Zé POVO — É o que me dão para curar as mazellas...

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POVO É o que me dão para curar as mazellas: botões, botões, botões i ... St isto continuar, voltarei a ser ... o Trinta Botões I

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Presidência do Estado -^QUV-

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Dentro em pouco estão brig««do; o caminho nâo dá para três l

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ARARA

ARARA Num. 21

SABBADO 1 DE JULHO DE 1905

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►♦♦♦♦♦♦^♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦^-♦♦♦♦»♦«♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

Não falharam as nossas previsões, no tocante ao objectivo da viagem do illustre jornalista Alcindo Guanabara, ás margens do caudaloso e governista Tamanduatehy. O Paiz publicou o pro- gramma político do sr. Bernardino de Campos, d'après o borrão que desse documento trouxe do Rio o apologista da política financeira do sr. Campos Salles.

Gemeram os prelos amigos e adversos do candidato do sr. Rodrigues Alves; os fios do telegrapho, como nos conton depois o sr. Siqueira Campos, vergaram ao peso dos milhares de telegrammas que transmittiram o manifesto a todos os recantos da União. Foi um successo estrondoso e estupefaciente, dis- se-o em noticia entrelinhada o Paiz; foi a nota do dia, espan- cando a natural melancolia do povo paulista, escreveu o Com- mercio de S. Paulo, em artigo de fundo. Na rua Quinze de Novembro só se viam pessoas abraçando-se rejubilosas em grupos, que impediam o transito dos bondes e das carroças.

No salão nobre da Commissão Central, o sr. Lacerda Fran- co, cercado dos seus companheiros de inquisição eleitoral, re- cebeu ao meio-dia o tenente Coutinho que de grande uniforme e em nome do sr. Tibiriçá foi cumprimentar o senador de Ara- ras.

A' porta do Banco do Commercio e Industria, o sr. Rubião Júnior explicava com a sua fina dialectica e muita perversidade as contradicções do precioso documento político, em que o sr. Guanabara constitue o sr. Bernardino de Campos guarda in- corruptível e austero da Constituição e, em períodos mais abai- xo, aponta-lhe velleidades de revisionista do nosso pacto fun- damental.

Em Palácio, o sr. Tibiriçá^ no auge de alegria e contenta- mento, permittiu-se a liberdade de gracejar com o sr. Cardoso de Almeida,, pedindo-lhe novas da cartola que o digno secre- tario da Justiça e Interior condemnou, de um tempo para cá, a um ostracismo injustíficadoi.

Emfim, um delírio de entíiusiasmo, tocando as raias da lou- cura.

Mas, não ha bem, que sempre dure; e este durou apenas o que duram as rosas,, no dizer sentencioso do sr. Patnphilo de Assumpção, quando na reunião campossallista do Salão Stein- way se referiu á proverbíal vaidade do solitário de Banharão.

Vai d'ahi, logo ao dia immediato ao da publicação do ma- nifesto estoira como uma bomba a tristíssima notícia de que Minas, a Minas das alterosas montanhas e do saboroso lombo de porco, se decidira a votar em peso no sr. Affonso Penna, para futuro presidente da Republica. E como um mal nunca vem só, poucas horas depois, correu nos horisontes como o espasmo dum fusil a assombrosa e desconcertante noticia da adhesão de Pernambuco e Maranhão á candidatura do homem da terra, que se honra de ter sido o berço natal do fogoso ad- vogado Rodolpho Faria 1

A' expansiva alegria succedeu a desanimadora tristeza, aos rojões de três respostas os foguetes de lagrimas, aos gritos rui- dosos de triumpho o silencio fúnebre das grandes dores e das immensas decepções.

E em meio do desapontamento e consternação geraes, ou- via-se apenas o choro convulso do sr. Tibiriçá que, sentado á popa da galera do governo do Estado, murmurava desalentado, torcendo as mãos num desespero de amollecer as duras pedras das calçadas,

E' sina, é sina, remador, voltemos I

♦♦*♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ Do Jornal, de Santos: ♦E' sabido que os irmãos do sr. dr. Rodrigues Alves sào abertamente

contrários á candidatura Bernardino de Campos. Pois bem : sabe-se agora que até a respeitável progenitora de s. exa. é adversaria dessa candidatura.

Ha dias a veneranda senhora assim falava, em roda selecta reu- nida om sua vivenda de Guaratinguetá:

—Eu sempre quiz que o Chico estudasse para padre. Se elle ti- ves e estudado estava hoje bispo. Mas elle quiz ser doutor e chegou a presidente da Republica. E quer agora eleger por força, para o lo- gar delle, um homem que ninguém quer!...»

Nem ha duas opiniões. Se elle de monarchista eonselheiral e fer- renho chegou a presidente da Republica, se tivesse seguido a carrei- ra religiosa estava bispo e agora á bica para cardeal.

Sorte até alli!

♦♦»♦♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦<

O governador do Ceará apprehendeu a uns commerciantes diversas mercadorias a despacho, na alfândega de Fortaleza, para se pagar dos impostos, que esses negociantes se recusavam a pagar sob pretexto de ser illegal mais essa extorsão.

Os negociantes viraram e mecheram, até que conseguiram obter do Supremo Tribunal Federal sentença, obrigando o go- vernador do Ceará a entregar-lhes as mercadorias.

Accyoli, porém, o satrapa do Ceará, recusou-se a cumprir a sentença, baseado no argumento poderoso e inatacável da sua vontade sem limites. Todos os funccionarios do Ceará pertencem á tribu dos Accyolis ; e como nessa família privi- legiada e fecunda as tradicções da obediência e disciplina são respeitadas, os infelizes negociantes não encontraram quem fizesse cumprir a sentença do Tribunal. Andaram de Pilatos para Caiphaz e todas as portas se lhes fecharam, descaroavel- mente, nas caras afflictas ; ninguém os attendeu, porque Pae Accyoli não admitte poder superior ao seu capricho pessoal, soberania que se anteponha ao seu quero, posso e mando.

O Supremo Tribunal Federal já de ha muito se acostu-

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ARARA

mou a esta tortuosa pratica, seguida pelo governo da União, quando se trata de pagamentos em virtude de sentença do Supremo Tribunal. Tem-se caiado, porem, porque a vida é curta, os tempos andam bicudos e o governo, quer queiram quer não, sempre foi e ha de ser o governo.

Mas com o caso do Ceará, o Supremo Tribunal deu um cavaco medonho, abespinhou-se todo e pegando, solemne e grave, da penna dirigiu, na sua melhor calügraphia e no estylo mais adocicado, uma mensagem ao presidente da Republica, pedindo o cumprimento das sentenças proferidas.

Fará o presidente da Republica o que o Supremo Tribunal reclama? Chamará com a sua autoridade de Pae de todos Accyoli ao cumprimento do dever, ou limitar-se-á a virar-se para o outro lado da cama e continuar o somno, interrompido pela mensagem impertinente?

A eleição presidencial approxima-se e o Ceará não é ele- mento que se despreze. Demais, o governo da União tem feito ouvidos de mercador a tanta sentença do Supremo Tri- bunal Federal que, cerrando-os mais uma vez, não augmentará nem diminuirá o seu prestigio. A nosso ver, os negociantes não porão mais os lacrimosos olhos nas mercadorias apprehen- didas; podem-lhes resar por alma!!

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raçào. Expor papagaios que nào fallera, que se conservem mudos a

vida inteira, que nào abram o bico senão para comer e beber, seria

realmente coisa mui digna de ver-se e admirar-se: res digna videndi

et mirandi, como diriam no seu latim macarronico os milhares de

padres cosmopolitas, que enxameiam o Estado. Mas isto é que o

sr. Carlos Botelho nào é capaz de exhibir ; porque os nossos senadores

e deputados, únicos papagaios que satisfazem ás condições, não estão

recebendo subsidio para serem mostrados na praça publica.

Relativamente ás patativas e aos canários de avançada edade, só

encontramos uma explicação: alguns criadores julgaram que gado

asinino era gado... de azas, e enviaram á exposição o que tinham

nas gaiolas de mais notável.

Já em outra exposição figurou, entre os bellissimos exemplares de

gado, uma bota monumental. Vá lá, como symbolo, passa a bota ;

ainda a exposição dos pássaros decrépitos se poderá admittir como falsa

nterpretaçào dum vocábulo. Mas papagaios fallantes, é mais do que

uma simples gafe, é uma indirecta de mau gosto, jogada ao perpetuo

silencio do Congresso estadoal!

Piparotes

O sr. Carlos Botelho, o infatigavel Secretario da Agricultura

continua na sua faina gloriosa de perlustar o Estado, inaugurando ex-

posições de pecuária e outros legumes. Com o cambio alto ecafé bai-

xo, o sr. Carlos Botelho entende que a única salvação da economia

e das finanças estadoaes está na regeneração das raças bovina, caval-

lar e ovidea. Por isso, num louvável atfan, tira-se dos seus commo-

dos, pega da maleta de viajante, veste o guarda-pó e lá vai olle, qual

novo Messias, pregar aos povos do sertão a boa nova.

E em cada sortido, o sr. Carlos Botelho, inventa um reclame para

convencer o indígena. Ora lhe acena com o phonographo, que

reproduz fielmente o raugir das vaecas e o terno e innocente balido

da ovelha mansa; ora exhibe o einematographo, que fixa indelevel-

mente todas as phases do crescimento dos dentes do nobre cavailo, o va-

lente companheiro do homem, na opinião de todos os galopins eleitoraes

da capital. Em Piracicaba, desenrola, deante dos olhos esbugalhados

dos criadores, a planta de uma Maternidade, para o sexo fraco dos

animaes desfavorecidos dos bens da fortuna; na Faxina, expõe em

eloqüentes palavras toda a organização de escolas primarias para me-

nores vaccuns e lanigeros de ambos os sexos, excluindo os infantes

asininos que, como os seus dignos progenitores, são refractarios aos mys-

terios do alphabeto. Em Campinas, o sr. Carlos Botelho lançou a idéa,

hoje triumphante em todo o Estado, de se fundar em S. Paulo um

Asylo de Inválidos, onde os animaes acabem os seus dias numa ve-

lhice tranquilla e farta de capim melado.

Apoiamos todas estas innovações e outras que produzir o cére-

bro fecundo do sr. Carlos Botelho. Com o que, porém, não nos po-

demos conformar, é a extravagância de exhibir nas exposições de pe-

cuária patativas e canários macrobios, e papagaios que faliam. Quanto

a estes últimos, porque o contrario é que devia ser motivo de admi-

Da imprensa os fortes cofres Pedem novas fechaduras, Para as sommas que tem dado A questão-candidaturas.

Tanto mais Porco se queixa Da pátria ser-lhe inimiga; Tanto mais o bruto engorda, E mais lhe cresce a barriga.

Parte um para os mineraes. Em casa o outro se fica, Mas os dois o seu potinho Mandaram de certo á bica.

O paiz, paiz papel, Tem feito tantas caretas Que mesmo certas verdades Pensa a gente serem petas.

O tal funding-loan Tudo traz em reboliço, Havendo quem sobre o caso Fungue até pelo toutiço.

Afinal a luz se fez, Da Pátria, na grande scena; Vai ser lavrada escriptura. Entrando Minas co'a Penna.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦♦♦ <

Os nosso^ collegas do Paiz, em sua edição de 28 do corrente es crevem:

«Em dois jornaes de S. Paulo lemos hontem que corria o boato de que na próxima eleição o redactor-chefe desta folha seria incluído na chapa ofticial para deputado pelo 1.° districto do Estado.

Registramos a noticia como specimen de noticia de meia noite. E' desnecessário dizer que ella não tem o menor vislumbre de verda- de... nem de bom senso.»

Registamos com pesar este desmentido. Acreditávamos que a in- gratidão não era geral, e alguém se salvaria ainda neste tormentoso mar de egoísmo e indifferença. Ènganavamo-nos, redondamente. Ao sr. Alcín- do Guanabara, que escreveu o prograrama político do sr. Bernardino de Campos, negam-lhe essa síngellissima prova de affecto, em que, aliás, estava empenhado todo o eleitorado do 1.° districto de S. Paulo.

A' vista disto, o sr. Luiz Murat, que apenas é advogado da can- didatura paulista na Secção livre do Jornal do Commeroio, pode per- der a esperança de ser eleito deputado pelo 2.° districto de S. Paulo, como também se espalhou.

A injustiça humana n^o tem limites !

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Depois da entrevista

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Bernardíno — E' um portento; até aquillo em que não pensei elle escreveu!

O do fundo — Ahl o meu illustre amigo Guanabara é um intellequitual de prlmeirisslmal

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ARARA

D Rio por ma óculo Que barulho ! Que barulho!. .. Com effeifo, aqui e aeolá, notam-se grupos diseutindo, altercaa-

do, aos gritos, aos berros! Quem passa e vê, á primeira vez, um destes grupos, julga que

é alguma coisa séria; mas ao notar que todos se parecem, suspeita inevitavelmente que tudo aquillo é eucommendado.

Nestes grupos, falla-se do programma do sr. Bernardino de Cam- pos, publicado em O Paiz como entrevista com o Alclndo.

Ha descrentes das coisas mais evidentes, que fará para a reali- dade desta entrevista!

Entre estes descrentes alguns chegam a dizer que a entrevista se resume no seguinte:

Alcindo chegou a casa do candidato á presidência, e, ao ver que «ste se dirigia ao seu encontro, exclamou:

— Então como vai seu... Ladino? — Bem e você, seu Ultraladino? — Muito cançado e muito apressado. Isso está prompto ? O sr. Bernardino de Campos apresentou um rolo de manuscri-

ptos e respondeu: Promptiaho!

- Passe para cá... Ladino passa o rolo, Ultraladino mette-o debaixo do braço es-

querdo e fixa no interlocutor um olhar interrogativo. - Então ? E isto ? (Movimento de matar uma pulga com as pha-

langetas do pollegar e do indicador da meio direita). Ladino substitue a pulga por um papelsito em forma de paral-

lelogramo, que Ultraladino guarda também do lado esquerdo. — Passar bem, Ladino. — Até mais ver, Ultraladino. E ahi vem o Alcindo com tudo, carinhosamente apertado contra

o coração. Com os outros jornaes que transcreveram, toda a gente acredita

que não receberam nada por isso.. Eu até creio que ainda pagaram ao sr. Glycerina uns dois mil

reis por linha... Isto faz crer que aos grupos que se esfalfam a gritar... tam-

bém ainda pagam alguma coisa

* * Além deste interview ha ainda um outro com o deputado Tosta

em que este affirma que houve em França, um syndicato profissional, de côr vermelha, outro amarello, e que elle está elaborando um, no qual tem esperanças...

E' natural que fosse feito com a primitiva intenção de lhe dar a côr verde, mas o nome do autor tostou-o^.

O syndicato Tostado é pois... côr de canella.

* * Ha também interviews por cansa duma estatua do ultimo impe-

rador. Esta leria ó bronzeo-calcarea. 0 Paiz brigou com a Tribuna por causa do modelo da estatua.

Trataram disto em gesso. O Correio da Manhã como é mais teso foi cavar uma estatua em bronze...

Ora bolas! O que admira ó que o Saint-Just brasileiro, este que- rido Raphael Pinheiro, ainda faça requerimentos ao chefe de policia! Demais a estatua é do bronze. Se ainda fosse de nickel...

* * * Agora depois do imperador eu podia fallar do herdeiro da coroa,

que está no Catteto; mas o correspondente d'0 Estado de S. Paulo anticipou-se-me,

Aquella epístola de terça-feira a debicax o Passos e o presidente! Eu enchi-me de rir...

Dizer que as províncias da coisa publica descarregam umas pou- cas de trapalhadas na cabeça infeliz do presidente! E' forte. E de- pois chamou-lhe Francisco de Paula entre parenthesis; também en- contrei garça...

Como estas tem muitas mais coisas, em que encontrei muita pilhéria, mas tenho parafusado desesperadamente, a ver se encontro a razão que poderia levar Figaro a chamar ao Mikado do Cattete (por via do seu Togo venceu o Tsu-Shima de 14 de novembro) a chamar-lhe inclyto...

Inclyto ! Com y ? A ironia deve ser muito subtil. Com certeza !...

* * Vamos agora vôr os theatros, nos quaes não ha grande coisa. No Recreio, depois da Mainha Aziaga, de aziaga memória para Lu-

cinda e Christiano, appareceu un vaudevillesito—4mor Engarrafado Uma embrulhada em que apenas se salva Christiano e também

Cuilhermina Rocha, salientando-se esta... na imperfeição. Irra ! Esta mulher se ó verdade que ten uma belleza tão grande

como o corpo, tem uma inépcia tão grande como... os pés, que são medonhos...

Caramba presentar.

D. Guilhermina Pedra.. por cinzelar, deixe-se de re-

No Lueinda está em ensaios O Avestruz, muito engraçado vau- deville, mas que necessitaria de melhores actrizes.

Veremos se o Heller consegue levar a cruz ao Calvário. *

No Appollo, xgim xgim ... xgim! xgim !.. O Relógio Mágico, calcule-se! Uma infantilidade, umas scenas

diabólicas, uma fada... Um horror! Isto no palco. Junte-se-lhe a pouca educação de Taveira, o pou

co brio de Rangel e diga-se, se não é uma pena estar lá Rentini, Geor- gina e Bella Dysoro ?

Decididamente, a imprensa portugueza tinha razão em querer inutilizar Taveira e não devia ter deixado enternecer-se.

A não ser o Boceacio e Mascotte, no Appollo, nada que preste tem ido á scena nesta época.

A própria Musa foi muito mal aproveitada. Estragaram um assumpto e nada mais...

* * No S. José, continua o Anno em 3 dias a que se lhe seguira o

Testamento do Rei Damnado. A Revista está agradando e se não se lhe encontrou merecimento

logo ao principio, foi porque a JFtôr do Tojo tinha tornado difficil o gosto do publico.

Effectivamente a Flor do Tojo é talvez a melhor coisa que, no gênero, tem apparecido nos últimos trinta annos.

Campos Monteiro, querido condiscipulo, bravo ' * * *

Fátima Miris está em S. Paulo, e o publico dahi vai ter uma oceasião de salientar quanto o seu gosto arti&tico é superior ao do Rio, para o que lhe bastará acolher gentilmente a originalíssima ar- tista.

STERLINTO.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦»♦♦»♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦

jlmor que mata — Compadre, eu não sou da sua opinião... O homem que ama

uma mulher não pensa sequer em a contrariar, quanto mais em lhe

arrancar a vida...

— E' porque você, compadre, nunca sentiu dentro em si, a roer-

lhe o coração, esse horrival monstro de olhos verdes, chamado o

ciúme...

— Trotas, meu amigo, trotas! A gente entende-se pelas pala-

vras... e as palavras fizeram-se para explicar os pensamentos... acho eu.

— Sim, mas o ciúme não é um pensamento — é uma loucura.

— Ahi está! Pois essa loucura é que é o tal monstro dos olhos

verdes... — A roer as entranhas de um christão, pois não é ? Pois então

afogue como pu-

a minha opinião,

que perde o sou

quem tem o monstro lá dentro que o mate, que o

der, e que deixe em paz a mulher amada! Esta e

e você, compadre, não me venha com rhetoricas,

tempo. — Isto não são rhetoricas, compadre... isto é dizer-lhe a você

que quem ama practica certos actos de desespero que aos outros pa-

recem crimes, mas que aos olhos da nossa consciência não passam de

simples actos naturaos...

— Naturaos num louco... num maluco ou num perverso...

— Não, senhor! Naturaos até numa pessoa de juizo ou num

coração bem formado. Você nunca soube o que era amor, compadre?

— Então não havia de saber! Pois se eu casei com a minha

Engracia e gosto tanto delia...

— E a sua Engracia não gosta de você, compadre ?

— Essa agora ! Então de quem ha de gostar ?

— E nunca se mostrou desconfiada, ciumenta, por julgar que o

compadre olhava para outra mulher ?

— Nada! A minha Engracia tem juizo, não é desconfiada. Eu

posso olhar para quem quizer, que não ha novidade.

— Pois, meu rico compadre, poderá a sua Engracia ter-lhe muito

amor... mas não parece !

— Não parece porque ? <

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ARARA

— Porque quem ama ha de por força ter ciúmes... Você lembra

se da minha Theodora, Deus lhe perdoe? — Se me lembro '. Parece que ainda a estou a vêr..

Pois a minha Theodora casou commigo por amor... Mas olhe

que nâo era um amor de ca-ca-ra-ca... Era amor a valer, era mesmo

o que se chama paixão cá pelo rapaz!

— Bom... e d'ahi ? — D'ahi, eu via-me e desejava-me com ella! Era de noite, era

de dia, sempre commigo a tombos—porque tu em que estás a pensar ?

Para que olhaste agora ? Quem é aquella senhora que olhou para ti ?

E se eu cabia na asneira de responder, de mau humor, ella atirava-

se a mim aos beliscões e ás dentadas, que me punha um lázaro!

— Sim... você andava sempre com a cara arranhada... parece que

tinha andado ás bulhas com os gatos...

— Era el!a... Agora, como já lá está, digo-o... E tndo aquillo

era amor !

Olhe lá... e se fosse ódio, o que seria?

— O que é que seria o quê? — Quero eu dizer: ella tinha-lhe amor e batia-lhe... Se lhe ti-

vesse ódio, se lhe tivesse um rancor profundo, o que lhe faria? Bei-

java-o ? Homem... você nâo eomprehende isto! Digo-lhe que o amor é

uma coisa que... só quem o sente. A minha Theedora queria-me

muito, queria-me como a própria vida...

Mas chegava-lhe !

E ás vezes a valer! Estou em dizer que se me tivesse mais

um bocadinho d'amor... matava-me! CARPOPHORO.

de quem está zangado. Conversa pouco, e ninguém até hoje o viu alegre e passarinhando pelas ruas, contente de si e de to- dos, como o sr. Cardoso de Almeida.

Constituindo elle por si só a Comissão Central, um único desgosto lhe punge a alma: o ciúme do poderio do sr. Gly- serio, em parte compensado pelo carinho e dedicação, que lhe tributa o sr. Siqueira Campos.

Tem mais afilhados do que o sr. Rubião Júnior; parece mentira, mas é verdade. Empregal-os todos é o seu maior tra- balho; escarafuncha, remeche, esgaravata todos os escaninhos do funccionalismo do Estado para lá encaixar um protegido. Quando todos os logares estão preenchidos, inventa alguns pa- ra uso e goso dos seus amigos. Tudo isto lhe acarreta muitos dissabores e contrariedades; mas quando chega o sabbado e o correio lhe traz o Arara, adeus preoccupações, adeus cuidados. Também é o único dia da semana em que se mostra satisfeito. E os seus amigos, que já lhe deram na balda, aproveitam esse dia para lhe impingir as pretenções.

SanfAnna

♦♦♦♦»»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦

LACERDA FRANCO

Politicamente considerado, é ume reducção para piano e canto do Papae Grande. Falta-lhe a orchestração dos sete mi- nistros; sobra-lhe, porém, a clareza da melodia.

Senador, industrial, banqueiro, jornalista, fazendeiro, gran- de eleitor, coronel e proprietário, o sr. Lacerda Franco toca to- dos os instrumentos com egual facilidade. E' verdade que toca alguns de ouvido; mas é sempre afinado e a sua execução franca e desembaraçada. Onde elle realmente, é magistral, é co- mo organista da Commissão Central.

Chega a dar-nos a illusão de que é ao mesmo tempo ór- gão, atacador dos folies, executante, compositor e publico. E que ninguém lhe conteste todo este conjuncto de preciosas qualidades: zanga-se, vai ás do cabo, dá por paus e por pedras.

E honrando a franqueza do nome, o que tem a dizer dil-o logo na bochecha do petulante, que se atreve a contrarial-o.

A um inimigo político nem um copo d'agua, diz elle mui- tas vezes. Não sabemos se cumprirá o que diz, chegada a oc- casião de matar a sede ao adversário. Pelo que respeita a elei- ções, isso sim é intransigente; nem um voto sequer para a oppo- sição.

—Que morra á mingua de subsidio, de ordenados gordos, de bons bocados, exclama o sr. Lacerda Francor quando alguém intercede por um opposicionista.

E se bem o diz, bem o faz. Não descobriu o rodízio elei- toral; mas applica-o sem dó nem piedade, como se elle fosse o seu inventor e dono absoluto.

Alto e magro, rosto anguloso e secco, tem sempre um. ar

Despediu-se, na quinta-feina, a companhia portugueza de drama e comedia, sob a direcção de Eduardo Victorino.

Durante os quatro dias, deu-nos ella a Extrangeira, A Re- surreição, e a Ceia dos cardeaes.

A Extrangeira é uma das mais artificiosas peças do autor da Dama de Camelias e do Amigo das mulheres; em doses deseguaes, ha na peça alta comedia, melodrama, e tudo isto se mistura atabalhoadamente, sem muito nexo. Salva a peça uni- camente o dialogo que, em Dumas Filho, é sempre esfusiante de leve ironia, scintillante de verve e vivacidade. Já muito co- nhecida do nosso publico, os dois espectaculos em que ella foi representada estiveram pouco concurridos. O desempenho é que foi muito aceitável, destacando-se Carlos Santos, que nos deu um duque de Septmonts, elegante, cynico e impertinente de mais para umas fidalgas vestidas pelintramente.

A Ceia dos cardeaes é um poemeto de Júlio Dantas, em que ha versos cantantes e sonoros, e outros impregnados dum lyrismo piegas e choramingas.

Os que o cardeal portuguez recita estão nesse caso. Do desempenho salientou-se Chaby, um magnífico Montmorency, dizendo com naturalidade impeccavel.

A Resurreição é um drama, ou melhor uma serie de cinco quadros, extrahidos do celebre romance Resurreição, de Tols- toi. Não daremos novidade alguma dizendo que é impossível extrahir uma peça theatral de qualquer dos romances de Tolstoí; cerrados, cheios de documentos humanos, abeberados de descrí- pções das coisas que cercam os personagens. Edifícios architectu- raes massiços. pesados mesmo, os romances do escriptor russo contem diversos dramas que evoluem com interesse egual e liga- dos com muita arte. Destacar um não é difficil; mas dar em quatro ou cinco quadros uma idéa da formação lenta dos cara- cteres e por fim da sua feição definitiva, é tarefa, que suppo- mos irrealisavel. D'ahi a sensação da extravagância do artificio dos personagens, do descosido e precipitação da acção, que to- dos tiveram ao ouvir o drama extrahido por Henri Bataille.

Maria Falcão é que tem na peça uma das suas melhores creações, no papel difficil e complexo da infeliz Maslova.

Corlos Santos deu-nos um Nekludov tão exacto quanto pos- sível, nos limites acanhados que lhe marcou o dramaturgo.

Os outros artistas não desmancharam o conjuncto. ♦

Polytheama Durante a semana, tivemos a primeira representação, nesta

temporada, da operetta O amor molhado. O desempenho, considerado no seu conjunto, esteve longe

de ser bom. Para isso concurreu, principalmente, a má distri- buição da peça.

Quem sobresahiu foi a sra. Morosini, visivelmente talhada para todos os papeis, em que se exige muita suavidade e de- licadeza de canto.

Por isso, ella deu muita expressão á deliciosa musica de Varney; como actriz, foi um príncipe esvelto, gracioso, terno e apaixonado. E' uma pena que a gente não encontre cá por fo- ra alguns desses príncipes encantadores, onde os nossos olhos possam pascer regaladamente, desanojando-se das formas sale- ricas e quejandas, que preambulam as ruas da cidade.

Emfím, vêl-as, no theatro, já consola um pouco. Para hontem estava animiiãado. O komem de neve.

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Sua Excellencia a Commissão Central

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