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V – HORMONAS VEGETAIS
ES JOSÉ AFONSO 10/11 PROFª SANDRA NASCIMENTO
UNIDADE 4 – Regulação
nervosa e hormonal em
animais
Como é que as plantas reagem aos
estímulos do ambiente?
Profª: Sandra Nascimento
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Tigmotropismo na videira
Estímulos externos
Todo o desenvolvimento vegetal depende dos
estímulos externos à planta.
Caules crescem tendencialmente à luz.
Raízes em sentido inverso aos caules.
Floração em períodos de iluminação adequados a
cada planta
As sementes germinam em determinadas condições de
temperatura e humidade
Profª: Sandra Nascimento
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Resposta a estímulos
“Uma das características básicas da vida é a
capacidade de responder a estímulos do meio”
Profª: Sandra Nascimento
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As plantas respondem a esses estímulos sob a forma de:
• Tropismos
• Movimentos násticos ou nastias
Tropismo/Nastias
Profª: Sandra Nascimento
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Tropismo - movimento
da planta que envolve
crescimento provocado
por um estímulo
ambiental.
POSITIVOS – o movimento
realiza-se em direcção ao
estímulo.
NEGATIVOS – o movimento
realiza-se em sentido oposto ao
estímulo.
MOVIMENTOS NÁSTICOS OU NASTIAS – movimentos que não envolvem
crescimento direccionado relativamente a um estímulo. A planta
volta ao normal após o estímulo.
Tropismos/Nastias
Os tropismos e nastias são classificados de acordo com a
natureza do estímulo que os origina.
Profª: Sandra Nascimento
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Respostas das plantas a estímulos
Estímulo Tropismo Nastia
Luz Fototropismo Fotonastia
Gravidade Gravitropismo ------------
Mecânico/toque Tigmotropismo Tigmonastia
Temperatura Termotropismo Termonastia
Químico Quimiotropismo Quimionastia
Água Hidrotropismo Hidronastia
Gravitropismo
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Os caules apresentam gravitropismo
negativo.
As raízes apresentam
gravitropismo positivo.
Fototropismo
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A maior parte dos caules apresenta
fototropismo positivo.
Tigmotropismo
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O enrolamento de gavinhas em redor de um suporte é um
exemplo de tigmotropismo.
Tigmonastia
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Estímulo: tacto
Certas plantas, como a Mimosa
pudica, reagem ao toque, dobrando
os folíolos
Plantas carnívoras
Fotonastia
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Estímulo: luz
O girassol reage à presença do sol,
girando na direcção do mesmo
Hormonas vegetais ou fitohormonas
Factores internos de regulação das reacções de
desenvolvimento e crescimento das plantas;
Substâncias orgânicas;
São sintetizadas em certos locais da planta (não implica a
existência de células especializadas nessa síntese), podendo
ou não ser transportadas para outras regiões;
Auxinas, Giberelinas, Citocianinas/Citoquininas, Etileno, Ácido
abscísico.
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Experiência de Francis Darwin
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O coleóptilo é uma bainha cilíndrica que
protege as primeiras folhas da plântula.
Acção das hormonas no
desenvolvimento das plantas –
experiências de Charles e Francis
Darwin.
Experiência de Francis Darwin
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Conclusão: Quando as
plântulas são iluminadas
lateralmente, transmite-se uma
mensagem da parte superior da
planta para a parte inferior, o
que provoca a curvatura do
coleóptilo.
1926 – experiência de Frits Went
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Ápice produz substância difunde-se para o
bloco de ágar actua na zona inferior e
provoca curvatura para o lado oposto ao bloco
(apenas quando o bloco é colocado de forma
descentrada).
1926 – experiência de Frits Went
Conclusões
O ápice do coleóptilo controla o crescimento e a resposta da
plântula em relação à luz.
O controlo é efectuado por intermédio de uma hormona
(auxina) produzida no ápice do coleóptilo, que por difusão,
alcança uma zona inferior que cresce, curvando-se em
relação à iluminação lateral.
Uma distribuição diferente de auxina na plântula, sob o
efeito de uma iluminação lateral, conduz ao crescimento
orientado em relação à luz.Profª: Sandra Nascimento
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Profª: Sandra Nascimento17
Auxinas
Os efeitos das auxinas são variados e dependem, entre outros
factores, da sua concentração, do órgão da planta em que actuam
e da espécie de planta.
Ex. uma elevada concentração de auxinas promove o crescimento
do caule e inibe o das raízes.
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Auxinas
Auxinas utilizadas no enraizamento de estacas promove a
formação de raízes adventícias.
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Auxinas
As auxinas são produzidas em folhas jovens, flores, frutos e
sementes, bem como nos meristemas apicais.
As auxinas produzidas no meristema apical impede o
desenvolvimento de ramos laterais (meristemas laterais )
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A remoção do meristema apical leva ao desenvolvimento de ramos laterais.
Giberlinas
A Gaillardia pulchella, planta bianual que,
na ausência de giberelinas, tem no
primeiro ano o aspecto evidenciado em
(A) e, na presença de giberelinas, atinge
o desenvolvimento evidenciado em (B),
que em outras condições só surgirá no
segundo ano.
As giberelinas promovem o alongamento
dos caules. São utilizadas em vinhas, p.ex.
para obter cachos de uvas com bagos de
maior tamanho e mais atractivos.Profª: Sandra Nascimento
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Citocininas
A planta do tabaco, Nicotina
tabacum, manipulada geneticamente
com a introdução de um gene que
determina a produção de citocinina
(A) e a planta normal com evidentes
sinais de envelhecimento (B). As
citocininas estimulam a divisão celular.
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Ácido abscísico
Espiga de milho, Zea mays, com alguns grãos onde ocorreu
uma mutação cujo gene não produz ácido abscísico. Os grãos
estão já a germinar. Esta hormona bloqueia a germinação das
sementes.
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Etileno
O etileno é uma hormona, que em condições normais de pressão
e temperatura encontra-se no estado gasoso, o que facilita a sua
propagação. Estimula o amadurecimento dos frutos.
Ex: Tomates semelhantes colhidos ao mesmo tempo. Os tomates
da caixa B forma colocados numa atmosfera com 100 ppm de
etileno durante três dias.
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Local de actuação das fitohormonas
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HORMONAS ACÇÕES
Auxinas Estimulam o crescimento celular, formação de raízes e início
floração e frutificação. Inibem ou retardam a queda de folhas
e frutos. Estimulam dominância apical.
Giberelinas Estimulam o alongamento do caule, a germinação de sementes,
floração e desenvolvimento frutos.
Etileno Estimula o amadurecimento dos frutos e a abscisão das folhas,
flores e frutos. Inibe o crescimento de raízes, caules e gomos
laterais. Acelera o envelhecimento de partes infectadas ou
danificadas. Promove a germinação das sementes.
Citocininas Estimulam a divisão celular e o desenvolvimento de gomos
laterais e a germinação das sementes. Prolongam a vida das
folhas, flores e frutos. Inibem a formação de raízes e retardam
a abscisão das folhas.
Ácido abcísico Estimula a formação das raízes, a abcisão das folhas, ramos e
frutos e o fecho dos estomas. Inibe a germinação das sementes
e promove a acumulação de substâncias de reserva nas
mesmas. Inibe o alongamento do caule.
Processo de floração
A floração está relacionada com a duração relativa do dia
natural e da noite, designando-se por fotoperíodo o número
de horas de iluminação diária.
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Floração
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Plantas de dia longo –
florescem quando as noites
são curtas e os dias longos,
no Verão.
Ex. Íris, alface, espinafre.
Plantas de dia curto –
florescem quando o período
nocturno é maior que o diurno,
no início do Outono ou da
Primavera. Ex morangueiro e
crisântemo.
Plantas indiferentes –
podem florescer em
qualquer época do
ano.
Floração
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Hoje sabe-se que o que realmente importa para a floração é o período contínuo de
escuridão em relação ao período iluminado.
Floração
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Plantas de noite curta, equivalentes a plantas de dia longo:
▶ Florescem quando o período iluminado é superior ou igual ao
fotoperíodo critico (número máximo de horas de obscuridade contínua
para que ocorra floração). Florescem no Inverno, se o período de
obscuridade for interrompido por um breve período de luz.
Plantas de noite longa, equivalentes a plantas de dia curto:
▶ Florescem quando o período iluminado é inferior ou igual ao
fotoperíodo critico (número mínimo de horas de obscuridade contínua
para que ocorra floração). Se o período de obscuridade for
interrompido antes de ser atingido o período crítico, não ocorre
floração.
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