VANESSA DELFINO KEGLER · bibliográfica sobre cinemática rotacional e sobre os tipos de...
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AANALISE D
VANES
DA CINEM
JFEV
SA DELFI
MATICA R
JI-PARANVEREIRO
INO KEGL
ROTACION
NA- RO O DE 2014
LER
NAL DA TMMVVIF
VANESSA DELFINO KEGLER
ANALISE DA CINEMÁTICA ROTACIONAL DA TMVVIF Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Física de Ji-Paraná, Universidade Federal de Rondônia, Campus de Ji-Paraná, como parte dos quesitos para a obtenção do Título de Licenciado em Física, sob orientação do Prof. Dr. Walter Trennepohl Júnior.
JI-PARANA- RO FEVEREIRO DE 2014
Kegler, Vanessa Delfino
K269a 2014
Análise da cinemática rotacional da TMVVIF / Vanessa Delfino Kegler; orientador, Walter Trennepohl Júnior. -- Ji-Paraná, 2014
103 f. : 30cm Trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Física. –
Universidade Federal de Rondônia, 2014 Inclui referências 1. Cinemática - Física. 2. Cinemática rotacional. I. Trennepohl
Júnior, Walter. II. Universidade Federal de Rondônia. III. Titulo
CDU 531.1
Bibliotecária: Marlene da Silva Modesto Deguchi CRB 11/ 601
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à você que está lendo ele agora, pois o fato de você estar lendo
demonstra que meu esforço para fazê-lo não foi em vão. Dedico a todos os meus familiares e
amigos que me ajudaram direta ou indiretamente na construção desse trabalho, e dedico de
forma especial a duas pessoas: ao GLADIMIR KOHNLEIN que deixou que eu fizesse o
trabalho sobre a sua invenção e ao PROFESSOR DR. WALTER TRENNEPOHL JUNIOR
que me orientou nessa jornada.
RESUMO
O que faz a física ser a mais bela das ciências é o fato dela descrever todos os fenômenos
naturais, com ela descrevemos em termos de leis, postulados e fórmulas matemáticas tudo que
ocorre ao nosso redor. Com essa descrição fazemos mecanismos baseados nos mesmos
princípios para melhorar cada vez mais nossa vida. Aumentando o desenvolvimento
tecnológico e cientifico sendo como consequência o surgimento de engenharias, isso faz com
que a física seja a base de todas as engenharias. É muito normal nos depararmos com
situações onde pessoas inventam mecanismos úteis para a humanidade, mas não conseguem
explicar fisicamente o porquê do funcionamento da sua invenção. Partindo desse princípio
surgiu a proposta desse trabalho que é fazer a análise física da cinemática rotacional de uma
transmissão veicular que foi inventada pelo rondoniense GLADIMIR KOHNLEIN. Gladimir
inventou uma caixa de câmbio, batizada de TMVVIF (Transmissão mecânica variadora de
velocidade finita e inversora) na qual não consegue explicar fisicamente o que ocorre na caixa
de câmbio para que ocorra o processo de redução de velocidade. Foi analisado como o
mecanismo funciona e em cima disso foi descrito a cinemática rotacional que explica o
funcionamento da transmissão.
Palavras chave: Análise, Cinemática Rotacional, TMVVIF.
ABSTRACT
What does the physical being the most beautiful of the sciences is the fact that she describe all
natural phenomena, described her in terms of laws, postulates and mathematical formulas that
occurs all around us. With this description, make mechanisms based on the same principles to
increasingly improve our lives. Increasing technological and scientific development and as a
consequence the emergence of engineering, this causes the physical is the basis of all
engineering. It is quite normal to come across situations where people invent useful
mechanisms for humanity but cannot physically explain why the functioning of his invention.
Based on this principle the proposal of this work is to make a physical examination of the
rotational kinematics of a vehicle transmission that was invented by rondoniense Gladimir
KOHNLEIN emerged. Gladimir invented a gearbox, dubbed TMVVIF (Mechanical
Transmission variadora finite and inverter speed) in which physically can not explain what
happens in the gearbox so that the process speed reduction occurs. We analyzed how the
mechanism works and on top of that was described rotational kinematics explains the
workings of the transmission.
Keywords: Analysis, Rotational Kinematics, TMVVIF.
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1: Dados experimentais da TMMVVIF ................................................................... 101
Tabela 4.2: Comparação dos dados ........................................................................................ 101
LISTA DE QUADROS
Quadro 2.1: Comparativo entre grandezas escalares e angulares ............................................. 32
Quadro 2.2: Comparativo entre movimentos escalar e circular .............................................. 33
Quadro 3.1: Comparativo entre transmissões de duas e três árvores ...................................... 42
Quadro 3.2: Relação em uma transmissão automática ............................................................ 45
Quadro 3.3: Vantagens e desvantagens de uma transmissão automática ................................ 45
Quadro 4.1: Velocidades dos discos ........................................................................................ 90
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1: Definição da posição angular ................................................................................. 26
Figura 2.2: Ilustração do deslocamento angular ....................................................................... 26
Figura 2.3: Movimento translacional ....................................................................................... 34
Figura 2.4: Eixo de rotação ...................................................................................................... 35
Figura 2.5: Deslocamento de um corpo rígido ......................................................................... 36
Figura 2.6: Movimento de rolamento ....................................................................................... 37
Figura 3.1: Componentes de uma transmissão veicular ........................................................... 39
Figura 3.2: Transmissão de duas árvores ................................................................................. 41
Figura 3.3: Transmissão automática em corte .......................................................................... 43
Figura 3.4: Conversor de torque .............................................................................................. 43
Figura 3.5: Sistema planetário ................................................................................................. 44
Figura 3.6: Componentes do IVT torotrak .............................................................................. 46
Figura 3.7: Vista de cima de um IVT toroidal da torotrak ...................................................... 47
Figura 3.8: IVT desenvolvido por Fitz .................................................................................... 48
Figura 3.9: Esboço da CVT de Daimler .................................................................................. 49
Figura 3.10: CVT de polia ....................................................................................................... 50
Figura 3.11: Funcionamento interno de um CVT de polia ...................................................... 50
Figura 3.12: CVT de dois cones e uma roda ........................................................................... 51
Figura 3.13: CVT de dois cones e correia ............................................................................... 52
Figura 3.14: Descrição do CVT ............................................................................................... 53
Figura 3.15: Posição do CVT com aumento de torque e redução de rotação .......................... 53
Figura 3.16: Posição do CVT com redução de torque e aumento de rotação.......................... 54
Figura 3.17: Ilustração do CVT hidrostático ........................................................................... 55
Figura 4.1: Anel ....................................................................................................................... 58
Figura 4.2: Arranha ................................................................................................................. 59
Figura 4.3: Bola da bucha ........................................................................................................ 59
Figura 4.4: Bola da junta homo cinética .................................................................................. 60
Figura 4.5: Bola guia ............................................................................................................... 60
Figura 4.6: Braço de comando ................................................................................................. 61
Figura 4.7: Bucha oscilante ..................................................................................................... 61
Figura 4.8: Carcaça do diferencial ........................................................................................... 62
Figura 4.9: Disco do platô ....................................................................................................... 62
Figura 4.10: Disco toroidal ...................................................................................................... 63
Figura 4.11: Eixo ..................................................................................................................... 63
Figura 4.12: Eixo cruzeta ........................................................................................................ 64
Figura 4.13: Eixo flange .......................................................................................................... 64
Figura 4.14: Eixo trizeta .......................................................................................................... 65
Figura 4.15: Engrenagem cônica ............................................................................................. 65
Figura 4.16: Engrenagem planetária ........................................................................................ 66
Figura 4.17: Engrenagem satélite ............................................................................................ 66
Figura 4.18: Esfera .................................................................................................................. 67
Figura 4.19: Junta homo cinética ............................................................................................. 67
Figura 4.20: Rolamento agulha ............................................................................................... 68
Figura 4.21: Rolamento encosto .............................................................................................. 68
Figura 4.22: Pino de engrenagem ............................................................................................ 69
Figura 4.23: Trava anti-giro..................................................................................................... 69
Figura 4.24: Eixo trizeta para montagem das engrenagens ..................................................... 70
Figura 4.25: Montagem da engrenagem de entrada/saída ....................................................... 71
Figura 4.26: Engrenagem montada de entrada/saída ............................................................... 71
Figura 4.27: Duas engrenagens montadas ............................................................................... 72
Figura 4.28: Montagem da engrenagem intermediária ............................................................ 72
Figura 4.29: Três engrenagens montadas ................................................................................ 73
Figura 4.30: Montagem do eixo intermediário ........................................................................ 73
Figura 4.31: Montagem da junta homo cinética ...................................................................... 74
Figura 4.32: Junta homo cinética montada .............................................................................. 74
Figura 4.33: Montagem do disco intermediário ...................................................................... 75
Figura 4.34: Disco intermediário montado .............................................................................. 75
Figura 4.35: Montagem da estrutura que envolvem os conjuntos de engrenagem e discos .... 76
Figura 4.36: Estrutura que envolve engrenagens e discos montada ........................................ 76
Figura 4.37: Montagem da carcaça 1....................................................................................... 77
Figura 4.38: Montagem da carcaça 2....................................................................................... 77
Figura 4.39: Montagem da carcaça 3....................................................................................... 78
Figura 4.40: Montagem da carcaça 4....................................................................................... 78
Figura 4.41: Montagem da carcaça 5....................................................................................... 79
Figura 4.42: Montagem da carcaça 6....................................................................................... 79
Figura 4.43: Montagem da carcaça 7....................................................................................... 80
Figura 4.44: Montagem da carcaça 8....................................................................................... 80
Figura 4.45: Montagem da carcaça 9....................................................................................... 81
Figura 4.46: Montagem da carcaça 10..................................................................................... 81
Figura 4.47: Montagem da carcaça 11..................................................................................... 82
Figura 4.48: Montagem da carcaça 12..................................................................................... 82
Figura 4.49: Montagem da carcaça 13..................................................................................... 83
Figura 4.50: Montagem da carcaça 14..................................................................................... 83
Figura 4.51: Transmissão montada .......................................................................................... 84
Figura 4.52: Conjunto onde ocorre a transmissão ................................................................... 84
Figura 4.53.a: Ilustração da junta homo cinética ..................................................................... 85
Figura 4.53.b: Ilustração da junta homo cinética..................................................................... 85
Figura 4.54: Transmissão com um disco intermediário .......................................................... 85
Figura 4.55.a: Transmissão sem inclinação versão 3d ............................................................ 86
Figura 4.55.b: Transmissão sem inclinação versão gráfica ..................................................... 87
Figura 4.56.a: Disco inclinado versão 3d ................................................................................ 88
Figura 4.56.b: Disco inclinado versão gráfica ......................................................................... 89
Figura 4.57: Conjunto de entrada ............................................................................................ 91
Figura 4.58: Disco de entrada com velocidades lineares diferentes ........................................ 92
Figura 4.59: Velocidades angulares do disco intermediário .................................................... 93
Figura 4.60: Velocidades angulares na engrenagem intermediária (e) ................................... 94
Figura 4.61: Ponto de transmissão entre as engrenagens ........................................................ 95
Figura 4.62: Sentido das velocidades angulares ...................................................................... 95
Figura 4.63: Ponto de contato entre os discos ......................................................................... 97
Figura 4.64: Distancias de e ds ................................................................................................. 99
Figura 4.65: Bancada e protótipo versão 3d .......................................................................... 100
Figura 4.66: Bancada e protótipo .......................................................................................... 100
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 23
2 CINEMÁTICA ROTACIONAL ........................................................................................ 25
2.1 POSIÇÃO ANGULAR ---------------------------------------------------------------------------- 25
2.2 DESLOCAMENTO ANGULAR ---------------------------------------------------------------- 26
2.3 RELAÇÃO ENTRE DESLOCAMENTO E DESLOCAMENTO ANGULAR ----------- 27
2.4 VELOCIDADE ANGULAR --------------------------------------------------------------------- 27
2.5 RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE ESCALAR E VELOCIDADE ANGULAR ------- 28
2.6 EQUAÇÕES CARACTERISITCAS DO MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME --- 28
2.7 ACELERAÇÃO ANGULAR -------------------------------------------------------------------- 30
2.8 EQUAÇÕES CARACTERISTICAS DO MOVIMENTO CIRCURLAR UNIFORMENTE
VARIADO (MCUV) ----------------------------------------------------------------------------------- 31
2.9 RELAÇÃO ENTRE ACELERAÇÃO ANGULAR E ESCALAR -------------------------- 32
2.10 COMPARAÇÃO ENTRE O MOVIMENTO ESCALAR E O MOVIMENTO
CIRCULAR --------------------------------------------------------------------------------------------- 32
2.11 CINEMÁTICA DO CORPO RIGIDO --------------------------------------------------------- 33
2.11.1 Movimentos de um corpo rígido ----------------------------------------------------------- 33
2.11.1.1 Movimento translacional de um corpo rígido -------------------------------------------- 33
2.11.1.2 Movimento rotacional de um corpo rígido em torno de um eixo ---------------------- 35
2.11.1.3 Movimento geral do corpo rígido ---------------------------------------------------------- 36
2.12 Transmissão entre engrenagens -------------------------------------------------------------- 37
3 TRANSMISSÕES VEICULARES ..................................................................................... 39
3.1 TRANSMISSÕES CONHECIDAS ------------------------------------------------------------- 40
3.1.1 Transmissão mecânica ------------------------------------------------------------------------- 40
3.1.2 Transmissão Automática ---------------------------------------------------------------------- 42
3.1.3 IVT ------------------------------------------------------------------------------------------------ 46
3.1.4 CVT ----------------------------------------------------------------------------------------------- 48
3.1.4.1 A descoberta do CVT ------------------------------------------------------------------------- 48
3.1.4.2 Tipos de CVT ---------------------------------------------------------------------------------- 49
3.1.4.2.1 CVT de polias -------------------------------------------------------------------------------- 49
3.1.4.2.2 CVT de dois cones e uma roda ------------------------------------------------------------ 51
3.1.4.2.3 CVT toroidal --------------------------------------------------------------------------------- 52
3.1.4.2.4 CVT hidrostático ---------------------------------------------------------------------------- 54
4 A TMVVIF ........................................................................................................................... 57
4.1 A INVENÇÃO DA TMMVVIF ----------------------------------------------------------------- 57
4.2 DESENVOLVIMENTO DA TMVVIF --------------------------------------------------------- 57
4.3 COMPONENTES TMVVIF ---------------------------------------------------------------------- 58
4.4 MONTAGEM DA TMVVIF --------------------------------------------------------------------- 70
4.5 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DA TMVVIF FEITA PELO INVENTOR ---- 86
4.6 DADOS COMPUTACIONAIS COLETADOS PELO INVENTOR ----------------------- 90
4.7 ANÁLISE FÍSICA DA TMMVVIF ------------------------------------------------------------- 90
4.8 DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DA TRANSMISSÃO --------------------------------------- 94
4.9 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ------------------------------------------------------------ 99
4.10 ANÁLISE DOS RESULTADOS -------------------------------------------------------------- 101
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 103
23 1 INTRODUÇÃO
No nosso dia a dia nos deparamos com diversas máquinas em funcionamento
compostos, na maioria, por um sistema de transmissão formado de engrenagens. Estes
sistemas de transmissão são estudados, geralmente, apenas por engenheiros. Neste trabalho
apresentamos o estudo de um sistema de transmissão veicular, a TMVVIF, inventada pelo
rondoniense, GLADIMIR KOHNLEIN. Para realizarmos este trabalho foi feita uma revisão
bibliográfica sobre cinemática rotacional e sobre os tipos de transmissões veiculares
existentes, para em seguida descrevemos a TMMVIF.
Na revisão sobre cinemática rotacional, abordaremos os conceitos básicos do
movimento circular (posição angular, deslocamento angular, velocidade e aceleração angular,
comparativo entre grandezas translacionais e rotacionais, tipos de movimentos rotacionais,
movimentos de um corpo rígido e a relação de transmissão de movimento circular uniforme),
que serão utilizados na descrição da TMVVIF.
A revisão sobre os tipos de transmissão empregados atualmente tem o objetivo de
informar o leitor sobre as tendências tecnológicas atuais para que com isto ele possa entender
melhor as inovações apresentadas pela TMVVIF.
Quanto à descrição da invenção foi feita uma parte sobre o contexto histórico de sua
criação, como ela está sendo desenvolvida e por último a explicação sobre o seu
funcionamento, colocamos então duas descrições sobre o seu movimento. Uma referente à
explicação do inventor e a outra explicação baseado em conceitos físicos da cinemática
rotacional.
24
25 2 CINEMÁTICA ROTACIONAL
A mecânica descreve boa parte dos movimentos macroscópicos que o ser humano
conhece. Por isso ela é uma disciplina tão importante dentro da física. A mecânica é formada
de três partes: cinemática, estática e dinâmica. A cinemática é a parte da mecânica que
utilizamos para descrever o movimento que a partícula ou o corpo está executando. A palavra
cinemática é derivada do grego Kinema e significa “movimento”. A dinâmica é a parte da
mecânica que estuda a relação entre o movimento de um corpo e as causas desse movimento.
Finalmente a estática estuda o equilíbrio de corpos em repouso.
Tanto a cinemática quanto a dinâmica são utilizadas para descrever dois tipos de
movimento: o movimento de translação e o movimento de rotação dos corpos. Neste trabalho
quando nos referirmos a corpos estamos nos referindo de fato a corpos rígidos, isto é, corpos
formados de partículas cujas distâncias entre si são fixas e constantes.
Dizemos que um corpo executa um movimento de translação quando a trajetória de
duas partículas quaisquer deste corpo descrevem trajetórias idênticas e paralelas. Por outro
lado, dizemos que um corpo descreve um movimento de rotação em torno de um eixo fixo
quando suas partículas descrevem trajetórias circulares, com centro no eixo, contidas em
planos perpendiculares ao eixo de rotação.
2.1 POSIÇAO ANGULAR
Vamos considerar então uma partícula que descreve uma trajetória circular de raio r e
centro C. Neste caso, a cada instante a partícula está numa posição diferente, fazendo um
ângulo diferente com qualquer reta fixa que passe pelo centro da trajetória. Por definição, a
posição angular de uma partícula num instante t é dada pelo ângulo θ que a reta que liga o
ponto P que a partícula ocupa neste instante com o centro C da trajetória faz com uma reta de
referência, medido no sentido anti-horário. Como reta de referência utiliza-se geralmente a
reta horizontal, que passa também pelo centro da trajetória, como mostra a figura 2.1.
2.2 D
pela
figur
Fon
DESLOCA
O desloc
diferença d
ra 2.2 observ
Fon
nte: http://20
AMENTO
camento an
das posições
va-se uma p
nte: http://20
Figura 2.1
00.17.141.35
ANGULA
ngular de um
s angulares
partícula cujFigura 2.2:Il
00.17.141.35
1: Definição d
5/egsantana
AR
ma partícul
da partícul
uja posição alustração do d
5/egsantana
da posição ang
a/cinematica
la num cert
a nos extrem
angular no teslocamento a
a/cinematica
gular
a/circular/ci
to intervalo
mos deste in
tempo t0 é θangular
a/circular/ci
rcular.htm
o de tempo
intervalo de
θ0 e no instan
rcular.htm
26
é definido
e tempo. Na
nte t é θ.
6
o
a
27
Portanto, pela definição, o deslocamento angular da partícula, neste intervalo de tempo
é dado por:
(2.1)
Como se observa nesta definição, o deslocamento angular de uma partícula num certo
intervalo de tempo é o ângulo descrito pela partícula neste intervalo de tempo, que não
depende da reta de referência usada para medir a posição angular. A situação é análoga ao
deslocamento de uma partícula no movimento de translação, onde a posição da partícula
depende da origem da trajetória, mas seu deslocamento independe desta origem e expressa a
distância percorrida pela partícula.
2.3 RELAÇAO ENTRE DESLOCAMENTO E DESLOCAMENTO ANGULAR
Seja agora uma partícula que, descrevendo uma trajetória circular de raio r, percorre
num intervalo de tempo ∆t um deslocamento angular ∆θ. Durante este intervalo de tempo a
partícula descreveu também um deslocamento ∆s em relação a qualquer origem que se fixar
nesta trajetória circular descrita pela partícula. Se o ângulo ∆θ for medido em radianos,
podemos, por definição de um ângulo em radianos, relacionar o deslocamento angular ∆θ
com o deslocamento ∆s como:
(2.2)
2.4 VELOCIDADE ANGULAR
Estando a partícula em movimento circular, sua posição angular muda constantemente
em relação ao tempo. A rapidez média com que esta mudança ocorre pode ser medida
definindo-se sua velocidade angular média. Assim, se durante um intervalo de tempo ∆t a
partícula tem um deslocamento angular ∆θ, defini-se sua velocidade angular média ωm como:
ω
28
Se medirmos agora a velocidade angular média de uma partícula em intervalos de
tempo cada vez menores, podemos obter sua velocidade angular instantânea que, em analogia
com o movimento translacional, será dado por:
(2.3)
A unidade da velocidade angular é rad/s ou, simplesmente, s-1.
2.5 RELAÇAO ENTRE VELOCIDADE ESCALAR E VELOCIDADE ANGULAR
Seja agora uma partícula que descreve uma trajetória circular de raio r. Num intervalo
de tempo ∆t a partícula descreverá um deslocamento angular ∆θ e um deslocamento ∆s
medido ao longo da trajetória, que estão relacionados pela equação 2.2. Dividindo-se ambos
os membros desta equação por ∆t e fazendo-se o intervalo de tempo ∆t tender a zero, obtém-
se facilmente a relação entre a velocidade angular e escalar da partícula, que será dada por:
(2.4)
Disso temos que no movimento circular, para uma velocidade angular dada, a
velocidade linear é diretamente proporcional ao raio r da trajetória.
2.6 EQUAÇÕES CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO CIRCULAR
UNIFORME
Quando uma partícula descreve um movimento circular a situação mais simples que
pode ocorrer é que sua velocidade angular ω não varie com o tempo. Neste caso dizemos que
a partícula descreve um movimento circular uniforme (MCU).
Quando uma partícula descreve um MCU seu movimento é também periódico, visto
que o tempo gasto pela partícula para percorrer a circunferência é sempre o mesmo e sua
velocidade é, por definição, constante. Assim, se num intervalo de tempo ∆t a partícula
descreve n voltas completas, o número de repetições de seu movimento por unidade de tempo,
isto é, o período T de seu movimento será dado, por definição, por:
29
(2.5)
Por outro lado, o numero de repetições que a partícula realiza, isto é, sua frequência f é
definida por:
(2.6)
Com as equações 2.5 e 2.6 pode-se observar que a frequência f e o período T estão
relacionados através da relação: 1 (2.7)
Vamos considerar o caso de uma partícula que, num intervalo de tempo ∆t, sofre um
deslocamento angular ∆θ. Se dividirmos este intervalo de tempo ∆t em N subintervalos de
tempo iguais a ∆t0, de forma que ∆t = N∆t0, teremos o particionamento do deslocamento
angular ∆θ também em N subintervalos, cujo i-ésimo denotaremos de ∆θi. Agora, chamando
de ωm a velocidade angular média da partícula no intervalo de tempo ∆t e de a velocidade
média angular da partícula no i-ésimo subintervalo, podemos escrever: ∆∆ ∑ ∆∆ 1 ∆∆ ∑ ⟨ ⟩ (2.8)
onde o símbolo ⟨ ⟩ expressa o valor médio da grandeza existente em seu interior.
Por esta relação temos que a velocidade angular média de uma partícula, num dado
intervalo de tempo, é igual à média das velocidades angulares médias desta partícula tomadas
em um número qualquer de subintervalos deste intervalo, desde que nestes subintervalos o
intervalo de tempo seja sempre o mesmo. Fazendo-se agora o número N de subintervalos
tender ao infinito, obtemos subintervalos cujos deslocamentos angulares ∆θi tendem a zero,
isto é, a um ponto, e na qual os subintervalos de tempo ∆t0 também tendem a zero, isto é, a
um instante. Assim, à medida que N tende ao infinito, obtemos que a média das velocidades
angulares médias da partícula nos subintervalos expressos na equação (2.8) tende a média das
infinitas velocidades angulares instantâneas da partícula em cada um dos infinitos pontos do
intervalo, ou seja: ⟨ ⟩ (2.9)
30
Da equação 2.9 temos que a velocidade angular média de uma partícula num intervalo
de tempo é também igual à média das velocidades instantâneas da partícula a cada instante
deste intervalo de tempo. Com esta equação pode-se perceber claramente qual a relação
correta entre a velocidade angular média e a velocidade instantânea. Disto vemos que no
MCU a velocidade média é igual à velocidade instantânea, já que o valor médio de algo
constante é seu próprio valor, isto é:
(2.10)
Sendo então ω constante no MCU, podemos integrar facilmente a equação 2.3.
Supondo-se então que no instante t0 = 0 a posição angular da partícula é θ0, temos que:
→
(2.11)
Esta equação é a equação característica do MCU, já que as demais grandezas físicas
que caracterizam este movimento, como a velocidade angular, são constantes.
Por outro lado, sendo o período T do movimento o tempo que a partícula leva para
descrever uma volta completa, podem escrever a velocidade angular da partícula como: 2 2 (2.12)
2.7 ACELERAÇAO ANGULAR
Quando a partícula está em movimento circular, a sua velocidade pode ser constante
como foi descrito na seção 2.6, ou sua velocidade pode estar mudando constantemente em
relação ao tempo, sendo essa mudança dada por: ∆ (2.13)
Então definimos como aceleração angular média a rapidez média com que a mudança
ocorre. Assim, se num intervalo de tempo ∆t a partícula tiver uma variação de velocidade ∆ ,
temos que sua aceleração média será dada por:
31 ∆∆ (2.14)
Medindo-se agora a aceleração angular média de uma partícula em intervalos de
tempo cada vez menores, podemos obter a sua aceleração angular instantânea:
(2.15)
A unidade da aceleração angular é rad/s2ou s-2.
2.8 EQUAÇÕES CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO CIRCULAR
UNIFORMENTE VARIADO (MCUV)
De todas as formas que a velocidade angular de uma partícula pode variar, a mais
simples é aquela em que a taxa com que a velocidade varia no tempo é constante, isto é, na
qual a aceleração angular da partícula é constante. Neste caso o movimento é dito movimento
circular uniformemente variado (MCUV).
Neste caso, se no tempo t0 = 0 a velocidade angular da partícula for ω0, podemos obter
facilmente sua velocidade angular em qualquer instante integrando-se a equação 2.8. Com isto
pode-se obter que:
dt → ω ω (2.16)
Uma vez que a velocidade angular é conhecida a cada instante, podemos determinar a
posição angular da partícula também a cada instante. Assim, se em t0 = 0 a posição da
partícula for θ0, com a equação 2.3 temos que:
→ 12
(2.17)
Finalmente, com as equações 2.9 e 2.16 podemos obter a relação característica da
velocidade angular média da partícula, pois: ⟨ ⟩ ⟨ ⟩ ⟨ ⟩ ⟨ ⟩
32 2 2 2
2
2 (2.18)
As equações 2.16, 2.17 e 2.18 são então as equações fundamentais do MCU.
2.9 RELAÇÃO ENTRE ACELERAÇAO ANGULAR E ESCALAR
Para uma partícula que descreve uma trajetória circular de raio r, vale a relação 2.4
entre as velocidades instantâneas escalar e circular. Derivando-se esta relação em relação ao
tempo, e considerando-se que o raio da trajetória é constante, obtém se que:
(2.19)
2.10 COMPARAÇÃO ENTRE O MOVIMENTO ESCALAR E O MOVIMENTO
CIRCULAR
Como já foi dito, as grandezas que caracterizam os movimentos de rotação e
translação são definidas de formas semelhantes, como se observa nos quadros 2.1 e 2.2 a
seguir.
Quadro 2.1: Comparativo entre grandezas escalares e angulares Movimento escalar Movimento circular
∆ ∆θ = θ - θ0
2 2
33
Quadro 2.2: Comparativo entre movimentos escalar e circular Movimento escalar Movimento circular ) 12
12
2.11 CINEMÁTICA DO CORPO RIGIDO
Um sistema composto por muitas partículas é um corpo rígido quando a distância
entre todas as suas partículas constituintes, permanecem fixas, sob a ação ou não de uma força
externas. Nenhum corpo é absolutamente um corpo rígido, mas dependendo da força e do
torque aplicados ao corpo, muitos sólidos podem numa primeira aproximação ser
considerados como corpos rígidos.
2.11.1 Movimentos de um corpo rígido
Um corpo rígido pode ter um movimento de translação ou rotação ou os dois ao
mesmo tempo. Quando ele realiza os dois movimentos ele realiza movimento mais geral do
corpo rígido.
2.11.1.1 Movimento translacional de um corpo rígido
No movimento de translação todas as partículas descrevem trajetórias paralelas, de
modo que o corpo permaneça sempre paralelo a sua posição inicial. Nesse movimento a
direção de qualquer segmento que une dois de seus pontos não se altera durante o movimento,
conforme figura 2.3.
34
Figura 2.3: Movimento translacional
Fonte: civil.fe.up.pt/pub/apoio/ano2/mec2/aulas.../Mec2 -texto-cap2.pdf
Sejam A e B dois pontos de um corpo que descreve um movimento de translação
como mostra a figura 2.3. Sendo e os vetores posições destes pontos em relação a uma
origem fixa e o vetor posição do ponto B em relação ao ponto A, da figura temos que:
(2.20)
o que implica em:
(2.21)
Se o movimento for de translação, então, por definição, o vetor não pode mudar
em modulo, direção ou sentido, isto é, é constante. Assim, se este vetor não varia no
tempo, temos com a equação 2.21 que as velocidades dos pontos A e B do corpo estão
relacionadas por:
(2.22)
Derivando a equação 2.22 em relação ao tempo, obtém também que:
(2.23)
Sendo os pontos A e B pontos quaisquer do corpo, temos então que no movimento de
translação de um corpo rígido todos os seus pontos se deslocam com a mesma velocidade
vetor
estan
2.11.
do co
torno
pelo
então
angu
angu
muda
com
varia
rial e a me
ndo apenas d
.1.2 Movim
Chama-s
orpo em que
Font
Sendo o
o do seu eix
mesmo âng
o é uma cara
De form
ular α, visto
ular de uma
ará pelo me
a mesma v
a.
esma aceler
deslocados
mento rotacio
se de eixo d
e se encontr
te: civil.fe.u
corpo um
xo de rotaçã
gulo, isto é,
acterística d
ma semelhan
o que se ela
partícula d
esmo valor.
velocidade o
ração vetor
espacialme
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de rotação de
ram fixas, c
Fig
up.pt/pub/ap
corpo rígid
ão todas as p
todas as pa
do movimen
nte, todas a
as devem te
do corpo mu
Isto natura
ou aceleraçã
rial, o que
ente.
corpo rígid
e um corpo
como a reta
gura 2.4: Eixo
poio/ano2/m
do, segue qu
partículas q
artículas po
nto do corpo
as partícula
er a mesma
udar, a velo
almente não
ão escalar, v
implica qu
do em torno
rígido á ret
∆ mostrada
de rotação
mec2/aulas..
ue quando o
que não estã
ossuem a me
o.
as do corpo
velocidade
cidade angu
o implica qu
visto que o
ue suas traj
de um eixo
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a na figura 2
. /Mec2-text
o corpo gira
ão no eixo d
esma veloci
o devem ter
e angular. A
ular das out
ue todas as p
raio r da tr
ajetórias são
o
ém todas as
2.4.
to-cap2.pdf
a por certo
de rotação d
idade angul
r a mesma
Assim, se a
tras partícul
partículas s
rajetória da
35
o idênticas,
partículas
ângulo em
devem girar
lar ω, que é
aceleração
velocidade
las também
se deslocam
s partículas
5
,
m
r
é
o
e
m
m
s
36
2.11.1.3 Movimento geral do corpo rígido
Seja um corpo rígido, que se desloca de um instante t0 até um instante t. Então seu
centro de massa, por exemplo, ocupa um ponto P0 do espaço, enquanto um determinado ponto
A deste corpo ocupa um ponto PA0. No instante t, seu centro de massa ocupará um ponto P0
do espaço, enquanto o ponto A do corpo ocupara um ponto PA, como mostra a figura 2.5.
t
Independentemente do movimento descrito pelo corpo, podemos passar de sua
configuração no instante t0 a sua configuração no instante t, transladando o corpo da posição
onde seu centro de massa (CDM) é P0 até o ponto onde seu CDM é P0 e fazendo-se, além
disto, o corpo rodar por certo ângulo θ, de forma que a posição do ponto PA no instante t
coincida com a posição real do ponto PA no instante t. Como se observa, o movimento mais
geral de um corpo rígido pode ser descrito como um movimento de translação com outro de
rotação.
Um exemplo clássico disto ocorre quando um corpo cilíndrico roda sem escorregar
sobre uma superfície plana. Sendo o movimento sem escorregamento, segue que após o
intervalo de tempo ∆t que o ponto do cilindro em contato com o solo volta a tocar o solo, seu
CDM percorreu uma distância 2πr, onde r é o raio do cilindro. Isto supondo-se o cilindro
homogêneo, já que neste caso o CDM do cilindro coincide com o centro de seu eixo e está
sempre acima do ponto onde o cilindro toca o solo.
Se pensarmos seu movimento como uma combinação de uma rotação e uma
translação, podemos pensar que neste intervalo de tempo o cilindro sofreu uma translação de
Figura 2.5: Deslocamento de um corpo rígido
2πr e
por e
uma
veloc
com
rotaç
plana
ponto
2.12
entre
dente
inver
as si
Assim
em c
conta
e, ao final d
exemplo, qu
velocidade
cidade v =
velocidade
ção. Desta f
a sem escor
o do cilindr
2 TRANSM
O movim
e elas. Pode
es das duas
rsão de sent
ituações as
m, se v1 e v
contato, tere
Sendo v
ato entre 2
desta transl
ue um pont
e v = 2πr/
2πr/∆t dev
e v =ωr =
forma, vem
rregamento
ro em contat
MISSAO E
mento circu
emos passar
s ou ligand
tido na tran
velocidade
v2 forem os
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= ωr para
corpos rígid
ação, sofreu
o do eixo o
/∆t, enquan
vido à trans
2πr/∆t na
os que no m
, o CDM d
to com o so
Figura 2
ENTRE EN
lar pode ser
r moviment
do-as atravé
smissão e c
s escalares
módulos da
a cada movi
dos de raios
u uma rota
onde passa
nto o ponto
slação, na d
a direção op
momento d
do cilindro
olo esta em r
2.6: Movimen
NGRENAG
r transmitid
to entre du
és de uma
com corrent
de cada po
as velocida
v1 = v2
imento rota
s r1 e r2 pod
ção instantâ
o CDM do
o em conta
direção do m
posta do m
de rolamento
se desloca
repouso, co
nto de rolamen
GENS
do por rodas
uas engrenag
correia. Na
te não haver
onto perifér
ades dos pon
acional, pod
demos, no c
ânea de 2π.
cilindro ap
ato com o
movimento
movimento
o de um cil
a uma velo
omo mostra
nto
s através de
gens, atravé
a transmissã
rá inversão
rico das du
ntos periféri
de-se observ
caso de term
. Com isto
penas se des
solo se de
do cilindro
do cilindro
lindro numa
ocidade v,
figura 2.6.
e contato ou
és do conta
ão por con
de sentido.
uas rodas se
ricos das co
var que for
mos um dis
37
observa-se,
slocou com
esloca com
o, mas roda
o, devido à
a superfície
enquanto o
u de ligação
ato entre os
tato haverá
Em ambas
erão iguais.
rreias 1 e 2
(2.24)
rçando-se o
spositivo de
7
,
m
m
a
à
e
o
o
s
á
s
.
2
o
e
38 raio r1 que rode a certa velocidade angular ω1, fazer o dispositivo de raio r2 rodar a uma
velocidade ω2, dada por:
(2.25)
A relação acima é a base física dos dispositivos automotores atuais, incluindo
bicicletas, automóveis, cadeira de rodas, etc..
3 TR
trans
difer
respe
Emb
Caix
Eixo
Difer
RANSMISS
O movim
smissão, com
rencial e se
ectivamente
Fonte:
A funcao
reagem (A)
xa de Cambi
Cardã (C):
rencial: (D)
SÕES VEIC
mento de u
mposto dos
emi-eixos,
e.
Fig
http://siste
o de cada en
): U
o
d
io (B): A
q
m
m
R
in
) A
CULARES
um carro s
s seguintes
representad
gura 3.1: Comp
masautomo
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Uma parte d
outra ligada
da embreage
Ao se mover
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Responsável
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A velocidad
S
se deve a
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mponentes de u
tivos.blogsp
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da embreage
a ao eixo pri
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r a alavanca
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ga a caixa d
l pela trans
cia às forças
de de rotaçã
um conjun
: embreage
gura 3.1 co
uma transmiss
pot.com.br/2
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a rotação d
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smissão do
s motrizes.
ão do eixo
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m, caixa d
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ão veicular
2009/01/tran
mo:
a ao volante
aixa de câm
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o engata-se
conveniente
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torque, cu
de transmi
grenagens d
de câmbio,
as A, B, C
nsmisso.htm
e do motor,
mbio. Quan
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o par de en
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a das rodas
uja função
issão é redu
39
denominado
eixo cardã,
C. D e E,
ml
, estando a
do o pedal
das.
ngrenagens
a redução
s. O ponto
é fornecer
uzida para
9
o
,
,
40
uma velocidade que será fornecida às rodas. Ele é constituído pela
roda de coroa e o pinhão de ataque. Sua principal utilidade é fazer
a compensação nas velocidades das rodas quando o carro faz uma
curva. A roda que faz a curva com raio menor receberá uma
velocidade menor e a que faz uma curva com raio maior receberá
uma velocidade maior.
Semi-eixo (E): Associado a roda da coroa existem um conjunto de engrenagens-
planetárias e satélites que permite aos semi-eixos girarem a
velocidade diferentes quando o automóvel faz uma curva. Cada
uma das rodas tem um semi-eixo acionado independentemente que
lhe transmite o movimento do diferencial para a roda. Temos então
o semi-eixo que transmite movimento do diferencial para a roda do
lado direito e o semi-eixo que transmite movimento do diferencial
para a roda do lado esquerdo.
3.1 TRANSMISSÕES CONHECIDAS
A caixa de câmbio que foi descrita anteriormente é mais conhecida como transmissão.
Por isto, de agora em diante, nós usaremos este termo para nos referirmos à caixa de câmbio,
uma vez que é o termo popular. Iremos citar agora os tipos de transmissões mais comuns e
explicar brevemente seus funcionamentos.
3.1.1 Transmissão mecânica
A transmissão mecânica recebe este nome porque ela é feita pelo condutor do veículo
através do movimento do condutor sobre o pedal da embreagem e a alavanca de mudanças de
marcha (mais conhecida como câmbio). É constituída geralmente por uma embreagem
mecânica, um veio de entrada de potência do motor, um veio intermediário, um veio de saída
ligado ao diferencial e as rodas motrizes. O número de transmissões varia entre quatro a seis
marchas. A alteração da marcha ocorre no momento em que a transmissão está sem carga
(quando não há interrupção de torque entre o motor e as rodas). Neste pequeno intervalo o
veícu
de v
execu
segun
veícu
interr
veícu
de tr
quali
são u
trans
(utili
F
é o e
a par
embr
moto
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ulo desliza e
velocidade.
ute a troca
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ulos comerc
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roca de mar
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utilizadas t
smissão de d
izadas em u
Fonte: Estud
Na figur
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rte roxa são
reagem. De
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uado o acop
em neutro s
Para que n
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uma transm
ciais), a troc
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rchas. Se a
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transmissõe
duas arvore
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do das melhveículos de
ra 3.2 a part
ário, a parte
o os anéis. O
esta forma,
missão. Quan
plamento en
sob a influên
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o mais bre
missão man
ca de march
em ser utiliz
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es denomin
es (utilizada
Figura 3.2
hores práticae passeio co
te em verde
e em azul sã
O acoplamen
quando se
ndo se liber
tre o eixo d
ncia do mo
ssa perda d
eve possíve
nual multi-r
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zadas em v
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e aceleração
, transmissõ
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as em carro
2: Transmissã
as sobre as vom relação a
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ão engrenag
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do motor e o
mento de in
de velocida
el, sendo o t
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r entre 0,2 e
várias aplica
mente) sign
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é o eixo que
gens, a parte
motor e a t
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o eixo interm
nércia, pode
ade é neces
tempo máx
ocidades mú
e 0,3 segund
ações, desd
ificativame
as, a massa
s podem ser
se dividem
o) e a transm
ores
ecnológicasde combust
e vem do m
e amarela é
transmissão
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de que a vel
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m em dois
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da transmitíveis.
motor, a part
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o faz-se atra
, esta vai d
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que passam
41
car na perda
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ilizadas em
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e o processo
o é alta e a
Nos carros
s grupos: a
três arvores
ssão de
te vermelha
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a funcionar
a
r
m
m
o
o
a
s
a
s
a
e
a
o
é
r
42 como uma única peça que, ao entrar em movimento, irá provocar a rotação das engrenagens.
Cada engrenagem corresponde a uma relação de transmissão. Na figura 3.2 as seis
engrenagens correspondem a uma transmissão de cinco velocidades, sendo uma para a
marcha-ré e as outras cinco velocidades diferentes para frente. Elas são montadas em
rolamentos no eixo diferencial, o que as faz rodarem independentemente do eixo. Isto permite
que o veículo fique parado com a embreagem acoplada, o que é conhecido como ponto morto.
Para fazer a relação de caixa tem que ser feita a ligação do eixo diferencial com as
engrenagens que, estando acoplada, fará a ligação com o motor. A ligação com o motor é feita
pelos anéis. Para engrenar uma delas a parte dentada do anel encaixa na parte lateral dentada
da engrenagem.
No quadro 3.1 pode-se observar um comparativo entre as transmissões manuais com
duas e três arvores.
Quadro 3.1: Comparativo entre transmissões de 2 e três árvores Transmissão manual Vantagens Desvantagem
2 arvores Melhor escalonamento de
marchas;
Menor custo de fabricação;
Melhor acústica;
Menor massa.
Comprimento da transmissão
3 arvores Compacta;
Engate de marchas mais difícil;
Custo de fabricação maior;
Pior acústica;
3.1.2 Transmissão Automática
A transmissão automática é o tipo de transmissão que não é realizada pelo condutor do
veículo, sendo que seu funcionamento está associado ao uso de engrenagens epicicloidais
(figura 3.3). Ela necessita de um conversor de torque e de um módulo hidráulico comandado
pela centralina da própria caixa. O conversor de torque, mostrado na figura 3.4, é utilizado no
lugar da embreagem, permitindo a transmissão da potência do motor de combustão e a
suavização das trocas de marchas, sem que ocorram solavancos entre as mudanças das
relaç
conv
Fo
Fo
ções de tran
versor não te
onte: Projec
onte: Projec
nsmissão. A
er rendimen
cto de um si
cto de um si
A principal
nto tão efica
Figura 3.3: T
stema de tra
Figur
stema de tra
l desvantag
az como a em
Transmissão a
ansmissão dhíbrid
ra 3.4: Conver
ansmissão dhíbrid
em da tran
mbreagem.
automática em
de um veículo
rsor de torque
de um veículo
nsmissão au
m corte
lo automóve
lo automóve
utomática é
el utilitário
el utilitário
43
é o fato do
citadino
citadino
3
o
turbi
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moto
pás d
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uma
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eficiê
most
duas
circu
As e
disco
ser tr
são n
O funcio
ina e a bom
ato. A bom
or. Para tran
da bomba e
orcional à f
velocidade
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reção do flu
ência de tra
Já as en
tra a figura
ou mais en
ular. A coro
engrenagens
os em banh
ravada ou n
necessários
onamento d
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mba se mov
nsmitir torqu
e depois pa
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e alta, a fo
baixa a forç
uxo, aperfei
ansmissão.
ngrenagens
3.5, formad
ngrenagens
a circular e
s planetária
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para se pod
Fon
do converso
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vimenta rod
ue para as r
assa pelas p
oplamento e
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a de acopla
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epicicloidai
do por uma
planetárias
stá envolta
s, por sua v
na porta saté
mbraiagens d
der variar a r
Figur
te: Sistema
or de torqu
ois pratos c
dando a me
rodas, cria-s
pás da turb
entre as turb
coplamento
amento tamb
acoplament
is formam
engrenagem
ligadas ent
por uma ci
vez, podem
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de múltiplo
relação de t
ura 3.5: Sistem
automóveis
ue pode ser
com pás) es
sma velocid
se um fluxo
bina. A velo
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entre as t
bém será ba
to da bomb
um conjun
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m ser travad
orma semelh
os discos. T
transmissão
ma planetário.
s: sistema d
r explicado
stão próxim
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de liquido
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aixa. A funç
a com a tu
nto denomin
conhecida p
m suporte p
de ou não pe
das por emb
hante, a eng
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da caixa de
e arranque
da seguint
mas, mas nã
ela recebe
(óleo) que
liquido é d
uido chegar
alta, sendo
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urbina e aum
nado planet
popularmen
planetário e
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braiagens d
grenagem c
sistemas de
e velocidad
44
te forma: a
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o que se a
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uma coroa
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es.
4
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Qu
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rada; a segu
última é, nov
a marcha ré
o 3.3 faz um
automática.
Quadro 3.3Vantage
de velocidad
o stress do c
mente, maio
estrada.
bservam-se
ntos de engr
a engrenage
é a relação
quadro 3.2.
uadro 3.2: Rela
stema de tra
o de marcha
unda é uma
vamente, um
(ré-MA).
m comparat
: Vantagens eens
des complet
condutor e,
or seguranç
e as relaçõ
renagens pl
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•
b
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m
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•
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om trinta de
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ha, pois a v
o, mas ocorr
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Tempo de a
bloqueio das
para mudar u
muito lenta,
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m condução
Pesada e co
nsmissão p
a transmissã
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para um (tr
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lo automóve
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rendo uma i
esvantagens
smissão automDesvanta
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uma relação
originando
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ão tem uma
e arranjo te
ransmissão
el utilitário
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de saída é m
inversão no
s da utilizaç
mática agens
s sistemas d
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45
transmissão
a coroa com
mos quatro
direta) e as
citadino
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o sentido da
ão da caixa
de
agens
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lmente
rmente
5
o
m
o
s
r
a
a
a
3.1.3
autom
epici
varia
que n
em v
moto
3 IVT
O IVT
mobilística.
icloidal, qu
ador toroida
na figura 3.7
Fonte: C
Na figur
verde são o
or) e, em am
é uma t
. Esta transm
ue trabalha
al e do mot
7 temos um
Caracterizaç
ra 3.6, os di
os compone
marelo, estão
ransmissão
missão é com
como um
tor. A figur
ma vista de c
Figura 3.6
ção da respo
iscos azuis
ntes acopla
o as compon
a
•
m
d
infinitame
mposta por
elemento
ra 3.6 most
cima dessa t
6: Componente
osta dinâmic
são os elem
ados ao mo
nentes acop
aplicada ape
Custo eleva
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desta caixa d
ente variáv
um variado
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tra os comp
transmissão
es do IVT toro
ca de uma C
mentos inter
tor (eles es
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de velocidad
vel, a ma
or toroidal a
ão das vel
ponentes de
.
otrak
CVT por poli
rnos da tran
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tores longitu
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efetua as pa
des.
ais utilizad
associado a
locidades d
esta transmi
ias expandi
nsmissão, os
mesma vel
dor toroidal
46
udinais.
do ao
assagens
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um redutor
de saída do
issão sendo
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s elementos
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.
6
a
r
o
o
s
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subtr
seja,
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veloc
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feitas
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Fonte: C
A saida d
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sponsável p
raçao das v
mantendo-
cidade da en
terem estac
cidade. A e
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s através de
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Figu
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ada e a emb
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ura 3.7: Vista d
ão da respo
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u os semi-e
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onstante no
as dos veic
nda duas e
elocidade m
. Quando fo
e alta veloc
idal para as
riado por F
desenvolvid
VII.
m IVT toroidal
a de uma CV
enagem sol
otor do veíc
eixos) das r
al é uma op
o eixo do m
ulos podem
embreagens
mantem o re
or necessari
cidade é aci
rodas.
Fitz (figura
do em 1991
l da torotrak.
VT por poli
do redutor
ulo. Depois
rodas do ve
eraçao extre
motor, por
m girar para
em regim
edutor opera
o altas velo
ionada, faze
3.8). Neste
1 por Fitz e
ias expandid
epicicloida
s, a engrena
eiculo. O re
remamente
meio da v
frente, para
mes de ba
ando quand
ocidades, a e
endo a tran
e, as transm
Pires e foi
47
das.
al, ao tempo
agem anelar
esultado da
flexivel, ou
variação da
a tras ou se
aixa e alta
do se deseja
embreagem
nsmissao de
missões são
testado em
7
o
r
a
u
a
e
a
a
m
e
o
m
Fo
deslo
relaç
flutu
meca
3.1.4
o pró
trans
3.1.4
1886
onte: Desen
Para se
ocamento la
ção ao eixo
uação da vel
anismo.
4 CVT
As caixa
óprio nome
smissões sem
4.1 A descob
Pelo que
6. O modelo
volvimento
ter a varia
ateral da pl
de giro da
locidade de
as de veloci
e indica, va
m solavanco
berta da CV
e se sabe, a
o que ele con
Figura 3.
de um siste
ação da rela
laca indexad
a placa das
saída e a n
dade de var
ariam a rel
os e de form
VT
a primeira
nstruiu é ap
.8: IVT desen
ema de transcônicas e f
ação de tra
dora. Este
planetárias
necessidade
riação contí
lação de tr
ma contínua
CVT veicu
presentado n
nvolvido por F
smissão mecaciais.
ansmissão n
deslocamen
. O problem
de retificar
ínua da rela
ransmissão
a.
ular foi con
na figura 3.9
itz.
cânica basea
neste sistem
nto causa um
ma desse tip
r a velocidad
ação de tran
numa infin
nstruída por
9.
ado em engr
ma tem que
uma excentr
ipo de trans
ade em algum
nsmissão (C
nidade de r
r Goltieb D
48
renagens
e haver um
ricidade em
smissão é a
m ponto do
CVT), como
relações de
Daimler em
8
m
m
a
o
o
e
m
nesta
como
meno
tais
lubri
um n
veícu
3.1.4
comp
polia
3.1.4
Fonte: C
Entusias
a tecnologia
o um grand
or custo em
como corr
ificantes esp
número cad
ulos novos e
4.2 Tipos de
Atualme
posição do
as, de dois c
4.2.1 CVT d
Caracterizaç
mados auto
a chamada C
de avanço e
m relação às
reias de bo
peciais e ma
da vez ma
equipados c
e CVT
ente existem
conjunto. N
cones e uma
de polias
Figura 3.
ção da respo
omobilistas
CVT e sua a
em relação
s transmissõ
orracha de
ais recentem
ior de fabr
com CVT’s
m vários tip
Neste trabal
a roda, toroi
9: Esboço da
osta dinâmic
em geral o
ascensão no
à economia
ões convenc
alta poten
mente micro
ricantes de
no mercado
pos de CVT
lho veremos
idal e o hidr
CVT de Daim
ca de uma C
observavam
o mundo au
a de combu
cionais e pe
ncia e dens
oprocessado
automóvei
o.
T. O que dif
s brevemen
rostático.
mler
CVT por poli
m um nível
tomotivo. A
ustíveis, com
ela utilizaçã
sidade, aço
ores de velo
is tem fabr
ferencia um
nte os seguin
ias expandi
crescente d
A promessa
mo uma alt
ão de novo
os de alta
ocidade faze
ricado cada
m do outro
intes tipos d
49
das
de interesse
das CVT’s
ternativa de
s materiais,
resistencia,
em com que
a vez mais
é o tipo de
de CVT: de
9
e
s
e
,
,
e
s
e
e
uma
entre
Fo
3.11
Fo
Os eleme
correia ou
e as duas po
onte: Projec
Na figur
é explicado
onte: Projec
entos princi
corrente (f
olias.
cto de um si
ra 3.10 pod
o de forma g
Figur
cto de um si
ipais são du
figura 3.10)
Fig
stema de tra
de-se ver um
geral seu fu
ra 3.11: Funci
stema de tra
uas polias, u
) que transm
gura 3.10: CV
ansmissão dhíbrid
ma represen
uncionament
ionamento int
ansmissão dhíbrid
uma de entra
mite a potên
VT de polia
de um veículo ntação simp
to.
terno de um C
de um veículo
ada e outra
ncia do mo
lo automóve
ples do CV
CVT de polia.
lo automóve
de saída de
otor às roda
el utilitário
VT de polia
el utilitário
50
potência, e
as por atrito
citadino
. Na figura
citadino
0
e
o
a
pela
para
ocorr
desm
raios
varia
maio
apert
ocorr
contr
3.1.4
pode
interm
A potênc
embreagem
a polia de e
re devido
multiplicação
s entre as du
ador da poli
or tensão e m
to máximo e
re no arranq
role eletrôni
4.2.2 CVT d
O CVT
emos ver na
Fonte
Neste tip
mediária. Q
cia do moto
m de múltip
entrada. Em
ao atrito
o da relaçã
uas polias.
ia de entrad
menor raio
e limite de t
que. As dem
ico que atua
de dois cone
de dois co
figura 3.12
: Transmiss
po de CVT
Quando a ro
or chega ao
plos discos.
m seguida o t
entre as s
ão de transm
Para a situa
da está na p
de curvatur
transmissão
mais relaçõe
a sobre os v
es e uma rod
ones e uma
2.
Figura 3.12
ão continua
a relação
oda está na
CVT de po
Após pass
torque é pas
superfícies
missão num
ação no qua
posição mai
ra, enquanto
o. Nessa situ
es possíveis
variadores d
da
a roda (figu
2: Cvt de dois
amente variá
de transmis
extremidad
olia através
ar pela emb
ssado à segu
das polias
ma CVT res
al o carro e
is afastada p
o que o vari
uação a desm
s são altera
das polias.
ura 3.12) é
s cones e uma
ável- motore
ssão se dá
de do raio m
do veio de
breagem a p
unda polia a
s e os ele
sulta na dif
está sem mo
possível. Es
iador da pol
multiplicaça
das por um
é um mode
roda
es de combu
através do
menor do co
e entrada, d
potência é
através da c
ementos me
ferença da r
ovimento, te
ste ponto é
lia de saída
ao é a maio
m sistema hi
elo simples
ustão intern
deslocamen
one conduto
51
epois passa
transmitida
correia. Isso
etálicos. A
relação dos
emos que o
o ponto de
estará com
r possível e
idráulico de
, conforme
a
nto da roda
or a marcha
a
a
o
A
s
o
e
m
e
e
e
a
a
será
de ra
exist
como
3.1.4
funci
altera
trans
são c
que
interm
disco
lenta e o to
aio menor d
te o caso em
o mostra a f
Fonte
4.2.3 CVT to
Na CVT
ionamento
ada continu
smissões.
Nesse tip
coaxiais e c
faz com q
mediárias s
os (figura 3.
orque será e
do cone con
m que se su
figura 3.13.
: Transmiss
oroidal
T toroidal
é igual ao
uamente e
po de transm
om seções
que os cen
são colocad
.14).
levado. Por
ndutor a ma
ubstitui o us
Figura 3.1
ão continua
a transmis
de uma CV
sem interru
missão se tr
transversais
ntros das s
das entre os
r outro lado
archa será m
so da roda
3: CVT de do
amente variá
ssão ocorre
VT normal,
rupções, pa
roca as polia
s semicircu
seções tran
s discos. O
quando se
mais rápida
por uma co
ois cones e cor
ável- motore
através d
, isto é, a v
ssando por
as e as corr
lares. Eles s
nsversais c
eixo das ro
coloca a ro
e o torque
orreia que e
rreia.
es de combu
o atrito. O
variação de
r uma infin
eias por dis
são posicion
oincidam.
odas é perp
oda para a e
e será meno
envolve os
ustão intern
O princípio
e transmissã
nidade de r
scos e rodas
nados de um
Duas ou m
pendicular a
52
extremidade
or. Também
dois cones,
a
básico de
ão pode ser
relações de
s. Os discos
ma maneira
mais rodas
ao eixo dos
2
e
m
,
e
r
e
s
a
s
s
atrav
senti
centr
Nesta
Font
FonteA transm
vés dos eix
ido anti-hor
ro elas tem
a configura
F
te: http://ww
: Transmissmissão da v
os verticais
rário. Quan
m que entrar
ação tem-se
Figura 3.15: P
ww.diariomo
Figur
ão continuavelocidade
s (setas pon
ndo as roda
r em contad
um aument
Posição do CV
otor.com/20
ra 3.14: Descr
amente variáé variada p
ntilhadas).
s estão em
do com o d
to de torque
VT com aume
008/09/17/la
desconoc
ição do CVT.
ável- motorepela rotação
Uma gira e
contato co
disco condu
e e redução
nto de torque
a-transmisio
cida/
es de combuo das rodas
em sentido
om o disco
uzido pelas
de rotação.
e redução de
n-variable-c
ustão interns em direçõ
o horário e
condutor p
s bordas (fi
rotação.
continua-cv
53
a ões opostas
a outra no
próximo ao
igura 3.15).
vt-esa-gran-
3
s
o
o
.
entra
um a
Font
3.1.4
bomb
fluid
Quando
ar em contat
aumento de
te: http://ww
4.2.4 CVT h
Na trans
ba hidráulic
do em movim
as rodas es
to com o di
rotação e um
Figura 3.16: P
ww.diariomo
hidrostático
smissão do
ca, de mov
mento rotati
stão em con
sco conduzi
ma redução
Posição do CV
otor.com/20
CVT hidros
imento rota
ivo.
ntato com o
ido pelo cen
o no torque.
VT com reduç
008/09/17/ladesconoc
stático (figu
ativo pelo f
o disco con
ntro (figura
ção de torque
a-transmisiocida/
ura 3.17) te
fluxo de um
ndutor pelas
3.16). Nest
e aumento de
n-variable-c
mos a conv
m fluido e d
s bordas el
ta configura
rotação
continua-cv
versão, atrav
depois a co
54
las têm que
ação tem-se
vt-esa-gran-
vés de uma
onversão do
4
e
e
a
o
deslo
hidro
comb
um s
rodas
hidra
princ
Fonte
Existem
ocamento v
ostático e o
binada a um
sistema con
s em três
aulicamente
cipal utilida
: Transmiss
alguns caso
variável, out
outros com
m conjunto d
nhecido com
diferentes
e e se a ve
ade é para se
Figura 3.17
ão continua
os onde a v
tros casos e
ambas as c
de engrenag
mo caixa h
modos. Qu
elocidade f
erviços pesa
: Ilustração do
amente variá
vazão do flu
em que a u
característic
gens planet
hidromecâni
uando a ve
for alta a p
ados, sendo
o CVT hidros
ável- motore
uido é conti
unidade de
cas. A trans
árias e emb
ica, que tra
elocidade é
potência é
por isto uti
tático.
es de combu
inuamente v
deslocamen
smissão hid
breagens. Iss
ansfere ener
baixa a p
transmitida
ilizada em tr
ustão intern
variada pela
nto variável
drostática ge
so faz com
rgia do mo
potência é
a mecanicam
ratores.
55
a
a bomba de
l é o motor
eralmente é
que se crie
otor para as
transmitida
mente. Sua
5
e
r
é
e
s
a
a
56
57 4 A TMVVIF
O termo TMMVVIF significa transmissão mecânica variadora de velocidade inversora
e finita, sendo que o termo mecanica não significa aqui a transmissão manual como citado na
seçao 3.1.1, pois este sistema de transmissao pode ser feito tanto manualmente como
automatizado. Este dispositivo foi idealizada pelo empresario rondoniense Gladimir Kohnlein
e é baseado em movimentos rotacionais.
4.1 A INVENÇÃO TMMVVIF
A ideia para a criação da caixa de transmissão TMMVVIF surgiu quando o inventor
acima mencionado assistiu uma reportagem sobre a invenção de uma caixa de câmbio
desenvolvida por uma empresa Japonesa, sendo que somente seis meses após ter enviado um
pedido de Patente da TMVVIF ao INPI veio a confirmação de que o pedido foi entregue. Em
2009 o inventor concorreu a um Edital da FINEP de inovação tecnológica e conseguiu a
aprovação para o desenvolvimento da TMMVVIF no período de quatro anos, fato inédito no
Estado de Rondônia, tendo recebido uma subvenção de um milhão e trezentos mil reais.
A inovação proposta apresenta uma série de vantagens tanto para o fabricante dos
produtos tanto para seus consumidores. A proposição de eliminar uma série de componentes
(eliminação imediata do kit de embreagem e a caixa seca) representa uma substancial redução
de custos na fabricação. Para o consumidor, estima-se uma economia de consumo de
combustível, comparando a uma transmissão mecânica de 5 marchas, de até 25%. O conforto,
a praticidade e a segurança serão benefícios adicionais para seus usuários. Não esquecendo
que esta solução projetada poderá auferir substancial econômica de energia elétrica ao
transporte pesado de massa, como é o caso dos metrôs e vir a viabilizar projetos e meios de
transporte via energia solar.
4.2 O DESENVOLVIMENTO DA TMVVIF
Lami
Clara
para
realiz
4.3 C
trans
peça
pelo
A TMVV
inações, qu
a, responsáv
a versão d
zar os testes
COMPON
A TMM
smissão. Na
s utilizadas
inventor da
Fonte: Des
VIF está se
ue está fazen
vel pela fab
e cadeira d
s físicos da
ENTES D
MVVIF é c
as figuras ab
s na sua mo
a TMMVVI
senho dispon
ndo desenv
ndo o desen
bricação das
de rodas e a
transmissão
A TMVVI
composta p
baixo (da f
ontagem, q
IF.
nibilizado p
volvida atrav
nho e a simu
s peças em
a Faculdade
o.
IF
por 209 pe
figura 4.1 a
que foram d
Figura 4.1:
pelo invento
vés de uma
ulação do d
aço na vers
e de Engenh
eças que,
a figura 4.23
desenhadas
Anel.
r, feito no p
a parceria en
dispositivo, a
são para aut
haria Indust
quando co
3) pode-se
no program
programa Au
ntre a empr
a empresa m
tomóveis e
trial (FEI),
ombinadas,
observar as
ma Autodes
utodesk Inv
58
resa Central
metalúrgica
de plástico
que deverá
formam a
s principais
sk Inventor
ventor.
8
l
a
o
á
a
s
r
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
nibilizado p
Fig
nibilizado p
Figura 4.2: A
pelo invento
gura 4.3: Bola
pelo invento
Arranha.
r, feito no p
a da bucha.
r, feito no p
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
59
ventor.
ventor.
9
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura 4.4
nibilizado p
F
nibilizado p
4: Bola da jun
pelo invento
Figura 4.5: Bo
pelo invento
nta homo cinét
r, feito no p
ola guia.
r, feito no p
tica.
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
60
ventor.
ventor.
0
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figur
nibilizado p
Fig
nibilizado p
ra 4.6: Braço
pelo invento
gura 4.7: Buch
pelo invento
de comando.
r, feito no p
ha oscilante.
r, feito no p
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
61
ventor.
ventor.
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura
nibilizado p
Fig
isponibilizado
4.8: Carcaça
pelo invento
gura 4.9: Disc
o pelo inventor
do diferencia
r, feito no p
co do platô.
r, feito no pro
l.
programa Au
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
62
ventor.
2
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Fig
nibilizado p
nibilizado p
gura 4.10: Disc
pelo invento
Figura 4.11
pelo invento
co toroidal.
r, feito no p
: Eixo.
r, feito no p
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
63
ventor.
ventor.
3
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Fig
nibilizado p
Fi
nibilizado p
gura 4.12: Eix
pelo invento
igura 4.13: Eix
pelo invento
xo cruzeta.
r, feito no p
xo flange.
r, feito no p
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
64
ventor.
ventor.
4
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Fi
nibilizado p
Figura
nibilizado p
igura 4.14: Eix
pelo invento
a 4.15: Engren
pelo invento
xo trizeta.
r, feito no p
nagem cônica
r, feito no p
programa Au
.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
65
ventor.
ventor.
5
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura 4
nibilizado p
Figura
isponibilizado
4.16: Engrena
pelo invento
a 4.17: Engren
o pelo inventor
agem planetári
r, feito no p
nagem satélite
r, feito no pro
ia.
programa Au
.
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
66
ventor.
6
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
nibilizado p
Figura
nibilizado p
Figura 4.18:
pelo invento
a 4.19: Junta h
pelo invento
Esfera.
r, feito no p
homo cinética
r, feito no p
programa Au
.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
67
ventor.
ventor.
7
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figur
nibilizado p
Figura
nibilizado p
ra 4.20: Rolam
pelo invento
a 4.21: Rolam
pelo invento
mento agulha.
r, feito no p
mento encosto.
r, feito no p
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
68
ventor.
ventor.
8
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura
nibilizado p
Figu
nibilizado p
a 4.22: Pino de
pelo invento
ura 4.23: Trav
pelo invento
e engrenagem
r, feito no p
va anti-giro.
r, feito no p
m.
programa Au
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
69
ventor.
ventor.
9
4.4 M
coloc
interm
de en
interm
interm
(figu
4.37
MONTAG
A monta
cadas as en
mediária (c
ngrenagens
mediários
mediários (
uras 4.35 e
a 4.50). Co
Fonte: Des
GEM DA T
agem da T
ngrenagens
conforme fig
montados.
(figura 4.3
(figura 4.33
4.36) e, po
om isto pode
Figur
senho dispon
TMVVIF
MMVVIF
de entrada
gura 4.28).
. Depois de
0), as junt
3 e 4.34),
or último, a
e-se ver na f
ra 4.24: Eixo t
nibilizado p
começa co
a, saída (co
Na figura 4
esta montag
tas homo
a estrutura
as peças que
figura 4.51
trizeta para m
pelo invento
om o eixo
onforme as
4.29 pode-s
gem deste
cinéticas (f
a que envo
e formam a
a TMMVV
montagem das
r, feito no p
trizeta (figu
s figuras 4.
e observar
conjunto sã
figuras 4.3
olve as eng
a carcaça d
VIF montada
engrenagens.
programa Au
ura 4.24),
.25, 4.26 e
a imagem d
ão montado
31 e 4.32),
grenagens e
da transmiss
a.
utodesk Inv
70
onde serão
e 4.27) e a
do conjunto
os os eixos
os discos
e os discos
são (figuras
ventor.
0
o
a
o
s
s
s
s
Fonte: Des
Fonte: Des
Figu
senho dispon
Fi
senho dispon
ura 4.25: Mont
nibilizado p
igura 4.26: En
nibilizado p
tagem da engr
pelo invento
ngrenagem mo
pelo invento
renagem de en
r, feito no p
ontada de entr
r, feito no p
ntrada/saída.
programa Au
ada/saída.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
71
ventor.
ventor.
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
Fig
senho dispon
Figura 4.2
nibilizado p
gura 4.28: Mo
nibilizado p
27: Duas engre
pelo invento
ontagem da en
pelo invento
enagens monta
r, feito no p
grenagem inte
r, feito no p
adas.
programa Au
ermediária.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
72
ventor.
ventor.
2
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura 4.2
nibilizado p
Figura 4.30:
isponibilizado
29: Três engre
pelo invento
Montagem do
o pelo inventor
enagens monta
r, feito no p
o eixo interme
r, feito no pro
adas.
programa Au
ediário.
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
73
ventor.
3
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura 4.31: M
nibilizado p
Figura 4.32
isponibilizado
Montagem da
pelo invento
2: Junta homo
o pelo inventor
a junta homo c
r, feito no p
o cinética mon
r, feito no pro
cinética.
programa Au
ntada.
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
74
ventor.
4
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura 4.33: M
nibilizado p
Figura 4.34
nibilizado p
Montagem do
pelo invento
4: Disco interm
pelo invento
o disco interm
r, feito no p
mediário mon
r, feito no p
ediário.
programa Au
ntado.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
75
ventor.
ventor.
5
Figura
Fonte: Des
Fonte: Des
4.35: Montag
senho dispon
Figura 4.
senho dispon
gem da estrutu
nibilizado p
.36:Estrutura q
nibilizado p
ura que envolv
pelo invento
que envolve e
pelo invento
vem os conjun
r, feito no p
engrenagens e
r, feito no p
ntos de engren
programa Au
discos monta
programa Au
nagem e disco
utodesk Inv
ada.
utodesk Inv
76
s.
ventor.
ventor.
6
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
isponibilizado
4.37: Montage
pelo invento
4.38: Montage
o pelo inventor
em da carcaça
r, feito no p
em da carcaça
r, feito no pro
1.
programa Au
2.
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
77
ventor.
7
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
isponibilizado
4.39: Montage
pelo invento
4.40: Montage
o pelo inventor
em da carcaça
r, feito no p
em da carcaça
r, feito no pro
3.
programa Au
4.
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
78
ventor.
8
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
nibilizado p
4.41: Montage
pelo invento
4.42: Montage
pelo invento
em da carcaça
r, feito no p
em da carcaça
r, feito no p
5.
programa Au
6.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
79
ventor.
ventor.
9
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
nibilizado p
4.43: Montage
pelo invento
4.44: Montage
pelo invento
em da carcaça
r, feito no p
em da carcaça
r, feito no p
7.
programa Au
8.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
80
ventor.
ventor.
0
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
nibilizado p
4.45: Montage
pelo invento
.46: Montagem
pelo invento
em da carcaça
r, feito no p
m da carcaça
r, feito no p
9.
programa Au
10.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
81
ventor.
ventor.
Fonte: Des
Fonte: Des
senho dispon
senho dispon
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
nibilizado p
.47: Montagem
pelo invento
.48: Montagem
pelo invento
m da carcaça
r, feito no p
m da carcaça
r, feito no p
11.
programa Au
12.
programa Au
utodesk Inv
utodesk Inv
82
ventor.
ventor.
2
Fonte: Des
Fonte
senho dispon
e: Desenho di
Figura 4
nibilizado p
Figura 4
isponibilizado
.49: Montagem
pelo invento
.50: Montagem
o pelo inventor
m da carcaça
r, feito no p
m da carcaça
r, feito no pro
13.
programa Au
14.
grama Autode
utodesk Inv
esk Inventor.
83
ventor.
3
que é
(disc
disco
Fonte: Des
A parte r
é composto
co, eixo, eng
Fonte: Des
O disco
o intermedi
senho dispon
relevante de
o pelo grupo
grenagem) e
F
senho dispon
intermediár
iário possa
Figura
nibilizado p
esta estrutur
o de entrada
e o grupo de
Figura 4.52: C
nibilizado p
rio altera su
inclinar s
4.51: Transm
pelo invento
ra é o conju
a (disco, ei
e saída (disc
Conjunto onde
pelo invento
ua posição,
em que o
missão montada
r, feito no p
unto onde o
xo e engren
co, eixo e en
e ocorre a tran
r, feito no p
ficando co
eixo e a
a.
programa Au
ocorre a tran
nagem), pel
ngrenagem)
smissão.
programa Au
m ou sem i
engrenagem
utodesk Inv
nsmissão (fi
lo grupo int
).
utodesk Inv
inclinação.
m inclinem
84
ventor.
figura 4.52),
termediário
ventor.
Para que o
juntos foi
4
,
o
o
i
coloc
4.53.
intrín
F
interm
três f
cado uma ju
.b. A máxi
nseca da jun
Figura 4.53.a :
Fonte: Dese
Na figur
mediários, m
fazem semp
Fonte: Des
unta homo
ima inclina
nta homo ci
: Ilustração da
enho dispon
ra 4.54 ob
mas podem
pre os mesm
Fig
senho dispon
cinética den
ação que o
nética.
a junta homo
nibilizado p
serva-se o
mos analisar
mos movime
gura 4.54: Tran
nibilizado p
ntro do disc
disco poss
cinética.
F
elo invento
conjunto
a transmiss
entos.
nsmissão com
pelo invento
co, conform
suirá será d
Figura 4.53.b:
r, feito no p
inteiro da
são só com
m um disco inte
r, feito no p
me se observ
de 37º, dev
Ilustração da
programa Au
TMMVVIF
um disco in
ermediário.
programa Au
va nas figur
vido a uma
junta homo c
utodesk Inv
F com os
ntermediári
utodesk Inv
85
ras 4.53.a e
a limitação
cinética.
entor.
três discos
o, já que os
ventor.
5
e
o
s
s
4.5 INV
duas
não e
sem
DESCRIVENTOR
Segundo
configuraç
está inclinad
Nas figu
inclinação n
Fonte: Des
ÇAO DO
o o inventor
ções básicas
do e outra q
uras 4.55 a e
nenhuma.
Fig
senho dispon
O FUNC
r, o funcion
s do disco i
quando o dis
e 4.55b pod
gura 4.55.a: Tr
nibilizado p
IONAMEN
namento da
intermediári
sco está inc
de-se observ
ransmissão se
pelo invento
NTO DA
a TMMVVI
io, sendo u
linado.
var o caso e
em inclinação
r, feito no p
A TMVV
IF pode ser
ma quando
em que o di
versão 3D.
programa Au
IF FEIT
r entendido
o o disco int
isco interme
utodesk Inv
86
A PELO
a partir de
termediário
ediário está
ventor.
6
e
o
á
• e
2
• p
i
c
• E
e
• D
E
t
e
• p
i
m
• e
n
Fonte: Des
Na figur
eixo (A), qu
22 mm;
platô toroid
intermediári
centro do ei
Engrenagem
encaixa a ou
Disco interm
E e cujas ex
toroidal (G)
em torno do
platô toroid
inclinado el
mm;
eixo (H), qu
nas engrena
Figur
senho dispon
a 4.55b obs
ue gira devid
dal (B), fu
io(D) não e
xo A de 50
m de entrad
utras engren
mediário (D
xtremidades
), que está fi
o eixo A;
dal (G), fixo
e toca o pla
ue gira devi
agens F fund
G
H
ra 4.55.b: Tran
nibilizado p
serva-se os s
do ao funcio
undido ao
está inclina
mm;
da (C), fund
nagens idênt
D), com diâm
superiores
fixo. Este di
o, cujo raio
atô toroidal
ido ao movi
didas a este
F
nsmissão sem
pelo invento
seguintes el
onamento d
eixo A, c
ado ele toc
didos ao ei
nticas (E e F
metro de 10
estão em co
isco interme
o é de 50 m
(G) também
imento do c
eixo. Seu d
C
D
E
F
m inclinação ve
r, feito no p
lementos qu
de um moto
ujo raio é
a o platô t
ixo A com
);
0 mm, cuja
ontato com
ediário pode
mm. Quando
m a uma dis
conjunto de
diâmetro tam
ersão gráfica.
programa Au
ue compõe a
r ligado a e
de 50 m
toroidal (B)
uma inclin
base é form
o platô toro
e girar tanto
o o disco in
stância do ce
engrenagen
mbém é de 2
A
B
utodesk Inv
a TMMVVI
ele, cujo diâ
mm. Quando
) a uma di
nação de 4
mado das en
oidal (B) e o
o em torno d
ntermediári
entro do eix
ns E que se
22 mm;
87
ventor.
IF:
âmetro é de
o o disco
stância do
5o, que se
ngrenagens
outro platô
de si como
o não está
xo A de 50
e encaixam
7
segui
form
não r
em t
nece
em t
difer
plane
engre
acon
tamb
trans
linha
Com
disco
toroi
empr
semp
perm
interm
Segundo
inte forma:
mada do con
requerendo
torno de se
ssariamente
torno de se
rencial, entã
etária, esta
enada a saté
ntecer. E ac
bém, o disc
slação, ou s
a imaginária
mo há uma c
o toroidal d
idal também
reendido no
pre a metad
manecerá par
Nas figu
mediário es
Fonte: Des
o o inventor
: O raio do
ntato entre o
calculo alg
eu eixo, o p
e (desconsid
eu eixo, ma
ão se o platô
engrenage
élite e está p
ontece: Com
co toroidal
eja, o conju
a formada a
compensaçã
dará meia v
m o fará a
o eixo de en
de da rotaçã
rado.
uras 4.56a
stá inclinado
senho dispo
r, o funcion
o disco tor
o disco toro
gum para po
platô de sa
derando que
as, temos n
ô de entrad
em também
por sua vez
mo a engre
além de gi
unto de com
ao longo do
ão por força
volta em to
a mesmo v
ntrada, o sist
ão auferida
e 4.56b o
o por um ân
Figura 4.5
nibilizado p
namento da
roidal é 50
oidal e os pl
oder-se afirm
aída, como
e possa hav
no núcleo d
da esta comu
m dará uma
z esta engren
enagem do
irar em tor
mponentes l
os eixos de e
a do movim
orno dos ei
valor. Em
tema que co
ao eixo de
observa-se
ngulo de 15º
56.a: Disco inc
pelo invento
TMMVVIF
0 mm, o ra
latôs (de en
mar que se
dito, semp
ver deslizam
do conjunto
utado à eng
a volta em
nada a plan
eixo de sa
rno de seu
ligados ao
entrada e sa
mento de tran
xos de entr
suma, nest
ontém as sa
entrada e,
agora o s
º.
clinado versão
or, feito no p
F neste caso
aio da circ
ntrada e saíd
o platô de
pre está par
mento e ou
o um engre
grenagem do
m torno do
netária do ei
ída está par
eixo, sofre
disco toroid
aída. E quan
nslação, o c
rada e saíd
ta condição
atélites e os
por conseg
segundo ca
o 3D.
programa A
o pode ser
cunferência
da), também
entrada der
rado, o dis
atrito) dará
enamento, u
o eixo de en
seu eixo,
ixo de saída
arada, o pla
erá um mov
dal girará e
nto é este m
conjunto qu
da, bem com
o, indiferen
discos toro
guinte, o eix
aso, em qu
Autodesk Inv
88
descrito da
imaginária
m é 50 mm,
r uma volta
sco toroidal
á uma volta
um sistema
ntrada, dito
como esta
a, algo deve
atô de saída
vimento de
em torno da
movimento?
ue contém o
mo o disco
nte do rpm
oidais girará
xo de saída
ue o disco
ventor
8
a
a
,
a
l
a
a
o
a
e
a
e
a
?
o
o
m
á
a
o
segui
circu
de en
toroi
toroi
cerca
terem
conta
difer
relaç
mais
Alter
meta
trans
passa
Fonte: Des
Segundo
inte forma
unferência im
ntrada e 37
idal e o plat
idal girará a
a de 1,26 v
mos 0,74 vo
ato entre os
Voltando
rencial no nú
ção entre o
temos a co
rou-se a con
ade disto.
Desta s
slacional. Pa
a obrigatori
senho dispon
o o inventor
a: Sendo a
maginária f
mm de raio
tô fixo. Des
apenas em t
voltas do di
oltas do disc
dois.
o ao sistem
úcleo da tra
rpm do eix
ondição de
ndição de qu
ituação tir
ara isto aco
amente a te
Figura 4.56.b
nibilizado p
r, neste caso
a inclinação
formada no
o para a cir
considerand
torno de seu
isco toroida
co toroidal p
ma todo, vol
ansmissão. D
xo de entra
uma volta
ue para cad
amos que
ontecer, o e
er moviment
b: Disco incli
pelo invento
o o funcion
o 15º, isto
ponto de c
rcunferência
do o movim
u eixo, temo
al para cada
para percor
ltando a co
Deve-se ent
ada e o mov
no eixo de
da volta no e
criou-se u
eixo de saíd
to.
inado versão g
r, feito no p
namento da
o represent
ontato do d
a formada n
mento transl
os entre o p
a volta do p
rrer a circun
nsiderar qu
tão consider
vimento do
entrada e m
eixo de entr
uma situaç
da, ligado a
gráfica.
programa Au
TMMVVIF
a um raio
disco toroida
no ponto de
acional e im
platô de entr
platô de en
nferência im
ue há o eng
rar que foi c
eixo interm
meia volta n
rada, o mov
ção de var
engrenagem
utodesk Inv
F pode ser
o de 63 m
al com o pl
e contado en
maginando
rada e o dis
ntrada Já no
maginária fo
grenamento
criado uma
mediário, o
no eixo int
vimento tran
riação de
em planetári
89
ventor.
descrita da
mm para a
latô do eixo
ntre o disco
que o disco
sco toroidal
o platô fixo
ormada pelo
do sistema
variável na
ou seja, não
ermediário.
nslacional é
velocidade
ia de saída,
9
a
a
o
o
o
l
o
o
a
a
o
.
é
e
,
90 4.6 DADOS COMPUTACIONAIS COLETADOS PELO INVENTOR
Com as simulações computacionais feitas pelo inventor com o programa Autodesk
Inventor. Pode-se montar o quadro 4.1 que relaciona as velocidades angulares dos discos que
compõem a TMVVIF.
Quadro 4.1: Velocidades dos discos. Ângulo de
inclinação
do disco
toroidal
Velocidade
angular do
eixo de
entrada
(RPM)
Velocidade
de
translação
do disco
toroidal
Velocidade
De rotação
do disco B
Velocidade
angular do
eixo de
saída
20 1,00 0,671 1,342 0,342
15 1,00 0,629 1,259 0,259
10 1,00 0,587 1,174 0,174
0 1,00 0,544 1,087 0,087
-5 1,00 0,500 1,000 0,000
-10 1,00 0,456 0,913 -0,087
-15 1,00 0,431 0,826 -0,174
-20 1,00 0,371 0,741 -0,259 Fonte: Dados fornecidos pelo inventor.
4.7 ANÁLISE FÍSICA DA TMMVVIF
Podemos explicar fisicamente o funcionamento da TMMVVIF da seguinte forma: O
eixo de entrada (A) gira com uma velocidade angular (ωe), rotação esta vinda do motor. Esta
velocidade será transmitida para o platô toroidal (B) e para o conjunto de engrenagens (C),
pois os mesmos estão conectados ao eixo de entrada, formando um conjunto de entrada
(figura 4.57).
com
entra
se ap
figur
apen
Fonte: Des
O platô t
uma veloci
ada (B) têm
proxima da
ra 4.58 pod
nas um ponto
senho dispon
toroidal (B)
idade angul
m velocidade
borda, ou
emos ver q
o do platô t
Figura
nibilizado p
) realiza um
lar (ωA) que
es escalares
seja, quanto
que vf > ve >
oroidal (B).
a 4.57: Conjun
pelo invento
m movimento
e recebeu do
s diferentes,
o mais dista
vd > vc > vb
.
nto de entrada
r, feito no p
o rotacional
o eixo de en
, conforme
ante do cen
> va. O disc
a.
programa Au
l em torno d
ntrada (A).
(2.4), que a
ntro do eixo
co intermed
utodesk Inv
do eixo de e
Os pontos
aumenta à m
o A. Pela ilu
diário (D) ir
91
ventor.
entrada (A),
do platô de
medida que
ustração da
ra tocar em
,
e
e
a
m
92
Figura 4.58: Disco de entrada com velocidades lineares diferentes.
Fonte: Desenho disponibilizado pelo inventor, feito no programa Autodesk Inventor .
onde vf, ve, vd, vc, vb e va, são as velocidades escalares dos pontos f, e , d, c, b e a, do platô
toroidal (B), respectivamente.
Como o disco intermediário (D) está apoiado no platô toroidal (B) (figura 4.55), ele
passará a executar um movimento rotacional em torno do seu próprio eixo, de forma que a
velocidade escalar dos pontos das bordas do disco intermediário (D) sejam iguais às
velocidades escalares dos pontos do Platô toroidal (B) em contato com o disco intermediário
(D), havendo uma relação de transmissão igual à que acontece em sistemas de engrenagens
descrito na seção 2.11.
Por outro lado, o disco intermediário (D) (figura 4.55) também está em contato com o
platô toroidal (G), que, por sua constituição, está fixo. Como o ponto de contato do disco
intermediário gira com a mesma velocidade escalar que seu ponto de contato com o platô
toroidal B, dada por , e com a mesma velocidade (nula) que seu ponto em contato com o
platô toroidal G, segue que o disco intermediário deve, além de rodar em torno de um eixo
que passa por E com uma velocidade de , girar também sobre um eixo que passa por A e
H, chamada de .
disco
movi
angu
perpe
deno
conju
estar
(C) f
receb
ponto
que d
toroi
(C) f
tamb
Por caus
o intermediá
imentos (fig
ular represen
endicular
ominar de ve
Fonte: Des
O disco
unto interm
rá com a me
Analisan
fará um mo
beu do eixo
o da engren
dependerá d
idal (B) e (G
A engren
fará um mo
bém está exe
sa desse no
ário terá ou
gura 4.59)
ntada por
e outro co
elocidade an
Figur
senho dispon
está ligado
mediário com
esma velocid
ndo a transm
ovimento ro
o de entrada
nagem de en
da distância
G) e do disc
nagem inter
ovimento ro
ecutando um
ovo deslocam
utra velocid
um rotacion
om velocida
ngular paral
ra 4.59: Veloc
nibilizado p
o ao eixo in
mo se foss
dade angula
missão entre
otacional em
a (A).Ela se
ntrada (C) e
a do ponto a
o intermedi
rmediária (E
tacional em
m movimen
mento impo
dade angular
nal em torn
, que ire
ade angular
lela
idades angula
pelo invento
ntermediário
e uma peç
ar paralela q
e as engren
m torno do
erá a mesm
estará com v
ao centro da
iário (D).
E) ao entra
m torno do s
nto rotaciona
osto pelo d
r. Logo no
no do seu e
emos deno
r representad
ares do disco i
r, feito no p
o e a engren
a única. En
que a do dis
nagens, vem
seu eixo, c
ma em qualq
velocidade e
a engrenage
ar em conta
seu eixo, po
al que adqu
disco de saí
disco interm
eixo no qua
ominar de
da por
ntermediário.
programa Au
nagem inter
ntão a engr
sco.
mos que a e
com velocid
quer ponto
escalar difer
em, de mane
ato com a en
orém a engr
uiriu do disc
ída que está
rmediário te
al terá uma
e velocidad
, que
utodesk Inv
rmediária, f
renagem in
engrenagem
dade angula
da engrena
rente, defin
eira análoga
engrenagem
renagem in
co intermedi
93
á parado, o
eremos dois
velocidade
de angular
e iremos
ventor.
formando o
ntermediária
m de entrada
ar (ωA) que
agem. Cada
nida por 2.4,
a aos platôs
de entrada
ntermediária
iário (D).
3
o
s
e
r
s
o
a
a
e
a
,
s
a
a
de v
perpe
(E) e
engre
engre
interm
cheg
4.8 D
figur
entre
Logo a e
velocidade
endicular e
Fonte: Des
A engren
executara um
enagens há
enagem de
mediária (E
gara ao difer
DESCRIÇ
A transm
ras (4.61 e
e elas e a ou
engrenagem
angular, co
e é a
Figura 4.60
senho dispon
nagem de sa
m movimen
á uma siste
e saída (F)
E). Essa ve
rencial e, po
AO MATE
missão ocor
4.62) nas q
utra indicand
m intermediá
onforme fi
a velocidade
0: Velocidade
nibilizado p
aída (F) qua
nto rotacion
ma de tran
) vai depen
elocidade se
osteriorment
EMATICA
re através d
quais uma r
do o sentido
ária (E) esta
igura 4.60,
e angular pa
es angulares na
pelo invento
ando entrar
nal em torn
nsmissão en
nder da re
erá imposta
nte, as rodas
A DA TRA
das três eng
representa o
o das veloci
ará com doi
onde
aralela.
a engrenagem
r, feito no p
em contato
o do seu ei
ntre engren
elação da t
a ao eixo d
do veículo
ANSMISSA
grenagens (C
os pontos d
idades angu
is tipos de m
é
m intermediária
programa Au
o com a engr
ixo. No pon
nagens. A v
transmissão
de saída qu
.
AO
C), (E) e (F
de contato o
ulares.
movimento
a velocida
a (E).
utodesk Inv
grenagem in
nto de conta
velocidade
o com a e
ue é a velo
F). Abaixo
onde há a t
94
e dois tipos
ade angular
ventor.
ntermediária
ato entre as
angular da
engrenagem
ocidade que
temos duas
transmissão
4
s
r
a
s
a
m
e
s
o
de s
engre
Fonte
Fonte: Des
Sendo v1
seus dentes
enagem de
Figu
e: Desenho di
senho dispon
1 a velocida
, ωe veloc
entrada (C)
ura 4.61: Pont
isponibilizado
Figura 4.62: S
nibilizado p
ade escalar d
cidade angu
, pela figura
to de transmis
o pelo inventor
Sentido das ve
pelo invento
do ponto 1
ular da eng
a 4.61 pode
são entre as en
r, feito no pro
elocidades ang
r, feito no p
da engrena
grenagem d
e-se ver que
ngrenagens.
grama Autode
gulares.
programa Au
gem de entr
de entrada
:
esk Inventor.
utodesk Inv
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95
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(4.5)
5
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96
Sendo agora v1’ a velocidade linear do ponto de contato 1’ da engrenagem
intermediária (E), ω// a velocidade angular da engrenagem de intermediária (E), r o raio do
círculo que a engrenagem intermediária ira percorrer, ⊥a velocidade angular da engrenagem
intermediária (E) e reb o raio da engrenagem intermediária (E), temos que:
´ // ⊥ (4.6)
Para que ocorra a transmissão a velocidade linear dos pontos 1 e 1’ tem que ser iguais.
Assim, igualando-se as equações 4.5 e 4.6, obtemos que:
// ⊥ (4.7)
Por outro lado, sendo a velocidade angular da engrenagem de saída F e o raio
da engrenagem F, temos que a velocidade escalar de um ponto da engrenagem F (igual à do
eixo H), será:
2 (4.8)
onde é a velocidade angular do eixo H (de saída) e o raio do eixo H.
Sendo agora 2 o ponto do disco intermediário D, segue que sua velocidade escalar
decorre do seu giro em relação ao próprio eixo ( ⊥ e seu giro em relação aos eixos A e H
( //). Assim, temos que:
2′ // ⊥ (4.9)
Como as velocidades dos pontos 2 e 2 devem ser iguais, temos que:
// ⊥ (4.10)
Como , temos com as relações 4.7 e 4.10 que:
// ⊥ (4.11)
e
// ⊥ (4.12)
97
Figura 4.63: Ponto de contato entre os discos.
Fonte: Desenho disponibilizado pelo inventor, feito no programa Autodesk Inventor .
Sejam agora 3 e os pontos de contato entre o platô toroidal B e o disco
intermediário D, respectivamente (figura 4.63). Neste caso, a velocidade escalar do ponto 3 é:
(4.13)
onde é a velocidade angular de entrada, fornecida pelo motor, e é a distancia do eixo do
disco de entrada ate o ponto onde o disco intermediário toca o platô toroidal B. Já a
velocidade do ponto do disco intermediário em contato com o ponto 3, será:
(4.14)
Como os pontos 3 e 3´ estão em contato, segue que , o que implica em:
(4.15)
Por outro lado, a velocidade do ponto 4 em que o disco intermediário D toca o platô
toroidal G é nula, pois este platô esta fixo. Assim:
(4.16)
Já o ponto do disco toroidal em contato com o ponto tem uma velocidade dada por
(4.17)
Como os pontos 4 e estão em contato e se supõe que o disco intermediário D não
desliza no platô G, seque que o que implica em:
98 0 ⊥ // (4.18)
Da relação (4.18), temos a relação entre as velocidades angulares do disco
intermediário em torno de si ( ⊥) e entorno de um eixo que coincide com o eixo de entrada
( //) que será dado por:
⊥ // (4.19)
Com as relações (4.19) e (4.15) podemos obter que:
// 11 (4.20)
E, com a relação (4.18), que:
⊥ 11 (4.21)
Finalmente, com as equações (4.12), (4.20) e (4.21), obtemos que: 11 1 (4.22)
Por outro lado, em função da inclinação do disco intermediário, podemos com a figura
4.64, escrever que:
99
Figura 4.64: Distancias de e ds.
Fonte: Desenho disponibilizado pelo inventor, feito no programa Autodesk Inventor .
e
Como , podemos escrever as equações (4.20), (4.21) e (4.22),
como:
(4.23)
(4.24)
(4.25)
4.9 RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Na figura 4.65 observa-se o projeto do protótipo da TMVVIF que se encontra na
empresa Central Laminações, cuja fotografia se observa na figura 4.66.
eixos
disco
se um
Fonte: Des
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0
s
o
-
,
101
foram feitas medidas apenas quando este não se encontrava inclinado. Na tabela 4.1 temos os
resultados experimentais obtidos para diversos valores de rotação do disco de entrada.
Tabela 4.1: Dados experimentais da TMVVIF
ωe (rpm) ω// (rpm) ωs (rpm)
35 18 0
65 33 0
85 44 0
95 53 0
4.10 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Na tabela 4.2 observa-se os resultados obtidos, para diversas velocidades angulares do
eixo A ( ), quando a inclinação é , das velocidades medidas experimentalmente do
disco intermediário na direção paralela ( ), e o resultado que se obtém através da formula
(4.23) na direção paralela ( . Para cada uma destas velocidades de entrada foi
determinado o erro relativo que se obtém ao se comparar os resultados teóricos com os
resultados experimentais.
Tabela 4.2: Comparação dos dados
ωe (rpm) (rpm)
(rpm)
Erro relat ivo (%)
35 17,5 18 2,85
65 32,5 33 1,53
85 42,5 44 3,53
95 47,5 53 11,6
Como se observa na tabela acima, os resultados teóricos diferem significativamente
dos resultados experimentais apenas para altas velocidades angulares do eixo de entrada.
Como a razão teórica de transmissão independe da velocidade angular do eixo A, como se
observa nas fórmulas (4.23), (4.24) e (4.25), pode-se supor que esta discrepância entre os
resultados experimentais e teóricos se deva a um mau funcionamento do protótipo, devido,
talvez, ao ajuste de peças, cuja precisão é de fundamental importância ao seu funcionamento e
a confiabilidade das relações que nos levaram as formulas (4.23), (4.24) e (4.25).
102
Por outro lado, analisando-se a função que fornece a razão de transmissão entre a
velocidade angular de saída e de entrada dado pela formula (4.25), que podemos escrever
como:
observa-se que para os valores e obtem-se e para obtem-
se o valor máximo de , dado por . Assim segundo a relação (4.25), a razão de
transmissão aumenta quando a aceleração do disco intermediário varia de a e diminui
quando a aceleração varia de a , o que não se observa experimentalmente. Isto
significa que as relações (4.23), (4.24) e (4.25) valem para , mas devem ser mais
analisadas para outros valores de θ.
103 5 CONCLUSÃO
A descrição física sobre a cinemática da transmissão descreve exatamente a
transmissão como o inventor a idealizou, pois conseguimos chegar a uma relação da qual se
obtém os mesmos valores que as do inventor para as simulações computacionais.
Quanto aos dados experimentais, já temos que tomar cuidado. Primeiramente porque
só tivemos como medir quando o disco intermediário não está inclinado, segundo a medição
foi feita para velocidades angulares de entrada baixa pois as altas não nos permitia a contagem
do disco intermediário. Ela amostra que colhemos podemos ver que para baixar velocidades
angulares de entrada (35 e 65) os valores foram basicamente os esperados pela teoria, já para
as rotações mais altas (85,95) começamos a ter certa alteração nos valores esperados.
Como a cinemática bate para as pequenas velocidades angulares concluímos também
que ela deva valer para as altas velocidades, logo deve haver algum problema na dinâmica da
transmissão que está impedindo de se obter os valores desejados pela teoria.
Fica então como proposta para trabalhos subsequentes o desenvolvimento da
explicação teórica da dinâmica da transmissão.
104
REFERÊNCIAS
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