V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

31
V HORMONAS VEGETAIS ES JOSÉ AFONSO 10/11 PROFª SANDRA NASCIMENTO UNIDADE 4 Regulação nervosa e hormonal em animais

Transcript of V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Page 1: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

V – HORMONAS VEGETAIS

ES JOSÉ AFONSO 10/11 PROFª SANDRA NASCIMENTO

UNIDADE 4 – Regulação

nervosa e hormonal em

animais

Page 2: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Como é que as plantas reagem aos

estímulos do ambiente?

Profª: Sandra Nascimento

2

Tigmotropismo na videira

Page 3: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Estímulos externos

Todo o desenvolvimento vegetal depende dos

estímulos externos à planta.

Caules crescem tendencialmente à luz.

Raízes em sentido inverso aos caules.

Floração em períodos de iluminação adequados a

cada planta

As sementes germinam em determinadas condições de

temperatura e humidade

Profª: Sandra Nascimento

3

Page 4: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Resposta a estímulos

“Uma das características básicas da vida é a

capacidade de responder a estímulos do meio”

Profª: Sandra Nascimento

4

As plantas respondem a esses estímulos sob a forma de:

• Tropismos

• Movimentos násticos ou nastias

Page 5: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Tropismo/Nastias

Profª: Sandra Nascimento

5

Tropismo - movimento

da planta que envolve

crescimento provocado

por um estímulo

ambiental.

POSITIVOS – o movimento

realiza-se em direcção ao

estímulo.

NEGATIVOS – o movimento

realiza-se em sentido oposto ao

estímulo.

MOVIMENTOS NÁSTICOS OU NASTIAS – movimentos que não envolvem

crescimento direccionado relativamente a um estímulo. A planta

volta ao normal após o estímulo.

Page 6: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Tropismos/Nastias

Os tropismos e nastias são classificados de acordo com a

natureza do estímulo que os origina.

Profª: Sandra Nascimento

6

Respostas das plantas a estímulos

Estímulo Tropismo Nastia

Luz Fototropismo Fotonastia

Gravidade Gravitropismo ------------

Mecânico/toque Tigmotropismo Tigmonastia

Temperatura Termotropismo Termonastia

Químico Quimiotropismo Quimionastia

Água Hidrotropismo Hidronastia

Page 7: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Gravitropismo

Profª: Sandra Nascimento

7

Os caules apresentam gravitropismo

negativo.

As raízes apresentam

gravitropismo positivo.

Page 8: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Fototropismo

Profª: Sandra Nascimento

8

A maior parte dos caules apresenta

fototropismo positivo.

Page 9: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Tigmotropismo

Profª: Sandra Nascimento

9

O enrolamento de gavinhas em redor de um suporte é um

exemplo de tigmotropismo.

Page 10: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Tigmonastia

Profª: Sandra Nascimento

10

Estímulo: tacto

Certas plantas, como a Mimosa

pudica, reagem ao toque, dobrando

os folíolos

Plantas carnívoras

Page 11: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Fotonastia

Profª: Sandra Nascimento

11

Estímulo: luz

O girassol reage à presença do sol,

girando na direcção do mesmo

Page 12: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Hormonas vegetais ou fitohormonas

Factores internos de regulação das reacções de

desenvolvimento e crescimento das plantas;

Substâncias orgânicas;

São sintetizadas em certos locais da planta (não implica a

existência de células especializadas nessa síntese), podendo

ou não ser transportadas para outras regiões;

Auxinas, Giberelinas, Citocianinas/Citoquininas, Etileno, Ácido

abscísico.

Profª: Sandra Nascimento

12

Page 13: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Experiência de Francis Darwin

Profª: Sandra Nascimento

13

O coleóptilo é uma bainha cilíndrica que

protege as primeiras folhas da plântula.

Acção das hormonas no

desenvolvimento das plantas –

experiências de Charles e Francis

Darwin.

Page 14: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Experiência de Francis Darwin

Profª: Sandra Nascimento

14

Conclusão: Quando as

plântulas são iluminadas

lateralmente, transmite-se uma

mensagem da parte superior da

planta para a parte inferior, o

que provoca a curvatura do

coleóptilo.

Page 15: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

1926 – experiência de Frits Went

Profª: Sandra Nascimento

15

Ápice produz substância difunde-se para o

bloco de ágar actua na zona inferior e

provoca curvatura para o lado oposto ao bloco

(apenas quando o bloco é colocado de forma

descentrada).

Page 16: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

1926 – experiência de Frits Went

Conclusões

O ápice do coleóptilo controla o crescimento e a resposta da

plântula em relação à luz.

O controlo é efectuado por intermédio de uma hormona

(auxina) produzida no ápice do coleóptilo, que por difusão,

alcança uma zona inferior que cresce, curvando-se em

relação à iluminação lateral.

Uma distribuição diferente de auxina na plântula, sob o

efeito de uma iluminação lateral, conduz ao crescimento

orientado em relação à luz.Profª: Sandra Nascimento

16

Page 17: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Profª: Sandra Nascimento17

Page 18: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Auxinas

Os efeitos das auxinas são variados e dependem, entre outros

factores, da sua concentração, do órgão da planta em que actuam

e da espécie de planta.

Ex. uma elevada concentração de auxinas promove o crescimento

do caule e inibe o das raízes.

Profª: Sandra Nascimento

18

Page 19: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Auxinas

Auxinas utilizadas no enraizamento de estacas promove a

formação de raízes adventícias.

Profª: Sandra Nascimento

19

Page 20: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Auxinas

As auxinas são produzidas em folhas jovens, flores, frutos e

sementes, bem como nos meristemas apicais.

As auxinas produzidas no meristema apical impede o

desenvolvimento de ramos laterais (meristemas laterais )

Profª: Sandra Nascimento

20

A remoção do meristema apical leva ao desenvolvimento de ramos laterais.

Page 21: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Giberlinas

A Gaillardia pulchella, planta bianual que,

na ausência de giberelinas, tem no

primeiro ano o aspecto evidenciado em

(A) e, na presença de giberelinas, atinge

o desenvolvimento evidenciado em (B),

que em outras condições só surgirá no

segundo ano.

As giberelinas promovem o alongamento

dos caules. São utilizadas em vinhas, p.ex.

para obter cachos de uvas com bagos de

maior tamanho e mais atractivos.Profª: Sandra Nascimento

21

Page 22: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Citocininas

A planta do tabaco, Nicotina

tabacum, manipulada geneticamente

com a introdução de um gene que

determina a produção de citocinina

(A) e a planta normal com evidentes

sinais de envelhecimento (B). As

citocininas estimulam a divisão celular.

Profª: Sandra Nascimento

22

Page 23: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Ácido abscísico

Espiga de milho, Zea mays, com alguns grãos onde ocorreu

uma mutação cujo gene não produz ácido abscísico. Os grãos

estão já a germinar. Esta hormona bloqueia a germinação das

sementes.

Profª: Sandra Nascimento

23

Page 24: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Etileno

O etileno é uma hormona, que em condições normais de pressão

e temperatura encontra-se no estado gasoso, o que facilita a sua

propagação. Estimula o amadurecimento dos frutos.

Ex: Tomates semelhantes colhidos ao mesmo tempo. Os tomates

da caixa B forma colocados numa atmosfera com 100 ppm de

etileno durante três dias.

Profª: Sandra Nascimento

24

Page 25: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Local de actuação das fitohormonas

Profª: Sandra Nascimento

25

Page 26: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Profª: Sandra Nascimento

26

HORMONAS ACÇÕES

Auxinas Estimulam o crescimento celular, formação de raízes e início

floração e frutificação. Inibem ou retardam a queda de folhas

e frutos. Estimulam dominância apical.

Giberelinas Estimulam o alongamento do caule, a germinação de sementes,

floração e desenvolvimento frutos.

Etileno Estimula o amadurecimento dos frutos e a abscisão das folhas,

flores e frutos. Inibe o crescimento de raízes, caules e gomos

laterais. Acelera o envelhecimento de partes infectadas ou

danificadas. Promove a germinação das sementes.

Citocininas Estimulam a divisão celular e o desenvolvimento de gomos

laterais e a germinação das sementes. Prolongam a vida das

folhas, flores e frutos. Inibem a formação de raízes e retardam

a abscisão das folhas.

Ácido abcísico Estimula a formação das raízes, a abcisão das folhas, ramos e

frutos e o fecho dos estomas. Inibe a germinação das sementes

e promove a acumulação de substâncias de reserva nas

mesmas. Inibe o alongamento do caule.

Page 27: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Processo de floração

A floração está relacionada com a duração relativa do dia

natural e da noite, designando-se por fotoperíodo o número

de horas de iluminação diária.

Profª: Sandra Nascimento

27

Page 28: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Floração

Profª: Sandra Nascimento

28

Plantas de dia longo –

florescem quando as noites

são curtas e os dias longos,

no Verão.

Ex. Íris, alface, espinafre.

Plantas de dia curto –

florescem quando o período

nocturno é maior que o diurno,

no início do Outono ou da

Primavera. Ex morangueiro e

crisântemo.

Plantas indiferentes –

podem florescer em

qualquer época do

ano.

Page 29: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Floração

Profª: Sandra Nascimento

29

Hoje sabe-se que o que realmente importa para a floração é o período contínuo de

escuridão em relação ao período iluminado.

Page 30: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Floração

Profª: Sandra Nascimento

30

Plantas de noite curta, equivalentes a plantas de dia longo:

▶ Florescem quando o período iluminado é superior ou igual ao

fotoperíodo critico (número máximo de horas de obscuridade contínua

para que ocorra floração). Florescem no Inverno, se o período de

obscuridade for interrompido por um breve período de luz.

Plantas de noite longa, equivalentes a plantas de dia curto:

▶ Florescem quando o período iluminado é inferior ou igual ao

fotoperíodo critico (número mínimo de horas de obscuridade contínua

para que ocorra floração). Se o período de obscuridade for

interrompido antes de ser atingido o período crítico, não ocorre

floração.

Page 31: V Hormonasvegetais 110630051259 Phpapp01

Profª: Sandra Nascimento

31