Validação de Metodo de Cocaína

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VALIDAÇÃO DE METOLOGIA ANALITICA PARA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE COCAÍNA EM DROGA APREENDIDA NO ESTADO DA BAHIA CRISTÓVÃO MACEDO DANTAS Químico Perito Técnico de Polícia Civil Laboratório Central de Polícia Técnica RESUMO Este Trabalho tem o objetivo de validar uma metodologia para determinar o teor de Cocaína e identificar qualitativamente a presença de outra substancias adulterantes existentes nas drogas de rua, comercializada ilicitamente no Estado da Bahia. Estrutura Química da Cocaína PALAVRAS CHAVE Validação de Metodologia Analítica ABSTRACT This work. KEY WORDS Validation of the Analytical Methodologia. INTRODUÇÃO Validar é dar confiabilidade a uma técnica analítica quando na sua montagem, utilizando Procedimento Operacional Padrão (POP) e de elementos estatísticos, afins, de se obter resultados confiáveis, exatos e precisos. As dificuldades para quantificar cocaína estão na falta de padrões, o que obtivemos a partir da purificação de drogas apreendidas, com isto preparamos uma solução padrão para confeccionarmos curvas de calibração, para levantarmos os dados estatísticos necessários para validação do método. A técnica analítica empregada é a Cromatografia gasosa Acoplada a Espectrometria de Massa, que fornece o espectro da substancia questionada, com isso caracteriza de maneira inequívoca a presença de Cocaína e seus adulterantes.Também são obtidos Cromatogramas de íon total (TIC), o que fornece os picos dos constituintes da amostra e as suas respectivas áreas, com as quais são calculados percentuais dos compostos. NORMAS A CONSULTAR Manual de Operação do GC/MS-EI - Cromatografo Gasoso Acoplado a Espectrômetro de Massa marca Shimadzu, modelo QP-5000. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 1. OTTO ALCIDES OHLWEILER. Fundamentos de Análise Instrumental. 2. VOGEL. Análise Inorgânica Quantitativa, 4 a edição. 3. PERRY & CHILTON, Manual de Engenharia Química, 5 a edição. DEFINIÇÕES: P.A. - Para Análise GC/MS-EI - Cromatografo Gasoso Acoplado a Espectrômetro de Massa Padrão Interno (DFA) – Difenilamina Padrões de Cocaína-D 3 Cocaína Deuterada EQUIPAMENTOS / MATERIAIS MATERIAIS NECESSÁRIOS 1 – Cromatografo Gasoso Acoplado a Espectrometria de Massa; 2 – Balança Analítica; 3 – Agitador de Tubos (Vortex); REAGENTES E VIDRARIAS 1 – Ácido Clorídrico – HCl (Concentrado) - P. A. 2 – Clorofórmio (CHCl 3 ) - P. A. 3 – Metanol (CH 3 OH) – P.A. 4 Padrões de Cocaína-D 3 100μg/mL. 5 – Solvente de Cocaína (CHCl 3 : CH 3 -OH) = 1 :1 6 – Padrão Interno: Difenilamina (C 12 H 11 N) = 0,2535% P/V ) 7 –Balão volumétrico de 25mL 8 – Pipeta Volumétrica de 5,0mL 9 – Pipeta Volumétrica automática de 0 a 200μL 10 – Gás Helio (He) e Ar Comprimido.

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Validar é utilizar elementos de estatística e procedimentos operacionais padrão, afim de se obter resultados analiticos exatos e precisos.

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VALIDAÇÃO DE METOLOGIA ANALITICA PARA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO

DE COCAÍNA EM DROGA APREENDIDA NO ESTADO DA BAHIA

CRISTÓVÃO MACEDO DANTAS Químico

Perito Técnico de Polícia Civil Laboratório Central de Polícia Técnica

RESUMO Este Trabalho tem o objetivo de validar uma metodologia para determinar o teor de Cocaína e identificar qualitativamente a presença de outra substancias adulterantes existentes nas drogas de rua, comercializada ilicitamente no Estado da Bahia.

Estrutura Química da Cocaína PALAVRAS CHAVE Validação de Metodologia Analítica ABSTRACT This work. KEY WORDS Validation of the Analytical Methodologia. INTRODUÇÃO Validar é dar confiabilidade a uma técnica analítica quando na sua montagem, utilizando Procedimento Operacional Padrão (POP) e de elementos estatísticos, afins, de se obter resultados confiáveis, exatos e precisos. As dificuldades para quantificar cocaína estão na falta de padrões, o que obtivemos a partir da purificação de drogas apreendidas, com isto preparamos uma solução padrão para confeccionarmos curvas de calibração, para levantarmos os dados estatísticos necessários para validação do método. A técnica analítica empregada é a Cromatografia gasosa Acoplada a Espectrometria de Massa, que fornece o espectro da substancia questionada, com isso caracteriza de maneira inequívoca a presença de Cocaína e seus adulterantes.Também são obtidos Cromatogramas de íon total (TIC), o que fornece os picos dos constituintes da amostra e as suas respectivas áreas, com as quais são calculados percentuais dos compostos.

NORMAS A CONSULTAR Manual de Operação do GC/MS-EI - Cromatografo Gasoso Acoplado a Espectrômetro de Massa marca Shimadzu, modelo QP-5000. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 1. OTTO ALCIDES OHLWEILER. Fundamentos de Análise Instrumental. 2. VOGEL. Análise Inorgânica Quantitativa, 4a edição. 3. PERRY & CHILTON, Manual de Engenharia Química, 5a edição. DEFINIÇÕES: P.A. - Para Análise GC/MS-EI - Cromatografo Gasoso Acoplado a

Espectrômetro de Massa Padrão Interno (DFA) – Difenilamina Padrões de Cocaína-D3 – Cocaína Deuterada

EQUIPAMENTOS / MATERIAIS MATERIAIS NECESSÁRIOS 1 – Cromatografo Gasoso Acoplado a

Espectrometria de Massa; 2 – Balança Analítica; 3 – Agitador de Tubos (Vortex); REAGENTES E VIDRARIAS 1 – Ácido Clorídrico – HCl (Concentrado) - P. A. 2 – Clorofórmio (CHCl3) - P. A. 3 – Metanol (CH3OH) – P.A. 4 – Padrões de Cocaína-D3 100µg/mL. 5 – Solvente de Cocaína (CHCl3 : CH3-OH) = 1 :1 6 – Padrão Interno: Difenilamina (C12H11N) = 0,2535% P/V ) 7 –Balão volumétrico de 25mL 8 – Pipeta Volumétrica de 5,0mL 9 – Pipeta Volumétrica automática de 0 a 200µL 10 – Gás Helio (He) e Ar Comprimido.

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DESENVOLVIMENTO: PRINCÍPIO BÁSICO E RESUMO DO PROCEDIMENTO O material apreendido é enviado para o plantão Laboratório de Polícia Técnica, onde e feito exame preliminar. Em seguida vai para a Coordenação de Química Forense afim ser efetuado o exame definitivo. O teste preliminar para identificação de Cocaína é o Teste de Scoth que é feito com Tiocianato de Cobalto [Co(SCN)2}, que identifica Cocaína e outros alcalóides. Em seguida é pesado ≅ 20 mg do material homogeneizado em frasco de penicilina (Balança Analítica) e adicionamos solvente de Cocaína; Retiramos uma alíquota e transferimos para um microtubo eppendorf, e adicionamos o padrão interno que é utilizado pra quantificar a cocaína. A amostra preparada é injetada no Cromatografo Gasoso Acoplado a Espectrômetro de Massa (GC/MS-EI), o qual fornece resultados inequívocos da presença de cocaína e de seus possíveis adulterantes.

ASPECTOS DE SEGURANÇA: Usar luvas de borracha ao manusear as amostras, devido fontes de contaminação e observar recomendações de segurança.

ANEXOS

FLUXOGRAMA DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRA

⇐⇐⇐⇐ Adc. 5,0mL de

solvente de Cocaína

PROCEDIMENTO

METODOLOGIA 1- Pesar ≅ 20mg da mostra (balança analítica); 2- Adicionar 5,0mL do solvente de cocaína e agitar

em vortex; 3-Transferir 100µL do sobrenadante para

microtubo eppendorf e agitar em vortex; 4-Injetar 1,0µL no GC/MS-EI QP5K; (gerar cromatograms e relatórios. (VIDE ANEXOS). CONCLUSÃO A Metodologia utilizada GC/MS-EI fornece resultados inequívocos quanto da presença das drogas, e os valores quantitativos de Cocaína, após a validação da metodologia na qual obtivemos um coeficiente de variância (CV)=1.7922, desvio padrão(µ)=1.4411 e coeficiente de correlação da curva (R2)= 0,9969, são valores bastante satisfatórios para liberação dos valor percentuais da Cocaína.

⇐⇐⇐⇐ Adc. 50,0µL de Padrão Interno

Obs: Solvente de Cocaína: CHCl 3: CH3-OH = (1 :1) Padrão Interno: C 12H11N [ Difenilamina (DFA)

Concentração=0,2535% P/V

Homogeneizar ≅≅≅≅ 1,0g do material em vidro de relógio

Agitar o frasco em vortex (30 seg)

Transferir 100 µL do sobrenadante p/ microtubo

eppendorf

Agitar em vortex (30 seg.)

Injetar 1,0µL no CG / M S- QP-5K

(Shimadzu)

IMPRIMIR CROMATOGRAMA COM

RELATÓRIO DAS ÁREAS E %.

Pesar ≅≅≅≅ 20 mg do homogeneizado em Frasco de

penicilina (Balança Analítica) )

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FLUXOGRAMA DE PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA SEREM LIDAS NO A.A.

TALELA DOS VOLUMES DE ADIÇÃO E DAS CONCENTRAÇÕES DOSPADRÕES

Perito Técnico de Polícia Civil.

OS PADRÕES SÃO NAS SEGUINTES CONCENTRAÇÕES:

(VOLUMES DAS SOLUÇÕES DE CHUMBO E COBRE ADICIONADOS AS AMOSTRAS)

C CONC. (Pb)

µg/mL Volume adicionado

Chumbo (Pb) 1000 µg/mL CONC. (Cu)

µg/mL Volume adicionado Cobre (Cu) 1000 µg/mL

2,0 50 µL 1,0 25 µL

3,0 75 µL 3,0 75 µL

5,0 125µL 4,0 100 µL

µ µ µ µg /mL Abs Regressão Linear

0 0,026 ABS= 0,042 µ µ µ µg Cu + 0,0304

1 0,079

R2 = 0,9964 R2= 0,9964

3 0,155 b= 0,0304 4 0,199 a= 0,0422

Branco 1 2 Média µµµµg Cu adc=100 µ µ µ µg /mL= 0,7192 xxxxxxx 0,001 0,003 0,002

Amostra 0,028 XXXXXXX 0,026 Am + 1 0,081 XXXXXXX 0,079 Am + 3 0,157 XXXXXXX 0,155 Am + 4 0,201 XXXXXXX 0,199

Volumes (mL) Fator de Diluição µµµµg /mL Pb total

Balão Amostra (fd)=5 µ µ µ µg /25mL Abs Padrão 0,026 25,00 5,00 0,7192 17,9799

MASSA DE COBRE NO PADRÃO = 89,90 µµµµg

TAXA DE RECUPERAÇÃO (%.)= 89,90

LIMITE DE DETECÇÃO (L.D.)= 3,58 µµµµg PLANILHA DE CALCULO DO EXCEL