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Valores

Humanos Individualidade se aprende ensinando a si mesmo a ser

um indivíduo e não apenas sendo a extensão de uma

outra pessoa.

Por

Ilton Vieira

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Ao tratar os indivíduos como recurso desconsideram-se as qualidades intangíveis ou subjetivas

inerente a todo ser humano tais como talento, capacidade de aprendizagem, sentimentos, cria-

tividade, liderança, responsabilidade, senso de dever, atitudes e reações, e tudo mais que o

comportamento humano possa expressar.

"Ser" robotizado, ou seja repetitivo e estagnado, está perdendo 'valor', a menos é claro para

aqueles que ainda pensam assim por conveniência, obsoletismo ou até mesmo necessidade e

inconsciência. Tudo bem, cada um evolui de um modo diferente. Mas... Até mesmo os robôs

são reprogramados.

A cada dia há mais evidências deste processo irreversível: A valorização e a clara percepção do

ser humano em sua individualidade. Empresas individuais, microempresas, profissionais autô-

nomos, cada um sendo e fazendo o que gosta, participando do mercado sem se desvalorizar

como ser humano. Talvez alguns se tornem uma corporação.

Individualidade se aprende ensinando a si mesmo a ser um indivíduo e não apenas sendo a ex-

tensão de uma outra pessoa. Há os que cuidam dos objetivos da empresa e esquecem de cui-

dar dos próprios objetivos. Há também os que sabem conciliar realização pessoal com profissi-

onal.

É mais fácil criar regras que igualam todos por baixo do que aceitar a verdade de que somos

todos diferentes, e que cada um pode trilhar seu próprio caminho e construir seu próprio mun-

do.

Entretanto a consideração aos Valores Humanos depende única e exclusivamente da compreen-

são do comportamento humano frente à diversidade vigente, residindo aí um desafio a ser en-

frentado por todos.

Valor Humano é o substituto natural de Recurso Humano.

Ao pensar em Valores Humanos, deixamos de perceber os indivíduos somente como quantida-

des. Os valores quantitativos mais comuns associados aos indivíduos tais como Salário, Faixa

Salarial, Remuneração, Honorários, Idade, Tempo de Serviço não dizem muito sobre talento,

capacidade de aprendizagem, sentimentos, criatividade, liderança, pensamento, comportamen-

to e tantos outros Valores Qualitativos que um ser humano possui. Apesar da subjetividade e

consequente dificuldade na mensuração, estes são os valores que muitas vezes são decisivos

na vida individual e empresarial.

Nesse sentido os Valores Quantitativos devem se subordinar aos Valores Humanos ou Qualitati-

vos.

Então todo o trabalho feito até o momento pelas áreas do antigo RH-Recursos Humanos e ago-

ra Gestão de Pessoas, utilizando técnicas de valor quantitativo, não está perdido. Entretanto

deve ser colocado no seu devido lugar ou seja subordinado a Valores Humanos. Precisa ser di-

rigido ou subordinado pela camada mais nobre denominada Valor Humano.

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Capacidade de Aprendizagem

Comportamento

Cria�vidade

Curiosidade

Disciplina

Interesse

Senso do dever

Sen�mentos

Pensamentos

Talento

Liderança

Variáveis Qualita�vas

Salário,

Faixa Salarial

Remuneração

Honorários

Idade

Tempo de Serviço

Outras unidades de medida

Variáveis Quan�ta�vas

Exercitando um pouco com as caixinhas ao lado compreende-se

facilmente que as variáveis qualitativas é que comandam as

quantitativas. As variáveis qualitativas precisam existir antes

das quantitativas. É preciso associar uma qualidade a um núme-

ro, pois ele (o número) não faz sentido sozinho. Logo são estes,

os valores humanos, os reais valores por trás das quantidades e

que normalmente se traduzem por 'recursos'.

Recurso é um objeto, dispositivo ou artefato criado e fabricado

pelo ser humano para cumprir algum fim. É inanimado. É para se

lançar mão, para ser usado quando precisamos. O Recurso então

é a somatória de qualidades e quantidades de um objeto inani-

mado.

Exemplo: 200 ml de água filtrada. (Façam seus exemplos). Ve-

jam que fica subentendido (e portanto a critério da interpretação

ou imaginação de cada leitor) um recipiente para água e o uso

da mesma.

Entretanto os Valores Humanos tem vida própria. Estão contidos

na vida de cada indivíduo. Existem para serem vividos, experi-

mentados e expressos nos momentos e contextos adequados. O

Valor de um ser humano é a somatória de suas características

intangíveis e intrínsecas ainda não "quantificáveis", sejam elas

quais forem. E até hoje não há unidade de medida para isso.

Os Valores Humanos ainda carecem de mensuração ou "quantificação" e, portanto não podem

ser contados ou mensurados, dificultando a compreensão através dos cinco sentidos. Portanto

não se consegue ainda associar um número a um valor humano. Por exemplo: como mensurar

carinho? Como atribuir um número à ternura? Como quantificar dedicação ou perseverança?

Como medir intenção?

A ausência de um quantificador deixa por conta da interpretação e da imaginação de cada um,

o valor atribuído a cada ser humano.

Resta, portanto a difícil tarefa de buscar uma unidade de medida associada a uma escala para

permitir a avaliação das características intangíveis e intrínsecas do ser humano.

Valor Humano—Qualita�vo

Valor Quan�ta�vo