6gica ao alongamento que e produzida par impulsos

proprioceptivos do fuso muscular. 0 aumento da flexibilidade melhora a efici'lncia do

movirnento, reduz a incidemcia de distensao muscular, melhora a postura e melhora

a habilidade geral em determinados esportes.

12

Outra area de treinamento que usa os impulsos neurol6gicos dos neur6nios

sensoriais e ados pliometricos. Urn exercicio pliometrico e aquele que envolve urn

alongamento fapido de urn musculo imediatamente seguido par uma contragao do

mesma musculo. Este tipo de exercicio tern S8 mostrado muito efetivo para

aumentar a produgao de potencia em atletas de varios esportes (volei, basquete,

corrida de velocidade etc.). Os pliometricos se baseiam nos conceitos de

especificidade do treinamento, em que urn musculo treinado em altas velocidades ira

melhorar nessas mesmas velocidades.

2.2.4 Resistencia

Conforme Foss & Keteyan (2000), entende-se como resistencia a capacidade

geral psicofisica de tolen;ncia a fadiga em sobrecarga de longa dura9ao, bem como

a capacidade de uma fapida recuperagao ap6s estas sobrecargas. A resistencia

psiquica representa a capacidade de poder superar urn estimulo que exija a

diminui9ao da intensidade da atividade, e par consequencia, retardar 0 quanta for

possivel a interrupc;:ao de uma sobrecarga.

Ja a resistencia ffsica representa a capacidade de resistir a fadiga do

organismo como urn todo e de cada urn de seus sistemas isoladamente.

Segundo os mesmos autores, a resistencia pode ser dividida em diferentes

tipos de acordo com suas formas de manifesta90es e de interpreta9ao.

Sob a aspecto do metabolismo muscular, diferencia-se em resistencia aer6bia

e anaer6bia. Quanto a forma de trabalho muscular, em resist€mcia dinamica e

estatica. E quanta ao aspecto temporal, tem-se a diferenciag80 entre resistencia de

curta, media e longa dura9ao (WEINECK, 2000).

Segundo Weineck (2000), para 0 jogador de futebol as resistencias aer6bia e

anaer6bia sao fundamentais. A aer6bia e a forma de resistencia que independe da

rnodalidade esportiva, e resistencia anaer6bia enquadra-se as formas especificas de

manifestac;:ao para urn esporte, como 0 futebol.

13

Ainda, a resistencia e a capacidade fisica que permite aD corpo suportar urn

esforc;o de determinada intensidade durante urn certa tempo e apresenta-se de tres

formas (DANTAS, 1998):

1. Resistencia aer6bia: E aquela cuja principal caracteristica e apresentar

uma intensidade pequena e urn volume grande, au saja, urn long a tempo de

execuyao da atividade. E a manifestaC;80 global no organismo.

2. Resistencia anaer6bia: E aquela observada na reallz8c;ao de atividades de

alta intensidade, par conseqCIE§ncia, de pequena durac;8o.

3. Resistemcia muscular localizada (RML): Ocorre a nivel muscular ou de

grupo muscular e e a capacidade de sse grupo au musculo de suportar

repetidas contra<;6es

A resistemcia S8 caracteriza 'pela capacidade de manter urn determinado

desempenho pelo maior tempo passlvel. Pode-se tambem definir essa propriedade

como sendo a capacidade de urn sistema alta mente de pendente da intensidade da

solicita<;ao (VILLIGER, 1995).

2.2.4.1 Tipos de resistencias

A resistencia pode ser dividida em diferentes tipos, de acordo com suas

formas de manifesta<;ao e de interpreta<;ao. Sob 0 aspecto do metabolismo

muscular, difere-se em resistencia aer6bia e anaer6bia; Quanto a forma de trabalho

muscular, em resistencia dinamica e estatica; E quanto as exigencias motoras em

resistencia de for~, de for9a rapida, de sprint e de velocidade.

2.2.4.2 Resistencia aer6bia

E uma capacidade relevada pelo sistema muscular que permite realizar

esfor90s de long a dura<;iio, resist indo a fadiga e permitindo uma rapida

recupera9ao,evitando a eficacia motora. E pel a adapta~o do sistema

14

cardiopulmonar que S8 torna veneer a fadiga, esta pode ser considerada urn limite

para baixa do rendimento ou sua perda total.(MATVEEV, 1997).

Cada movimento ou atividade requer urna diferente forma de resistencia, para

isso pode S8 dizer que he. diferentes classes de resistencias. A aer6bia, que e como

base que tern 0 organismo para poder realizar posteriormente Qutras atividades sem

recair imediatamente no esgotamento.Mediante as diferentes situac;Oesque 0 corpo condiciona-se, espera-se que

aos poucos va S8 superando a fadiga e 0 cans890 0 mais rapido passivel para poder

continuar com a atividade ao ritmo desejado, numa frequencia cardiaca abaixo de

180bpm conforme algumas variaveis.

Qualquer esfon;o repercute no organismo, e a resistencia aercbia produz

efeitos que permitem a superar esses esfon;os de maneira mais favor8veis, com a

melhora da capacidade cardiaca, aumento do volume de sangue a cada sistole

cardiaca, diminui a frequ~ncia cardiaca, maior numero de capilares em aC;ao quando

o mesculo esta em movimento (MATVEEV, 1997).

Segundo Foss & Keteyan (2000), de acordo com os processos de obten9ao

de energia, a resist~ncia Aer6bia:

- Resistencia aer6bia: E 0 equillbrio entre ° oxigemio que esta a ser

requisitado para 0 trabalho muscular e que e transportado pela circula9l!o ate

° musculo.

2.2.4.3 - Resistencia Anaer6bia

A resistencia anaer6bia, nos permite realizar esforc;os de curta durac;ao, mas

de intensidade elevada.

Segundo Foss & Keteyan (2000), de acordo com os processos de obten9aode energia, a resistencia anaer6bia:

- ResistEmciaanaer6bia: Onde ha falta de oxigenio e a energia e produzida

por meio de fermentac;ao. Existe duas variantes nesse processo: A resistencia

anaer6bia alatica (nos esfon;os de pequena duravao, quando a energia eobtida atraves da fosfocreatina, n1io se formando acido latico no sangue) e a

15

resistencia anaer6bia latica (quando os esfOfC;os sao mais prolongadas e S8usa a 8c;ucar de reserva no musculo, 0 glicogenio, formando-se granctes

quantidades de acido latico no sangue).

A resistencia anaer6bia e aquele eslor90 de curta dura980, mas de

intensidade elevada, como par exemplo: Saltos, lanc;amentos, arrancactas,

batidas, secos entre Qutros. Estes esfon;os sao tao intensos que em breve

recaem em delict de oxig"mio, isto quer dizer que 0 oxigenio que gastamos

durante 0 esfon;o e maior do que nO$sa sangue possa mandaras ceiulas.

Podemos distinguir duas classes de resistencia anaer6bia que proveem de

fontes diferentes:

Resistencia Anaer6bia Aliltica: Como a seu nome indica nao ha presenC;8 de

acido latico, e que 0 tempo de atuageo e tao curto que neo da tempo para que

o acido tatico se acumule no sangue, sendo que para issa 0 esfon;o realizado

seja em sua intensidade maxima ou submaxima num tempo compreendido

entre 10 a 20 segundos aproximadamente.

Resistemcia Anaer6bia Latica: E aquela realizada em esfon;os intensos num

tempo compreendido entre 30 a 90 segundos aproximadamente, sem tempo

para reCUpera9aOimediata do organismo, acontece a produyao de acido latico

que vai para 0 sangue, a partir desse momento acontecem efeitos negativos

de rendimento necessitando um tempo de descanso ate recome~r a

atividade.

Matveev (1997), comenta que ao sa realizarem eslor90s acima de 180 bpm

esses sao considerados como anaer6bios.

Para urn born desenvolvimento fisico deve-se levar em considerac;lio urn

prograrna de treinamento progressiv~, assimilando suas diferentes facetas obtendo

as condi90es ideais da proposta evitando lesOes tanto musculares quanto cardiacas.

Segundo Matveev (1997), a resistencia e uma qualidade que podemos dividir

em geral e especifica, sendo a primeira basica e universal a todas as artes marciais,

e a segunda, particular a especialidade escolhida , que dependera do tipo de

eslor90s (Irequencia e durayao dos treinamentos e competi90es, assim como a

intensidade do trabalho). Cada arte marciai utiliza determinados grupos musculares

16

com maior frequemcia,e sabre eles deve recair 0 desenvolvimento da resistencia

especifica, sendo aqui denominada como resistrmcia muscular localizada.

Con forme comenla Foss & Keteyan (2000), a resistencin anaer6bin e n capacidade de

prolongaf esfon;:os de alta intensidnde, 6 lim das deitas mnis nlilfcantes do treinamento com

pesos. 0 aprimommento desta qualidade ocorre em rUIlr.;uo da maior capacidade contnitil e

principaimenle metab61ica dos Illl1SCtilos treinados. As repeti<;oes ~cima de dez e nbaixo de

vinIc p:ueccm scr as mais eficientes para eSlimular a resistencia anaer6bia. Os intervalos de

desc.,nso costUl1lam ser de um :\ dais minutos, csta faixa de repeti90es principal mente quando

realizadas com intervalos cunas, collstituem uma d:ts mais extenuantes rarmas de treinamento

fisico, com nivcis de lactato s31lguinoo proximo de 27mmoliL. Este treinamento coslul1ln ser

realiz..ldo par ,,(Ietas visando 0 apri11l0famenLO di\ resiSl~l1ci" anaerobia.

2.3 Treinarnento desportivo.

2.3.1 Genese

o treinamento desportivo apresentou atraves dos tempos, uma evoluyao

intima mente Iigada a historia dos jogos olirnpicos.

Pereira da Costa (1972) escalonou este desenvolvimento de forma bastante

coerente. Partindo da divisao em periodos, pode~se estabelecer a ordem

cronologica da evolu~o do treinamento desportivo e correlaciona-la com os

jogos olimpicos. Tal correspondimcia se ampara no fata de serem estes jogos,

por excelimcia, a vitrine onde os sucessos, ou fracassos de cada metodo ou

filosofia de treinamentos~o expostosao mundo,caindo, assim, no conhecimento

publico.

Pode-se, pais, dividir a historia do treinamento desportivo nas seguintes fases:

Periodo da Arte

17

Da primeira Olimpiadas da Antiga Grecia (778 a. C.)

Ate a Olimpiada da era moderna (1896-atenas)

Periodo da Improvisa~lIo

Da primeria Olimpiadas da era Moderna (1896-Atenas)

Ate a VII Olimpiadas (1920- Antuerpia)

Periodo do Empirismo

Das VII Olimpiadas (1920- Antuerpia)

Ate as XV Olimpiadas (1952-Helsinque)

Perfodo Pre-cientifico

Das XV Olimpiadas (1952-Helsinque)

Ate as XVIII Olimpiadas (1964 T6quio)

Periodo Cientifico

Das XVIII Olimpiadas (1964 T6quio)

Ate as XXII Olimpiadas (1980-Moscou)

Periodo Tecnol6gico

Das XXII Olimpiadas ( 1980-Moscou)

Ate as XXV Olimpiadas ( 1992-Barcelona)

Periodo do Marketing

A partir das XXV Olimpiadas (1992- Barcelona).

Durante os periodos da Arte e da Improvisa9110 os vencedores das

competj~es eram aqueles que possufam majores recursos pessoais jnatas.

Podemos compara-Ios aos artistas que possuem de nascenc;a dons para

determinadas atividades.

E no Periodo do Empirismo que 0 enfoque sabre 0 sucessa desportivD a mudar.Passa-s8 a aeeitar, como indispensavel para S8 alcanyar a vitoria em urna

competi9iio de nivel elevado, um correto planejamento do treinamento. E nesta

fase que S8 comeya a falar em "eseola de treinamentoW, E, tambem, ai que as as

treinadores e fisiologistas (como Lauri PihKala e Krummel) come98m a ser tllo

comentados quanta os atletas famosos.No Periodo Pre-cientifico, 0 Interaval-training. Que havia sido desenvolvido a

partir de uma boa base fisiologica, passa a imperar absoluto. Slio criados

18

metodos de muscula9~oe sistema de treinamento. Neste periodo surgem

algumas contribuic;Oesimportantes que merecem ser ressaltadas:

Fisiologia do Esfor90Estabelecimento de objetivos de treinamento

Proposi9lio de tabelas de trabalhos

Organiza98o e estrutura,ao de temporadas

Preponderancia da intensidade sabre 0 volume de treina.

2.3.2 Principios cientificos do treinamento desportivo

Sao seis principios cientfficos do treinamentoPrincipio da individualidade biologica

Principio da adapta9l'l0

Principio da sobrecarga

Principia da continuidade

Principia da interdependencia volume intensidadePrincipia da especificidade

2.3.3 Principio da individualidade Biol6gica

Associa9ao do gen6tipo aD fen6tipo produz pessoas totalmente diferentes

entre 5i. Masmo duas pessoas que, par um capricho da natureza, venham a nascer

com a masmo genotipo, como e 0 observado ern gemeos univitelinos, teraoexperiencias diversas durante suas vidas, ocasionando a formayao de indivfduosdiferentes.

o Individuo devera ser sempre consider ado como a junyao do gen6tipo e do

fenotipo, dando origem ao somatoria da especificidades que 0 caracteriza9l'l0.

Gen6tipo + Fen6tipo = Individuo

19

Deve S8 entender 0 gen6tipo como a carga genetica transmitida a pessoa e que

determinara preponderantemente diversos fatores:Composic;llo corporal

Biotipo

Altura maxima esperada

Fory8 maxima passive I

Aptid6es fisicas e intelectuais ( Potencialidades) como maior V02(

possivel percentual de tipos de fibras museulares, etc.}.

o fen6tipo, enfeixando tudo 0 que e acrescido QU somado ao individuo a partir do

nascimento, sera responsavel par Qutres caracteristicas:

Habilidade despcrtivas

Consumo Maximo de oxigimio que um individuo apresenta (V02 Max.)

Percentual observavel real dos tipos de fibras museu lares

Pontecialidades expresses (altura do individio, sua fora~ maxima.

etc.).

2.3.4 Principio da Adaptac;llo

Para que este princfpia seja entendido e preciso que S8 compreenda 0

conceito da homeostas8.

Homeostase e 0 estado de equilibria instavel mantido entre as sistemas

constitutivQs do organismo vivo, e 0 existente entre este meio ambiente.

A homeostase pode ser rompida por fatores internos ( geralmente oriundas

do cortex cerebral ) ou externas: calor, frio ou situac;6es inusitadas (provocando

emo90es ), variac;llo da pressao, estado fisico, traumatismo, etc.

Sempre que a homeostase e perturbada 0 organismo dispara um

mecanisme compensatorio que procura restabelecer 0 equilibrio quer dizer que todo

estimulo provoca uma reayao no organismo acarretando uma resposta adequada.

Se, por exemplo, a temperatura baixar, de repente, violentamente ( estimulo),

o organisme safrera uma vasa canstriyaa periferica e uma vase dilatayaa

esplenica, acompanhada de um aumento do metabolismo ( reac;llo ). Em

20

decorrencia disto 0 seu corpo mantera sua temperatura estavel pel a maior produc;ao

de calor interne e pel a diminui~ao do calor removido atraves da pele

Os estfmulos provocarao uma resposta de importflncia diretamente proporcional a

sua intensidade.

Hussy (1956), citado par Caldas e Rocha (1978) relata que lOdos as estimulos

externos produzidio efeitos nos organismo e estabelece uma diferenciac;ao entre intensidade

desses estimulos.

Hans Seyle (1956) concentra seus estudos nos estimulos fortes e muito

fortes,denominados as stresses, que seriam as estimulos capazes de provocar

uma adaptac;ao ou danos no organismo desencadeando uma Sindrome de

adapta~ao Geral (SAG)

o stress Fisico e causado par urn aumento da atividade ffsica, provocando

urn incremento da secrec;ao da adrenalina e da noradrenalina, diretamente

proporcional a intensidade do esforc;o, sendo preponderante 0 aurnento da taxa

noradrenalina.

o stress Bioquimicos e provocado pela introduc;:ao no organismo de qualquer

substancia qui mica. Alguns exemplos de agentes estressantes bioquimicos]

o stress mental, provocado pela ansiedade pela angustia ou por outro fator

estressante oriundo, via de regra, do cortex cerebral, observa-se, a exemplo do

constatado no stress bioquimico, urna preponderancia da produc;ao de adrenalina.

2.3.5 PRINCiPIO DA SOBRECARGA

Segundo (Mathews e fox) Imediatamente apas a aplica~o de uma carga de

trabalho, ha urna recuperaC;8o do organismo, visando a restabelecer a homeostase.

Urn treinamento de alta intensidade provocara , normalmente a deplec;ao das

reservas energeticas organica e 0 8cUmuio de acido lalice e oulros exsudatos

C02, H20 e H. A reposi~ao desta reservas se faz a nivel muscular, quase que

integrarnente durante os primeiros tres ou cinco minutos de recuperac;8o. No

21

entanta, em nivel orgimico, somente 0 repouso prolongado e a alimentaQ80

suficiente possibilitarao a reposi9lio total.o tempo necessaria para a recupera9~o e proporcional a intensidade do

trabalho realizado. Se a carga nao for demasiadamente forte, a organismo sera

capaz de com pen 58-la, quase totalmente, com qualro haras de repousa, quando que

ja S8 prepara para reeeber urn novo desgaste, mais forte que 0 anterior. Hegadus

(1969) chamau a este fen6meno de assimilayao compensat6ria, que seria

compostas de urn periodo de recuperayl!o, no qual seriam recomposto as energias

perdidas, e de urn periodo de restaurat;ao ampliada, na qual seria assimilada urna

overdose energetica.

o aproveitamento do fenomeno da assirnilar;ao compensat6ria au

supercompensa9lio que permite a aplicayao progressiva do principia da sobrecarga,

pode, ainda ,sar severamente comprometido por urn8 incorreta disposiyao das

cargas.

o equilibrio entre carga aplicada e tempo de recupera9lio Eo que garantira a

existemcia da supercompensa~o de forma permanente.

Podem surgir dois problemas nessa area:

Primeira fase recuperayao excessiva para a compensaC;8o da carga aplica.

Segundo da recuperayao insuficiente para a compensayao da carga a ser aplicada.

No primeiro caso a aplicac;ao de uma nova carga de ocorre ap6s a fase maxima de

supercompensavao, aumentando um aumento da capacidade de trabalho inferior ao

possivel, au seja, desperdiyando uma parcela do treino anterior.

No segundo, tender -se a conduzir 0 atleta a um estado de strain por nao

proporcionar ao organismo condic;oos de recuperac;ao antes aplicaC;Bo da nova

carga.

Para que isso nao ocorra, deve-se ter sempre em mente que as cargas

maiores exigem maior tempo de recuperac;ao e que cargas menores exigem menor

tempo de compensac;ao. Assim para toda reduyao da carga deve corresponder uma

reduc;ao da carga deve corresponder uma reduC;8o do perrodo de recuperaC;ao e vice

versa.

Se 0 periodo de recuperayao e insuficiente para que 0 fen6meno da

supercompensac;ao manifeste-.se plena mente , nao se tera urn aproveitamento

22

6timo do treinamento por se estar forc;ando 0 aUeta ah3m do adequado, conduzido-o

assim a estafa.

Ha, portanto, um ponto correto da curva de supercompensac;ao para aplicay80 de

uma nova carga de trabalho.

Alem do intervalo de recuperac;ao, aplica se a principia de sobrecarga sabre:

Volume de treinamento

A intensidade do treinamento

Tanto sabre a volume quanta sabre a intensidade.

o volume, tambem chamado quantidade de treinamento, expressa 0 somatorio

total da carga de treinamento a que a atleta esta submetido.

Par outro lado, a intensidade, ou a qualidade de treinamento, expressa 0

somat6ria total da carga de treinamento a que a aUeta esta submetido.

Normalmente, aplica-.se a sobrecarga inicialmente sobre 0 volume; 56 ap6s esta

carga estar assimilada e que se sobrecarrega a intensidade.

A aplicac;ao do principia da sobrecarga deve ser realizada em todas as

componentes do treinamento e nao apenas na prepara9ao fisica , preparac;ao

tecnica - tatica , preparaC;8o psicol6gica.

2.3.6 PRINCiPia DA INTERDEPENDENCIA VOLUME -INTENSIDADE

Como ja foi vista 0 aumento das cargas de trabalho e uma imposic;ao para se

obter uma melhora da performance. Sera estuda agora, quando este aumento se

fara par conta do volume e quando sera devido a intensidade.

A escolha da incidencia de sobrecarga na intensidade, ou no volume, respeitara

dois criterios: qualidade fisica visada e 0 perfodo de treinamento.

Qualidade fisica de utilizayao por curto espayo de tempo requerem, durante a

treinamento, uma grande ~nfase sabre a intensidade do masmo em detrimento da

qualidade.

23

o fen6meno inverso ocorre com as qualidades fisicas de emprego

prolongado.Alem de sse criterios, 0 treinadar devera observar em que fase e em que periodo

que se encontra no macrocicla. Durante a fase basica do periodo preparatario, a

curva do volume de treinamento tem urna grande preponderancia sabre a

intensidade.

Ao iniciar 0 periodo especifico, a intensidade adquire preponderancia sabre 0

volume esta preponderancia se acentua durante 0 pedodo competitivo e se inverte

no periodo de transi~o.o jogo de varia,i5es do volume e intensidade do trabalho, durante um periodo de

treinamento, e que possibilitaria ao treinador levar 0 seu aUeta ao Maximo da sua

forma fisica, num tempo determinada, coinddente com as competi<;:oes alva.

A obten,~o do peak durante as competi90es oj 0 unico assunto que n~o pode ser

ensinado, pois ele S8 baseiam mais no feeling do treinador do que qualquer

par~metro fisiol6gico.

2.3.7 Principio da continuidade

Fai vista anteriarmente que a treinamento desportivo baseia-se na aplicac;:ao

de cargas crescente que VaG sendo, progressivamente assimiladas pelo organismo,

gra,as ao principios da acapta,ao. Pode,se esquematizar esta altern~ncia stress

crescente e proporcional recupera~o.

Dais aspectos ressaltam, imediatamente desse principio: interruP9~o do

treinamento e a dura<;aodo periodo de treinamento.

A interrup,ao controlada do treinamento para fins de recupera,ao e benEificae

imprescindivel para 0 sucesso do programa Ele pode varia de poucos minutos ate

48 horas, apas as quais ja havera urna diminuta perda no estado fisico, se n~o

houver um novo estimulo, Num treinamento de alto nivel, isto pode comprometer

seriamente 0 sucessa,

24

Cabe aqui explicar porque as 48horas sao consideradas como limite maximo

de repouso.Segundo Matveev (1981) ensina que "a progressao pedag6gica do

treinamenta tem como regra geral come9sr 0 treina seguinte durante um estado de

recupera~ao da sessao anterior". Buscando qual e esse tempo medio de

recupera98o, verifiea-se que a repousa, a so no e a metabolismo da nutri<;8o fazemrestaura9Ao das reservas energeticas do organismo, em sua quase totalidade em48horas, embora haja um fator exponencial da recupera~ao que ira se prolongar

ate doze dias.o grande segredo do principio da continuidade e aplica~ao de nova carga de

trabalho durante 0 periodo de recupera~o ampliada, ou seja antes que 0

organismo, ao se recuperar, retorne a nivel de homeostase inicial.

Alem disso, deve-se fazer uma correta distribui~o temporal da aplica~o da

carga, pois num treinamento de alto nivel procura-se dar dais au tr~s dias deestimulo crescente antes de propiciar um dia de recupera<;ao. Dessa forma,consegue-se um efeito multiplicador do stress aplicado. 0 fen6meno da

supercompensat;ao, num contexto de treinamento total de alto nivel, nao ocorreraforyosamente, apas uma serie de treinos sucessivos .

Costi!, Bowers e Branam (1981), estudando 0 efeito de corridas de longa

distancia sobre a glicog~nio muscular, em dias sucessivos observaram que nosegundo dia, a nivel de glicog~nio estava a 75% do nivel original, queda estaacentuada para 50% no terceiro dia. Assim pode-se exigir um gau de stress que

fosse obtida num Gnicodia, provavelmente conduziria a aUeta a estafa.o at leta de alto nivel, que necessita treiner duas vezes par dia durante sels dias na

semana , esta sendo submetido a uma carga de trabalho que somente seraassimilavel grayas a supercompensa<;8o ocorrida apas uma serie de treinos.De um modo geral, pode-se dizer que freqOencia semanais, ou treinamentoinferiores a tres dias alternados de trabalho por semana tornam in6cuo qualquer

treinamento de alto nivel, embora freqO~ncjamaiores que doze sessOes por semana

por semana (distribuidas na razao de duas por dia ) conduzam, inevitavelmente, ao

strain.

25

Pausas maiores que 48 horas s6 serao reeomendadas face ao surgimento de

um quadrado de sobretreinamento.

Atletas de nfveis inferiores , no entanto , fazem alguns vezes, pausas

superiores a 48 horas. Nestes easos, 0 treinador deve lembrar da aplicag80 de

cargas de trabalho no reinieio do treinamento e de nao se utilizar da ultima carga,

mas sim da carga correspondente ao perfodo de interrupc;ao. Por exemplo, 58 0

atleta parou por uma semana, a carga aplicada devera ser de duas semanas atras (

uma semana antes da interruP980 ).

Caso a interruP980 seja igual ou superior a quatro semanas deve-se partir da

"estaea z.ero", embora a progressao subseqClencia seja mais rapida que a observada

originalmente.

E claro que ambos os casos, tudo ira depender da individualidade biologica e da

qualidade fisica visada. A resistemcia aer6bica e a flexibilidade, por exemplo, tem

uma permanencia muito maior que a velocidade ou fon;a maxima face a urna

interruP980 do treinamento

a segundo aspecto a considerar, no principia de continuidade, e 0 referente a

duragEio minima do treinamento.

Para se obter os primeiros resultados no desenvolvimenta das qualidade

ffsicas visadas, e necessario uma minima de persistemcia nos exercicios, com intuito

de propiciar uma durag80 que permita ocorrer as alteragoes bioquirnicas e

morfologicas necessarias.

Passado esse estagio inicial , a constatagEio da melhora ira fornecer urn

feedback que Incenlivara a persistencia do all eta. Esse periodo do crilico inicial

pode ser bem observado em sedentarios que iniciarn a trabalho fisico. Norrnalmente,

aqueles que conseguem vencer a barreira do terceiro mes incorporam a exerdcio

com habita de vida.

o treinamento de qualidade ffsica especifica necessita de urna durag80

minima do periodo de treinamento para que os primeiros efeitos se fagam sentir.

2.3.8 Principia da especificidade

26

A partir do surgimento do conceito de urn treinamento total, quando todo 0

trabalho de preparay80 pas sou a ser forma sistemica, integrada e voltada para

objetivos clara mente enunciados a orienta9ao do treinamento par meio dos metodos

de trabalhos veio, paulatinamente, perdendo a razao de ser. Hoje em dia, nos

grandes centres desportivQs , esta forma de orientayao do treinamento foi total mente

abandonada em previsto da designagao da forma de trabalho pela qualidade fisica

que S8 pretende atingir.

Associando -S8 este canceito a preocupa98o em adequar 0 treinamento do

segmento corporal ao do sistema energetico e ao segmento corporal ao do sistema

energetico e ao do ge5to esportivo, utilizados na performance, ter-S9 a 0

surgimento de urn sexto principia cientifico do treinamento desportivo: a principia

Especificidade, que vern S8 somar aDs ja existentes.

o principio da especificidade e aquele impoes, como ponto essencial, que 0

treinamento deve ser montado sobre os requisitos especfficos da performance

desportiva em termos de qualidade ffsicas interveniente, sistema energetico

preponderante, segmento corporal e coordenac;oes pSicomotoras utilizados.

Apesar de saber que as competic;oes 0 organismo e capaz de suportar as

sobrecargas que Ihe foram. Especificamente adaptativa fosse tao restrita como se

apresenta na realidade.

Ao se estudar 0 principio da especificidade , de imediato avulta um fator

determinante que e 0 principio da individualidade biol6gica estabelecendo limites

individuais a esta capacidade de transferencia.

Este principio refletir -se a em duas amplas categorias de fundamentos fisiol6gicos:

os aspecto metab61ico e os aspecto neuromusculares.

Iniciar-se a'pelo estudo dos aspecto metab6licos que tambem compreenderao dois

sistemas energeticos e 0 sistema respirat6rio.

Oessa forma, a princfpio da espedfiddade ira impor que 0 treinador, dente do

tempo de dura,ao da Performance e de sua intensidade, determine com precisao a

27

via energetica preponderante. Conforme a via utilizada, 0 treinamento visara uma ou

outra qua\idade fisica como e mostrada.

o sistema cardio-respiratorio que S8 integrara sobre a base bioquimica da

bioenergetica.

Obviamente, num programa de treinamento da resistencia aer6bic8, os

efeitos desejaveis sabre 0 sistema cardio-respiratorio serao aqueles que otimizam

sua fun~ao transportadora de oxigenio.

o principia da especificidade preconiza, no entanto, que S8 deve, alem de

treinar a sistema musculo 8squeletico e 0 cardio-respiratorio dentro dos para metros

da prove que S8 ira realizar, faze-los com mesmo tipo de atividade de performance.

Sob 0 ponto de vista dos aspecto neuromusculares do principia da

especificidade,. Tambem ter-se a dais componentes 0 tipo de fibra muscular

adequada a performance e padr~o de recrutamento das unidades motoras para a

realiza~ao do gesto desportivo.

Ja foi visto os dois tipos basicos de fibra muscular (I ell) tern caracteristicas

pr6prias, que as tomam, diferenciadamente, habeis para realizac;ao para realizac;ao

de esfor90 preponderantemente, aer6bicos ou anaer6bicos. Assim a fibra do tipo I,

ou oxidativa, se presta a esfon;os aer6bico por sua grande capacidade oxidativa e

pequena capacidade glicolitica. Por outro lado, a fibra do tipo II, principalmente a do

subtipo lib, que e a ('pica fibra glicolitica atuara perfeitamente a vontade em intensos

exercicios os anaer6bicos devido a sua grande capacidade glicolitica.

o segundo componentes dos aspectos neuromusculares e control ado

principal mente, pelo sistema nervoso central em nivel de cerebra, bulbo e medula

espinhal e pressup6es que todos os gestos desportivos realizando durante a

performance, nao S8 tenha que criar coordena9~es neuromusculares novas, nas tao

somente ~ lembra-se" de um movimento ja assimilado e executa-lo.

A psicalogia da aprendizagem ensina que 0 conhecimento, ou movimento,

urna vez aprendido fica armazenado no neocortex sub forma de uma engrama (

que consiste num determinado padrao de liga~o entre neuronios). 0 engrama que

e sempre utilizado, fica cada vez mais " nitido' e "forte" ao passe que aquele que

nao e utilizado se enfraquece e pode ate 58 extinguir.

28

Se urn ge5to desportivo for repetido com const~ncia,seu engrama ficara tlio

forte a ponto de permitir a execuylio do g85tO de forma reflexa, atraves de urnarapida compara~o pelo bulbo, entre 5 reayOes neuromusculares e 0 engrama

Assim a delesa de um cruzado do boxe, de um ataque na Iinha de quarta na

esgrima, ou de urna cortada do v61eidependerao tao somente de urna comandodisparado pelo cortex e S8 0 movimento acontecera de forma rapida e perfeita,

coordenado pelo cerebelo.

Isto posto, percebe-se que 0 aprimoramento da habilidade tacnica e a

execuyao de todos os movimentos possfveis durante 0 treinamento, visando aaquisiyao e refor<;odos engram as requerido pelo des porto considerado, tamaraotanto mais tempo quanta mais completo ele for em termos neuromotores. Portantodurante 0 treinamento, deve S8 solicitar as mesmo grupos musculares que seraoexecutado na performance, bem como estimular, 0 Maximo possivel , os padr6es de

movimento necessario durante a realiza<;80 da competi<;ao.

2.4 PERIODIZACAo DO TREINAMENTO ESPORTIVO

Os principios do treinamentos total e da periodiza~o do treinamento forma osresponsaveis pela revoIUl;~oque aconteceu no esporte ap6s 0 inicio do periodo

cientifico.De acordo com a treinamento total,o aUeta a ser encarado como ser sistemico,biopsicossocial que necessita, para 0 seu treinamento, de uma equipemultidisciplinar de especialistas. Somando-se a isto uma perfeita organiza~o dotempo disponivel para treinamento atraves de estabelecimento de objetivos a seremalcant;ados a curto, medio e longo prazo, e possivel se obter uma eficacia notreinamento, inimaginavel nos perfodos anteriores.

L. Matveiv somou a esta contribui~o da fisiologia uma pratica corrente em

administra<;:Bo, relerente ao planejamento da utiliza9~0 do tempo, partindo de uma

visao geral para uma minuciosa especificac;ao das atividade diarias. Dessa forma,

pode-se definir periodiza<;~ocomo:

29

"Periodiza~o e 0 planejamento geral e detalhado do tempo disponivel para

treinamento, de acordo com objetivos intermediarios perfeitamente estabelecidos,

respeitando-se 05 princfpios cientificos dos exercicios desportivo. U

Os padr6es internacionais de desempenho desportivQ impoem a obrigatoriedade

de planejamento plurianua! do treinamento conhecido como W Palma Expectativa~

Que podem ser apresentado de duas maneiras:

individualizado: acompanhando total a vida do atieta ante, durante e

depois da sua etapa de performance. Objetiva desenvolver as

potencialidade as potencialidades dos talentos esportivos de um pais.

Desportivo planeja 0 treinamento de uma modalidade esportiva

especifica. Visa a escalonar J no tempo as objetivQs a serem

alcanyados por urna massa critica de atletas que foi criada atraves do

plano expectativa individualizado.

2.4.1 PLANO DE EXPECTATIVA DESPORTIVO

Este plano de expectativa tern objetivo planificar 0 treinamento de urna massa

critica de alletas, de urna determinada modalidade, visando a alcanc;:ar vit6rias

desportivas.

Normalmente, 0 plano de expectativa esportiva abrange 0 periodo compreendido

entre duas olimpfadas (4 Anos); no entanto, sao comuns os periodos maiores.

o Canada, por exemplo, apartir de 1969 desenvolveu um plano de expectativa de

sete anos em ginastica Olfmpicas, que permite passar de colocac;:llo insignificante a

importantes resultado obtidos na Olimpiada de Montreal ( 1976). Podem ser citados

ainda nos pianos postos em execu~o pela antiga Uniao Sovietica a partir de 1952,

por Cuba e antiga Republica Democratica Alema ( Alemanha Oriental) a partir de

1964 e 0 que atualmente, esta em curso na China.

Infelizmente, no Brasil pode -se observar que afora raras exce<;:oes- com par

exemplo 0 que esta em curso desde 1978 no voleibol, 0 que ocorreu de 1969 a 1981

30

na ginastica Olimpica feminina e as tentativa atuais da nata~o e do judo - nao se

tem a menor preocupa9ao em realizar planejamento plurianual para 0 desporto de

alto nrvel. Pelo contrario, ano apes ana, convocam-se atletas e equipes poucassemanas, ou meses, antes das competi<;6es, visando a urn treinamento integradotendo como respostas as jil conhecidos resultados desportivQs obtidos, inexpressivo

para urn pafs com urna densa populay8o jovem com e a do Brasil.Depois de toda Olimpiadas a justificativa e a mesma: somos um pais pobre e

nossa populay8o e mau nutrida e com a saude debilitada; par i550 n~o

conseguimos melhores c1assificac;:6es.No entante, S8 consideramos apenas a parcela da popula9~ocom urna faixa

de renda que permita nutri-se adequadamente e ter aces so a urn plano de saude,

teremos urn numero de pessoas muito superior a popula98o de paises como Cuba,Bulgaria, Canada e Qutrosque historicamente, obtilom um numero de medal has

Olimpicas superiores as nossas.A fome e a falta de assist~ncia medica s~o problema que devemos atacar

urgentemente como cidad~o, mais elas nao sao mais responsaveis do que a

incompetencia e a falta de urna consistente politica desportiva pelo nosso insucesso

no esporte internacional, principalmente nas modalidades individuals.o plano de expectativa esportiva ira abranger diversas temporadas, cada urna delasconstituidas de um, dos ou tres macrociclos.

o macrociclo e uma parte do plano de expectativas desportivos que se

compoe dos periodos de treinos, competi,ao e recupera~o executadas dentro de

urna temporada, visando a levar 0 atleta, ou a equipe, a um nivel decondicionarnento que os capacite a realizar as performances desejadas nascompeti~es escolhida dentro de urn planejamento previa mente feito.o objetivo de todo macrociclo e conduzir 0 atleta 80 peak que pode ser entendido

o peak e apice das formas fisicas tecnicas, tatica e psicologica, atingido por urnatleta como resultado de um programa de treinamento.

Macrociclo tradicional: utilizados nos anos de olimpiadas, campeonatos mundiais au

tentativas de recorde. Eo tambem 0 tipo de periodiza9ao utilizada quando se da

maior prioridade ao treinamento do que a competi9aO.

31

Macrociclo de Meeting: Visa propiciar ao aUeta a manutenc;ao do nivel competitiv~

par urn maior periodo de tempo capacitando-o a participar de diversos Meetings em

condi¢es de realizar boas performances, podendo assim amealhar maior quanti as

em premios.

2.4.2 macrociclo tradicional e de meeting.

o macrociclo tradicional sera ultilizado pel os atletas iniciantes, juvenis pel os

de alto rendimento (este nas temporadas de olimpiadas, campeonatos mundiais

panamericanos, etc.), de qualquer modalidade desportiva, porque possibilita 0

maximo passive I de tempo destinado ao treinamento em compara<;ao com 0 periodo

dedicado a competi9ao.

Sua consUtui9ao sera definida por numero de ciclos por temporada (um, dois ou tres

ciclos); pel a existencia, DU nac, de transi96es intermediarias; pela faixa etafi8 dos

atietas ; pelo tipo do desporto e , principal mente, pelas qualidades fisicas

intermitentes.

o tipo de qualidade fisica dominante em um determinado des porto indica,,; a

quantidade de peaks que S8 pode abter par urn ana e,consequencia, qual a duray30

ideal do macrociclo

Assim, os macrociclos podem ser:Macrociclos anuais

Macrociclos semestrais

Macrociclos quadrimestrais.

o macrociclo anual e recomendado para 0 grupo de desporto que requer a

resistencia aer6bica com qualidade flsica dominante pois s6 sera possivel a

obteny8o de urn unico peak par ana de treinamento. Como exemplo tem-se a

maratona, as corridas de esqui, as provas long as de ciclismo , etc.

Se as qualidades fisicas preponderantes forem as resistencias anaer6bica e a forya

maxima, poder-se-ao obter dois peaks por ano, fazendo usc, portanto, do macrociclo

semestral. Devido a mal organizay8o dos calendarios, esse e tambem_o tipo de

periodizaC;:8o empregada no futebol, embera sem que seja respeitado 0 tempo de

32

prepara9E10necessario. Por ultimo, existem os macrociC\os de periodiza9~0

quadrimeslral (Ires ciclos anuais) Que sao ulilizados por allelas inicianles, os quais

para sua formac;:tlonecessitam de maiores numeros de competic;:tlo,mais ainda n~o

tem uma imposi9E10de realizarem performances maxima, alam dispuserem demenos tempo continuo para treinar, devido a problemas com perfodos letivos e de

ferias.

Esses macrocidos terao urna estrutura bastante fiexfvel , atendendo as

necessidades do lreinador.

Peaks acentuadas- duram de 10 a 15 dias e apresenta, uma performance rnarcantePeaks exlensos- duram de 15 a 45 dias e apresenlam uma performance discrela.

Convem, ainda, esclarecer que a periodizac;:tlosera simples ou multi pia (

dupla ou lriple) em fun9Bo da exislencia, ou nao, de lransi9aO no meio de uma

temporada, como pode ser observado no seguintes exemplos de estrutura da

ternporadas de treinamento.Como ja mencionado, a escolha de urna ou outra variante dependera, basicamente,

de diversos falores, denlre os quais se deslaca a qualidade fisica predominanle no

desporto.

No entanto, alguns sao melhor treinados se houver, em cada temporada, urna

allernancia dos lipos de macrociclos empregados.

A utiliza9~0 de temporadas com macrociclos variados, que consiste naaltern~ncia dos tipos da macrociclo variados, que consiste na alternancia do ciclosanuais e semestrais, sera usada na periodiza9~o em dois casos distintos: nosdesporto fundamentados na velocidade e na forc;aexplosiva e naqueles desportosem que se renova, periodicamente, 0 objetivo da especializa9~0.

Os desportos nos quais se utilizam, basicamente, a forya explosiva e a velocidade,permit.ema obten98o de tres ou mais peaks p6 ano, e na periodiza~o do seutreinamento podem ser alternados os ciclos anuais e as semestrais.

33

Nos primeiros, dar-se ~nfase a renovac;:ao da tecnica utilizada, ao passo que

nos ciclos semestrais a enfase sera sobre a intensidade do treinamento e 0

aperfeic;:oamento da tecnica utilizada.

o mesmo ocorren3. nos desporto em que se remova, periodicamente, a

objetivo da especializa~o, tais como a ginastica olimpica, a ginastica ritmica

desportiva, a salta ornamental, etc. Nestes desportos, a cicio anual permite

assimilar as novas series au as novas movimentos e a cicio semestral propicia 0

aperfei,oamento da performance para a competi,ao.

2.4.3 Divisao do macrociclo

Dependendo do objetivo intermediario a ser alcanc;:ado, 0 rnacrociclo sera

dividido em periodo homogeneo durante os quais realizar-se-ao tarefas e aplicar -se

da mesma natureza.

o macrociclo de urn treinarnento de alto nivel tera periodos

Periodo de prepara\'1io

Periodo de competi\'1io

Periodo transi9ao

Segundo Tubino (1979), tendo em vista a realidade desportiva brasileira preconiza

mais um periodo: 0 pre preparatorio.

Assim, a macrociclo I seria subdividido em periodo e este na seguintes fases:

2.4.4 Periodo de Prepara\'1io

Nao se encontram referencia a este perfodo na literatura internacional. Par haver

continuidade no processo de treinamento ao longo dos anos, permitindo, portanto,

que sejam mantidas, sob controle todas as variaveis do treinamento e do atleta.

34

o periodo de pre-preparar;f!:o serviria para iniciar-se corretamente, urn

programa plurianual de treinamento atraves do levantamento dos fatores

influenciadores: recursos disponiveis, avaliag30 dos allelas, mobilizayao de

recursos, etc, etc.Este periodo e subdividido em tr~s fases:

2. 4.4.1 Anteprojeto de treinamento

Na fase do anteprojeto de treinamento torna~sea cantata com a realidade da

tarefa a S8 executada e com as objetivos a atingir. E tambem, nessa fase seraoreunidas todas as informag6es necessarias a mantagem do plano de treinamento.

Diagn6tico

E a fase de realiz8r;aO dos teste tecnicos , fisicos, pSicol6gicos e medicos com asatietas. 2.4.4 Periodo de Prepara9aO

2.4.4.2 Periodo Prepara.,ao

E a epoca em que atieta sera elevada a condi,aa competitiva na temporada

cansiderada. Se seguira a fase de planejamento do periado pre-preparat6ria e visa a

incrementar 0 niveJ de profidencia tecnico- tatica ,(isiea e psicologica para permitir

a realiz89aO de performance maximas na competic;oes programadas.

Dividir-se a duas fases:

Fase basica- prepara~o geral.

Fase especifica -Preparayao especifica.

A dura.,ao desta fase dura de acordo com 0 tipo de periadiza~o escolhida,

com as peculiaridades da madalidades, e do calendario desportiva considerada. No

35

entanto, deve~sesempre ter em mente que, por mais exiguo que seja 0 tempo para

treinamento , deve-se ter um periodo preparatorio e outro competitiv~, mas n~o

adiantara subdividir um periodo preparat6rio inferior a tres meses em rases basica

especifica.

Durante a fase basica, 0 esforyo primordial do treinamento e a criac;.ao de uma

boa base lisica e t';cnica. Neste fase sao trabalhadas as qualidades fisicas ligadas

ao desporto em treinamento, complementada a formaytio corporal e aumentado 0

lastre fisiologico do atleta.

Juntamente com este alicerce flsico sao construidas as bases do desenvolvimento

tecnico-tatico e psicol6gico coadjuvadas par urn con stante acompanhamento medico

-desportivo.

o principio da sobrecarga e aplicada, com enfase, sobre 0 volume do

treinamento embora nao S8 dava esquecer do incremento da intensidade.

Em principio, nao havera competic;6es para os aUetas ao longo desta fase. Deve-se

ter sempre em vista objetivo pedagogico caso se queira participar de alguma

disputa encarando-8 como urn meio auxiliar na prepara<;ao. 0 que nao se deve fazer

e modificar 0 treinamento com 0 fim de preparar 0 aU eta para apresentar resultados

neste fase.

E na fase especifica que, aproveitando as fundavoes construida na fase

basica, sera erguida a construytio da forma atletica almejada.

Inicialmente, sera feita uma transferencia da qualidades flsicas, tecnicas e

psicologicas adquiridas para as necessidades especificas do desporto em

treinamento. Em seguida, irse-a aperfei90ando e incrementando essas

especificidades, quando 0 volume de treinamento sera reduzido , ao pas so que

intensidade sofrera um aumento considen3vel. No geral, 0 allela passa a ser

submetido a uma carga total de trabalho superior a aplicada no periodo basi co.

Essa alternancia da predominancia entre volume e intensidade e explicada

pela necessidade de se preservar a aUeta de urn estado de sobretreinarnento, que

certamente adviria, se fosse aumentada a intensidade ao mesmo tempo que a

volume se manteria em niveis elevados. Dessa forma, pode-se buscar 0 ponto exato

de equilibrio entre essas dues variaveis fazendo sempre com que a carga total de

trabalho, a qual 0 atieta esta submetido, seja crescente.

36

Quadro 1

Fase Caracteristica

Predomina 0 volume sabre a intensidadeEnfase sabre preparayao fisica

Componente geral do treinamento

Basica Visa prepara para 0 treinamentoAtieta n~o apresenta condiyao competitiva

Dura aproximadamente 0 dobro da especifica

Pradomina a intensidade sabre a volumeEnfase sobre a preparac;ao tecnico-tatica

Especifica Trabalho com alto grau de especializayao

Visa a preparar para a competit;2iD

Atieta apresenta condiyao competitiva incipiente

2.4.4.3 Periodo de Competiyao

Desde a fase especifica do periodo preparat6rio, as competi~Oes ja fazem parte

integramente do ca!endario do treinamento. Neste periodo no entento, elas perdem

a caracteristicas de meres auxiliares para passarem a $8r 0 objetivo.

E neste peri ado que as atletas, atingindo 0 PeaK, realizarao na competiyao-alvo

a sua Performance maxima. J

A carga de traba!ho apliceda Eo reduzida de 20 a 30%, sendo incrementada aprepara~ilo tecnica em detrimento da preparayao fisica. No trabalho tecnico e tatico

visar-se a (duvida almejando, a manuten980 dos niveis obtidos no periodo anterior.Nessa fase, nenhuma alterayao pode ser introduzida na performance. As

prepara980 tecnica-tat!ca, psicol6giC8 e flsica estao completas , e qualquer tentativa

de mudan~ , alem de nilo ser aproveitavel devido a exigOidade de tempo,

comprometera as estruturas anteriores.

37

A ~nfase do treinamento sera sobre a forma~o especifica que tera urna presenC;8quase absoluta, complement a par urna discreta participa9~o da prepara9~o gera!.

Uma periodiza\'iio adequada assegurara que 0 atleta se mantenha no apice de sua

forma desportiva ate 0 final do perfodo competitivD, passando, apes este, para urn

periodo prolongado de recuperagAo.

2.4.4.4 Periodo de TransigAo

o peri octo de transiryao destina-S8 a proporcionar aos atlete urna recuperaC;8o

Hsica e mental ap6s os extremo13 esforc;:os a que S8 submeteu nas competic;6es que

no periodo anterior.

Sua dura,80 sera em torno de um mes.O periodo de transi~8o e pe~a fundamental

para 0 carater plurianual do " Plano de Expectativas· Se ao terminG de cada

macrociclo os alletas ficassem em urn perIedo de ferias, no inicio do macrococlo

seguinte, ter-se-ia de retamar 0 treinamento em nfl/eis extremamente mais baixos

que as atingidos no epice do cicio anterior.

A manutengAo de um nivel adequado de preparagAo se faz nao s6 na parte

fisica como tambem na psicologica, embora esta manuten9aa seja obtida par meio

de trabalho executados, na quase totalidade , com utilizagAo de atividade

generalizadas em detrimento das espedficas.

Fisialogicamente, explica-se, com facilidade, par que e necessaria durante 0 periodo

de transi~ao utilizar-se uma intensidade bastante baixa de trabalho fisico para que 0

at leta desfrute de uma recupera<;:Ao metab61ica bem mais completa do que a

desfrutada nos periodos anteriores.

Quando se fala no principio da sobrecarga, mostram-se as vantagens de se

aplicar urn novo estimulo antes da total recupera9aO metab6lica do esfor90 anterior.

Baseado neste principio, durante todo 0 periodo preparat6rio e 0 periodo

competitivo, deve-se fazer a carga de traba!ho oscilar dentro de urn processo dclicD

de alternancia, de estimulos e de repousos, que permita ao aUeta a obten9~ode

rendimento crescente.

38

No en tanto, apesar de haver dias e mesmo microcicios estressantes, 0 aUeta

de alto nivel sera mantido sob um discreto estado de permanente desgaste

psicol6gico e frsiol6gico.

Alem disso, 0 enorme volume de atividades especificas realizadas na fase

especilica do perioco preparatorio e no periodo de competi~ao lez com que 0 atleta

passasse a maior parte de seu tempo executando as mesmas tarefas e

aperfei~oando os mesmo movimentos por muitos tempo. Se durante 0 periodo de

transi~ao nao se mudar 0 tipo de atividade executada, surgir" um quadro de

Minibiryao reativa" au seja, 0 aUeta desenvolvera urna saturay80 pSicol6gica em

rela980 ao desporto, com graves prejuizQs para a sua capacidade de aprendizagem

e para sua motivat;ao. Para S8 prevenir 0 surgimento deste fen6meno e que,

durante 0 periodo de transi9aO, deve-s8 orientar 0 atleta para realizar Dutro tipo de

desporto dilerente daquela que normalmente treina.

Para auxiliar no relaxamento do nivel de prontidao (Arousal) do sistema

nervoso central, tambem e importante variar-s8 0 ambiente do allet8. Assim ,S8 0

trabalho durante 0 ano e executado dentro de urn ginasio, ele pode ser levado a urna

praia ou a urn bosque e vice e versa, Ha excelente resultados obtidos em period 05

de transic;ao passados em regioes me rnontanhosas com altitude elevada.

Um perfodo de transiyao bem conduzido permitira uma express iva

acelera9~o do ritmo de treinamento no reinicio de urn novo macrociclo.

Embora n~ohaja uma interruP9<3o do treinamento, mas sim uma quebra do

sistema de treino a que 0 atleta se submetia, os efeitos desse repouso ativo, tanto

sobre a parte fisiologica quanto sobre a parte pSicologica, propiciarao um

comportamento da curva de resist~ncia 80 treinamento.

2.5 Subdivisao das lases e periodos

A periodizac;flo do treinamento fundamenta-se nos princfpios cientificos da

sobrecarga e da interdepend€mcia volume-intensidade.

39

2.6 Macrociclo

o microciclo e a menor fra980 do processo de treinamento. Combinando

fases de estimulo e de recuperac;~o,cria as condic;6es necessarias para que ocorrao fenomeno, cria as condic;6es necessaria para que ocorra 0 fen6meno da

supercompensao, melhorando 0 nivel de condicionamento do aUeta.Atendendo a imposiyAo puramente fisiologicas poder-se ia tazer urn

microciclo que conjugasse tres dias de estimulo para urn de recuperayao ativa>

desta maneira a microciclo teri8 quatro, oito ou doze dias. No entanto , devido ainfluencia psicologica e social do meio sabre 0 alleta, microciclo coincidira com aseman a civil.

Segundo Zakharov e Gomes (1992) relata ram a existencia de seis tipos de

microciclos, utilizados no des porto de Alto Rendimento.

Incorporac;ao

Ordinaria

Choque

Recuperayljo

Pre-competitiv~

CompetitivD

2.6.1 Microciclo de Incorporayljo

]Tem com objet iva possibilitar a passagem gradual do atleta de uma situa980

transi980 para uma realidade de treino. Caracteriza-se por apresentar estimulos nao

muito fortes.

2.6.2 Microciclo Ordinario

40

E. 0 mais comumente encontrado no treinamento. Visa provocar as

adaptag.6es organicas desejaveis, capazes de incrementar 0 nivel de

condicionamento do aUeta.

Caracteriza-se par apresentar, na fase de estimulo, aplicac;ao de cargasmoderadas homogeneas, durante os seus tres dias de duraryao buscando abter 0

efeito de treinamento pela sucessao acumulada de esfon;os.

2.6.3 Microciclo de Choque

Este tipo de microciclo caracteriza 0 apice da aplicayao da carga num

mesociclo. Este apice pode ser volume S8 0 meso for da fase basica DU deintensidade no case de estar localizado na fase especifica.

Par representar urna incrivel sobrecarga para 0 aUata 56 deve ser aplicado, emperfaita harmonia com a periodiz8C;:80,para encontra-Io convenientementepreparando e possibilitar que a carga utilizado va sa harmonizar com 0 nival deassimilayao obtido.o microciclo de choque possui duas estrutura distintas:Para utiliza~o no pertodo de preparayao

2.6.4 Microciclo de Recuperayao

Eo 0 microcilclo nao qual ocorre a restaurayao ampliada da homeostase do

atleta e quando ale acumula reservas para fazer frente as futuras exigencias dotreinamento.Caracteriza-se per apresentar estimulos reduzidos e um numero maior de dias derepouso, possibilitando uma adequada recuperar;:ao metab61ica ativa.

41

2.6.5 Microciclo Pr., Competitiv~

Tern par objetivo fazer a transferencia, em situayao ideal, das valencias

obtidas com a treinamento para as necessidades de performance da competi<;ao.

Procura adaptar e ambientar 0 atleta as condi<;6esclimaticas, geografica e horarias

da competi9ao e, por isso tera estrutura91io determinada pelo tipo da mesma.

Como sugestao pode-s8 apresentar urn modele do microciclo para ser utlizado em

competic;oes curtas au duradouras , embora enfatize se a preferencia par formular

urna estrutura de microciclo baseada na forma da competi~o.

Microciclo pre competitivo para competi<;8o duradoura.

Microciclo pre-competitivo para competi91iocurta.

2.6.6.Microciclo Competitiv~

N~o pas sui estrutura predeterminada. 0 regulamento e a fcram da

competi<;ao e que estipularao como serao ordenadas as atividades do cicio.

A performance passa a ter prioridade absoluta e todas as 8c;oes serao realizadas

buscando a eficacia maxima.

2.7 Mesocicio

E 0 elemento estrutural da periodiza9ao que possibilita a homogeneiza9aodo trabalho executado.

42

Segundo zakharove Gomes (1992). existem sete tipos de microciclos.

Incorpora98o

Basico

Estabilizador

Controle

Pre Competitivo

Recuperativo

Mesociclo de incorporaC;8o

E utilizacto no inicio do periodo de preparaC;8o, visando a possibilitar a

passagem do aUeta da sitU8C;80 de repouso ativa para a de treinamento, como

mostra

Convem esclarecer que as percentagem dos dias da semana do micrcicio sao

efetivamente utilizadas para prescrever a carga de trabalho do atleta. Por outro lado

•as percentagens de participayao de cada microcicio no total de carga utilizada no

mesociclo sao, exclusivamente 1 urn parametro de controle.

Mesociclo Basico

Eo emprego no miolo das fases basics e especifica. Far-se, entao, tantos

mesociclos basicos quantos forem passive is. Visa a propiciar a adaptaC;80 fisiologica

do organismo a carga aplicada.

Mesociclo basica da fase basica

Mesociclo basico fase especifica

2.7.1 Mesociclo Estabilizador

Este mesociclo, par possuir dois microciclos ordinarios de mesma grau de

aplica9ao de carga, e apto a consolidar, estabilizar e fixar as adapta90es organicas

que foram obtidas nos mesociclos anterior. Per este motivo e utilizado no final da

fase basica e da fase especffica.

2.7.2 Mesociclo de Controle

43

E sempre colocado ap6s a meso estabilizador para indicar 0 grau de

treinamento alcanc;ado e possibilitar a transferencia do condicionamento obtido para

performance competitiva.

Convem ressaltar que 0 primeiro microcido de choque deve visar a pas sag em do

treinamento para niveis mais elevados de intensidade, ao passo que 0 segundo naotao utilizado com a finalidade de desenvolvimento, mas sim com a de controle, para

competir.

2.7.3 Mesociclo Pre competitiv~

Eo empregado antes de competiyao muito importantes e apenas para alletas de alta

qualificac;.a.o. Procura, atraves da aplicayao massiva de carga importantes e period os

relativamente amplos de recuperarrao, provocar urna quebra na razao de

crescimento do condicionamento do atleta conduzindo-o patamares mais elevados

de performance.

2.7.4 Mesociclo Competitivo

Nao possui estrutura preestabelecida, pOis as exigencias da periodizac;:.ao se

subordinam as necessidades de performance.

2.7.5 Mesociclo Recuperativo

E utilizado no periodo de transi9~o,visando a propiciar a recuperayao

metab61ica e psicol6gica adequadas, por meio de uma recupera9~oativa.

Especial atent;ao deve ser dada para nao se provocar uma diminuiyao

demasiadamente acentuada da carga de treinamento utilizada, de forma a nao

comprometer 0 grau de preparayao do allet

44

3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Esse trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva,

comparativa segundo 2002 Thomas e Nelson.

3.2 POPULACAO

A popula~ao desse trabalho foi com jogadores de futebol profissional do

sexo masculino Sport Club Dinamo situado na cidade Almirante Tamandare.

3.3AMOSTRA

Tendo como amostra 19 atietas profissionais das posi~ao defensores,

atacantes, meio campistas, sexo masculino, idade 18 a 31 anos, todos alivQ que

disputava a divis~o de acesso do campeonato paranaense " Segunda DivisaoN•

45

3.4INSTRUMENTOS

Teste especifico de resist~ncia lAtica e precisao do chute para jogadores de futebol

do livro de treinadores de futebol autor A.N ROMANECO, O.N DJUS , M.E

DOGADIN

Condul'ao da bola

Chute aogol

Corrida sem bola

Descric;::!Io do teste

sao colocados 2 cones no cantos superior da grande area direito e

esquerdo, urn no bandeira da baliza, 2 bolas na meia lua de escanteio esquerdo e

direito. E duas bolas no centro de campo.

Desenvolvimento 0 teste sera iniciado ap6s aquecimento, na meia lua da escanteio

direito com a conduc;::io da bola ate 0 canto superior da grande area e chutara a

46

bola com pe direito canto esquerdo sem parar e percorrera na direyao da meia lua

do escanteio esquerdo e apanhara Qutra bola de conduzira ate piCD da grande area

e chutara no canto direito do gal com 0 pe esquerdo, e vai nova mente ate meia lua

do escanteio direito e pega a segunda bola e faz a condu98o ate canto superior da

grande area e chutara no canto esquerdo da baliza com 0 pe direito e percorrera

ate meia lua do escant8io esquerdo e pegars. a segunda bola fez a conduc;:~oate

canto superior esquerdo da grande area e chutara no canto direito da baliza, com 0

pe esquerdo, percorrera ate 0 centro e apanhara a bola conduz ate centc da

grande area e chutara no canto direito da baliza com 0 pe esquerdo voltam ate 0

meio apanhara a segunda bola chutara no canto esquerdo com pe direito.

3.4 Materias

Um campo de futebol com medidas oficiais.

Tres cones de 1 (um) metro de altura

6 Bolas da marca penalty modelo

Um Cron6metro Marcar edfort Modelo stainl ess

Um frequencimentro Marca Apolar modelo FS1Uma caneta

Uma prancheta

3.5 Coleta de Dados

Este teste foi aplicado no dia 13/05/06 no Campo do Esporte Clube OperarioPilarzinho Curitiba

Onde sao colocados duas bolas na meia lua do escanteio dos dois lados ,

mais duas bola no centro do campo e dois come no encontro da canto superior da

grande area, um cone no centro da Baliza, frequencimentro no torax do futebolista

cron6metro na mao do Professor.

o futebolista fez um aquecimento de aproximadamente 15 minutos em

seguida e verificado sua freqO~ncia cardfaca inicial, apos posiciona na bandeirinha

de escanteio ao sinal do professor executa 0 teste.

47

3.5 Limitayiio

Com 0 teste foi feito antes do treinos alguns atletas nao chegaram 30

minutos antes para execuyiio do teste, s6 tinha urn dia para fazer 0 teste junto a

comissao tecnica a pesquisa ficou limitada em 19 atletas escolhido aleatoriamente.

Nao tinha controle sabre 0 treino

4 Apresenta9ao e discussao dos Dados

Quadro 1 Teste de resistencia latica e precisao do chute para futebolista, por

pOSig80, tempo, precisao batimento cardiaco inicial e final.

Chute pe Chute po Acerto

N°~19 Posi~ao Tempo direito esquerdo Total Inicial FinalAC ER AC ER Acerto nr~1 1jJ'~1

Volante 1'28" 130 160

Atacante 1'26" 130 175

Meia Esq. 1'30" 120 170

Atacante 1'24" 124 166

Atacante 1'27" 115 190

Meia Dir 1'25" 130 170

MeiaDir 1'28" 121 185

LateralOir 1'41" 121 192

9 Meia Esq. 1'33" 135 195

10 Atacante 1'47" 0 131 197

II Zagueiro 1'40" 118 178

12 Meia Dir 1'40" 123 170

13 Meia Esq. 1'36" 125 172

14 Zagueiro 1'36" 100 173

IS Meia esC]. 1'36" 117 172

IG Atacante 1'38" 0 116 168

17 Lateral Esq 1'22" 110 174

18 Zagueiro 1'34" T -l- IT1 4 123 151

19 Lateral Esq 1'34" 120 177

TOTAL 25'.25" 36 21 29 28 65 2309 3335

AC-Accrto ER~Erro

48

49

50

Podemos observar que no quadro 1 algumas caracteristicas diferentes entre

resultados obtidas no teste que 0 menor tempo de execu920 toi 1mim 22 segconseguido par lateral esquerdo, com uma freqOencia cardiaca 174bpm, e pior

tempo de execu980 foi de 1 mim e 47 seg conseguido par centroavante, com uma

freqOenciade 197bpm sendo a maior batimento cardiaco par minuto obtido entre as

atletas.A precisao do chute com pe direito foi obtida tres marcar de 100% au seja tres

acerto sendo dais meio campistas e urn lateral esquerdo, onze aUetas certaram doischutes 5 end 0 seis meies campos, dais centroavantes, dais zagueiros e urnlateral e apenas urn aHeta naD obteve nenhuma marea urn centroavante.

Precisao do chute com pe esquerdo tres atletas obterao a marcar de 100'A.

au seja tres acertos sendo 2 meio campo, um lateral, Sete atletas acertaram dais

chutes tres centroavante, dais meio campo, urn zagueiro, urn lateral, seis atletasacertaram urn chute sendo quatro meio campo, urn centroavante, urn zagueiro, etres atletas nao obteve nenhum acerto sendo urn meio campo, urn zagueiro, urncentroavante.

Somente urn aUeta obteve 100% na precis~o do chute com 0 pe esquerdo edireito, sendo meio de campo.

No batimento cardiaco inicial dos atletas menor fai 100bpm par urn zagueiro maiar

de 135bpm par meio campo, batimento final, menor 151 atingido par um zagueiro,maior 197 atingido par atacante.

Quadro 2 Geral da Media do tempo, da precisao e batimento em valores e

porcentagem

51

N°19 Tempo Chute pe Chute pe Inicial Final

mim Direito esquerdo BPM BPM

AC ER AC ER

total 25,25 36 21 29 28 2309 3335

X Media 1,32 1,89 1,10 1,52 1,47 121,5 175,5

% - 63.15 36.84 50.87 49.12

AC- Acerto ER-Erros

Podemos observar que obterao uma media aritmetica 1,32 no tempo de

execu980 e que maior numero de acerto foi com pe direito com media 1,89 ou 63.15

% pe esquerdo de 1,52 ou 50.87%

o batimento cardiaco inicial de total 2309bpm e uma media 121.5 bpm,

batimento cardiaco num total 3335 media 175.5 bpm.

Mostra urn nivel aceitavel segundo a revis~o de literatura para aquecimento e para

trabalho resistencia latica.

Quadro 3 Defensores por tempo precisao e batimento cardf8co inicial e final.

Chute pe Chute pe Total

N06 Tempo Direito esquerdo Acerto Inicial Final

mim AC ER AC E BPM BPM

8 1'41" 2 1 2 1 4 121 192

11 1'40" 2 1 0 3 2 118 178

14 1'36" 1 2 1 2 2 100 173

17 1'22" 3 0 2 1 5 110 174

18 1'34" 2 1 2 1 4 123 151

19 1'34" 1 2 3 a 4 120 177

Total 8'Or 11 7 10 8 692 1045

Total % 61.11% 38.64 55.55% 44.4% 26.37% 31.33%

%

Media 1.34 1.83 1.16 1.66 1.33 115.3 174.1

AC- acerto ER-erro

52

o quadro dos defensores mostra que a media do tempo de execu~o 1.34

que maior numero de acerta fo; com pe direita media 1.83 au 61.11 % e 0 pe

esquerdo media 1.66 au 55.55%.

Menor tempo conseguinda entre os defensores foi de 1mim e 225eg e maior

de 1min 41seg, total do tempo 8mim 07seg que representa uma media de tempo

1mim 34 seg.

Batimento cardiaco de inicial teve uma soma total de 692bpm media de

115.3bpm representa 26.37 % soma total bpm, e final soma total de 1045 media

174.1 representa 31.33%.

Quadrado 4 Meio campista par tempo precis~oe batimento cardiaco inicial e final.

N' Tempo Chute pe Chute pe ACERTO Inicia Final

8 mim direito esquerdo TOTAL I BPM

AC ER AC ER BPM

1 1'28" 2 1 0 3 2 130 160

3 1'30" 3 0 2 1 5 120 170

6 1'25" 2 1 3 0 5 130 170

7 1'28" 2 1 1 2 3 121 185

9 1'33" 2 1 1 2 3 135 195

12 1'40' 2 1 1 2 3 123 170

13 1'36" 2 1 1 2 3 125 172

15 1'36" 3 0 3 0 6 117 172

Total 10'56" 18 6 12 12 30 1001 1224

Total % 42.10% 75% 25% 50% 50%

Media 1.32 2.25 0.75 1.50 1.50 125.1 174.2

AC acerto ER erro

o menor tempo entre as meio campistas foi de 1mim 255eg e maior 1mim e

40seg, tendo uma media aritmetica 1.32 seg.

Podemos observar urn media alta no acerto com pe direito entre os meio

campistas de 2.25 au 75% e com pe esquerdo com media 1.50 au 50%

53

Batimento cardiaco inicial obteve a menor marca de 117bpm e maior de

135bpm a soma inicial lotal de 1001 media de 125.1 bpm e final soma total de

1224bpm media de 174.2bp

Quadro 5 Atacantes par tempo precisao e batimento cardiaco inicial e final.

N'5 Tempo Chute pe Chute pe AcertoInidal

Final

mim direito esquerdo total BPMBPM

AC ER AC ER

2 1'26" 1 2 1 2 2 130 175

4 1'24" 2 1 2 1 4 124 166

5 1'27" 2 1 2 1 4 115 190

10 1'47" 1 2 0 3 1 131 197

16 1'38" 0 3 2 1 2 116 168

total 6.62 6 9 7 8 13 616 896

Total% 40% 60% 46.66% 53.36%

Media 1,32 1,2 1.5 1,4 1.6 123.2 179.2

- -AC-ACERTO ER-ERRO

Observamos menor tempo de execu9ao foi 1'24" e maior 1'47" tempo total de

6'62", media de 1'32"

Precisao do chute mostra 6 acertos com pe direito media de 1,2 ou 40%, jil

com pe esquerdo 7 acertos 1,4 ou 46,66%

Batimento cardiaco inicial 0 menor 116bpm e maior 131 bpm, media 123.2

final 0 menor de 166bpm e maior 197bpm media com uma media de 179bpm

54

Quadro 6 Compara9B.O entre defensores, meio campistas centroavantes por

media de acerto, tempo e batimento inicial e final cardfaco

~

Tempo Acerto Acerto Media BPMi BPMf

min Pe peTotalAcerto

Direito Esquerdo

Defensores 1.34 1.83 1.66 3,49 115,3 174,1

Meio Campistas 1.32 2.25 1.50 3,75 125,1 174.2

Atacantes 1.32 1.2 1.4 2,6 123.2 179,2

Geral 1,32 1,89 1,52 3,41 121,5 175,5

GRAFICO I DE CO~IPARA(f\O I~NTRE DEFENSORES. MElD

CAi\II'ISTAS E ATACANTES POR MEDIA OA I'H.ECISAO.

2

- -F= •IF == I--r=

F==

~

I- -r- -

L-

2,5

1,5

0,5

oTEMPO ACERTO PE ACERTO PE

DIREITO ESQUERDO

Q Geral • Defensores 0 Meio campistas 0 Atacantes

Observa que nesta tabela que menor media do tempo de execu9ao foi 1'32"

para meio campistas e atacantes e a maior para defensores com media de 1'34"

mostra que as atacantes meio campistas sao mais rapidos que as defensores, Na

precisao com pe direito as atacantes tern um media mais baixa de 1.2 em segundo

55

lugar os defensores com media de 1.83, primeiro lugar com media de 2.25 galas

meio c~mpistas tinha a melhor precis17lo !"fo corn pe dire ito, 0 pre'.cLJpante para urn

time de futebol com atacantes com uma media mllito baixa ja deles lue parte maior

esperanrya de gal.

Na precisao do pe esquerdo as atacantes tiveram a pier marca com media de

1.4, a segunda pior marear foi dos meio eampistas com media de 1.50 e a melhor

media com os defensores

o quadro de cornpararyao da posi9ao demonstra claramente que 0 baixo

desempenho alcanryado no teste de precisao pelos atacantes tanto com pe esquerdo

como com pe direito, foi uma grande surpresa ja que preeis~o no chute efundamental para born desempenho dos atacantes.

Quadro 7 Do nivel de precisao

Tecnica do chute no gal e precisao

Excelente - 5-6 acertos--

Born - 4 acertos

Satisfat6rio - 3 acerto

Ruim - 2 e 1 acerto

Quadro 8 Resultado do teste de precisao

Defensores=6

Nivel Excelente Bam Satisfat6ria Ruim

3 0 2

% 5,26 15,78 0 10,52

Meio carnpistas=8

Nivel Excelente Born Satisfat6ria R,,;m

3 0 4

% 15,78 0 21,05 5,26

Atacantes=5

Nivel Excelente Born Satisfat6ria Ruim

0 2 0 3

% ° 10,52 ° 15,78

56

Total=19

Nivel Excelente

Total 4

% 21,05

Born Satisfatoria

5 4

26,3 21,05

Ruim

6

31,56

Grafico 2 da precisao do chute par posi9ao e nivel alcan9ado

par quantidade atleta por posi9ao.

Defensores Meio Atacantescampistas

10 Excelenle • Born 0 Satisfalorio 0 Ruim I

No analise do desempenho dos atletas segundo teste podemos observar que 4

atletas alcan9aram 0 nlvel de excel~ncjasando 1 defensor e 3 meio campistas, au

seja 25% e 75% respectivamente. E nenhum aUeta atacante obteve esta nivel

No nivel born, 5 atletas alcan9aram esta marca sao 3 defensores e 2

atacantes, au seja 60% defensores e 40% atacantes. Ja os meio campistas nao

pontuaram no nivel born.

No urn ultimo nivel 0 satisfat6rio 4 atletas alcanc;:aram, sando todos meio

campistas ou seja 100%.

Sem classifica9iio 6 atletas, sendo 2 defensares, 1meio campistas e 3

atacantes au seja 33.33% defensores e 16.33% meio campistas e 50% ataeantes.

57

Quadro 9 mostra total de acerlo per nivel total da percentagem de acerlo e

percentagem de acerto per posi9ao.

Nivel Excelente Born Satisfatoria Ruim

Total 4 5 4 6Total%. 21,05 26,3 21,05 31,57

OF 25 60 0 33,33

Me 75 0 100 16,67

AT 0 40 0 50

DF=Defensores MC= Meio Campista AT =Atacantes

Grafico 3 precisao por percentagem de acerto por posiyao e nivel alcanyado.

1~~k---------1

~~~------~~605040302010o

Defensores Meio Campistas Atacantes

I [] Excelente • Born 0 Satisfat6rio 0 Ruim I

Quadro 10 nivel do tempo de execu,ao do teste por posi,ao

NIVEL DO TEMPO DE EXECU<;AO

Excelente 60·

Bom 61" a 62"

Satisfatorio 62.1 64

Ruim >64"

58

Quadro 11 nivel capacidade dos futebolista por posiyao

Oefensores=6

Nivel Excelente Bom Satisfat6ria Ruim

0 0 0 6

% 0 0 0 100

Meio campistas=8

Nivel Excelente Bom Satisfat6ria Ruim

0 0 0 8

% 0 0 0 100

Atacantes=5

Nivel Excelente Bom Satisfatoria Ruim

0 0 0 5

% 0 0 0 100

Total=19

Nivel Excelente Bom Satisfat6ria Ruim

Total 0 0 0 19

% 0 0 0 100

Grafico 4 do nivel capacidade latica do futebolista.

4

3

2

- - F

I r-

I

~

8

76

Oefensores Meio campista Atacantes

10Excelente • Bom 0 Satis/atorie 0 Ruim I

59

o Quadro 10 e 0 grafico mostra que nenhum atleta atcan90u marcar de excelente,

born au satisfat6rio todos forma classificado com ruim . Ou seja 6 defensores 8 meio

campistas e 5 atacantes nao atingiram 0 tempo minima execut;ao estabelecido pelo

teste.

60

5.Conclusao

o nivel de capacidade anaer6bica latica dos jogadores divisao de acesso do

paranaense esta a baixo do alto nivel , que a diferenga entre os defensores, meio

campistas e atacantes nac foi significativas, Na precisBo do chute entre as pes

direito e esquerda maior media fai com 0 pe direito. Ja na compara<;Bo par posi<;aoos meio campistas obterao a maior media tanto com pe esquerdo e com direito as

defensores superaram os atacantes na precisao do chute com 0 pe direito e

esquerdo.

No nivel de precisao proposto pelos autores do teste os futebotista da

divisao de acesso apenas 4 conseguiram nivel de excelente, 5 Born, 4 satisfat6rio6 naD obtiveram fndice de classiftc8<;BO dos quais 3 sao atacantes.

Chegando a seguinte conclusao que as meio campistas tern a melhor

precisBo em compara~o com defensores e atacantes precisao do nivel do testeproposto as meio campistas alcanc;aram 0 alto nivel, ja os atacantes deixaram adesejar com urn baixo rendimento.

Na frequencia cardiaca nao houve diferen9a significativa na media geral, pela

posi9ao que todos estavam dentro da frequ;mcia cardiaca proposto pela literatura

para 0 trabalho de resistencia latica no inicio do aquecimento e no final do trabalho.

Para 0 desenvolvimento da resistencia latica e precisao do chute que saoimprescindivel para futebolista de alto nivel as equ[pes da segunda divi~o tenhaque programar seus treinos fazer um pre temporada. Respeitando os principios

fisiol6gicos do treinamento desportivo.

61

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