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Espectaculo todas as noites MATDÍÉES FAMEIAfiES OS BOMBOS

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THBATBO, ALTmarADAimrra, COMPANHIAS LT-

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EXHIBIÇAO DAS ESTRELLAS MAIS EM EVIDÊNCIA DE CAFÉ-CONCERTO E DAS MAIS EXTRAOBDINAEIAS ÁTTRa.CÇÕES MUNDIAES

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ANUO III S. PAULO - BRASIL Num. 110

Director: AUGUSTO BARJONA

SABBADO, 20 DE ABKIL DE 1907

EXPEDIENTE

Q AS SIGNATUR.AS: Capital, anno 10$ — Interior 15$ Numero avulso, 200 réis —

PUBLICA-SE AOS Atraüado, r,00

SABBADOS

13)

A questão das candidaturas presidenciaes atravessa o seu período a^udo.

Succedem-se as conferências entre eminentes chefes políticos, amiudam-se as confabi^ações niy.steriosas nas Isaletas dos jornaes officiosos, combui<un-se allianças defen- sivas e offen^ívas, toda essa farandulagem politiqueira anda numa roda viva.

Os dois candidatos mais favorecidos são os srs. Albu- querque Lins e Campos Salles. E<te, enojado com as intri- guices que, em torno da sua pessoa, se forgicam, refugiou- se na sua fazenda do Banharão, resolvido, di/,-se, a trocar de uma vez por todas o leme da nau do governo pela rabiça do arado.

O outro, silencioso e fúnebre, engolpha-se na profunda meditação do profundo fiasco do Convênio de Taubaté; de vez em quando, os seus olhos, circuinvagando ao acaso, fixam-se com persistência num ponto do espaço, onde a sua imaginação, escandecida pela dança macabra dos preços do café valorisado, julga divisar uma c mimo.Ia poltrona de espaldar dourado, encimada pela legenda—rresidencia d > Estado de S. Paulo. Numa destas occasiões, a fronte austera do eminente pensador, atrás da qual germinaram esses

planos fantásticos duma econm^íft^i^JhECtólSÍ-^Tl^phelibata, enruga-se, enrubesce, e o grande artista recua um passo, esgazeia os olhos miudinhos e penetrantes, cujo brilho incendéa, por minutos, o límpido crystal dos seus óculos de aro de ouro. E' que, por detrás da poltrona, surge a figura do sr. Carlos Botelho, de pln-sionomia carrancuda e fe- chada.

Allucínações e mais nada ; conseqüências do satménage do illustre secretario da Fazenda, que não chega para as encommendas, neste avança geral de fazendeiros arreben- tados que vêm, na fantástica valorisação, uma miragem da canoa salvadora do naufrágio que tudo ameaça.

Allucinaçoes e mais nada; a valorisação correrá á me- dida dos desejos de s. exa. A candidotura navega em mar de rosas, como para a Europa e America do Norte navegam, em velozes transatlânticos, os milhares de saccas de café, que deviam estar em Santos, avolumando o já collossal stock da preciosa rubiacéa. O empréstimo, os decantados quinze milhões esterlinos não se fará; mas a ordem é *rica e os frades são poucos; e, para pagar as differenças das com- pras para as vendas do café, o dinheiro lia de apparecer a tempo e horas.

Quanto á futura presidência do Estado, o sr. Tibiriçá, que congraçou governistase dissidentes, conta com estes em massa, e muitos daquelles, para assentar na poltrona, que elle prestes vae deixar, o sr. Albuquerque Lins.

A ex dissidência, que disse cobras e lagartos do actual governo, que não podia tragar os políticos que a conde- mnaram tantos annos ás ostras e ao negro e magro caldo do exilio, via, ainda não ha muito, no sr. Campos Salles o único homem capaz de dirigir com mão firme e segura os destinos da Republica.

Agora, porém, em gratidão ao sr. Tibiriçá, que lhe deu entrada no Congresso e a convidou para a farta mesi do Orçamento, ella não pode e não deve contrariar o generoso berafeitor. Este baba-se todo pelo cyprestal secretario da Fazenda; pois. a ex-dissidencia babar-se-á toda por elle.

Hontem, esse punhado de dissidentes ferozes na sua intransigência, surdos ás imprecações do estômago, acredi- tava que o sr. Albuquerque Lins en tão nullo na política do Estado, como insignificante em matéria de administra- ção financeira.

Hoje, por uma destas súbitas e imprevistas reviravol- tas do acaso, o Espirito Santo pousou alguns instantes na calva lusidia a fradesca do sr. Albuquerque Lins, e eíl-o illuminado na Scíencía, na Política e nas Artes, nestas mes- mo muito mais do que cenvinha.

E a ex-dissidencia, rendida ao milagre, vira dosdonho- sa ás costas ao sr. Campos Salles .e prostra-se de joelhos aos pés do novo ídolo.

Pode haver alguém que veja neste procedimento uma incoherencia flagrante; esse alguém está em erro. O sr. Campos Salles era e contínua a ser optimo, supimpa e de três estalos para presidente da Republica; para a presidência do Estado de S. Paulo, a cousa muda : falta a s. exa. certo preparo intellectual para comprelie;ider o mecanismo da valorisação do café ! E, sendo assim, como havia elle de dar por boas as contas de grã capitão da liqui- dação final dessa embrulhada tremenda?

Ora, ahi está: só o sr. Albuquerque Lins é que pode.

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2 ARARA

rá deslindar a meada, continuando a política de seu an- tecessor.

Por isso, a ex-dissidcncia, com o seu reconhecido civismo e independência, ha de quebrar lanças, custe o que custar, pelo genial autor dessa aventura financeira que ha de custar os olhos da cara aos contribuintes, excepção dos nossos politiqueiros que se encastellam nos bons e rendo- sos logares, e se locupletam com as saborosas e pingues maminatas I

Que o sr. Albuquerque Lins durma tranquillo; pois, custe o que custar, pode considerar-se eleito dictador deste feudo, que um precioso euphemismo denomina o Estado de S. Paulo!

O caso da rua Maranhão ia perdendo o interesse que, a priucipio, despertou nesta pacata e carneiral ter- ra do Ãnchietta. Tont passe, tout lasse, tout casse, e o suicídio ou assassinio do negociante João Adolpho Fer- reira, não podia escapar á alçada desta lei da psycho- logia das multidões, lei que não foi descoberta pelo nosso illustre amigo, o academicida sr. Leopoldo de Freitas, como também por elle não foi descoberta a pólvora, a dyuamite e outros explosivos, mais ou me- nos violentos.

Como iamos dizendo, o caso da rua Maranhão ia per- dendo o natural interesse, quando surgiu o segundo rela- tório do sr. Rudge Ramos, 4.° delegado de policia. Ex- tensa, diffusa em estylo como rebarbativa em hermenêu- tica ecausuidica, a peça do austero e grave quão teimoso e tetrico policial, não nos convenceu do suicídio desse malaventurado uegoeiaute. Apanhamos uma fortíssima enxaqueca com a leitura desse relatório, e a nossa In- telligencia nada poúde apprehender da confusa argu- mentação do arguto e palavroso representante da suli- dasse armada, incumbida de zelar pela integridade das nossas barrigas expostas aos golpes inclementes dos navalliistas profissionaes, e de conter, a respeitável distancia dos nossos gallinheiros, o appetitte voraz dos amadores das interessantes e saborosas gallinaceas e palmipedes, que o povo, na sua linguagem rude e de- sataviada da technologia zoológica, denomina simples- mente... gallinhas e patos,

Não apanhamos patavina do relatório e sim uma fortíssima enxaqueca, justa recompensa da vaidade e e estulticia de querermos compreheuder alguma coisa do que faz e escreve a policia do sr. Washinhton Luiz, o activo chefe da turba-multa dos inúteis Esteje-preso.

Curada a cephalgia com applicação de rodellas de batata e conseqüente ingestão de duas grammas de sulphato de quinino, passávamos a lêr um dos interes- santes vespertinos que, uas occasiões difficeis da vida,

nos tem sido um discreto cterivativo da bilis accumulada no figado, quando alguém nos mostrou, no Commercio de São Pmdo, uma carta do negociante André Villa Lobos, de Ribeirão Preto, queixando-se de que um seu telegramma, transcripto no relatório a que acima nos referimos, íôra alterado.

E, realmente, comparando o telegramma na integra com o telegramnia mutilado, convenceino-nos de que esse truncainento deixava transparecer uma gravíssima maroteira policial. Perguntado o sr. André Villa Lobos se vendera determinado revólver ao sr. João Adolpho Ferreira, aqutlle respondeu que vendera ha tempos um revólver, de cujo numero de fabricação não se recor- dava; a marca commercial indicada pela autoridade não conferia com a do vendedor da arma. Assim respondeu, pelo telegrapho, o sr, Villa Lobos, de Ribeirão Preto.

Pois, a autoridade policial supprimiu as ultimas pa- lavras, e concluiu pela primeira parte do telegramma que o revolvi r vendido era perfeitamente idêntico á arma com que o negociante dera cabo do canastro e. portanto, em poder delle ha muitos annos !

O facto, em si, não encontra nos diccionarios por- tuguezes adjectivos sufficientemente descriptivos para o estigmatisar. A historia, a mestra da vida, regista curiosas falsificações de telegrammas : ha quem affirme que Bismarck precip;tou a guerra franco-allemã, adulte- rando um telegramma.

E Bismark nem por isso diminuiu no conceito dos seus concidadãos.

Mas o 40 delegado não é, positivamente, um Bis- marck; e o que essa autoridade praticou estaria a pedir uina demissão a bem do serviço publico e um processo de responsabilidade, se demissões e processos fossem inventados para as autoridades que assim prevaricam, no exercício das suas funeções. Como tal não se dá, o consolador palliativo para estas e quejandas maro- teiras é a gente limitar-se a registal-as e, numa pirueta irreverente, exclamar, como a Lagartixa : Corra o mar- fim e deixa andar !

VAIDADE... JUSTIFICADA

— Amu-a, minha senhora, com nina paixão ardente, impe- tuosa, invencível I. • •

— Não continue, sr. Mèna ; o sr. é muito audacioso com o bello sexo!-..

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ARARA

ZECCIB IHIOIMIO!

Tibiriçá—Tenho o praaer dp apresentar á respeitável maio- ria do partido o meu alter-ego e futuro snccessor !

JUSTA BIRRA

Os que você vê arrau' . Mas de novo, agora,

se você traz o rapaz

— Mas porque t- que o S. Vaulo não quer a Academia Pau- lista de Letras? — - ""

re — Ora! Está lá o Wenceslau de Queiroz, o autor das § Ks do Diabo!...

Que estude para casar rico! Fique você certo, compadre, de que hoje em dia,

já não se faz nada pela política... —Ora não faz 1 Tomara o «ompadre tantos contos

de réis como de pessoas ainda hoje se arranjam com as manigancias políticas... Não me arranjo eu nem se arranja o compadre, que não topamos ainda a porta por onde se entra para o refeitório... Mas arranjam-se os outros...

—Quaes outros ? —Ora quaes ! Os que tiveram a fortuna de chegar

perto da mesa... —Está enganado, compadre,

jados são os que já lá estavam... não entra nenhum...

—Bem me Ho eu ! —Pode-se fiar, compadre. E

nos estudos com idéa de lhe arranjar mais tarde posta choruda pela política, pôde ter a certeza de que não consegue nada...

—Isso é o que nós havemos de vêr... —Pois você verá, compadre, e depois dirá se eu

tenho ou hão tenho razão... —Com mil diabos ! Então que demônio hei de eu

fazer do rapaz ? —Faça delle tudo o que quizer, menos creal-o para

a política... A política,'meu homem, foi chão que deu vinhas. . Hoje andam todos, «aí, lio ! ai, tio, deite para cá o batei!» porque a verdade é que já não ha nicho onde um homem se possa metter...

—Mas os que estão aníchados não hão de durar sempre... O rapaz é novo, pode esperar...

—Compadre, quem espera por sapatos de defunto toda a vida a')da descalço... Eu, se fosse a você, pen- sava noutra carreira para o rapaz...

—Outra carreira! Onde está ella : O commercio é o que você sabe... é comer para não morrer...

—Isso é, compadre... —As industrias, no nosso paiz, não dão nada...

Se um homem inventa um artigo qualquer e se põe a fabrical.o, são logo mais de mil concorrentes a fazer-lhe guerra, e ficam todos depennados...

—Também é verdade, compadre ! Lá nisso tem você razão...

—O resto é tudo uma fandangagem que não vale a pena... Sábios, no nosso paiz, se os ha, morrem de fome, que a sua sciencia não presta para nada... Que diabo quer então que eu faça do rapaz ?

—Homem, ainda ha um modo de vida que não é mau

. —Qualé? | .—Casar rico ! p —Você fala bem ! E onde é que estão as mulheres com fortuna que queiram casar com um rapaz pobre ?

— Ora essa! Então onde se encontram... O caso é saber procural-as... As mulheres ricas, compadre, são como os veios d'agua que correm por baixo da terra...

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Num campo secco, vae o vedor, descobre o veio d'agua, abre-se a miua e ahi fica o campo regado...

—Pois sim ! Quer você que o meu rapaz estude para védor de casamentos !

—E' como diz, compadre ! Um homem não estuda para padre, para medico, para engenheiro, para doutor de leis ?

—Estuda ! —Pois então quem estuda para uma coisa estuda

para a outra... O rapaz, em vez de estudar para politico, que não dá nada, que estude para casar rico 1

ZE' LOGKTCO !

— Lêate no Çommercio a noticia da mulher da capa preta ? Quem será o pae da criança?

— Naturalmente o homem das calças pardas !

CONTOS PARÁ CRIANÇAS I>e salto em salte

Os debutes do grande pintor Carie Vernet tinham sido fáceis, e os seus numerosos trabalhos não puderam nunca alterar o humor alegre que elle mostrava em todas as circumstaucias. A sua vida, como o disse mui justamente um dos seus biographos, não foi senão uma longa gargalhada, eos ateliers de artistas conservam ainda, como uma tradição, a lembrança das' suas par- tidas, das suas piadas, que elle gostava de fazer soffrer a todos os que não lhe pareciam ser tio seu mundo.

Os seus negócios chamaram-no uma vez a Marse- lha, e, depois de uma estada ali de algumas semanas, voltou a Pariz, marcando logar na diligencia que o devia levar á capital.

Ora, nesse tempo, eram precisos oito dias para se

ir de Marselha a Pariz, e por isso os viajantes tinham tempo para travar amplas relações. Pobre daquelle cujo aspecto e physionoraia se assignalasse á malicia dos seus companheiros de viagem; era esse quem pagava as custas do aborrecimento e as partidas choviam sobre elle como graniso.

Carie Vernet não era homem para desdenhar estes meios de se distrahir, e, desta vez, a occasião appare- ceu-lhe sob o aspecto dum homem baixo, gordo e en- troncado, de rosto largo e avermelhado, illuminado por dois olhinhos que pareciam enterrados na carne. Este personagem sentado na diligencia em frente do artista, tornou-se em breve um alvo sobre o qual cahiram mil graçolas atiradas á queima-roupa. Longe de se zangar, o excellente homem, de humor jovial, era o primeiro a rir de todas as armadilhas que lhe faziam.

Estava-se ainda no primeiro dia da jornada e appa- receu uma encosta : todos descem para alliviar o peso que os cavallos a muito custo arrastavam. Vernet e os companheiros de viagem falavam de Marselha, de Pariz, um pouco de tudo, sobretudo do gordo viajante, que parecia não poder seguil-os. Chega-se assim junto dum fosso.

—Apostemos em como o atravesso dum salto ! disse o artista á sua victima.

E, atiraudc-se levemente, salta para a outra banda. —Espera! espera ! disse o homem, gordo e ana1

fado. Se eu tentasse também ! —O senhor 1 exclamou Vernet. Ora, adeus ! Oífe-

reço um jantar a toda a sociedade, se o senhor não ca< hir no meio do fosso !

Acceite a aposta, e o gordo viajante ganha-a, indo cahir.. . um passo adeante d'oude cahira Carie Vernet.

—Negocio de acaso ! disse o pintor aos seus com- panheiros de estrada. Que uma occasião appareça de novo, e verão como elle fica no meio do caminho.

No dia seguinte, novo fosso, nova aposta, e o pin- tor fica novamente vencido por aquell^,, que desafiara.

Vernet declara não comprehender aquillo; mas não quer confessar-se vencido, e áquelles cujos maliciosos sorrisos parecem presagiar-lhe novas decepções :

—Até amanhã! responde elle. Verão que isto não durará.

Mas, á medida que a difficuldade da prova au- gmenta, o bom burguez mostra uma desenvoltura cada vez maior. Os fossos alargavám-se: o burguez salta melhor do que o artista, cada veü mais forte. O ulti- mo salto sobretudo foi prodigioso: a Vernet custara- lhe attingir a beira do fosso; o viajante gordo saltou dez passos adeante.

—Não é um jantar o que deve, gritam-lhe todos. Vinte jantares pagarão a sua aposta, caro pintor 1

Vernet teve de pagar e dar de comer ao seu ven cedor durante todo o caminho. ,'';

Finalmente, chegam a Pariz. Quando o artista pegava nas suas bagagens, o seu

companheiro de viagem adeanta-se para elle e diz-lhe delicadamente : .. . - ,

—Agradeçodhe, senhor, por ter querido pagar as- sim tpdo o meu alimento durante a viagem. Se, em trocada sua bondade, me permitte que lhe offereça alguns bilhetes de eèpectaculo, peço-lhe que os acceite. Eu sou Paillasse, do grupo de acrobatas de Nicolet, e sou um regular saltador, como o senhor teve occasião de vêr...

Imagine-se a cara de Carie Vernet!

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"Va© vlotorltoxia (A propósito das eleições no Transwaal)

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A lei de separação da Egreja do Estado estatuiu que com a morte do ultimo frade das ordens religiosas existentes no paiz ao tempo da lei decretada, as mesmas seriam extinctas, e os seus bens passariam para o domí- nio da Nação.

Era clara essa condição, claríssima. Entretanto, uma resolução do Supremo Tribunal alterou a letra desse decreto, que a Constituição não havia revogado, e as ordens religiosas proliferam como as plantas da- mninbas, com a creação de noviciados ecom a immigra- ção de todos os frades expulsos da França e das Filip- pinas.

E, emquanto isso se dá, graças á carolice e talvez a algum interesse dos Catões da toga, o Estado, de que aquelles respeitáveis personagens deviam ser ver- dadeiros guardas, verdadeiros deffensores de suas leis, é lesado pelas congregações invasoras .. .

* * *

Bota... que esmag-a.

E a imprensa republicana, com rarissimas exce- pções, deixou sempre que se cousummassem todos os attentados, sem ter palavras de censura contra os go- vernos que se esqueciam de seus deveres e davam hos- pedagem, em próprio palácio, ás irmans de Sião e, quiçá, aos barbudos benedictinos e agostinianos !

Agora mesmo, quando os jornaes annunciam o embarque .na Allemanba de uma leva de frades, que se destinam ao Brasil, não houve um só jornal de nossa imprensa que clamasse contra o augmento do perigo que nos ameaça : foi preciso que um jornal es- trangeiro, o Fanfulla, viesse chamar a atteução dos nossos legisladores, pedindo uma medida de precaução contra essa praga-

* * *

E o Fanfula, mostrando os males que podem ad- vir desse descuido dos nossos governantes, que não querem vêr o exemplo da França, onde o clero se tor- nou um verdadeiro inimigo das instituições republica»

do padre Júlio Maria, chamava a attenção dos poderes T* ^ f™ eTÍdencÍ,f 0 e.rr0,em ^ ^tailJOS iuci- públicos para os seus sermões, verdadeiras catalinárias ^ f^^0 f '^T de n09S0S filll0S ^íT contra o regimem republicano. dres e frades Mostra o contemporâneo a necessidade

de ser prohibida a educação primaria das creanças,na3

Asferiscos

A imprensa do Rio, ha dias, ouvindo a palavra

verno E se houve quem viesse pedir uma medida do go- uc T VT * «uu^vao primaria aas creaiiças.nas > contra os excessos da tribuna sagrada. tambL !SColaS rellg108as' aconselhando o governo dos Estados

houve quem procurasse defender a liberdade do pul- t - pito, citando as çusadias de Bossuet, de Féuélon, de rU • ' - Bourdaloue e ouiros deante da fraqueza de certos mo e(lulPara<;0(* * institutos ofhciaes, conced.das a di

a crearem maior numero de estabelecimentos de ins- trucção ; assim como a que o governo federal retire as equiparações a institutos officiaes, concedidas a di'

narchas da França, que sempre temeram mais a iJ* Vel:80S W™™™ architectados da noite para o dia e tiça do desconhecido que a terrena, e se curvavam,"^gf68 á8 ma0S d08 luva80res e n0S80S ™™g™ ua- amedrontados, ao ouvir as recrimiuações dos santos ministros de Christo.

« * *

As considerações feitas pelo diário italiano ^ão as mais justas, como se vê neste momento em que, do púlpito da Cathedral do Rio, deante do cardeal creado pela vaidâd^edo sr. Rio Branco, para fazer uma picar-

Estamos na Republica, na Republica mais liberal S? á Argen(íirIa. 0 Padre Júlio Maria, na sua enfado- e mais democraJca do mundo, onde a constituição é ^ia 0.ratoria.;ataCa a8 lustlt

iul(?õef com a maior ousa-

tão ampla em liberdades que se torna uma verdadeira , eirrfvf ^'«.esquecendo-se de que a sua missão na difficuldado. no presente, uma medida coercetiva contra terra é tod* ^F^fj coiao «mastro de uma religião, os excessos da clericalha insolente e cada dia mais * ousada. * * s,

E, se a constituição é lata, mais lata é ainfla a >. E torna-se necessário que ogoverâb tome desde fraqueza dos poderes públicos qug, nestes últimos 'an- já providencias contra o clero para evitar <|ue o povo, nos,-têm esquecido a verdadeira intenção dos legisla- coaráfjá faz o de Ytú, comece a fazer por suas mãos dores, que compuzeram a assembléa constituinte, sobre o qâe os poderes públicos poderiam executar dentro matéria religiosa. do limite das leis.

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E não se queixem depois, governo e clero, dos ex' cessos de quem procnra zalar pelos interesses da Re- publica contra os seus inimigos de sempre...

Balzac.

THEATROS Polytheama

Estreou-se a companhia italiaua de dratia e comedia, di- rigida pelo actor Antônio Bolognese.

A companhia veiu presedida de grande fama, contaudo-se delia maravilhas de enscenação e de extraordinário mereci- mento do director e da primeira dama a sra. Ema Pirova- no. Tanto reclame fazia-nos esperar mais do que a compa- nhia nos tem dado. O repertório é um pouco antigo, o que nem sempre è uma rasão para que não agrade ; mas, todo elle tem sido mal escolhido.

De Sardou representou a companhia nada menos de três peças : Divorciemo-nos, Madame Sans-&cne e Andréa, esta ulti- ma chrisraada pela companhia e imprensa indígena com o no- me de Andreina. A primeira ê um engenhoso vaudevillei scin- tillante de espirito, duma urdidura leve e fina. Agrada sem- pre, mas para chamar concurrencia a uma compauhia, que inicia a sua temporada, é fraco, muito fraco mesmo,

Madame-Sans-Qêne supporta-se com uma mise-en-scene lu- xuosa e a capricho ; e, francamente, a companhia Bolognese neste ponto.., não vai lá das pernas : os seus scenarios são por demais, modestos.

Quanto a Andréa, é um vaudeville descambanda para farça. Sem vida, sem brilho algum, e, o que é muito peior, sem o dialogo scintillaute de Sardou, Andréa parece o trabalho dum principiante ; nem ao menos é bem architectada como todas as peças de Sardou, o primeiro e mais notável carpinteiro theatral da scena franceza contemporânea,

A estréa da companhia realisou-se com o Mestre de forjas, de Ohnet, peça conhecidissima do publico que ja não a sup- porta e com rasão, Não tem scenas que possam fazer valer o merecimento dum artista, quanto mais duma companhia,

A Morte civil, de Giacometti, tem aquelle papel de Conrado, que dá encanchas para um artista pôr em evidencia qualida- des especiaes de dicção e temperamento, E a peça é muito do agrado do publico, Até agora foi a que levou maior concur- rencia ao theatro,

O velho Kean está nas mesmas condições do drama de Giacometti,

Em ambas, o sr. Bolognese, aliás já nosso conhecido, mos- trou-se um bom actor, E' pena que, de vez em quando, quebre a linha sóbria e natural para gritar e declamar emphatica- mente, Este defeito accentuou-se na Madame Sans-Gêne, em que o distincto actor nos deu uma edição mais correcta daquelle Napoleão que, em outra temporada, pudemos apreciar,

A sra. Pirovano é uma actriz de valor. Gostamos dos seus processos artísticos, filiados numa boa escola dramá- tica. Em todos os papeis de que se tem encarregado, a dis- tincta actriz dá-lhes um cunho original, impriraindo-lhes vida própria. Clara, do Mestre de forjas, e a Catharina, da Madame Sans-Gêne, são dois typos muito bem compostos.

Os restantes artistas têm-se conservado numa penumbra discreta.

Moulin Rouge O alegre theatrinho do largo do Paysandú, continua a at-

trahir todas as noites a flor da nossa bohernia, Nos domingos, as raatinées são também muito concorri-

das pelas nossas principaes famílias, destacando-se a petiza- da que tem alli o seu espectaculo predilecto,

E o caso não é para menos, porque o Saldanha, que tem realmente a fibra de um bom administrador, consegue, embo- ra com grandes sacrifícios,realisar cada semana novas estréas.

O elenco artístico, que ora faz as delicias de todo S, Pau- lo (não nos referimos ao órgão da boa imprensa) é de primei- ra ordem, destacando-se os duettistas Eamana Mancini, Rose du Midi, os excêntricos musicaes Rose e Jack, os esquilibristas Chirofermen, o trio Garderer e tantos outros.

SantWnna A companhia Lucinda-Christiano continua em maré de

sorte com o Conde de Monte Christo, 0 commissario de policia, A Lagartixa e .4 filha do mar.

Entremeiando assim os seus espectaculos de dramalhões emocionantes e vaudevilles galhofeiros, parece que a empreza acertou desta vez com o gosto do publico. Humedecer os olhos de consoladoras lagrimas, uma noite, dando assim expansão a este romantismo piegas que todos nós escondemos no coração ; e, na noite seguinte, rir a bandeiras despregadas com as raa- luquices da Lagartixa e as tiradas philosophico-policiaes de Pigmaleão Sereno, é conciliar útil e agradavelmente os inte- resses da empreza com o gosto da Capital Artística.

Commentario...

0 observador—Bem diz o outro attrahe o infinitamente pequeno!».-

«o infinitamente grande

TURF Jockey-Club Paulistano

Parabéns á digna directoria da veterana sociedade, pelo bri- lhantismo que conseguiu com a sua 13? reunião hippica, realisa- da no domingo ultimo,

O programma estava realmente encantador ; convidava mes- mo, ao mais exigente turfman a dar um pulo até ao aprasivel prado da Moôca, afim de apreciar algumas corridinhas extraordi- nárias. E, os que Ia foram não perderam o seu tempo, tiveram ensejo de assistir á chegadas emocionantes, notadamente, as dos pareôs Jockey Club, Consolação, Experiência e Criteriun, onde os vencedores conseguiram os primeiros logares por differença so- mente de cabeça dos que vinham em segundo.

A concorrência foi como era de esperar-se, grande e selecta, notando-se enorme numero de distinctas famílias de nossa melhor sociedade.

Infelizmente, quanto á lisura dos pareôs não podemos dizer que foi optimo, pois o jockey Agostinho piloto de Caporal, nao de- monstrou grande empenho na victoria e, Eurico Gonçalves jo- ckey de Eivorno, applicou na recta final, um partidinho, isto é, desgarrou o seu companheiro Tamoyo II, -- J

Apesar destes senões podemos dizer que a 13Í reunião da sympathica sociedade, foi um verdadeiro successo para o turf paulistano.

O movimento geral da casa de poule foi de 39:205$000.

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A CORRIDA DE AMANHÃ

Realisa-se amanhã com um regular programma, a 14? reu- nião do Jockey Club, da actual temporada.

O programma, repetimos, está regular, pois se uns pareôs es- tão fracos temos, comtudo outros que vão dar muito que pensar. No primeiro pareô o Incógnito, acreditamos que não perderá a corrida e que o tordilho Goyano o secundará, Primavera fará figurações.

O pareô Criteriun é como o primeiro; f raquissimo, pois nelle estão inscriptos Fly, Marrasquin e Guinéo. A primeira em virtude das suas ultimas corridas, não deve perder a corrida e Guinéo, se não estiver muito gordo alcançará a segunda collo- cação. Marrasquin, está demasiadamente gordo ainda.

O pareô Emulação em 1500 metros está regular. Hercilia ao nossa ver chegará primeiro ao vencedor seguida de Faustina (ex-Rejane II). Buxa II. Merope e Cravo; somente, pensamos faraó numero.

O quarto pareô já está mais interessante ; as forças já estão mais bem equilibradas. Kelle vão se encontrar- Maniaco (ex-Independente), Haut Sauterne, Argélia e Coelho. Todos es- tão em optimas condições e todos têm probabilidades de victoria. Si, o endiabrado Maniaco sahir, achamos que será o vencedor, pois, no domingo passado, apezar de ouasi ter ficado parado' fez uma corrida magnífica, por isso, o palpitamos para primeiro.' O segundo logar é que está prffó,-mas manda a regra apontar o francez Haut Sauterne. que, se não estiver tão gordo será o serio competidor de Maniaco. Argélia, a sympathica filha de Menino é um estupendo azar.

O pareô Jockey Club apezar de não conter os turunas Cam- pana, Pery e Pillete, está, todavia, optimo.

Pirata, Sombra, Fausto, Netie e Mephisto estão bem trainés e por isso a corrida vai ser linda.

Se deixarem folgar na ponta a Sombra, nunca mais a pe- garão, pois a pensionistas do Stud Guatapará fez, no domingo ultimo, brilhante figura, alcançando um optimo terceiro logar Nene também correu bem ; Mephisto e Pirata é que não têm figurado ultimamente em nossos programmas. aquelle ficou pa- rado no domingo passado. A victoria para nós está entre Ke- ne, Mephisto e Sombra. Os outros apezar das grande fama em que andam, acreditamos que não passarão de simples conversas...

Nene, Mephisto e Sombra é que constituem a força do pa- reô, e se Mephisto sahir em perseguição á Sombra, a victo- ria de Nene é quasi certa, por isso damol-o para primeiro se- guido de Mephisto. Sombra'será um magnífico azar.

O pareô Experiência também está bom. A corrida deste pa- reô é muito duvidosa. Uns acreditam que Livorno subjugará mais uma vez os demais competidores, ou que o velho Tamoyo mostrará que ainda velho sabe correr e tem... forças ; outros dizem que Caporal que, visivelmente não disputou no domin- go passado, pregará amanha o tiro ; e outros ainda acreditam que o alazãozinho Binóculo faça uma chegada derrotando a to- dos os competidores.

Ao nosso ver o vencedor é Binóculo que, anda bom e es- tá descançado e que, Caporal obtenha o segundo logar. Livor- no bom azar.

Resumindo o que acima dissemo, verifica-se o seguinte re- sultado :

Incógnito — Goyano Fly — Guinéo

Hercilia — Faustina Maniaco — Haut Sauterne

Nenê — Mephisto Binóculo — Caporal

Azares : Bruxa II, Argélia e Sombra.

Frontão Bôa-Vista Tem tido grande e mui selecta concorrência os espectacu-

los deste conhecido e agradável centro de diversões sportivas que, cada vez mais, consegue attrahir o publico aficionado ao jogo da pelota, não só pelo trato lhano e cavalheiresco do pes- soal superior que o dirige .como também pelo modo correcto com que se tem mostrado o pessoal artístico, encarregado de propor- cionar aos inúmeros freqüentadores do Boa Vista excellentes mo- mentos de satisfação.

Como de costume, realisara-se, hoje, mais dous bellos es- pectaculos á tarde e á noite, em que todos os profissionaes dis- putarão renhidamente muitas quinielas duplas e simples.

As funcções de domingo, próximo, devem attrahir enorme freqüência de admiradores do lindo sport da pela, em vista do cuidado com que a sympathica empresa do Frontão está orga- nisando o respectivo programma.

21 de Abril de 1907, LIST ANO.

Jockey-Club

PROGEAMMA da 14\ corrida, a realisar-se no dia no BIPP0D1WM0 PAU-

■AAAAAAAAAAAAAAB F. pareô—INITIUM—Prêmios: 600$000

ao primeiro e 90$Ü00 ao segundo.—Pis- tancia, 1.000 metros.

1 Goyano 52 2 Incógnito 54 3 Primavera 50 1/2

kilos

2." pareô — CRITERIUM — Prêmios : 600$000 ao 1.° e 90$000 ao 2.»—Dis- tancia, 1.500 metros.

1 Fly 50 kilos 2 Marrasquin 53 » 3 Guinéo 51 1/2 »

3'. pareô-EMULAÇÃO — Prêmios: 70ü$u00 ao primeiro e Ii0$000 ao se- gundo.—Distancia, 1.500 metros.

1 Faustina (ex-Réj.. II) 57 1/2 kilos 2 Bruxa 51 1/2 > 3 Merópe 52 1/2 > 4 Cravo 55 . 5 Hercilia 53 1/2 ■>

4.» pareô—CONSOLAÇÃO— Prêmios: 1:000$000 ao 1.° e 150$000 ao 2.°—Dis- tancia. 1.609 metros.

1 Maniaco (ex-Indep.). 52 kilos 2 Haut Sautern» 51 » 3 Argélia 49 » 4 Coelho. 56 »

5'. pareô — JOGKEY-CLÜB-Prêmios: 1:0001000 ao primeiro e 1Õ0$000 ao se- gundo.—Distancia, 1.700 metros.

kilos 1 Pirata 52 2 Sombra 50 3 Fausto 50 ■ 4 Nênê 54 » 5 Mephisto 54 »

6:. pareô—EXPERIÊNCIA —Prêmios: 700$000 ao primeiro e 100$000 ao segun- do.—Distancia, 1.505 metros.

1 Tamoyo II 55 2 Caporal 55 3 Binóculo 55 4 Livorno 60

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A Direcforia reserva-se o ãireflo de alterar a ordem dos pareôs AS CORRIDAS COMEÇARÃO AO MEIO-DIA EM PONTO

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re da Luz, 12.00, 12.30, 1.15. Partidas do llippodromo, depois do 4" e 5- pareôs e o ultimo trem depois de tenir- nadas as corridas. Passagem de ida o volta 500 réis.

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O director de corridas, A. FOMM

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